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DPA GUIA TÉCNICO. Sólidos no leite. As vantagens de produzir leite com teores elevados de proteína e gordura

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Sólidos

no leite

Nesta edição • Mais sólidos no leite: todos ganham • Fatores que interferem na composição do leite • Influências da alimentação, bem-estar, sanidade e genética • Caso de sucesso

Ano 1 • Número 4 • Julho/Agosto 2014

As vantagens de produzir

leite com teores elevados

de proteína e gordura

D

PA

GUIA

TÉCNIC

O

Eficiência e qualidade na pr

odução leit

eira

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O leite é um produto complexo e nutritivo que contém mais de 100 substâncias. Pode-se dizer que é uma mistura de água, gordura, proteína, minerais e vitaminas na qual aproximadamente 87% do total é água e os 13% restantes são chamados de sólidos totais, que é o que interessa no processamento industrial de derivados lácteos. Esses porcentuais sofrem variações, entre outros fatores, em razão da raça do animal, estágio de lactação, qualidade da alimentação e manejo da ordenha. Quando uma vaca produz leite com teores maiores de sólidos, todos ganham:

Mais sólidos no leite: todos ganham

As variações nos sólidos

escore corporal - Vacas muito magras, além de

produzirem menos, apresentam teores de gordura, proteína e lactose mais baixos no leite. O ideal é

Fatores que interferem na composição do leite

as vacas parirem com escore corporal 3 (em uma escala de 1 a 5).

idade - As vacas de primeira cria têm leite com maior teor de sólidos totais. A cada lactação há uma redução de gordura e de sólidos não gordurosos, até a quinta lactação.

estágio da lactação - O teor de gordura do leite é mais elevado logo após o parto, sofre redução até o pico de produção e a partir deste ponto aumenta ligeiramente até o final da lactação. A mesma tendência é observada para o teor de proteína.

Horários de frequência de ordenha - O leite da segunda ordenha tende a ter maior teor de gordura do que o da primeira. Mas o índice diário desse sólido não se modifica mesmo quando são realizadas três ordenhas, ao invés de duas.

estação do ano - Os teores de sólidos são maiores no outono e no inverno, e menores na primavera e no verão. A variação decorre de alterações nos alimentos disponíveis, da temperatura e da umidade.

indústria - Há uma relação direta entre o rendimento industrial e a

proporção de sólidos do leite. A proteína é componente na produção de queijos, iogurtes, leite em pó e é responsável pela estrutura e estabilidade da grande maioria dos produtos lácteos. O leite com alto teor de gordura determina maior produção de manteiga, queijos, requeijões, cremes e sorvetes, entre outros produtos.

animais - A produção de

teores de sólidos dentro das expectativas de uma determinada vaca indica sua boa condição de saúde.

Meio ambiente e logística -

Quanto mais derivados lácteos for possível produzir com um litro de leite transportado, menor é o impacto sobre o frete, já que os gastos para transportar leite com teor de sólidos de 11% ou 13% são os mesmos.

Produtor - Bons teores de proteína e gordura aumentam a

rentabilidade da fazenda graças ao pagamento de adicionais por qualidade e por teor de sólidos.

Comércio internacional - Por aumentar o rendimento industrial, o

leite com maior teor de sólidos eleva a competitividade de países exportadores de derivados lácteos.

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Os teores de sólidos do leite são determinados por fatores ligados ao genótipo e ao ambiente. Entre os fatores relacionados ao ambiente, a alimentação tem papel importante. Situações de

Influências da alimentação, bem-estar,

sanidade e genética

Alimentação

carência ou de desequilíbrio alimentar podem reduzir a produção de sólidos mesmo em rebanhos geneticamente melhorados. A dieta balanceada deve atender às exigências das

vacas em lactação de acordo com o estágio de lactação,

volume de produção, entre outros aspectos, e precisa considerar os custos dos componentes

das misturas oferecidas.

atitudes que ajudam - Existem providências que contribuem para manter os teores de proteína e gordura com bons níveis. Confira algumas delas.

