N º 84> Setembro de 2007
. : CONJUNTURA ECONÔMICA
P
>
01
. : HISTÓRICO DE RENTABILIDADE
P
>
02
. : COMPOSIÇÃO E DESEMPENHO GRÁFICO
DO PORTIFOLIO COINVALORES EM AGO/07
P
>
03
. : SUGESTÃO DE ALOCAÇÃO PARA SETEMBRO 2007
P
>
05
. : PRINCIPAIS MOVIMENTOS DO PORTIFOLIO COINVALORES
P
>
06
. : PORTIFOLIO DIVIDENDOS COINVALORES
P
>
08
. : PROVENTOS AGENDADOS
P
>
09
. : RANKING POR “POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO”
P
>
10
. : VALOR DE MERCADO E COMPARATIVO
DE LUCROS TRIMESTRAIS DAS CIAS QUE COMPÕE
O STOCK GUIDE DA COINVALORES.
P
>
12
. : ÍNDICE PREÇO / LUCRO
P
>
13
. :COT/VPA POR SETOR
P
>
14
. :EV/EBITDA POR SETOR
P
>
15
. : STOCK GUIDE
P
>
16
. : INDICADORES
P
>
23
. : C
ONJUNTURA
E
CONÔMICA
Agosto cumpriu o cenário traçado de muita volatilidade nos principais mercados financeiros, tanto para os investimentos em renda
fixa, assim como para as aplicações em renda variável, sob o efeito da crise das hipotecas de alto risco nos EUA (subprime).
O Índice Bovespa fechou o mês de agosto com valorização de 0,84%, no entanto, quem acompanhou de perto, pôde ver uma
desvalorização de até 11,4% (dia 16), no pior momento da bolsa no mês de agosto. Porém, a partir do dia 17 de agosto, vimos a trajetória de
recuperação ser iniciada e, no ultimo dia do mês, a Bovespa apresentou forte valorização. No lado do câmbio, acompanhamos um mês atípico em
2007 e o dólar apresentou valorização de 4,3%, mas ainda cotado abaixo de R$ 2,00, fechando o mês em R$ 1,964/ US$, sendo destaque de alta
como investimento neste mês. Os fundos DI renderam em média 0,99% e os CDBs apresentaram 0,96% de rentabilidade média mensal.
No cenário interno, os fundamentos macroeconômicos continuaram confortáveis e favoráveis a diversos setores da economia. No
entanto, as oscilações sofridas nos mercados financeiros internacionais, de certa forma, atingiram as perspectivas para a economia local. A principal
alteração na pesquisa semanal do Banco Central (Focus) foi a trajetória da queda dos juros, que, segundo o Boletim, deverá finalizar o ano em
11,00 % a.a., podendo ser compreendido como uma possível interrupção no ciclo de queda no final do ano. Lembramos também que neste último mês
a Moddy’s elevou os principais ratings do Brasil, acompanhando outras agências de risco, que têm observado a melhoria dos indicadores de
endividamento e de vulnerabilidade externa, além de outros fundamentos.
O risco país acompanhou as demais economias emergentes e passou de um patamar de 160 pontos para a casa dos 200 pontos.
A inflação esperada (IPCA) para 2007 (Boletim Focus) passou de 3,75% para 3,92% e a produção industrial passou de 4,55% para 4,96%. Estes
indicadores associados ao cenário externo com grandes incertezas sustentam o cenário para a trajetória da taxa de juros no Brasil.
Nos EUA, os indicadores divulgados ao longo do mês mostraram que a economia encontrava-se saudável antes do arrefecimento
das questões do mercado imobiliário e da crise de liquidez. Alertamos que os impactos poderão ser melhor analisados quando da divulgação dos
indicadores deste mês de setembro referentes ao mês de agosto, os quais serão acompanhados de perto pelo FED e pelo mercado. Com isso, a
agenda de indicadores do mês de setembro poderá ser decisiva para a construção ou alteração dos prognósticos econômicos.
No último dia do mês, acompanhamos forte valorização do IBOVESPA. Os agentes econômicos acompanharam de perto os
. : D
ESTAQUES
---: ---: Teste para cardíaco.
Como antecipamos, o mês de agosto teve todos
ingredientes das famosas “tempestades” no mercado
financeiro mundial.
