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PRONTIDÃO E VALIDAÇÃO INICIAL DE UMA ESCALA PARA ECONOMIA COMPARTILHADA

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Academic year: 2021

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PRONTIDÃO E VALIDAÇÃO INICIAL

DE UMA ESCALA PARA ECONOMIA

COMPARTILHADA

Giovanna Silveira Soares (UFG )

giovannassoares3@gmail.com

Marcos Paulino Roriz Junior (UFG )

marcosroriz@ufg.br

Solon Bevilacqua (UFG )

solbev@gmail.com

Esse estudo apresenta uma proposta que objetiva analisar a estrutura do consumo compartilhado, bem como realizar a validação inicial de uma escala para pesquisas relacionadas. Foram entrevistadas, de forma aleatória, 71 participantes, na reegião do Brasil

Palavras-chave: economia compartilhada; prontidão; sustentabilidade; recursos renováveis

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1. Introdução

A economia compartilhada ganhou contornos ampliados no universo das trocas baseadas em plataformas de acesso. É possível relacionar casos de compras coletivas, consumo colaborativo, cocriação, comércio de bens usados, aluguel, empréstimo, assinaturas, microfinanciamento e uma infinidade de exemplos. Tais modelos foram incorporados a plataformas de trocas, dando origem ao mercado virtual da economia compartilhada, inaugurado por empresas pioneiras como o e-bay e consolidado por ícones como Airbnb e Uber (PEREZ-TRUGLIA, 2018; SILVA et al., 2018). Esse mercado assistiu à chegada de um novo tipo de atores: mais jovens, isentos das antigas regras de mercado, amadores, informais e dispostos a fundar pequenas e ágeis organizações (STOKES et al., 2014).

Nesse contexto instala-se o problema desta pesquisa, que consiste em estudar a estrutura das trocas no ambiente da economia compartilhada. Em continuidade, objetiva-se desenvolver a validação inicial de um instrumento estruturado para o estudo da complexidade desse modelo de economia.

O estudo está inserido numa lacuna oportuna que caracteriza a sua importância. Trata-se de uma economia emergente e ainda confusa em sua essência, em virtude de suas próprias variantes conhecidas como economia solidária, de acesso, de assinatura, circular e ainda, fatiada. Outras questões já observados também sugerem importância para essa pesquisa: o mercado de turismo, financeiro e transporte foi severamente alterado, provocando rupturas e novos alinhamentos, bem como um novo sistema de avaliação e confiança baseado notas e likes.

Será desenvolvido um referencial teórico sobre a estrutura da economia compartilhada; a seguir desenvolve-se a metodologia empregada, dividida em exploratória e descritiva; as análises e considerações desenvolvidas com Análise de Agrupamentos (AA) e Modelagem de Equações Estruturais (MEE) concluem o texto.

2. A arte de usar sem ter

A economia colaborativa ou compartilhada reúne um amplo sistema de trocas, empréstimos, aluguel e consumo compartilhado (Botsman & Rogers, 2010; Lamberton & Rose, 2012), representados por modelos de negócios diversos como compartilhamento de automóveis, jardins, bibliotecas, brinquedos, entre outros (Lamberton, 2016). Este cenário simplificado tornou-se complexo frente aos desafios contemporâneos, pois direciona atenção para fatores como austeridade, consumismo, desperdício, poluição, relações trabalhistas e consumismo,

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além de aplicativos inserido no contexto das redes sociais (BARNES; MATTSSON, 2016, 2017).

Trata-se de efetuar trocas em algumas situações delimitadas (vender algo usado, dar ou doar, alugar, emprestar e trocar), sua estrutura aponta para três características: criar valor a partir de um consumo reduzido, conectar redes de pessoas e ativos, e encorajar interações significativas e o desenvolvimento da confiança entre as pessoas participantes. Dessa forma algumas novas variáveis são introduzidas, tais como a (1) criação do valor a partir de ativos ociosos (como por exemplos indivíduos que buscam complementar sua renda, ou startups, bem como empresas que procuram trabalhar ativos não financeiro, como como conhecimento ou habilidades para benefício público); (2) reconstrução do capital social (como por exemplo reconstruir os laços sociais que foram enfraquecidos ao longo do tempo como resultado de importantes mudanças, como aumento da mobilidade geográfica e urbanização); (3) criação de novas relações econômicas: o potencial da economia colaborativa para apoiar - ou mesmo transformar relações econômicas; (4) prática de sustentabilidade ambiental (STOKES et al., 2014).