Forragem de boa qualidade - O acesso a pastagem de boa qualidade e bem manejada, colhida na época certa, e a oferta de silagens com teor adequado de matéria e bom valor energético estimulam o consumo e favorecem a produção de sólidos, principalmente a gordura.

insaturada. Mas se ele ou outro subproduto for acrescentado na dieta, é indispensável buscar ajuda de um nutricionista para reajustar a ração.

Proteína degradável e não degradável no

rúmen - É necessário oferecer quantidades

balanceadas e adequadas para o bom teor de proteína do leite.

troca de alimentação - Feita nas mudanças do período da seca para o das águas e do período das águas para o da seca, a troca de alimentação exige atenção. Nos rebanhos mantidos a pasto, pode haver queda do teor de gordura nesses momentos e, para evitar que isso aconteça, o ideal é fazer uma mudança gradativa da alimentação. Por exemplo, diminuir ou aumentar a oferta de pasto aos poucos e fazer o mesmo ao iniciar ou interromper a oferta de silagem. Outra opção nesses momentos é utilizar aditivos para controlar o metabolismo ruminal, o que precisa ser feito com a orientação de um técnico.

oferta de concentrado - Embora os malefícios de fornecer concentrado durante as ordenhas sejam maiores do que os benefícios, isto pode ou não ser determinante de alteração no teor de sólidos no leite. Concentrado durante a ordenha só vai prejudicar o teor de sólidos quando a

quantidade oferecida for elevada (+ de 3 kg/oferta). A vaca pode comer concentrado 2x/dia e

não apresentar problema algum, desde que a oferta não seja elevada. Assim, o principal fator determinante de possíveis problemas é a combinação de quantidade de concentrado oferecida por dia x a frequência de fornecimento (dentro ou fora da sala de ordenha).

Balanceamento entre carboidratos fibrosos e

não fibrosos - Erros na formulação da ração, como

excesso de amido (prejudica o teor de gordura) ou teor elevado de fibra (pode reduzir o volume produzido), precisam ser evitados.

Característica física da ração - Forragens finamente picadas estimulam pouco a atividade de mastigação das vacas e aumentam o risco de queda do teor de gordura.

suplementação com gordura insaturada - Deve ser evitada a suplementação com

quantidade elevada de alimentos ricos em lipídios, principalmente os insaturados, já que isso pode deprimir a secreção de gordura no leite. Muitas vezes há oferta de subprodutos mais baratos – por exemplo, caroço de algodão, rico em gordura

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O teor de sólidos pode ser influenciado negativamente por más condições de manejo e de ambiente. Qualquer fator que comprometa o consumo alimentar do rebanho pode levar ao decréscimo na produção e nos teores de proteínas e gordura do leite. O produtor precisa ficar atento principalmente à temperatura. Nos meses de muito calor pode haver queda nos teores de sólidos em razão da redução de consumo e/ou alteração da fermentação ruminal (queda do pH). Deve-se promover o conforto térmico para as vacas em lactação e o primeiro passo é oferecer apropriadamente sombra e água. Durante períodos de estresse pelo calor as vacas aumentam muito a ingestão de água e a

Um animal com qualquer tipo de doença se sente desconfortável, tende a comer menos e, em consequência, produz menos. Entre as doenças que podem acometer vacas leiteiras, a mastite (infecção da glândula mamária) é de grande importância econômica devido aos prejuízos que ocasiona na

Bem-estar e manejo

Sanidade

sua ausência ou seu suprimento insuficiente reduz drasticamente o consumo de matéria seca. O ambiente ideal para o conforto térmico do animal é aquele com temperatura entre 5ºC e 25ºC. Algumas variações nesses valores são permitidas em função da umidade relativa do ar, da capacidade adaptativa dos

produção e no teor de sólidos do leite. Ela reduz a presença dos três principais componentes do leite – gordura, proteína e lactose – e de outros componentes menores, como enzimas e

minerais. Sobre os cuidados para controlar a mastite, veja a edição número 3, de maio/junho de 2014, deste Guia Técnico DPA.

animais, do nível metabólico e do plano nutricional a que eles estão submetidos, além do nível de produção. O produtor pode promover a

adaptação das instalações, como a colocação de ventiladores e aspersores na área de alimentação. Também é possível promover alterações nas dietas visando compensar a redução do consumo.