: : De olho no Tio Sam...
A agenda de indicadores dos EUA será decisiva para
a construção dos cenários para o fim do ano.
: : Para onde vão os juros?
As “apostas” em relação ás taxas de juros aqui e nos
EUA aumentaram. Aqui, pode reduzir menos,
infelizmente, lá podem começar a cair, felizmente.
: : Telecom no topo!!!
A Brasil Telecom Part (BRTP4) foi o destaque de alta
de nossa carteira em agosto com expressiva alta de
14,97% num mês bem complicado.
Por conta de todas as incertezas no mercado externo, a Bovespa manteve o elevado volume financeiro negociado no mês,
passando de R$ 100,0 bilhões negociados em agosto. Acreditamos que o volume deverá manter-se elevado, apresentando aumento gradativo,
favorecido pelo retorno das férias no hemisfério norte e perspectiva de retomada das ofertas de ações na Bovespa. Acreditamos que as condições de
liquidez devem ser restabelecidas e os fundamentos macroeconômicos positivos devem prevalecer em horizontes mais longos.
As condições do setor de credito imobiliário de maior risco nos Estados Unidos deverão continuar sendo monitorados neste mês de
setembro, desta forma, não descartamos a presença da volatilidade, no entanto, a sinalização é de recuperação da liquidez internacional do sistema
financeiro. A reunião do FED para a decisão da taxa de juros norte americana, marcada para o dia 18 deste mês deverá ser acompanhada de perto
pelos agentes econômicos, tendo em vista os discursos realizados no final do mês que apontaram, sobretudo, dois pontos principais: (i) a crise
preocupa e (ii) o governo dos EUA deverá atacar de maneira coordenada, podendo utilizar política monetária e/ou fiscal.
Acreditamos que a melhora do cenário de curto prazo pode ter trazido sinais de que os investimentos em renda variável podem ter
reencontrado sua trajetória de alta. Alertamos que o recorde do IBOVESPA foi registrado em 19 de julho aos 58.124 pontos. Deste modo, acreditamos
que, caso o cenário base não seja alterado, este patamar possa ser retomado no médio prazo.
Resumidamente, avaliamos que o cenário externo deverá apresentar uma tendência mais clara após a divulgação de indicadores
referentes ao mês de agosto, após a reunião do FOMC e com os resultados trimestrais das instituições financeiras. Portanto, não descartamos
instabilidade nos preços (mesmo que menor) ao longo do mês de setembro e acreditamos que o desempenho das bolsas internacionais deverá servir
como farol para a direção do Ibovespa.
. : D
ESEMPENHO DO
P
ORTIFOLIO DE
A
GOSTO E
Ú
LTIMOS
12
MESES
Oscilação Mensal
Ganho Acumulado
Período
Portifolio
Ibovespa
Dif.
Portifolio
Ibovespa
Setembro
-0,48%
0,60%
-1,08%
1,00%
1,00%
Outubro
6,17%
7,72%
-1,55%
7,23%
8,79%
Novembro
9,68%
6,80%
2,88%
17,60%
16,19%
Dezembro
7,79%
6,06%
1,72%
26,76%
23,23%
Janeiro (07)
1,70%
0,38%
1,32%
28,91%
23,70%
Fevereiro
1,69%
-1,68%
3,37%
31,10%
21,63%
Março
4,76%
4,36%
0,41%
37,34%
26,93%
Abril
6,74%
6,88%
-0,14%
46,61%
35,66%
Maio
8,28%
6,77%
1,52%
58,75%
44,84%
Junho
6,34%
4,06%
2,28%
68,82%
50,72%
Julho
2,30%
-0,39%
2,69%
72,70%
50,14%
Agosto
-0,33%
0,84%
-1,17%
71,30%
52,31%
Perform ance Portifolio Coinvalores x Ibovespa
72,13% 35,79% -0,33% 0,84% 51,40% 22,86% -20,00% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00%
ago- 07 No Ano 12 meses
Carteira
Ibovespa
. :
COMENTÁRIOS
A agenda econômica para o mês de Setembro deve ser
decisiva para a construção dos prognósticos econômicos,
concentrando a decisão tanto dos juros no Brasil (dia 5)
assim como a decisão dos juros nos Estados Unidos (18
de setembro). Não descartamos a possibilidade de
volatilidade (mesmo que inferior ao mês anterior) em
setembro, contudo, acreditamos que as perspectivas de
curto prazo ficaram mais otimistas para os investimentos
em renda variável.
