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Boletim de Pesquisa 307 e Desenvolvimento

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307

ISSN 1676 - 918X ISSN online 2176-509X Março, 2012

Avaliação de Progênies de

Mangabeira, Espécie Nativa do

Cerrado

CGPE 10187

Cerrados

Boletim de Pesquisa

e Desenvolvimento

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Boletim de Pesquisa

e Desenvolvimento

307

Avaliação de Progênies

de Mangabeira, Espécie

Nativa do Cerrado

Embrapa Cerrados Planaltina, DF 2012

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

ISSN 1676-918x ISSN online 2176-509x Março, 2012

Sueli Matiko Sano

Fabiana Tavares de Melo Ramos

Aline Cristina da Silva Alves de Sousa

Camila Ribeiro Frazão

Marcelo Pereira Albuquerque

Priscila Salomão Elias

Renato Andrade Dallasta

Alexei de Campos Dianese

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Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Cerrados BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza Caixa Postal 08223 CEP 73310-970 Planaltina, DF Fone: (61) 3388-9898 Fax: (61) 3388-9879 http://www.cpac.embrapa.br sac@cpac.embrapa.br

Comitê de Publicações da Unidade

Presidente: Claudio Takao Karia

Secretária-Executiva: Marina de Fátima Vilela Secretária: Maria Edilva Nogueira

Supervisão editorial: Jussara Flores de Oliveira Arbués Equipe de revisão: Francisca Elijani do Nascimento

Jussara Flores de Oliveira Arbués

Normalização bibliográfica: Shirley da Luz Soares Araújo Editoração eletrônica: Leila Sandra Gomes Alencar Capa: Leila Sandra Gomes Alencar

Foto da capa: Sueli Matiko Sano

Impressão e acabamento: Alexandre Moreira Veloso

Divino Batista de Souza

1a edição

1a impressão (2012): tiragem 100 exemplares

Edição online (2012)

Todos os direitos reservados

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Cerrados

Avaliação de progênies de mangabeira, espécie nativa do Cerrado / Sueli Matiko Sano... [et al.]. – Planaltina, DF : Embrapa Cerrados, 2012.

20 p. — (Boletim de pesquisa e desenvolvimento / Embrapa Cerrados, ISSN 1676-918X, ISSN online 2176-509X ; 307).

1. Mangaba - fruta tropical. 2. Cerrado. I. Sano, Sueli Matiko. II. Série.

634.6 - CDD-21

© Embrapa 2012

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Sumário

Resumo ... 5 Abstract ... 6 Introdução ... 7 Material e Métodos ... 8 Resultados e Discussão ... 10 Conclusões ... 18 Agradecimentos ... 19 Referências ... 19

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Avaliação de Progênies de

Mangabeira, Espécie Nativa

do Cerrado

Sueli Matiko Sano1

Fabiana Tavares de Melo Ramos2

Aline Cristina da Silva Alves de Sousa3

Camila Ribeiro Frazão4

Marcelo Pereira Albuquerque5

Priscila Salomão Elias5

Renato Andrade Dallasta6

Alexei de Campos Dianese7

Resumo

A mangabeira é uma árvore do Cerrado cujos frutos são consumidos in natura, como ingredientes em sucos, sorvetes, ou bolos; sendo o extrativismo a principal fonte para o consumo dessa fruta. O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de frutos de mangabeira, como parte do processo de seleção de plantas de qualidade superior para domesticação. As avaliações foram realizadas em sete progênies meia-irmãs de Hancornia speciosa var. pubescens, estabelecidas em monocultura na área experimental da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), em 1991. As árvores, com 18 anos de plantio, foram caracterizadas quanto: a altura; o diâmetro do tronco; à morfologia das folhas; o período de maturação de frutos; a produtividade; e a resistência à antracnose. As plantas selecionadas deverão ser submetidas a ensaios em outras condições ambientais até obter plantas comercialmente viáveis. Termos de indexação: progênies meia-irmãs, nativa, Cerrado, fruticultura, Hancornia speciosa

1Bióloga, D.Sc., pesquisadora da Embrapa Cerrados, sueli@cpac.embrapa.br 2Bióloga, fabiana10_mg@hotmail.com

