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Fundada em 19 de novembro de 1995 INFORMATIVO CHICO DA BOTICA. Registro na ABIM nº. 18-B

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Caros Irmãos:

Mais uma vez estamos voltando a vosso fraterno convívio entregando mais um Boletim da Chico, nosso último antes de entrarmos em recesso para voltarmos no iní-cio de 2021.

O ano de 2020 foi muito atípico em que tivemos que nos adaptar a uma nova forma de convivência em função da pandemia que se instalou em nosso planeta. Pontos ne-gativos, como afastamento social, cuidados especiais com higiene e comportamento tornaram o convívio próximo com muitos riscos para nossa saúde.

Positivamente a possibilidade de nos atualizar tecnologicamente e passar a convi-ver num ambiente virtual, com a oportunidade de conhecer muitas Lojas e Irmãos que nos trouxeram um conhecimento excepcional em termos de cultura maçônica, em ge-ral com palestrantes de muto conhecimento sobre a ordem, o que numa situação nor-mal, por certo não teríamos esta possibilidade.

Portanto também ganhamos com esta situação de calamidade na saúde. Muda-mos? Com certeza mudamos e nossa Ordem também está mudando para um novo normal.

Entregamos nosso Chico de nº 150 para estarmos mais um pouco, em 2020, em convivência fraterna com os Irmãos trazendo alguns trabalhos de belíssima lavra e profundidade;

Por derradeiro desejamos a todos os Irmãos e familiares um muito Feliz Natal e que em 2021 possamos continuar em nosso relacionamento virtual fraterno e, que o mes-mo seja repleto de muitas alegrias, felicidades, paz e de realizações pessoais e profis-sionais pra todos.

Na certeza de estarmos colaborando na efetiva divulgação da cultura maçônica, disponibilizamos nosso Boletim, desejando:

UM FELIZ NATAL e um Próspero ANO NOVO Com o TFA

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: “Mudamos? Com Certeza Mudamos”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA

Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 16, Edição nº. 150 - ESPECIAL

Data: 15 de dezembro de 2020

Editorial: “Mudamos?

Com Certeza Mudamos”

D

epois de Tudo -

Msg de Fernando Pessoa - Pág.2

1

L

UZES - Irmão e. fi-gueiredo - Pág. 3 e 4

2

A

ESPIRITUALIZAÇÃO

NO TRABALHO DO MAÇOM. - Irmão Alfredo Luiz Pinheiro - Pág. 5 e 6

3

M

AÇONARIA NO TEM-PO: ONTEM, HOJE E AMANHÃ - Irmão Artêmio G. Hoffmann - Pág.7 a 12

4

A

Justiça das Feras Humanas - Irmão Charles Evaldo Boller Pág. 13 e 14

5

S

ONETOS: SEMEADU-RA; NATAL DE CO-MUNHÃO; ANO DO LIVRE PEDREIRO – Irmão Adilson Zotovici - Pág. 15

Nesta edição:

À GLÓRIA DO G

 A D U 

Fundada em 19 de novembro de 1995

"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas

sim a verdade.

A liberdade não é um fim, mas uma consequência ."

(Tolstói)

(2)

CHICO DA BOTICA Membros Efetivos: Mês de dezembro 14 . CESAR VOLNEI DA LUZ GOMES 22 . ARTÊMIO G. HO-FFMANN 25 . MILTON A. OCHOA Mês de janeiro 03. AFRANIO M. CORREA 17. LUIZ A. DAL CORSO 18. JOÃO BATISTA FER-REIRA GAZZO Membros Corresponden-tes: Mês de dezembro 05 . ADIMILSON L. STO-DULSKI 17 . NATAN PRESS 18 . PAULO ADOLFO TEI-XEIRA

27 . GETÚLIO R. A. PA-VLAK

Mês de janeiro

02. JOÃO ALVES DA SILVA 03. ABRAÃO WINOGRON 04. NERY DE OLIVEIRA SAVI 14. AILTON E. DE SOUZA 15. CARLOS W. R. PALEO 18. ÉLIO FIGUEIREDO 23. ALVINO A. FILHO Aos aniversariantes! Nossas Felicitações!!!

COLUNA DA CHICO - Msg copiada da Web

A Religiãoquer que o ser humano sonhe com a glória e o paraíso; A Espiritualidadeajuda a encontra-los aqui e agora!

Que o Espirito do Natal seja o caminho! Um Feliz Natal

(3)

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 16 Edição 150 – 15 Dez 2020 -

ojA

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Ptolomeu Soter, o Ptolomeu I (323-285 a.C), primeiro dos lági-das no Egito, há mais de 22 séculos, sabia, com certeza, que era um projeto ambicioso a construção de uma biblioteca “com todos os livros do mundo e com documentos de todos os po-vos”.

Entretanto, como naquele tempo (295 a.C) os decretos reais existiam para ser cumpridos, a dinastia dos Ptolomeu (Cleópatra foi a última linhagem) conseguiu o que queria.

Por vários séculos a Biblioteca de Alexandria foi o quartel-general do florescimento cultural e científico da Antiguidade que se seguiu à fundação da cidade por Alexandre, o Grande, e às suas grandes conquistas.

A Biblioteca de Alexandria não foi só depósito de papiros e pergaminhos. Em sua essência, era centro do saber como instrumento da vida, que chegou a ter mais de setecentos mil volumes, em rolos de papiros, dis-tribuídos em duas seções: uma no bairro de Bruchion e outra no Serapeion, inutilizados pelas tropas de Júlio César, restaurados por Marco Antônio, e, os últimos restos foram incendiados em 640 d.C por Omar I, o Cali-fa, que é lembrado por essa triste recordação e que morreu assassinado por um árabe fanático.

Fundada pelos sucessores de Alexandre, que havia erigido a cidade no auge do seu orgulho de conquista-dor adolescente, a Biblioteca já nasceu grandiosa, e durante sete séculos nenhum outro edifício do mundo reuniu tanta inteligência como o Mouseion de Alexandria, consagrado às musas protetoras das artes, das ci-ências e das letras. O Mouseion compreendia jardins botânico e zoológico, uma escola de medicina, um ob-servatório astronômico, diferentes locais para trabalho e pesquisa e uma biblioteca com centenas de milhares de papiros e pergaminhos. Os manuscritos da “biblioteca absoluta”, ou “biblioteca de Babel”, e do prestigiado centro de pesquisas, continham Euclides, (Sec. III a.C), o prodígio da Geometria, o astrônomo Cláudio Ptolo-meu, o maior dos filósofos da Escola de Alexandria, Plotino (250-270 d.C), bem como a primeira tradução gre-ga do Velho Testamento, a Septuaginta, feita por judeus conquistados por Alexandre.

A Biblioteca de Alexandria foi criada no século de Aristóteles e entre o filósofo e a instituição houve o pró-prio Alexandre, seu aluno. As sangrentas expedições do jovem general, com todo o seu saldo terrível, servi-ram para expandir o pensamento que geraria o que hoje chamamos de Ocidente. A sua inigualável arrogân-cia deixou este resultado histórico no primeiro florescimento do Mediterrâneo. E a maior das cidades que re-cebeu o seu nome pôde guardar todo o saber antigo e o transferir para o milênio seguinte.

Entre os estudiosos se perguntam se as guerras civis do Século III não houvessem destruído o conjunto arquitetônico da Biblioteca, e se os cristãos não tivessem queimado o que dela restava, teria havido a Idade Média? Dizem, alguns, que é possível que sim: A Igreja, provavelmente, assumiria o acervo e o manteria fechado. Afinal, ali se encontrava o sólido e lógico sistema de pensamento do mundo pagão que, entre outras coisas, colocava a verdade e a busca da verdade como centro da razão. É imensurável o atraso no desenvol-vimento da nossa civilização provocado pelo desaparecimento da Biblioteca de Alexandria.

As luzes do conhecimento estavam, todavia, com uma instituição, que embora tenha como data de funda-ção o ano de 1717, mergulha suas raízes na remota Antiguidade euroasiática. Essa Instituifunda-ção é a Maçonaria. Aos Maçons tal assertiva não causa estranheza, pois têm consciência de que a Maçonaria é estudo, um contí-nuo aperfeiçoamento do homem para atingir a verdadeira sabedoria, pelos degraus da tolerância, do amor

LUZES

Irmão e. figueiredo (*)

"Sapiencia est sanitas animi !" ** ** "A sabedoria é a saúde do espírito !"

(4)

fraternal, do espírito de pesquisa e perseverança, tendo a mente livre de quaisquer preconceitos.

Ela é repositória de conhecimentos acumulados na longa marcha da civilização e tem dado a sua contri-buição à ciência, à política e à sociedade como um todo!. A Maçonaria é o luzeiro da Humanidade

A Ordem Maçônica abre a porta para a iniciação, para o conhecimento e graças aos seus símbolos o Ma-çom pode adquiri-lo, tornar-se uma das luzes e servir a Humanidade através dos seus tradicionais objetivos:

praticar a mais desinteressada filantropia;

combater a ignorância, a mentira, o fanatismo e a hipocrisia; professar para com todos a maior benevolência;

desenvolver entre os seus membros os nobres sentimentos de amizade e tolerância; procurar fazer voltar ao bom caminho aqueles que, por infelicidade, dele se vierem afastar; promover a paz entre todos os homens e entre todas as nações;

fazer reinar o direito e a justiça;

defender os fracos contra os poderosos;

lutar, lutar sempre para que a Liberdade, Equidade e Amizade reinem por toda a parte; e, enfim, exaltar o culto mais profundo à Família e a Pátria.

Os traços fundamentais do universo humano em que vivemos, as formas de atividade que julgamos pecu-liares à nossa civilização -- uma concepção clara e racional da Filosofia, da Ciência, da Política e do Direito -- têm, indubitavelmente, a marca da Maçonaria, que acumula conhecimentos legados desde os primórdios da Antiguidade e, através dos seus membros os difunde, porque ela é Universal e suas Oficinas se espalham por todos os recantos da Terra, sem preocupação de fronteiras e de raças.

Obras consultadas:

Charlier, René Joseph - Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica Vida, Valmiro Rodrigues - Curiosidades - Volume I

Enciclopédia Barsa - Edição de 1967

O Estado de São Paulo - Jornal de 18.02.90 Jornal da Tarde - Jornal de 16.01.90 Ritual de Aprendiz - GLESP

NI.IN.TI

(*) E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947 e pertence ao

CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo/

Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas/

Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos/ Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 – (GLESP)

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 16 Edição 150 – 15 Dez 2020 -

ojA

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

O antigo maçom Ragon nos diz: “O Sol é a mais sublime e natural das imagens do Grande Arquiteto; igualmente, a mais engenhosa de todas as alegorias pelas quais o home moral e bom (o verdadeiro sábio) simbolizara a inteligência infinita, sem limite”.

Se os templos maçônicos são iluminados por três luzes astrais (o sol, a Lua e a Estrela Geométrica) e por três luzes vitais (o venerável mestre e seus dois vigilantes), isso é porque um dos pais da maçonaria, o sábio Pitágoras, habilmente sugeriu que não deveríamos falar das coisas divinas sem estarmos esclarecidos pela luz.

Do ponto de vista exotérico o templo é o tabernáculo transformado em loja, que simboliza o corpo integra-do no universo e sem véus e tem como ponto central o trono integra-do G.·.A.·D.·.U.·. Aqui representaintegra-do pelo “Olho que tudo vê”.

É o Templo, do ponto de vista esotérico o ambiente que permite ao maçom o desenvolvimento espiritual e o aprimoramento de conduta ético-moral dentre outros qualificativos.

Permite ao homem buscador da “verdade” aperfeiçoar-se, tornando-o um homem mais apto, livre e res-ponsável por suas próprias decisões, pois a vida existencial ou consciência individual é o somatório destas decisões.

A Loja constituída é composta por homens escolhidos que ao serem iniciados nos mistérios escolhem-se a si mesmos, desafiam-se a serem melhores, mais aptos, mais solidários, mais capazes, mais tolerantes, mais humildes, mais justos; potencializando desta forma natural, sua peregrinação e jornada na senda de ascendência ao divino.

Ao partilhar em Loja os desígnios ao qual é propelido, aperfeiçoa-se, lapida-se; e assim qualifica-se no tecido social e nas cercanias de sua dimensão, dando a sua alma maior dimensão e clareza, provendo-a de luz, para que esta possa conciliar e mediar as tratativas do espírito raiz com o corpo físico.

Desbastar a P.·. B.·. é trabalhar em si mesmo, é realizar na plenitude sob a égide dos princípios maçôni-cos, o aprimoramento espiritual na prática das virtudes e, portanto, desta forma, impactar, imprimir no macro e micro universo, um legado na construção de um mundo melhor, mais equânime, mais justo.

A Maçonaria é um sistema moral que dispõe de ferramentas, ilustrado por princípios simbólicos, alegóri-cos, fundados, fundamentados e representados na doutrina da força, da beleza e da sabedoria. Ver sabedo-ria na natureza, ver a força nas fraquezas, ver beleza no mais inexpressível ser.

Ter o desprendimento de entregar-se a projetos aparentemente impossíveis ou utópicos e conceber a liberdade, a igualdade e a fraternidade, como um dos desígnios do G.·.A.·D.·.U.·. .

O maçom deve ser capaz de ter consciência do Divino e a capacidade de compreender o incompreensí-vel, de sonhar com o inimagináincompreensí-vel, livrar-se inteiramente dos preconceitos, ou evitar a formação de juízos definitivos antes que um assunto seja examinado por completo em todas as suas facetas, pois devemos dife-renciar sistema moral religioso do sistema moral maçônico.

Fundamentalmente o trabalho maçônico é consequência da necessidade inata de transformarmo-nos em um ser, com uma visão e consciência superior autônoma e de própria escolha.

Ao crer em um Deus como condição de ingresso, não estamos e nem estaremos despojados de espiritua-lidade. Esta é uma condição humana, pois todos os povos, em todos os tempos, desde os mais remotos, assim se pronunciavam.

A ESPIRITUALIZAÇÃO NO TRABALHO DO MAÇOM. *Irmão Alfredo Luiz Pinheiro

(6)

A espiritualidade é um advento, um acontecimento proveniente da psique humana, portanto não é proprie-dade de nenhuma religião ou seita ou sequer escolas de pensamento. É fruto da inteligência humana mais pri-morosa, que nos possibilita um confronto com o tudo e com o nada; com a dualidade, pois através dela é que fizemos escolhas; ele é o termo de comparação. É a lição e não a conclusão.

Entendo que o bom absoluto não é de todo o bom. E, o mal absoluto não é de todo o mal, pois é a nossa participação nesta tríade, é a nossa decisão que concretiza a perfeição. O mundo será perfeito quando o ho-mem se conscientizar que ele é o “Deus hoho-mem”; é o filho nesta tríade. Toda vez que o hoho-mem toma uma de-cisão perante a um fato dual e esta convergir para o equilíbrio, à tolerância, e o amor por simples amor, estará ele ampliando sua essência divina. Fazer uso do Equilíbrio é uma decisão individual, é a conclusão da lição bem e mal. O “bem+mal+decisão” deverá gerar o equilíbrio e esta é a fórmula da perfeição.

Deus está na neutralidade do amor, assim diziam os mestres do antigo Egito que nos antecederam.

Fundamentalmente devemos ter o reconhecimento da partícula ou a chispa divina inata existente no âmago do nosso ser, em nós, no “Eu Deus”.

E onde está nossa participação? Resposta: “Deus é uno na trindade e trino na unidade”. Não esqueçam que mesmo com nossas mazelas somos filhos.

A espiritualidade maçônica nos converge para a harmonia entre as crenças individuais professadas pelos irmãos em todos os continentes da terra. Desta forma propicia a tolerância em Loja, em nosso convívio, e a qual está sujeitada todo o Iniciado.

A Maçonaria não se preocupa com a espiritualidade individual; a preocupação da Maçonaria é o indivíduo e este em relação ao mundo. Não tem por finalidade oferecer salvação eterna.

A espiritualidade maçônica é a relação do homem com o Divino no já, no agora da vivência terrestre, e esta relação tem por finalidade criar condições através de pensamentos e ações, o cumprimento de um ideal ou ideologia, ou quiçá um desígnio superior.

A Maçonaria aprofunda a relação homem e sua transposição ao Divino; tem por fim nos libertar do profano e nos levar ao sentimento de integração universal.

Na minha humilde visão acredito que as outras formas de espiritualidade são redutoras por serem dogmáti-cas e ao maçom é relegada a “religião/sabedoria”; princípio fundamental e basilar e hermético do conhecimen-to humano.

A Maçonaria não tem por finalidade revelar uma verdade superior ou dar respostas as nossas angústias espirituais que nos atormentam. Ela nos propicia através da Iniciação o conhecer-se, e assim darmos um pas-so simbólico em direção a um caminho infinito da construção de um templo interior, um tabernáculo que nos abrigue porquanto manifestação de pequenos Deuses, neste retorno ao todo, neste “religar”.

É só através do trabalho e de pensamentos e ações virtuosas seremos conduzidos à tolerância; atitude esta onde repousa o respeito à liberdade de pensamento e a individualidade espiritual de cada irmão.

E por esta esteira simbólica e alegórica e também científica, caminha a minha compreensão maçônica. Por-tanto, você até pode fazer da Maçonaria sua religião, mas esta não se autodetermina como tal, nem é compatí-vel com a liberdade de pensamentos aqui apregoados. E a Maçonaria quando entendida, compreendida, assi-milada e aceita na condição de ferramenta, funciona como chave mestra para nos livrar das amarras e dos gri-lhões da ignorância dogmática, as quais ouso denunciar; pois entendo que quanto mais ignorância mais dog-matismo, e quanto mais dogmatismo mais ignorância e atraso.

Irmão Alfredo Luiz Pinheiro

MM - Loja “Cônego Antônio das Mercês”, 22.08.14.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 16 Edição 150 – 15 Dez 2020 -

ojA

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas “MAÇONARIA NO TEMPO: ONTEM, HOJE E AMANHÔ

* Irmão Artêmio G. Hoffmann

1. INTRODUÇÃO

Houve um tempo... estranha expressão! Se houve já passou. É passado.

Há um tempo...é presente, mas no mesmo instante já é passado! Ou é futuro?

Haverá um tempo...é futuro, é afirmativo..., haverá!

O verbo "haver" na nossa língua pátria e a expressão "a ver" são parônimos, isto é, palavras com similaridade na grafia e com mesmo som, porém com significados distintos. Deixando as diferenças de lado, facilmente encontradas nos livros e sites e no conhecimento de todos que bem o empregam, resta particularizar o seu sentido não no "ter a receber", mas no de "existir", "acontecer' ou "suceder". O tempo, tem influência na sua conjugação, quando estabele-ce a sensação das coisas com a ideia de passado, presen-te e futuro.

Assim, Maçonaria no passado, no presente e como ela será no futuro são os objetivos deste ensaio com o fito maior de expor ideias e contrapor questões para uma refle-xão e possível avaliação do que esperar do momento se-guinte.

Houve um tempo em que o ser humano rastejava, mas havia excesso de rastejantes. Aprendeu a subir nas árvores e houve, pois, uma evolução. De lá podia ver e escolher de seus acompanhantes anteriores, quem melhor lhe aprazia. Também podia ver ao longe, seu olhar era longilíneo. Todo seu corpo estava no mesmo sentido, mas a força da nature-za, raios, trovões, o faziam encolher-se, apenas o olhar ho-rizontal permanecia, contudo, estremecido e temeroso bus-cava solução no clarão acima, sem encontrar.

Milhões incontáveis de anos se passaram e resultaram numa tomada de atitude: descer das árvores! Buscar abrigo na terra! Na caverna! Sossego, conforto, segurança. Para olhar para fora da caverna teve que aprender a esticar o pescoço, pôr-se de pé! Outros milhões de anos e sucessi-vas experiências genéticas sofridas, tornaram-no ereto. Nascia o que poderia ser chamado o "homo eretus"? Seria este o indicativo correto?

Esta é a versão predominante desde então. A postura de horizontal passa a se verticalizar.

Duas verticais paralelas limitam seu corpo, com início no solo e em di-reção ao infinito, e um mero ponto in-terno no círculo. Já seria o "homo sapi-ens"? O olhar continua, neste plano, ainda olhando para frente, mas de tan-to observar o poder da natureza que

vem, principalmente de cima, por persistentes precipita-ções, inaugura o temor celestial, voltando-se para os céus, clamando clemência, subjugando-se a fúria e a sua infinita pequenez pelo insucesso de sua luta.

Não vence seu tempo! Do latim Tempus, palavra aqui empregada arrolando seu significado a uma grande-za física: capacidade de medir a duração ou a separação das coisas mutáveis. Aquele ser é, apenas coadjuvante do sistema, sem poder mudar. Aceita! Adapta-se na ilu-são de poder, ainda, um dia vencer!... E, convive! Neste tempo, o meio, o lugar, e com o olhar voltado a sua total pequenez, busca os céus como meta. Instância maior.

Estudos e reflexões dão conta de que sempre hou-ve na história do ser humano, três pontos comuns que permearam a sua formação e o seu relacionamento com os demais e que são: o local, o tempo de sua existência (a época) e a inspiração em um ser superior, criador, condutor..., um ser divino.

E porque não dizer, que sempre foi mediado por um interlocutor terrestre. Um líder espiritual com infinitas de-nominações ao longo dos tempos: "pajé; feiticeiro; orácu-lo; bruxo; influenciador; macumbeiro; mágico; profeta...;" - a invocar, a vaticinar ou a encantar com poderes ditos espirituais ou superiores.

A pergunta que se faz, sobre este passado, o que mudou?

E a resposta literal: Nada! A humanidade caudalo-samente tomou sentido de onde se encontra, (o lugar) abraçada a soma de séculos de história (o tempo) e sempre aferrada a noção do condutor externo ou interno intangível, (o ser divino) chegando a época presente na tentativa de poder vislumbrar um futuro.

Em mensagem copiada traduz-se: "O ser humano consegue mover montanhas e rios, mas não conse-gue mover sua própria natureza" - Do filme Silêncio - 2016 - de Martin Scorsese.

(8)

Não se alude, aqui, as teorias criacionistas ou evoluci-onistas. O homem foi criado do barro e se fez homem pelo sopro divino a sua semelhança; - no cordão genético tam-bém se diz que evoluiu, e, se sofreu mutações ou interfe-rências no seu DNA, contém e preserva a principal caracte-rística distintiva entre os seres vivos, chamada, a inteligên-cia. Virtude que se manifesta na escolha, no livre arbítrio, constituindo uma qualidade particular e exclusivamente hu-mana, ausente nos outros animais, os quais são regidos pelo instinto.

Assim, o tempo presente é a tônica como soma do que aconteceu, do que houve em termos de tempo passado e que a história interpreta como o calabouço de todo conhe-cimento humano e, ainda do que há a porvir, em meras su-posições.

2. Desenvolvimento

Sem particularizar, portanto, nesta perspectiva criacio-nista ou evoluciocriacio-nista nisso implícito, fica o conceito de que se refere a lei do universo da luta pela vida e que se conso-lida na seleção natural, o que em síntese, constitui a base da civilização.

Ou ainda, tudo aquilo que resulta no que seja a civiliza-ção humana, (do latim "civita" - que designa cidade, ou seja fixação no solo mediante construção de cidades e "civile - civil - o habitante). Assim, por definição, civilização ter-se-ia como um processo social próprio dos agrupamentos huma-nos em constante evolução para saciar suas necessidades, sempre dependente e competindo pelo acúmulo de recur-sos de toda ordem; econômicos, culturais, sociais; bélicos e também de supremacia religiosa.

As cinco grandes civilizações e os pilares da cultu-ra ocidental

Numa classificação, na atualidade encontramos cinco as grandes civilizações:

islâmica, ocidental, hindu ou indiana, sínica ou chi-nesa e as negro-africanas.

Particularmente neste ensaio interessa a civilização do ocidente também traduzida como a cultura ocidental e que teve origem ou desenvolveu-se sobre três pilares ditos fun-damentais: a moral judaico-cristã, o direito romano e a filosofia grega. Uma Infinidade de autores são de consen-so na análise e aplicação deste conceito e remetem ao es-tudo que o ocidente tem origem e fundamentos nestes três verdadeiros veios do saber. (1)

Os deuses olímpicos antecederam os filósofos gre-gos. A luta pela vida, sempre foi evolutiva, e o conheci-mento na sociedade ocidental tem nos deuses olímpicos seus primórdios. Segundo matéria de filosofia em: https:// www.todamateria.com.br/conhece-te-a-ti-mesmo/

Um dos aforismos mais famosos da história, “conhece-te a ti mesmo”, encontrava-se no pórtico de entrada do templo do deus Apolo, na cidade de Delfos na Grécia, no século IV a. C .... Essa frase foi atribuída a várias figuras gregas e não possui ao certo um autor. É possível que tenha como origem um dito popular grego.

O deus Apolo era conhecido por ser o deus da bele-za, da perfeição e da razão. Por esse motivo, era um dos deuses mais cultuados da Grécia Antiga.

A razão, relacionada a Apolo, foi primordial para o desenvolvimento da filosofia. O caráter reflexivo da filoso-fia e a busca pelo conhecimento e pela verdade encon-tram em Apolo um referencial.

Os filósofos, sucessores da mitologia, como os pré-Socráticos, o próprio Sócrates, Platão entre tantos, plan-taram as bases do conhecimento e continuam atuais em-prestando este caráter reflexivo na filosofia e, por conse-quência, a busca da verdade existencial na sociedade.

A religião hebraica consolida-se na Bíblia, formando as três grandes religiões judaísmo, cristianismo e o islamismo.

As grandes batalhas para supremacia dos povos alavancaram grandes impérios.

E as leis impostas pelo império romano que dei-xaram sua expansão pelo ocidente, consubstanciadas na elaboração delas por Roma, estão crivadas pelo pensa-mento helenístico e religioso.

Fundamental neste aporte desenvolvimentista foi a larga disseminação e fixação da língua, o Latim, como único meio de entendimento e propagação das ordens e diretrizes emanadas, muito embora os povos conquista-dos mantivessem seus dialetos e a língua original. Para tanto a Igreja Católica foi a fiel escudeira trazendo em suas missas, seus cânones, ou seja regras, normas, dis-ciplinas, decretos permeados pelo latim. Um exemplo bem claro: até bem pouco tempo, final do século passado a cerimônia religiosa era ministrada em latim pelo sacer-dote, além de se postar "de costas" para a assistência.

(9)

Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 16 Edição 150 – 15 Dez 2020 -

ojA

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Tomando emprestado a frase título do livro de Edna Ferber (1952), transformado em filme de sucesso (1956) até hoje, podemos dizer: "Assim Caminha a Humanida-de". Este tema retrata o passar do tempo, e dá nome a filmes, livros e letra de música como a de Lulu Santos (1994) também em vídeo no You Tube, como segue: Lulu Santos - Assim Caminha a Humanidade - YouTube (primeira estrofe)

Ainda vai levar um tempo

Pra fechar o que feriu por dentro Natural que seja assim

Tanto pra você quanto pra mim Ainda leva uma "cara"

Pra gente poder dar risada Assim caminha a humanidade

Com passos de formiga e sem vontade

Com "passos de formiga" nem tanto sem vontade, a história passada, a contemporaneidade e agora o futuro da humanidade andam a passos largos. O estudo e o desen-volvimento científico, cobrem os anos de escuridão. Mil anos de obscurantismo, o renascimento, o iluminismo, o tempo das máquinas, substituindo a tração animal, a revo-lução industrial dá trelas ao parque tecnológico em crescen-te avanços. Não há mais receios de inovações. Tudo pare-ce possível.

O surgimento da maçonaria

A maçonaria sempre esteve atrelada e contribuiu, sig-nificativamente, nestes correr dos séculos, a "cavaleiro das descobertas", soube inferir seus princípios, moldados tanto na forma operativa como especulativa. É detentora, ainda de um objetivo maior, a busca incessante da verdade no interesse da construção do bem comum da sociedade.

Passado, presente e futuro, o que sobra? Toda a his-tória da Maçonaria está eivada pela natureza do ser huma-no, mas debruçada na confiança, que é uma força espiritual muito além da sua capacidade e soube vencer iniquidades, de toda ordem - sociais, religiosas e ações contrárias a mo-ral, a equidade, a justiça, a liberdade, a igualdade e a frater-nidade, - seus princípios.

Na determinação de sua origem, respostas as mais diversas são encontradas, ao bel prazer de quem assim entender e ao que já foi proferido até agora, falado, escrito, repetido. Muitas vezes atendendo interesses próprios (escritos antimaçônicos). ...

Como disse, certa vez o Irmão Hercule Spoladore, em uma de suas palestras: “A título de esclarecimento em 1909 o escritor maçônico Charles Bernadrin do Gran-de Oriente da França consultou 206 obras sobre maço-naria e selecionou 39 opiniões diferentes a respeito de suas origens”. (2) Não existe um início identificado, uma data pré-determinada, mas uma evolução, e cada pes-quisador na melhor das intenções procura apresentar a sua ideia.

Faz-se necessário, porém, uma apresentação do pensamento maçônico, se é que existe um pensamento. Também são diversos autores que se debruçaram sobre o que já foi publicado catalogando por grupos de ideias ou fontes de estudos os assuntos que dizem respeito à maçonaria.

O autor C. W. Leadbeater (1847 – 1934), sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, clarividente, escritor, orador, maçom e uma das mais in-fluentes personalidades da Sociedade Teosófica, define quatro escolas maçônicas: a Autêntica, a Antropológica, a Mística e a Oculta (Pequena História da Maçonaria, Ed. Pensamento). Trabalho do Irmão José Ronaldo Viega Alves, publicado no Boletim Informativo Chico da Botica, Ano 10 Edição 082 - 31 Ago. 2014, apresenta uma análi-se criteriosa das escolas em nossos dias atuais. (3)

Pode-se ver também, além de outras apresenta-ções: Escolas Do Pensamento Maçônico - Roberto Bon-darik ... - 11 de maio de 2010 - Este livro também apre-senta e discute as quatro Escolas do Pensamento Maçô-nico - Origens Históricas e Influências Percebidas na Compreensão da Maçonaria e que influenciam a Ordem no presente tempo. (e outros autores tratam do mesmo tema)

Resumo de quatro Escolas

1. A ESCOLA AUTÊNTICA, HISTÓRICA ou MATERIA-LISTA: é documental; a partir de documentos

2. A ESCOLA ANTROPOLÓGICA: é científica; - incor-pora a pesquisa arqueológica

3. A ESCOLA MÍSTICA: Cabala e alquimia: - preocupa-da com o desenvolvimento espiritual do homem

4. A ESCOLA OCULTA: Magia; - baseando-se nos co-nhecimentos do Ocultismo, refere a eficácia do cerimoni-al maçônico — lado oculto do ritucerimoni-al, busca a união ativa com Deus, num esforço coletivo, invocando Seres Supe-riores, cuja senda conduz a Deus.

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Há ainda propostas de autores propondo desmembra-mento das fontes de estudos ou ainda alguns ficando com apenas duas correntes:

a- A vertente “científica”, um amálgama das Esco-las Histórica e Antropológica;

b- e a “esotérica” ou “espiritualista”, confluência das Escolas Mística e Oculta.

Enquadrando a Maçonaria de hoje nestas concepções tem-se a impressão de que tudo já foi dito. O que pesquisar e escrever: a história documental; a pesquisa científica an-tropológica; o saber místico calcado na cabala ou o sentido mágico da ação oculta dos rituais? O que de novo aguar-dar? Novos tempos:

Se a humanidade não mudou..., continua no espaço, o seu lugar; obediente ao ser divino, o seu criador;

o tempo definido, a atualidade..., parece intuir que o maior feito identificado até hoje foi o ser humano ter desci-do das árvores e se tornadesci-do ereto. “Não é o mais forte que sobrevive. Nem o mais inteligente. Mas o que me-lhor se adapta às mudanças (Charles Darwin)

O século das luzes produziu o saber, (de hoje) ou por outro lado, expandiu tudo aquilo que já era sabido pelos grandes filósofos, oráculos, profetas da antiguidade; os doutos das leis sucessores destes princípios e a própria religiosidade em si.

Uma nova maçonaria

Muito se fala nestes tempos em mudanças.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lu-gares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mes-mos." (Fernando Pessoa)

O ano 2020 foi atingido por uma crise sem preceden-tes, que não deixou nenhum ser humano sem ter ciência e/ ou contato com o fato: - desde o início de fevereiro, a Or-ganização Mundial da Saúde (OMS) passou a chamar ofici-almente a doença causada pelo novo coronavírus de Covid-19. COVID significa Corona Vírus Disease (Doença do Co-ronavírus), enquanto “19” se refere a 2019, quando os pri-meiros casos em Wuhan, na China, foram divulgados publi-camente pelo governo chinês no final de dezembro. Colado de <https://portal.fiocruz.br/pergunta/por-que-doença-causada-pelo-novo-virus-recebeu-o-nome-de-covid-19>

Mensagem circula: “Neste ano...a nossa boca foi tampada e o nosso sorriso foi escondido... Foi proibido o tato... o contato... o abraço... Neste ano...foi nos tira-do tutira-do...restaram ape-nas os olhos e tudo passou a ser dito no olhar...

Se sairmos deste ano sem sabermos pelo me-nos olhar me-nos olhos uns dos outros...

Este ano terá realmente sido perdido...”

Sucederam-se as consequências do ataque, em particular com as ausências dos entes atingidos em to-dos os cantos. E, com a deflagração da Pandemia uni-versal, mudanças atingiram em cheio a humanidade atra-vés da "famigerada" imposição do isolamento social, além da adaptação, indistintamente, de um novo normal nos relacionamentos humanos, cujo símbolo maior é o uso da máscara.

Significado de Mudança

Mudanças que acontecem ou que aconteceram no decorrer dos séculos em relação ao comportamento da humanidade sempre foram condição para se ter transfor-mações e avanços na maneira de pensar, agir. Não há uma regressão. Exemplos do passado como as grandes conquistas, as grandes navegações, a era industrial, tec-nológica, científica, produziram fatos marcantes, sem sombra de dúvidas. A metamorfose física e/ou moral, engendra uma mudança de atitude que desanda naquilo que chamamos evolução.

Não foi por menos que a mais de 300 anos, em 1717, a Maçonaria deixou a fase Operativa para tornar-se Especulativa. Mudanças estruturais? Praticamente nenhuma. As consequências vindouras é que iriam real-çar este fato, marcando decisivamente uma mudança de conceitos até então praticados. Este dia de São João em 1717, quatro lojas de um número de doze existente em Londres, atenderam o chamado: Goose and Gridiron (O ganso e a grelha), Queen's head (A cabeça da Rai-nha), Apple Tree (A macieira) e a Rummer and grapes (O copo e as uvas);

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Informativo CHICO DA BOTICA

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Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Na verdade, estes locais eram tavernas, onde se reu-niam grupos que professavam as mesmas ideias e que decidiram constituir uma Grande Loja que os congregas-sem. Por mais que se possa refutar ou dar outra conota-ção, este acontecimento tornou-se ponto basilar na histó-ria da maçonahistó-ria. Os maçons "aceitos", nobres e burgue-ses, aqueles que não tinham no ofício as ferramentas di-tas operativas do trabalho do "pedreiro", passaram a to-mar parte em definitivo da Ordem. As razões são muitas e não cabe alinhar.

