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REDE DE SUPORTE SOCIAL PARA O IDOSO

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Academic year: 2021

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REDE DE SUPORTE SOCIAL PARA O IDOSO

UFMT

Técnicas:

Ana Maura Pereira da Silva

Eliane Maria Esperandio

(2)

O que é Rede de Suporte Social?

Rede → teia de relações sociais e institucionais que o sujeito constrói no decorrer de

sua vida.

Suporte → qualidade da rede cuja a principal função é oferecer apoio nas mais

variadas necessidades do sujeito.

(3)

Na Rede de Suporte Social consideram-se o aspecto formal e informal

Formal: Compreendem os serviços/instituições que atende o idoso.

Informal: Relações marcadas pela “espontaneidade e reciprocidade” que auxiliam o

idoso a manter os vínculos, enfrentar as dificuldades cotidianas e proporcionar

bem-estar . Referem-se ao relacionamento entre os familiares, comunidade, amigos e

vizinhos, colegas de trabalho/estudos, grupo religiosos.

(LEMOS E MEDEIROS, 2006)

O objetivo é identificar e articular essas redes.

(4)

Rede de Suporte Social

É a capacidade de articulação dos recursos sócio-institucionais e pessoais.

é a possibilidade de partir da relação do sujeito e das suas relações particulares,

buscar o fortalecimento e ampliação dessas relações.

Não é uma ideia de substituição do Estado, pelo contrario, o trabalho com redes

pressupõe formas de pressão ao Estado para a construção de novas redes.

A rede como estratégia de fortalecimento de políticas públicas.

(5)

Rede Social Pessoal

Soma de todas as relações que um indivíduo percebe como significativas ou

define como diferenciadas da massa anônima da sociedade”

Responsável pela identidade, bem-estar, capacidade de enfrentamento das

situações de crises.

É também conhecido como mapa mínimo: família, amizades, relações de

trabalho ou estudo, relações comunitárias, de serviços/instituições.

(6)

Rede de Suporte Social

INDIVÍDUO (IDOSO)

Ciclo interno de relações mais intimas ou próximas

Ciclo de intermediárias de relações de menor grau de compromisso

Ciclo externo de relações ocasionais Amizades Relações Institucionais Família Relações de trabalho/ Comunidade Sluski (1997) Estrutura da rede: Tamanho (número); Densidade (conexão); Dispersão (distância); Homogeneidade/Heterogeneidade (demográficos e sociocultural).

Funções das redes: Companhia social; Apoio emocional; Guia cognitivo; Ajuda material; Suporte técnico/institucional.

(7)

A rede e sua capacidade de apoio

O homem se constrói como ser social nas suas relações sociais , não consegue viver

só. É em grupo, em relações, que elabora sentimentos de filiação, pertencimento,

segurança e aprovação. Por isso que estimulo à convivência exerce função

terapêutica e faz bem à saúde.

“Além da correlação com saúde física e mental, o relacionamento com amigos, bom

uso do tempo e emoções positivas foram relacionados significativamente com o

desejo de prolongar a vida”.

(8)

A fragilidade das relações sociais é fator de risco para o adoecimento.

“As pessoas mais engajadas socialmente são as menos propensas a adoecerem, e ao

contrário , as mais isoladas são mais ameaçadas em sua saúde”.

Buchanan (2002)

Apoio

social para a OMS

“Pertencer a uma rede de apoio, ter acesso a recursos afetivos e de ajuda mutua na

comunidade gera um sentimento de ser reconhecido, amado e apreciado, o que

produz um efeito particularmente protetor sobre a saúde”.

(9)

Apoio Social

“O apoio social compreende os diversos recursos emocionais, informativos e

instrumentais que os sujeitos recebem através das relações sociais sistemáticas, incluindo

desde os relacionamentos mais íntimos com amigos e familiares próximos até

relacionamento de maior densidade social”

Então, o apoio pode ser:

Instrumental: auxílios concretos (ajuda para trabalhos práticos, ajuda financeira).

Informação: aconselhamentos, sugestões, orientações para resolução de problemas.

Emocional: expressões de apoio, amor e afeição.

(10)

Rede de Suporte Social

IDOSO Comunidade Família Atenção Primária Atenção Secundária Atenção Terciária Proteção Social Básica Proteção Social Média Proteção Social Alta Atenção Básica Melhor em Casa Atenção Domiciliar CEO

UPA CER Hospital Dia Centro de Especialidades CAPS Hospital Centro e Grupo de Convivência Família Acolhedora Residência Temporária República Casa Lar Centro Dia ILPI Conselho do Idoso MP Delegacia do Idoso

Secretaria Estadual e Municipal de Saúde Ações Intersetoriais Secretaria Estadual e Municipal de Assistência Social

(11)

Rede de Suporte Social/ Potenciais Parceiros

Defesa de direitos:  Conselho de Defesa;  Ministério Público;  Defensoria Pública;  Poder Judiciário;  Secretaria de Direitos Humanos;  Delegacias. Secretarias:  Assistência social;  Educação e Cultura;  Esporte e lazer;  Turismo;  Infraestrutura/Desenvolvimento urbano;  Transporte;  Trabalho e emprego;  Entre outras. Outros serviços:  SESC/SESI/SENAI;  Igrejas;  Associações ;  Grupos sociais;  OAB;  Sociedade Civil Organizada

(Lions, Rotary, Maçonaria); Entre outros.

