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Privatização do Ensino Superior no Brasil.

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(1)

Privatização do Ensino Superior no Brasil.

Exposição PROIFES

Brasília, 20 de junho de 2017.

1

(2)

1. Há recursos para financiar a educação pública?

• Quanto custa financiar a educação pública de qualidade no Brasil? A resposta é

cerca de 10% do PIB, a serem alcançados em 10 anos – como dispõe o PNE. • Esse valor foi estabelecido a partir de estudos:

Ø da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que estabeleceu os parâmetros para o Custo Aluno Qualidade.

Ø do PROIFES, que calculou detalhadamente, para cada nível e modalidade de ensino, o montante de recursos necessário para alcançar as metas do PNE, com qualidade, nos próximos 10 anos, chegando aos valores abaixo (%PIB).

(3)

A. Como arrecadar mais, cobrando de quem tem mais.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Brasil Argentina EUA Canadá 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

(4)

q Recursos do Petróleo

A Lei nº 12.858/13, destinou 50% do Fundo Social (criado pela Lei da Partilha) e de 75% dos Royalties e Participações Especiais da União para a educação e saúde. Previsão (2014): em 10 anos, 0,8% do PIB/ano. Entretanto, PLS 131 (José Serra, 2016) retira a obrigatoriedade da Petrobrás atuar como operadora / ter 30% de participação mínima nos consórcios do Pré-sal (pode cair ‘excedente em óleo’).

q Demais recursos minerais

No Brasil, os royalties sobre a exploração das riquezas minerais são muito baixos: Ø ferro, 2%; alumínio, 3%; manganês, 3%; ouro, 1%; pedras preciosas, 0,2%.

Comparação: Canadá, 3% a 9%; EUA, 5% a 12,5%; Austrália, 30% s/produção

bruta minério de ferro.

Novo ‘Marco da Exploração Mineral’ poderia elevar a CFEM (Contribuição Financeira s/Exploração de Recursos Minerais), chegando-se a R$15bi/ano, 0,4% do PIB / ano.

q Contribuição progressiva sobre movimentação financeira (bancária)

No Brasil, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,38%, sobre transações bancárias, foi extinta em 2007; rendia R$36,5 bilhões, ou 1,4% do PIB / ano. Pode-se retomá-la, tornando-a progressiva.

(5)

q Taxação sobre especulação financeira (bolsa de valores)

No ano de 2015 essa especulação atingiu quantias inacreditáveis: o movimento em bolsa (ações, opções, contratos e minicontratos de índice, de dólar e de juros, etc.) alcançou um montante total de R$ 60,58 trilhões, ou 10,3 PIBs

(http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/boletim1/VolumeGeral/VolumeGeral.asp).

Portanto, adotando uma alíquota de apenas 0,10%, sobre transações em bolsa, seria arrecadado um valor superior a 1,0% do PIB / ano.

q Regulamentação do imposto sobre grandes fortunas

A CF (Art.153, inc.VII) autoriza o Governo a cobrar um imposto s/grandes fortunas e prevê que lei complementar discipline a matéria. Nenhuma das iniciativas enviadas ao Congresso Nacional prosperou. Uma delas, o PLC 48/2011, se aprovada, renderia 0,3% do PIB / ano.

De acordo com esse PL, 70% desses recursos viriam (em reais de 2012) de fortunas superiores a R$ 116 milhões. No Brasil 901 pessoas (dados do IBGE, de 2012), com riqueza média de R$620 milhões cada uma, detêm patrimônio equivalente a 13%do PIB.

Em resumo:

Os itens mencionados rendem cerca de

4% do PIB / ano

,

mais do que suficientes para financiar uma educação de qualidade em

todos os níveis e modalidades.

(6)

B. Como pagar menos a quem recebe demais.

Além disso, o Brasil utiliza imensos recursos para remunerar o grande capital.

A CF 88 possibilita, em seu Art.71, a

realização de auditorias

, como a necessária em relação ao pagamento da

Dívida Pública

(interna e externa).

Ø Juros e encargos da Dívida Pública (2016): 7% reais / ano – um absurdo, em termos globais, ou

5% PIB / ano

, similar ao investimento em educação pública (todos os níveis/modalidades).

Ø Apesar dos pagamentos de juros e encargos, que somam, nos últimos 10 anos, cerca de 2/3 da própria dívida, a razão Dívida/PIB é crescente.