Apenas objetivar que as ferramentas deixaram de ter o sentido natural para receber o seu lado simbólico. A de-manda dos novos "aceitos" exigiu uma nova concepção historiógrafa e organizacional. Acréscimos de Graus, ritos, regras, os landmarques e ajustes em grupos, lojas, po-tências, obediências fizeram o termo Especulativo, ou se-ja, aquilo (dic.), que não se consegue explicar através de uma ação prática; que está no âmbito da razão, da teoria: estudo especulativo. ... que está sempre buscando apren-der ou conhecer algo.

A mente especulativa da maçonaria toma forma nos dois primeiros séculos de sua existência e parece que tudo já foi dito, escrito, estudado até o final dos anos de 1800 e limiar de 1900, pelas mentes iluministas que estru-turaram a Ordem.

O que se tem hoje?

- As escolas do pensamento Maçônico. - Algumas iniciativas de fundo filantrópico; (Srinners). Os grandes feitos do passado alinhados com a maçonaria: Revolução francesa, queda da Bastilha, Independência do Brasil, Abolição da Escravatura, entre outros.

Mudanças que na evolução histórica aconteceram. Mas é passado! O presente sofre esta metamorfose e, a pergunta: e o amanhã? Já se disse, centenas de vezes: "olhando o passado, o futuro depende do que fizer-mos no presente"

Neste ano 2020 fica claro a mensagem "nossa bo-ca foi tampada e o nosso sorriso foi escondido... Foi proibido o tato...o contato...o abraço..." A pandemia instalada mudou as regras de convivência:

- Para o gaúcho o mate de mão em mão, costume por certo abolido; o aperto de mão se transformou em so-co ou so-cotovelada;

- As reuniões, até familiares tornaram-se, restritivas;

- Escolas, praias, economia parada são vetores do isolamento social imposto;

- O uso de máscara, quem diria, passou a ser ordem de sobrevivência;

- E o maçom? Acostumado com o abraço fraternal, os toques, sinais, o ósculo da paz, objeto de certas cerimoni-as! Isolado, sem perspectivas, sucumbe ao peso deste no-vo "normal". O maçom sempre soube vencer as crises instaladas. Mas muitas perguntas, ainda não encontram justificativas qualificadas e admitidas como caminho a ser trilhado.

Hoje o virtual passou a ser a tônica, através de plata-formas de vídeo conferências, dos Irmãos se reencontra-rem. A apresentação de trabalhos, temas de diversas co-notações formam um acréscimo compartilhado de conheci-mento sem precedente. Por outro lado, apesar da facilida-de facilida-de os meios facilida-de comunicação promoverem o encontro virtual com obreiros dos mais distantes lugares em tempo real, o fato negativo, ainda, para muitos, nesta nova ordem, constitui-se tabu e sofre resistência de diversas objeções.

A maçonaria atual terá que se reinventar, precisa que-brar uma série de paradigmas:

- Maçonaria Operativa ou primitiva, foi a um tempo em que perdeu o significado natural de suas ferramentas;

- Maçonaria Especulativa, com 300 anos, perdeu o "prazo de validade"? - O que já foi descoberto documental, pesquisado arqueológico, aludido a práticas místicas, ca-balísticas, professado pelo sintoma oculto mental do cons-ciente versus inconscons-ciente, são suficons-cientes, até o dia pre-sente, para formação do conhecimento do ser iniciático? Ou são a base para fomento de uma nova realidade? Para o futuro?

- Nova Maçonaria; a proposta de qualificar a Maçona-ria com um nome adequado a uma concepção diferente do adjetivo especulativo, ganha adeptos; - visualizando avan-ços científicos, tecnológicos... uma Maçonaria quântica, virtual, cosmológica, cosmo genética... universal!

- Maçonaria Executiva; a ação prática no âmbito da razão.

Termo amplamente aceito e divulgado já vem sendo empregado (Inglaterra, USA) a algum tempo em termos de aplicação do poder teórico dos princípios maçônicos catali-sados em ações.

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No Brasil, a CMSB – Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (https://cmsb.org.br/curso/maçonaria-executiva/) propagandeia um Curso de Maçonaria Execu-tiva! O conceito de Maçonaria Executiva como nova fase da Sublime Ordem e quais os princípios, vertentes e transformações nela envolvidos. (4)

A parte das indagações do que seja, hoje (o presen-te) não aceitar a nova ordem ... põe em risco o equilíbrio entre a razão (mente) e o coração (emoção), ficando atre-lado ao ontem (o passado) ... sem uma vesga para o amanhã (o futuro)! Mas temos muito que aprender, ainda e sempre!

O ser humano continua no seu espaço, atrelado ao tempo e ao ser divino, do qual foi feito a sua imagem nos-so Grande Arquiteto do Univernos-so.

3. Conclusão

Uma conclusão afeita a questionamentos reflexivos. Poderiam ser em número maior do que o proposto, pois o conhecimento não pode ser mensurado. O ser humano desde que desceu das árvores, se pôs de pé e se impôs a natureza, ainda usa apenas 10% de sua capacidade cere-bral.

- A primeira indagação: o que significa, ou qual a fina-lidade desta reserva de 90%? Por certo, dons, talentos, profetas, grandes cientistas, gênios da humanidade usa-ram um pouco a mais!

- A segunda indagação: Pitágoras e seus alunos nos legaram os números; dizia, naquele tempo! "Tudo são números". A sequência numérica trouxe o ponto, o núme-ro um, a Unidade. O indivisível se fez. Do ponto a outnúme-ro ponto, a reta, a Dualidade e ao terceiro a primeira forma geométrica, a Trindade. Três pontos: Pai, Filho e o Espíri-to SanEspíri-to. Sabedoria, Força e Beleza. O mundo se fez geo-metricamente. O número sete, sinaliza uma perfeição: a soma de um número ímpar e um número par. São sete as maravilhas do mundo; são sete os propalados vícios do ser humano, mas são sete suas virtudes. São sete os cha-mados tipos de inteligências relacionadas aos lados do cérebro.

Estão ligadas aos cinco sentidos, os cinco "buracos" da cabeça: visão, audição, paladar, olfato e tato. São eles que permitem a captação de imagens, sons, sabores, odores e toques, garantindo uma percepção de todo o ambiente. - e as sete grandes artes estudadas ou que de-veriam ser sempre estudadas pelo maçom,

Seres humanos evoluídos desenvolvem alguns desses tipos com maior ou menor intensidade, outros nem tanto; - a indagação reflexiva que surge:

- Onde fica o sexto sentido? Seria o terceiro olho, aci-ma dos dois tradicionais, alocado em perfeita simetria equi-látera, formando o triângulo e sumido na antiguidade, quando os "nefilins", subiam e desciam a "Escada de Ja-có".