3Graduanda em Ciências Biológicas, UNIP, Brasília, DF. 4Graduanda em Ciências Naturais, UnB, Planaltina, DF. 5Graduando em Engenharia Florestal, UnB, Brasília, DF 6Graduando em Agronomia, UPIS, Planaltina, DF

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Evaluation of progenies of

mangabeira, native species

of Cerrado

Abstract

The mangaba tree is a species of the Brazilian Cerrado which fruits are consumed in natura or used as an ingredient in a variety of products, such as juices, ice creams or cakes. The aim of this work was to evaluate fruit production as part of the process to select mangaba trees for domestication. The data were obtained from half-sib progenies of Hancornia speciosa var. pubescens established as a monoculture at Embrapa Cerrados’ experiment station (Planaltina, DF), in 1991. The 18 years old trees were characterized for: height, trunk diameter, leaf morphology, fruit maturation cycle and production and antracnose resistence. The top plants selected in this trial should be further studied under different environmental conditions up to reach a commercial variety.

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Introdução

A produção regional e o surgimento de novos produtos alimentícios foram enfatizados no programa Fome Zero para promover a segurança alimentar e nutricional com o desenvolvimento sustentável e valorização dos hábitos alimentares locais. Várias frutas nativas que fazem parte do cardápio das comunidades rurais são consumidas e comercializadas em feiras locais (ALMEIDA et al., 1998). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem atuado na produção integrada de frutas, estimulando agricultura mais limpa, promoção da qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo de produção, conservação e valorização da biodiversidade (BRASIL, 2006). No contexto da Agenda Social do Programa de Aceleração do Crescimento, foi realizado pela Conab um estudo da mangaba para fins de inclusão como um dos produtos da sociobiodiversidade na Política de Preços Mínimos (MACEDO, 2011).

Esse autor relatou comercialização da mangaba nos estados do Nordeste em 2009, sendo o Estado de Sergipe responsável por 55% da produção, seguido da Bahia com 19,7%, Paraíba com 14% e

menores participações de Rio Grande do Norte, Alagoas, Minas Gerais e Maranhão. A principal fonte para o abastecimento da mangaba é ainda suprida pela atividade extrativista no Nordeste (VIEIRA NETO et al., 2009; MACEDO, 2011) e no Norte do Estado de Minas Gerais (LIMA; SCARIOT, 2010).

A valorização da fruta nativa inicia-se com a sua comercialização pelo habitante local, pela necessidade de obter renda, e, quando a renda é atraente, surgem os estudos para domesticação, seleção, melhoramento e cultivo. Nesse processo, são obtidas plantas mais produtivas para cultivo, com padronização de cor, tamanho e sabor, para atender consumidores mais exigentes, diferente do produto do extrativismo de alta heterogeniedade. Com o aumento da oferta de produtos de qualidade ou de plantas melhoradas com alta produtividade, segundo Homma (2003), o extrativismo torna-se insustentável.

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Para as espécies alógamas, como a mangabeira, continua fundamental a preservação de plantas silvestres no seu habitat (in situ) (MOURA et al., 2011; MOTA; SANTOS, 2008) e em coleções ex situ (BEZERRA et al.,1999) para a conservação da variabilidade genética ou para sua sustentabilidade. Atualmente, a maior ameaça às mangabeiras vem do conflito pela terra que se valoriza, sobre a qual surge novos interesses de uso (SCHMITZ et al., 2009). Os extrativistas, em defensa à sua renda, podem se tornar os principais conservadores de espécies de interesse econômico, manejando a população-foco com sabedoria como constatou Mota e Santos (2008) ou orientada por conhecimentos técnicos adicionais (LIMA; SCARIOT, 2010).

Há alta variabilidade entre populações naturais de Hancornia speciosa Gomes (SALOMÃO et al., 2004) nos estados de Goiás, Bahia e Minas Gerais, sem relação com a distribuição espacial (MOURA et al., 2011). São quatro as variedades botânicas no Bioma Cerrado com distribuição levemente regionalizada, mas não excludente: H. speciosa var.

pubescens, var. gardineri, var. speciosa e var. cuyabensis. Ganga et al. (2010) obtiveram correlação positiva entre a massa do fruto e o número de sementes e entre número de sementes com a massa de polpa, incluída a casca do fruto. Concluíram que as variedades pubescens e gardineri, com maior massa de frutos e alta variabilidade fenotípica entre populações, têm potencial para seleção de plantas com base nessa característica. Sendo as sementes resultantes da polinização, o tamanho dos frutos varia também na mesma árvore devido à variação no número de sementes por fruto.