Um modelo de negócio digital como esse reúne três componentes principais: [1] conteúdo, [2] experiência e a [3] plataforma de acesso, que juntos reportam informações como preços, formas de pagamento, detalhes de uso, experiência dos participantes e roteiros de viagens (STALMAŠEKOVÁ et al., 2017). Por se tratar de um conceito de negócio recente, esse modelo enfrenta mudanças constantes, com o objetivo de adequar-se às demandas dos usuários.

A temática tem sido investigada a profusão, afinal trata-se de um assunto antigo na história do consumo moderno. O ato de compartilhar produtos é novidade quando do início das trocas por meio de aplicativos e plataformas digitais. Pesquisas recentes, inspiradas na tragédia dos comuns (Hardin, 1958), incentivaram pesquisas que envolviam sustentabilidade e lucro, além de práticas colaborativas de consumo (Axelrod, 1984). Tais práticas eram originadas de uma ideia em que uma família com excesso de recursos, ajuda outro grupo em situação oposta e, assim criava-se um contexto de reciprocidade altruísta (Trivers, 1971; Gurven, 2004).

A economia compartilhada é estruturada de forma complexa. Primeiramente é (1) uma oportunidade econômica; (2) uma forma de consumo mais sustentável; (3) um caminho para uma economia descentralizada, equitativa e sustentável; (4) criação de mercados não regulamentados; (5) reforço do paradigma neoliberal e (6) um campo incoerente de inovação. Embora uma crítica do hiperconsumo tenha sido central para a emergência do nicho da

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economia compartilhada, o padrão segue um caminho de cooptação corporativa, e que conduza a uma transição para a sustentabilidade (MARTIN, 2016).

Entretanto, a mobilidade e o turismo parecem receber mais atenção do que outras demandas. Pesquisas recentes já verificaram o impacto desse ambiente digital no transporte compartilhado (Stalmašeková et al., 2017); efeitos dos atributos no compartilhamento de automóveis (PAUNDRA et al., 2017); efeitos na competição entre taxis e Uber (WALLSTEN, 2015); o efeito Uber e a regulamentação da economia compartilhada (RAUCH; SCHLEICHER, 2015); a regulamentação do Uber em Londres e suas práticas mercadológicas (DUDLEY; BANISTER; SCHWANEN, 2017); Uber e outros negócios vistos pelo lado obscuro da economia compartilhada (MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014); investigação do sucesso e falhas na expansão mundial da Uber (WATANABE et al., 2017) e ainda os atributos relacionados no compartilhamento no conceito de negócio ZipCar(Bardhi & Eckhardt, 2012).

A partir de uma série de pesquisas recentes (BARNES; MATTSSON, 2016; HAWLITSCHEK; TEUBNER; WEINHARDT, 2016; PARGUEL; LUNARDO; BENOIT-MOREAU, 2017; RUDMIN, 2016; TEUBNER; HAWLITSCHEK, 2017) é possível depreender que há uma relação estreita dentre as motivações que impelem o usuário a esse consumo compartilhado. Trata-se de uma dimensão que envolve motivação econômica, hedônica, relacional e ambiental (BENOIT et al., 2017).

2.1 A economia de acesso e o deslocamento compartilhado

A percepção do valor contido nas trocas, bem como seus significados, ainda representa o grande desafio de marketing, tão antigo como a história da humanidade (BELK, 2014). De sorte que fornecedores, intermediários e consumidores continuarão existindo, agora sob nova roupagem, denominados provedor de serviço, plataforma e usuários (BENOIT et al., 2017). A questão é, a partir desse momento, as trocas são coletivas e impostas num ritmo intenso (Bardhi&Eckhardt, 2012), conforme previsto pela estrutura das plataformas e aplicativos móveis.

Empresas virtuais como Craigslist e eBay, originaram uma série de empresas no padrão P2P, como a Lyft que oferece passeios dirigidos em cidades nos Estados Unidos; o TaskRabbit, que terceiriza tarefas domésticas; a ThredUP que revende; a Quirky, uma comunidade de inventores que colaboraram no desenvolvimento de produtos exclusivos; a LendingClub, uma plataforma de empréstimos (PERREN; GRAUERHOLZ, 2015), além e AirBnB e Roomorama que compartilham hospedagem, SnapGoods que aluga ferramentas e RelayRides

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e Wheelz que favorece o consumo colaborativo de carros e bicicletas (MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014).

Como ocorre em qualquer troca, a confiança ainda exerce papel decisivo nas transações. O provedor da plataforma pode contribuir para a redução da insegurança ao fornecer sistemas de classificação de provedores de serviços aos envolvidos; métodos de pagamento seguros e mecanismos de recursos quando ocorrem falhas no serviço (BENOIT et al., 2017). Se previstas tais questões, é possível que haja confiança e equidade para os usuários e demais participantes (Lamberton& Rose, 2012).

