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A ORIGEM DAS PARCERIAS NAS BARRAGENS DO BRASIL.

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Academic year: 2021

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A ORIGEM DAS PARCERIAS NAS BARRAGENS DO BRASIL.

Engl. Jose Marcos Donadon tJNICON - Uni3ode ConstrutorasI,tda

Rua Maceio. 20 - Quadra 01 - CEP 19.274-000 - Primavera - Rosana - SP TO. (018) 284-1321 (Res.) - (018) 284-1211, ramais 253 /280 (Com.).

RESUMO

Este trabalho se inicia mostrando a drastica reducao de investimentos da Eletrobras nos ltltimos anos, fonte da atual crise do Setor Eletrico, e creditando a Carta de Foz do Iguaqu a origern das parcerias no Brasil.

Segue corn urn esboco geral do estado de arte das fontes alternativas de energia, no cena-rio national e international, e lanca urna reflexao sobre a viabilidade de se construir, via "parcerias", grandes hidreletricas, como solucao segura para garantir a enorme expansao de oferta de 270 MW/mes, exigida atualmente pelo Pais.

0 trabalho a concluido com urn ensaio sobre a viabilidade economica de Belo Monte.

INTRODUcAO

1987 - a Eletrobras investe urn montante de 10 bilhoes e 300 milhoes de Dolares em obras de gerarao e transmissao de energia eletrica no Pais.

1988 - os investimentos caem para 8,5 bilhoes.

1989 - os investimentos caem mais ainda, para 7 bilhoes.

Naquele cenario desalentador, alguns participantes do 182 Seminario Nacional de Gran-des Barragens reuniram-se, na noite de 19/04/89, nas dependencias do Ipe Clube, que se situa na Vila B de Itaipu, e redigirarn a charnada "Carta de Foz do Iguacu", que foi, no dia seguinte,

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lida em plenario e aprovada por aclamacao pelos 600 participantes daquele Seminario.

Como num passado recente nao se tem noticia de algum outro documento mais importan-te que esse para o Setor El6trico, e como acredita-se que 6 no seu ultimo paragrafo que se en-contra a "origem das parcerias", abre-se espaco, no presente trabalho, para transcreve-lo, na Integra.

A CARTA DE FOZ DO IGUACU

Os profissionais , especialistas na concepcao e implantacao de aproveitamentos hidrel6tri-cos, reunidos no 182 SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS em Foz do Iguacu, alertarn a nacAo:

I - para a crise de oferta de energia que se avizinha , decorrente da paralisacao

progressi-va do Programa de Implantacao de novos aproveitamentos hidreletricos;

2- que a energia 6 um fator essencial pars o progresso do Pais - seja qual for o modelo de desenvolvimento adotado - e , portanto , para expansAo da oferta de empregos e para a elevacao do padrAo de vida de todo o povo brasileiro;

3- que os aproveitamentos hidrel6tricos ainda constituem , no Brasil , a melhor rota para a expansao da capacidade energetica, por serem abundantes , economicos , renovaveis e os mais limpos; e por ser o Brasil auto -suficiente na tecnologia de Projeto e Constru-oao, na fabricacao dos equipamentos assim como na capacitacao gerencial de implan-tagdo e operacao.

E urgente que a popularao seja conscientizada da gravidade da situacao a que estara submetida em caso de racionamento e colapso no fornecimento de energia , quando suas neces-sidades basicas de trabalho, saude , abastecimento, transporte e habitacao , estarao drasticamente afetadas.

A luz dessas consideraroes , ponderarn que:

1 - os projetos hidrel6tricos , sendo de larga maturacao para sua concepcao e implantacao, exigem um programa de longo prazo, como 6 o Piano Energ6tico elaborado pelo Setor El6trico, aprovado pelo Congresso Nacional.

A presente alocacao de recursos destinados ao Setor Eletrico a incompativel com a

essencialidade que a energia tem para o desenvolvimento do Pais . Portanto, a

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zagdo dos investimentos governamentais deve ser reformulada a fim de alcancar as

metas consubstanciadas no referido Plano;

2- os orcamentos de recursos pars investimentos no setor deveriam ser aprovados com a necessaria antacedencia aos exercicios executivos , viabilizando a otimizacao do pla-nejamento global dessas aplicacoes , ajustando -o a conjuntura, e evitando disperdi-cios resultantes das paralisacoes e das reducoes do ritmo de implantacao dos empre-endimentos ja iniciados;

3 - ESTIMULOS E OPORTUNIDADES REAIS DEVEM SER CRIADOS A FIM DE QUE OS RECURSOS DISPONIVEIS DE CAPITALS, ATUALMENTE ENGAJADOS NA MERA ESPECULAcAO FINANCEIRA POSSAM SER ATRAIDOS PARA UM SETOR TAO PRODUTIVO E ESSENCIAL COMO E 0 SETOR ELETRICO.