O objetivo deste estudo foi caracterizar as progênies de mangabeira, continuando o processo de seleção de plantas sadias e produtivas para melhoramento e cultivo comercial.

Material e Métodos

Os dados foram obtidos na área experimental da Embrapa Cerrados (15°36’13.19”S; 47°42’22.90” O), no experimento com mangabeira (Hancornia speciosa (Gomes) var. pubescens) implantado em dezembro

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de 1991 (SANO e FONSECA, 2003a), localizado ao lado da Reserva do Cerradão. O experimento foi instalado obedecendo a um delineamento experimental em anéis hexagonais (FASOULAS; FASOULA, 1995) com sete progênies, seis formando um hexágono e uma no centro, e 20 repetições. A distância entre as plantas formando cada lado do hexágono foi de 5 metros”.

As medidas de altura e de diâmetro do tronco foram feitas no início de 2007 para todas as plantas sobreviventes do total de 190 plantas inicialmente transplantadas, incluindo a bordadura. Para medida de ramos, três plantas por progênie foram escolhidas, e, de cada planta, três ramos emitidos no ano foram medidos quanto ao comprimento, diâmetro na parte basal e número de entrenós, de onde saem folhas opostas. O segundo par de folhas maduras a partir do ápice do ramo foram mensuradas, e as nervuras secundárias de metade da lâmina contadas.

O período de amadurecimento e a produção de frutos foram avaliados para todos os indivíduos frutificados na safra de outubro a dezembro, nos anos 2008 e 2009, coletando-se periodicamente os frutos caídos no chão, contando-os e mensurando a massa total (kg/planta). Plantas que não frutificaram nos dois anos foram excluídas do cálculo de produção média das progênies, sendo incluídas as que produziram frutos em um dos anos.

Outro estudo realizado foi de eventos fenológicos, com ênfase na floração e dias de queda de frutos devido à maturação, nos dois anos. Foram escolhidos, ao acaso, amostras de até 20 frutos por planta para mensurar diâmetro, comprimento e massa do fruto, número e massa de sementes por fruto.

A antracnose (Colletotrichum sp.), uma doença fúngica que apodrece os frutos causando perda direta de produtividade (JUNQUEIRA et al., 2006), foi avaliada em 2009. As três árvores mais produtivas de cinco progênies foram avaliadas quanto à incidência (porcentagem de frutos com sintomas) de antracnose nos frutos. A incidência média

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e respectivo desvio padrão foram calculados para cada progênie e apresentado a soma total de frutos avaliados por progênie.

As análises de correlação de Pearson foram obtidas pelo programa S.A.S. e o cálculo das médias realizadas via aplicativo Microsoft Excel 2010.

Resultados e Discussão

O número de indivíduos que sobreviveram após 15 anos de plantio variou de cinco a onze por progênie, conforme apresentado na Tabela 1, em ordem crescente de altura média. A progênie 13 teve a menor altura (2,46 m) e diâmetro do tronco a 30 cm do solo (7,43 cm), enquanto a progênie 15 apresentou as maiores dimensões, tanto em altura (3,98 m) quanto em diâmetro (16 cm). Nota-se alta amplitude de variação, tanto de altura como de diâmetro do tronco, alguns valores máximos alcançaram mais que o dobro do menor valor como nas progênies 7, 6, 26 e 15, enquanto as amplitudes de altura para as progênies 13 e 9 foram menores. Houve correlação significativa de 0,696 entre a altura e o diâmetro de tronco das mangabeiras nesse experimento.

Tabela 1. Características alométricas das progênies de mangabeiras

(Hancornia speciosa var. pubescens) aos 15 anos de idade, em 2007.

