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MAGNESITA ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2T15

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Academic year: 2021

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MAGNESITA ANUNCIA OS RESULTADOS DO 2T15

Contagem, Brasil - 14 de agosto de 2015 – A MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A. (“Magnesita” ou “Companhia”) - (BM&FBOVESPA, Novo Mercado: MAGG3 |ADR Nível 1 (OTCQX): MFRSY) - anuncia hoje os resultados referentes ao segundo trimestre de 2015 (“2T15”). As comparações são realizadas com o segundo trimestre de 2014 (“2T14”) e com o primeiro trimestre de 2015 (“1T15”). Além disso, a Companhia faz análises e comparações dos resultados acumulados no primeiro semestre de 2015 (“1S15”) com o primeiro semestre de 2014 (“1S14”), e dos últimos doze meses findos no 2T15 (Last Twelve Months - “LTM 2T15”) com o mesmo período de 2014 (“LTM 2T14”). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas de forma consolidada, em milhões de reais e conforme a legislação societária brasileira.

PRINCIPAIS INDICADORES

Teleconferência de Resultados do 2T15: Sexta-feira, 14 de agosto de 2015 Em inglês com tradução simultânea para Português

13h (horário de Brasília) - Tel: +55 11 3193-1001 ou +55 11 2828-4001 (Brasil)* 12h (horário de Nova York) - Tel: +1 786 924-6977 (EUA)

17h (horário de Londres) - Tel: +1 888 700-0802 (Outros países) Senha: Magnesita

*Ao ligar nos telefones acima, o participante será direcionado automaticamente para o áudio original em inglês. Caso queria ouvir o áudio em Português (tradução simultânea), solicitar à operadora.

Webcast (Português): http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/2T15

Webcast (Inglês):http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/2Q15 Contatos de RI

Eduardo Gotilla – CFO e DRI Daniel Domiciano– Gerente de RI

Lucas Veiga – Analista de RI

Telefone: +55 11 3152 3237 / 3241 / 3202 ri@magnesita.com

www.magnesita.com/ri

Var.% Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Volume Refratários (mil ton) 239,1 255,7 267,4 -6,5% -10,6% 494,8 521,8 -5,2% 1.007,3 1.018,5 -1,1%

Receita operacional 790,7 806,2 720,1 -1,9% 9,8% 1.596,9 1.439,5 10,9% 3.029,4 2.822,8 7,3% Lucro bruto 245,4 268,5 220,1 -8,6% 11,5% 513,9 451,2 13,9% 945,2 884,0 6,9% Margem bruta (%) 31,0% 33,3% 30,6% -230 pb 50 pb 32,2% 31,3% 80 pb 31,2% 31,3% -10 pb EBIT 61,7 90,8 61,3 -32,0% 0,7% 152,6 124,6 22,4% 158,5 256,1 -38,1% EBITDA 102,9 131,3 95,4 -21,6% 7,8% 234,2 193,9 20,8% 317,5 393,0 -19,2% Margem EBITDA (%) 13,0% 16,3% 13,2% -330 pb -20 pb 14,7% 13,5% 120 pb 10,5% 13,9% -340 pb EBITDA Ajustado¹ 104,6 141,5 96,9 -26,1% 8,0% 246,1 200,6 22,7% 432,3 379,1 14,0%

Margem EBITDA Adjustado (%)¹ 13,2% 17,6% 13,5% -430 pb -20 pb 15,4% 13,9% 150 pb 14,3% 13,4% 80 pb

Resultado líquido 12,0 -26,8 14,3 -144,6% -16,5% -14,9 -2,3 555,0% -109,6 6,1 -1886,6%

Margem Líquida 1,5% -3,3% 2,0% 480 pb -50 pb -0,9% -0,2% 490,4% -3,6% 0,2% -380 pb

Lucro por ação (R$/ação)² 0,04 -0,10 0,05 -143,4% -11,9% -0,02 -0,01 42,8% -0,38 0,02 -2176,1%

LTM Acumulado Semestre

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2

Mensagem do CEO

“Continuamos enfrentando um ambiente macroeconômico longe do ideal em nossos established markets. A importação de aço recorde nos Estados Unidos continua impactando a indústria local. Comparado com o ano anterior, a produção de aço recuou 9% no segundo trimestre. No Brasil, após um primeiro trimestre acima de nossas expectativas, o país engatou uma rápida e forte deterioração na atividade econômica, com queda no PIB, clientes interrompendo suas operações, forte pressão inflacionária, além de um ambiente econômico e político de muita incerteza. Por último, a produção de aço também recuou nos nossos principais mercados na Europa Ocidental, região que vem apresentando recuperação bastante lenta.

Apesar de nossos esforços comerciais em ganhar market share em novos mercados, a queda da atividade econômica nos nossos established markets levaram nossas vendas (em toneladas) a recuarem 10% no trimestre contra o ano anterior. Estamos confiantes que este desempenho, abaixo da produção de aço em nossos established markets, foi uma exceção. Nossa estratégia de crescer em novas geografias, fora de nossos mercados tradicionais, tem se mostrado vencedora nos últimos trimestres onde nossa performance tem superado a produção de aço. Não obstante o cenário macro adverso e a queda em nossas vendas, fechamos o trimestre com receita de R$ 791 milhões, apenas 2% abaixo do trimestre anterior, mas 10% acima do ano anterior. O EBITDA ajustado¹ atingiu R$ 105 milhões, com margem de 13,2%, comparado a R$ 97 milhões e 13,5% no ano anterior, o que, mais uma vez, reforça a força e resiliência de nosso modelo de negócios.

Apesar do ambiente adverso, nosso negócio de serviços continua apresentando desempenho bastante satisfatório, com crescimento de 21% no semestre e maior diversificação geográfica e setorial. No negócio de minerais, graças às melhorias operacionais em Brumado e ao esforço de nosso time comercial, as vendas de sínter de magnesita cresceram 84% no ano, mais do que compensando a queda nas vendas de talco, afetada pela retração na indústria automotiva.

Por último, continuamos focados na melhoria operacional, otimização de nosso supply chain global, melhorias na gestão de capital de giro e redução do custo médio de nossa dívida. Neste sentido, completamos, em Agosto, a oferta de recompra de 77% dos nossos títulos de dívida com vencimento em 2020 (Bonds 2020), no valor total de US$222 milhões e já asseguramos a captação de pelo menos US$150 milhões de dívida nova através de contratos bilaterais, a um custo menor que os Bonds recomprados, refletindo a melhora em nossos fundamentos de crédito. Continuamos confiantes no nosso plano estratégico e prosseguiremos focados na busca de oportunidades de geração de valor para a Companhia e para nossos acionistas."

Octavio Pereira Lopes ¹EBITDA ajustado = EBITDA excluindo-se outras receitas e despesas operacionais

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DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO CONSOLIDADO

RECEITA E VOLUME

Participação % dos segmentos na receita consolidada

ANÁLISE POR SEGMENTO

Soluções Refratárias - Total

As vendas de refratários representaram 88,3% da receita consolidada da Magnesita, contra 89,4% no 2T14 e 88,3% no 1T15. As vendas atingiram 239 mil toneladas no 2T15, 10,6% abaixo do 2T14 e 6,5% em relação ao 1T15.

