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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA ATA Nº 13/2008

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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA 2 ATA Nº 13/2008 3 4

Aos 27 dias do mês de junho de dois mil e oito, às dezoito horas e quinze 5

minutos, o Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a 6

coordenação da Srª. Presidenta Maria Lopes Rodrigues; da Srª. 1ª Vice-7

Presidenta Sandra Mara Nunes; e na presença dos CONSELHEIROS DA 8

SOCIEDADE CIVIL: Eliane Gassen (T) (USBEE); Padre Adelar Francisco 9

Dias (S) (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO); Arnaldo Batista S. dos Santos 10

(T) (SOCIEDADE EDUCAÇÁO E CARIDADE – INSTITUTO SÃO BENEDITO); 11

Ieda Radünz (T) e Cristina Palavro (S) (ASSOCIAÇÃO CRISTÃ FEMININA); 12

Léa Maria Ferraro Biasi (T) (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL) 13

(CRESS); Iara da Rosa (T) e Miriam Dabdab Kolinger (S) (CORAS CENTRO); 14

Maria de Lurdes dos Santos (T) (CORAS CENTRO-SUL); Josiane Soares 15

Cardoso (T) e Eva Enedy de Medeiros (S) (CORAS CRUZEIRO); Irilde 16

Biasibetti da Silva (T) (CORAS EXTREMO-SUL); Heloisa Helena Viñolo (T) 17

(CORAS GLÓRIA); Irmã Lurdes Vargas de Souza (S) (CORAS ILHAS-18

HUMAITÁ-NAVEGANTES); Rose Ceroni Canabarro (T) e João Pedro Costa 19

(S) (CORAS NORDESTE); Maria Lopes Rodrigues (T) (CORAS NORTE); 20

Paulo Francisco da Silva (T) (CORAS PARTENON); Leila Maria Azevedo (T) 21

(CORAS RESTINGA); Gleci Alvarenga (T) (CORAS SUL) CONSELHEIROS 22

DO GOVERNO: Maria Celeste Santos (T) (DEMHAB); Andréa Paim Leal (T) 23

(DMLU); Cláudia Ilha de Lima (S), Sandra Mara Nunes (T) (FASC); Deise 24

Teresinha Vicentini (T) (SMF); Carlos Fernando S. Filho (T) e Sara Mendes de 25

Menezes (S) (SMGL); Manolo Cachafeiro (T) (SMIC).Ausências justificadas: 26

Lourdes Maria Pretto (T) (CORAS CRISTAL); Loiraci Miguela Otoni Marques 27

(T) e Patrícia T.Bandel(S) (DMAE) . Ausências não justificadas: UAMPA, 28

CORAS Eixo Baltazar, CORAS Leste, CORAS Lomba do Pinheiro, CORAS 29

Noroeste, Câmara Municipal, GPO (aguardando indicação), SEACIS, SMA, 30

SMC, SMDHSU, SME, SMED,SMGAE, SMJ, SMS. PONTOS DE PAUTA: 1- 31

Manutenção de inscrição; cancelamento; 2- Prestação de Contas do FNAS 32

de 2007. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta) (Às 18h15min.): 33

Boa noite. Declaro abertos os trabalhos. Ponto 1: Ficou da pauta passada para 34

serem apreciadas as entidades para manutenção e as entidades para 35

cancelamento de inscrição. Vamos aproveitar o tempo para resolver essa 36

questão enquanto ainda não chegam os representantes da FASC que vão 37

tratar da prestação de contas. Vamos ler a relação das entidades para 38

manutenção de inscrições. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): (Lê 39

Resolução 102 de 2008, do CMAS, com a relação de entidades para 40

manutenção de inscrições: Ação Social de Fé, Amparo Santa Cruz-Orionópolis, 41

Associação Beneficente Comunitária de Moradores do Conjunto Residencial 42

Mário Quintana, Associação Beneficente de Amurt Amurtel, Associação 43

Beneficente Nossa Senhora da Assunção, Associação Beneficente Publicações 44

em Cassetes para Cegos, Associação Comunitária Crescendo Juntos, 45

Associação Comunitária dos Amigos Lar Creche Vó Maria, Associação 46

Comunitária dos Moradores da Vila Nova Tijuca, Associação Comunitária e 47

Beneficente Restinga Velha, Associação CT-Centro Terapêutico, Associação 48

de Assistência Nipo Brasileira do Sul, Associação de Cegos do Rio Grande do 49

Sul, Associação de Moradores da Vila São Francisco, Associação de 50

(2)