É, assim, essencial e urgente proceder a uma Auditoria da Dívida Pública.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

50,0% 52,0% 54,0% 56,0% 58,0% 60,0% 62,0% 64,0% 66,0% 68,0% 70,0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

B/A (Dívida Pública/PIB)

2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

C/A (Juros e Encargos Dívida/PIB) C/B (Juros e Encargos Dívida/Dívida)

(7)

2. Políticas públicas na educação superior: 2003/15.

§

O gráfico abaixo mostra com clareza que, no período 2003-2015, houve um

progressivo aumento de investimento em educação no Brasil.

§

Ao mesmo tempo, se, por um lado, foi proposto destinar à educação ainda mais recursos (PNE: 10% do PIB para a educação), na década seguinte – com a aprovação do aporte dos recursos do petróleo para a área, por exemplo, não houve enfrentamento do grande capital, no que se refere à questão orçamentária.

§

Além disso, após 2011, parte significativa dos recursos da educação, na esfera do ensino superior federal, foi canalizada para a educação superior privada.

(8)

2.1 Expansão da Educação Superior Pública.

Aumento substancial de recursos, por adesão, com cumprimento das metas. REUNI (Decreto 6.096/07) (taxas conclusão curso: 90%; relação aluno/professor: 18/1).

Desaceleração progressiva da expansão de matrículas públicas após 2011.

Continuidade da expansão de matrículas privadas, em especial após 2011.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

A = Públicas B = Privadas T = Total A/T B/T 1994 690.450 970.584 1.661.034 42% 58% 1995 700.540 1.059.163 1.759.703 40% 60% 1996 735.427 1.133.102 1.868.529 39% 61% 1997 759.182 1.186.433 1.945.615 39% 61% 1998 804.729 1.321.229 2.125.958 38% 62% 1999 832.022 1.537.923 2.369.945 35% 65% 2000 887.026 1.807.219 2.694.245 33% 67% 2001 939.225 2.091.529 3.030.754 31% 69% 2002 1.085.977 2.434.650 3.520.627 31% 69% 2003 1.176.174 2.760.759 3.936.933 30% 70% 2004 1.214.317 3.009.027 4.223.344 29% 71% 2005 1.246.704 3.321.094 4.567.798 27% 73% 2006 1.251.365 3.632.487 4.883.852 26% 74% 2007 1.335.177 3.914.970 5.250.147 25% 75% 2008 1.552.953 4.255.064 5.808.017 27% 73% 2009 1.523.864 4.430.157 5.954.021 26% 74% 2010 1.643.298 4.736.001 6.379.299 26% 74% 2011 1.773.315 4.966.374 6.739.689 26% 74% 2012 1.897.376 5.140.312 7.037.688 27% 73% 2013 1.932.527 5.373.450 7.305.977 26% 74% 2014 1.961.002 5.867.011 7.828.013 25% 75% 2015 1.952.145 6.075.152 8.027.297 24% 76%

(9)

Os gráficos abaixo (Fonte: INEP/MEC) ilustram as afirmativas feitas:

(10)
(11)

Evolução do número de docentes em Universidades Federais: 1995 – 2015.

Fonte: INEP/MEC (Sinopses Ensino Superior)

(12)

2.2 Transferência de recursos públicos para a educação superior privada.

Histórico.

q 1975 Ditadura Militar [1964-1985]:

Programa de Crédito Educativo, que repassava recursos diretamente para as Instituições Ensino Superior privadas.

q 1992 Presidente Fernando Collor [1990-1992]:

Através da Lei 8436, foi reformulado o Programa anterior, que passou a se chamar Programa de Crédito Educativo para estudantes carentes, CREDUC. Cobertura: 50% a 100% dos encargos. Inadimplência altíssima – em torno de 85%.

q 1999 Presidente Fernando Henrique Cardoso [1995-2002]:

Criado pela Medida Provisória 1827, transformada na Lei 10.260/2001, o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior – FIES, para financiar com recursos públicos a educação superior para estudantes matriculados em instituições não gratuitas (e logo, não estatais; no Brasil, estatal = gratuita).

