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FORTISSIMO Nº T H B A R T K W E B E S H O S T A O V I C H

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Academic year: 2021

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Ó K

W E B E

I T H

B A R T

FORTISSIMO Nº 2 — 2016

H I N D E M

R

S H O S T A

K O V I C H

(2)

MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

PRESTO VELOCE 25/02

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É com grande alegria que retornamos à Sala Minas Gerais para a realização de mais uma temporada da Filarmônica. Antes de mais nada, gostaria de

agradecer a todos que ajudaram a quebrar mais um recorde de assinaturas, o que demonstra a confiança e apoio de todos vocês em relação à nossa Orquestra e ao nosso projeto artístico. Também com o imprescindível apoio de muitos de vocês, fomos agraciados no fim do ano passado com o Grande Prêmio da Revista Concerto, resultado não só da avaliação de críticos especializados, mas também do voto popular. É sempre gratificante sermos reconhecidos por aqueles que seguem nosso trabalho, seja em Minas, seja nacionalmente. Resultados como esse nos enchem de orgulho e acirram ainda mais a vontade que temos de continuar acertando.

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular Assim, começamos nossa temporada com uma homenagem a outro artista que nos enche de orgulho nacional, Luíz Filíp, jovem violinista membro da maior orquestra mundial, a

Filarmônica de Berlim. Sob a condução de nosso Regente Associado, Marcos Arakaki, prestamos homenagem ao ainda jovem Shostakovich, com sua Sinfonia nº 1, assim como exploramos as variações sobre um tema de Weber escritas pelo compositor neoclássico alemão Paul Hindemith. Esse será o primeiro de uma série de concertos marcantes da Temporada 2016. Desejo um ano repleto de fortes emoções e vívidas experiências com a nossa! orquestra.

F O T O: ANDRÉ F O SS A TI

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7 6

D

esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O Barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

FABIO MECHETTI

diretor artístico e regente titular

F O T O: EUGÊNIO S Á VIO

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Paul  HINDEMITH

Metamorfose Sinfônica sobre temas de Weber

Allegro

Scherzo (Turandot): Moderato – Lebhaft

Andantino

Marsch

Béla  BARTÓK

Concerto para violino nº 1

Andante sostenuto

Allegro giocoso

Carl Maria von  WEBER

Euryanthe: Abertura

Dmitri  SHOSTAKOVICH

Sinfonia nº 1 em fá menor, op. 10

Allegretto

Allegro

Lento

Allegro molto

MARCOS ARAKAKI, regente

LUÍZ FILÍP, violino

H

B

W

S

INTERVALO

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11 F O T O: R AF AEL MO TT A

MARCOS

ARAKAKI

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005) recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobrás Sinfônica em 2001 e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Cláudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espirito Santo, da Paraíba, da

Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba e a da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da Republica Tcheca. Acompanhou importantes artistas do cenário erudito como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinitiskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanpslic, Luis Fílip, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos,

Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de concertos didáticos, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, Programa Furnas de Jovens Talentos, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em diversos conservatórios brasileiros.

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F O T O: ANJ A C OLLINS

LUÍZ

FILÍP

Luíz Filíp, natural de São Paulo, reside na Alemanha desde 2001, apresentando-se regularmente em cidades como Berlim, Roma, Tóquio, Tel Aviv e Paris, onde teve o seu début em 2005 na série de concertos do Auditorium do Museu do Louvre. É o primeiro e único brasileiro a integrar a Filarmônica de Berlim, onde colabora com os mais importantes regentes da atualidade. Luíz Fïlíp tocou até fevereiro de 2015 um violino Lorenzo Storioni, Cremona 1774, pertencente ao governo alemão e oferecido como prêmio do concurso da Deutsche Stiftung Musikleben de Hamburgo. Em reconhecimento ao seu trabalho, foi convidado pelo governo alemão, em 2009, a se apresentar no Palácio Bellevue em Berlim no encerramento da visita oficial do presidente do Brasil à Alemanha. No CD dedicado à música de J. S. Bach, gravado ao vivo na Philharmonie com a Academia da Filarmônica de Berlim, Luíz Filíp atuou como solista do concerto BWV 1043 de J. S. Bach, sob direção do regente de música antiga Reinhard Goebel. Gravou um DVD com os três concertos inéditos para violino e orquestra do compositor Camargo Guarnieri com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, sob regência de Lutero Rodrigues. Esse projeto teve o

patrocínio da Petrobras. Gravou ainda, na Alemanha, um CD com obras do compositor Edmundo Villani-Côrtes