Progênie Quant. de indivíduo Altura (m) Diâmetro de tronco (cm)

Média Amplitude Média Amplitude

13 6 2,46 ± 0,38 1,9-2,8 7,43 ± 1,24 5,7-9,23 7 7 2,63 ± 0,77 1,5-3,5 12,92 ± 4,07 7,0-20,4 9 8 2,78 ± 0,36 2,2-3,1 8,36 ±1,73 5,4-10,2 6 10 2,88 ± 0,69 1,5-4,0 10,73 ±3,78 5,1-16,5 26 5 2,9 ± 1,24 1,6-4,6 11,02 ± 3,83 7,6-15,9 5 5 3,14 ± 0,38 2,8-3,8 11,84 ± 1,48 9,8-14,0 15 11 3,98 ± 0,76 2,4-5,2 16,02 ± 4,23 10,8-24,8

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Avaliação de Progênies de Mangabeira, Espécie Nativa do Cerrado

A progênie 15 apresentou, em média, ramos mais curtos, e a progênie 9, os mais longos, ficando as progênies 5, 7, 6, 13 e 26 entre ambas (Tabela 2). A variabilidade foi alta, como mostram os valores de amplitudes. Verificou-se que a progênie 9, de ramo mais longo, não apresentou o maior diâmetro de ramo, mas a progênie 15, com ramo mais curto, teve o menor diâmetro. A correlação entre diâmetro e comprimento de ramo foi fraca (0,34; p<0,001). No entanto, houve forte correlação (0,83; p<0,001) entre o comprimento dos ramos e número de entrenós, ou seja, ramos mais curtos possuem menos pares de folhas que ramos mais longos.

Tabela 2. Caracterização dos ramos das progênies da mangabeira,

mostrando médias e amplitude de comprimento e diâmetro de ramos e número de entrenós do ramo emitido no ano.

Progênie Comprimento (cm) Diâmetro (mm) Entrenós

Média Amplitude Média Amplitude Média Amplitude

15 14,7 5,7 - 28,5 3,4 2,1 - 5,71 6,3 3 - 7 5 17,6 10,3 - 25,4 5,3 4,1 - 7,1 7,3 5 - 10 7 18,4 3,5 - 43 6,7 3,32 - 14,53 6,0 3 - 11 6 23,3 9,7 - 34,5 5,5 3,74 - 8,56 5,7 3 - 8 13 24,2 13 - 32 5,3 4,92 - 5,62 7,0 5 - 9 26 25,6 19,8 - 35 4,9 3,88 - 6,79 7,7 6 - 9 9 28,5 24 - 33 5,7 5,29 - 6,27 9,0 8 - 10

As dimensões das folhas das progênies variaram entre 8 cm e 12 cm de comprimento e entre 3 cm e 7 cm de largura (Tabela 3). Destacaram-se a progênie 15, que apresentou folhas mais curtas e estreitas, em média, e a progênie 9, com folhas mais largas.

O número médio de nervuras secundárias na metade da lâmina foliar variou de 56 a 85, observado nas progênies 5 e 9, respectivamente. Não houve correlação entre as características da lâmina foliar de mangabeira, número de nervuras, comprimento e largura para as progênies observadas neste estudo.

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Tabela 3. Caracterização vegetativa das progênies da mangabeira,

mostrando médias e desvio padrão de comprimento e largura de folhas e número de nervuras foliares em metade da folha.

Progênie Comprimento (cm) Largura (cm) Nervura

15 8,2 ± 1,4 3,5 ± 0,5 75,5 ± 8,1 5 8,8 ± 1,6 4,8 ± 0,7 56,0 ± 8,5 7 10,2 ± 1,1 4,9 ± 0,7 63,6 ± 12,8 6 10,1 ± 0,7 5,5 ± 0,7 68,2 ± 6,3 13 11,2 ± 1,3 5,2 ± 0,9 80,8 ± 7,9 26 10,0 ± 2,0 4,9 ± 1,1 73,7 ± 5,4 9 11,2 ± 0,6 6,5 ± 0,7 85,0 ± 9,0

As dimensões, diâmetro e comprimento, e massa dos frutos, assim como número e massa de sementes por fruto das progênies de

mangaba, avaliados no ano de 2008, estão apresentados na Tabela 4. De maneira geral, os frutos alcançaram média de 22 g de massa, da qual 2,5 g correspondem à semente, ou seja, o rendimento de polpa representa quase 90%. A casca, sendo fina, não é separada da polpa no processamento da fruta.