Foz do Iguacu, 19 de abril de 1989.

CORPORATIVISMO

Publicada que foi nos principais jornais do Pais, essa carta recebeu, infelizmente, severas criticas por ser julgada corporativista, alegando-se que os principais beneficiarios dela seriam seus proprios signatarios.

E assim , o tempo foi passando , em sua marcha inexoravel...

Os investimentos da Eletrobras continuaram despencando para 6 bilhoes de Dolares em 1990; 4,4 bilhoes em 1991 e 3,8 bilhoes em 1992, caindo mais ainda nos ultimos anos. Estas quantias sao absolutamente inadequadas para um Pais de dimensoes continentais como o Bra-sil, detentor da oitava posicao na economia mundial.

COMO ATENDER A DEMANDA

Dessa maneira, em novembro de 1996, quando foi escrito este texto, o Sistema Eletrico, que id vinha ha algum tempo apresentando quedas de tensao, comecava a apresentar tambem

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quedas de frequencia, sintoma grave que evidencia uma situacao-limite de operacao.

Merce de um ano hidraulicamente seco, os reservatorios das usinas das Regioes Sul e Su-deste ja apresentavam, em julho/96, niveis admissiveis somente pars novembro, quando inicia-se a estagdo chuvosa.

Somava-se a isto o fato de a venda de eletrodomesticos e produtos eletronicos haver dis-parado com o Piano Real, tendo-se registrado no Brasil, em 1995, um aumento de 7,2% na de-mands de energia eletrica.

Para garantir o Sistema naquela situacao critica, a Itaipu Binacional estava colocando to-das as suas 18 maquinas em operacao simultanea (com efeito, no horario de pico, a hidreletrica estava injetando no Sistema Interligado mais de 12 milhoes de quilowatts de potencia), o que contrariava as normas de operacao da usina, segundo as quais, no minimo duas maquinas tem que estar sempre em manutencao preventiva...

Felizmente, a partir de 1994 o Pais comecou, embora tardiamente, a adotar mecanismos que efetivamente permitem a injecao de capital privado na construcao de usinas hidreletricas, conforme ja sugeria o iiltimo paragrafo da Carta de Foz do Iguacu. E assim foram concebidas as "parcerias" de Serra da Mesa, Its, Igarapava, Canoas e outras.

Paralelamente, a repotenciacao, a modernizarao das instalagbes prediais e industriais, trocando equipamentos obsoletos por outros de maior rendimento e os programas de conserva-cao de energia se prestavam pars atenuar um pouco a situaconserva-cao.

Havia tambem estudos de implantacao de centrais termicas, a serem operadas somente em anos hidraulicamente secos, que custariam cerca de 30% das equivalentes hidraulicas, sen-do que seu principal custo, o combustivel, somente seria gasto naqueles anos ou periosen-dos se-cos.

Noticias boas vinham tambem do campo das fontes alternativas de energia.

FONTES ALTERNATIVAS

Somente com a queima eficiente do bagaco de cana, com tecnologia ja disponivel, pode-ria se produzir o equivalente a 10% de toda a energia que o Pais consome atualmente.

A energia eletrica solar, obtida atraves de celulas fotovoltaicas, tinha seu

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to voltado para a reducao de custos, que ainda eram elevados. E a energia eolica is "de vento em popa".

Com efeito, seria possivel gerar, no Brasil, 63.000 GWh/ano de energia atraves da forca dos ventos (a titulo de comparacao, Itaipu foi dimensionada para 75.000 GWh/ano), sendo a Regiao Nordeste a melhor do Planeta para esse fim, com velocidades medias de 9 m/s (a partir de 4 m/s a geragdo eolica ja atinge sua viabilidade economica).

E de 1980 para ca, o custo desse tipo de geracao desceu de 120 para menos de 40 Dolares por MWh, tendendo a cair ainda mais, de modo que o nosso Pais pretende construir, ate o ano 2005, cerca de 3.300 turbinas eolicas.