(13)

O FIES nas gestões Lula e Dilma.

q Lula (2003/2010) mantem o FIES.

q Dilma (2011/2016) não apenas mantem o FIES, como faz – no primeiro

mandato – mudanças que impulsionam fortemente o programa, dentre elas:

Ø 2011. Regulamenta o

Fundo de Garantia de Operações de Crédito

Educativo (FGEDUC),

destinando recursos para cobrir parte de

eventual inadimplência no FIES;

Ø 2012. Altera

carência para início pagamento empréstimo

– de 6 para

18 meses; e

prazo de pagamento

: de 2x + 1ano para 3x + 1ano.

Ø 2012.

Amplia o percentual do FGEDUC

.

Ø 2013. Dispensa fiador c/opção pela garantia do FGEDUC em caso de curso prioritário, renda até 1,5 SM ou bolsista parcial do PROUNI.

(14)

Ø 2014, dez. Portaria 21, exige: mínimo de

450 pontos ENEM

(Exame

Nacional do Ensino Médio) +

exigência de não zerar na redação

.

Ø 2014, dez. Portaria 23,

depósito de 8 parcelas anuais

, a cada 45 dias

(essas duas Portarias são baixadas já com os repasses do FIES

atingindo cifras astronômicas e a economia em crise – não declarada).

Ø 2016, fev. Um dos últimos atos do Ministro Mercadante é restabelecer o

depósito de 12 parcelas anuais

, uma a cada 30 dias, portanto.

O FIES na gestão Temer.

q 2016, dez. Temer edita a

MP 741/16

(Lei 13.366/16 de 2 dez),

repassando

às empresas de ES privado os 2% dos encargos

cobrados pelos bancos.

q 2017, jun. Imprensa divulga que MEC estuda mudanças no FIES:

Ø Aumento da taxa de juros

(hoje em 6,5% - já foi 3,4%, em 2010).

Ø Fim do prazo de carência

(hoje em 18 meses).

Ø Elevação do FGDUC

(Fundo Garantidor do FIES), para cobrir a

inadimplência, que – ainda segundo a imprensa – já ultrapassa 50%.

(15)

Informações sobre o FIES.

Execução financeira (em milhões de reais)

Fonte: Siga Brasil (Senado Federal). Em 2016: valor informado p/Ministro Mendonça (16/5/17) – pp Senado.

(16)

Execução financeira / orçamento MEC.

Fonte: Siga Brasil (Senado Federal). Em 2016: valor informado p/Ministro Mendonça (16/5/17) – pp Senado.

(17)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

As quatro empresas educacionais brasileiras de capital aberto:

Kroton, Estácio, Ser e Anima.

Receitas da Kroton, Estácio, Ser e Anima triplicaram entre 2010 e 2014 (R$ bilhões).

(18)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Participação percentual do FIES nas receitas das empresas em estudo:

Fonte dos dados: Oscar Malvessi Consultoria. Publicado no Estado de SP, em 28 julho 2015.

Lucro líquido, em 2014, atingiu 23,3% das receitas:

Fonte: Dados divulgados pelas empresas (valores em bilhões de reais).

Kroton 1,001

Estácio 0,426

Ser 0,214

Anima 0,148

(19)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Redução drástica da folha de professores como percentual da receita:

(20)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

A titulação dos docentes do setor privado variou pouco (rotatividade):

(21)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Importante: o maciço investimento de recursos no FIES não resultou em

maior crescimento percentual das matrículas privadas.

O

imenso volume de recursos

investidos pelo governo foi

utilizado

, em

sua maioria,

para aumentar o percentual de matrículas pagas pelo

FIES

, gerando maior lucro das empresas.

(22)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

(23)

Por último:

1. O gráfico apresentado na projeção anterior mostra que

o valor das ações

da Kroton é atualmente (jun 2017) cerca de

10 vezes o de 2010

.

O valor de mercado da companhia alcançou, assim, cerca de 22 bilhões.

2. Está no momento em curso – sob análise da CADE, Conselho

Administrativo de Defesa Econômica –

a fusão da Kroton com a Estácio

,

do que resultará a maior empresa de educação superior do mundo.

3. Como o valor de mercado da

Estácio se aproxima de 6 bilhões

, a nova

companhia terá um valor de mercado de cerca de

28 bilhões de reais

.

(contra os pouco mais de 2 bilhões que ambas tinham conjuntamente em

2010).

4.

Os recursos públicos investidos, assim, são hoje propriedade privada

dos respectivos acionistas.

(24)

3. Políticas públicas na educação superior: impactos da

implantação do projeto do governo Temer.