É recomendado fornecer dietas com maior densidade nutricional para que, mesmo se houver redução de consumo, não ocorra diminuição na ingestão de nutrientes.

• Os locais para descanso do rebanho devem ser mantidos limpos, secos e confortáveis.

• Atenção para a área de sombreamento: o estresse térmico pode prejudicar os teores de sólidos e a produção do animal.

• Ter sempre água potável disponível para os animais.

• Evitar que o rebanho movimente-se muito nos meses de calor.

• Fornecer minerais, incluídos no concentrado ou misturados na ração total, visando obter ingestão forçada.

Condições de manejo e ambiente

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Nutrição, bem-estar e sanidade são importantes para fazer uma vaca chegar ao seu potencial máximo para a produção de sólidos e mantê-lo elevado. Mas, para aumentar o teor do rebanho no longo prazo, a genética é o principal fator. O melhoramento genético visando o aumento do teor de sólidos ocorre com investimentos em sêmen de touros provados ou pela introdução no rebanho de novilhas e touros com qualidade genética superior. Acumular genes desejáveis para uma determinada característica é um processo lento, devido ao intervalo entre gerações nos bovinos. Mas deve-se ter em mente que o melhoramento genético, com visão de longo prazo, além de permanente, é cumulativo.

Ao estabelecer a estratégia para um programa de acasalamento, o primeiro passo é a definição do objetivo zootécnico, que deve levar em conta a situação particular de cada fazenda e o ambiente ao qual o animal será submetido, além de visar à correção de defeitos existentes no rebanho atual. Um programa de seleção não deve conter mais do que quatro ou cinco características, já que a

Genética

tentativa de corrigir muitas ao mesmo tempo reduz bastante a taxa de ganho genético. Uma vez estabelecido o objetivo zootécnico e identificadas as características a serem melhoradas, o próximo passo é a seleção de touros, que deve ser baseada nos maiores valores de PTA (capacidade de transmissão prevista) dos touros

para as características desejadas. Priorizando-se o aumento da produção de sólidos no leite, deve-se preferir raças e/ou cruzamentos que apresentem como característica produtiva altos teores de gordura e proteína, sem abrir mão do volume, da persistência da lactação e da boa adaptação ao ambiente.

Interpretação das provas

As informações que as provas de touro oferecem para o produtor melhorar geneticamente seu rebanho estão divididas, basicamente, em

produção leiteira e características de conformação e tipo. A escolha deve basear-se nas informações de produção (leite, gordura e proteína). As informações complementares de características de conformação e tipo são valiosas para

melhoramentos de aspectos morfológicos e são apresentadas por desvios à esquerda (negativos) e à direita (positivos). O progresso genético deverá ocorrer na direção escolhida. Por exemplo, se uma vaca tem tetos grandes, o desejável é utilizar sêmen de touro que apresente desvio negativo (à esquerda) para essa característica, para que suas filhas apresentem tetos menores.

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Produção por raças

A produção de sólidos varia de acordo com a raça dos animais. O professor Marcos Neves Pereira, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (MG), considera que no Brasil não existem estudos suficientes para comparações confiáveis. Segundo ele, dados levantados nos Estados Unidos, envolvendo um número expressivo de observações em cada raça, chegou às seguintes conclusões:

Vacas Leite kg Gordura % Gordura kg Proteína % Proteína kg

Holandês P&B 2.157.122 11.934 3.71 443 3.05 364 Holandês V&B 2.237 10.740 3.72 399 3.05 327 Pardo Suíço 18.379 10.076 4.02 405 3.32 335 Jersey 229.075 8.781 4.75 417 3.61 317 Ayrshire 5.727 8.364 3.85 322 3.14 263 Guernsey 5.807 7.973 4.42 352 3.27 261

Leite das vacas norte-americanas paridas em 2012 (padronizado para idade ao parto, dias em lactação, frequência de ordenhas etc.). Dados utilizados na avaliação genética nacional de cada raça

