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constante dos magnilicos e incxcediveis discos

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(3)

15

de Setembro 1920 — Anno VII. Reatacçâo: Rua S. Bento, 93-A — S. Paulo

m i*

PUBLICA-8C NQ8 DIA9 I g I» PC CAPA MEZ RRVISTfi

DE Mfllon CIRCULnçfto NO KSIrtDO DE S. PAULO. Dlrector - Proprietário, QP.I.nSIO PIMENTH -jjjwtufa wa • Bratli .12*000

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OIVI CA

RASl L6IR05, meus amigos— òirijo-me á «co-lonia

brasilei-ra» òe S. Pau-lo, - nunca

ti-vemos, nós os jacobi-nos, ianto sagraòo en-thusiasmo pela Patria. 6 temos razões para isto, sim senhores. Olá si temos! Algum Òos Srs-

já se viu, por accaso, em taes culm nancias, a nào ser naquella época em

que a Europa se curvava site o Brasil

e «proclamava parabéns em meigo om>? Não,

ninguém se viu. Agora é que chegou a "°ssa hora.

Para caòa povo Deus marca, no livro 0 tempo, com

o seu òeòo òe omnipresente sabe-°na, como o faz

para os inòiviòuos, uma hora òe orificação

e òe vaiòaòe, que Òeve compensar as as humilhações anteriores e Òar a esse po-V0 0u a esse inòiviòuo uma melhor opinião no conceito

que tenha formaòo òa sua omnipotencia 'vina.

Pois bem,

para o Brasil essa hora òeve er Soaòo. Ouvimol-a

bater rumorosa e

formiòa-^el

nessa sequencia òe acontecimentos

glorifica-°res òe

que é alvo aparvalhaòo, nesse monmen-lr|ho òelicioso

òa nossa viòa, o Brasil, o nosso Caro Brasil,

meus queriòos compatriotas!

Aqui onòe me vêem, sou òoutor em foot-a"i

tenho tres livros publicaòos em nosso iòioma sobre a

technica òo «shoot» e o mecanismo òo «free-kick»

e trago, com o orgulho e a vaiòaòe (Hie o

caso merece, òuas t bias arrebentaòas na refrega.

Sou, moòestia á parte, um òos heroes òa Segunòa

òivislo òo «Tapajóz Foot Ba I Club» e o meu nome

anòa por ahi repetiòo, ruminaòo e aca-r'ciaòo

pelas boccas òas gentis «torceòoras». Pois, c°nio ia

òizenòo, nunca me enthusiasmei tanlo P°r esta santa terrinha como agora. Puòera!

Lo-9° após a classificação òo Brasil como

potência primeira classe na lista òe contribuições allia-^as» somos

chamaòos a Antuérpia a òisputar o campeonato

universal òe toòas as especies òe jo-9°- Os srs. leram os jornaes, já estão ao par òe tuòo, como eu estou Os srs. também tem,

co-010 eu, a mesma

commoviòa aòmiração pelo

te-nente Guilherme Paranaense e pelos nossos

he-roes Òo <water-polo». Somos campeões òe tiro no munòo e si não o somos também òe outros sports

é porque a Associação não quiz, òignamente, par-tilhar òa òelegação ás Olympiaòas.

Ao mesmo tempo que aqui nos preparamos para receber as visitas òe hospeòes inàignes, an-te cujas coroas se baba e toòa a nossa ingênua

parlapatice òe monarchistas inconfessaòos, os nos-sos rapazes, os nossos aòoraòos arqueiros garan-tem, em terra extrangeira, o nome e as traòições

òe bravura òo <sport» nacional. É o Bçasil, pois, nesse momento, o alvo òa attenção òo velho

mun-òo: após uma victoria òe tiro, as visitas òe um

príncipe e òe um rei amigos. Sejam bemvinòos ambos, que nós, os brasileiros, bons camaraòas