As progênies 6, 15 e 13 tiveram os menores frutos; as duas primeiras distinguiram-se da última por apresentarem maior amplitude de número de sementes, incluindo frutos sem sementes (Tabela 4). As massas de sementes das progênies 6, 15, 13 e 5 foram similares, embora as amplitudes de número de sementes das últimas duas progênies tenha sido quase a metade. Isso foi devido a ausência de endosperma dessas duas progênies, estando chochas (observação pessoal). O coeficiente de correlação entre a massa de fruto e a massa de semente foi de 0,65, significando que nem sempre as maiores frutas são as que têm maior número de sementes.

O fruto da progênie 9 é quase esférico (41,9 mm x 42,9 mm); possui mais que o dobro da massa média das progênies 6 e 15; e, como as sementes da progênie 9 eram todas íntegras, o rendimento de polpa cai ligeiramente.

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Avaliação de Progênies de Mangabeira, Espécie Nativa do Cerrado

Tabela 4. Características físicas dos frutos de mangaba avaliados na safra de 2008; quantidade de plantas

avaliadas em cada uma das sete progênies; média com desvio padrão (±) e amplitude de variação em relação ao diâmetro, comprimento e massa do fruto, e também a massa média de sementes e a amplitude da quantidade de sementes por fruto.

Progênie Diâmetro do fruto (mm) Comprimento do fruto (mm) Massa do fruto (g) Semente

Média Amplitude Média Amplitude Média Amplitude Massa (g) Quant.

(amplitude) 6 29,8±5,1 20,8 – 48,8 34,3 ± 5,7 21,7 – 50,7 19,6 ± 10,0 6,8 – 60,3 2,2 ± 1,7 0 - 50 15 29,3 ± 6,6 15,4 – 48,0 32,4 ± 6,6 18,8 – 53,6 19,3 ± 12,6 2,6 – 68,6 2,0 ± 1,9 0 - 50 13 29,9 ± 7,0 14,3 – 43,9 33,0 ± 6,7 23,7 – 48,7 21,5 ± 13,0 5,9 – 49,9 2,5 ± 1,9 2 - 27 5 31,7 ± 5,8 21,3 – 49,7 35,2 ± 6,4 22,4 – 52,6 23,8 ± 13,6 7,6 – 76,9 2,1 ± 1,9 1 - 25 7 33,0 ± 5,4 22,5 – 43,7 36,4 ± 5,6 24,4 – 48,2 24,9 ± 10,9 8,2 – 50,1 3,2 ± 2,1 3 -38 26 35,6 ± 7,1 20,0 – 52,9 37,8 ± 7,1 22,2 – 53,0 31,8 ± 17,7 6,7 – 83,7 4,0 ± 3,9 1 - 49 9 41,9 ± 5,4 32,4 – 50,2 42,8 ±5,4 32,8 – 54,4 46,7 ± 16,0 23,3 – 78,4 7,2 ± 5,7 5 - 39 Média geral 31± 6,7 34,4 ±6,6 22,4 ± 13,8 2,5 ± 2,6 9,1± 8,1

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A quantidade (número) e a massa (kg) de frutos da planta mais produtiva de cada progênie estão na Tabela 5, assim como a média de produção por progênie e o número total de plantas frutificadas por progênie nos dois anos. A progênie 15 foi a mais produtiva, tanto na comparação individual quanto na média geral, e a 13 apresentou o pior desempenho individual e também na média geral. Verificou-se alta correlação (r = 0,94) entre o número e a massa de frutos produzidos por planta. A maior produção individual, cerca de 8 kg de frutos por planta, foi alcançada pelas progênies 6, 26 e 15 em 2008 (Tabela 5). Em 2009, a produção individual máxima de fruto, cerca de 2 kg, foi alcançado pelas progênies 6 e 15. Esse resultado representa 25% da massa obtida no ano anterior, decorrência de uma produção muito baixa com frutos de má qualidade apresentando manchas necróticas típicas da infecção por antracnose (Figura 1). De maneira geral, a produção média de mangaba com frutas sadias, no ano 2009, foi muito inferior ao ano 2008, apesar de um maior número de plantas das progênies 9, 5 e 26 tenham frutificado em 2009.

Tabela 5. Produção individual máxima de frutos (número) e massa (kg)

de cada progênie de mangaba nos anos 2008 e 2009; quantidade de plantas avaliadas por progênie e produção média por progênie na área experimental da Embrapa Cerrados.