Em algumas experiências práticas, consumidores experimentam ao longo de um dia várias vivências de consumo colaborativo. Konrad Marshall, jornalista, alugou seu apartamento para outro consumidor; trabalhou como pedreiro; escreveu uma biografia para uma banda, organizou uma casa para conhecidos e desempenhou outras atividades informais, para faturar em 20 horas de trabalho, cerca de 335,00 dólares (Marshall, 2014). Em outro exemplo, Larson Frederic faturou cerca de 3.000,00 dólares por mês ao alugar sua casa, bem como disponibilizar seu veículo como taxi (GERON, 2013).

Tal evolução também deveria prever os problemas relacionados a novos modelos de negócios (MINIFIE, 2016). No caso específico da Uber, motoristas de taxis estão sujeitos a regulamentos e as taxas de licença exigem tarifas superiores às de seus concorrentes P2P. O modelo centrado em TIC, não trouxe unicamente redução de preços, mas possivelmente gerou salários mais baixos (JERICHO, 2016) e, possivelmente uma economia de desnatação, despercebida por aqueles usuários sensíveis a preço (MALHOTRA; VAN ALSTYNE, 2014). A posse consiste numa interação de longo prazo com o bem (BELK, 1988); o acesso é um consumo temporário, sem compra e propriedade, também conhecido como experiência (HOLBROOK; HIRSCHMAN, 1982).

3. Metodologia

O estudo foi desenvolvido em duas etapas, sendo a primeira exploratória e a segunda descritiva. A elaboração do questionário deu-se a partir da reunião de estudos teóricos e empíricos que tratavam de 5 dimensões: confiança, relação econômica, prontidão, privacidade esustentabilidade, propostas por autores já relacionados (Belk, 2014; Stokes et al., 2014; Martin & Upham, 2016; Wang & Nicolau, 2017).

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Durante o primeiro semestre de 2019, 77 universitários de Goiânia foram entrevistados e, de forma predominante, a amostra foi caracterizada por homens (54,5%), com idade entre 18 e 24 anos (63,6%) e renda entre de R$ 4.781,00 a R$ 14.300,00 (46,8%).

O planejamento amostral foi executado com apoio do G*Power 3.1.2.9. Definiu-se o tamanho do efeito f2 em 0,15; número de preditores: 2 (o constructo prontidão tem dois preditores: privacidade e sustentabilidade); α errproblem em 0,05; Power (1-β errprob). O resultado do exame para o tamanho mínimo da amostra indicou 71 indivíduos a serem entrevistados.

3.2 Procedimentos Específicos

As entrevistas foram realizadas pessoalmente e de forma aleatória, prevendo uma população de jovens usuários de algum tipo de economia compartilhada. O questionário foi composto por questões dispostas em 4 dimensões (STOKES et al., 2014):

(1) criação do valor a partir de ativos. (2) reconstrução do capital social.

(3) criação de novas relações econômicas. (4) prática de sustentabilidade ambiental.

Tais dimensões deveriam necessariamente abarcar a construção de valor a partir de um consumo reduzido; a conexão de pessoas e ativos; interações significativas e o desenvolvimento da confiança entre as pessoas participantes. Além disso, a estrutura proposta deveria prever três componentes principais: conteúdo, experiência e a plataforma de acesso, que juntos reportam informações como preços, formas de pagamento, detalhes de uso e a experiência dos participantes (STALMAŠEKOVÁ et al., 2017).

A partir de tais dimensões, 54 variáveis foram relacionadas, além de 3 variáveis demográficas (sexo, idade e renda) para a categorização da amostra.

Os exames para missingvalues, outliers, normalidade, homoscedasticidade e linearidade foram considerados adequados. Executou-se para normalidade os testes de K-S com correção Lilierfors, valores situados entre 0,246 e 0,08, Sig. > 0,05 (procedimento orientado para a MEE).

O estudo exploratório foi realizado a partir de uma Análise de Cluster, após a conversão de cada variável para escore padrão z. A distribuição a priori (4 grupos) evidenciou uma distribuição com o seguinte comportamento: 1: 55 casos; 2: 5 casos; 3: 14 casos e 4: 3 casos. Procedeu-se com o exame da Anova para evidenciar níveis de significância inferior 0,05.

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As seguintes variáveis V 1, V 32, V34, V 35, V 36, V 38, V 44, V50, V 51, V 52, V 54 foram excluídas. Nova análise de agrupamentos foi realizada indicando distribuições semelhantes, resultando na figura 1. A análise de cluster cumpriu um objetivo de exploração de dados para esclarecer as possibilidades de distribuição das 54 variáveis entre as variáveis latentes da MEE.