òe sempre, os recebemos com os braços abertos

e o coração a extravasar òe contentamento. Pena é que lhe não possamos mostrar, num «match» internacional, a força e a bravura òos nossos

«keepers». Mas tuòo se ha òe arranjar; um

jogui-nho não é que irá perturbar a harmonia òo

pro-gramma official. Um joguinho para caòa um e as cousas correrão á maravilha. De outro moòo não levarão Sua Alteza e Sua Magestaòe uma boa opinião òe nós, òeciòiòamente. São, como toòa a

gente, bons csportmen»: o Rei Alberto foi um òos melhores solòaòos òo seu exercito e sempre se mostrou um «sporlman» arrojaòo, um espirito òaòo

superiormente ás aventuras que as emprezas

au-tomobilisticas e toòas as outras, òe guiar e con-òuzir gente ou apparelhos, constantemente lhe pro-porcionou o «match» succo, òisputaòo entre bons francezes e valentes allemães. O príncipe Aimone,

cuja figura inòiscutivelmente òas mais sympathicas

que nos tem enviaòo a Península, e que é actual-mente o enlevo òas nossas linòas patrícias, òeve

ser, também, um bom «sportman», talvez um

in-vencivel «goal keeper» e um terrivel campeão òe

peòestrianismo. Deste moòo nós nos vemos na obrigação òe nos apresentarmos a esses visitantes

illustres e amaòos, antes òe tuòo, como bons ele-mentos sportivos. Que venham òepois o Pão òe Assucar, a Copacabana, as fazenòas òe café e

ou-tros attractivos... Quanto ás recepções, aos chás, aos banquetes, que se aòiem, ora bolas!

(4)

Expediente d' "R Cigarra"

||| Dlrector-Proprletarlo, GF.LHSIO PIMENTH

Redacçflo: IICJ1 S. BENTO, 93-Pl Telephone No. 5169-Central

III

Correspondência - Toda corres-pondencia relativa & redacção ou administracção d'"A Cigarra" deve ser dirigida ao seu director-proprie-tario Gelasio Pimenta, e endereçada á rua de S. Bento, 93-A, S. Paulo.

Recibos - Além do director-pro-prietario, a única pessoa auetorisada a assignar recibos nesta capital, em nome d' "A Cigarra" 6 o sr. Heitor Braga, do escriptorio desta revista.

Assignaturas - As pessoas que tomarem uma assignatura annual d'"A Cigarra,,, despenderão apenas 12$000, com direito a receber a re-vista até 30 de Setembro de 1921.

Venda avulsa no interior - Ten-do perto de 400 agentes de venda avulsa no interior de S. Paulo e nos

Oi

Estados do Norte e Sul do Brasil, a administração d' "A Cigarra,, re-solveu, para regularisar o seu servi-ço, suspender a remessa da revista a todos os que estiverem em atrazo.

Agentes de assignatura - " A Ci-garra" avisa aos seus representantes no interior de S- Paulo e nos Esta-dos que s(5 remetterá a revista aos assignantes cujas segundas vias de recibos, destinadas á administração, vierem acompanhadas da respectiva importancia.

Collaboração - Tendo já um gran-de numero de collaboradores eílecti-vos, entre os quaes se contam al-guns dos nossos melhores prosado-res e poetas, "A Cigarra" só publica trabalhos de outros auetores, quando solicitados pela redacção.

Succursal em Buenos Aires -No intuito de estreitar as relações intellectuaes e commerciaes entre a Republica Argentina e o Brasil e facilitar o intercâmbio entre os dois povos amigos, A Cigarra abriu e mantém uma succursal em Buenos Aires, a cargo do sr. Luiz Romero.

A Succursal d'A Cigarra func-ciona alli em Calle Perú, 318, onde os brasileiros e argentinos encontram um bem montado escriptorio, com excellente bibliotheca e todas as in-formações que se desejem do Brasil e especialmente de S. Paulo.

