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Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de março de 2016 (OR. en) 6995/16 JAI 202 MIGR 53 DROIPEN 53 GENVAL 35 COSI 41 JAIEX 21 RELEX 180 COMIX 201 RESULTADOS DOS TRABALHOS

de: Secretariado-Geral do Conselho

data: 10 de março de 2016

para: Delegações

n.º doc. ant.: 6475/16 JAI 126 MIGR 36 DROIPEN 37 GENVAL 25 COSI 27 JAIEX 16

RELEX 134 COMIX 146

Assunto: Conclusões do Conselho sobre o auxílio à imigração ilegal

- Conclusões do Conselho (10 de março de 2016)

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o auxílio à imigração ilegal, adotadas pelo Conselho na sua 3455.ª reunião realizada a 10-11 de março de 2016.

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ANEXO Conclusões do Conselho sobre o auxílio à imigração ilegal

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

– ALERTADO pelo elevado número de vítimas mortais e de migrantes que arriscam a vida ao tentarem chegar à Europa, e considerando que, de acordo com fontes da Frontex, se estima ter havido em 2015 mais de 1,8 milhões de entradas ilegais na UE, o que representou um

aumento de 546% em relação a 2014, e que as organizações internacionais, como a OIM, estimam em mais de 3 770 o número de migrantes que perderam a vida no Mediterrâneo em 2015;

– SALIENTANDO que é necessário combater , nomeadamente nos países de origem e de trânsito, todas as formas de auxílio à imigração ilegal e que este fenómeno constitui uma forma grave de criminalidade organizada a que só é possível fazer face se os Estados--Membros adotarem uma abordagem abrangente, multidisciplinar e transfronteiras, que envolva as autoridades policiais e judiciais, os serviços de inspeção laboral, social, sanitária e das pescas, as forças de segurança das fronteiras, os serviços de imigração, as administrações locais e regionais, as autoridades fiscais e aduaneiras, as ONG, as empresas, os sindicatos, as organizações patronais e as embaixadas, bem como as agências competentes da UE como a Europol, a Eurojust e a Frontex;

– SUBLINHANDO que uma política coerente, credível e eficaz de prevenção e de luta contra o auxílio à imigração ilegal, que respeite plenamente os direitos humanos e a dignidade dos migrantes introduzidos clandestinamente e dos prestadores de ajuda humanitária, bem como o princípio de não repulsão, e a proibição das expulsões coletivas consagrada no artigo 19.º da Carta dos Direitos Fundamentais da UE são elementos essenciais de uma política global da UE em matéria de migração;

– SUBLINHANDO a necessidade de incentivar os países parceiros que ainda o não tenham feito a tornarem-se partes na Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional e no respetivo Protocolo Adicional contra o Tráfico Ilícito de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea, e a promoverem a plena aplicação deste Protocolo;

(3)

– SUBLINHANDO que o artigo 1.º, n.º 2, da Diretiva 2002/90/CE do Conselho, de 28 de novembro de 2002, relativa à definição do auxílio à entrada, ao trânsito e à residência irregulares, prevê a possibilidade de os Estados-Membros não imporem sanções contra pessoas que facilitem a entrada ou o trânsito irregulares com o objetivo de prestar assistência humanitária aos migrantes;

– RECONHECENDO a necessidade de reforçar a cooperação e de melhorar a capacidade dos Estados-Membros e das instituições, organismos, serviços e agências competentes da UE, consoante adequado, para investigar, julgar e sancionar o auxílio à imigração ilegal e as infrações conexas;

– DESTACANDO o importante papel desempenhado pela iniciativa JOT MARE da Europol, e o grande contributo que as informações da Frontex sobre o balanço das suas operações podem dar em apoio da ação policial com vista a detetar, dissuadir e desmantelar as redes de auxílio à imigração ilegal;

– TENDO EM CONTA o lançamento do Centro Europeu contra o auxílio à imigração ilegal no âmbito da Europol, para desenvolver uma resposta coordenada e eficaz dos serviços de polícia contra as redes de criminalidade organizada que se encontram por trás do auxílio à imigração ilegal;

– RECONHECENDO que o auxílio à imigração ilegal e o tráfico de seres humanos são duas formas de criminalidade distintas, abrangidas por quadros jurídicos distintos a nível

internacional e da UE, e que ambas podem estar interligadas, e constatando que o auxílio à imigração ilegal se tem tornado uma forma de criminalidade cada vez mais violenta, suscetível de envolver graves violências físicas ou psicológicas e violações dos direitos humanos, expondo a especial risco as mulheres e as crianças;