Moradores Núcleo Prisma e Arredores, Associação de Mulheres Jardim Novo 51

Amanhã, Associação de Pais do CENEAM 1º de Maio, Associação de Pais e 52

Amigos de Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil, 53

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Alegre, Associação 54

dos Amigos da Vila Arapeí, Associação dos Funcionários Públicos do Estado 55

do Rio Grande do Sul, Associação dos Moradores da Vila Parque Santa Anita, 56

Associação dos Moradores da Vila São Pedro, Associação dos Moradores do 57

Parque do Salso, Associação dos Moradores do Vale dos Canudos, 58

Associação dos Moradores e Amigos da Vila das Laranjeiras, Associação dos 59

Moradores União da Vila Pedreira, Associação Educacional e Beneficente São 60

Carlos, Associação Liga de Amparo aos Necessitados, Associação Pró-61

Reabilitação de Excepcionais Lar Feliz, Campanha Nacional de Escolas da 62

Comunidade, Casa Comunitária Estrela Mágica, Casa de Nazaré-Centro de 63

Apoio ao Menor, Centro Comunitário Jardim Renascença, Centro Cultural 64

James Kulisz, Centro de Atendimento Integrado Morro da Cruz-CAIMC, Centro 65

de Educação Ambiental, Círculo da Amizade das Mães da Vila Valneri Antunes, 66

Clube de Mães Amizade, Clube de Mães Corrente Infinita, Clube de Mães 67

Nossa Senhora Aparecida, Clube de Mães Novo Mundo, Clube de Mães União 68

Esperança, Creche Trenzinho da Alegria, Fundação Brigada Militar, Instituto 69

Cultural São Francisco de Assis, Instituto da Criança com Diabetes, Instituto 70

Espírita Dias da Cruz, Instituto Maria Imaculada-Medianeira, Instituto Santa 71

Luzia, Lar Esperança de Porto Alegre, Lar Espírita José Simões de Mattos, 72

Legião da Boa Vontade, Liga Feminina de Combate ao Câncer no Rio Grande 73

do Sul, Movimento de União Solidariedade Paz e Justiça Social, Obra Social 74

Imaculado Coração de Maria, Sociedade Beneficente Esperança, Sociedade 75

Meridional de Educação, Sociedade Meridional de Educação-Colégio Marista 76

São Pedro, Sociedade Metodista de Amparo à Infância, União Sul Brasileira de 77

Educação e Ensino- Centro e Nordeste, União Sul Brasileira de Educação e 78

Ensino-Centro Educacional Marista Rosário, União Sul Brasileira de Educação 79

e Centro Marista Boa Mãe, União Sul Brasileira de Educação e Ensino-80

Centro Marista Na.Sa.das Águas, USBEE-Creche Marista Tia Jussara.) Essas 81

são as entidades encaminhadas para a manutenção das inscrições, em 82

número de sessenta e seis. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 83

(Presidenta): Alguém tem algum questionamento a fazer em relação a alguma 84

das entidades relacionadas? (Pausa.) A Iara vai ler a Resolução n.º 105/2008, 85

com a relação das entidades com cancelamento de inscrição. A SRA. IÁRA 86

DA ROSA (CORAS CENTRO): (Lê Resolução 105 de 2008, do CMAS, com a 87

relação das entidades com cancelamento de inscrição: Associação Beneficente 88

Desafio Jovem de Porto Alegre, Associação de Assistência Evangélica aos 89

Portadores do Vírus HIV; Casa de Assistência à Criança da Igreja Metodista; 90

Clube de Mães e Pais Santa Catarina; Fundação Universitária Mário Martins; 91

Fundação Vonpar; Grupo União de Idosos Alegria de Viver; Instituto Popular de 92

Arte e Educação; Lar de Amparo à Criança/Adolescente Carente Menino 93

Jesus; Movimento Assistencial da Brigada Militar; Movimento das Donas de 94

Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul; Organização Não Governamental 95

Esmeralda; Sociedade Beneficente Bom Pastor; Sociedade Espírita Amor do 96

Mestre Jesus; Sociedade Espírita Maria de Nazaré.) Essa é a relação das 97

entidades, em número de quinze, que não apresentaram a documentação 98

adequada para a sua manutenção. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 99

(Presidenta): Algum questionamento? A SRA. MARIA DE LURDES DOS 100

(3)

SANTOS (CORAS CENTRO-SUL): A Bom Pastor é da região Sul. Era da 101

nossa região e passou para a região Sul, está situada ali no bairro 102

Tristeza/Assunção. Sei que essa casa faz um trabalho direto dentro do presídio 103

Madre Peletier, elas puxaram a creche para dentro do presídio, ao que sei elas 104

fazem um trabalho muito bom lá dentro. É um trabalho bem conhecido. Posso 105

fazer um contato com elas para ver o que está acontecendo. A SR.ª MARIA 106

LOPES RODRIGUES (Presidenta): Algum outro questionamento? (Pausa.) 107

São 18h33min. Precisamos fazer a conferência do nosso quorum para darmos 108

encaminhamento a nossa reunião. (É feita a conferência do quorum). Estamos 109

sem o quórum qualificado. Precisamos resolver a questão da prestação de 110

contas do Governo Federal. Temos o quorum mínimo de 23 conselheiros 111

presentes. Vamos definir com esse quorum mínimo? (Pausa.) Temos que 112

ponderar que dia 30 é o último prazo e a plenária tem que definir qual o 113

encaminhamento que vamos dar. Temos quinze conselheiros titulares da 114

sociedade civil – mais dois suplentes -, e temos oito conselheiros 115

governamentais. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Quais são as 116

conseqüências de não se deliberar hoje? A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 117

(Presidenta): Ficam suspensos os recursos para o próximo exercício. A SRA. 118

HELOÍSA VIÑOLO (CORAS GLÓRIA): Quem vai contestar se aprovarmos 119

sem o quorum qualificado? A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): A 120

minha preocupação é que hoje vamos deliberar recursos do governo federal, e 121

existe essa necessidade, pois são sete milhões por ano e não podemos abrir 122

mão desse recurso. Mas, vai chegar determinado momento em que haverá 123

recursos do município para deliberar e alguém pode contestar. Temos que ter 124

claro que abrir essa votação com quorum mínimo no momento em que houver 125

outra questão, de recurso, por exemplo, daqui a pouco temos de discutir os 126

recursos de reprogramação para o repasse às entidades. E se não tivermos o 127

quorum poderá alguém contestar que não temos quorum qualificado. Não 128

poderemos ter dois pesos e duas medidas, vamos ter de cumprir com a nossa 129

obrigação para não trancar o processo. A SRA. JOSIANE CARDOSO (CORAS 130

CRUZEIRO): Acho que temos de aprovar esses recursos mas que as 131

secretarias faltantes sejam chamadas para a responsabilidade, porque isso 132

compromete o trabalho de toda cidade. Temos de encaminhar um ofício 133

dizendo da falta de compromisso dos representantes governamentais. A SRA. 134

IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Também não podemos passar a mão por 135

cima, porque na verdade temos de notificar todos os faltantes, os da sociedade 136

civil também, as CORAS também, a UAMPA. O SR. MANOLO CACHAFEIRO 137

(SMIC): Já relatei aqui um procedimento que o Conselho de Ciência e 138

Tecnologia adota e que poderia ser também adotado por esse Conselho: 139

terminada a reunião, assim como é remetido um e-mail chamando para a 140

reunião plenária, não custaria nada dois ou três dias depois remeter um outro 141

e-mail relatando que a reunião plenária foi realizada, e que estavam presentes 142

tais e tais entidades e ausentes tais e tais entidades. As CORAS muitas vezes 143

não sabem que os conselheiros não comparecem e não justificam. No 144

Conselho de Ciência e Tecnologia nós remetemos essa informação a todas as 145

secretarias e todas entidades, PUC, UFRGS, Federasul, FIERGS, enfim. E 146

esse conselho não delibera sobre recursos, simplesmente se reúne para 147

sugerir. Essa medida eu acho que iria qualificar o nosso trabalho. A SR.ª 148

MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Vamos manter a plenária? 149