3.1 O Orçamento da União e a EC 95 – eixo central do golpe em curso.

O povo brasileiro aprovou nas urnas, em 2015, um projeto de governo que propunha a priorização do investimento nas áreas sociais, como a educação – onde a candidata eleita reafirmava – por exemplo – o apoio ao Plano Nacional de Educação, com a ampliação da destinação de recursos de 6,5% para 10% do PIB.

A Emenda Constitucional 95 (a chamada PEC do Teto), que é a antítese dessa proposta e foi aprovada pelos congressistas que formam a base de apoio do novo governo, prevê, ao contrário, a redução progressiva do aporte de verbas para as áreas sociais, com a canalização dos recursos assim usurpados para o pagamento dos extorsivos juros da dívida pública.

Trata-se, portanto, do exato oposto daquilo que foi votado e, assim, está caracterizado um golpe político, em total desrespeito ao processo democrático prévio.

(25)

O Orçamento da União é um único documento, constituídos por 3 partes: Fiscal; da Seguridade Social (Previdência, Assistência Social e Saúde); e das Estatais.

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social:

I) Receitas Receitas Primárias

Fiscais

Ø Arrecadação tributária com IR, IOF, IPI, Imposto de Importação, etc., bem como taxas, contribuições de melhorias e outras (essa é a carga tributária), além de geração de receitas a partir do patrimônio (aluguéis, dividendos de empresas controladas pelo governo, etc.).

Da Seguridade Social (Art.195 da CF) são as provenientes das:

Ø Contribuições do Regime Geral da Previdência Social;

Ø Contribuições previstas pelo Art.195: CSLL, COFINS, PIS/PASEP, etc.

Receitas Financeiras:

São as provenientes de empréstimos contraídos pelo governo, ou então de pagamentos, por terceiros, de dívidas existentes para com o governo.

(26)

II) Despesas Despesas Primárias

Fiscais

Ø São as realizadas para prover serviços públicos (outros que não de previdência, assistência social e saúde – que estão no orçamento da Seguridade) nas áreas de educação, trabalho, transporte, segurança, etc.

Da Seguridade Social

(Previdência, Assistência Social e Saúde) são as relativas a:

Ø Benefícios previdenciários (do Regime Geral , pelo Art.201 da CF) Ø LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social);

Ø Saúde, Bolsa Família, FAT (Seguro Desemprego e outros), etc.

Despesas Financeiras

Ø São as resultantes – em sua maior parte - do pagamento da Dívida Pública.

(27)

Projeto aprovado nas urnas:

Ø Melhoria dos serviços públicos – isto é, elevação das Despesas Primárias, para o que seria necessário obviamente o aporte dos necessários recursos – como os 10% do PIB para a Educação, provenientes do aumento de Receitas Primárias via ‘royalties’ e partilha de riquezas provenientes da exploração do petróleo, por exemplo.

Projeto em execução:

Ø Redução das Despesas Primárias, com a consequente redução de recursos disponíveis para:

§ Educação e outras áreas sociais (Orçamento Fiscal).

§ Previdência, assistência social e saúde (Orçamento da Seguridade social)

Com o objetivo de:

Ø Elevação das Despesas Financeiras (maior superávit primária, para pagamento dos altos juros da Dívida Pública).

O instrumento para essa inversão foi precisamente a aprovação da EC 95.

(28)

3.2 Consequências da EC 95 para o ES Público: inviabilização financeira

ou privatização.

A Emenda Constitucional 95 altera o Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias

‘para instituir Novo Regime Fiscal’

e, em seu Art.1º, a ele

acresce uma série de artigos:

(...)

Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias:

(para o Poder Executivo, Judiciário, MPU, STF, STJ, Senado, Câmara, etc.) § 1º Cada um dos limites a que se refere o caput deste artigo equivalerá:

I - para o exercício de 2017, à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% (sete inteiros e dois décimos por cento); e

II - para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (...).

(29)

Utilizaremos os seguintes parâmetros:

1) O documento

“Orçamento da União em Foco’,

produzido pela

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos

Deputados do Congresso Nacional, disponível em

www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/orcamentouniaoemfoco,

mostra que, na última década e em valores aproximados:

Ø A

Receita Primária Líquida

(não financeira) da União foi

19% do PIB/ano

;

Ø Os

Juros/encargos da dívida

(a serem pagos a partir dela),

3,5% do PIB/ano

;

Ø Os

Benefícios da Previdência

(a se submeterem à EC95),

7% do PIB/ano

; e

Ø As

demais despesas primárias não financeiras

(idem),

8,5% do PIB/ano

.