– RECONHECENDO que a Avaliação da Ameaça da Criminalidade Grave e Organizada (SOCTA) de 2013, da Europol, demonstra a existência de ligações entre os grupos de criminalidade organizada implicados no auxílio à imigração ilegal, que se caracteriza por riscos baixos e lucros elevados, e outros domínios de criminalidade, como as drogas ilícitas e o tráfico de seres humanos;

– REALÇANDO a necessidade de aumentar e melhorar significativamente a recolha, partilha e análise de dados e conhecimentos em matéria de auxílio à imigração ilegal, tendo em vista elaborar políticas mais eficazes, coordenadas e baseadas em factos concretos;

(4)

– FRISANDO que, sendo os passadores motivados pelos ganhos financeiros que conseguem obter, é essencial seguir os fluxos financeiros gerados pelo auxílio à imigração ilegal a fim de recolher provas, identificar e recensear as organizações e ligações criminosas, reunir

informações financeiras, identificar ativos de origem criminosa e congelar e confiscar os produtos do crime dos passadores e de outros facilitadores implicados;

– RECONHECENDO o risco que representa o preocupante aumento da documentação falsa ou furtada utilizada para facilitar a entrada ilegal nos Estados-Membros, e a premente

necessidade de desenvolver e implantar melhores capacidades de identificação biométrica; – ATENDENDO a que a importância de combater o auxílio à imigração ilegal tem sido

repetidamente salientada em diferentes conclusões do Conselho, em particular nas conclusões de 9 de novembro de 2015, em que os Estados-Membros foram convidados a criar, em

coordenação com a Comissão, uma rede de pontos de contacto operacionais únicos sobre este fenómeno;

– SALIENTANDO que o "auxílio à imigração ilegal" é uma das prioridades da UE em matéria de luta contra a criminalidade estabelecidas pelo Conselho no âmbito do ciclo político da UE para a criminalidade internacional grave e organizada para o período 2014-2017;

– TENDO EM CONTA a Estratégia de Segurança Interna da União Europeia para 2015-2020, renovada pelas conclusões do Conselho de 4 e 5 de dezembro de 2014 e de 15 e 16 de junho de 2015 e baseada nos princípios da comunicação da Comissão intitulada "Agenda Europeia para a Segurança";

– TOMANDO COMO BASE a Agenda Europeia da Migração, de 9 de maio de 2015, e o Plano de Ação da UE contra o tráfico de migrantes (2015-2020), de 27 de maio de 2015;

– TOMANDO NOTA do Plano de Ação da UE sobre o regresso, de 9 de setembro de 2015, que é um elemento essencial dos esforços globais da UE para dar resposta ao problema da

migração e, em particular, para fomentar o regresso enquanto fator de dissuasão da migração irregular;

(5)

– REGISTANDO as conclusões do Conselho de 14 de setembro de 2015 e, mais concretamente, o Plano de Ação Conjunto UE-Turquia de 15 de outubro de 2015 e as decisões adotadas na reunião de Chefes de Estado e de Governo UE-Turquia de 29 de novembro de 2015, em que se reconhece que a Turquia, importante país de primeiro acolhimento e de trânsito de

requerentes de asilo e migrantes irregulares, é um dos principais parceiros da UE na gestão dos fluxos migratórios e na luta contra o auxílio à imigração ilegal;

– TENDO EM CONTA o Plano de Ação da reunião dos dirigentes sobre a rota de migração dos Balcãs Ocidentais, de 8 de outubro de 2015, e a Declaração Política e o Plano de Ação

resultantes da Cimeira de Valeta sobre a Migração, de 11-12 de novembro de 2015, em que a UE, os seus Estados-Membros e os países terceiros acordaram em prevenir e combater a migração irregular e lutar contra a criminalidade organizada a ela associada, nomeadamente o auxílio à imigração ilegal;

– REAFIRMANDO que a luta contra as redes criminosas de traficantes e passadores continua a ter caráter prioritário, e congratulando-se com a transição para o primeiro passo da segunda fase da operação militar da UE na zona sul do Mediterrâneo central, EUNAVFOR SOPHIA, no alto mar, como previsto no artigo 2.º, n.º 2, alínea b), subalínea i), da Decisão (PESC) 2015/778;

– OBSERVANDO que existe uma vasta gama de países de origem ou de trânsito, e toda uma série de causas profundas e formas de auxílio à imigração ilegal, e salientando a necessidade de uma cooperação multidisciplinar com os países terceiros,

CONVIDA OS ESTADOS-MEMBROS a:

– Acelerarem o processo de registo sistemático, incluindo a recolha de impressões digitais dos nacionais de países terceiros que entrem de forma ilegal, em conformidade com o

