Curso de Aperfeiçoamento em
Dependência Química
FORTALEZA/CE
19 à 23 Novembro 2018
Filiada àASPECTOS PRÁTICOS DA
RDC-029 QUANTO AS DIRETRIZES DA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS
Filiada à Palestrante: Egon SchlüterContador, Advogado, Especialistas em Dependência Química e Comunidade Terapêutica, Secretário da CONFENACT, Conselheiro COMEN-Blumenau,
Filiada à LEGISLAÇÃO NACIONAL QUE REGULAMENTA AS CTs:
Resolução 01/2015 do CONAD: Regulamenta, descrevendo a modalidade de CT.
RDC-029/2011 – ANVISA: Regulamenta os Aspectos Sanitários (focado na segurança da pessoa acolhida).
Portarias 834/2016 e 1.482/2016 – Ministério da Saúde – Registro das CTs junto a Saúde (Secretarias Municipais de Saúde), com obtenção do CNES
Importante:
Legislações Estaduais ou Municipais poderão fazer regulamentações complementares.
LEGISLAÇÃO ESTADUAL: Exemplos
- RESOLUÇÃO Nº 002/DIVS/2011 – Vigilância Sanitária de SC – Instalações das CTs - Lei 22.460 de 23/12/2016 – Diretrizes Atendimento CTs do Estado de MG. - Portaria RS/SES Nº 591 DE 19/12/2013 – Regulamente CTs do RS.
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL: Exemplo
- Resolução 020/2015 do COMAD Maringá/PR.
O que é
a RDC-029?
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O QUE É A RDC-029 da ANVISA de 30/06/2011
RDC – Reunião Diretoria Colegiada
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Art. 1º: ....requisitos de segurança sanitária para o
funcionamento de instituições que prestem serviços de
atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso,
abuso ou dependência de substâncias psicoativas (SPA), em
regime de residência.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O QUE É A RDC-029 da ANVISA de 30/06/2011
RDC – Reunião Diretoria Colegiada
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
NOTA TÉCNICA Nº 055/2013 – GRECS/GGTES/ANVISA:
esclarecimento sobre alguns artigos da RDC nº 29/2011.
Deixa claro que a RDC-029/2011 se aplica às Comunidades
Terapêuticas.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O QUE É A RDC-029 da ANVISA de 30/06/2011
Objetivo da RDC-029:
Questões Sanitárias, para a
segurança das pessoas acolhidas.
Descreve
o
serviço
(Modalidade)
de
forma
resumida:
-
Atendimento em Regime de Residência.
-
Principal
Instrumento
Terapêutico
é
a
convivência entre os pares
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
(Legislação)
Serviços de atenção à pessoas com transtornos decorrentes
do uso ou abuso de substâncias psicoativas (SPA), em
regime de residência ..., segundo modelo psicossocial.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
-
A RDC-029 é voltada para o atendimento comunitário
social em regime de residência – modelo psicossocial.
-
EQUIPAMENTOS SOCIAIS de Interesse da Saúde, da
Assistência Social e outras Políticas Públicas.
IMPORTANTE: As entidades que oferecem atendimento
clínico/médico, fazem contenção (involuntário) deverão se
submeter a outras normas sanitárias da saúde, como
RDC-050/ANVISA e outras) → CLÍNICAS (Natureza hospitalar,
atendimento médico/clínico).