Em relação ao ano anterior, a variação reflete principalmente a deterioração ocorrida no setor siderúrgico nos established markets da Magnesita. Em relação ao 1T15, a queda reflete principalmente a redução nas vendas para o setor Industrial, que é sazonalmente forte no primeiro trimestre do ano.

Apesar do menor volume vendido, a receita no trimestre cresceu 8,4% em relação ao 2T14, com o efeito positivo da tradução cambial nas vendas em moeda estrangeira.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g Soluções refratárias

Volume (mil ton) 239,1 255,7 267,4 -6,5% -10,6% 494,8 521,8 -5,2% 1.007,3 1.018,5 -1,1%

Receita (R$ milhões) 697,5 712,1 643,5 -2,0% 8,4% 1.409,7 1.284,6 9,7% 2.687,2 2.511,4 7,0% Minerais industriais Receita (R$ milhões) 45,2 44,1 34,3 2,5% 31,6% 89,2 73,7 21,0% 160,4 166,0 -3,4% Serviços Receita (R$ milhões) 48,0 50,0 42,3 -4,0% 13,5% 98,0 81,2 20,7% 181,9 143,8 26,5% TOTAL Receita (R$ milhões) 790,7 806,2 720,1 -1,9% 9,8% 1.597,0 1.439,5 10,9% 3.029,4 2.821,2 7,4%

Segmento Trimestre Variação % Semestre LTM Acumulado

6,1% 5,6% 88,3% 1S15 5,5% 5,1% 89,4% 1S14

Refratários Minerais Serviços

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Volume (mil ton) 239,1 255,7 267,4 -6,5% -10,6% 494,8 521,8 -5,2% 1.007,3 1.018,5 -1,1%

Receita (R$ milhões) 697,5 712,1 643,5 -2,0% 8,4% 1.409,7 1.284,6 9,7% 2.687,2 2.511,4 7,0%

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Em relação ao 1T15, a receita recuou 2,0% refletindo o menor volume, compensado parcialmente pelo efeito cambial.

No semestre, as vendas de refratários foram responsáveis por 88,3% da receita consolidada da Companhia, comparado a 89,2% no 1S14. No 1S15, o volume vendido consolidado atingiu 495 mil toneladas, comparado a 522 mil no ano anterior. O recuo de 5,2% no período reflete a deterioração do setor siderúrgico com forte queda na produção de aço na América do Norte, principal mercado da Magnesita, devido ao aumento nas importações. A receita cresceu 9,7% e atingiu R$1.409,7 milhões, também com efeito positivo da tradução cambial.

Nos últimos 12 meses (“LTM”), o volume vendido recuou 1,1%, também refletindo a queda nas vendas para siderurgia, compensado parcialmente pelo crescimento nas vendas para o setor industrial. A receita cresceu 7,0% no período, impactada positivamente pelo efeito da tradução cambial.

Vendas de refratários por região (R$)

A participação das vendas na América do Norte cresceu de 25% no 1S14 para 29% no 1S15, em detrimento da queda na participação do Brasil e Europa.

Proporção das vendas para Siderurgia e Industrial (R$)

A participação das vendas para o segmento industrial apresentou ligeiro aumento, passando de 16,6% no 1S14 para 17,1% no 1S15. 1S15 29% 19% 39% 13% Europa Outros América do Sul América do Norte

25% 22% 40% 13% 1S14 17,1% 82,9% 16,6% 83,4% 1S15 1S14 Siderurgia Industrial

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Soluções Refratárias – Siderurgia

Segundo a World Steel Association, a produção de aço nos established markets da Magnesita no 2T15 recuou 1,5% em relação ao 2T14. Nos EUA, principal mercado da Companhia, houve queda de 9,1% no período. Na União Europeia, houve crescimento de 1,1%, enquanto que no Brasil, a expansão foi de 3,2%.

Produção de aço nos established markets (milhões de toneladas)

O setor siderúrgico nos EUA continua enfrentando o maior nível de importações de aço na sua história. O aço importado representou 32% do consumo aparente no semestre comparado a 28% no ano de 2014. O nível da utilização de capacidade na siderurgia ficou em 72% no trimestre, contra 76% no ano anterior. Atualmente, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (US Department of Commerce) conduz investigações e análises de práticas dumping na indústria doméstica, que caso seja comprovado, poderá resultar na criação de barreiras comerciais.

No Brasil, apesar do cenário recessivo e da queda de 9% no consumo aparente de aço no primeiro semestre de 2015, a produção de aço apresentou alta de 2,0% no semestre e 3,2% no trimestre em relação ao ano anterior, puxada pelas exportações que cresceram 46% nos primeiros seis meses do ano.

Por fim, a produção de aço na União Europeia teve alta de 1,1% no trimestre em relação ao 2T14. No entanto, houve recuo em países importantes para a Magnesita, como a Alemanha (-1,0%), França (-1,6%), Itália (-11,3%) e Suécia (-6,2%). No semestre, a dinâmica também é muito parecida, com expansão de 0,6% na União Europeia, mas queda nos países mais relevantes para a Magnesita.

Fonte: World Steel Association

Brasil +1% +3% 2T15 8,7 1T15 8,4 2T14 8,4 +1% LTM 2T15 34,2 LTM 2T14 34,0 +1% -6% 2T15 23 1T15 23 2T14 25 -3% LTM 2T15 97 LTM 2T14 100 0% -1% 2T15 44 1T15 44 2T14 44

EUA + Canadá Europa UE-28

0% LTM 2T15 170 LTM 2T14 170 +2% 1S15 17,1 1S14 16,7 +1% 1S15 88 1S14 88 -7% 1S15 46 1S14 50 Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Volume (mil ton) 209,5 209,7 235,0 -0,1% -10,9% 419,2 446,4 -6,1% 855,7 870,4 -1,7%

Receita (R$ milhões) 597,7 570,5 555,3 4,8% 7,6% 1.168,2 1.070,8 9,1% 2.236,4 2.093,5 6,8%

Semestre

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6

No trimestre, as vendas de refratários para a siderurgia tiveram redução de 10,9% em relação ao 2T14. As vendas foram fortemente impactadas pela queda na produção de aço nos established markets da Companhia, com performance abaixo do desempenho da siderurgia neste trimestre.

Em relação ao trimestre anterior, as vendas para a siderurgia ficaram estáveis, em 210 mil toneladas, em linha com a produção de aço nos established markets. No semestre, o volume vendido para siderurgia recuou 6,1%, também impactado pela menor produção de aço, com destaque para os EUA, que apresentou queda de 8,6% no período. No período LTM 2T15, o volume vendido foi 1,7% inferior ao ano anterior. No mesmo período, a produção de aço nos EUA recuou 3,5%. Também houve queda na produção na Alemanha (-2,2%) e Itália (-8,7%). Apesar do recuo, as vendas continuaram crescendo na América do Norte.