Regulamento Eurodac, e realizarem sistematicamente controlos de segurança mediante o recurso às bases de dados pertinentes, em particular o SIS II, a Interpol, o VIS e as bases de dados das polícias nacionais, com o apoio da Frontex e da Europol;

(6)

– Eliminarem progressivamente os documentos de identidade não biométricos e não suscetíveis de leitura ótica, e atualizarem os documentos de identificação em conformidade com as recomendações da OACI, de modo a impedir os movimentos secundários dentro da UE; – Cooperarem com a Comissão nos esforços para assegurar a intensificação da recolha e do

intercâmbio de dados estatísticos fiáveis, atualizados e comparáveis sobre o auxílio à imigração ilegal, por exemplo alargando a atual recolha pelo Eurostat de dados estatísticos sobre a criminalidade para passar a incluir dados sobre o auxílio à imigração ilegal;

– Utilizarem da melhor forma os sistemas informáticos existentes, bem como os dados públicos, as plataformas e as parcerias com as empresas do setor dos média sociais, e todos os outros instrumentos disponíveis, a fim de proceder à recolha, verificação cruzada e partilha de dados relacionados com o auxílio à imigração ilegal, e utilizarem esses sistemas para efeitos de análise prospetiva dos fluxos de migrantes e das consequentes atividades de auxílio à imigração ilegal;

– Participarem plenamente no ciclo político da UE para a criminalidade internacional grave e organizada, em especial na luta contra o auxílio à migração ilegal, prioridade da UE em matéria de luta contra a criminalidade, fazerem pleno uso dos recursos disponibilizados graças ao Plano de Ação Operacional sobre "imigração ilegal", no quadro da Plataforma

Multidisciplinar Europeia contra as Ameaças Criminosas (EMPACT), tal como acordado pelo Comité Permanente para a Cooperação Operacional em matéria de Segurança Interna (COSI), e partilharem todas as informações pertinentes, incluindo os dados provenientes dos média sociais;

– Intensificarem a cooperação com a Europol, nomeadamente através da partilha de dados e informações fiáveis e atualizados sobre o auxílio à imigração ilegal e da colaboração ativa com o Centro Europeu contra o auxílio à imigração ilegal;

– Cooperarem plenamente com a Eurojust no recém-criado grupo temático sobre auxílio à imigração ilegal, e fazerem pleno uso dos instrumentos disponíveis, como as reuniões de coordenação e os centros de coordenação, as equipas de investigação conjuntas e as possibilidades de financiamento existentes no quadro da Eurojust;

(7)

– Intensificarem as investigações financeiras em casos de auxílio à imigração ilegal com o objetivo de recolher provas, recensear as organizações criminosas, identificar, congelar e confiscar os produtos do crime dos passadores e de outros facilitadores implicados e

assegurarem que sejam postos à disposição de investigadores criminais e autoridades judiciais especificamente formados para o efeito os conhecimentos, instrumentos e competências especializadas relevantes, de modo a que as investigações de casos de auxílio à imigração ilegal em que tal se justifique possam ser, por rotina e desde uma fase inicial,

complementadas por investigações financeiras multidisciplinares;

– Empenharem-se num diálogo, a nível da UE, com o setor privado, em especial o setor dos transportes, e com outras partes interessadas, consoante as respetivas funções e capacidades, a fim de explorar e as boas práticas, códigos de conduta e orientações existentes e desenvolver novas boas práticas, códigos de conduta e orientações para prevenir o auxílio à imigração ilegal e fazer face aos riscos conexos, em cooperação com a Comissão Europeia;

– Reforçarem o regresso efetivo e sustentável dos migrantes que não tenham direito a proteção internacional, em conformidade com a Diretiva 2008/115/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, relativa a normas e procedimentos comuns nos

Estados-Membros para o regresso de nacionais de países terceiros em situação irregular, e, em estreita colaboração com a Comissão e todas as partes interessadas pertinentes,

nomeadamente através do reforço da cooperação com os países terceiros de origem e de trânsito, manterem a credibilidade da política de migração da UE e dissuadirem o auxílio à imigração ilegal;

– Sensibilizarem o público em geral, os grupos vulneráveis e os profissionais suscetíveis de entrar em contacto com migrantes introduzidos clandestinamente para o risco de migração irregular e de auxílio à imigração ilegal, por exemplo através da elaboração de um

contradiscurso nos meios de comunicação social, e partilharem boas práticas. Estas campanhas devem ser dirigidas a grupos específicos e devem conter uma mensagem equilibrada, possivelmente envolvendo a diáspora;

