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PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL PARA INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

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NAID – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS

PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL

PARA INCLUSÃO E

ACESSIBILIDADE

RIBEIRÃO PRETO 2021

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NAID – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS - FATTO

Comissão permanente de acessibilidade

Elaboração janeiro de 2021.

Luciana A Rodrigues Silva

Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento (saúde/educação)

Lúcia Helena Hermanson Rosa

Mestra em psicologia – psicóloga

Natalia Claro da Silva

Doutoranda, mestra e fisioterapeuta

Raphael Akira Siqueira Ishibashi

Fisioterapeuta e coordenador acadêmico

S586p

Silva, Luciana A Rodrigues

Plano de Ação Institucional para inclusão e acessibilidade [recurso eletrônico] / Luciana A Rodrigues, Lúcia Helena Hermanson Rosa, Natalia Claro da Silva e Raphael Akirqa Siqueira Ishibashi. – Ribeirão Preto (SP): Fatto - Faculdade Mérito, 2021.

1.Plano de Ação. 2. Planejamento. 3. Acessibilidade. 4. Inlcusão. Educação a Distância. I. Rosa, Lúcia Helena Hermanson. II. Silva, Natalia Calro. III. Fatto – Faculdade Méritto. IV. Título.

CDD 658

Bibliotecária: Vilma Machado CRB9/1563

Rua Cardeal Arcoverde, 68 – Vila Virgínia - Ribeirão Preto - SP - CEP: 14030-180 E-mail: fatto@meritto.com.br

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 4 2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL... 5 3 OBJETIVOS ... 7 4 INFRAESTRUTURA ... 9 5 AVALIAÇÃO DISCENTE ... 9 6 AÇÕES IMEDIATAS ... 10 REFERÊNCIAS ... 11

ANEXO A - LISTA CHECAGEM ACESSIBILIDADE PARA INFRAESTRUTURA ... 12

ANEXO B - BANHEIROS ACESSÍVEIS ... 14

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1 INTRODUÇÃO

A política de Acessibilidade da Faculdade Méritto (FATTO) vem sendo formulada no decorrer do desenvolvimento do Plano Pedagógico Institucional (PDI) e Plano Pedagógico de Curso (PPC) em optometria, por meio do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), tendo em vista a participação da FATTO, no debate dos valores democráticos e o compromisso desta com a justiça social, de tal forma que na reunião de Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior Tecnológico em Optometria, o referido Núcleo considera as respectivas diretrizes:

1) a legislação relativa ao direito à educação e à acessibilidade; 2) a educação especial na perspectiva da educação inclusiva; e

3) as finalidades e princípios da FATTO, conforme apresentados em seu Plano de Desenvolvimento Institucional; a definição de uma política institucional de acessibilidade é urgente, e cumpre os requisitos legais de acessibilidade, que é um compromisso da FATTO com a justiça social, os valores democráticos e o desenvolvimento sustentável.

A acessibilidade é entendida na FATTO como um valor institucional que colabora para uma universidade plural que respeita a diversidade humana.

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2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aprovada em 2015, passando a ter efeito a partir de 2016, complementa a Lei Nº 10.098, e foi inspirada no protocolo da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com deficiência, que aconteceu em 2006, lá em Nova Iorque.

O documento da ONU tinha como objetivo garantir o direito total e igual às pessoas com deficiência. A LBI é uma das leis de acessibilidade mais amplas da nossa constituição atualmente, e ela pode ser dividida em três grandes partes:

 Tratar dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência, como educação,

transporte e saúde.

 Garantir o acesso à informação e a comunicação,

 E tratar da punição a quem descumpre esses pontos.

A educação especial primeiramente se caracterizou pela segregação e exclusão, em que as pessoas com alguma necessidade especial eram ignoradas, abandonadas e evitadas (MANTOAN, 2006). Entretanto, a partir da década de 1990, com a união de forças das diferentes instâncias políticas e civis no mundo e na tentativa de tornar a sociedade mais humana e igualitária, a Educação Especial passou a ser vista de outro modo, principalmente através de propostas da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) e da Declaração Mundial de Educação para Todos (UNESCO, 1998).

A Declaração de Salamanca reafirma direitos já anteriormente expressos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948): sobre Educação para Todos. Qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, tanto quanto estes possam ser realizados.

Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (BRASIL, 2003): que dispõe sobre

requisitos de acessibilidade de pessoas com deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.

Portaria nº 319, de 26 de fevereiro de 1999 (BRASIL, 1999): que recomenda adotar

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Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação, compreendendo especialmente a Língua Portuguesa, a Matemática e outras Ciências, a Música e a Informática;

Portaria nº 554 de 26 de abril de 2000 (BRASIL, 2000): Aprovar o Regulamento

Interno da Comissão Brasileira do Braille.

Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 (BRASIL, 2002): Que reconhece como meio

legal de comunicação e expressão dos surdos a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

Lei nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 (BRASIL, 2015): É instituída a Lei Brasileira

de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

Na educação superior, a educação especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a pesquisa e a extensão.

Sendo assim, o objetivo deste plano de ação é implementar um NAID – FATTO

Ribeirão Preto, adequando os objetivos deste à realidade sociodemográfica do referido Campus, além de outras ações.

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3 OBJETIVOS

O PDI da FATTO, orienta a execução uma série de ações, que:

 Valorizem a formação humanística e social nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos;

 Proponham políticas de avaliação contínua dos cursos de graduação que

forneçam elementos para implementar as reformas curriculares que forem necessárias;

 Estabeleçam política para a formação contínua dos docentes no campo

pedagógico- didático;

 Elaborem projetos socioculturais que permitam um melhor desempenho e

uma maior integração dos estudantes dos cursos da FATTO;

 Adaptem a estrutura física e criem condições pedagógicas na instituição para os com necessidades especiais;

Desta forma, compreendemos que a permanência do NAID poderá contribuir na implementação de todas estas ações no que tange a um ensino mais acessível. Além disso, o núcleo tem a intenção de criar condições pedagógicas para as pessoas com deficiência:

1. Implementação da gestão do NAID para viabilizar o acesso e a permanência de estudantes.

2. Criação de uma comissão para acompanhamento dos estudantes bolsistas assistidos pelos diversos programas de assistência estudantil.

3. Implementação da oferta da disciplina optativa de LIBRAS para os cursos de graduação.

4. Criação de condições para permanência de estudantes contemplando suas diversidades.

O acesso de pessoas com mobilidade reduzida não apenas se faz necessário,

mas torna-se urgente e imprescindível quando se consideram os direitos constitucionais individuais. A concepção é a de que é possível construir formas

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solidárias de convivência entre os indivíduos, minimizando a tradição seletiva e excludente do ambiente escolar, especificamente no ensino superior. Neste contexto, o NAID - FATTO possui os seguintes objetivos:

- Propor políticas a fim de facilitar o acesso à educação superior, principalmente para grupos em situação de minoridade e/ou vulnerabilidade social;

- Promover acompanhamento acadêmico dos estudantes com deficiências; - Propiciar o desenvolvimento profissional dos docentes e técnicos-administrativos que atuam na formação de pessoas com deficiência;

- Adquirir equipamentos, mobiliários, materiais didáticos específicos e recursos tecnológicos para que os estudantes possam usufruir das diversas situações pedagógicas, comunicacionais e formativas;

- Remover obstáculos arquitetônicos, pois restringem a autonomia, a liberdade e a individualidade das pessoas com deficiência ou mobilidade.

- Buscar meios de garantir o acesso, o ensino e a permanência dos estudantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida na FATTO.

- Assessorar as coordenações dos cursos em atividades de pesquisa, ensino e extensão relativos ao atendimento à diversidade.

- Assessorar o corpo administrativo e financeiro da FATTO quanto às prerrogativas legais, propondo políticas, normas e metas a fim de facilitar o acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior; - Prestar apoio aos alunos com necessidades especiais em questões que interferem no processo ensino–aprendizagem;

- Promover e apoiar seminários, cursos, palestras, encontros e congressos de formação continuada destinados a técnicos e professores;

- Realizar levantamentos sobre deficiência ou mobilidade reduzida de alunos e servidores na FATTO;

- Estabelecer parcerias com outras Instituições, inclusive de Ensino Superior, para trocas de experiências ações que contemplem o atendimento a diversidade;

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- Desenvolver projetos de pesquisa, ensino e extensão à comunidade, relacionados à educação inclusiva (Exemplo: Síndrome de Usher).

- Desenvolvimento de campanhas de inclusão essenciais para a erradicação do preconceito e para o estímulo à integração mútua, através de ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais.