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
-
Atualmente utilizado o termo ACOLHIMENTO, ao invés de
Tratamento (RDC-029, PL 7663/2010, PLC 037/2013 e
Resolução 01/2015 CONAD)
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
Elementos Essenciais de uma CT (CONFENACT: FNCTC ,
FEBRACT, CRUZ AZUL NO BRASIL, FENNOCT e FETEB*)
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
Elementos Essenciais de uma CT (CONFENACT – FETEB,
FEBRACT, CRUZ AZUL NO BRASIL, FENNOCT e FNCTC)
1. Acolhimento e permanência voluntária entendida como um
episódio que objetiva auxiliar o dependente a reinserir-se e
reintegrar-se na sociedade, assumindo suas funções como
cidadão, membro de uma família, trabalhador e/ou estudante;
2. Critérios de admissão, permanência e de saída definidos,
com o conhecimento antecipado por parte do dependente
químico candidato e de seus familiares/responsáveis;
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
Elementos Essenciais de uma CT (CONFENACT – FETEB,
FEBRACT, CRUZ AZUL NO BRASIL, FENNOCT e FNCTC)
3. Aceitação e participação ativa no programa de acolhimento
definido oferecido pela Comunidade Terapêutica tanto pelo
dependente como pelos familiares;
4. Ambiente residencial, com características de relações
familiares, saudável e protegido técnica e eticamente, livre de
drogas e violência, assim como de práticas sexuais
(temporariamente neste último caso);
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
Elementos Essenciais de uma CT (CONFENACT – FETEB,
FEBRACT, CRUZ AZUL NO BRASIL, FENNOCT e FNCTC)
5. Convivência entre os pares, participação ativa na vida e nas
atividades da Comunidade Terapêutica (Um grupo de
mutua-ajuda permanente, no qual os componentes interagem a todo
o momento, similar a uma micro sociedade/família);
6. Prática da Espiritualidade sem a imposição de Crenças
Religiosas;
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
O que é a Modalidade de Comunidade Terapêutica?
Elementos Essenciais de uma CT (CONFENACT – FETEB,
FEBRACT, CRUZ AZUL NO BRASIL, FENNOCT e FNCTC)
7. Utilização do trabalho (Atividades Práticas) como um valor
educativo e terapêutico no processo de acolhimento na
Comunidade Terapêutica e na recuperação do dependente
(Conhecido popularmente como “Laborterapia”).8. Proibição de castigos físicos, psíquicos e morais, respeitando a
dignidade e integridade da pessoa.
9. Acompanhamento Pós Acolhimento (Articulação e busca de
serviços na rede, como grupos de mutua-ajuda, CRAS, CAPS, Igrejas
e outros grupos)
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
Política Pública que absorveu as CTs:
Reconheceu para inscrição como serviço de acolhimento,
tratamento (Base RDC-029/2011 e Resolução :
01/2015/CONAD)
Filiada à
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS - CTs:
Fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial no âmbito
do SUS:
Portaria n° 3.088/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, que
institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento
ou
transtorno
mental
e
com
necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Filiada à
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
CTs fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial no
âmbito do SUS:
Portaria n° 3.088/GM/MS/2011:
Art. 9º São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial
na atenção residencial de caráter transitório os seguintes
serviços:
...
II - Serviços de Atenção em Regime Residencial, entre os quais
Comunidades Terapêuticas: serviço de saúde destinado a
oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial
transitório por até nove meses para adultos com necessidades
clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas.
Filiada à
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
CTs: Inscrição como Estabelecimento de Saúde. Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES):
Portaria 1.482 de 27/10/2016 do Ministério da Saúde:
Art. 1º Fica incluído na Tabela de Tipos de Estabelecimentos
de Saúde do CNES, o tipo 83 - POLO DE PREVENÇÃO DE
DOENÇAS E AGRAVOS E PROMOÇÃO DA SAÚDE.
§1º Para efeitos desta Portaria, são considerados elegíveis
ao cadastramento no CNES as entidades de promoção à
saúde e as comunidades terapêuticas
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
CTs:
CNES específico, com base na
RDC-029/2011,
respeitando
os
elementos
essenciais
que
caracterizam a modalidade de CT.
Filiada à
Reconhecimento na Política Pública: Pela Saúde
CTs: CEBAS (Certificado de Filantropia) pela Saúde:
Lei 12.101/2009 e suas atualizações: Artigos 7°A e 8°B: Concede a
certificação do CEBAS às CTs.
Requisitos para obter o CEBAS:
a) Ter registro como Entidade de Promoção da Saúde (CNES tipo 83):
Requerer junto a Secretaria Municipal de Saúde.
b) Comprovar contabilmente a gratuidade dos serviços prestados no
percentual mínimo correspondente a 20% do valor das Receitas da
Entidade (*).
c) Estar constituída juridicamente, com todos os registros e
demonstrações contábeis e Relatório de Atividades Anual.