Nos growth markets, vale destacar a queda nas vendas na China, onde a Companhia decidiu por uma mudança em sua estratégia comercial, privilegiando rentabilidade e qualidade de crédito. No semestre, as vendas na China caíram 51,2%. Excluindo a China, as vendas nos growth markets cresceram 3,7% no semestre. Destaque para o crescimento nas vendas no México, usinas integradas na América do Norte e leste europeu.

A receita de vendas de refratários para siderurgia somou R$597,7 milhões no 2T15, superior em 7,6% e 4,8% em relação ao 2T14 e 1T15, impactada pela tradução cambial nas vendas em moeda estrangeira. No semestre, o crescimento foi de 9,1% e no LTM 2T15, de 6,8%, atingindo R$2.236,4 milhões.

Vendas de refratários para Siderurgia por região (R$)

A participação das vendas na América do Norte superou a Europa, crescendo para 29% no semestre, ante 25% no ano anterior.

1S15

29% 21%

38%

12%

Europa Outros América do Sul América do Norte

25% 24%

38%

13% 1S14

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7

Soluções Refratárias – Industrial

As vendas para o segmento industrial somaram 30 mil toneladas no 2T15, inferior em 8,6% em relação ao 2T14. Porém, no semestre o volume permaneceu praticamente estável, em 75,6 mil toneladas contra 75,4 mil em 2014. De um lado, houve expansão nas vendas no Brasil e EUA, principais mercados neste segmento para a Magnesita. Por outro, houve queda nas vendas na Europa Ocidental e América do Sul fora do Brasil. No LTM 2Q15, o volume de vendas para industrial cresceu 2,4%, atingindo 152 mil toneladas, com destaque para a expansão no Brasil e México.

A receita de vendas para industrial somou R$99,8 milhões no trimestre, alta de 13,1% em relação ao 2T14, explicada pelo efeito da tradução cambial nas vendas em moeda estrangeira, mais que compensando a queda no volume vendido. No 1S15, a receita cresceu 13,0% e no LTM 2Q15, o crescimento foi de 7,9%, ambos os períodos impactados pelo efeito cambial e em menor escala, pelo volume vendido.

Vendas de refratários para Industrial por região (R$)

O crescimento na participação das vendas na América do Norte foi novamente o destaque no 1S15.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Volume (mil ton) 29,6 46,0 32,4 -35,7% -8,6% 75,6 75,4 0,3% 151,6 148,1 2,4%

Receita (R$ milhões) 99,8 141,6 88,2 -29,5% 13,1% 241,5 213,7 13,0% 450,8 417,8 7,9%

Semestre

Refratários - Industrial Trimestre Variação % LTM Acumulado

1S15 27% 10% 48% 15% Europa Outros América do Sul América do Norte

24% 12%

47%

17% 1S14

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8

Minerais industriais

As vendas de minerais representaram 5,7% da receita consolidada da Magnesita no 2T15, comparado a 4,8% no 2T14 e 5,5% no 1T15. As vendas no trimestre atingiram R$45,2 milhões, alta de 31,6% em relação ao 2T14, explicada principalmente pelo aumento nas vendas de sínter de magnesita (“DBM”) e magnésia cáustica (“CCM”). Conforme anunciado no início deste ano, o crescimento nas vendas de DBM reflete a melhora operacional em Brumado com aumento de produtividade, e consequente aumento no volume de produção e excedente. O efeito cambial sobre os produtos vendidos em U.S. Dólar também contribuiu para o aumento na receita de minerais no período.

Em relação ao 1T15, as vendas cresceram 2,5% refletindo o aumento nas vendas de CCM e o efeito cambial nos produtos vendidos em U.S. Dólar, que compensaram a queda nas vendas de DBM, talco e cromita.

No semestre, as vendas de minerais representaram 5,6% da receita consolidada da Companhia, contra 5,1% no ano anterior. A receita somou R$ 89,2 milhões, superior em 21,0% em relação ao 1S14. O crescimento é majoritariamente explicado pelo aumento nas vendas de DBM e pelo efeito cambial sobre os produtos cotados em U.S. Dólar.

No LTM 2T15, a receita de vendas de minerais somou R$160,4 milhões, 3,4% abaixo do LTM 2T14. A variação negativa reflete principalmente a queda nas vendas de talco, em decorrência da desaceleração da indústria automotiva no Brasil, além da menor venda de subprodutos na China e no Brasil.

Serviços

A receita do segmento de serviços representou 6,0% da receita consolidada da Companhia no 2T15, contra 5,9% no 2T14 e 6,2% no 1T15. A receita somou R$48,0 milhões no trimestre, superior em 13,5% em relação ao 2T14 e 4,0% abaixo do 1T15. Em relação ao ano anterior, o desempenho reflete a expansão no setor de cimentos e em novas geografias como América do Sul e América do Norte. Na comparação com o

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 45,2 44,1 34,3 2,5% 31,6% 89,2 73,7 21,0% 160,4 166,0 -3,4%

Semestre

Minerais Industriais Trimestre Variação % LTM Acumulado

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 48,0 50,0 42,3 -4,0% 13,5% 98,0 81,2 20,7% 181,9 143,8 26,5%

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9

1T15, a variação negativa é decorrente do maior número de serviços spot realizados naquele trimestre.

No semestre, a receita de serviços representou 6,1% da receita consolidada, contra 5,5% no 1S14. A receita somou R$98,0 milhões no período, superior em 20,7% em relação ao ano anterior. No LTM 2T15, a receita de serviços cresceu 26,5%, para R$181,9 milhões. O crescimento em ambos os períodos foram explicados majoritariamente pela expansão no segmento de cimentos e na América do Norte.

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA

Consolidado

Por segmento

Soluções Refratárias

A margem bruta do segmento de refratários encerrou o trimestre em 31,5%, comparado a 31,0% no 2T14 e 34,1% no 1T15. Apesar do volume vendido 10,6% inferior em relação ao ano anterior, e consequente menor diluição de custos fixos, a melhora de 50 p.b. reflete melhorias operacionais e o efeito cambial nas vendas em moeda estrangeira, uma vez que a Magnesita possui custos em Reais desproporcionalmente maiores que suas receitas. Na comparação com o 1T15, a variação negativa na margem decorre principalmente do mix, com a queda sazonal nas vendas para o setor industrial.

No semestre, a margem atingiu 32,8%, contra 32,0% no 1S14. Apesar da queda no volume, a aumento também é decorrente de melhorias operacionais, efeito cambial e melhor mix de vendas.