(Pausa.) Os presentes respondem que “sim”. O Manolo fez uma proposta de 150

(4)

encaminhamento. A plenária concorda? (Pausa.) Os presentes respondem 151

“sim”. Os conselheiros concordam com a aprovação da manutenção das 152

entidades que foram lidas anteriormente? (Pausa.) Os presentes dizem “sim”. 153

Quanto às entidades com inscrição de cancelamento – retirando-se a que foi 154

pedida vistas, a Bom Pastor -, os Conselheiros estão de acordo? (Pausa.) Os 155

presentes dizem “sim”. O SR. MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): Quero 156

apenas frisar que a minha proposta não é apenas para dar retorno aos 157

conselheiros e conselheiras, mas aos dirigentes, aos coordenadores das 158

CORAS, aos presidentes das instituições, aos conselheiros da prefeitura e 159

também aos secretários municipais, para que fiquem todos sabendo. A SRA. 160

IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): Quanto aos pedidos de vistas quero 161

dizer que eles só se justificam se as entidades não receberam os AR, porque a 162

documentação foi toda verificada. Isso tem que ficar claro, porque senão 163

vamos ir contra tudo que deliberamos aqui. A SR.ª MARIA LOPES 164

RODRIGUES (Presidenta): Inclusive o prazo era 30 de abril. Demos mais 165

trinta dias e ficou para 30 de maio. Não há impedimento de as entidades 166

encaminharem, só que será uma nova inscrição. Quanto a essa inscrição já 167

definimos. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Com essa nossa decisão 168

significa que na resolução do CMAS vai estar escrito assim: considerando que 169

pelo Regimento Interno o quorum é de trinta entidades; considerando que não 170

estiveram presentes ...; considerando que para não prejudicar o município de 171

Porto Alegre, etc. É assim nesses termos que vai sair a Resolução? A SRA. 172

IÁRA DA ROSA (CORAS CENTRO): É, exatamente. A SRA. LÉA MARIA 173

BIASI (CRESS): Porque simplesmente dizer que não temos quorum e estamos 174

aprovando, aí não concordo. Deve haver todos esses considerandos. Com 175

esses considerandos o CMAS estará se preservando de qualquer acusação 176

que venha acontecer. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): 177

PONTO 2: A Cristina, da FASC, está com a palavra. A SRA. CRISTINA ELIZA 178

BUTZGE (FASC/CTAC): Boa noite. Todos devem estar sabendo que o João 179

era a pessoa que fazia a prestação de contas do Fundo, ele era o gestor do 180

Fundo. Infelizmente, o João faleceu e eu, então, fui designada para fazer essa 181

apresentação. Vou tentar ser o mais objetiva possível. (É feita a projeção dos 182

dados.) O Demonstrativo Sintético Anual de Execução Físico-Financeira, em 183

2006, é o segundo ano em que a prestação de contas foi feita on line, ou seja, 184

através da Internet, e se olharmos o demonstrativo, além dos dados da 185

Prefeitura, são lançados os recursos que o governo Federal encaminhou no 186

ano de 2006, o recurso gasto em 2006, o que rendeu em 2006, e o que sobrou 187

de saldos a reprogramar. Temos as metas previstas, as metas executadas em 188

2006 e vem outro item que dizia “reprogramação de saldos do exercício 189

anterior”, de 2005. Em 2007 mudou um pouco. A prestação de contas ficou 190

mais simples porque através do sistema on line só prestamos contas dos 191

recursos que efetivamente entraram em 2007. (Mostra quadro). Então, os 192

recursos que sobraram de 2006 para reprogramação devem ser encaminhados 193

em outro momento ao MDS através de ofício. Não vai via sistema. Então, 194

vamos olhar agora todos os recursos recebidos em 2007 e que foram gastos 195

em 2007. O MDS nos orientou no sentido de que todo recurso de 1.º de janeiro 196

a 31 de dezembro de 2007, que foram encaminhados pelo MDS por “ordem 197

bancária”, independente de ter entrado no nosso sistema, eles computaram 198

como pagos, até os que chegaram em 28 dezembro, ou seja, a ordem bancária 199

foi emitida em 28 de dezembro, mas esse recurso entrou na nossa 200

(5)

contabilidade, ou na conta da FASC, em 2 de janeiro de 2008, mas eles 201

computaram como pagos. Os recursos repassados pela União nós não temos 202

como mexer, não temos como modificar, já vêm prontos para nós. (Mostra 203

quadro.) Os rendimentos são apresentados pela FASC, e aqui temos todos os 204

rendimentos. (Explica os rendimentos das contas.) Esses rendimentos se 205

agregam ao que o governo Federal repassa. Temos que ter claro que todo 206

recurso que a prefeitura efetivamente pagou de 1.º de janeiro a 31 de 207

dezembro tudo isso consta como pago. E automaticamente o saldo aparece na 208

tela corrigido. As parcelas que foram empenhadas no início de janeiro de 2008 209

são referentes a um recurso que entrou em dezembro de 2007, por isso temos 210

de descontar do saldo, por exemplo, o Sentinela, Piso Fixo de Média 211

Complexidade. Foram encaminhados R$93.600,00 ( noventa e três mil e 212

seiscentos reais), o que equivale a uma parcela de 2006 mais doze parcelas de 213

