• Nenhum resultado encontrado

TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL RURAL NO ASSENTAMENTO CONTESTADO, LAPA PR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL RURAL NO ASSENTAMENTO CONTESTADO, LAPA PR"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA NO CONTEXTO DO

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL RURAL NO ASSENTAMENTO

CONTESTADO, LAPA – PR

CELBO ANTONIO RAMOS FONSECA ROSAS1

Resumo: O presente trabalho faz parte de uma pesquisa em andamento financiada

pelo CNPq, que tem por objetivo compreender e analisar os principais aspectos e características do modelo de produção e organização, além das concepções ideológicas que envolvem a agroecologia e a sua transição enquanto contraponto ao capital, no contexto do paradigma da questão agrária, diante das políticas públicas direcionadas à agricultura familiar, visando e possibilitando aos camponeses do assentamento Contestado, localizado no município de Lapa - PR, um fortalecimento produtivo e organização com bases na produção familiar.

Palavras-chave: Desenvolvimento territorial rural; agroecologia; políticas públicas.

Abstract: This work is part of an ongoing research funded by the CNPq, which aims

to understand and analyse the main aspects and characteristics of production and organization model, beyond the ideological concepts that involve the Agroecology and your transition as counterpoint to the capital, in the context of the paradigm of the agrarian question in front of public policies directed to family agriculture aiming and allowing the peasants of the Contestado settlement, located in the municipality of Lapa-PR, a productive strengthening and organization with bases in household production.

Key-words: Territorial rural development; Agroecology; public policies.

1 – Introdução

A pesquisa objeto desse texto faz parte do projeto financiado pelo CNPq em 2014, e conta com a participação do grupo de pesquisa Geografia Agrária e Território (GEGATE) e Geografia e desenvolvimento (GEODES), da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR, com alunos de graduação e pós-graduação da mesma instituição do curso de Geografia, assim como discentes dos cursos de Agronomia e Engenharia de Alimentos, além de docentes que participam

1

- Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR. E-mail de contato: celboantonio@uepg.br

(2)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

diretamente do desenvolvimento da pesquisa em questão, que terá a duração de três anos.

Apesar da pesquisa se encontrar em fase inicial, alguns resultados podem ser demonstrados de maneira preliminar, fruto dos debates oriundos dos encontros para discutir teórica e empiricamente as temáticas propostas que, acredita-se ser um desafio para os pesquisadores, pois relacionam três distintas, mas complementares temáticas relacionadas à Geografia Agrária: o desenvolvimento territorial rural, as políticas públicas direcionadas para a agricultura de base familiar, e a proposta da agroecologia.

O Assentamento Contestado, localizado no município da Lapa – PR está distante aproximadamente 70 km de Curitiba e 110 km de Ponta Grossa, e foi constituído como assentamento a partir do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ocupando uma área de 3.228 ha em 1999, que seria desapropriada por dívidas de seus proprietários. Cerca de 108 famílias conquistaram o direito à terra, dividindo e se agrupando em grupos no interior do assentamento. Atualmente, de acordo com Riepe e Moraes (2013), aproximadamente 80 famílias atuam na produção agroecológica de hortaliças, estando vinculadas à comercialização direta ao consumidor e as políticas públicas federais, direcionadas aos municípios de Curitiba, Campo Largo e Lapa.

Discutir desenvolvimento territorial rural nos remete ao exercício de atribuir significados ao conceito, em sua vertente aplicável ao real, em diversas interpretações. No sentido de tentar aproximar o conceito à realidade, outras questões devem ser mencionadas, como: qual o tipo de desenvolvimento estamos falando? Para quem? Quais os parâmetros para se verificar o desenvolvimento? Para que serve, diante dos parâmetros apontados? Em qual escala estamos analisando, aplicando ou construindo? A sociedade local quer e necessita desse desenvolvimento?

O fato é que, em suas abordagens paradigmáticas, diversas divergências foram construídas historicamente, tanto no contexto teórico-metodológico quanto no político-ideológico. O fato é que ações estão sendo desenvolvidas no sentido de proporcionar e criar o desenvolvimento rural em âmbito territorial, e a partir dessas

(3)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

aplicabilidade real, no contexto das políticas públicas federais destinadas à agricultura de base familiar no Brasil, e a relação destas com a necessidade de uma transição agroecológica no contexto do paradigma da questão agrária (FERNANDES, 2008).

A pesquisa se encontra em fase de desenvolvimento inicial, e tem como objetivo compreender a relação, no contexto da dinâmica territorial pautada no desenvolvimento territorial rural, da transição agroecológica baseada no paradigma da questão agrária, com as políticas públicas federais direcionadas à agricultura de base familiar, com destaque para o PRONAF, PAA e PNAE, no assentamento rural de Contestado, localizado no município da Lapa – PR.

Para se alcançar os objetivos específicos, far-se-á necessário as análises dos seguintes pontos: compreender a dinâmica da produção agroecológica no âmbito das famílias assentadas; analisar a aplicabilidade das políticas sobre a agricultura de âmbito familiar no assentamento, destacando, quantificando e qualificando o PRONAF, o PAA e o PNAE; verificar a inserção e os desafios dos assentados no mercado local e regional no contexto do desenvolvimento territorial rural e da segurança alimentar; relacionar a produção agroecológica com as políticas públicas federais direcionadas à agricultura de âmbito familiar; caracterizar territorialmente e cartograficamente o assentamento Contestado e; verificar e relacionar a produção agroecológica no contexto da sustentabilidade ambiental do assentamento Contestado.

O recorte da pesquisa compreende o Assentamento rural Contestado, localizado no município da Lapa – PR, e implicará na leitura de diferentes obras e documentos já conhecidos e que ainda serão alvos de pesquisas nas bibliotecas das Universidades públicas no estado, assim como instituições públicas e sites científicos da internet, relacionados às temáticas: desenvolvimento territorial rural; agroecologia; políticas públicas federais para a agricultura familiar; e o contexto dos movimentos sociais, com destaque para o MST. Serão verificadas informações secundárias no IPARDES, IBGE e EMATER para a formação de um banco de dados sobre a dinâmica da produção agropecuária camponesa nesse município, contextualizando a produção do assentamento.

(4)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

Já os dados de fonte primária serão obtidos por meio de verificações de campo, entrevistas e análise do discurso com as famílias envolvidas na agricultura de manejo e perspectivas agroecológicas, além de líderes de grupos e coordenadores do MST. Estão envolvidos nas entrevistas também os beneficiários dos produtos dos assentados, como escolas, creches e hospitais que eventualmente estejam vinculados à produção desenvolvida pelos assentados.

A análise do discurso reflete as ações estruturadas por meio de parâmetros vinculados a identificação e aproximação da realidade, buscando a participação e discussão dos resultados com as sociedades estudadas nesse contexto, objetivando ações propositivas junto aos camponeses, principalmente aos assentados que apresentarem mais demanda.

Serão elaborados ainda, através de instrumentos cartográficos de softwares de GIS, cartas e mapas representativos das produções, caracterizando o assentamento, para facilitar a visualização de ações vinculadas diretamente à produção agroecológica.

2 – Desenvolvimento

O território como abordagem geográfica, em suas diversas tendências e formas de análise, representa atualmente um conceito central nas divisões de áreas estagnadas econômica e social, além de uma tendência nas conceituações de políticas públicas direcionadas ao espaço rural (SCHNEIDER e TARTARUGA, 2005). A aplicação dessas políticas resulta em diversas formas de resistência dos excluídos, produzindo constantes conflitos pelo território, tanto no plano material quanto no imaterial (FERNANDES, 2008). A constante luta do homem pela terra e por sua permanência, diante da inserção do capital no espaço rural, estabelece, segundo Fernandes (2013), dois paradigmas distintos: o paradigma da questão agrária e o paradigma do capitalismo agrário.