No LTM 2T15, a margem bruta de refratários permaneceu estável em 31,7% contra 31,9% em 2014.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 790,7 806,2 720,1 -1,9% 9,8% 1.597,0 1.439,5 10,9% 3.029,4 2.821,2 7,4%

Lucro bruto 245,4 268,5 220,1 -8,6% 11,5% 513,9 451,2 13,9% 945,3 883,9 6,9%

Margem bruta (%) 31,0% 33,3% 30,6% -230 pb 50 pb 32,2% 31,3% 80 pb 31,2% 31,3% -10 pb

Consolidado Trimestre Var. % Semestre LTM Acumulado

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Volume (mil ton) 239,1 255,7 267,4 -6,5% -10,6% 494,8 521,8 -5,2% 1.007,3 1.018,5 -1,1%

Receita (R$ milhões) 697,5 712,1 643,5 -2,0% 8,4% 1.409,7 1.284,6 9,7% 2.687,2 2.511,4 7,0%

Lucro bruto (R$ milhões) 219,5 242,5 199,3 -9,5% 10,1% 461,9 411,5 12,3% 851,4 800,7 6,3%

Margem bruta (%) 31,5% 34,1% 31,0% -260 pb 50 pb 32,8% 32,0% 70 pb 31,7% 31,9% -20 pb

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Minerais industriais

A margem bruta do segmento de minerais encerrou o trimestre em 39,4%, comparado a 34,8% no 2T14 e 31,6% no 1T15. Em relação ao ano anterior, a melhora na margem é decorrente principalmente do aumento das vendas de DBM. Em relação ao 1T15, a melhora é explicada pelo mix de vendas, onde apesar do menor volume de DBM, houve redução significativa no volume vendido de materiais de menor valor agregado, que possuem margens mais baixas. Além do efeito de mix, a desvalorização cambial também impactou positivamente as margens de minerais.

No semestre, a margem bruta subiu 270 p.b. para 35,6%, devido principalmente ao crescimento de 84% nas vendas de DBM em relação ao ano anterior. Na comparação acumulada, a margem ficou em linha com o ano anterior, em 34,9% contra 35,1% no LTM 2T14.

Serviços

A margem do segmento de serviços encerrou o trimestre em 16,9%, contra 21,1% e 24,2% nos 2T14 e 1T15, respectivamente. Conforme a Companhia havia antecipado, a margem bruta do 1T15 foi impactada positivamente pelo maior número de obras spot, com margens atípicas, realizadas naquele trimestre. No 2T14, também houve mais serviços spot, mas não na mesma magnitude do 1T15.

No semestre, a margem cresceu 160 p.b., atingindo 20,6% contra 19,1% no 1S14. No período LTM 2T15, houve expansão de 340 p.b. para 20,8%, contra 17,4% no ano anterior. A expansão é explicada pelo aumento no número de obras spot, além do esforço da Companhia no controle de custos, compensando a pressão inflacionária sobre mão de obra no Brasil.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 45,2 44,1 34,3 2,5% 31,6% 89,2 73,7 21,0% 160,4 166,0 -3,4%

Lucro bruto (R$ milhões) 17,8 13,9 12,0 27,7% 48,9% 31,7 24,3 30,8% 56,1 58,2 -3,7%

Margem bruta (%) 39,4% 31,6% 34,8% 780 pb 460 pb 35,6% 32,9% 270 pb 34,9% 35,1% -10 pb

Semestre

Minerais Industriais Trimestre Variação % LTM Acumulado

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 48,0 50,0 42,3 -4,0% 13,5% 98,0 81,2 20,7% 181,9 143,8 26,5%

Lucro bruto (R$ milhões) 8,1 12,1 8,9 -32,8% -8,7% 20,2 15,5 30,7% 37,8 25,0 51,1%

Margem bruta (%) 16,9% 24,2% 21,1% -730 pb -410 pb 20,6% 19,1% 160 pb 20,8% 17,4% 340 pb

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11

DESPESAS COMERCIAIS, GERAIS & ADMINISTRATIVAS (SG&A)

No trimestre, o G&A somou R$69,9 milhões, aumento de 20,6% em relação ao 2T14 e 14,2% em relação ao 1T15.

No semestre, o G&A somou R$131,0 milhões, 14,7% superior ao ano anterior. Como percentual de vendas, o G&A representou 8,2% no 1S15 contra 7,9% no 1S14. O aumento em ambos os períodos decorre principalmente do efeito da tradução cambial nas despesas em moeda estrangeira, notadamente o U.S. Dólar e, por último, de gastos não recorrentes relacionados à consultoria.

No LTM 2T15, apesar do aumento nominal de 4,3%, houve queda nas despesas como percentual de vendas, de 8,6% para 8,3%.

As despesas com frete permaneceram praticamente estáveis no trimestre, em R$44,2 milhões, representando 5,6% das vendas, comparado a 5,6% no 1T15 e 6,2% no 2T14. No semestre, apesar do efeito da tradução cambial nas despesas em moeda estrangeira, despesas com frete caíram 3,4%, representando 5,6% das vendas contra 6,4% no 1S14. No LTM 2T15, despesas com frete como percentual de vendas recuaram de 6,5% no ano anterior, para 5,9% no LTM 2T15, impactadas positivamente pela redução nos preços de frete internacional decorrente da queda no preço do petróleo.

As despesas comerciais excluindo frete atingiram R$67,6 milhões no 2T15, superior em 23,5% e 9,8% em relação ao 2T14 e 1T15, respectivamente. No semestre, estas despesas subiram 13,9%, para R$129,1 milhões. Já no LTM 2T15, houve aumento de 11,8% para R$242,9 milhões, representando 8,0% das vendas, contra 7,7% no LTM 2T14. O aumento em ambos os períodos é devido ao efeito da tradução cambial nas despesas denominadas em moeda estrangeira, além de maiores gastos com viagens e pessoal. Entretanto, a tendência de diluição de custo fixo deverá continuar.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita (R$ milhões) 790,7 806,2 720,1 -1,9% 9,8% 1.596,9 1.439,5 10,9% 3.029,4 2.822,8 7,3% Despesas Operacionais -181,6 -167,9 -157,6 8,2% 15,3% -349,6 -320,1 9,2% -673,1 -642,6 4,7% % sobre vendas 23,0% 20,8% 21,9% 210 pb 110 pb 21,9% 22,2% -30 pb 22,2% 22,8% -50 pb G&A -69,9 -61,2 -57,9 14,2% 20,6% -131,0 -114,2 14,7% -251,9 -241,6 4,3% % sobre vendas 8,8% 7,6% 8,0% 120 pb 80 pb 8,2% 7,9% 30 pb 8,3% 8,6% -20 pb Desp. comerciais -111,8 -106,8 -99,7 4,7% 12,1% -218,5 -205,9 6,1% -421,1 -401,0 5,0% % sobre vendas 14,1% 13,2% 13,8% 89 pb 30 pb 13,7% 14,3% -60 pb 13,9% 14,2% -30 pb Frete -44,2 -45,2 -44,9 -2,2% -1,6% -89,4 -92,6 -3,4% -178,2 -183,9 -3,1% % sobre vendas 5,6% 5,6% 6,2% -2 pb -65 pb 5,6% 6,4% -80 pb 5,9% 6,5% -60 pb

Outras desp. comerciais -67,6 -61,6 -54,7 9,8% 23,5% -129,1 -113,4 13,9% -242,9 -217,2 11,8%

% sobre vendas 8,5% 7,6% 7,6% 91 pb 95 pb 8,1% 7,9% 20 pb 8,0% 7,7% 30 pb

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12

EBITDA e EBITDA ajustado

O EBITDA ajustado (excluindo-se outras receitas e despesas operacionais) atingiu R$104,6 milhões no 2T15, 8,0% acima do 2T14 e 26,1% abaixo do 1T15. A margem EBITDA alcançou 13,2%, contra 13,5% no 2T14 e 17,6% no 1T15. Na comparação com o 2T14, a margem EBITDA no 2T15 foi negativamente impactada pelo aumento no SG&A, apesar da melhora na margem bruta consolidada em relação ao ano anterior de 30,6% para 31,0%. Em relação ao 1T15, a queda reflete a menor participação das vendas de refratários para o segmento industrial, redução de margem de Serviços, além do aumento nas despesas fixas.