(12)

Rede de Suporte Social

Grupos Religiosos

V

IDOSO Família Voluntários Grupos religiosos Amigos Vizinhos Colegas de trabalho INFORMAL FORMAL Serviços de Saúde Serviços de Assistência Social Habitação Justiça Educação/ Cultura Ministério Público

Infra Estrutura Trabalho Previdência Social Esporte/Turismo/Lazer ILPI Clube de idosos Associação de aposentado Conselhos de Defesa Direitos Humanos

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Rede de Suporte Social

Mas,

Não se trata apenas de quantidade de relações sociais, é preciso que elas sejam

significativas para o idoso.

E ainda,

Não basta só o fortalecimento das redes informais e do espírito de solidariedade. É

preciso que a rede sócio-institucional seja competente nas suas ações, que garanta

comunicação entre si e a devida articulação intersetorial. E que traduza uma nova

cultura de cuidado e valorização do idoso.

(14)

Repercussões sociais e de saúde no envelhecimento

Saúde: déficits, incapacidades, doenças crônicas, novas doenças graves, finitude. → O que

guia o cuidado do idoso é a manutenção da capacidade funcional, da autonomia e da independência.

Família: mudanças/suporte social.

Relações Afetivas: perdas/luto.

Habitação.

Trabalho: aposentadoria, renda.

Preconceito sociocultural.

Vão demandar ações públicas, da sociedade, da cultura, da comunidade e da família

= REDE

(15)

Sem Rede de Suporte Social

 Mais suscetível aos agravos de saúde;

 Sentimento de não pertencimento - “peso”;

 Ausência de perspectiva e projetos;

 Baixa autoestima, não se sente importante;

 Desejo de morte;

 Vulnerabilidade social e relacional;

 Sem acesso as políticas e aos direitos.

Com Rede de Suporte Social

Maior satisfação com a vida;

 Aumento do tempo de vida;

 Melhor estado de ânimo e autoestima;

 Melhor saúde objetiva e subjetiva;

 Novos laços, mais contatos com amigos;

 Resiliência;

 Acesso a bens e serviços/cidadania.

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Direitos de Cidadania

Luta constante por melhores condições de vida para os idosos.

 Espaços de organização dos idosos como associação de aposentados, clubes, grupos da terceira idade Torna-los espaços de reconhecimento e de luta pelos direitos de cidadania.

 A interação social vivenciada pelos idosos colabora para o exercício de sua cidadania e, também, para que se sinta valorizado e inserido no meio social.

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Atenção Integral a Saúde:

Olhar sobre o sujeito

 Condições física e orgânica;

 Percepções sobre saúde-doença;

 Condições de trabalho e renda;

 Saberes/cultura;

 Crenças/espiritualidade;

 Desejos e expectativas;

 Apoio familiar/suporte social → Olhar para além do indivíduo, compreender a funcionalidade familiar como um componente essencial do planejamento assistencial para o alcance do sucesso terapêutico.

(18)

Família

O cuidado familiar é importante para o bem estar dos idosos, é a família que assumi a maioria das tarefas de apoio.

 Redimensionar relações → novas possibilidades → novos tipos de arranjos;

 Relações Intergeracionais → o papel dos avós no apoio aos netos como uma ocupação voluntária → dar ênfase ao sentimento de passar o legado às gerações futuras .

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Vizinhos, amigos, apoio comunitário e

religioso

Cultivar os bons amigos → escolha voluntária → produz efeito positivo na qualidade de vida do idoso.

 Construir o coletivo:

Investir nas relações comunitárias, nos vínculos que o idoso construiu, em atividades prazerosas e de socialização.

Investir em Centros de Convivência como um espaço para construir novos amigos.

(20)

A rede de suporte social e principalmente a existência de relações

significativas, é um investimento afetivo e solidário, constitui-se ao

longo da vida. É um importante elemento de bem estar, saúde física e

mental dos idosos”

(21)

“Somos anjos de uma só asa e só conseguimos voar

quando nos abraçamos uns aos outros”

(22)

OBRIGADA!

Contato: 3613 - 5339/5340/5469

idoso@ses.mt.gov.br

(23)

REFERÊNCIAS

Brasil. Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS: Proposta de modelo de atenção integral XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de saúde

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/daet/saude-da-pessoa-idosa.

Brasil. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União. Poder Executivo. Brasília (DF); 5 jan. 1994.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção

Básica. –Brasília : Ministério da Saúde, 2012.

Brasil. Portaria nº 2.528 MS/2006. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasil. Portaria nº 687 MS/2006. Política Nacional de Promoção da Saúde.

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REFERÊNCIAS

Buchanan, A. A legitimidade interna de interação humanitária. Artigo publicado on line: 16 de dezembro de 2002 em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1467-9760.00066/abstract. Faleiros, VP. Estratégias em serviço social. São Paulo, Cortez, 1997.

Lawton, MP. Qualidade de Vida na Doença Crônica. Gerontologia, 1999; 45: 181-3.

Lemos, ND & Medeiros, SL. (2006). Suporte Social ao idoso dependente. In: Freitas, EV & Py, L et al. Tratado de geriatria e gerontologia, 2006. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2ª ed., 1227-33. Minayo, MCS. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cadernos de Saúde Pública v. 20, n. 3, maio/junho. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2004.

Sluzki, CE. A rede social na prática sistêmica. Tradução: Claudia Berliner. São Paulo: Casa do psicólogo, 1997.

(25)

Te le ss a ú d e M at o Gr o ss o T e le E d u c a M T

Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT

www.telessaude.mt.gov.br

www.youtube.com/teleeducamatogrosso

www.teleconhecimentomt@gmail.com

Tel: (65) 3615-7352

(65) 3661-3559/3661-2934

Referências

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