3.3 Técnicas de Análise de Dados

A sequência de análise exigiu o emprego de Análise de Cluster e Anova para exploração e logo a seguir, MEE com estimação PLS. O controle e ajuste das análise foram obtidos com a avaliação das cargas cruzadas (>0.5); variância média extraída (>0.5) (HENSELLER; RINGLE; SINKOVICS, 2009); fiabilidade composta (>0.7) (RINGLE; DA SILVA; BIDO, 2014) e Alfa de Cronbach (>0.7) (HULLAND, 1999; NUNNALLY, 1978).

4. Análise de Dados

O estudo exploratório evidenciou algumas dicas para a etapa descritiva. Um agrupamento significativo apontou uma vida simplificada para os consumidores, bem como a exigência de prontidão tecnológica para o uso de aplicativos e plataformas de acesso. A disposição dos pontos sugere uma interpelação entre os grupos formados na Análise de Clusters.

Ao rodar-se o algoritmo PLS dois construtos do MME apresentaram valor da AVE > 0,50. Sob tais condições 13 variáveis foram eliminadas (V1; V2; V8; V9; V10; V13; V17;V19; V20; V22; V27; V29; V30). Eliminando tais variáveis obteve-se valores de todas as AVEs acima de 0,50. A segunda etapa, após garantida a Validade Convergente, observou-se a observação dos valores da Consistência Interna (αCronbach) e Confiabilidade Composta (CC) (-rho de DillonGoldstein) (HAIR et al., 1998). Os valores para o R2

e Alpha de Cronbach estão dispostos na tabela 1.

Tabela 1- Análise dos construtos

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Confiança 0,611 0,704 Privacidade 0,815 0,470 Prontidão 0,842 0,546 Relação econômica 0,774 0,610 Sustentabilidade 0,816 0,658

A partir da tabela 1 tem-se que os construtos privacidade e prontidão apresentam valores abaixo do mínimo exigido. Por tratar-se de uma primeira validação, optou-se por não redimensionar os construtos, eliminando novas variáveis.

A análise da validade discriminante (VD) indica que os valores da correlação entre as variáveis latentes „confiança‟ e „privacidade‟ (0,797) é maior que as raízes quadradas das AVEs dessas mesmas variáveis latentes.

Como os valores indicados têm pouca diferença, uma opção seria deixar o modelo como está sem qualquer outra alteração, mas se procedido com rigor, novas VOs devem ser retiradas. Ao se retirar as VOs do MEE, os valores dos R2 também se alteram.

Para testar a significância das relações apontadas, empregou-se “Bootstrapping” (MissingValueAlgorithm: CasewiseReplacement) e 1.000 subamostras com nível de significância em 0,05. Os valores das relações estão acima do valor de referência de 1,96. Rejeita-se H0 e pode-se dizer que as correlações e os coeficientes de regressão são significantes, logo são diferentes de zero.

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A figura 2 indica significativa interação entre os construtos„confiança‟ – „privacidade‟ (0,795); „relações econômicas‟ – „sustentabilidade‟ (0,902); „sustentabilidade‟ – „prontidão‟ (0,618). O construto „prontidão‟ é significativo no contexto economia compartilhada, seguido por „sustentabilidade‟. Entretanto o modelo apresentado sugere uma certa independência entre as variáveis envolvidas, considerando que suas ligações são fracas, excetuando as conexões já descritas anteriormente. A dimensão „confiança‟ apresenta-se como um construto que reúne a maior quantidade de variáveis expressivas, sugerindo um olhar mais atento para essa representação. Estudos aprofundados que desvelem o fator confiança nas trocas compartilhadas são sugeridos. A estrutura „prontidão‟ fundamentalmente é construída a partir das variáveis “procuro me atualizar com as novas tecnologias” e “tenho acesso diário a Internet e televisão”; a dimensão „sustentabilidade‟ é formada pelas questões “separo o lixo seco do lixo orgânico”. A dimensão „relações econômicas‟ foi elaborada pelas questões “me sinto seguro em compartilhar um serviço com pessoas do outro sexo”; “tenho confiança em deixar meus animais com cuidadores” e “tenho receio de vírus no celular e computador”. A última dimensão avaliada foi composta fundamentalmente pelas questões “passo as horas de lazer em locais fechados” e “pratico esportes em ambiente fechado”. De forma ampliada, a prontidão para a economia compartilhada está centrada nas questões “confiança” e “sustentabilidade”, nessa ordem de importância. Ressalta-se que o modelo ainda apresenta-se instável em virtude das Variâncias Médias Extraídas e Alfas de Cronbach considerados baixos.

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