No semestre, o EBITDA ajustado cresceu 22,7%, para R$246,1 milhões, com margem de 15,4%, contra R$200,6 milhões e margem de 13,9% no 1S14. O crescimento no EBITDA com expansão de margem é decorrente de: i) melhor mix de vendas; ii) melhora na margem bruta de serviços; iii) melhora na margem bruta de minerais, decorrente do aumento nas vendas de DBM e; iv) alavancagem operacional devido ao Real mais fraco.

No LTM 2T15, o EBITDA ajustado atingiu R$432,3 milhões, superior em 14,0% em relação ao ano anterior. A margem cresceu 80 p.b., para 14,3%, ante 13,4% no período anterior, apesar do ambiente macro desafiador.

RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS

No trimestre, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$36,0 milhões, queda de 26,9% ante o 2T14 e 62,9% ante o 1T15. Em relação ao trimestre anterior, o resultado reflete a receita (não-caixa) de R$18,5 milhões decorrente de variações cambiais, devido ao câmbio de fechamento deste trimestre ter apreciado frente ao trimestre anterior.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Lucro Operacional (EBIT) 61,7 90,8 61,3 n/a 0,7% 152,6 124,6 22,4% 158,5 256,1 -38,1%

Depreciação/Amortização 41,2 40,5 34,1 1,6% 20,6% 81,7 69,3 17,9% 159,1 136,9 16,2%

EBITDA 102,9 131,3 95,4 n/a 7,8% 234,2 193,9 20,8% 317,5 393,0 -19,2%

Margem EBITDA 13,0% 16,3% 13,2% n/a -20 pb 14,7% 13,5% 120 pb 10,5% 13,9% -340 pb

Outras rec./desp ope. -1,7 -10,2 -1,5 -83,2% 17,2% -11,9 -6,7 79,4% -114,8 13,9 n/a

EBITDA ex-outros¹ 104,6 141,5 96,9 -26,1% 8,0% 246,1 200,6 22,7% 432,3 379,1 14,0% Margem EBITDA ex-outros 13,2% 17,6% 13,5% -430 pb -20 pb 15,4% 13,9% 150 pb 14,3% 13,4% 80 pb

¹Excl ui ndo-s e outra s recei ta s /des pes a s opera ci ona i s

EBITDA (R$ milhões) Trimestre Var. % Semestre LTM Acumulado

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Despesas de juros líq. -52,8 -1,1 -42,1 4511,3% 25,5% -54,0 -84,3 -36,0% -162,7 -164,8 -1,3%

Outras rec./des. financ. -1,7 -5,2 -3,3 n/a n/a -6,9 -2,6 167,0% 14,2 -2,2 n/a

Variações cambiais 18,5 -90,8 -3,9 -120,4% -572,4% -72,3 -31,2 131,5% -131,3 -55,1 138,1%

Total líquido -36,0 -97,2 -49,3 -62,9% -26,9% -133,2 -118,2 12,7% -279,7 -222,1 25,9%

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No semestre, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$133,2 milhões, 12,7% superior ao ano anterior, refletindo principalmente as despesas não-caixa com variações cambiais decorrentes da depreciação do Real no período.

Nos últimos doze meses, o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$279,7 milhões, 25,9% superior ao mesmo período do ano anterior. O aumento é explicado exclusivamente pelas despesas não-caixa com variações cambiais decorrentes da depreciação do Real no período, que cresceram 138,1% no período.

RESULTADO LÍQUIDO

A Companhia encerrou o trimestre com lucro líquido de R$12,0 milhões, 16,5% inferior ao 2T14 e revertendo o prejuízo de R$26,8 milhões apurado no 1T15. Em relação ao ano anterior, a variação decorre essencialmente da maior despesa com imposto de renda e contribuição social (“IR/CS”), apesar da queda da despesa caixa com IR/CS. Na comparação com o trimestre anterior, a melhora se deveu ao ganho obtido com variação cambial no 2T15, conforme já explicado.

No semestre, a Companhia apurou prejuízo líquido de R$14,9 milhões, contra R$2,3 milhões no 1S14. Apesar da melhora no resultado operacional no 1S15, a piora no resultado líquido se deve ao aumento nas despesas não-caixa com variação cambial e de IR/CS. No entanto, a despesa caixa com IR/CS se manteve estável em R$28,8 milhões no semestre, contra R$28,5 milhões no 1S14.

Na comparação acumulada em doze meses, a Companhia obteve um prejuízo líquido de R$109,6 milhões , comparado a um lucro líquido de R$6,1 milhões no LTM 2T14. O resultado no LTM 2T15 foi impactado negativamente pelos ajustes relacionados às baixas contábeis e provisões realizadas no 4T14.

CAPITAL DE GIRO

O capital de giro encerrou o trimestre em R$974,8 milhões, representando 30,8% das vendas anualizadas do trimestre, contra 34,0% no ano anterior e 29,8% no 1T15. Apesar do impacto negativo do câmbio, a melhora em relação ao ano anterior reflete o esforço contínuo da Companhia na redução do capital de giro.

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¹Cálculo considera as vendas anualizadas do trimestre

²Capital de giro em moeda estrangeira ajustado pelo mesmo câmbio da receita

ESTRUTURA DE CAPITAL

A dívida líquida somava R$1.709,3 milhões no final do 2T15, comparado a R$1.484,4 milhões no 2T14 e R$1.706,2 milhões no 1T15. Em relação ao ano anterior, o aumento é explicado exclusivamente pelo impacto da variação cambial na parcela da dívida em moeda estrangeira. No período, aproximadamente 70% da dívida líquida estava em moeda estrangeira e o restante em reais. O caixa no encerramento do trimestre somava R$838,0 milhões, ante R$803,5 milhões no 2T14 e R$969,1 milhões no trimestre anterior.

O nível de alavancagem, medido pela Dívida Líquida/EBITDA ajustado de 12 meses, ficou em 4,0x no final do 2T15, contra 3,9x no 2T14 e 4,0x no 1T15. Devido à forte desvalorização do Real nos últimos trimestres, a alavancagem da Magnesita ainda é impactada pela marcação da dívida pelo câmbio de fechamento, uma vez que o EBITDA é marcado pelo câmbio médio. Ajustando-se a dívida em moeda estrangeira pelo mesmo câmbio do EBITDA, a alavancagem líquida no trimestre seria de 3,7x, contra 4,0x no 2T14 e 3,5x no 1T15.

Apesar de reconhecer que a atual alavancagem não é ideal, a Companhia reforça a solidez de sua estrutura de capital. A Companhia continua com uma posição de liquidez muito confortável. O saldo em caixa de R$838,0 milhões no encerramento do trimestre era suficiente para cobrir as necessidades de amortização dos próximos 5 anos, e somente 10,6% da dívida bruta tem vencimento no curto prazo. Além disso, a Companhia possui um bônus perpétuo de US$250 milhões, que representa aproximadamente 46% da dívida líquida, e o restante da dívida de longo prazo tem vencimento médio em torno de 5 anos. Excluindo-se o perpétuo, a alavancagem seria de 2,1x no final do trimestre. 28,4% 26,1% 28,7% 33,9% 34,8% 30,8% 29,8% 30,6% 35,1% 34,0% 2T15 878 975 1T15 961 4T14 3T14 1.002 2T14 979 Capital de giro Capital de giro/vendas¹ Capital de giro/vendas ajustado²

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INVESTIMENTOS

O CAPEX no 2T15 somou R$51,4 milhões, 25,2% superior se comparado aos R$41,0 milhões investidos no mesmo período do ano passado. No semestre, o CAPEX atingiu R$85,5 milhões, 33,0% superior aos primeiros seis meses de 2014. O aumento em ambos os períodos é explicado pelo efeito da tradução cambial nos gastos em moeda estrangeira, além de mais investimentos em TI, segurança e meio ambiente.

No LTM 2T15, o CAPEX somou R$198,0 milhões, queda de 5,4% em relação ao período anterior, explicado principalmente pela interrupção nos investimentos nos projetos de mineração e queda no CAPEX de expansão e ganhos de produtividade, que mais do que compensaram o aumento nos investimentos em TI, em requerimentos legais e o efeito da tradução cambial nos gastos em moeda estrangeira.

MERCADO DE CAPITAIS

As ações ordinárias da Magnesita (Novo Mercado: MAGG3 | OTCQX: MFRSY) encerraram o 2T15 cotadas a R$2,80, com valorização de 35,3% no ano. No período, o Ibovespa valorizou-se 6,1%, encerrando o 2T15 em 53.081 pontos.

O volume financeiro médio diário no semestre foi de R$1,5 milhão, com uma média de 592 mil ações negociadas por dia. O valor de mercado da Magnesita no encerramento de junho era de R$793,2 milhões.

EVENTO SUBSEQUENTE -

Oferta Pública de Aquisição dos Títulos de Dívida 2020 Em agosto de 2015, conforme anunciado ao mercado em Julho de 2015 e por meio de sua subsidiária norte-americana Magnesita Refractories Company, a Companhia adquiriu parte dos seus títulos de dívida de longo prazo com vencimento em 2020. O montante agregado dessa aquisição foi de US$ 222 milhões, representando aproximadamente 77% do total dos títulos de dívida de longo prazo em circulação. Em conjunto com essa aquisição, a Magnesita Refractories Company aditou o indenture dos títulos de dívida de longo prazo, que eliminou substancialmente todos os covenants restritivos, bem como diversos eventos de vencimento antecipado.

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) (a/b) (a/c) 1S15 (d) 1S14 (e) (d/e) 2T15 (f) 2T14 (g) (f/g)

Manutenção 33,7 20,4 23,0 65,0% 46,5% 54,1 33,6 61,2% 122,4 101,9 20,1%

Expansão/ganho de produtividade 2,7 2,3 4,1 14,1% -35,2% 5,0 6,2 -19,2% 14,1 39,1 -64,0%

TI (Tecnologia da Informação) 7,2 7,8 7,2 -7,5% 0,5% 15,1 10,9 38,6% 41,3 32,7 26,2%

Legal (segurança & meio ambiente) 5,4 2,8 0,0 91,9% n/a 8,2 0,0 n/a 8,2 0,0 n/a

Project mining 2,4 0,7 6,7 226,4% -64,4% 3,1 13,7 -77,1% 12,0 35,5 -66,1%

CAPEX Total 51,4 34,1 41,0 50,6% 25,2% 85,5 64,3 33,0% 198,0 209,3 -5,4%

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Ajustes/mudanças em função de revisão de práticas contábeis

Descontinuação da Shanxi LWB Taigang Refractories Company Ltd. “LTR” (Nota Explicativa 1 da DFP de 31/12/2013)

A partir do 3T13, a Magnesita deixou de exercer controle sobre a LTR (Joint venture na China). Desse modo, cessou-se a consolidação, bem como o reconhecimento da equivalência patrimonial já naquele trimestre. Para efeitos de comparação, os números da LTR referente ao ano de 2013, portanto, impactando a comparação com os últimos doze meses do 1T14 (“LTM 1T14”) foram desconsiderados nas análises por segmento (volume, receita e margem por segmento), com o objetivo de não distorcer as comparações.

Mudanças nas informações por segmento

No 4T14, a Companhia implementou novos ajustes nas informações por segmento. Estes ajustes visam classificar melhor distribuidores ou intermediários com segmento final claro que antes não estavam alocados de forma consistente. Com isso, as informações históricas também foram reclassificadas de forma que a comparação com os dados atuais sejam fidedignas.

Dada a grande variedade de produtos vendidos dentro da divisão de minerais, desde produtos de alto valor agregado, como o talco, até produtos de baixo valor, como rejeitos de mina, o que resulta em uma elevada dispersão no preço médio destes produtos, a Companhia deixou de divulgar o volume vendido do segmento de Minerais a partir do 4T14.

Outras reapresentações

No 4T13, a Companhia reavaliou a forma de apresentação do frete internacional, que antes era deduzido diretamente da receita líquida e passou a ser reapresentado em despesas de vendas, e a participação nos resultados, que antes era integralmente classificada em despesas gerais e administrativas, passou a ser contabilizada em custos de produtos e serviços vendidos, despesas de vendas e despesas gerais e administrativas.

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Aviso

Declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Magnesita. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que as mesmas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Magnesita e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Todas as declarações relacionadas a reservas minerais e estimativas são projeções baseadas em informações geológicas disponíveis e modelos geológicos estatísticos. Futura produção real de minerais pode diferir substancialmente das estimativas.

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Sobre a Magnesita Refratários S.A.

Magnesita Refratários S.A. é uma empresa privada, de capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA no Brasil e por meio de ADRs nível 1 nos EUA, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais. Seus produtos são utilizados, principalmente, pelas indústrias de aço, de cimento e de vidro. As atividades industriais tiveram início em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 28 unidades industriais e de mineração, sendo dezesseis no Brasil, três na Alemanha, três na China, uma nos Estados Unidos, duas na França, uma na Bélgica, uma em Taiwan e uma na Argentina, com capacidade de produção de refratários superior a 1,4 milhão de toneladas/ano. A empresa é líder de mercado nas Américas e, em 2014, seus produtos foram vendidos para mais de 100 países.