No Brasil, Luíz Filíp recebeu diversos prêmios em concursos nacionais. Na Europa foi premiado no 37º Concurso Internacional Tibor Varga, Suíça, no I Concurso Internacional Henry Marteau, Alemanha, e recebeu o primeiro prêmio no Concurso Gerhard Taschner, em Berlim. Luíz Filíp iniciou seus estudos de violino aos quatro anos na Escola Fukuda de São Paulo, tendo aulas com Elisa Fukuda até os dezesseis anos. Nessa idade transferiu-se para a Alemanha com bolsa de estudos oferecida pelo Prêmio Eleazar de Carvalho do 32º Festival de Inverno de Campos do Jordão e, mais tarde, com bolsa da Fundação Vitae. Estudou na Hochschule für Musik Hanns Eisler Berlin e na Universität der Künste Berlin, com Ulf Wallin, Guy Braunstein e Alban Gerhardt, concluindo sua pós-graduação com nota máxima e distinção. Aperfeiçoou-se ainda na Universidade de Música Pitea, Suécia, com Zakhar Bron. Entre seus parceiros de música de câmara figuram Anne Sofie von Otter, Wilfried Strehle, Guy Braunstein, Dashin Kashimoto, François Leleux e Amihai Grosz. Participou de vários festivais de música de câmara, entre eles o Festival Rolandseck e o Festival Aix-en-Provence. Integra o Ensemble Berlin, grupo de música de câmara com membros da Filarmônica de Berlim. Luíz Filíp já se apresentou com a Filarmônica de Minas Gerais em

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H

METAMORFOSE SINFÔNICA SOBRE TEMAS DE WEBER (1943)

21 min

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIR

Hindemith – Symphonic Metamorphosis & other orchestral works – BBC Scottisch Symphony Orchestra – Martyn Brabbins, regente – Hyperion, CDA 68.006 – 2012

PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica de Milwaukee – Andreas Delfs, regente Acesse: fil.mg/hmetamorfose

PARA  LER

Paul Griffiths – Enciclopédia da Música do Século XX – Marcos Santarrita e Alda Porto, tradução – Martins Fontes – 1995 Paul Griffths – A Música Moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez – Clóvis Marques – Jorge Zahar Editor – 1998

ROGÉRIO VASCONCELOS Compositor

e professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Alemanha, 1895 – 1963

Paul Hindemith foi um dos mais importantes compositores alemães do século XX. Seu estilo, chamado de neoclássico, apresenta influência das técnicas contrapontísticas de J. S. Bach. As características

inovadoras de sua música foram perseguidas pelo nazismo, o que levou Hindemith a emigrar para os Estados Unidos em 1940.

Sua Metamorfose Sinfônica se originou de um antigo projeto para um balé – não realizado – que consistia de uma suíte orquestral sobre temas de Carl Maria von Weber. Entretanto, ao contrário do sugerido pelo título, tratava-se de variações sobre peças inteiras, e não apenas sobre temas melódicos. Nesse sentido, a abordagem de Hindemith aproximou-se da de Stravinsky com relação a Pulcinella. Nessa peça, Stravinsky não se limitou à orquestração de músicas do italiano Pergolesi, mas buscou uma “recomposição” livre do original. Do mesmo modo, Hindemith partiu de Weber para compor uma música tipicamente pessoal, com novas partes acrescentadas em contraponto, harmonias enriquecidas, ajustes rítmicos e estruturais e toda uma orquestração diferente. Apesar disso, os traços gerais das peças de Weber podem ser reconhecidos sob as variações. Cada um dos quatro movimentos baseia-se em uma peça diferente, na maior parte duetos de pianos. A estreia da peça se deu em 1944, pela Filarmônica de Nova York. O primeiro movimento é uma marcha, organizada como uma sequência de breves seções repetidas em ritornelo. Observa-se a presença de um contraponto neobarroco, com características similares às da música de Bach, mas com uma harmonia temperada com algumas dissonâncias. O segundo movimento, um scherzo, utiliza um tema pentatônico. Esse tema se repete com variações na orquestração. Destaque-se a presença de sinos e de outros instrumentos de percussão. A cada

repetição surgem melodias secundárias em contraponto e trinos.