- E onde fica o sétimo sentido? Se é que existe! - se-ria locado nos 90% do cérebro humano não desenvolvido? O inconsciente versus o consciente! ...Como foi dito são indagações reflexivas.

- A terceira indagação: afinal, "quem sou"; "de onde vim"; "para onde vou"? - o clássico questionamento existencial. O mistério de sempre, desde quando desceu das árvores a humanidade assim se questiona.

Desastres naturais: o dilúvio, a extinção de animais pré-históricos, a Atlântida, civilização perdida referida nos con-tos de Platão e por aí vai ... Assim caminha a humanidade.

Resta a Maçonaria, com seu princípio maior, a busca da verdade onde ela estiver, ontem, hoje ou amanhã. Da forma arcaica, Operativa (primitiva) passando a Especulati-va, a rapidez da evolução torna-a Executiva para alinhar ações, quebrando paradigmas, pois, depois desta mais uma pandemia, a Maçonaria não será a mesma.

Oriente de Cachoeira do Sul, 10 de dezembro de 2020. Artêmio G Hoffmann - GORGS - Loja "União Frater-nal nº 318" - REAA - Oriente Cachoeira do SUL - RS - Loja "Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas nº 424" - ("Chico da Botica") - MLAA - Oriente POA - RS - FONTES DE CONSULTA:

HENRY THOMAS, A HISTÓRIA DA RAÇA HUMANA, Através da Biografia, 9º Edição, Tradução de Gilberto Mi-randa, EDITORA GLOBO. Porto Alegre, RS - Rio de Janei-ro, RJ. 1983 - Wikipédia, a enciclopédia livre.

(1)Por citação de fonte obra: "Para ler o Ocidente - Hé-lade, Israel, Roma, As Origens de Nossa Cultura. J.H. Da-canal. 2013."

(2)Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 9 Edição 074 - 30 Set. 2013.

(3)Informativo Chico da Botica, Ano 10 Edição 082 - 31 Ago. 2014:

(4)(https://cmsb.org.br/curso/maçonaria-executiva/) Curso Maçonaria Executiva.. Professor: Aldino Brasil de Souza. Cont.: “MAÇONARIA NO TEMPO: ONTEM, HOJE E AMANHÔ

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seus semelhantes se não existir um contrato de convi-vência, a lei, que garanta a sobrevivência dos outros que compartilham o mesmo espaço.

Um provérbio brasileiro verte: "Justiça sem a força é impotente; força sem a Justiça é tirania"; acrescente-se: Justiça que demora em ser aplicada, não existe.

Naqueles que cuidam da coisa pública e principal-mente da Justiça sempre houve preocupação com o su-borno, nepotismo e peculato. Dizem ser esta a principal razão de não existir pena de morte no Brasil.

Assim como alguns sábios da antiguidade tentaram, a Maçonaria tem a pretensão de desenvolver seres hu-manos para a sociedade que não estejam sujeitos a imo-ralidade e falta de ética, destacando o julgar-se a si pró-prio antes de julgar aos outros.

A filosofia maçônica renova conhecimentos pré-existentes na mente de cada um e que jazem cauteriza-dos devido à busca incessante de riqueza e conforto. Aos conhecimentos do maçom somam-se novos ensinamen-tos, cujo objetivo é a pretensão da Ordem Maçônica de mudar o caráter do homem, com ênfase na discrição, fidelidade, disseminação da harmonia entre irmãos, no cuidado ao expressar pensamentos e na segurança do agir; características próprias da sabedoria que deve ser característica do homem que tem a seu cargo julgar a aplicação da lei.

Infelizmente, devido ao crescente número de ho-mens vivendo em condições cada vez mais nefastas, o valor da vida humana tornou-se insignificante; a abun-dância de criaturas humanas banaliza sua existência.

Meliantes matam pessoas apenas por uns trocados, por simples maldade. Homens matam por puro prazer de fazer verter sangue, bem diferente de outras criaturas que matam para saciar a fome e que são denominados pelo homem como bestas.

É para modificar a sociedade e livra-la da maldade que a Maçonaria trabalha a mente de seus adeptos para afasta-los da busca de vingança e depositar esta tarefa na balança da Justiça ao encargo do poder público.

Derivado da aplicação da educação maçônica, o maçom experimenta vida com prática do amor fraterno, ao invés de aplicação da lei que tende a beneficiar os que dispõem de mais recursos.

A aplicação tendenciosa da lei ocorre em todas as épocas e é notório que a Justiça do Estado privilegia o Em passado recente a Justiça, por vingança da

socie-dade, aplicava penas cruéis e terríveis que apenas a prodi-giosa mente deturpada e malvada de um ser sanguinário poderia desenvolver; matava-se lentamente para fazer o condenado padecer e o seu aplicador gozar as delícias de uma bizarra malvadez.

Existiam penas de morte que matavam com mais rapi-dez que também primavam por extrema e rebuscada violên-cia. A criatividade das feras humanas, consideradas social-mente equilibradas pela religião e governo, ambas em rela-ção incestuosa com a Justiça, não tinha limites na aplicarela-ção de penas de morte extremamente cruéis. Era espetáculo público que muitos assistiam por puro prazer em ver outro ser humano padecer dores e suplício terrível.

Toda a judiação tinha por objetivo fazer o condenado sofrer para equilibrar uma hipotética balança da Justiça: era o olho por olho! "De olho por olho e dente por dente o mun-do acabará cego e sem dentes", dizia Mahatma Gandhi.

Diversas sociedades procuraram desenvolver as condi-ções ideais para prepararem cidadãos bons que se preocu-passem com a coisa pública do ponto de vista moral e que não se corrompessem ao poder político, religioso e econô-mico:

Diógenes, o cínico, andava em plena luz do dia, pelas Ruas da Grécia, com uma lanterna acesa na mão a procura de um homem honesto e incorruptível;

Aristóteles intuiu que governantes e juízes deveriam ser moderados, justos e incorruptíveis, destacando as quali-dades morais de forma perfeita; a filosofia ao longo dos tempos insiste que os responsáveis pela lei e a coisa públi-ca devem ser puros, bons e honestos;

Maquiavel resume bem como o poder judiciário e polí-tico é subserviente aos diversos poderes originários da mal-dade intrínseca da natureza humana;

Hobbes coloca a origem da sociedade como resultado de contrato entre pessoas que vivem sem poder e sem or-ganização, onde, em "Leviatã", intui que o homem vive livre desde que atente contra a vida dos que o cercam. Afirmou que o "homem é o lobo do homem", onde o homem ameaça

A Justiça das Feras Humanas *Irmão Charles Evaldo Boller Sinopse: Valor da Justiça para fomentar a

sociabiliza-ção do homem. Pretensão da Maçonaria de produzir uma sociedade mais estável.

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Biografia:

1. Aristóteles ou Aristóteles de Estagiara, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu em Estagiara em 384 a. C. Faleceu em 7 de março de 322 a. C. Um dos mais impor-tantes pensadores de todos os tempos;

2. Diógenes ou Diógenes de Sinopse, filósofo de na-cionalidade grega. Também conhecido por Diógenes o Cínico. Nasceu em Sinopse em 3 de março de 390 a. C. Faleceu em 323 a. C. Pertencia à escola filosófica cínica, que ensinava que um homem deve levar uma vida de au-tocontrole e estar livre de todos os desejos, prazeres e coisas materiais;

3. Mahatma Gandhi, advogado e maçom de naciona-lidade indiana. Também conhecido por Mohandas Karamchand Gandhi. Nasceu em Porbandar, Índia em 2 de outubro de 1869. Faleceu em Delhi em 30 de janeiro de 1948 com 78 anos de idade, assassinado. É um dos maiores líderes nacionais do século XX;

4. Maquiavel ou Nicolau Maquiavel, diplomata, escri-tor, estadista, filósofo, historiador e político de nacionalida-de italiana. Também conhecido por Niccoló Machiavelli. Nasceu em Florença em 3 de maio de 1469. Faleceu em Florença em 22 de junho de 1527 com 58 anos de idade. Pensador renascentista;

5. Thomas Hobbes, filósofo de nacionalidade inglesa. Nasceu em Wesport, Malmesbury em 1588. Faleceu em Hardwich Hall em 1679 com 90 anos de idade. Sua obra mais famosa, Leviatã, 1651, trata de teoria política.

Data do texto: 02/03/2011

Sinopse do autor: Charles Evaldo Boller, engenhei-ro eletricista e maçom de nacionalidade brasileira. Nasceu em 4 de dezembro de 1949 em Corupá, Santa Catarina. Com 61 anos de idade.

status social e as posses materiais através da corrupção em todas as esferas do poder.

Entre os que vivem o judiciário é comum considerarem que a Justiça apenas condena os três "P" - puta, preto e pobre.

Onde o amor fracassa entram em ação os códigos penais; último recurso para possibilitar a convivência pacífi-ca da fera humana - leis podem ser comparadas às lomba-das em vias públicas que impedem à força o excesso de velocidade. A lombada funciona porque é incorruptível, já a aplicação da lei não.

Em vista da existência da corrupção, o maçom é insta-do em depositar sempre mais confiança na solução pacifica de impasses de relacionamento; isto é treinado em sua convivência em loja; a lei do amor figura como a única pos-sibilidade de solução de todos os problemas da humanida-de sem a necessidahumanida-de humanida-de penas que nada mais são que a institucionalização da vingança exercida pelo corruptível poder judiciário do Estado.

Antes ação que reação. Liberdade que escravidão. O que a lei endurece no coração humano com a apli-cação de penas severas demais, como a morte e a reclu-são por muitos anos, o amor pode evitar desde que seja colocado em prática na vida; desde que aflore a boa educa-ção voltada à prática do amor fraterno entre todos os ho-mens.

A filosofia da Maçonaria declara abertamente que esta certamente é a inclinação para a qual o homem foi projeta-do e a razão de possuir o projeta-dom da vida.

O Grande Arquiteto do Universo certamente será glori-ficado se os homens aprenderem a viver em paz pela lei do amor, caso contrário, se avançar além de seus limites e direitos, o próprio homem o fará padecer debaixo lei, do braço da vingança estatal ao qual se denomina Justiça.

Bibliografia:

1. GAVAZZONI, Aluísio, História do Direito, Freitas Bastos Editora, 2005;

2. OLIVEIRA FILHO, Denizart Silveira de, Comentários aos Graus Filosóficos do R? E? A? A? 1997;

3. REALE, Giovani e ANTISERI, Dario, História da Fi-losofia, Editora Paulus, 1990;

4. ROUSSEAU, Jean-Jacques, A Origem da Desigual-dade entre os Homens, Editora Escala, 2006;

5. SACADURA ROCHA, José Manuel de, Fundamen-tos de Filosofia do Direito, Editora Atlas, 2006.

Cont.: A Justiça das Feras Humanas

COLUNA DA CHICO - Até a natureza reconhece os valores maçônicos!

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Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945 Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” JURISDICIONADA AO GORGS

Página 15

Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 16 Edição 150 – 15 Dez 2020 -

Informativo Virtual Destaca:

Organização

1. CHICO DA BOTICA SE DESPEDE DE 2020 Mais uma, Meses de férias e recesso Maçôni-co no GORGS, no tempo normal, longe da pan-demia a tradicional reunião da Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas”, como de costume no terceiro sábado no Templo Leo-nello Paulo Paludo, Centro Templário, Rua Aure-liano de Figueiredo Pinto, 945, inicia suas ativida-des em março de 2021, sob a Presidência do Venerável Irmão Afrânio Marques Correa, visan-do a eleição visan-dos novos dirigentes, conforme ca-lendário distribuído pelo TEM.

2. CHICO DA BOTICA ESPECIAL

Nosso Informativo fecha 2020 no Jubileu de Prata da Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pes-quisas Maçônicas”, com a Edição Especial de 15 anos em seu formato virtual, com 15 páginas. É o de nº 150 em 15 de dezembro.

As próximas edições especiais serão em mea-dos de janeiro e fevereiro de 2021, retornando em março na sua tradicional data de fim de mês sempre com o objetivo de divulgar a cultura ma-çônica.

A participação de nossos atuantes colaborado-res, que nos enviam suas Peças de Arquiteturas, muitas aguardando espaço no Informativo de periodicidade mensal, tem por meta não repetir autores. Somos gratos pela compreensão e na medida do possível os trabalhos vão sendo dis-ponibilizadas para o deleite e aprimoramento de nossa cultura.

UM FELIZ NATAL e Próspero Ano Novo!

3. PUBLICAÇÕES NO INFORMATVO - contatar: - Marco Antonio Perottoni:

marcoaperotto-ni@gmail.com

- Artêmio Gelci Hoffmann: mannhoff@gmail.com SEMEADURA

Vejo em vós tanta ternura Que me encanto, admirado Mesmo distante, em clausura

Feliz, sem pranto, enlevado Nem mesmo essa loucura

Que nos tem distanciado Com sua teia obscura Priva de ter-vos a meu lado

Isso prova o quanto dura Um apreço iluminado De amizade o tanto pura Grato, com afeto honrado

Por perenal semeadura Do Grande Arquiteto

Louva-do !

ANO DO LIVRE PEDREIRO Dezembro de euforia Há algo pairado no ar O amor se irradia

Um Feliz Natal vai chegar Aos irmãos da confraria Mais um ano a culminar De bom labor à porfia Sobre a pedra angular Um novo ano prenuncia Sucesso desde o limiar Na lavra da cantaria Vai livre pedreiro a lutar Por fértil Maçonaria Com Grande Arquiteto a amparar

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO COLUNA DA CHICO - SONETO/POEMA DE 4ª FEIRA

NATAL DE COMUNHÃO Torá, Bíblia, Alcorão... Seja qual Livro Sagrado

Que no Ara sublimado Supra crença e opinião

Nesse dia consagrado De esperança, de gratidão,

A Quem a todos deu lição De paz e amor o legado Um abraço, aperto de mão,

Se perto ou distanciado E a quem magoou, o perdão

Livre pedreiro agraciado Nesse Natal de comunhão Pelo Grande Arquiteto

Louva-do !

Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

Referências

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