As assignaturas annuaes para a Republica Argentina, custam 12 pesos. Representantes na França e Ingla-terra - São representantes e únicos encarregados de annuncios para n Cigarra, na França e Inglaterra, os srs. L. Mayence <X Comp., rue Tron¦ chet, 9, — Pariz.

Representante nos Estados Uni-dos - Faz o nosso serviço de repre-sentação para annuncios nos Esta-dos Unidos a Caldwell Burnet Cor-poration, 101, Park Aduenue, Nova

York.

Venda Avulsa no Rio - E' en-carregado do serviço de venda avul-sa d'/l Cigarra, no Rio de Janeiro, o sr. Braz Lauria, estabelecido á rua Gonçalves Dias n. 78 e que laz * distribuição para os diversos pontos daquella capital.

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Confortável casa de campo da exma. sra. Viuva Gitahy. em Villa Galvão, e onde reside a nossa gentil

collaboradora Altair G. Miranda.

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(5)

N <0 J-H gu OQ o c 13 «*—> c o £ 3 G O £ o <0 u o -J—> c (0 bJO (0 rx U, 5^0 ^ c^° o CQ £ D \ ' t K • ' b N 1 14 ! ; ' a> O —' fd ' fll ffl f——^— |?0S ay a.g-'a °" g£T3 ¦°«2l | 3 . E>S"S g«SS s,l0,s « ^O-JS JH-a o °* a Jo c a-Js™ g "S- 51 .5 «S « o-B -3 Ec? o g^TJ o c oo a®«3 '5-1 -§ » gE^x S.T ¦" Soo .b S^ovs f0 t—< - "wo rrj CO W c 2 « g CO) o p -D •- -O «3T3^<0 O -b (0 S / J H " o. o) <a r\l/^m\ S^b !*il i s >«; cô!^ Ef 8S| 2" •T3 O tflli; . ' i s 2 g -fa® S°os2 ?0 •*-< rtj ^3 r~ C b C D r ^ !5 O Ma) ac a J2 va u <0 c o B E g< <0 tuO 12 i S O I 3 "S5 a *s 2 oe S c *- c «| s .S2 E -r: oi. o • o w «O C bí o u*o Ci 0) § s - E (0 tuO— V «r «o o ^ H fO °> »-. c T3 E g o) o ÜT3 «J U B — .9-= o> o — 2 > ^ r: iü , *u "c ,2 3 "õj 15 o a. O *-? Q-. . ~Zl t) g. . N S* * -2 "•' « S 2' * s S.U^N0|5 gs||ã ,1; g S» O ¥ -cr! c-a-5 Q;ffl a S 3 rv ±í <o 2 Q> «0 c .-55 -a .5 £ 0 ® " J2iJSü O.S.-S . ^-•aC_A^ra>jc^ o«-o)ça^Av^O o. c u!w ~ -s » i: .!' »•" Q) o-. E»£mS' „ _ «S 8jj 1 E •3 g -§s:.Kã® c "3 «r j-, ^3 ^ ES^ 2 0) v Cffl t! tí (0 AJ5"i5 o « «J o» 2-£:5'3.-° ffl |5 u & S 3 0 ° on--.- o two 2 ¦o » S 2'C E _ "O IB Si 0> T3 m R ^ .-ti «3 ^Jflc c W ^ c 2"õ -c .E Ç v w c t»ro g -*c m „ 1/1 w o 2 N>n ^ «3 <0 ^ <0 3ÜJ -a 2 o ^ ^ -- ... « q"2 ® E^ o«J re.JS2 <g« >o • > ia z. cS"o®»2 B.Sac Jtj a — J3 o .2 ° 5 « 18 ois ujtS 5 c£ .tiüW.i O c £ Q, ¦«> 2 <B ™ ® —1 T3 C /" £ -ÔS C,v c o ¦S^ll-Ns. ?a ro r .Q.O c ° V) U a. C «o - S W O) u-«a o TJ 3 CL H O T3O > «3 ü ° *-Em ° «0 P - o O o -§¦>£ y ° a-2 M3 <:|á|!:|s« ."u-S^sJl