A textura se adensa progressivamente, até alcançar um tutti sonoro e brilhante. No scherzo, uma frase de violino solo conduz à exposição de um tema com características jazzísticas que, trabalhado em imitação pelos metais, reaparece nos tímpanos, depois nas cordas, enfim em toda a orquestra. No terceiro movimento, Andantino, o tema melódico do clarinete é pontuado pelas cordas, passando ao fagote, à trompa e aos violinos. A seção central contém um novo tema nos violoncelos – dobrado pelos clarinetes – acompanhado por acordes sustentados na orquestra. Após um tutti, o tema inicial reaparece em contracanto com uma flauta que borda sua melodia com delicadeza. No quarto movimento, uma marcha, alternam-se dois temas. O primeiro é apresentado nos sopros, sobre a marcação rítmica das cordas. A instrumentação sugere uma banda marcial, com flautim e triângulo. Após diálogo entre tímpano e sopros, o tema retorna nos violinos. A segunda seção caracteriza-se pela alternância de madeiras e trompas e diferentes orquestrações. O tema inicial reaparece nos trombones, com contracantos de sopros. Para concluir, o segundo tema retorna em tutti e conduz a um final brilhante, com forte presença da percussão.

Paul

HINDEMITH

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B

CONCERTO PARA VIOLINO Nº 1 (1907/1908)

21 min

Béla

Hungria, 1881 – Estados Unidos, 1945

Por anos acreditou-se que Béla Bartók escrevera apenas um concerto para violino (seu hoje conhecido Concerto para violino nº 2, composto entre 1937/1938 e estreado em 1939). O que não se sabia era que a violinista húngara Stefi Geyer possuía o manuscrito de um concerto inédito, a ela dedicado, composto por Bartók trinta anos antes. O Concerto para violino nº 1 só seria revelado ao mundo um ano e meio após a morte da violinista (doze anos e meio após a morte de Bartók), em 30 de maio de 1958, na Suíça, pela Orquestra de Câmara de Basel, sob a regência de Paul Sacher e tendo Hans-Heinz Scheneeberger ao violino. O Concerto para violino nº 1 foi composto entre 1º de julho de 1907 e 5 de fevereiro de 1908, exatamente o tempo que durou o romance do compositor com a violinista Stefi Geyer. Embora já a tivesse assistido algumas vezes em concerto, foi nesse verão que Bartók se apaixonou perdidamente pela jovem. Stefi tinha dezenove anos de idade e ele, vinte e seis. Desse período remanesceram vinte e sete cartas dele e nenhuma dela.

O romance, aparentemente não consumado, durou sete meses e teve um fim súbito: “terminei o Concerto para violino em 5 de fevereiro, no mesmo dia em que você estava escrevendo a minha sentença de morte. (...) Não sei se devo destruí-lo ou mantê-lo trancado em minha escrivaninha”. Bartók enviou o manuscrito a Stefi (“minha declaração de amor, o seu concerto”) com um poema de Béla Balázs, o mesmo poeta que escreveria, três anos mais tarde, o libreto de sua ópera O castelo de Barba-Azul: “Meu coração está sangrando, minha alma doente. / Eu caminhei entre humanos, / amei com tormento, com amor ardente. / Em vão, em vão! / Não existem duas estrelas tão distantes / como duas almas”. Os dois movimentos do Concerto são baseados no tema da Stefi Geyer (“o seu tema”), um motivo de quatro notas que aparece logo no

início da obra e que será também encontrado em uma série de peças do autor, escritas entre 1907 e 1911: Dois quadros, op. 5; 14 Bagatelas, op. 6; 10 Peças fáceis para piano; 2 Elegias, op. 8b; Quarteto de cordas nº 1, op. 7 e O Castelo de Barba-Azul, op. 11. O primeiro movimento do Concerto (Andante sostenuto), cheio de ternura, representa, nas palavras do compositor, a Stefi Geyer idealizada, “celestial e íntima”. Nele o violino solo trava um longo diálogo apaixonado com a orquestra. O segundo movimento (Allegro giocoso) é vivo e gracioso. A explosão de contentamento que parece emanar da parte do solista busca retratar a violinista que o autor admirava, “alegre, espirituosa e divertida”. A composição de um terceiro movimento, que representaria a mulher “fria, indiferente e silenciosa” que não correspondia ao seu amor, estava nos planos de Bartók. Em dezembro de 1907 ele abandonou a ideia: “fiquei impressionado, como se por uma súbita inspiração, com o fato aparentemente indiscutível de que a sua peça deve consistir apenas em dois movimentos, duas imagens contrastantes – isso é tudo”.

BARTÓK

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, 2 harpas, cordas.

PARA  OUVIR

Béla Bartók – Violin concertos nos. 1 & 2 – Swedish Radio Symphony Orchestra – Daniel Harding, regente – Isabelle Faust, violino – Harmonia Mundi – 2013

PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica da Juventude Venezuelana Simón Bolivar – José Antonio Abreu, regente – Rony Rogoff, violino

Acesse: fil.mg/bviolino1

PARA  LER

David Cooper – Béla Bartók – Yale University Press – 2015 Malcolm Gillies (ed.) – The Bartók companion – Amadeus Press – 1994

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GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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W

EURYANTHE: ABERTURA (1821/1823)

8 min

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre

em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

Carl Maria von

Schleswig-Holstein, atual Alemanha, 1786 – Reino Unido, 1826

A expressão operística permeia parte substancial da música de Carl Maria von Weber. Além das óperas per si, aspectos cênicos e melódicos do teatro-lírico forneceram ambiência à obra orquestral e instrumental de Weber, dada a força expressiva de seus temas e o gestual dramático dos contrastes de intensidade e de caráter. A familiaridade de Weber com o teatro é associada à vivência na trupe mambembe do pai, com a qual viajou durante toda a infância. Suas óperas O Franco-atirador, Euryanthe e Oberon reveleram-no como precursor da ópera romântica alemã. Por meio dessas obras, Weber fortaleceu a estética germânica no intento de sobrepujar a influência italiana, que há séculos dominava o gênero operístico. Do ponto de vista musical, Weber não foi propriamente um inovador. Fez uso de escalas, terças e arpejos como um mero construtor, sem interesse em engendrar novas fórmulas. Porém, dispôs em cada trecho de sua música uma profusão de detalhes que somente grandes artistas podem salientar. São as inúmeras possibilidades dinâmicas e expressivas que proporcionam o requinte que tanto agrada a seus intérpretes e ouvintes.

Em Euryanthe, encomendada para ser apresentada em Viena, Weber faz uso pioneiro do leitmotiv – ou motivo condutor, técnica composicional que consiste em associar um motivo melódico a cada personagem. Classificada como grande ópera romântico-heroica, Euryanthe baseia-se em uma história medieval francesa na qual a dupla malévola Lysiart e Eglantine trama contra o amor e a fidelidade do casal Adolar e Euryanthe. Tal enredo, que remonta ao século XIII, já fora utilizado por Boccaccio e por Shakespeare. Porém, a malsucedida adaptação literária de Helmina von Chézy foi responsável pelo fracasso da ópera Euryanthe – assim como, aliás, o fiasco de Rosamunde, de Franz Schubert, da qual ela foi libretista. Na seção central da vigorosa abertura da ópera Euryanthe está o calmo e fúnebre Largo – composto para o fantasma da irmã de Adolar, Emma –,

cujas harmonias inspiraram Richard Wagner a escrever a Trauermusik para acompanhar o traslado das cinzas de Weber da estação ferroviária de Dresden até o cemitério local: Weber havia morrido dezoito anos antes na Inglaterra, durante a turnê da ópera Oberon, e enfim repousaria em solo alemão. Wagner, aos nove anos, se impressionou ao assistir a uma récita de O Franco-atirador. Desde então, tornou-se um inspirado seguidor de Weber. Trauermusik de Wagner, que tem como subtítulo “Música fúnebre sobre temas de Carl Maria von Weber” é, na verdade, uma coletânea de temas da ópera Euryanthe arranjadas para banda de sopros. O enredo cavalheiresco de Euryanthe lhe confere certa magia, a ponto de Victor Hugo evocar, em Les Misérables, as belezas dessa ópera como a predileta da personagem Cosette. A triunfante abertura de Euryanthe apresenta o tema de Adolar (Allegro marcato) precedido de uma sucessão de arpejos. Esse tema reaparecerá contrapontisticamente após a seção central (Largo) e conduzirá a abertura a um majestoso final.

WEBER

INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIR

CD Overture – Carl Maria von Weber – Orquestra Staatskapelle Dresden – Gustav Kuhn, regente - Capriccio – 1992

PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica da NBC – Arturo Toscanini, regente Acesse: fil.mg/weuryanthe

PARA  LER

Roberto Minczuk (org.) – Weber – Grandes Compositores da Música Clássica, Coleção Bravo! – Editora Abril – 2009 (Acompanha CD)

Michael Tusa – Euryanthe and Carl Maria von Weber’s Dramaturgy of German Opera – Studies in Musical Genesis and Structure – Oxford University Press – 1991

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SINFONIA Nº 1 EM FÁ MENOR, OP. 10 (1925)

31 min

Dmitri

Rússia, 1906 – 1975

Na noite de 12 de maio de 1926, após um concerto da Orquestra Filarmônica de Leningrado (no século XX, a cidade de São Petersburgo mudaria de nome para Petrogrado, de 1914 a 1924; e Leningrado, de 1924 a 1991, antes de retornar ao seu nome original), subia ao palco, para receber os cumprimentos da plateia, um jovem e tímido compositor de apenas 19 anos. Seu nome era Dmitri Dmitriyevich Shostakovich e a obra em questão, sua Sinfonia nº 1, escrita como peça de formatura da classe de composição de Maximilian Steinberg (1883-1946). Shostakovich, que começara seus estudos musicais aos oito anos, ingressara no Conservatório de Petrogrado em 1919, com apenas treze anos de idade. Na época, o diretor do Conservatório era o compositor Alexander Glazunov (1865-1936), um ex-menino prodígio que estreara sua primeira sinfonia na mesma sala de concerto, em 1882, com apenas dezesseis anos de idade. Ambos, Glazunov e Steinberg, ex-alunos de Rimsky-Korsakov (1844-1908), acompanhariam de perto os progressos do jovem Shostakovich. Shostakovich se transformaria em um dos três maiores compositores da União Soviética, juntamente com Sergei Prokofiev (1891-1953) e Aram Khatchaturian (1903-1978). Mas a vida sob o regime de Stalin não seria fácil. Em 1936 sua ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk seria condenada, em um artigo anônimo do Jornal do Partido Comunista (Pravda), como formalista, primitiva e vulgar. Em 1948, na campanha de Andrei Zhdanov para restabelecer a pureza ideológica e combater as influências ocidentais na vida social soviética, o Comitê Central do Partido Comunista condenou a obra de vários compositores soviéticos, dentre eles Shostakovich, Prokofiev e Khatchaturian. Shostakovich jamais apoiou o regime soviético. Apenas aqueles que viveram as perseguições e as condições de vida e trabalho sob um regime que tratava a todos sem piedade compreenderiam suas atitudes imediatas de se filiar ao Partido Comunista, de escrever artigos em elogio ao

modo de vida soviético e de compor obras em conformidade com as diretrizes do Partido. Shostakovich só começaria a se sentir livre das pressões a partir da 10ª Sinfonia, composta logo após a morte de Stalin. Mas a sua 1ª Sinfonia pertence a uma outra época, antes da fama e das pressões stalinistas. A orquestração leve desta obra seria por muito tempo uma marca registrada de Shostakovich. Porém, uma certa melancolia o acompanharia por toda a vida, já percebida aqui na alternância entre momentos alegres e passagens extremamente trágicas. Ainda hoje considerada uma de suas melhores obras, a Sinfonia nº 1 apresenta as principais influências que Shostakovich tivera nos anos de juventude: a música russa de Stravinsky (1882-1971), Prokofiev e Tchaikovsky (1840-1893), e o colorido da música popular ouvida nas ruas e teatros da época. A estreia causara uma sensação enorme no meio musical de Leningrado. No ano seguinte, com apenas vinte anos de idade, o compositor tinha sua 1ª Sinfonia apresentada em Berlim, sob a batuta de Bruno Walter (1876-1962).