Tomaremos por hipótese que a

Receita permanecerá nesses níveis

até

2026; e admitiremos também, como ponto de partida, que

em 2017 os

demais parâmetros serão iguais aos acima

.

(30)

2) O documento

“Impactos do Novo Regime Fiscal – Subsídios à análise da Proposta de

Emenda Constitucional, PEC 241/2016”, Orçamento da União em Foco’,

produzido/publicado pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

da Câmara dos Deputados, no “Estudo Técnico nº 12/2016” traz como

Cenário de Referência

” os seguintes valores para a evolução do PIB:

Como o texto foi produzido exatamente para subsidiar a Câmara dos

Deputados em relação aos impactos da PEC 241 (depois convertida na EC

95), utilizaremos também esses parâmetros nas simulações a seguir.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Tabela 1 - Parâmetros e indicadores macroeconômicos selecionados, Cenário de Referência.

Variação % 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

PIB real 7,53 3,91 1,92 3,01 0,10 -3,85 -3,44 1,00 2,00 2,00 2,00 2,25 2,25 2,50 2,75 3,00

(31)

Sob essas hipóteses, apresentamos o gráfico abaixo, que representa a

progressiva redução das Despesas Primárias

(Seguridade, Educação, etc.)

diante do PIB

, nos próximos 10 anos – a EC prevê que durante esse tempo a

regra em questão não possa ser alterada.

(32)

Cenário 1:

Reforma da Previdência aprovada conforme proposta originalmente.

Sob essa hipótese, o pesquisador da FGV), Manoel Pires, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, publicou estudo mostrando que os gastos com aposentadorias/pensões serão reduzidos 38,8%, até 2.061. Supondo-se queda homogênea, chega-se a um declínio anual de 0,85%.

AS = Áreas Sociais (inclusive Previdência). IS = Invest.em Áreas Sociais (exclusive Previdência). Gil Vicente Reis de Figueiredo

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Redução dos Investimentos Sociais, como % do PIB: 2017-2026 (C/Reforma da Previdência)

(33)

(34)

(35)

Nessas circunstâncias, supondo-se que o declínio de verbas federais para a Educação (MEC) se dê na mesma proporção que a redução dos percentuais dos recursos de investimentos sociais (como percentual do PIB), teremos a seguinte situação (valores até 2015: MEC/SIAP/MPOG/SOF)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

0,00% 0,20% 0,40% 0,60% 0,80% 1,00% 1,20% 1,40% 1,60% 1,80% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 Orç.MEC (%PIB)

(36)

Finalmente, supondo-se que os recursos das IFES mantenham igualmente a mesma proporção atual em relação aos recursos do MEC (em 2014: 61,6%), teremos uma

redução similar das respectivas verbas em relação ao PIB, caindo para cerca de 0,74% em 2.026 (atualmente o percentual é 1,02%).

Nesse quadro, supondo-se um crescimento vegetativo da folha de pagamentos da ordem de 1,5%, teríamos os seguintes sub-cenários:

A) Se houver contratação zero (10 anos) e reajuste zero (em10 anos – com perda

salarial real de 20%, se os índices inflacionários forem conforme hipótese), então as

verbas de custeio e investimento nas IFES poderão ser mantidas nos níveis atuais.

B) Se houver contratação zero (10 anos) e reajuste dos salários conforme inflação,

então as verbas de custeio e investimento terão que ser reduzidas para de 20% do

patamar atual – inviabilizando o funcionamento das IFES.

C) Se houver contratação equivalente a 20% do quadro (idem) [2014 / 2004 = 80%] e

reajuste zero (idem), então as verbas de custeio e investimento terão que ser

reduzidas para 20% do patamar atual – inviabilizando o funcionamento das IFES.

D) Não é possível manter os valores reais dos salários e contratar docentes,

mesmo quase zerando o custeio e investimento.