- Incentivar ações junto aos recursos humanos da instituição para contratação de profissionais com representatividade cultural, racial e de gênero, desde os colaboradores administrativos, gestores e professores, conscientizando para que todos estejam alinhados na busca por esse ideal.

4 INFRAESTRUTURA

O NAID promoverá conscientização e orientação para que a acessibilidade a edificações, mobiliário e espaços da unidade esteja de acordo com as normas técnicas – ABNT NBR 9050, buscando a promoção de um ambiente arquitetônico livre de barreiras, e propõe a diretoria da FATTO.

5 AVALIAÇÃO DISCENTE

A avaliação contínua será estabelecida através de um Plano Educacional Individualizado (PEI), que será um conjunto de estratégias educativas construídas de maneira a atender às necessidades dos estudantes com deficiência física e intelectual

(TEA, DV/Surdez).o PEI é uma ferramenta indispensável às estratégias pedagógicas,

já que orienta os professores sobre como lidar com alunos que tenham necessidades educacionais diferenciadas, valorizando a individualidade de cada um.

O PEI terá como objetivos:

 criar um estilo de avaliação que respeite o ritmo individual de aprendizado;

 avaliar pontos positivos e negativos de forma não classificatória, e sim construtiva;

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 atribuir um tempo de avaliação distinto para cada caso;

 aceitar a diversidade de fatores no processo de construção do conhecimento

desses alunos;

 associar os instrumentos e recursos de avaliação que mais se integrem às necessidades dos alunos.

6 AÇÕES IMEDIATAS

 Apresentação de uma lista de checagem para itens obrigatórios a serem considerados em sua infraestrutura. (Anexo I)

 Formulação de uma apostila de apoio ao corpo docente, equipe técnica e

administrativa para orientação quanto a acessibilidade atitudinal,

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR90/50.

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

3.ed. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria no 554 de 26 de abril de 2000. Brasília: Ministério da Educação, 2000. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/por554.pdf. Acesso em: 05 fev. 2021. BRASIL. Lei no10436 de 24 de abril de 2002.Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 07 fev. 2021. BRASIL. Portaria no3284 de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Ministério da Educação. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/port3284.pdf. Acesso em: 05 fev. 2021.

BRASIL. Evolução da educação especial no Brasil. Brasília: Secretaria de Educação Especial - Ministério da Educação, 2006. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/brasil.pdf. Acesso em: 8 fev. 2021. BRASIL. Plano de Desenvolvimento da Educação. 2007. Disponível em:

http://portal.mev.gov.br/arquivos/livro/index.htm. Acesso em: 05 fev. 2021.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006. v. 1. 64 p.

OLIVEIRA, João Ferreira de; SOUZA, Ângelo Ricardo. (Org). Educação e direitos

humanos, diversidade cultural e inclusão social. [Livro Eletrônico]. Brasília:

ANPAE,2019. (Anais do XXIX Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação).

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ANEXO A - LISTA CHECAGEM ACESSIBILIDADE PARA INFRAESTRUTURA

(Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos / NBR9050)

o Saídas de emergências sinalizadas o Sistema de iluminação de emergência

o Sinalização de segurança contra incêndio e pânico o Sistema de alarme para emergência

o Sinalização em contraste visual

o Mapa com rota de fuga em todos os pisos e setores

o Acessibilidade para cadeirantes em serviços de atendimento (balcão rebaixado)

o Plataforma elevatória

o Parâmetros antropométricos em vias de circulação para cadeirantes, usuários de dispositivos de auxílio para marcha e deficientes visuais

o Cadeiras e carteiras para obesos (largura do assento mínima de 0,75 m e suportar 250kg) e canhotos

o Símbolo internacional de acesso – SAI (em áreas de circulação e atendimentos para cadeirantes, deficientes visuais, atendimento prioritário a gestantes e idosos, sanitários, não fumar, risco biológico...)

o Placas indicativas em braile

o Sinalização de pavimento (os corrimões devem ter placa indicativa do andar – o número e a escrita em braile)

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o Faixa de sinalização fotoluminescente nos degraus de escadarias canto esquerdo, largura igual ou superior a 7cm / nos degraus não são necessários pisos táteis.

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ANEXO B - BANHEIROS ACESSÍVEIS

o A porta deve ter puxador além da maçaneta o Torneira acessível

o Dispositivo de alarme para emergência no privativo o Barras de apoio

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ANEXO C - BIBLIOTECA E LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

o Cadeiras de altura ajustável e apoio de braços o Teclado de acessibilidade

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