Progênie Fruto(1) Massa(1) (kg)

Quantidade de plantas Produção média(2) (kg/planta) 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 13 13 1 0,38 0,02 5 1 0,21 ± 0,2 0,01(3) 7 29 61 1,06 1,4 4 4 0,35 ± 0,4 0,47± 0,6 9 42 23 3,94 0,86 1 7 0,52 ± 1,2 0,19 ± 0,3 6 122 92 7,85 1,95 10 8 1,39 ± 2,3 0,54 ± 0,6 5 125 45 5,62 0,91 4 5 1,93 ± 1,9 0,39 ± 0,4 26 194 34 7,88 1,17 3 5 2,58 ± 3,2 0,22 ± 0,4 15 282 106 8,88 2,15 10 9 4,11 ± 2,8 0,67 ± 0,8

(1) Quantidade de frutos da planta mais produtiva da progênie.

(2) Valores de produção de frutas aproveitáveis, excluída frutas com antracnose. (3) Valor obtido a partir de apenas um fruto de uma planta.

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Avaliação de Progênies de Mangabeira, Espécie Nativa do Cerrado

Figura 1. Folhas de mangabeira (Hancornia speciosa) com sintomas de antracnose (A e

C); Frutos de mangaba em diferentes estágios da infecção por Colletotrichum sp. (B e D). Material coletado na área experimental de mangabeira localizada na Embrapa Cerrados, Planaltina, DF.

Em 2009, houve alta incidência de antracnose tanto nas folhas como nos frutos de mangabeira (Figura 1). Os danos causados por essa doença nos frutos foram avaliados apenas em cinco progênies dentre sete, pois, plantas das progênies 13 e 26 apresentaram baixa produtividade no ano de 2009. A progênie 15 foi a que apresentou os dados mais consistentes, combinando a menor média de incidência e o menor desvio padrão, demonstrando, a princípio, ter certa resistência à antracnose (Tabela 6). As demais progênies apresentaram incidência

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16 Avaliação de Progênies de Mangabeira, Espécie Nativa do Cerrado

média da doença nos frutos entre 16% e 33% e, principalmente, as progênies 5, 6 e 9 um desvio padrão alto, o que demonstrou uma grande variabilidade entre as plantas avaliadas de uma mesma progênie.

Tabela 6. Incidência média de antracnose (Colletotrichum spp.) e total

de frutos avaliados em cinco progênies meia-irmãs de mangabeira (Hancornia speciosa), plantadas na área experimental da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), avaliadas no ano de 2009.

Progênie Incidência média(1) (%) Número de frutos avaliados

15 8,3 ± 6,2 300

7 16,7 ± 8 121

5 19,4 ± 17,1 93

6 31,1 ± 23,6 183

9 33,2 ± 19,8 48

1 A média e o desvio-padrão foram calculados levando em conta o percentual de incidência de antracnose nas três plantas mais produtivas de cada progênie.

Com relação ao período de maturação dos frutos, o mais curto foi o da progênie 9, com uma média de 11 e 18 dias, em 2008 e 2009, respectivamente, seguida da progênie 13, que produziu apenas um fruto no ano de 2009 (Tabela 7). Durante mais de um mês, as progênies 5, 26 e 15 apresentaram frutos maduros em 2008, mas, no ano seguinte, apenas as progênie 26 e 15 tiveram o período de amadurecimento mais longo que a média geral de 27 dias.

Tabela 7. Período de maturação de frutos de progênies de mangabeira,

em 2008 e em 2009.

Progênie 2008 (dias) 2009 (dias)

9 11,0 17,9 13 19,0 1 7 24,4 27,0 6 24,9 25,0 5 31,9 26,6 26 32,7 41,2 15 45,5 28,0 Média geral 27,5 26,5

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Avaliação de Progênies de Mangabeira, Espécie Nativa do Cerrado

A correlação positiva entre altura e diâmetro do caule de mangabeira obtida neste estudo também foi observada em populações naturais de quatro variedades de H. speciosa por Ganga et al. (2010). O coeficiente de correlação entre altura das árvores e diâmetro do tronco obtido neste estudo (0,69) foi inferior ao observado em mangabeiras na natureza (0,76) relatado por Ganga et al. (2010). Esses autores verificaram que a maior parte da variação encontra-se entre matrizes e entre populações nas quatro variedades botânicas de H. speciosa.