ENERGIA NUCLEAR

A construcao de usinas termonucleares (de fissao nuclear) sofreu uma grande desacelera-cao, a nivel mundial, a partir do terrivel acidente de Chernobyl, onde a Humanidade pode as-sistir, na pratica, o que ja se sabia na teoria: que todo reator de fissao nuclear ja nasce com um grave defeito de projeto, ou de conceito - e que se, por qualquer razao, a agua deixar de circular pelo nucleo reagente, a temperatura sobe a tal ponto "que nao existe na Terra material que o possa conter".

Quanto a "fusao nuclear", cujo dominio tecnologico acabaria de vez com os problemas energeticos do Homem, as noticias ainda nAo sao muito animadoras.

Em 23 de marco de 1989, os quimicos Martin Fleischman (da Universidade de Sou-thamptom, Inglaterra) e Stanley Pons (Utah, EUA) declararam ao mundo que haviam obtido a fusao nuclear a frio. 0 tempo e a ciencia mostraram que eles estavam enganados.

Ja em 1994, urn novo "record" nesse campo alimentou o sonho de que a energia do futuro vira dos reatores de fusao nuclear, muito mais eficientes e seguros que os atuais reatores de fis-sao, id que o subproduto da reacao e o inofensivo gas nobre Helio. Naquele ano, urn aparelho de teste, na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, Estados Unidos, alcancou a potencia de 9 Megawatts, contra a marca anterior de 6,2 MW. Dentro da maquina, grandes eletroimas comprimem nucleos de Deuterio e Tritio (duas formas incomuns, "isotopos", do Hidrogenio), ate arrancar deles um jorro de energia. 0 processo a analogo ao que cria energia no Sol. Mas a

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compressao magnetica ainda consome mais energia do que rende: gastou-se 33 MW para ex-trair os 9 MW da maquina de Princeton. Ou seja, o reator de fusAo continua uma promessa distante. Com efeito, as previsoes mais otimistas das principais universidades e centros de pes-quisa do mundo, jogam so para depois do ano 2050 a substituigao dos atuais reatores de fissao pelos movidos atraves da energia inesgotavel da fusao atomica.

BELO MONTE

Como a solugao definitiva da energia, como visto , ainda a um sonho distante , ha que se-colocar os pes no chao e refletir sobre a seguinte questAo : seria tudo o que foi descrito nesse texto suficiente para fazer frente a um crescimento medio de demands projetado em 6% ao ano no Brasil , que significa acrescentar ao Sistema Eletrico , de imediato, "mail de DUZENTOS E SETENTA MEGAWATTS A CADA MES" ?!?

Se houver duvida na resposta , seria prudente pensar-se seriamente na possibilidade de se viabilizar , via "parcerias", a construgao de novas e grandes usinas hidreletricas em nosso Pais, tais como Belo Monte (11.000 MW) no baixo Xingu, Itaituva ( 13.600 MW, maior que Itaipu) no Tapajos , ou ainda Salto Teotonio (4.000 MW) no alto Madeira (prevendo-se para esta ulti-ma uulti-ma motorizacao interessante , atraves de 45 turbinas do tipo Bulbo).

Apenas a titulo de ilustragdo , o presente trabalho sera concluido agora com um breve "ensaio" sobre a viabilidade economica de Belo Monte (antiga Kararao).

Os estudos de viabilidade do chamado Complexo de Altamira, na Volta Grande do Rio Xingu, Estado do Para, desenvolveram -se atraves de 2 usinas hidreletricas - Babaquara, a montante, com 6.600 MW e Belo Monte , com 11.000 MW, distantes , entre si , cerca de 150 km pelo eixo do rio, ou 60 km em linha reta.

Como o reservatorio de Babaquara atingiria uma superficie da ordem de 6.000 km2, o presente trabalho considera, hipoteticamente, apenas a implantacao de uma primeira etapa de Belo Monte , que, mesmo sem o gigantesco reservatorio de acumulacao de Babaquara, ainda conseguiria uma geragao media de energia de 4.906 MW, segundo estudos hidrologicos relati-ves ao periodo de janJ 1931 a dez/1980.

Com urn fator de carga de 64%, bastaria se instalar em Belo Monte , nessa primeira etapa,

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14 Maquinas de 550 MW, totalizando uma potencia instalada de 7.700 MW, sendo que as ou-tras 6 Maquinas poderiam ser instaladas numa segunda etapa "para ponta ", completando assim

os 11.000 MW do projeto original , e essa ponta poderia, futuramente, ser firmada atraves de

termeletricas , mesmo sem a construcao de Babaquara.