(*) Há outras possibilidades de comprovação das gratuidades do CEBAS, mais restritas.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
ALVARÁ SANITÁRIO
Art. 3º As instituições objeto desta Resolução devem possuir
licença atualizada de acordo com a legislação sanitária local,
afixada em local visível ao público.
Todo estabelecimento que presta um serviço de interesse
público e à Comunidade precisa ter ALVARÁ SANITÁRIO,
independentemente da modalidade.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Quais as áreas da CT mais visadas
pela Vigilância Sanitária?
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
1)
Cozinha
2)
Refeitório
3)
Água (Sistema de Abastecimento –
Fonte)
4)
Alojamento
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Cozinha
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
A) Manipulação de Alimentos- Manipulador
-
Banho e lavação cabelos todos dias.
-
Lavar mãos e o antebraço com sabão.
-
Unhas sempre curtas, limpas e sem esmaltes.
-
Todo ferimento totalmente coberto (por menor que
seja) – com proteção a prova da água.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
Manipulação de Alimentos- Manipulador
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
A) Manipulação de Alimentos- Manipulador
-
Não fumar no ambiente da manipulação.
-
Não uso de jóias, relógios e bijuterias.
-
Uniforme (somente no período trabalho).
-
Não tossir e assobiar.
-
Calçados fechados.
-
Renovar semestralmente o atestado de saúde para
manipuladores de alimentos.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
B) Higiene Utensílios e Equipamentos
-
Limpeza deve ocorrer sempre enquanto se trabalha
para manter a impressão favorável e evitar
contaminações.
-
Limpeza dos equipamentos e utensílios com água
quente e fazer secagem com panos limpos.
-
Não utilização de utensílios de madeira.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
C) Higiene do Ambiente
-
Área interna (pisos, paredes, portas, janelas e outras
instalações fixas.
-
Área externa próxima da área de manipulação de
alimentos (varrida, não acúmulo sujeira, água ou
objetos fora de uso).
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA – Área Externa
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA
C) Higiene do Ambiente
-
Chão deve ser varrido várias vezes ao dia conforme a
necessidade e lavado pelo menos uma vez ao dia
(Não fazer com alimento exposto - COBRIR).
-
Fogões e refrigeradores devem ser limpos após o uso,
como armários de alimentação organizados.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
COZINHA – Higiene
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
REFEITÓRIO
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Água
Art. 13. As instituições devem garantir a qualidade da
água
para
o
seu
funcionamento,
caso
não
disponham de abastecimento público.
-
Rede Pública, ou
-
Fonte própria – Necessidades de
Exames laboratoriais (Potabilidade).
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Alojamento
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Alojamento
Art. 13, letras “a” e “b” (RDC-029):
a)
Quarto coletivo com acomodações individuais e
espaço para guarda de roupas e de pertences
com dimensionamento
compatível
com
o
número de residentes e com área que permita
livre circulação;
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Alojamento
Art. 13, letras “a” e “b” (RDC-029):
b) Banheiro para residentes dotado de
bacia, lavatório e
chuveiro
com
dimensionamento compatível com o
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Outros Ambientes – LAVANDERIA (Lavação de Roupas)
OU
Lavagem Individual
Lavagem Coletiva
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SEGURANÇA X ATENDIMENTO VOLUNTÁRIO
Art.
15.
Todas
as
portas
dos
ambientes de uso dos residentes
devem
ser
instaladas
com
travamento simples, sem o uso de
trancas ou chaves.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
OUTROS AMBIENTES
a)
Sala de atendimento individual;
b)
Sala de atendimento coletivo;
c)
Área para realização de oficinas de trabalho;
d)
Área para realização de atividades laborais; e
e)
Área para prática de atividades desportivas;
f)
Sala de acolhimento de residentes, familiares e visitantes;
g)
Sala administrativa;
h)
Área para arquivo das fichas dos residentes;
i)
Sanitários para funcionários (ambos os sexos);
j)
almoxarifado;
k)
Área para depósito de material de limpeza; e
l)
Área para abrigo de resíduos sólidos.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Espaços da CT:
Atendimento em Grupo
Atendimento Individual
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Ambientes
- Pode uso compartilhado dos ambientes.
- Necessidade de Acessibilidade (pessoas
portadoras de deficiência).