Abaixo, anexamos gráfico demonstrativo do desempenho
do Portifolio Coinvalores no mês de agosto, no ano de
2007 e nos últimos 12 meses, comparados ao IBOVESPA
nos mesmos períodos, além da performance acumulada
desde o início das recomendações em 19/Jul/2001.
1208,73% 296,95%
-90%
210%
510%
810%
1110%
1410%
2001* - 2007
Carteira
Ibo vespa
. : D
ESEMPENHO DO
P
ORTIFOLIO
C
OINVALORES
Portifolio Coinvalores
Perform ance Agosto/07
80,00 85,00 90,00 95,00 100,00 105,00 110,00 115,00 120,00
P o rtifo lio Co in -0,33%
Ibo vespa 0,84%
>> 20 Maiores Baixas no Stock Guide no Ano
>> 20 Maiores Altas no Stock Guide no Ano
Empresas
Código
Oscilação no ano
Empresas
Código
Oscilação no ano
Cosan
CSAN3
-50,6%
Brasmotor
BMTO4
426,8%
Brascan Res
BISA3
-39,6%
Amazônia
BAZA3
390,8%
Nossa Caixa
BNCA3
-36,0%
João Fortes
JFEN3
381,4%
TAM S/A
TAMM4
-31,8%
Eucatex
EUCA4
291,6%
Gradiente
IGBR3
-31,8%
Mangels Indl
MGEL4
252,8%
Gol
GOLL4
-30,6%
Lix da Cunha
LIXC4
252,5%
Natura
NATU3
-28,6%
Whirpool
WHRL4
247,7%
CSU CardSystem
CARD3
-26,6%
Vigor
VGOR4
243,8%
Gafisa
GFSA3
-25,6%
Drogasil
DROG3
198,8%
Marisol
MRSL4
-23,9%
Forjas Taurus
FJTA4
172,2%
P.Acucar-CBD
PCAR4
-15,9%
Banestes
BEES3
156,1%
Guararapes
GUAR3
-12,8%
Ideiasnet
IDNT3
142,4%
Metal Leve
LEVE4
-8,6%
Suzano Petr
SZPQ4
142,3%
UOL
UOLL4
-7,6%
MMX Miner
MMXM3
130,9%
Tim Part S/A
TCSL4
-4,9%
Globex
GLOB4
122,4%
Elekeiroz
ELEK4
-4,3%
Magnesita
MAGS5
121,1%
Localiza
RENT3
-4,1%
Inepar
INEP4
119,2%
Dasa
DASA3
-3,6%
Abyara
ABYA3
117,0%
Energias BR
ENBR3
-3,0%
Renar
RNAR3
110,7%
Aracruz
ARCZ6
-3,0%
Eleva
ELEV3
106,6%
Empresa
Código
Peso
Cotação
Cotação
%
31/07/2007 31/08/2007 Período
Vale Rio Doce PNA
VALE5
13%
79,20
81,20
2,53%
Petrobrás PN
PETR4
8%
52,14
52,20
0,11%
Bradesco PN
BBDC4
5%
48,98
48,95
-0,06%
Brasil Telecom PN
BRTP4
5%
24,79
28,50
14,97%
Energias Brasil ON
ENBR3
5%
34,84
31,00
-11,02%
Gafisa ON
GFSA3
5%
29,99
23,70
-20,97%
Gerdau PN
GGBR4
5%
47,16
48,00
1,78%
Guararapes ON
GUAR3
5%
102,00
92,10
-9,71%
Iochp-Maxion PN
MYPK4
5%
30,10
29,00
-3,65%
Positivo ON
POSI3
5%
41,96
44,02
4,91%
Telemig Part. PN
TMCP4
5%
55,00
58,00
5,45%
Unibanco UNT
UBBR11
5%
21,75
22,00
1,15%
Usiminas PNA
USIM5
5%
113,05
116,87
3,38%
CCR Rodovias ON
CCRO3
4%
33,28
34,00
2,14%
Confab PN
CNFB4
4%
6,57
6,40
-2,71%
Eletropaulo PNB
ELPL6
4%
111,41
110,60
-0,73%
Klabin PN
KLBN4
4%
6,16
5,78
-6,25%
Sadia PN
SDIA4
4%
8,91
9,88
10,89%
Santos Brasil UNT
STBR11
4%
28,30
27,50
-2,83
Total
100%
-0,33%
. : D
ESTAQUES DO
M
ÊS
>>
Desempenho Positivo:
Brasil Telecom Part.