(37)

Cenário 2:

A Reforma da Previdência é totalmente barrada.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

Redução dos Investimentos Sociais, como % do PIB: 2017-2026 (s/Reforma da Previdência)

(38)

(39)

(40)

Nessas circunstâncias, supondo-se que o declínio de verbas federais para a Educação (MEC) se dê na mesma proporção que a redução dos percentuais dos recursos de investimentos sociais (como percentual do PIB), teremos a seguinte situação (valores até 2015: MEC/SIAP/MPOG/SOF) – ainda mais drástica.

Gil Vicente Reis de Figueiredo

0,00% 0,20% 0,40% 0,60% 0,80% 1,00% 1,20% 1,40% 1,60% 1,80% 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 Orç.MEC (%PIB)

(41)

Neste caso, supondo-se igualmente que os recursos das IFES mantenham

igualmente a mesma proporção atual em relação aos recursos do MEC (em 2014: 61,6%), teremos uma redução similar das respectivas verbas em relação ao PIB, caindo

para cerca de 0,66% em 2.026 (atualmente o percentual é 1,02%).

Supondo-se da mesma forma um crescimento vegetativo da folha de pagamentos da ordem de 1,5%, só há o seguinte sub-cenário:

A) Se houver contratação zero (10 anos) e reajuste zero (em10 anos – com perda

salarial real de 20%, se os índices inflacionários forem conforme hipótese), mesmo

assim as verbas de custeio e investimento nas IFES terão que ser reduzidas a 80%

dos níveis atuais.

Quaisquer contratações ou reajustes inviabilizam totalmente o funcionamento das IFES, reduzindo o custeio e investimento a níveis excessivamente baixos.

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CONCLUSÃO

1) O projeto político em curso é o oposto do que foi aprovado nas urnas: propõe a

retirada de recursos das áreas sociais, pelos próximos 20 anos, para destiná-los ao pagamentos dos extorsivos (7% reais ao ano) juros da Dívida Pública.

2) Na lógica desse projeto, não é possível manter um mínimo de investimentos em saúde, educação, etc. sem fazer uma Reforma da Previdência cruel.

3) Mesmo que tal aconteça, a educação, a saúde, etc. serão totalmente sucateadas, em menor ou maior grau: abre-se o caminho para a sua privatização.

4) Penalizar brutalmente os direitos de aposentadoria dos trabalhadores, portanto, é a saída encontrada para socializar a miséria com as demais áreas sociais.

5) Por último, é preciso encobrir essa última premissa (ver as ‘NOTA FINAIS’, abaixo) e, para isso, ‘inventa-se’ o déficit da previdência e não se discute soluções que apontem para a construção de um Brasil mais justo e solidário,

taxando a propriedade e a renda e auditando a Dívida Pública.

Por tudo isso a única saída é

sustar o estelionato eleitoral

:

DIRETAS JÁ!

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NOTAS FINAIS

Tem sido usadas duas manobras – ambas falsas – para ‘Gerar’ o Déficit da Previdência.

1) As receitas retiradas pela DRU, hoje 30% (EC 93) que incide sobre o Orçamento da Seguridade, e que são a partir daí transferidas p/o Orçamento Fiscal, p/livre uso do Governo, têm que retornar ao Orçamento da

Seguridade, sob a forma de Contrapartida.

Procura-se encobrir esse fato e não contabilizar esses recursos como receitas da Seguridade (Previdência, Assistência Social e Saúde).

2) As despesas com o Regime Próprio da Previdência Social fazem parte do

Orçamento Fiscal - incluí-las no Orçamento da Seguridade é a segunda

manobra.

***

Veja a seguir alguns dados e gráficos que ilustram esses fatos e desmistificam a argumentação usada. E, ao final, consulte tabela que mostra os prejuízos trazidos pela Reforma (RGPS) aos trabalhadores – muitos na faixa dos 35%, 40% e até mais.

(44)

Gil Vicente Reis de Figueiredo

Receitas e Despesas da Seguridade, sem distorções: histórico recente

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Receita previdenciária 140.493 163.355 182.008 211.968 245.892 278.173 308.557 337.553 364.396 CSLL 34.411 42.502 43.592 45.754 57.845 57.488 65.732 65.547 61.382 COFINS 102.463 120.094 116.759 140.023 159.891 181.555 201.527 194.549 201.673 PIS/PASEP 26.709 30.830 31.031 40.373 42.023 47.778 51.065 51.955 53.781 CPMF 36.483 3.058 2.497 3.148 3.414 3.765 - - 5 Receitas órgãos seguridade 14.255 13.528 14.173 14.883 16.873 20.044 10.923 7.415 20.534 Contrapartida Orcamento Fiscal 1.766 2.048 2.015 2.136 2.256 1.774 1.273 1.391 2.226