Os principais dados de Belo Monte para esta primeira etapa sao:

• Localizacao - Municipio Senador Jose Porfirio, Para, a 202 km da foz do Rio Xingu • Area de drenagem - 477.000 km2

• Vazao media de longo termo (periodo 1931 a 1984) - 8.598 m3/s • Vazao maxima provavel ( decamilenar ) - 85.200 m3/s

• Vazao das obras de desvio (recorrencia de 100 anos) - 52.000 m3/s • Queda liquida de projeto - 90 m

• Area do reservatorio - 1.225 km2 • Volume do reservatorio - 14,6 x 10° m3 • Ensecadeiras - 8.758.400 m3 • Escavacao comum - 9 . 880.935 m3 • Escavacao em rocha - 14.055.851 m3 • Escavacao especial - 900.000 m3 • Aterro compactado - 48.356.857 m3 • Enrocamento - 16.764.842 m3 • Filtros e transicoes - 3.389.272 m3 • Concreto - 3.494.000 m3 • Armadura - 198.975 t • Equipamentos eletromecanicos - 76.581 tMontagem

eletromecanica

- 13.085. 000 Hh .

Lista-se , a seguir , o orcamento geral simplificado , em milhoes de Reais, utilizado neste ensaio , para a implantacao da referida primeira etapa de Belo Monte:

• Projeto - 115

• Meio ambiente - 107 • Desapropriacoes - 123

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• Ensecadeiras - 44

• Escavacao comum - 23

• Escavacao em rocha - 99 • Escavacao especial - 11 • Aterro compactado - 633 • Enrocamento - 178 • Filtros e transicoes - 59 • Concreto - 458 • Armadura - 247 • Equipamentos eletromecanicos - 544 • Montagem eletromecanica - 103 • Linhas de transmissao - 315 • Administracao geral - 455 .

Somando-se os itens acima, chega-se ao valor de 3.889 milhOes de Reais, que o presente

trabalho majorara em 10% em funrao do efeito logistico (pois Belo Monte situa-se em plena Selva Amazonica), chegando-se, portanto, a casa dos 4.278

milhoes

de Reais.

Mostra-se, a seguir, o quadro de amortizacao do empreendimento, em milhoes de Reais, considerando-se, para os investimentos, juros de 6% mail correcao monetaria de 10% ao ano, e adotando-se uma receita liquida (ja descontado o custo operacional da usina) de 20 Reais por MWh, corrigida monetariamente a 10% ao ano (pars simplificar os calculos, os desembolsos foram sempre considerados a 12 de janeiro, e os saldos a 31 de dezembro):

ANO DESEMBOLSO RECEITA SALDO MAQUINAS

1 -455 - -531 -2 -843 - - 1.602

-3

-1.085

-

-3.132

-4 -1.311 - -5.181

-5

- 1.457

-

- 7.739

-6 -780 435 -9.427 4 7 -553 958 - 10.519 8 8 -308 1 . 580 - 10.782 12

(9)

9 -

2.028

- 10.207

14

10 - 2.231 -9.300 14 11 - 2.454 -7.982 14 12 - 2.699 -6.160 14

13 -

2.969

-3.721

14

14 -

3.266

-530

14

15 -

3.592

3.570

14

A amortizacao dos investimentos ocorreria, assim, com 14 anos e 2 meses de concessAo.

PARCERIA

Para se atrair parceiros para esse empreeendimento, poderia ser oferecida pela concessio-naria, alem naturalmente dos 14 anos e 2 meses de concessao, uma remuneracao adicional so-bre os investimentos efetuados.

A titulo de exemplo, bastaria prolongar-se a concessao por mais 26 meses, chegando-se, portanto, aos 16 anos e 4 meses, para que essa remuneracao adicional chegasse aos 20% ( e isso tudo corrigido nos moldes acima, ou seja, com juros de 6% e correcao monetaria de 10% ao ano).

CONCLUSAO

Conforme demonstrado neste breve ensaio sobre a viabilidade economica de Belo Monte, teoricamente sem gastar sequer urn centavo, a concessionaria ergueria, em 8 anos e meio, em troca de 16 anos e 4 meses de concessao plena, uma gigantesca hidreletrica de 7.700 MW que, em termos de energia firme, acrescentaria ao Sistema Eletrico o equivalente a 18% do atual Parque Gerador do Brasil.

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Referências

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