(BRTP4)
Creditamos a expressiva valorização das ações da Brasil Telecom Participações à dois motivos principais:
(i) os bons resultados operacionais do 2º trim/07, com crescimento das receitas e melhoria das margens
operacionais e (ii) a demonstração de boa vontade do governo federal para a criação de uma companhia
de telefonia nacional integrada, com a possibilidade de fusão com outro grande “player”. Não trabalhamos
com esta possibilidade para a sustentação de nossa recomendação, contudo, acreditamos que o
desenrolar de questões setoriais deverá manter o foco nas companhias listadas em bolsa no médio prazo,
podendo trazer volatilidade para as ações do setor ao sabor de novas noticias e decisões publicadas.
SADIA
(SDIA4)
A Sadia confirmou, com seus resultados operacionais do ultimo trimestre, a recuperação das vendas do
setor, tanto no mercado externo, assim como nas exportações. Destacamos que a Sadia deverá realizar
investimentos da ordem de R$ 800,0 milhões em 2007, como por exemplo, as atividades em Lucas do Rio
Verde – MT, enfatizando o cenário de crescimento nos próximos períodos e possibilidade de elevação das
margens operacionais, tendo em vista o baixo custo de produção desta planta. Os dados setoriais, como
exemplo, as exportações de frango, sinalizam expressivo aumento do faturamento em 2007, reforçando
nosso cenário otimista para a companhia no segundo semestre.
>> Desempenho Negativo:
GAFISA
(GFSA3)
Assim como as demais empresas do setor de construção civil no país, as ações da Gafisa sofreram em
demasia no último mês em razão das notícias negativas relacionadas ao mercado imobiliário dos EUA.
Mesmo não tendo, a curto prazo, impacto direto no Brasil, o agravamento da crise de crédito imobiliário
nos EUA poderia, num segundo momento, afetar a disponibilidade de crédito do país para o segmento de
construção civil, afetando o crescimento das empresas locais. Todavia, avaliamos que o pior já passou,
em especial com a ajuda mútua que o Governo Americano e o Fed deram ao setor financeiro para poder
suportar a “tormenta” sem gerar uma crise profunda no sistema financeiro e hipotecário americano e
mundial. Nesta linha, continuamos otimistas com relação ao setor de construção no Brasil.
ENERGIAS DO BRASIL
(ENBR3)
As ações da companhia vinham apresentando bom desempenho nos últimos trimestres, refletindo o forte
crescimento do consumo de energia no país e, também a consolidação dos investimentos. Contudo, a
recente decisão da ANEEL de revisar a base de ativos regulatórios de uma das empresas do grupo
(Enersul), com possibilidade de fazer o mesmo com as demais empresas do grupo. Desta forma, há um
impacto direto no EBITDA da Energias do Brasil para os próximos anos, fato que levou as ações do grupo
a mostrarem forte queda ao final do mês de agosto, após a decisão inesperada da ANEEL.
. : S
UGESTÃO DE
A
LOCAÇÃO PARA
S
ETEMBRO DE
2007
Empresa
Código
Peso
Cot./
L. Líq. '07(*)
P/L '07*
Cotação
Preço Alvo
Potencial
Portifólio
Ibovespa
IBX Brasil
VPA
R$ Milhões
31/08/2007.
Dez/07
Valorização
Mineração
13%
14,61%
21,22%
Vale do Rio Doce PNA
VALE5
13%
10,42%
11,39%
3,70
22.653,6
8,7
40,60
50,00
23,2%
Siderúrgico
10%
9,34%
6,86%
Gerdau PN
GGBR4
5%
2,54%
2,08%
2,90
2.915,0
10,9
48,00
62,00
29,2%
Usiminas PNA
USIM5
5%
3,41%
1,86%
2,20
3.319,5
7,7
116,87
145,00
24,1%
Energia
9%
9,70%
5,31%
Eletropaulo PNB
ELPL6
4%
0,85%
0,37%
1,20
628,1
7,4
110,60
150,00
35,6%
Tractebel ON
TBLE3
5%
0
0
4,60
1.002,2
14,6
22,40
26,50
18,3%
Logística / Transportes
8%
3,08%
1,67%
ALL Amer. Lat. UNT
ALLL11
4%
1,98%
1,09%
5,30
266,9
48,9
22,70
31,00
36,6%
CCR Rodovias ON
CCRO3
4%
1,10%
0,58%
8,40
669,0
20,5
34,00
39,00
14,7%
Petróleo
8%
18,58%
22,10%
Petrobrás PN
PETR4
8%
13,69%
12,10%
2,10
23.248,1
9,9
52,20
60,00
14,9%
Banco
5%
12,88%
22,42%
Bradesco PN
BBDC4
5%
3,92%
7,00%
3,60
8.128,0
112,1
48,95
63,00
28,7%
Telecom Fixa
5%
6,23%
3,60%
Brasil Telecom Part. PN
BRTP4
5%
0,71%
0,92%
1,90
588,9
17,5
28,50
31,00
8,8%
Construção Civil
5%
1,92%
1,00%
Gafisa ON
GFSA3
5%
0,66%
0,38%
2,10
120,3
25,5
23,70
38,50
62,40%
Autopeças / Transportes
5%
0
0
Marcopolo PN
POMO4
5%
0
0
3,00
137,7
13,1
8,02
9,50
18,5%
Saúde
5%
0
0
Odontoprev ON
ODPV3
5%
0
0
6,30
52,2
26,6
54,50
63,20
16,0%
Seguros
5%
0
0
Porto Seguro ON
PSSA3
5%
0
0
2,90
466,7
11,0
66,50
90,0
35,3%
Bens Duráveis
5%
0
0
Positivo ON
POSI3
5%
0
0
8,80
253,1
15,3
44,02
54,00
22,7%
Telecom Móvel
5%
3,41%
1,23%
Tim Part. PN
TCSL4
5%
1,24%
0,57%
2,00
157,7
101,9
6,90
9,20
33,3%
Bens de Capital
4%
0
0
Confab PN
CNFB4
4%
0
0
3,00
227,0
10,0
6,40
8,50
32,8%
Saneamento
4%
0
0
Copasa ON
CSMG3
4%
0
0
1,00
385,9
9,2
30,90
36,00
16,5%
Indústria Alimentícia
4%
2,05%
1,05%
Sadia PN
SDIA4
4%
0,93%
0,55%
2,60
485,0
13,8
9,88
12,50
26,5%
Total
100%
(*) Realizado
. : P
RINCIPAIS
M
OVIMENTOS DO
P
ORTIFOLIO
C
OINVALORES
>> Trocas Intra - Setoriais:
AUTOPEÇAS –
Iochpe-Maxion (SAI) – Marcopolo (ENTRA).
Acreditamos que o cenário para as atividades da Iochpe-Maxion pode apresentar grandes oportunidades,
principalmente nos segmentos de rodas e chassis para o mercado interno. Vale salientar que a companhia pode ser
afetada negativamente ainda pela fraca demanda por vagões ferroviários e câmbio apreciado. Embasados no cenário
positivo para o setor de autopeças, optamos pela troca das ações da Iochpe-Maxion pelos papéis da Marcopolo. O
forte resultado auferido pela Marcopolo nesse último semestre, corrobora com as nossas perspectivas positivas para a
empresa. Vale destacar que a companhia esta implantando uma fabrica na Rússia, além de alguns fatores que deverão
impulsionar a demanda, que são: i) maior disponibilidade de financiamento, com maiores prazos de carência; ii)
extensão dos prazos de financiamentos e menores taxas de juros;, iii) reposição das frotas mais antigas; iv) programas
governamentais, como o “Caminho da Escola” e; v) período de eleições no ano de 2008.
ENERGIA –
Energias do Brasil (SAI) – Tractebel (ENTRA).