2007, como efetivamente pagas. Desses R$93.600,00 ( noventa e três mil e 214

seiscentos reais) foram empenhados em 2007 R$86.400,00 ( oitenta e seis mil 215

e quatrocentos reais). Rendeu R$1.675,73 ( mil seiscentos e setenta e cinco 216

reais e setenta e três centavos). E temos um saldo de R$8.875,73 ( oito mil 217

oitocentos e setenta e cinco reais e setenta e três centavos). Nesse saldo está 218

garantido o empenho de janeiro do Sentinela para as entidades, R$7.200,00 ( 219

sete mil e duzentos reais), que é a parcela e sobra para reprogramar o 220

rendimento de R$1.675,73 ( mil seiscentos e setenta e cinco reais e setenta e 221

três centavos). Tenho uma tabela que vou mostrar a vocês. (Mostra tabela.) 222

Para o PAIF, por exemplo, em 2007, foram encaminhados R$819.000,00 ( 223

oitocentos e dezenove mil reais). Foram pagos e empenhados em 2007 224

R$756.000,00 ( setecentos e cinqüenta e seis mil reais). Foi empenhado em 225

janeiro de 2008 R$63.000,00 ( sessenta e três mil reais), que é o valor da 226

parcela. Então, teríamos o rendimento do PAIF para reprogramar, que são 227

R$14.106,38 ( quatorze mil cento e seis reais e trinta e oito centavos). Assim 228

vai acontecendo com os outros programas, depois dos empenhos e 229

pagamentos os rendimentos são reprogramados. Ao todo, para reprogramar, 230

temos R$1.279.576,43 ( um milhão, duzentos e setenta e nove mil, 231

quinhentos e setenta e seis reais e quarenta e três centavos) de 2007. 232

Esse é o saldo real para reprogramação nesse momento. É isso. Estou à 233

disposição para algum questionamento. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 234

(Presidenta): Temos a questão do PETI que seria bom que ficasse clara. A 235

SRA. LEILA (FASC): São 4.128 metas/criança no PETI. Então, mês a mês o 236

governo Federal envia recursos como se todas elas estivessem em SASE, 237

trabalho educativo, e nós não temos todas essas crianças em trabalho 238

educativo porque não temos metas e não conseguimos ampliar a inserção 239

nesses espaços. Inclusive fizemos uma retificação do total das metas de 240

crianças. Tínhamos 10.313, isso significa somente o primeiro semestre de 241

2007. Como o segundo semestre foi empenhado passou para 17 mil e poucas 242

metas. Então, desse total de crianças, são 428 vezes 12, deveríamos atender 243

40 mil, nós atendemos 17 mil, que são crianças que estão em SASE, trabalho 244

educativo, nas redes conveniadas, ou na rede própria. Acho que no futuro o 245

MDS vai trabalhar com a perspectiva de enviar somente o recurso que 246

informarmos que a criança está em SASE, trabalho educativo, e vai deixar de 247

operar com esse sistema, para isso foi criado o sistema on line. Com isso, 248

acredito, o MDS, vai, aos poucos, diminuir esse recurso. A SRA. HELOÍSA 249

VINÕLO (CORAS GLÓRIA): Se a Prefeitura tem o número de crianças por que 250

(6)