A produção de frutos geralmente está associada ao conjunto de fatores como estado nutricional das plantas, disponibilidade hídrica, polinização adequada dentre outros. Para uma espécie não domesticada, a variabilidade é normal e esperada, inclusive a variação da dimensão de frutos dentro das matrizes (SALOMÃO et al., 2004; GANGA et al., 2010). Como as condições abióticas de cultivo foram similares para as sete progênies avaliadas neste trabalho, a princípio, as diferenças entre plantas ou progênies com relação à produção de frutos podem ser consideradas devido ao fator genético. Análises nutricionais de folhas das progênies, ainda não disponíveis, possibilitaria verificar a eficiência na absorção de nutrientes pelas progênies e sua relação com a produção. Outro fator biótico que afeta a produção de mangaba, mas não analisado neste estudo, foi a presença dos polinizadores ao longo do período de floração. A disponibilidade e eficiência de polinizadores que realizam visitas entre flores de plantas distintas afetam a produção de frutos de plantas autoincompatíveis (DARRAULT; SCHLINDWEIN, 2005). Assim, diferenças nos períodos de floração também é um fator sensível na frutificação. No entanto, a presença de polinizadores combinada com ausência de indivíduos não parentes ou de floração assincrônica entre plantas não aparentadas também poderá deixar de promover a frutificação. A presença de frutos sem sementes e sementes chochas deixa uma lacuna a ser esclarecida sobre a frutificação da mangabeira. A massa média de frutos (22,4 g) foi inferior aos obtidos por Ganga et al. (2010) para a variedade H. speciosa var. pubescens, coletado na natureza, mas a amplitude de variação foi maior nesse trabalho (2,6 g

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a 78,4 g). No entanto, Salomão et. al. (2004) relataram amplitude de 15 g a 102,8 g para frutos de H. speciosa dentro de um mesmo lote coletado entre Distrito Federal e Goiás em 1997, sem informação sobre a variedade botânica. A massa média obtida no presente trabalho foi superior aos resultados de Araújo et al. (2009), que reportou uma média de 14 g de outra variedade botânica. O fruto da variedade pubescens é maior, contém mais sementes e massa de polpa com casca que a variedade speciosa, mais comum no Nordeste brasileiro, mas tem massa média de semente e rendimento de polpa similares (Ganga et al., 2010). Das progênies avaliadas, as plantas da progênie 13 apresentaram o pior desempenho. As principais características dessa progênie foram menor porte e alto número de nervuras secundárias. Essa característica morfológica, de número de nervuras secundárias – que tem a função de distribuir nutrientes e água –, pode estar associado um fator fisiológico a ser considerado na caracterização de mangabeiras. A retirada dessa progênie da área experimental provavelmente poderá trazer benefícios, evitando manutenção de genes indesejáveis no local, visando um processo seletivo e futuro estabelecimento de banco de matrizes para produção de sementes.

A progênie 15, que inicialmente apresentou as mudas mais altas e destacou-se no crescimento a partir de três anos (SANO; FONSECA, 2003a), alcançou as maiores dimensões em altura e diâmetro de tronco a 30 cm do solo, aos 15 anos de plantio. Também foi a progênie mais produtiva e que apresentou o menor percentual de incidência de antracnose. É necessário mais observações em diferentes condições e substratos para validar essa característica como um indicador de produtividade.

Conclusões

A progênie que apresentou maior crescimento inicial na fase de viveiro foi também a que apresentou plantas com maior produção de frutos, maior altura, maior diâmetro de tronco e frutos mais resistentes à antracnose aos 20 anos de idade.

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Agradecimentos

Aos colegas lotados no laboratório de Ecofisiologia Vegetal que participaram da coleta de frutos e auxiliaram nas medições, Natália P. Vasquez, José F. Paixão, Nelson O. Paes e Valdeci M. Lima, assim como as estagiárias Adriana M. B. dos Santos, Gildene S. Cruz e estagiários Ronilson B. de Oliveira, Rafael S. V.Vazquez. Aos revisores, cujas sugestões contribuíram para enriquecer este trabalho.

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