Mesmo com recomendação de compra para as ações da Energias do Brasil, acreditamos que a mesma poderá sofrer
ainda mais no curto prazo, tendo em vista a recente e inesperada decisão da ANEEL de revisar a base de ativos
regulatória da Enersul (empresa do Grupo), por conta de utilização de princípios contábeis diferentes daqueles
especificados pela agência. Desta forma, não só a Energias do Brasil, como outras distribuidoras poderão ser afetadas
no curto prazo, uma vez que há a possibilidade de novas revisões. Neste sentido, optamos pela troca com as ações da
Tractebel, como forma de mitigar o risco de distribuição da certeira, tendo em vista que esta companhia atua apenas no
segmento de geração de energia.
CONCESSÕES –
Santos Brasil (SAI) – ALL (ENTRA).
O fluxo de comércio internacional deverá manter-se aquecido ao longo do próximo semestre. Os indicadores de volume
do Porto de Santos (crescimento de 9,2%) corroboram para a manutenção das perspectivas positivas para a Santos
Brasil, contudo, optamos pela troca das ações da Santos Brasil pelas da ALL Logística, tendo em vista o cenário
também favorável e o forte potencial de valorização das ações desta concessionária em bolsa. Acreditamos que a ALL
detém vantagens competitivas ante outras companhias e o bom modelo de gestão deverá ser traduzido em sólidos
resultados nos próximos períodos.
TELECOM MÓVEL –
Telemig Celular (SAI) – TIM Part. (ENTRA).
Acreditamos que o bom comportamento das ações da Telemig Celular em bolsa neste mês de agosto precificou os
bons fundamentos da companhia e a (possível) troca de controle, com o contrato de compra e venda da Telpart com a
VIVO. Com isso, optamos pela troca das ações da Telemig Celular pelas ações da TIM, tendo em vista que esta última
apresenta sólidos fundamentos e tem reportado crescimento e melhora operacional, com destaque para o contínuo
processo de conquista de market share, sem com isso, prejudicar a rentabilidade de sua operação.
>> Inclusão:
ODONTOPREV (ODPV3)
A Odontoprev tem reportado bons indicadores operacionais nos últimos trimestres, ficando acima de nossa expectativa.
No ultimo trimestre, a companhia reportou crescimento de aproximadamente 50% do número de associados e
recentemente divulgou a aquisição da Rede Dental em Belo Horizonte somando mais de 98 mil associados. O cenário
macroeconômico interno continua muito favorável para as atividades da companhia, corroborando com nossas
perspectivas positivas. Alertamos também que a atual estrutura de capital da Odontoprev sinaliza que poderão ocorrer
outras aquisições no médio/ longo prazo.
COPASA (CSMG3)
Estamos bastante otimistas com os resultados da Copasa, em especial no segundo semestre de 2007, com o início
das operações de esgoto e água nas concessões que foram adquiridas no último ano. Adicionalmente, a COPASA está
captando dívidas atrativas junto ao BNDES e também junto ao BID com objetivo de realavancar a atual estrutura de
capital, para fazer frente ao novo CAPEX, além de melhorar o custo médio de capital da empresa.
POTRO SEGURO (PSSA3)
Acreditamos que os drivers de crescimento da Porto Seguro sinalizam oportunidades e perspectivas de resultados
expressivos no segundo semestre. Os dados operacionais acumulados nos sete primeiros meses mostram
crescimento de 18,7% no lucro líquido. Destacamos, resumidamente, o cenário de elevação da venda de veículos,
aumento do crédito e vendas do setor imobiliário, disponibilidade de crédito e financiamento para diversos setores,
além de perspectivas de crescimento dos planos de previdência e outros serviços, que deverão sustentar a expansão
da companhia nos próximos períodos.
>> Exclusão:
GUARARAPES (GUAR3)
Não encontramos fundamentos que justificassem a forte desvalorização das ações da companhia em relação ao
bechmark (Ibovespa) e acreditamos que os bons fundamentos da Guararapes não foram alterados nesse período de
oscilações. Por ora, optamos pela exclusão das ações da Guararapes em nossa carteira recomendada de setembro,
tendo em vista os resultados operacionais do último trimestre, que ficaram em linha com nossas estimativas, não
alterando nosso cenário, e os elevados múltiplos negociados em bolsa. Iremos aguardar os próximos resultados para
efetuarmos uma nova avaliação da companhia.