a rede conveniada, ou a própria, não absorve essas crianças? A SRA. LEILA 251

(FASC): Não temos capacidade de absorver, mesmo se somarmos todas as 252

entidades. Temos que ter a ampliação da capacidade de atendimento. A SRA. 253

JOSIANE CARDOSO (CORAS CRUZEIRO): O que vejo é que os 254

encaminhamentos não são de crianças de PETI. Eu sou de uma instituição e 255

não recebo encaminhamento de crianças para o PETI. As crianças que 256

procuram as vagas estão em programas que não estão vinculados a nenhum 257

programa de assistência social. Temos trabalho educativo também e temos 258

que espalhar cartazes em todos os lugares, temos um módulo de padaria pela 259

manhã e outro à tarde. Se temos crianças que estão inseridas na bolsa nós 260

temos de fazer com que realmente essa criança esteja lá, e não receber o 261

dinheiro do programa e continuar nas sinaleiras pedindo, ou vendendo para 262

sobreviver. A SRA. MARIA DE LURDES DOS SANTOS (CORAS CENTRO-263

SUL): No módulo Cavalhada e no Centro Regional não tem como conseguir 264

PETI, não há vagas. Então, temos que pensar a respeito dos valores que as 265

entidades cobram, porque mesmo dez reais que essas famílias pagam é muito 266

complicado, principalmente quando vemos que não tem como inserir essas 267

crianças, porque essas crianças são encaminhadas aos programas, de famílias 268

que passam fome, e por que essas crianças não são atendidas pelo PETI? Se 269

recebêssemos os 20 reais por criança teríamos como repassar a essas 270

famílias. Nesse ano não recebemos um centavo sequer, e atendemos. E agora 271

ouço que não há mais atendimento a PETI, e isso me revolta e me deixa 272

preocupada, porque nós, que estamos lá na base, é que ouvimos e vemos os 273

adolescentes, e crianças até, entrarem na drogadição, ser aviãozinho dos 274

traficantes, porque não têm apoio nenhum. A SRA. IÁRA DA ROSA (CORAS 275

CENTRO): Vou me ater ao relatório. Vieram R$927.000,00 ( novecentos e vinte 276

e sete mil reais). Gastamos R$450.000,00 ( quatrocentos e cinqüenta mil 277

reais). Quer dizer, não gastamos 50% do que recebemos, e não chegamos a 278

50% do atendimento. Isso está fechando. Veio uma resolução do MDS que tem 279

uma lógica diferente para a utilização de recursos de reprogramação, que diz 280

que o município só vai poder utilizar o recurso se comprovar que atingiu as 281

metas. Se não atingirmos a meta significa que esses recursos para 282

reprogramação, que vêm sendo utilizados até agora, deverão voltar. Em 2006 283

tivemos a possibilidade de reprogramação, agora não temos mais. Então, fico 284

preocupada com isso. Hoje pela manhã a Cristina esteve aqui, e entendemos 285

tudo que foi explicado, o que não conseguimos entender é quanto às sobras, 286

porque não conseguíamos fechar a questão das metas, e agora fica mais grave 287

ainda porque não podemos aproveitar os recursos. Os técnicos do MDS vão 288

analisar as metas previstas e as executadas, sobrou, não sobrou, tem 289

justificativa, atingiu a meta? É isso que vai ser analisado. A SR.ª MARIA 290

LOPES RODRIGUES (Presidenta): Mais algum questionamento? (Pausa.) 291

Heloísa. A SRA. HELOÍSA VIÑOLO (CORAS GLÓRIA): É quanto à questão 292

das bolsas-PETI. Ali constam 10 mil e nos informam que os 10 mil são para o 293

primeiro semestre. Mas, não estamos prestando contas do ano todo? IRMÃ 294

LURDES DE SOUZA (CORAS ILHAS/HUMAITÁ/NAVEGANTES): É quanto à 295

questão que a Iara levantou: ano passado já trouxemos para cá essa questão e 296

parece que continua do mesmo jeito essa reprogramação. Teríamos de sentar 297

depois para pensarmos estratégias para que não cheguemos ao final do ano e 298

aconteça novamente o que aconteceu. No ano passado foi a mesma coisa. E 299

pelo que estou entendendo as entidades não estão recebendo esse repasse do 300

(7)

PETI. E agora vamos reprogramar? Não é justo passar às entidades aquilo que 301

elas não receberam? A SRA. LÉA BIASI (CRESS): São dois esclarecimentos. 302

Ali diz “quantidade prevista”. Essas metas são ano ou mês? (Pausa.) É mês. 303

Então, quero pegar ali onde diz família referenciada. Por mês têm que ser 304

atendidas 35 mil famílias em Porto Alegre? A SRA. LEILA (FASC): É assim: 305

digamos que aqui seja um território do CRAS, por exemplo, essas trinta 306

entidades. Então, o CRAS tem de atender a esse território. Sempre há trinta 307

entidades nesse território que cito como exemplo. Em tese tenho de atender a 308

tantas por ano, que é o que diz o guia do PAIF, o guia de orientação. É como 309

se fosse uma vila inteira. São sempre cinco mil famílias por território. Daquelas 310

até mil atendimentos/ano, porque, dessas, algumas vão acessar a assistência 311

sem necessitar e outras não, dentro de uma base territorial. Essa é a lógica. A 312

SRA. LÉA BIASI (CRESS): Se são sete dá 35 mil. E vocês não estão 313

mudando nada porque fixos. Então tenho que multiplicar por doze. A SRA. 314

IRILDE BIASIBETTI DA SILVA (CORAS EXTREMO-SUL): Quero apenas 315

entender uma coisa: se sobra tanto dinheiro por que não são atendidas as 316

pessoas quando chegam na assistência social, as crianças principalmente? Por 317

que sempre dizem: não tem mais metas, não tem mais inscrições, fechou? E 318

por que sobra todo esse dinheiro? Qual é o motivo? Vou esperar mais cinco 319

minutos, porque tenho hora e os conselheiros do governo chegaram aqui eram 320

quase sete horas. Havendo ou não votação vou embora. O SR. CARLOS 321

SIMÕES FILHO (SMGL): Quanto aos mecanismos de avaliação, temos que 322

ver quantas foram atendidas nas regiões, por programas de família e PETI, 323

porque passa ano e sai ano e esse público não consegue acessar. Sabemos 324

que nas regiões as entidades sempre atendem mais. A questão também da 325

cobrança de taxas, isso se comenta. Está na hora de agir. A entidade vai na 326

CORAS buscar o registro, mas mesmo assim ela vai continuar com o extra-327

classe, continua atendendo aquela gurizada que não incomoda, aquela 328

gurizada que tem pai, que tem mãe. E não aquela criança daquela mãe que 329

está morrendo, que o pai já morreu, que tem doze irmãos. Esse não está aí. Na 330

região a gente sabe que a entidade que não vai para a CORAS, que não vai 331

para a rede, ela não articula nada, está num mundo à parte. Há coisas que 332

estão muito no papel, e então explode aqui. E isso pode ser culpa nossa 333

também. Era isso. A SRA. LEILA (FASC): Na verdade eu comecei falando 334

sobre a jornada, as 4128 crianças que deveriam estar no SASE. Além de tudo 335

que vocês apontaram aqui temos outra dificuldade, que temos de pensar sobre 336

isso também, que é a ampliação da faixa etária do PETI. Para chegarmos às 337

4128 houve todo um investimento nas entidades para elas ampliarem esse 338

atendimento. Eu estive aqui nessa plenária quando isso aconteceu. Hoje, 339

quando uma criança é colocada no PETI ela deve ter de zero a dezesseis 340

anos. Quando falo em SASE, em trabalho educativo, estou falando agora, 341

pelas regras do MDS, de seis a dezoito anos. Nessa faixa de seis para baixo 342

não temos atendimento, na lógica do sócio-educativo, o que temos é a 343

educação infantil, que tem outro caráter. Este é um vazio que temos hoje. Em 344

relação às metas precisamos ampliar. Acho que o que vai resolver as questões 345

das ações sócio-educativas, da infância e juventude, será a implementação dos 346