(6)

(aCigartóL,

UM LIVRO uirnc,

NTRE os typos dignos de figurar na longa galeria que nos deixaram Balzac, Flaubet e Eça de Queiroz, licaria bem o antigo pro-lessor de gorrinho e pai-matoria. O professor de

grammatica especialmente daria azo a urr^a das melhores cartas de Us-back. Era de vel-o impertinente e bisonho, a cabeça abeberada de idéias obsoletas; de esperanças confuzas; de vçlleidades funambulescas; de li-nherabos, non tinherabos; de ironia ancenubiada de bondade prote-ctora; mas sobretudo de ironia; ironia malévola; ironia desde-nhosa; ironia ...

A sua figura, era de fazer rir ás pedras. f\ cabeça raro des-apercebida do gorro negro caire-lado de compridos fios de cabel-los brancos que se deixavam ver em derredor. Cabellos compri-dos ... compensação, talvez mes-mo complemento de suas idéias curtas, no sentido de restrictas ao que lhe ensinaram em peque-no e que nas mathematicas não passava da taboada, na grammatica, do Coruja ou algum mais rocócó, na literatura, do conego Pinheiro, na justiça da varinha de bembtí ou da santq-luzia. No mais era um homem como qualquer, apenas derreado ás vezes pela velhice, condição indis-pensavel para merecer o titulo de professor. E' preciso não deixar em injusto oblivio, o par de oculos que lhe tingia o appendice nasal. Por vezes eram até dois pares, o que lhe dava um ar ainda mais ridículo. Também impunha assim mais res-peito. Donde decorre a grandíssima influencia que exercem os oculos em nariz atucanado.

O gorrinho, a palmatória, a vara de bambu, o tinherabos, os cabellos compridos, o nariz e os dois pares de oculos que lhe cingiam, não limi-taram sua acção áquelle tempo. Ainda hoje permanecem resquicios dessa acção. E' a birra justificada que pelos grammaticos tomou toda a gente a começar, e é incrível, pe-los intellectuaes. Actualmente o es-criptor que quizer popularidade, é não se metter a escrever sobre cou-sas de grammatica. E quem ha por ahi por ahi que não ambicione po-pularidade?

Deve ser pois considerado acto de verdadeira abnegação, merecedor de francos applausos, o de um ho-mem que se ponha a escrever sobre esses assumptos. Mesmo que as nossas opiniões estejam em dircor-dancia com as desse escriptor, o nosso dever é receber com agrado a esse attestado de mérito.

E nesse caso, acha-se o proles-sor Marques da Cruz, auetor de um

livro recentemente publicado, ao qual intitulou «Português Pratico». Trata-se de um homem que fez sua pro-fissão a de ensinar a matéria contida nesse livro. E' um entendido no

as-zf XV \ I II © A A 5 \ ©\ / © | Ml 11*- i Jt$ .$ fo 11V Ia oQB^ jt) W

sumpto. Estuda alli as questões mais transcendentes da lingua portugueza, desde o debatidissimo problema da collocação de pronomes até os «vi-cios de linguagem» de que poucos têm tratado entre nós. E' em sum-ma o que se acha, resumido, no

ti-tulo do presente artigo: um livro de subida utilidade não só para os le-trados como também para todos os que desejam escrever correctamerw a lingua portugueza. R despeito dis-so ou, talvez, por por isso mesmo, não é difficil se encontrar no H*r<) alguns senões.

Não dispensou um capitulo sobre a formação da lingua portugueza vasando o de conformidade com 0 que traçou em sua Grammatic3 Expositoria o sr. Eduardo CarK>s Pereira. Esse methodo, diga-se de passagem, é o mais arbitrar'0 possivel. Para as palavras cuja ori-gem é ignorada, basta collocar

J13 lista das ibéricas ou phenicias. Um exemplo do quanto é arbitrar"' esse processo es'á na exenipl''1' cação das palavras africanas. São trez as palavras que cita par,a mostrar que a contribuição afrj" cana para o vocabulario brasi-leiro não foi pequena. São ba-tuque, catinga e sinhá. Ora, nã° se pôde aftirmar de nenhuma dei-Ias que é de origem africana dl* recta.

Batuque, para muitos, formou-se do radical de bater; cating'*> origina-se, segundo entendidos, d° tupi e sinhá, não ha que.n ignore que se deriva do portuguez se-nhora. fídeante, entre os voca-bulos persas colloca túlipa, pa'a" vra de origem bastante contro* vertivel.

Na collecção dos vicios de l"1' guagem ha muitas palavras que só ficariam bem em um populario N^0 ha quem, com certa instrucção, diga phenómenos, o cê, mais melhor

e

outras innumeras palavras que o sr. Marques da Cruz colloca entre °s vidos da linguagem, corrigindo pa" chorrentamente. E força é convir que o seu livro não foi feito para anal-phabetos. Ha alli phrases taes com" esta: «Deve-se observar que ciinici e historia são substantivos e que ° indicativo presente destes verbos eu clinico, tu blinas, etc....» (pg. 12S)' Quaes são esses verbos?

No capitulo sobre correntes lüc' rarias contemporâneas o leitor af guto descobrirá, em barda, err°s dessa laia.

Nem por isso o trabalho do sr' Marques da Cruz deve ser coll°' cado entre os livros inúteis e pfe' tenciosos que se vêm por ahi avon* tade. E' digno do apreço de todos 05 que desejam e crever com perfeitã"' o meigo idioma de Felinto

Elysyi°-Póde-se dizer a proposito o disse Taine a respeito do Ciei et Terre de J. Reynaud:

<ft brevidade de nossos louvor^5 como a extensão de nossas crilica5 é uma prova de nossa estima e oe seu talento.»

Sérgio Buarque de Hollanda¦

(7)

Porque vivem

as mulheres

mais do que os homens?

POUCftS pessoas teem atteniado no facto real e positivo de ser em geral a

vida da mulher mais duradoura do

que do homem, con-•orme é

provado pela estatística. Qual a razão d'esta dilferança?

.. ^

causa mais provável da

longe-I.-jj ridade ^a nlu'her , ssenta na regu-da sua vida; e também ha

in nato ? ?"ribua muita parte ao seu bom humor e á sua feliz des-preoccupação do futuro.

..^^m as mulheres chamar mo-tona á sua

vida; porém a Sa re8u'aridade ou monoto-a devem a prolongação da

a existência. A mulher, mais

nu j c'ue 0 homem, tem nhC- scmPcnhar as mesmas l^j^ações, anta-se um e outro dia; á mesma hora; co-dP1

C°-m reSu'aridade; eni diis

rar3rm'nac'0.s executa certas ope-_ £fes caseiras, e descança quasi Pre á mesma hora da noite,

tpc mu^eres padecem bastan-toe rCnSab0rias ou ^cvcs desgos-im„ ía Pe^as doenças de menor imS°r!'anc'a dos 'fhos, ora pelas ¦r£®i ?encias e maçadas dos inf» • mas estes desgostos são n«? !i0rcs em intensidade, com-alan com as anciedades e p ,s

a

Sue os homens estão ex-cecJ!? j homem, quer seja por ne-serv °U por descuido não ob-th

a ncm mantém

o mesmo me-trD„0' e,aKm disso entrega-se com tr^lenCla a «cessos, que lhe des-m. 11

* saúde. Mesmo quando a

nu

er 'íÇ8 solteira e

tem que ga-nm;*.