KLABIN (KLBN4)
A Klabin apresentou bom desempenho nesse 1º semestre de 2007. A perspectiva é de manutenção deste cenário para
o próximo semestre, tendo em vista a demanda aquecida e os aumentos de preços, em função da forte pressão de
custos provocada pela elevação do preço das aparas. Entretanto, os efeitos adversos do câmbio podem afetar as
exportações da companhia. Adicionalmente, vale ressaltar que optamos pela exclusão da Klabin para incluir empresas
de outros setores que possam, no curto prazo, apresentar melhor desempenho.
UNIBANCO (UBBR11)
Mantemos nossas perspectivas positivas para o setor financeiro para o segundo semestre. O Unibanco apresentou
sólidos resultados no último semestre e deverá continuar reportando bom desempenho, sobretudo, sustentado pelas
carteiras de crédito, principalmente aquelas destinadas à pequenas e médias empresas. Porém, optamos pela
exclusão das Units de nossa carteira recomendada de setembro acreditando que os drivers de crescimento já foram
parcialmente precificados, reduzindo a atratividade do papel no curto prazo.
. : P
ORTIFOLIO
D
IVIDENDOS
C
OINVALORES
O Portifólio Dividendos Coinvalores consiste na indicação de cinco papéis de companhias com elevada projeção de dividend yield, satisfatória liquidez,
presença mínima de 80,0% de mercado e histórico de boa pagadora de dividendos. Nosso objetivo é proporcionar aos nossos clientes um portifolio
que garanta a distribuição dos dividendos, juros sobre capital próprio e bonificações sem, contudo, referenciar seu desempenho aos principais
benchmarks do mercado. O Portifolio será avaliado e sofrerá alterações mensalmente quando for o caso, entretanto, destacamos que as indicações
podem não coincidir com as recomendações da Equipe de Análise de Investimentos da Coinvalores.
. : S
UGESTÃO DE
A
LOCAÇÃO PARA
S
ETEMBRO DE
2007
Empresa
Código
Exposição
Cotação
Preço Alvo
Yield Projetado
Presença
Portifolio
31/08/2007
CCR Rodovias ON
CCRO3
20%
34,00
39,00
1,97%
100%
Cemig PN
CMIG4
20%
37,80
48,00
10,19%
100%
Souza Cruz ON
CRUZ3
20%
40,99
46,00
6,87%
100%
Terna Par. UNT.
TRNA11
20%
30,98
34,80
7,38%
100%
Transmissão Paulista PN
TRPL4
20%
40,50
-x-
4,27%
100%
. : C
OMENTÁRIOS E
P
RINCIPAIS
M
OVIMENTOS DO
P
ORTIFOLIO
D
IVIDENDOS
C
OINVALORES
Em Agosto, o Portifólio Dividendos Coinvalores apresentou desempenho bem acima do IBOVESPA, apresentado alta de 3,16%, contra a performance
também positiva de 0,84% do Índice da Bolsa de São Paulo, no mesmo período. Este desempenho foi influenciado principalmente pela alta das ações
da Terna Participações (10,45%) e da Transmissão Paulista (6,58%). Para o Portifolio Dividendos Coinvalores do mês de Setembro, optamos por
manter os mesmos papeis, em virtude da boa perspectiva para as companhias, bem como pela distribuição de proventos futuros.
. : D
ESEMPENHO DO
P
ORTIFOLIO
D
IVIDENDOS
C
OINVALORES EM
A
GOSTO
Empresa
Código
Exposição
Cotação
Cotação
Valorização
Portifolio
31/07/2007
31/08/2007
%
CCR Rodovias ON
CCRO3
20%
33,28
34,00
2,14%
Cemig PN
CMIG4
20%
38,00
37,80
-0,53%
Souza Cruz ON
CRUZ3
20%
42,19
40,99
-2,85%
Terna Part. UNT
TRNA11
20%
28,04
30,98
10,45%
Trans. Paulista PN
TRPL4
20%
38,00
40,50
6,58
Total
3,16%
H
ISTÓRICO DE
D
ESEMPENHO DO PORTIFOLIO
D
IVIDENDOS
Portifolio Dividendos Coinvalores
IBOVESPA
Agosto/07
3,16%
0,84%
Acumulado no Ano
25,07%
22,85%
Último 12 Meses
63,42%
51,40%
P e rf o rm a nc e P o rt if o lio
D iv ide ndo s C o inv a lo re s -
A go s t o 0 7
3,16%
0,84%
-5%
-3%
-1%
1%
3%
5%
7%
9%
. : Q
UADRO
R
ESUMO DAS
P
RINCIPAIS COMPANHIAS PAGADORAS DE DIVIDENDOS
Abaixo, apresentamos um quadro sucinto das melhores pagadoras de dividendos tendo como base os últimos 3 anos para efeito de avaliação e
comparabilidade. Classificamos as companhias que na média distribuíram o maior volume de recurso vis a vis seu valor de mercado.