Receita total da Seguridade Social 358.587 377.423 394.084 460.295 530.205 592.589 641.090 660.424 706.012

Receitas da Seguridade Social, em milhões de reais.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Benefícios previdenciários 182.575 199.562 224.876 254.859 281.438 316.590 357.003 402.087 436.090 Benefícios LOAS e RMV 14.192 15.641 18.712 22.234 25.116 30.324 34.323 38.447 42.538 Bolsa Família e outras transf. 8.756 10.605 11.877 13.493 16.767 20.530 23.997 26.156 26.921 EPU 1.766 2.048 2.015 2.136 2.256 1.774 1.273 1.439 2.226 FAT (seguro desemprego, abonos, etc.) 17.957 21.416 27.742 29.755 34.738 40.491 46.561 51.833 48.686 Ministério da Saúde 45.212 50.270 58.270 61.965 72.332 80.063 84.412 83.935 102.206 Ministério do Desenvolvimento Social 2.278 2.600 2.746 3.425 4.033 5.669 6.719 3.986 5.389 Ministério da Previdência 4.496 4.755 6.265 6.482 6.767 7.171 7.280 5.188 8.197 Outras ações da Seguridade 3.365 3.819 6.692 7.260 7.552 9.824 9.824 9.824 11.655

Despesa total da Seguridade Social 282.604 312.724 361.204 403.619 453.010 514.448 573.405 624.909 685.923

Despesas da Seguridade Social, em milhões de reais.

PIS: Programa de Integração Social. PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor. FAT: Fundo de Amparo ao Trabalhador. LOAS: Lei Orgânica da Assistência Social. RMV: Renda Mensal Vitalícia. EPU: Encargos Previdenciários da União.

Elaboração:Denise Gentil. Fontes Receita: Ministério Previdência, Boletins Estatísticos da Previdência Social, Ministério do Planejamento, SOF,'Resultado Primário da Seguridade Social', Ministério da Fazenda,'Arrecadação, Análise Mensal da Receita'. Fontes Despesa:Ministério Previdência,

Boletins Estatísticos da Previdência Social, SOF, Orçamento Federal, Informações Orçamentárias por Agregados Funcionais e Programáticos. CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (aplicado sobre o faturamento bruto).

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Gil Vicente Reis de Figueiredo 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Receita previdenciária CSLL COFINS PIS/PASEP

CPMF Receitas órgãos seguridade

Contrapartida Orcamento Fiscal Linear (Receita previdenciária)

0 100000 200000 300000 400000 500000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Benefícios previdenciários Benefícios LOAS e RMV

Bolsa Família e outras transf. EPU

FAT (seguro desemprego, abonos, etc.) Ministério da Saúde

Ministério do Desenvolvimento Social Ministério da Previdência

Outras ações da Seguridade Linear (Benefícios previdenciários)

10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Resultados da Seguridade Social Linear (Resultados da Seguridade Social)

70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Receitas/benefícios previdenciários

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Gil Vicente Reis de Figueiredo

Receitas e Despesas da Seguridade: desmistificando os próprios dados oficiais

Fonte de dados que geraram os gráficos: http://orcamentofederal.gov.br/orcamento-cidadao/ofat-2015/mp_ofat-2015_web.pdf

0,60% 0,80% 1,00% 1,20% 1,40% 1,60% 1,80% 2,00% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Evolução Resultado RGPS, déficit % PIB (Orçamento Cidadão, MPOG, 2015)

1,00% 1,05% 1,10% 1,15% 1,20% 1,25% 1,30% 1,35% 1,40% 1,45% 1,50% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Evolução Resultado RGPS, déficit % PIB

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Gil Vicente Reis de Figueiredo 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 0 60 60 60 60 60 60 60 60 1 60 60 60 60 60 60 60 60 60 2 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 3 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 4 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 5 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 6 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 7 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 8 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 9 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 10 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 11 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 12 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 13 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 14 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 15 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 16 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 17 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 18 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 19 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 20 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 21 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 60 22 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 60 23 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 60 24 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 60 25 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 60 26 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 60 60 27 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 59 59 60 60 60 28 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 60 29 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

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