CRAS com os PAIFs dentro, porque será lá que as crianças poderão ser 347

atendidas, em ações sócio-educativas, atendimento das famílias. Isso ainda 348

não mudamos em Porto Alegre, e vamos ter de assumir essa questão. Sobre o 349

que a Irmã falou em relação aos recursos que “não repassamos às entidades”, 350

(8)

quero dizer que não que a gente não tenha repassado porque não quisemos, é 351

porque somente será repassado se a entidade atender criança de PETI. Então, 352

esse pedaço está empenhado, o que não foi pago no segundo semestre de 353

2007, mas não mudaria o número mesmo que tivéssemos pago ainda em 354

dezembro, porque foram dezessete mil atendidas e só podemos pagar sobre o 355

informado. Isso significa duas coisas: uma, que é muito importante a entidade 356

enviar aquela lista padrão com a prestação de contas, informando todo mundo 357

que ela atende no SASE, e quem daquilo é PETI, porque a gente cruza com a 358

efetividade que vem do programa família. Às vezes a entidade está atendendo 359

e a entidade que atende o programa família não informa. Então, temos 360

dificuldades de operacionalizar isso. Mas essa informação não mudaria nada 361

em relação aos valores de sobra, porque são referentes àquilo que não 362

atendemos. Em relação às bolsas, realmente quando fizemos a adequação do 363

PETI, em abril de 2006, quando chegamos às 4128 nós não poderíamos 364

colocar mais ninguém mesmo. Então, congelou e realmente é verdade quando 365

se dizia que não havia mais vaga no PETI. Acontece que entrou, por exemplo, 366

uma criança com quinze anos e alguns meses. Quando ela completou 367

dezesseis anos ela foi desligada, então abre mais uma vaga para outra criança, 368

mas não são muitas. Mas, quero deixar claro que quando chegamos às 4128 369

não poderíamos colocar mais crianças. E sabemos que quando já foi do NASF 370

não pode ser colocada novamente, tem limites. Então, se não tem meta no 371

PETI e não pode ser colocada novamente no NASF ela ficou realmente sem 372

atendimento. Temos esses limites. Acho que isso será resolvido com o SUAS, 373

porque o atendimento será separado de benefício. E vamos ter de atender a 374

essas famílias, independente de estarem no PETI, porque o CREAS tem que 375

atender a essas famílias. Hoje estamos no limite, e realmente há situações que 376

devem ser atendidas, a assistência tem de ser feita. Em relação ao PAIF 377

vamos ter de ver se fazemos, ou não, uma retificação. As 35 mil famílias são as 378

geo-referenciadas, só que nós temos a obrigação de atender sete mil, pelo guia 379

do MDS. Só que como são colocadas 35 mil dá a impressão de que temos de 380

atender 35 mil, mas esse é o número por território que tenho que atender. As 381

sete mil que o PAIF deve atender é que deveria ser a meta, no meu ponto de 382

vista. Mas, ainda são colocadas as famílias geo-referenciadas. Em 2005, 383

quando isso começou, nós informamos o número que executamos sobre essas 384

35 mil, que foram sete mil e poucas na época. Aconteceu que em 2006 385

informamos a execução do PAIF, de média complexidade, porque atende 386

famílias que estão no NASF e PETI e que precisam de atendimento mais 387

especializado, por isso a média complexidade deveria ser do CREAS, porque 388

isso não é PAIF e não é do CRAS. Então, acrescentamos os atendimentos do 389

atendimento à comunidade na hora do relato, porque fazemos atendimento à 390

comunidade daquela região onde está o PAIF. Então, lá em 2006 colocamos 391

36.898 e nesse ano contamos novamente o PAIF e mais o atendimento à 392

comunidade no território onde está esse PAIF, porque o PAIF seria a porta de 393

entrada da assistência social. No ano passado colocamos ano, e nesse ano 394

novamente colocamos ano. Então, se tivesse de ser feita uma modificação teria 395

que ter uma lógica na última coluna dizendo que seria tudo mês, dividindo-se 396

por doze. SRA. LÉA BIASI (CRESS): Se pegar o de 2006 para mim está 397

perfeito, porque vocês pegaram os 35 mil e mais mil e poucas, o que dá os 36 398

mil e poucos. Agora, passar de 35 mil para sessenta, quase setenta mil. Essa 399

foi a minha primeira pergunta: a quantidade é mês ou ano? Então, esses 35 mil 400

(9)

significa que tenho sete núcleos, de onde pego cinco mil para dar o total de 35 401

mil. Quando passo para quase setenta mil – sessenta e nove mil – eu estou 402

dizendo que são 100% de aumento. A SRA. LEILA (FASC): Os números 403

sempre serão inconsistentes porque lá fala em famílias geo-referenciadas e 404

deveria estar as sete mil que devemos atender. São mil famílias/ano para cada 405

PAIF. Se temos sete PAIFs são sete mil/ano. Então, deveríamos cumprir as 406

metas sobre isso, e fica estranho o próprio documento dizer 35 mil, quando 407

essa não é a base de atendimento. Mas, isso deverá ser ajustado, porque 408

sabemos que o SUAS está em construção e por isso o MDS vem adotando. 409

(Apartes paralelos.) A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): 410

Alguma questão a mais em relação ao PETI? A SRA. LEILA (FASC): Para 411

concluir apenas: eu tentei expor o problema inteiro, e é uma opção colocar o 412

dado assim como está. Se colocarmos 5.780 estamos colocando por mês, e 413

mantendo esse mesmo número por ano. Se colocarmos somente os dados do 414

PAIF nós atendemos 715 no ano, dividindo-se por doze daria o valor mês. O 415

PAIF aumentou em termos de atendimento mas ainda é a mesma lógica de 416

atendimento. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Isso deve ser 417

explicado, porque o município deveria estar com tudo implementado e não 418

implementou, por isso mês a mês. A SRA. LEILA (FASC): Não é nada ilegal, 419

foi aprovado aqui, o MDS também concordou, mas hoje pelo modelo que 420

estamos sendo exigidos, que o MDS diz que temos de implementar, ele está 421

em desacordo, e precisamos urgentemente adequar porque, senão, vamos 422

repetir novamente no final do ano essa situação. A SR.ª MARIA LOPES 423

RODRIGUES (Presidenta): Mais alguma questão? A SRA. HELOÍSA VIÑOLO 424

(CORAS GLÓRIA): Acho que deveríamos fazer uma discussão exclusiva sobre 425

o PETI. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Podemos deixar 426

agendado para a próxima plenária. O SR. CARLOS SIMÕES FILHO (SMGL): 427

Gostaria de fazer um convite para a Leila comparecer na comissão de 428

Políticas, até por essa questão das emendas que têm aparecido que dizem 429

respeito a uma área que é um vácuo no SUAS, que é o atendimento de zero a 430

seis anos, porque existe essa lacuna, independente da rede existente em Porto 431

Alegre, até porque é da educação e não da assistência. A SR.ª MARIA LOPES 432

RODRIGUES (Presidenta): Há acordo de que na próxima reunião seja feita a 433

discussão do PETI? (Pausa.) Aprovado. Está bem, Leila? A SRA. LEILA 434

(FASC): Tudo bem, daí a gente traz os dados atualizados. A SR.ª MARIA 435

LOPES RODRIGUES (Presidenta): Mais alguma questão em relação ao que 436

foi apresentado? (Pausa.) A SRA. IARA DA ROSA (CORAS CENTRO): Quero 437

uma posição a respeito do piso de alta complexidade, população de rua. 438

Gostaria de saber a que programa se refere isto. O recurso é 12 mil reais por 439

mês. Tinha um saldo em janeiro e veio de janeiro até novembro variando, 440

foram 12 mil e 20, depois duas de 12 mil, depois 12 mil 600, já está em 441

R$13.333,00 ( treze mil trezentos e trinta e três reais), e acontece que em 442

dezembro de 2007 foram retirados 120 mil reais, que pergunto onde foi usado. 443

Se durante todo ano não foi preciso utilizar, por que no dia 7 de dezembro 444

usamos 120 mil reais? A SRA. CRISTINA ELIZA BUTZGE (FASC/CTAC): A 445

informação que temos vem do financeiro. Pedi para a Cenira verificar e ela 446

estava elaborando para encaminhar tudo na segunda-feira. Ela só não pode vir 447

hoje, mas está preparando para poder mandar por escrito. A SRA. IARA DA 448

ROSA (CORAS CENTRO): Estou falando sobre isso porque vocês sabem que 449

nós estudamos tudo isso e falamos isso na outra reunião, mas ainda restaram 450

(10)

algumas coisas que não estão claras. Nada do que estamos perguntando para 451

a Cristina é novidade, porque falamos hoje pela manhã. A mesma coisa 452

queremos chamar a atenção quanto à questão do idoso. É na básica, núcleos 453

de convivência. Está dito que recebemos mês a mês R$17.250,00 ( dezessete 454

mil duzentos e cinqüenta reais), durante todo ano, por mês. E que gastamos 455

R$12.250,00 ( doze mil duzentos e cinqüenta reais). Então sobram R$5.000,00 456

( cinco mil reais) por mês. O que me chama a atenção é que as entidades que 457

trabalham com idosos reclamam do valor per capita. Isso também temos de 458

repensar, porque se vem R$17.250,00 ( dezessete mil duzentos e cinqüenta 459

reais) e são gastos R$12.250,00 ( doze mil duzentos e cinqüenta reais), 460

sobrando, portanto, R$5.000,00 ( cinco mil reais), por que não reavaliar isso? E 461

me disseram pela manhã que quem tem de ver o valor da meta é o MDS, mas 462

se não fizermos uma justificativa, coisa assim, esse dinheiro vai sobrando 463

sempre. É nesse sentido a minha intervenção, porque me baseio nos números 464

e se esses números não cobrem os custos da entidades temos de reavaliar. Se 465

não tem como aumentar o valor da meta podemos aumentar o número de 466

entidades conveniadas, sei lá o que mais. Não sei. A SRA. LEILA (FASC): 467

Não tenho certeza se é o piso de ação continuada, mas se for esse ele vem 468

como custeio, são tantas entidades conveniadas espalhadas na região e os 469

núcleos próprios da FASC. Então, mesmo que a gente repasse para as 470

entidades, e algumas delas não estão recebendo, porque estão por migrar da 471

região, ou tiveram problemas, como houve na Lomba, esses recursos que são 472

nossos podem ficar dois ou três meses sem serem utilizados e depois serem 473

utilizados, porque são para os núcleos próprios. Não haveria problema de 474

utilização, porque é dos núcleos próprios. Agora, se for do abrigo, aí não sei 475

responder. A SRA. IARA DA ROSA (CORAS CENTRO): Está aqui: tem a 476

proteção especial em alta complexidade, idoso; e tem proteção especial em 477

alta complexidade, juventude, abrigo. Esse valor está assim: o repasse mensal 478

é de R$17.250,00 ( dezessete mil duzentos e cinqüenta reais), para atender 479

245 metas conveniadas com nove entidades. São utilizados atualmente 480

R$12.250,00 ( doze mil duzentos e cinqüenta reais). A SRA. CRISTINA ELIZA 481

BUTZGE (FASC/CTAC): É o abrigo Casa-Lar. Porque vem R$39.123,00 ( 482

trinta e nove mil cento e vinte e três reais), ao todo, que é dividido entre abrigo 483

Casa-Lar e abrigo Idoso. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): 484

Consulto a plenária sobre o encaminhamento a ser dado em relação à 485

prestação de contas. (Pausa). SRA. LÉA BIASI (CRESS): A minha sugestão é 486

que seja aprovada com ressalvas. Por que com ressalvas? Porque estão se 487

devolvendo metas, há recursos para serem reprogramados. Então, acho que 488

tem que ser aprovada com ressalvas. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 489

(Presidenta): Alguma outra sugestão? (Pausa.) O SR. CARLOS SIMÕES 490

FILHO (SMGL): Acho que essas “ressalvas” devem ter um sentido positivo, 491

porque todos aqui querem que as coisas melhorem, mas também não 492

podemos desmerecer o trabalho de muitos que vêm atuando de forma 493

qualificada. SRA. LÉA BIASI (CRESS): Nós não estamos discutindo a 494

qualidade do trabalho. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): 495