Missão

Fornecer soluções integradas em serviços, refratários e minerais que maximizem os resultados dos clientes, de forma a criar relações rentáveis, duradouras e replicáveis para diferentes geografias.

Visão

Ser o melhor fornecedor de soluções em refratários e minerais industriais, alavancando e desenvolvendo nossos recursos minerais.

Valores  Clientes  Pessoas  Meritocracia  Ética  Lucro  Gestão e Método  Agilidade e transparência

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ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

Pela Legislação Societária (R$ milhões) 30/06/15 31/03/15 30/06/14 ATIVO

Ci rcul a nte 2.609,7 2.762,5 2.364,8

Di s poni bi l i da des 838,0 969,1 803,5

Cl i entes 551,2 584,3 577,9

Es toques 1.055,1 1.039,0 773,9

Tri butos a recupera r 121,3 136,6 173,3

Outros 44,1 33,4 36,1 Nã o ci rcul a nte 4.204,5 4.200,0 3.797,9 IR e CS di feri dos 37,5 38,4 9,8 Outros 83,8 82,9 38,7 Inves timentos 68,8 69,4 73,3 Imobi l i za do 1.397,7 1.388,7 1.209,0 Intangível 2.616,6 2.620,6 2.467,0 Ati vo total 6.814,2 6.962,5 6.162,7 PASSIVO Ci rcul a nte 1.201,9 1.275,0 793,2 Fornecedores 631,5 662,4 373,0

Emprés timos e Fi na nci a mentos 271,1 306,6 155,2

Obri ga ções Soci a i s e Tra ba l hi s tas 133,8 128,4 96,7

Obri ga ções Fi s ca i s 69,0 72,0 66,8

Outros 96,6 105,7 101,5

Nã o ci rcul a nte 2.691,4 2.765,7 2.460,1

Emprés timos e Fi na nci a mentos 2.276,1 2.368,8 2.132,7

Tri butos di feri dos (IR e CS) 14,0 10,6 57,3

Obri ga ções pós emprego 321,9 323,0 214,9

Provi s ões pa ra contingênci a s 47,5 45,3 41,3

Outros 32,0 18,0 13,9

Pa tri môni o l íqui do 2.920,8 2.921,9 2.909,4

Ca pi tal s oci a l 2.528,1 2.528,1 2.528,1

Res erva s de ca pi tal 216,4 216,1 258,1

Res erva s de Lucros 23,2 23,2 119,0

Lucros /Prejuízos a cumul a dos -15,5 -27,1 -3,1

Outros res ul tados a bra ngentes 173,6 165,8 29,3

Açoes em tes oura ri a -23,4 -2,1 -39,4

Pa rtici pa çã o de a ci oni s tas nã o-control a dores 18,3 17,9 17,4

Total do pa s s i vo e Pa tri môni o Líqui do 6.814,2 6.962,5 6.162,7

No. total de a ções (em mi l hões ) 279,9 283,0 286,9

Va l or pa tri moni a l por a çã o* 10,44 10,33 10,14

(20)

20

ANEXO II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

Var. % Var. %

2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) a/b a/c 1S15 (d) 1S14 (e) d/e 2T15 (f) 2T14 (g) f/g

Receita Líquida 790,7 806,2 720,1 -1,9% 9,8% 1.596,9 1.439,5 10,9% 3.029,4 2.822,8 7,3%

Cus to dos produtos vendi dos -545,4 -537,7 -500,0 1,4% 9,1% -1.083,0 -988,3 9,6% -2.084,2 -1.938,8 7,5%

Lucro bruto 245,4 268,5 220,1 -8,6% 11,5% 513,9 451,2 13,9% 945,2 884,0 6,9%

Ma rgem Bruta (%) 31,0% 33,3% 30,6% -230pb 50pb 32,2% 31,3% 80pb 31,2% 31,3% -10pb

Des pes a s comerci a i s -111,8 -106,8 -99,7 4,7% 12,1% -218,5 -205,9 6,1% -421,1 -401,0 5,0%

Des pes a s a dmi ni s tra tiva s -69,9 -61,2 -57,9 14,2% 20,6% -131,0 -114,2 14,7% -251,9 -241,6 4,3%

Outra s recei tas (des pes a s ) opera ci ona i s -1,7 -10,2 -1,5 -83,2% 17,2% -11,9 -6,7 79,4% -114,8 13,9 -925,2%

Equi v. Pa tri moni a l -0,3 0,5 0,2 -163,1% -238,1% 0,2 0,2 -19,3% 1,1 0,8 38,5%

Resultado operacional (EBIT) 61,7 90,8 61,3 -32,0% 0,7% 152,6 124,6 22,4% 158,5 256,1 -38,1%

Ma rgem Opera ci ona l (%) 7,8% 11,3% 8,5% -350pb -70pb 9,6% 8,7% 90pb 5,2% 9,1% -380pb

Resultado financeiro líquido -36,0 -97,2 -49,3 -62,9% -26,9% -133,2 -118,2 12,7% -279,7 -222,1 25,9%

Recei tas /des pes a s fi na ncei ra s l i q -52,8 -1,1 -42,1 4511,3% 25,5% -54,0 -84,3 -36,0% -162,7 -164,8 -1,3%

Outra s rec/des p fi na ncei ra s l i q -1,7 -5,2 -3,3 -67,1% -48,0% -6,9 -2,6 167,0% 14,2 -2,2 -755,9%

Va ri a ções ca mbi a i s l íqui da s 18,5 -90,8 -3,9 -120,4% -572,4% -72,3 -31,2 131,5% -131,3 -55,1 138,1%

Resultado antes do IR e CSL 25,7 -6,4 12,0 -504,9% 114,7% 19,4 6,5 198,6% -121,2 34,0 -456,7%

Impos to de Renda e Contri bui çã o Soci a l -13,7 -20,5 2,4 -32,9% -682,0% -34,2 -8,8 290,9% 11,6 -27,8 -141,7%

Lucro (Prejuízo) Líquido 12,0 -26,8 14,3 -144,6% -16,5% -14,9 -2,3 555,0% -109,6 6,1 -1886,6%

Ma rgem Líqui da (%) 1,5% -3,3% 2,0% 480pb -50pb -0,9% -0,2% 490,4% -3,6% 0,2% -1764,8%

Lucro por ação (R$) 0,04 -0,10 0,05 -143,4% -11,9% -0,02 -0,01 42,8% -0,38 0,02 -2176,1%

Depreci a çã o/a mortiza çã o 41,2 40,5 34,1 1,6% 20,6% 81,7 69,3 17,9% 152,0 132,3 14,9%

EBITDA 102,9 131,3 95,4 -21,6% 7,8% 234,2 193,9 20,8% 310,5 388,3 -20,0%

Ma rgem EBITDA (%) 13,0% 16,3% 13,2% -330pb -20pb 14,7% 13,5% 120pb 10,2% 13,8% -350pb