O desenvolvimento das forças produtivas do capital no espaço rural modificou as relações de produção e sociais, principalmente no que tange às famílias camponesas que vivem da produção nesse espaço. Longe de serem

(5)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

empreendedoras, mesmo que por necessidade, tais famílias buscam alternativas às constantes dificuldades de produção, sobrevivência e reprodução enquanto classe social heterogênea, devido a diversos motivos de caráter interno e externo.

Alguns problemas externos são políticas públicas federais, estaduais ou municipais direcionadas e segregadas, instáveis e insatisfatórias, gerando uma discriminação da agricultura camponesa pelas políticas macroeconômicas, tanto é que o montante de recursos destinados à agricultura de base familiar, embora tenha aumentado de 24,1 bilhões do ano anterior (2014/15) para 28,9 bilhões de reais em 2015/16, ainda é insignificante se comparado aos recursos destinados à agroindústria, que passou de 156,1 bilhões para 187,7 bilhões de reais para o mesmo período (MDA, 2015).

Os serviços extensionistas são, na maioria dos casos, insuficientes, normalmente por falta de pessoal capacitado, e quando são alcançados os serviços, não conseguem atender as expectativas das famílias agricultoras. A dificuldade de comercialização e a concorrência desleal de produtores capitalizados é outro grave problema externo que se apresenta, assim como a burocratização do crédito rural pelas famílias que conseguem alcançar tais condições, dentre outros.

Tais problemas não estão diretamente no controle e alcance das famílias que sobrevivem no/do espaço rural, e impedem e dificultam a sua manutenção e desenvolvimento produtivo e social na economia local e regional, pois os interesses e direcionamento são aplicados verticalmente por segundos ou terceiros, e não representam diretamente as necessidades camponesas de sobrevivência e reprodução no interior do sistema de produção capitalista.

Alguns dos problemas internos estão ligados à falta de preparação das famílias para administrar e empreender suas produções, pois mesmo considerando a subsistência, parte de seus produtos devem ser destinados ao mercado, e os camponeses, sem articulações, sentem muitas dificuldades para alcançar tal objetivo.

A manutenção do tradicionalismo, sem abertura para novas práticas, devido principalmente a elevada idade dos chefes de família, são fatores evidentes da questão: como e qual o tipo de desenvolvimento essas famílias buscam ou precisam? E se precisam? Qual(is) a(s) fronteira(s) que se estabelecem entre o

(6)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

desenvolvimento territorial rural real e necessário? As políticas públicas são suficientes para atender as demandas camponesas? Essas questões estão na base da compreensão relacional que cria as articulações teóricas necessárias para se alcançar o olhar que direciona a tentativa de desvendar as condições reais dos quais tais famílias criaram e, ao mesmo tempo, são resultado desse sistema contraditório e dialético.

Vale ressaltar que os problemas citados não abrangem todo universo da agricultura camponesa, mas representam uma parcela significativa das famílias deste espaço. Tais problemas afetam diretamente a permanência do homem no campo, assim como alavanca os conflitos no/pelo território, pois o objetivo desses grupos é, além da luta pela terra, a sobrevivência e reprodução na terra, principalmente depois de assentados.

Nesse contexto, a agroecologia, inserida no paradigma da questão agrária, ao contrário do agronegócio, relacionado ao paradigma do capitalismo agrário, traz uma perspectiva social, econômica, ambiental e cultural, que retoma uma ideologia de produção e de vida vinculada ao passado sem agrotóxicos, insumos químicos e trabalho escravo ou assalariado. Porém, de acordo com Altieri (1989), a agroecologia não é de forma alguma um retrocesso, mas um avanço na produção e capacidade ideológica de organização familiar e construção social através de práticas tradicionais.

Embora distintos, as conceituações de agroecologia tentam relacionar o saber científico com o saber tradicional. Nesse sentido, para Altieri e Nichols (2007) a agroecologia é capaz de orientar a transformação dos sistemas produtivos tradicionais em sistemas diversificados e autossuficientes. Já para Sevilla-Guzmán (2006), o sistema agroecológico proporciona acúmulo de conhecimentos para a apropriação correta dos recursos naturais na obtenção de alimentos. Já para Caporal e Costabeber (2004), a agroecologia proporciona um campo de conhecimentos técnicos para apoiar o modelo de transição do modelo de agricultura tradicional para o modelo de base ecológica sustentável.

Nesse sentido, temos três definições distintas de agroecologia que podem ser distintas entre si pelos autores citados: a) como campo de conhecimento; b) formas

(7)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

O atual modelo de consumo e as tecnologias são a base para o capitalismo contemporâneo (MÉSZÁROS, 2002), e nesse sentido as grandes corporações multinacionais penetram no espaço rural brasileiro, monopolizando a produção de sementes, além do uso de insumos e biotecnologias. Todo esse aparato tem como articulador o Estado, com interesses vinculados historicamente ao capital e a concentração fundiária, além de equívocos de planejamento direcionados ao emprego através da indústria, auxiliam a expansão mundial dessas empresas e o consequente monopólio.

A expansão da indústria, juntamente com o aumento da transgenia e a proteção às patentes cultivares representam o domínio e o avanço do capitalismo no campo. Isso reflete que até mesmo as produções em âmbito familiar estão, de alguma forma, relacionadas ao domínio e diretrizes do capital. A agroecologia se apresenta como uma perspectiva de ruptura e transição de produção, cultura, consumo e identidade com a terra, no contexto do paradigma da questão agrária.

Em meados da década de1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso, foi criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), uma importante política pública direcionada à agricultura de base familiar, buscando atender as reivindicações e necessidades de produtores rurais. Evidentemente que o programa teve diversas críticas e dificuldades de inserção e aceitação por parte dos produtores mais necessitados, porém, não se pode negar que esse programa foi um marco nas políticas públicas direcionadas à agricultura familiar no Brasil. (SARON e HESPANHOL, 2012).

No contexto da agricultura de base familiar, o Estado criou e ainda mantém o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 2003, que objetiva a inserção no mercado pelos produtores familiares, em seus diversos âmbitos de aplicação, além do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), implementado nessa mesma perspectiva inicialmente no governo Vargas, em 1955, e recriado em 2009, relacionando a agricultura de base familiar ao repasse dos produtos às escolas da rede pública de ensino do local.

De acordo com Wanderley (2009), grande parte da dinâmica e diversificação econômica e da pluriatividade provém das famílias rurais, e tal processo não estabelece de fato alguma forma de abandono da agricultura e do espaço rural. Esta

(8)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

característica representa uma estratégia familiar para garantir a sua permanência no espaço rural e a manutenção dos vínculos com o território e com o patrimônio familiar, caracterizando sua identidade territorial, construída historicamente através das lutas diversas, primeiramente pela terra, e depois para a sua permanência nesta.

A agricultura de base familiar camponesa geralmente apresenta traços característicos de produção, estruturados por culturas temporárias (principalmente arroz, milho, feijão, mandioca, cenoura, hortifruticultura em geral, e algumas frutas, como morango e uva). A diversidade de espécies cultivadas torna-se um dos traços marcantes desses agroecossistemas, combinando culturas vegetais temporárias e permanentes, características de um ecossistema natural agroecológico.

Uma das principais dificuldades na implantação e aceitação das políticas públicas governamentais junto à agricultura familiar está ligada aos parâmetros paradigmáticos relacionados à produção. Os pacotes tecnológicos provenientes da Revolução Verde tratam esse tema de modo reducionista nos aspectos da produção animal e vegetal, como no aspecto da economia local e regional, quando compreendem o homem e a natureza separadamente e aderindo, mesmo que de forma fracionada, os interesses do capital.

O sistema de produção agroecológico é, portanto, muito mais do que um sistema produtivo sem o uso de agrotóxicos, o que já é muito relevante. Um novo paradigma de vida e de organização produtiva, de consolidação familiar como identidade territorial, caracterizada num modo de vida sustentável alimentar e ambientalmente, construídos socialmente. (Altieri, 1989; Gliessman, 2005).

Portanto, um desafio imenso coloca-se para a produção agroecológica no Assentamento Contestado. Trata-se de promover uma dinamização econômica local e regional que viabilize, estruture e eleve a renda e a qualidade social, ambiental e alimentar dos assentados que as utilizam, juntamente com a manutenção cultural e social de reprodução familiar e dos consumidores de seus produtos, distintos à lógica do capital.

(9)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

REFERÊNCIAS

ALTIERI, Miguel A. et. al. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Edição AS-PTA Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa. Rio de Janeiro, 1989, Segunda edição.

ALTIERI, M.; NICHOLS, C. I. Conversión agroecológica de sistemas convencionales de producción: teoría, estratégias y evaluación. In: Ecosistemas – Revista Científica y Técnica de Ecologia y Medio Ambiente, v. 16, n. 1, Enero, 2007. P. 3-12.

CAPORAL, F.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER/IIC A, 2004.

FERNANDES, B. M. Construindo um estilo de pensamento na Geografia Agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico. Presidente Prudente: UNESP, 2013. V. 1. Tese de Livre Docência.

______. Entrando nos territórios do território. In PAULINO. E. T.; FABRINI, J. E.

Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS 3° ed. 2005.

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Disponível em: www.mda.gov.br. Acesso em 03/07/2015.

MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo; Campinas: UNICAMP, 2002.

RIEPE, A. J; MORAES, P. E. S. Produção agroecológica de hortaliças no assentamento contestado, município da Lapa. In: Revista Qualidade Emergente. UFPR, Curitiba – PR, v. 4, n. 1, p. 17-30.

(10)

A

DIVERSIDADE DA

G

EOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO

DE 9 A 12 DE OUTUBRO

SARON, F. A.; HESPANHOL, A. N. O PRONAF e as políticas de desenvolvimento rural no Brasil: o desafio da (re)construção das políticas públicas de apoio à agricultura familiar. In: Revista GEO UERJ, Rio de Janeiro: UERJ, ano 14, n. 23, v. 2, 2012. P. 656-683.

SCHNEIDER, Sérgio; TARTARUGA, Iván G. Peyré. Do território geográfico à abordagem territorial do desenvolvimento rural. In: Jornadas de Intercambio y

Discusión: el desarrollo rural en su perspectiva institucional y territorial, FLACSO,

Buenos Aires, 2005.

SEVILLA-GUZMÁN, E. S. El marco teórico de la agroecología. In: GUZMÁN, E. S.

Perspectivas agroecológicas. Desde el pensamiento agrário. Córdoba: servicio de

publicaciones – Universidade de Córdoba: Instituto de Sociologia y Estudos Campesinos, Universidade de Córdoba, 2006. P. 221-248.

WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre (RS): Editora da UFRGS, 2009.

Referências

Documentos relacionados

1 — Compete ao Departamento de Fiscalização, abre- viadamente designado por DF, exercer a ação fiscalizadora no cumprimento dos direitos e obrigações dos beneficiários

Conclusão: a mor- dida aberta anterior (MAA) foi a alteração oclusal mais prevalente nas crianças, havendo associação estatisticamente signifi cante entre hábitos orais

O nível de dose mais elevado avaliado em pacientes com artrite reumatoide foi uma dose de ataque, por via intravenosa, de 32 mg/m 2 , seguida de doses de 16 mg/m 2 (~25

problema da realização jurisdicional do direito / coordenadores Fernando José Bronze ... In : Textos de direito da família para Francisco Pereira Coelho / coordenação Guilherme

Por isso, este trabalho visa comparar os resultados obtidos em um monitoramento de um sistema anaeróbio com reator de bancada, mas operado com as condições reais

Como um meio de suavizar essa transição, tem-se avaliado os efeitos da mudança na forma tradicional de ensino, com a inclusão de atividades voltadas para o trabalho, sobre a inserção

[r]

A recuperação dos objetos inúteis e a utilização dos clichês, transformando-os em arte, apontam também para uma poética que é também uma ética fundada no conhecimento