– Aumentarem significativamente a cooperação multidisciplinar nos Estados-Membros, a cooperação transfronteiras entre Estados-Membros e agências da UE e a cooperação com os países terceiros, mais especificamente com a Turquia e os Balcãs Ocidentais, na luta contra o auxílio à imigração ilegal, reforçando, por exemplo, o intercâmbio de informações e

aumentando o número de investigações paralelas e conjuntas relativas ao auxílio à imigração ilegal, bem como fomentando a participação multidisciplinar nessas investigações,

(8)

– Promoverem a cooperação com os países de origem e de trânsito, nomeadamente através de plataformas de cooperação e diálogos de alto nível sobre a migração, em colaboração com as autoridades competentes dos países terceiros em causa, promovendo, em particular, iniciativas e projetos de reforço de capacidades com o objetivo de lutar contra o auxílio à imigração ilegal;

– Assegurarem que sejam atribuídos os recursos suficientes e um mandato coerente aos pontos de contacto únicos, que foram solicitados no Plano de Ação da UE contra o tráfico de

migrantes e pelo Conselho nas suas conclusões de 9 de novembro de 2015, com vista a promover uma cooperação operacional contra o auxílio à imigração ilegal. Este aspeto tem de ser articulado com as estruturas existentes, com vista a promover uma coordenação mais eficaz entre Estados-Membros e no interior dos mesmos, no intuito de implantar, de forma rápida e plena, a rede de pontos de contacto operacionais únicos.

CONVIDA A COMISSÃO a:

– Cooperar com os Estados-Membros a fim de garantir a execução eficaz do Plano de Ação da UE contra o tráfico de migrantes e apoiar a cooperação nos Estados-Membros entre todas as autoridades com responsabilidades no domínio da migração, autoridades policiais e autoridades judiciais relevantes, incluindo projetos que visem a eliminação de obstáculos de ordem prática entre todos os intervenientes relevantes, como as barreiras linguísticas; – Utilizar os instrumentos financeiros pertinentes a nível da UE – em especial, o Fundo

Fiduciário Madad criado em resposta à crise síria, o Fundo Fiduciário de Emergência para África e o Mecanismo em Favor dos Refugiados na Turquia – para fazer face aos fatores de incentivo e dissuasão do auxílio à imigração ilegal, por exemplo, apoiando um papel mais pró-ativo por parte dos países de origem e de trânsito mediante a recolha, intercâmbio e análise de informações e mediante a investigação e ação penal contra os passadores de migrantes;

(9)

– Apoiar os Estados-Membros na criação de uma rede de pontos de contacto únicos destinada a promover uma cooperação operacional contra o auxílio à imigração ilegal, a fim de assegurar um ponto de entrada único e facilitar a cooperação transfronteiras e a troca de informações completas e exatas entre Estados-Membros e a fim de assegurar que os Estados-Membros reforcem a coordenação entre os seus serviços a nível nacional;

– Empenhar-se num diálogo, a nível da UE, com os Estados-Membros e o setor privado, em especial o setor dos transportes, e com outras partes interessadas, atendendo às respetivas funções, limitações e capacidades, a fim de desenvolver, explorar e partilhar boas práticas, códigos de conduta e orientações para prevenir o auxílio à imigração ilegal e fazer face aos riscos conexos;

– Velar por que seja intensificada a implementação dos projetos-piloto respeitantes a campanhas de informação, na Etiópia e no Níger, sobre os riscos da migração irregular e analisar, o mais rapidamente possível e em conjunto com os Estados-Membros e as agências pertinentes, os resultados desses projetos-piloto, com o objetivo de reproduzir as campanhas de informação noutros países de origem e de trânsito;

– Continuar a desenvolver e garantir a execução da estratégia de informação definida pelo grupo de missão consagrado à estratégia de informação dos migrantes e, neste quadro, promover a cooperação com os meios de comunicação social públicos da UE que operam a nível internacional, em particular com aqueles que já divulgam notícias e prestam serviços de informação nas línguas nacionais em países terceiros de origem e de trânsito de migrantes, em especial no Norte de África e no Médio Oriente;

– Assegurar que seja efetuado, em colaboração com as agências competentes, um levantamento das formas como os média sociais são utilizados no auxílio à imigração ilegal;

– Apoiar as plataformas de cooperação em países terceiros em conformidade com o Plano de Ação contra o tráfico de migrantes, em especial no que respeita ao destacamento de agentes de ligação europeus para a migração, bem como apoiar financeiramente, através dos

programas de financiamento da Comissão disponíveis, a cooperação policial e judicial nos países terceiros de origem e de trânsito.