EBITDA Ajustado¹ 104,6 141,5 96,9 -26,1% 8,0% 246,1 200,6 22,7% 432,3 379,1 14,0%

Ma rgem EBITDA a jus tado (%) 13,2% 17,6% 13,5% -430pb -20pb 15,4% 13,9% 150pb 14,3% 13,4% 80pb

¹ Excuindo-se outras receitas e despesas operacionais

(21)

21

ANEXO III - FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO

Fluxo de Caixa (R$ Milhões) 2T15 (a) 1T15 (b) 2T14 (c) a/b a/c 1S15 (d) 1S14 (e) d/e

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Lucro líquido do exercício 12,0 -26,8 14,3 -144,6% -16,5% -14,9 -2,3 555,0%

Ajustes

Variações cambiais e monet. líquidas -18,5 90,8 -39,7 -120,4% -53,4% 72,3 -65,1 -211,1%

Encargos de juros 66,0 54,2 49,9 21,8% 32,2% 120,3 101,9 18,0%

Depreciação e exaustão 39,1 38,5 32,4 1,6% 20,7% 77,6 65,9 17,9%

Amortização do intangível 2,0 2,0 1,7 0,6% 19,4% 4,0 3,4 18,8%

IR/CS diferidos 3,8 1,7 -19,4 125,9% -119,6% 5,5 -19,7 -127,7%

Instrumentos derivativos-Valor justo Swap -57,7 52,5 -3,5 -209,9% 1546,6% -5,2 -3,5 48,6%

Opções de ações 0,3 2,4 1,7 -88,0% -82,9% 2,7 3,5 -21,7%

Participação dos não controladores -0,3 -0,3 -0,8 23,0% -57,7% -0,6 -0,9 -30,4%

Equivalência Patrimonial 0,3 -0,5 -0,2 -163,1% -238,1% -0,2 -0,2 -19,3%

Provisão para perdas no estoque e contas a receber 12,9 0,1 -5,6 14713,8% -329,2% 13,0 -5,6 -330,8%

59,8 214,7 30,9 -72,1% 93,9% 274,5 77,3 255,0%

Variações nos Ativos e Passivos

Contas a receber de clientes 21,1 -10,1 30,9 -309,8% -31,6% 11,1 28,2 -60,7%

Estoques -30,8 -84,6 24,3 -63,6% -226,6% -115,4 -10,7 978,8% Impostos a recuperar 12,0 -12,9 3,6 -192,5% 228,3% -1,0 12,2 -107,9% Fornecedores -27,8 62,4 -11,1 -144,6% 151,4% 34,6 -39,1 -188,4% Tributos a recolher -3,0 14,5 5,8 -120,6% -151,9% 11,5 20,7 -44,6% Dividendos e JSCP pagos 0,0 0,0 -12,1 -100,1% 0,0 -12,1 -100,1% Outros 20,2 48,6 -11,1 -58,4% -282,4% 68,8 -6,2 -1207,4% -8,3 17,8 30,4 -146,5% -127,3% 9,5 -7,0 -236,7%

Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 51,5 232,5 61,3 -77,8% -15,9% 284,1 70,3 303,9%

Fluxo de caixa das Atividades de Investimento

Títulos e valores mobiliários 2,8 -3,8 -0,4 -175,1% -891,6% -0,9 -12,2 -92,3% Vendas de imobilizado,investimentos e intangível 1,0 1,6 1,5 -35,5% -34,7% 2,6 2,9 -12,5% Adições de imobilizado e intangível -50,8 -35,5 -38,2 43,0% 32,9% -86,3 -63,7 35,4%

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Investimentos -46,9 -37,7 -37,0 24,4% 26,8% -84,6 -73,0 16,0%

Fluxo de caixa das Atividades de Financiamento

Ingressos de empréstimos e financiamentos 10,4 0,0 16,2 -35,7% 10,4 29,6 -64,8% Pagamentos de empréstimos e financiamentos -47,7 -157,3 -7,6 -69,7% 527,2% -205,0 -54,4 276,6% Pagamentos de juros sobre empréstimos e financiamentos -75,3 -53,3 -43,2 41,3% 74,2% -128,5 -106,2 21,1%

Ações em tesouraria -21,2 -2,2 -6,4 886,8% 229,9% -23,4 -19,6 19,6%

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Financiamentos -133,8 -212,7 -41,0 -37,1% 226,1% -346,5 -150,5 130,2%

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -129,2 -17,9 -16,8 620,9% 669,9% -147,1 -153,2 -4,0%

Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes -2,4 73,1 1,3 -103,3% -281,9% 70,7 -16,3 -534,7%

Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 942,5 887,4 795,1 6,2% 18,5% 887,4 949,1 -6,5%

(22)

22

ANEXO IV – INFORMAÇÕES HISTÓRICAS POR SEGMENTO

Soluções refratárias - Total 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Volume (mil ton) 245,3 251,3 236,5 260,2 254,4 267,4 261,5 251,0 255,7 239,1

Receita (R$ milhões) 544,3 562,4 576,6 650,1 641,1 643,5 634,9 642,6 712,1 697,5

Lucro bruto (R$ milhões) 192,8 195,2 186,2 203,0 212,2 199,3 206,0 183,5 242,5 219,5

Margem bruta (%) 35,4% 34,7% 32,3% 31,2% 33,1% 31,0% 32,4% 28,5% 34,1% 31,5%

Soluções refratárias - Siderurgia 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Volume (mil ton) 198,6 216,4 205,8 218,2 211,4 235,0 219,9 216,6 209,7 209,5

Receita (R$ milhões) 427,4 468,0 492,8 529,9 515,6 555,3 523,6 544,6 570,5 597,7

Soluções refratárias - Industrial 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Volume (mil ton) 46,7 34,9 30,7 42,0 43,0 32,4 41,6 34,4 46,0 29,6

Receita (R$ milhões) 117,0 94,3 83,9 120,2 125,5 88,2 111,3 98,0 141,6 99,8

Minerais 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Receita (R$ milhões) 28,5 38,1 38,3 53,9 39,4 34,3 38,9 32,3 44,1 45,2

Lucro bruto (R$ milhões) 11,8 18,0 15,7 18,3 12,3 12,0 13,5 10,8 13,9 17,8

Margem bruta (%) 41,5% 47,2% 40,9% 34,0% 31,2% 34,8% 34,8% 33,4% 31,6% 39,4%

Serviços 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Receita (R$ milhões) 28,8 29,3 30,5 32,1 38,9 42,3 40,9 43,0 50,0 48,0

Lucro bruto (R$ milhões) 3,3 4,3 4,5 5,0 6,6 8,9 10,5 7,1 12,1 8,1

Margem bruta (%) 11,4% 14,5% 14,8% 15,6% 16,9% 21,1% 25,6% 16,4% 24,2% 16,9%

CONSOLIDADO 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Receita (R$ milhões) 601,7 629,7 645,5 736,1 719,4 720,1 714,7 717,8 806,2 790,7

Lucro bruto (R$ milhões) 208,0 217,4 206,4 226,3 231,1 220,1 230,0 201,3 268,5 245,4

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