3

Y.1 .pelo trabalho, sempre é mpn me"1°dica do que o homem; é yani!>S atn^'ciosa, satisfaz-se com tran 1°*llr!m'nutos, ranquillidada e obtém estes com

relativa.

lerem rna'or

Parte dos médicos pre-doer.» "ma doente como cliente a um sua '! a primeira acceita a sem ,uai>âo> mais resignada; e o gmo

0

i' ? homem, procede de modo sn* re'arda mais do que accelera a ^ua cura. (je ^,niuiher

tem cem

probabilida-coni .•'"iviar os seus achaques nr;

r.a

Çincoenta que tem o homem; tal

ClPa'men'e

pela estabilidade men-vir! ''j6 conlribue para prolongar a Vlda do seu sexo. a-ei6<MâáJ=. 0 3 na China

Para os chinezes, o numero 3 tem grande importancia religiosa. Em todas as habitações do palacio impe-rial, bem como nos tumulos dos

do Céu tem tres pavímentos, Uma escadaria de mármore de tres lan-ces, e todo o seu symbolismo mys-tico contém o numero 3, ou os seus múltiplos.

IRytljmos suaves...

Para

Guilherme de Almeida

Mr

H Cidade, lá baixo, é uma moldura antiga... Santa Gacilda, olhando a tarde cor de opala, Cerra os olljos e á luz do crepusculo, fala

Com a min^alma, como se fosse minlja amiga,

íi

0 Passado, dolorosa Cantiga, lyrio que fana... Um reposteiro... uma rosa ílum vaso de porcellana...

iii

Vieste... fl tarde era triste, o ceu dolente... Baixava lentamente á terra linda

Um crepusculo... Uma torre, suave, ainda Recortava o seu vulto ermo no Poente...

IV

(Passa um barpista

Cevando uma l)arpa emmudecida ás costas...

Rezo ao Poente, de mãos postas, Uma oração impressionista...)

Ho longo dos jardins, olhando as rosas, rente

tis grades, vivo a dor do meu Sonljo morrente...

Onde o teu corpo, onde a tu'alma dolorosa?

0 velario do Sonfoo, Irreal e immenso, desce.. € a saudade, llturgica, floresce

Sobre o meu coração, como uma grande rosa.

Hgenor Barbosa

mings, ha tres portas. E quando o imperador reside em Pekim, nem mesmo os mais altos dignatarios se

pódem acercar d'elle, sem lazerem tres grandes reverencias. O templo

Num exame de geographia: Onde lica a Suissa ?

Ao lado do b:gode, responde o garoto triumphante

A Soluucfio das

creancas MKSSKM

| liciente, a Farinha de (lereaes "Mal-I

tada,, 6 de um recurso inestimavel

T r i

Agentes: para

supprir aquelle delicit. Encon-* - L I. S, BARBOZA & Cia.

tra-se nos emporios, pharmacias e

(8)

(0-ÇÍÔÍMÍ2U Juramento â Bandeira i . { K:i':. H*" • j f-'JV<W ^5 .Vrvi, ^^¦¦¦¦eq^^K .^1^1 'S^Hvii^BBrB^^wM¦ jl *tt"^tifc-ii"r'~-''¦ JiBwPme^^s^WW^h^I

^HF jKj^^n.' M&C^^x* . if iVfr-*'.; JKJI ^Kf&jB i^yl^HP ^Bj«

u______^__ ¦ -¦¦

-(

Aspecto do juramento á bandeira dos novos reservistas do Tiro de Guerra 35, desta capital, realizado recentemente na explanada do Trianon, na Avenida Paulista. Juraram a Bandeira e receberam cader-netas 135 reservistas, isto é, a maior turma até hoje

fornecida pelas associações de Tiro nó} Brasil, após a sua regulamentação.

Após o juramento d bandeira, os novos reservistas do Tiro 35 recebem as suas cadern?tas. Instantanao apanhado no momento em que o tenente Tenorio de Brito, representante do sr. presidente do Estado entrega a caderneta a um dos nossos soldados.

i . { K:'fi':. H*" • .-• j f-'JV<W ^5 .Vrvi, .^1^1 I JL ; JHHVJmq u______^__ ¦ -¦¦

Referências

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