(10)

CONVIDA AS AGÊNCIAS COMPETENTES DA UE a:

– Reforçarem a cooperação interagências, dando especial atenção à sinergia entre as atividades de todas as agências envolvidas e ao intercâmbio de informações, através do grupo de

contacto das agências da UE sobre o tráfico de migrantes (em especial a Europol, a Eurojust, a Frontex, a FRA, a CEPOL e o EASO);

– 1) Assegurarem que o Centro Europeu contra o auxílio à imigração ilegal esteja apto a funcionar como a principal plataforma de informações e entidade de coordenação, no âmbito da Europol, no que respeita ao auxílio à imigração ilegal e que esta problemática seja tratada pelas plataformas e unidades existentes, que foram criadas para combater a criminalidade organizada, incluindo a criminalidade financeira; 2) Assegurarem que o Centro Europeu contra o auxílio à imigração ilegal destaque agentes, até ao final da primavera de 2016, para reforçar o apoio aos Estados-Membros que dele necessitem; 3) Assegurarem que a Europol, em cooperação com os Estados-Membros, desenvolva e aplique o conceito de agentes convidados para os centros de registo, de forma a apoiar o processo de triagem, em especial através do reforço dos controlos de segurança secundários; e 4) Assegurarem que o Centro Europeu contra o auxílio à imigração ilegal apoie, em cooperação com a unidade de sinalização de conteúdos na Internet e em reforço das atuais atividades de outros

intervenientes, a expansão das atuais e futuras plataformas de cooperação com os média sociais e os fornecedores de serviços Internet, bem como com as instituições financeiras (Europol);

– Assegurarem que o recém-criado grupo temático da Eurojust sobre o auxílio à imigração ilegal vise i) dar resposta às necessidades do exercício da ação penal, nomeadamente através da partilha em tempo útil de informações adequadas, tais como investigações em curso, diretrizes de investigação e jurisprudência de grande relevância, ii) identificar e analisar os obstáculos à ação penal e à cooperação judiciária – tais como os obstáculos relacionados com a afirmação de competência (especialmente no alto mar), as diferenças entre os Estados--Membros no tocante à definição de "auxílio à imigração ilegal", o âmbito de aplicação da "exceção humanitária" e a recolha, conservação e partilha de informações e elementos de prova adequados, bem como a admissibilidade destes – e iii) melhorar a utilização dos instrumentos jurídicos da UE e internacionais, também com vista a identificar as eventuais lacunas jurídicas e práticas destes instrumentos (Eurojust);

(11)

– Assegurarem, em cooperação com a Comissão, que é efetuado um levantamento a nível da UE das oportunidades de formação existentes no domínio da luta contra o auxílio à

imigração ilegal, a fim de identificar as necessidades e as soluções adequadas (CEPOL, FRA, Europol, Frontex, Eurojust);

– Assegurarem que todas as agências continuem a organizar atividades de formação

pluridisciplinares – incluindo atividades relacionadas com questões de direitos fundamentais e com a definição de perfis de risco – sobre o auxílio à imigração ilegal e que essas atividades estejam abertas a todos os agentes que trabalhem no domínio da luta contra o auxílio à imigração ilegal, nomeadamente agentes da polícia e outros investigadores criminais, funcionários dos serviços de imigração e guardas de fronteiras, a fim de promover uma abordagem comum a nível europeu (Europol, CEPOL, Frontex, FRA, Eurojust);

– Ajudarem os Estados-Membros a utilizar de forma pró-ativa as investigações financeiras nos casos de auxílio à imigração ilegal, partilhando conhecimentos e reforçando a sensibilização acerca das investigações financeiras para efeitos de recolha de provas, recenseamento das organizações criminosas, recolha de informações financeiras e identificação de ativos de origem criminosa, bem como o congelamento e confisco dos produtos do crime dos passadores e outros facilitadores implicados, em cooperação com os países terceiros e incluindo todas as partes interessadas relevantes, tais como as Unidades de Informação Financeira (UIF), a banca e as entidades privadas com ela relacionadas (Europol, Eurojust); – Assegurarem a rápida implementação do acordo operacional entre a Frontex e a Europol, que

foi assinado em dezembro de 2015, a fim de reforçar o intercâmbio de informações sobre o auxílio à imigração ilegal (Europol, Frontex);

– Reforçarem a cooperação com os países terceiros, nomeadamente com a Turquia e os Balcãs Ocidentais, a fim de, se for caso disso, prestarem assistência à cooperação operacional dos Estados-Membros, como investigações conjuntas ou operações conjuntas de controlo nas fronteiras.

Referências

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