SHOSTAKOVICH

INSTRUMENTAÇÃO

2 piccolos, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA  OUVIR

Shostakovich – Symphony nº 1; Symphony nº 3, “The first of May” – Royal Liverpool Philharmonic Choir and Orchestra – Vasily Petrenko, regente – Naxos – 2011

PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt – Paavo Järvi, regente | Acesse: fil.mg/ssinf1

PARA  LER

Lauro Machado Coelho – Shostakóvitch: vida, música, tempo – Editora Perspectiva – 2006

Pauline Fairclough e David Fanning (eds.) – The Cambridge companion to Shostakovich – Cambridge University Press – 2008

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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F O T O: BR UNA BR AND Ã O

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FORTISSIMO fevereiro nº 2 / 2016 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale HINDEMITH Editor original: Schott Music Representante exclusivo: Barry Editorial BARTÓK Representante exclusivo:

Boosey & Hawkes, INC.

SHOSTAKOVICH Editor original: Herdeiros Shostakovich Representante exclusivo: Barry Editorial PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Marcio Cecconello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo Monteiro Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic

Martha de Moura Pacífico Mateus Freire Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina Iberê Carvalho ***** VIOLONCELOS Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca CONTRABAIXOS Colin Chatfield * Nilson Bellotto *** Brian Fountain Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Wallace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva SAXOFONE Robson Saquett ***** TROMPAS

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES

Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA Giselle Boeters * TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi

ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

Orquestra

Filarmônica de

Minas Gerais

Conselho

Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marcus Vinícius Salum Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena

Diretoria

Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Carolina Debrot PRODUTORES

Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico) ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe

Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA

Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Márcia Barbosa MENSAGEIROS Bruno Rodrigues Serlon Souza MENOR APRENDIZ Mirian Cibelle

Sala Minas

Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

(OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

(14)

27 26 18 e 19 / fev, 20h30 Villa-Lobos, Rachmaninov 25 e 26 / fev, 20h30 Hindemith, Bartók, Weber, Shostakovich 5 / mar, 18h

Mozart — Menino prodígio

10 e 11 / mar, 20h30

Barber, Tchaikovsky, Kalinnikov

17 e 18 / mar, 20h30

Busoni, Schumann, R. Strauss

ALLEGRO VIVACE ALLEGRO VIVACE PRESTO VELOCE PRESTO VELOCE FORA DE SÉRIE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série

• Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça

• Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais

• Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara

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FILARMÔNICA ONLINE

 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOS

Agora você pode assistir a palestras sobre os concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOS

Após o concerto, caso queira

cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTO

Para seu conforto e segurança, a

Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE

Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARES

Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEO

Não são permitidas na sala de concertos.

APLAUSOS

Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

OLÁ,  ASSINANTE

Bem-vindo(a) à Temporada 2016! Este ano, para ampliar sua experiência de concerto dentro e fora da Sala Minas Gerais, propomos utilizar um meio mais ágil de comunicação entre nós: a áreado assinante, a página de nosso site que é

dedicada a você. Ela está disponível 24 horas por dia em www.filarmonica.art.br/ assinaturas/area-do-assinante. Se preferir, você também pode continuar a entrar em contato com a gente, de segunda a sexta, de 9h a 18h, pelo telefone 3219-9009.

Seja como for, é sempre um prazer atendê-lo.

AMIGOS DA FILARMÔNICA Nosso especial obrigado aos 114 primeiros amigosdafilarmônica.

Vocês tornaram possível a arrecadação inicial, já depositada, de R$ 138.548,11, muito importantes para o orçamento anual do Instituto Cultural Filarmônica. O Programa permanece aberto ao longo do ano. Todos aqueles que queiram participar são bem-vindos e imprescindíveis para a ampliação da atuação de nossa Filarmônica. Conheça os Amigos da Filarmônica e as formas de colaboração em www.filarmonica.art.br/apoie/ doacao-de-pessoa-fisica

CONVERSA

A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇAS

Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDAS

Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSE

Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma

oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site

www.filarmonica.art.br.

CONCERTOS

fev e mar

Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos.

CONHEÇA  AS 

APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

(15)

SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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