Dividendo Yield (%)
EMPRESAS Código Presença Volatilidade
2001 2002 2003 2004 2005 2006 Média
Telesp
TLPP3
100%
0,28
21,9%
17,8%
33,9%
18,5%
23,4%
12,8%
18,2%
Telesp
TLPP4
100%
0,31
15,6%
11,0%
29,3%
18,0%
19,9%
12,1%
16,6%
Eternit
ETER3
99%
0,30
59,5%
38,2%
28,2%
16,2%
27,1%
5,4%
16,2%
Banespa
BESP4
94%
0,38
0,0%
37,9%
27,0%
20,1%
7,8%
12,2%
13,4%
Copesul
CPSL3
96%
0,27
7,2%
7,6%
15,1%
10,0%
15,1%
9,6%
11,6%
AES Tiete
GETI3
93%
0,28
6,4%
27,4%
4,9%
11,0%
7,8%
12,8%
10,5%
Coelce
COCE5
98%
0,36
153,3%
45,0%
29,5%
7,4%
11,0%
14,0%
10,8%
Tractebel
TBLE3
100%
0,42
15,0%
7,1%
11,2%
10,3%
10,6%
9,1%
10,0%
Brasil Telec
BRTO4
100%
0,42
4,8%
7,2%
4,0%
4,2%
17,3%
6,1%
9,2%
Brasil T Par
BRTP4
100%
0,36
3,1%
6,4%
4,8%
1,5%
19,3%
6,4%
9,1%
Telemar N L
TMAR5
100%
0,35
2,9%
12,7%
8,7%
6,9%
11,9%
6,9%
8,6%
Cemig
CMIG3
100%
0,37
3,3%
12,9%
5,9%
7,7%
6,5%
12,5%
8,9%
Ipiranga Pet
PTIP4
100%
0,37
4,2%
0,0%
9,8%
7,9%
10,8%
6,1%
8,3%
Usiminas
USIM5
100%
0,43
10,8%
5,2%
6,6%
4,4%
14,4%
6,0%
8,2%
Souza Cruz
CRUZ3
100%
0,34
28,1%
18,5%
12,6%
8,7%
8,1%
6,3%
7,7%
Comgas
CGAS5
100%
0,35
1,5%
3,8%
1,8%
1,1%
12,7%
8,9%
7,6%
Cemig
CMIG4
100%
0,35
2,9%
10,7%
3,9%
6,5%
5,4%
10,9%
7,6%
Eletrobrás
ELET6
100%
0,43
14,1%
2,2%
7,3%
7,6%
7,7%
6,0%
7,1%
Sabesp
SBSP3
100%
0,37
0,0%
30,2%
8,2%
8,0%
8,8%
3,2%
6,7%
Acesita
ACES4
100%
0,31
0,0%
0,0%
0,0%
2,5%
12,5%
4,9%
6,7%
Ferbasa
FESA4
96%
0,27
-x-
7,2%
4,1%
5,5%
8,6%
5,4%
6,5%
Sanepar
SAPR4
95%
0,27
0,0%
15,7%
16,7%
7,7%
7,4%
4,7%
6,6%
Fosfértil
FFTL4
100%
0,21
16,4%
30,4%
5,4%
5,7%
9,1%
4,1%
6,3%
Telemar
TNLP4
100%
0,30
2,4%
10,1%
3,2%
3,0%
8,3%
7,4%
6,2%
Gerdau Met
GOAU4
100%
0,37
19,8%
23,3%
8,2%
5,9%
7,9%
5,0%
6,3%
* Presença mínima de 80%
** Dividendo Yield: Dividendo por Ação / Preço da Ação no fim de cada exercício.