Fonte: Council on Dairy Cattle Breeding, 2014

Para fazer a escolha de um touro, Rui Verneque, pesquisador da Embrapa Gado de Leite,

considera importante o apoio de um técnico com conhecimento em melhoramento genético. Segundo ele, existem muitos órgãos de

pesquisa que podem colaborar com o produtor: “A própria Embrapa possui um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) com técnicos capazes de prestar uma ótima orientação. Se, por exemplo, um produtor entrar em contato com

a Embrapa e disser que está em dúvida sobre quatro touros, o técnico poderá fazer uma análise dos objetivos do produtor, avaliar o pedigree dos touros e fazer uma sugestão. O importante é que o produtor saiba claramente qual o seu objetivo e possa passar informações adequadas sobre seu sistema de produção e sobre seus animais. Com uma boa base de informações, o apoio do técnico é melhor”. O telefone do SAC da Embrapa Gado de Leite é (32) 3311 7494.

Apoio técnico é indispensável

DPA

Guia Técnico

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Guia téCNiCo dPa - uma publicação do serviço ao Produtor de Leite dPa • spl.faleconosco@br.nestle.com • www.dpamericas.com.br Coordenação: Bárbara P. Solléro Bernardes, Serviço ao Produtor de Leite, tel.: (62) 3250 2726 • Jornalista responsável: Luiz Laerte Fontes (MTb-SP 8346) LLfontes@Lfcomunicacoes.com.br • Direção de arte e editoração: Arco W Comunicação & Design • www.arcow.com.br • atendimento@arcow.com.br • Tiragem: 5.000 exemplares • Fotos capa, páginas 2, 3 e 6: Arquivo Arco W. Foto páginas 8: Arquivo DPA. Demais Fotos: Gerson Sobreira.

aPoio da dPa: A DPA estimula seus fornecedores a participarem de programas de assistência técnica, como o NATA (Núcleo de Assistência Técnica Autorizada) e Educampo. Neles, técnicos com ampla experiência em pecuária leiteira, atendem a grupos de produtores em suas propriedades. Como o atendimento é para grupos, os custos são rateados, o que torna os programas bem acessíveis. Para mais informações, procure o Supervisor de Distrito Leiteiro da DPA que atende sua propriedade.

CoNsuLtoria e revisão: dr. Milton Luiz Moreira Lima, professor da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás.

Avaliação genética

As avaliações genéticas tradicionais utilizam dois tipos de informações: fenótipo e pedigree. O fenótipo refere-se ao desempenho das filhas do reprodutor e leva em conta mais de 20 características relativas à produção, à saúde e à conformação dessas filhas. Já o pedigree relaciona-se com as informações do desempenho dos parentes do reprodutor (pais, avós, bisavós, primas etc.). Com os dados de fenótipo e

pedigree, estima-se o valor genético do tourinho ao nascer, mas as chances de que as previsões se confirmem giram ao redor de 30 a 35% (a essa estimativa se dá o nome de acurácia, ou seja, qual

a confiabilidade que podemos ter em relação à estimativa do valor genético predefinido). À medida que o sêmen desse touro é utilizado – e com a consequente divulgação de novas provas com

os resultados de suas filhas – a confiabilidade aumenta. Depois

de aproximadamente oito anos, ela pode chegar a 90%. Nesse momento, os resultados das

provas têm altíssimas chances de se repetirem na vaca fecundada pelo sêmen do touro, desde que ela receba os cuidados corretos de criação e manejo na fazenda.

Agora as centrais de inseminação comercializam um novo A avaliação genética aumenta a confiança nos resultados esperados para a produção de leite com mais

sólidos. tipo de sêmen, dos chamados “touros genômicos”.

Com o uso da genômica é possível prever o potencial reprodutivo do touro antes mesmo dele nascer. Nas estimativas usando a tecnologia do touro genômico, além dos dados de fenótipo e pedigree, utilizam-se informações de marcadores moleculares presentes no DNA do tourinho. Assim, é possível estimar o potencial do touro genômico em níveis bem maiores: antes mesmo que seu sêmen seja utilizado, as chances que seu valor genômico se confirme são de aproximadamente 70%. É uma taxa um pouco mais baixa em comparação com a de um touro que gera filhas há oito anos (cerca de 90%). Mas, para o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcos Vinicius Barbosa da Silva, é possível fazer o que é chamado de aventura genética: utilizar um percentual do rebanho com os touros genômicos e o restante com touros com confiabilidade um pouco maior. O pesquisador considera que ter entre 40 e 50% de touros genômicos no rebanho é uma boa proporção.

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Há pouco mais de 10 anos, o produtor Inelson Fioreze, proprietário da Agropecuária IF, em Colorado (RS), participou de um encontro sobre a Instrução Normativa 51, que meses depois seria implantada no Brasil

pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O encontro discutiu qualidade e uma afirmação chamou a atenção de Inelson: a de que o leite com elevado teor de proteína e gordura seria cada vez mais valorizado no Brasil, repetindo o que já acontecia nos principais países produtores de lácteos. A partir desse momento, Inelson passou a dar redobrada atenção aos sólidos. Inclusive usou sêmen de touros Jersey em vacas

Holandesas, exatamente para aumentar o teor de proteína e gordura do rebanho, já que a raça Jersey é considerada a que mais produz sólidos.

Apesar de ser um pequeno produtor – tem atualmente 16 vacas em lactação – a qualidade e a composição de seu leite sempre foram tão boas que ele resolveu participar do Prêmio

Qualidade do Leite Começa Aqui 2013 promovido pela DSM/

Tortuga. O concurso contou com a participação de mais de 300 produtores do Brasil e do Uruguai, em três categorias de produção. Na categoria em que participou – até 1.000 litros/dia – ele foi o segundo colocado, perdendo apenas para um produtor uruguaio. Ele fala de seus números, referentes à

produção de maio a setembro de 2013, e que garantiram seu vice-campeonato: "Meu rebanho apresentou médias de 17.000 UFC para CBT, 180.000 para CCS, 4,10% de gordura e 3,49% de proteína". Orgulhoso do prêmio, Inelson destaca: "Como não posso competir em quantidade de leite para ganhar mais, meus ganhos superiores vem da qualidade: até 10 centavos a mais por litro".

Qualidade sempre

A médica-veterinária Andrea Scheffler Ruppenthal dá apoio técnico ao produtor através do NATA (Núcleo de Assistência Técnica Autorizada) e comenta: "A preocupação de Inelson com qualidade é constante. Ele faz tudo sozinho, cuidando com rigor de todo o manejo, da limpeza, da água que é utilizada, faz dieta individual para os animais e tem registro detalhado de cada vaca. É um produtor que sabe o que precisa ser feito e o faz com dedicação".

Inelson começou a participar do NATA em maio de 2013. Um ano depois, sua produção já tinha aumentado, na média, três litros/vaca. Convencido de que priorizar qualidade e ter o apoio competente que a assistência técnica do NATA oferece ajuda muito, Inelson prevê crescer bastante na atividade. Ele está estabelecendo uma parceria que permitirá a chegada de mais 15 vacas Holandesas em outubro de 2014 e seu objetivo é chegar ao final de 2015 com o dobro de sua produção atual, que é de 400 litros/dia. Como tem limitação de espaço, Inelson e Andrea pretendem instalar um

compost barn, um sistema de

confinamento alternativo que visa melhorar o conforto e bem-estar animal e, com isso, aumentar os índices de produtividade do rebanho. Inelson sabe que está dando um grande passo, mas está convencido: "Vale a pena investir para produzir com qualidade e mais sólidos. Os ganhos compensam".

Qualidade premiada

Produtor tem participação destacada em concurso, quer crescer na atividade

e tem rendimento superior graças à qualidade de seu leite

Priorizando a qualidade e teores elevados de sólidos, Inelson diz que consegue 10 centavos a mais por litro de leite que produz

DPA

Caso de Sucesso

Agropecuária IF

Referências

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