Está registrada a proposta do Carlos. A SRA. JOSIANE CARDOSO (CORAS 496

CRUZEIRO): Podemos aprovar com ressalvas mas que retomemos também 497

algumas discussões, como a defasagem de valores, onde estão as crianças do 498

PETI que não estão nas entidades. Algumas coisas temos que voltar a discutir 499

para que no próximo ano não tenhamos mais esses problemas. A SR.ª MARIA 500

(11)

LOPES RODRIGUES (Presidenta): Essas “ressalvas” devem ser 501

direcionadas. Assim, por exemplo: estamos aprovando mas chamando a 502

atenção. E quero chamar atenção, porque não estamos em momento algum 503

discutindo a qualidade do serviço feito. Estamos discutindo o que não foi feito. 504

É isso que deve ficar claro. Por que não fizemos mais se tínhamos verba. É 505

isso que devemos discutir, porque o que foi feito está feito, mesmo que nunca 506

seja o suficiente. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): A 507

orientação, inclusive, tem que ter justificativa, item por item, o que não foi 508

aplicado. Então, temos de fazer essa justificativa. SRA. LÉA BIASI (CRESS): 509

Essa justificativa é a FASC que faz. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 510

(Presidenta): A FASC tem que nos encaminhar e a plenária tem que dar a 511

diretriz sobre o que vamos fazer. Por enquanto a sugestão é aprovar com 512

ressalvas. O SR. MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): A minha sugestão é que a 513

Comissão de Políticas Públicas pudesse ajudar a FASC, de dois em dois 514

meses, acompanhar a FASC. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES 515

(Presidenta): Esse é um problema gravíssimo que temos e está aí a pilha de 516

ofícios do que temos solicitado. Não recebemos prestação de contas no ano de 517

2007. A última prestação de contas que recebemos foi do último trimestre de 518

2006. Então, faz um ano e meio que não recebemos prestação de contas. No 519

ano passado discutimos essa mesma questão. Se fez acordo, inclusive, de que 520

deveria, a cada três meses, virem para cá as prestações de contas para não 521

chegarmos no final do ano com essas questões. Do meu ponto de vista isso 522

piorou, e não é por falta de cobrança do Conselho. Então, a gestão também 523

tem que se comprometer de fazer os encaminhamentos necessários, e quando 524

falo em gestor não falo somente da FASC, mas como um todo, porque temos 525

conselheiros aqui de todas as secretarias. Portanto, a gestão está aqui. A SRA. 526

IARA DA ROSA (CORAS CENTRO): Chamo a atenção de que na Comissão 527

de Políticas só participa a FASC. As outras secretarias vêm de forma eventual. 528

O Manolo diz que “poderíamos ajudar a FASC.” Mas, a FASC participa sempre 529

da Comissão de Políticas. Principalmente as pessoas que têm assento nesse 530

Conselho e aquelas que são convidadas a prestar esclarecimentos. A SR.ª 531

MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Para sermos justas, as que 532

participam eventualmente são a Governança, DEMHAB, SMIC, DMAE. O SR. 533

MANOLO CACHAFEIRO (SMIC): É que se marca para as 8h30min., para as 9 534

horas. Venho em duas, três tentativas, se não começa no horário não posso 535

ficar perdendo tempo. Quando temos um compromisso eu tenho que mandar 536

para a senhora a informação até sexta-feira, para na segunda-feira a senhora ir 537

a uma plenária em qualquer lugar. E se a senhora não recebe eu digo: “mandei 538

por e-mail”. Está resolvida a questão e quem tem o problema é a senhora para 539

justificar. É a mesma coisa com o ofício. Entendo a burocracia, mas temos de 540

fazer o papel de cobrar uma, duas, três, quatro vezes. Não é o caso da FASC, 541

mas as pessoas mudam de local, trocam de setores, e os ofícios ficam nos 542

gabinetes. A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): Quando nós 543

nos reunimos aqui com o prefeito, o prefeito fez delegações. A secretaria que 544

faria essa articulação seria a FASC e a Governança. O Secretário Cezar 545

Busatto também tinha esse papel. São as duas secretarias as responsáveis por 546

fazer isso. Vamos dar seguimento: quais são as ressalvas? A SRA. JOSIANE 547

CARDOSO (CORAS CRUZEIRO): Indico a questão de se rever a questão do 548

PETI e também a questão dos valores do Jornada Ampliada. A SR.ª MARIA 549

LOPES RODRIGUES (Presidenta): Enquanto o cronograma de implantação 550

(12)

dos CRAS e CREAS não vier vai ficar tudo parado. Viemos apontando para 551

isso há muito tempo. Não é somente o programa “A”, “B” ou “C”. É a política 552

como um todo. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Quero fazer uma proposta: a 553

Cristina foi clara e objetiva. Então, acho que devemos dar um elogio a ela. 554

(Palmas.) A SR.ª MARIA LOPES RODRIGUES (Presidenta): São essas as 555

ressalvas? (Pausa.) A SRA. JOSIANE CARDOSO (CORAS CRUZEIRO): Em 556

relação à entrega do cronograma para que a política da assistência seja 557

discutida como um todo, eu acho que devemos dar um prazo para isso, porque, 558

senão, vamos “empurrando com a barriga”, e no próximo ano vamos lembrar 559

que há problema novamente e vai ficar difícil outra vez. A SR.ª MARIA LOPES 560

RODRIGUES (Presidenta): Vamos colocar em votação a prestação de contas. 561

Em votação. Alguém se abstém? (Pausa.) Alguém é contra? (Pausa.) Os que 562

aprovam a prestação de contas, com as ressalvas que foram colocadas, 563

permaneçam sentados. (Pausa). APROVADA. Agradecemos aos 564

representantes da FASC pela presença. Nada mais havendo a tratar declaro 565

encerrados os trabalhos. 566

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