- Todas as portas dos ambientes de uso dos
acolhidos devem ser instaladas com
travamento simples, sem o uso de trancas ou
chaves.
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EQUIPE DA CT (Art . 5º e 6º):
- Responsável Técnico de nível superior legalmente
habilitado (RT) com substituto.
- Profissional responsável pelas questões operacionais
(pode ser próprio RT).
- Equipe compatível com as atividades desenvolvidas
em período integral.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EQUIPE DA CT:
Art. 9º As instituições devem manter recursos humanos em
período integral, em número compatível com as atividades
desenvolvidas.
Nota Técnica 55:
As instituições podem funcionar com regimes de atendimento
diferenciados, conforme as atividades programadas,
podendo-se reduzir o número de profissionais nos períodos noturnos e
em finais de semana, mantendo-se, contudo, quantitativo
suficiente para o atendimento aos residentes.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EQUIPE DA CT:
Conforme orientação da Nota Técnica 55 sobre o RT
(Responsável Técnico):-
formação de nível superior em qualquer área e a capacitação e
experiência no atendimento a usuários de substâncias
psicoativas.
-
formação de nível superior por estabelecimentos de ensino
que funcionem oficialmente de acordo com as normas legais
e regulamentares vigentes no País.
Art. 10. As instituições devem proporcionar ações de capacitação
à equipe, mantendo o registro.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EQUIPE DA CT:
Conforme orientação da Nota Técnica 55 sobre o RT
(Responsável Técnico):-
Espera-se do RT:
a)
experiência comprovada na gestão de comunidades
terapêuticas e instituições afins,
b)
desempenho de funções como conselheiro, monitor ou
equivalente na área de dependência química, e
c)
participação em cursos de capacitação sobre o tema.
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EQUIPE DA CT
Cursos (Formações) na Área de SAÚDE
Medicina Enfermagem Farmácia Nutrição Fisioterapia Odontologia Psicologia Terapia Ocupacional Gerontologia Estética Biomedicina Educação Física
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL:
Art. 7º Cada residente das instituições abrangidas por
esta Resolução deverá possuir ficha individual em
que se registre periodicamente o atendimento
dispensado, bem como as eventuais intercorrências
clínicas observadas.
§2º. As informações constantes nas fichas individuais
devem permanecer acessíveis ao residente e aos seus
responsáveis.
Substituído pelo PAS (Plano de Atendimento Singular).
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL:
Anotações na Ficha de Atendimento (itens como):
I - horário do despertar;
II - atividade física e desportiva;
III - atividade lúdico-terapêutica variada;
IV - atendimento em grupo e individual;
V - atividade que promova o conhecimento sobre a dependência
de substâncias psicoativas;
VI - atividade que promova o desenvolvimento interior;
VII - registro de atendimento médico, quando houver;
VIII - atendimento em grupo coordenado por membro da
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL:
Anotações na Ficha de Atendimento (itens como):
IX - participação na rotina de limpeza, organização, cozinha,
horta, e outros;
X - atividades de estudos para alfabetização e
profissionalização;
XI -atendimento à família durante o período de tratamento.
XII - tempo previsto de permanência do residente na
instituição; e
XIII - atividades visando à reinserção social do residente.
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
AVALIAÇÃO MÉDICA:
Art. 16. A admissão será feita mediante prévia avaliação
diagnóstica, cujos dados deverão constar na ficha do
residente.
Parágrafo único. Fica vedada (PROIBIDA) a admissão de
pessoas cuja situação requeira a prestação de serviços de
saúdenão disponibilizados pela instituição.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
MEDICAMENTOS:
Art.
17.
Cabe
ao
responsável técnico da
instituição
a
responsabilidade pelos
medicamentos em uso
pelos residentes, sendo
vedado o estoque de
medicamentos
sem
prescrição médica.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Encaminhamento à rede de saúde:
Art. 8º As instituições devem possuir mecanismos
de
encaminhamento
à
rede
de
saúde
dos
residentes
que
apresentarem
intercorrências
clínicas decorrentes ou associadas ao uso ou
privação de SPA, como também para os casos em
que apresentarem outros agravos à saúde.
Filiada à
ASPECTOS PRÁTICOS DA RDC-029 E AS DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA