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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.

C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966

SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

Ouvidoria: 0800-7220140

Senhores Acionistas,

Submetemos à sua apreciação as demonstrações financeiras do BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. correspondentes às atividades desenvolvidas no exercício de 2014, acrescidas das notas

explicativas, do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras e do resumo do relatório do comitê de auditoria.

1. Cenário Econômico

A economia brasileira em 2014 não apresentou crescimento, resultando num PIB (Produto Interno Bruto) praticamente estável. O prosseguimento do ajuste monetário promovido pelo Banco Central, juntamente com os problemas estruturais de investimento dos setores públicos e privados, aliados a queda dos índices de confiança e as incertezas eleitorais foram determinantes para este fraco desempenho.

Os índices de confiança dos consumidores e dos empresários mostraram quedas consecutivas, sem esboçar reação, podendo ser explicados pela percepção ruim da política econômica praticada ao longo do ano, pela deterioração dos indicadores fiscais, resiliência dos índices inflacionários, além das incertezas eleitorais e expectativa sobre a política econômica que entraria em vigor em 2015. A piora destes índices de confiança comprometeu a evolução dos investimentos e do consumo das famílias, desacelerando o mercado de crédito.

A exemplo de 2013, o ano de 2014 foi caracterizado por déficits orçamentários crescentes, deterioração da balança de pagamentos, aumento dos créditos direcionados, alta volatilidade nas taxas de juros futuros e desvalorização da taxa de câmbio.

No contexto de um ambiente de menor crescimento interno, aumento do déficit em conta-corrente, incertezas políticas e econômicas, além dos fatores externos como: queda das commodities, perspectivas de normalização monetária nos Estados Unidos, e apreciação da moeda americana frente a maioria das divisas, a moeda brasileira experimentou mais uma rodada de desvalorização, fechando o ano cotada a R$ 2,65 por dólar. Com relação a inflação, o IPCA fechou o ano em 6,41%, acima do ano anterior (5,91%), mostrando resiliência, mesmo com a atuação da política monetária promovida pelo Banco Central.

No âmbito internacional, a economia mundial cresceu a um ritmo próximo daquele observado em 2013, algo em torno de 3%. No entanto, este desempenho se distribuiu de forma desigual nos principais blocos econômicos globais.

A economia americana foi o destaque positivo ao longo do ano. O crescimento foi fraco no primeiro trimestre de 2014, em virtude de um inverno atipicamente rigoroso, mas nos meses seguintes a atividade se recuperou e alcançou taxas de expansão superiores a 3,5% ao ano. Este desempenho positivo foi acompanhado de uma recuperação continuada do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego recuando para menos de 6%. A inflação se manteve abaixo de 2% com tendência de estabilidade no longo prazo.

Em contraste, economias importantes como a Zona do Euro e Japão não cresceram com vigor, o que levou seus bancos centrais a dobrarem suas apostas em políticas monetárias expansionistas, incluindo o apelo a instrumentos não convencionais de estímulo. No entanto, os problemas estruturais destas economias persistem, o que sugere um longo período de acomodação monetária. Quanto a China, o governo continuou promovendo seu modelo de transição de forte investimento para consumo das famílias, trazendo a evolução do PIB para índices mais próximos a 7%. A combinação de: uma expectativa de recuperação da economia americana, com perspectiva de ajuste da sua política monetária; menor crescimento da economia chinesa; forte correção de preços das commodities; aumento na percepção de risco, ocasionando reversão de fluxo para os países emergentes, provocou a depreciação das moedas da maior parte das economias emergentes frente ao dólar, delineando para 2015 um cenário econômico volátil, desafiador e com ajustes importantes nas economias desenvolvidas e emergentes.

2. Desempenho das Atividades Resultado do exercício

O lucro líquido do Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu R$ 68.737 mil no exercício, correspondendo à rentabilidade de 5,8% (2013 5,9%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 1.193.095 mil. A cada lote de mil ações do capital social do Banco correspondeu o lucro líquido de R$ 761,85. Os juros sobre o capital próprio atingiram R$ 19.206 mil no exercício, correspondendo aos valores brutos de R$ 67,46 e R$ 429,13 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota explicativa nº 13. Os juros sobre o capital próprio referente ao primeiro semestre totalizaram R$ 9.555 mil, correspondendo aos valores brutos de R$ 39,29 e R$ 204,98 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, e para o segundo semestre de 2014 foi aprovado o valor de R$ 9.651 mil, correspondente a R$ 28,17 e R$ 224,15 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 1.239.711 mil ao final do exercício. O valor patrimonial para cada lote de mil ações alcançou R$ 13.740,29.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24/04/2014, homologada pelo Banco Central do Brasil em 07/07/2014, aprovou o aumento do capital social para R$ 548.500 mil mediante incorporação de reservas de lucros.

O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basileia e normatizado pelo Banco Central do Brasil atingiu 19,81% ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras do Conglomerado Financeiro Alfa, quando comparado tanto com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com o de 8% recomendado pelo Comitê da Basileia.

Rating

O Banco Alfa de Investimento S.A. e demais instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às seguintes agências de classificação de risco:

• Austin Rating: classificação “brAA+” de longo prazo e “brA-1” de curto prazo.

• Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo, “AA(bra)” para crédito de longo prazo. • Moodys: “C-” para Força Financeira de Bancos, “Baa2”, para depósito global de curto prazo em moeda local, “Prime-3” para depósito global de longo prazo em moeda local, “Baa2” para depósito de curto prazo em moeda estrangeira, “Prime-3” para depósito de longo prazo em moeda estrangeira, “Aaa.br” para depósito de curto prazo na escala nacional brasileira, “BR-1”para depósito de longo prazo na escala nacional brasileira.

Recursos Captados e Administrados

O volume de recursos captados e administrados pelo Banco Alfa de Investimento S.A. atingiu R$ 18.608.705 mil e consolidado R$ 18.674.528 mil ao final do exercício. Esses recursos estavam representados por R$ 2.530.384 mil e consolidado R$ 1.639.548 mil incluindo depósitos interfinanceiros e a prazo; R$ 2.400.921 mil em captações no mercado aberto (individual e consolidado); R$ 5.378.839 mil e consolidado R$ 6.335.498 mil em recursos de aceites e emissão de títulos; R$ 142.761 mil em empréstimos obtidos no exterior (individual e consolidado); R$ 1.262.997 mil em repasses do BNDES (individual e consolidado), R$ 625.693 em venda de ativos financeiros (individual e consolidado) e R$ 6.267.110 mil em fundos de investimento e carteiras administradas (individual e consolidado).

Ativos e Empréstimos

O ativo total alcançou R$ 13.686.586 mil e consolidado R$ 13.818.177 mil ao final do exercício.

Desse montante, R$ 9.113.361 mil e consolidado R$ 9.664.210 mil estão representados por aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos representando 66,6% e consolidado 69,9% desse ativo total.

A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 4.493.832 mil e consolidado R$ 4.670.982 mil na

data do balanço, sendo representada principalmente por 99,1% e consolidado 97,6% em títulos de emissão do Tesouro Nacional. O Banco Alfa de Investimento S.A. manteve seu posicionamento de

alta liquidez encerrando o exercício com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.959.540 mil

e consolidado R$ 2.076.428 mil. O Banco Alfa de Investimento S.A. classificou 38,5% e consolidado

37,1% dos títulos e valores mobiliários na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco Alfa de Investimento S.A., comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta categoria.

A carteira de crédito, incluindo arrendamento mercantil, repasses interfinanceiros e fianças prestadas atingiu o saldo de R$ 4.196.827 mil e consolidado R$ 4.472.785 mil. Merece destaque, a excelente qualidade da carteira, demonstrada pela concentração de 99,9% (individual e consolidado) das operações classificadas entre os níveis de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de inadimplência. O volume de créditos vencidos acima de 14 dias totalizou R$ 1.322 mil e consolidado

R$ 2.880 mil correspondente a 0,04% e 0,1% (individual e consolidado) da carteira de crédito e arrendamento mercantil. O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 39.072 mil e consolidado R$ 43.088 mil, correspondente a 1,1% (individual e consolidado) da

carteira de crédito e arrendamento mercantil, 58,9% e consolidado 52,7% acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999.

3. Ouvidoria

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução BACEN nº 3.849, de 25 de março de 2010.

4. Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente

Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras do Banco Alfa de Investimento S.A., ou pessoas a ela ligada, não prestou no período outros serviços que não sejam de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.

5. Declaração dos Diretores

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 19 de março de 2015, revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

Agradecimentos

É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco Alfa de Investimento S.A. ao trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.

São Paulo, 19 de março de 2015

A Diretoria

Este Relatório da Administração preparado pela Diretoria foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 19 de março de 2015 para encaminhamento à Assembleia Geral.

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Individual Consolidado

ATIVO 2014 2013 2014 2013

Circulante 9.574.842 8.200.323 10.104.835 8.768.634

Disponibilidades 5.822 13.405 8.473 15.532

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 04) 3.260.494 2.309.161 3.465.643 2.506.730

Aplicações no Mercado Aberto 760.267 35.500 760.267 35.500 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 2.500.227 2.273.661 2.705.376 2.471.230

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 05) 3.870.598 3.380.481 4.048.372 3.555.032

Carteira Própria 1.759.477 1.577.093 1.876.365 1.677.349 Vinculados à Compromissos de Recompra 2.110.661 1.578.628 2.110.661 1.578.628 Vinculados à Prestação de Garantias 300 224.070 60.562 297.833 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 160 690 784 1.222

Relações Interfinanceiras 78.484 92.552 78.484 92.552

Repasses Interfinanceiros 78.484 92.552 78.484 92.552

Operações de Crédito (Nota 06) 1.552.047 1.737.698 1.544.848 1.728.000

Carteira - Setor Privado 1.034.192 1.757.010 1.026.993 1.747.312 Operações de Crédito Vinculadas à Cessão 534.580 – 534.580 – (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (16.725) (19.312) (16.725) (19.312)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 06) 142.331 171.551

Carteira - Setor Privado – 143.701 173.065 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – (1.370) (1.514)

Outros Créditos 806.800 666.546 814.367 696.396

Carteira de Câmbio (Nota 07) 15.664 23.667 15.664 23.667 Rendas a Receber 3.919 4.054 1.426 1.376 Negociação e Intermediação de Valores 10 113 2.404 19.991 Diversos (Nota 08a) 801.165 645.590 808.831 658.240 (Provisão para Outros Créditos

de Liquidação Duvidosa) (Nota 06) (13.958) (6.878) (13.958) (6.878)

Outros Valores e Bens (Nota 8b) 597 480 2.317 2.841

Outros Valores e Bens 117 164 2.241 2.692 (Provisão para Desvalorização) – – (447) (239) Despesas Antecipadas 480 316 523 388

Realizável a Longo Prazo 3.344.510 4.367.526 3.707.971 4.752.773 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 04) 1.350.344 2.128.250 1.518.270 2.315.504

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.350.344 2.128.250 1.518.270 2.315.504

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos (Nota 05) 631.925 1.196.191 631.925 1.196.690

Carteira Própria 200.063 467.588 200.063 467.588 Vinculados à Compromissos de Recompra 308.627 727.920 308.627 727.920 Vinculados à Prestação de Garantias 114.704 633 114.704 633 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 8.531 50 8.531 549

Operações de Crédito (Nota 06) 1.287.943 973.390 1.287.943 966.736

Carteira - Setor Privado 1.210.033 1.002.506 1.210.033 995.852 Operações de Crédito Vinculadas à Cessão 86.299 – 86.299 – (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (8.389) (29.116) (8.389) (29.116)

Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 06) 139.090 140.706

Carteira - Setor Privado – – 141.736 143.085 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) – – (2.646) (2.379)

Outros Créditos 74.285 69.694 130.676 133.136

Diversos (Nota 08a) 74.285 69.694 130.676 133.136

Outros Valores e Bens (Nota 08b) 13 1 67 1

Despesas Antecipadas 13 1 67 1

Permanente 767.234 727.945 5.371 6.568

Investimentos 763.984 723.692 111 595

Participações em Controladas - No País (Nota 20) 763.931 723.639 – 532 Outros Investimentos 242 242 300 252 (Provisão para Perdas) (189) (189) (189) (189)

Imobilizado de Uso 2.855 3.665 2.961 3.789

Imóveis de Uso 2.897 2.897 2.897 2.897 Outras Imobilizações de Uso 9.643 9.936 9.973 10.255 (Depreciação Acumulada) (9.685) (9.168) (9.909) (9.363) Imobilizado de Arrendamento 1.670 1.270 Bens Arrendados – – 2.689 2.045 (Depreciação Acumulada) – – (1.019) (775) Intangível 395 588 629 914 Ativos Intangíveis 1.087 1.102 1.552 1.596 (Amortização Acumulada) (692) (514) (923) (682) Diferido

Gastos de Organização e Expansão – 2 – 5 (Amortização Acumulada) – (2) – (5)

Total Geral do Ativo 13.686.586 13.295.794 13.818.177 13.527.975

Individual Consolidado PASSIVO 2014 2013 2014 2013 Circulante 8.913.673 7.602.259 8.352.154 7.432.619 Depósitos (Nota 10) 2.025.261 1.997.212 1.134.974 1.343.972 Depósitos à Vista – 13 – 13 Depósitos Interfinanceiros 1.666.247 1.939.148 775.960 1.285.908 Depósitos a Prazo 359.014 58.051 359.014 58.051

Captações no Mercado Aberto (Nota 10) 2.400.921 2.277.826 2.400.921 2.277.826

Carteira Própria 2.400.921 2.277.826 2.400.921 2.277.826

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

(Nota 10) 3.353.323 2.615.797 3.657.543 3.066.957

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 3.353.323 2.615.797 3.657.543 3.066.957

Relações Interdependências 10.714 2.911 10.714 2.911

Recursos em Trânsito de Terceiros 10.714 2.911 10.714 2.911

Obrigações por Empréstimos (Nota 10) 142.761 188.526 142.761 188.526

Empréstimos no Exterior 142.761 188.526 142.761 188.526

Obrigações por Repasses do País -

Instituições Oficiais (Nota 10) 367.721 453.106 367.721 453.106

BNDES 127.731 247.734 127.731 247.734 FINAME 239.990 205.372 239.990 205.372

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 357 5.024 615 6.803

Instrumentos Financeiros Derivativos 357 5.024 615 6.803

Outras Obrigações 612.615 61.857 636.905 92.518

Cobrança e Arrecadação de Tributos

e Assemelhados 600 453 602 455 Carteira de Câmbio (Nota 07) 3.378 11.986 3.378 11.986 Sociais e Estatutárias 13.974 14.447 14.480 14.916 Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) 3.837 3.510 18.517 9.241 Negociação e Intermediação de Valores 356 608 3.974 21.661 Diversas (Nota 11b) 590.470 30.853 595.954 34.259

Exigível a Longo Prazo 3.530.086 4.497.538 4.223.058 4.899.290 Depósitos (Nota 10) 505.123 381.097 504.574 297.837

Depósitos Interfinanceiros 297.674 346.771 297.125 263.511 Depósitos a Prazo 207.449 34.326 207.449 34.326

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

(Nota 10) 2.025.516 3.397.680 2.677.955 3.840.366

Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias,

de Crédito e Similiares 2.025.516 3.397.680 2.677.955 3.840.366

Obrigações por Repasses do País -

Instituições Oficiais (Nota 10) 895.276 694.717 895.276 694.717

BNDES 319.203 219.895 319.203 219.895 FINAME 576.073 474.822 576.073 474.822

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 18) 377 644 476 883

Instrumentos Financeiros Derivativos 377 644 476 883

Outras Obrigações 103.794 23.400 144.777 65.487

Fiscais e Previdenciárias (Nota 11a) 26.987 17.642 65.542 57.511 Diversas (Nota 11b) 76.807 5.758 79.235 7.976

Resultados de Exercícios Futuros 3.116 2.902 3.205 2.924

Resultados de Exercícios Futuros 3.116 2.902 3.205 2.924

Participação de Acionistas não Controladores 49 47 Patrimônio Líquido 1.239.711 1.193.095 1.239.711 1.193.095

Capital: (Nota 13a) 548.500 524.000 548.500 524.000 De Domiciliados no País 507.167 484.378 507.167 484.378 De Domiciliados no Exterior 41.333 39.622 41.333 39.622 Reservas de Capital (Nota 13c) 61.902 61.902 61.902 61.902 Reservas de Lucros (Nota 13c) 632.224 607.193 632.224 607.193 Ajuste de Avaliação Patrimonial (2.915) – (2.915) –

Total Geral do Passivo 13.686.586 13.295.794 13.818.177 13.527.975

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM R$ MIL

(3)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EM R$ MIL

SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EM R$ MIL - MÉTODO INDIRETO

SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

Individual Consolidado Descrição 2º Semestre 2014 Exercício Exercício 2014 2013 2014 2013 Receitas da Intermediação Financeira 649.179 1.232.550 990.706 1.336.363 1.080.621

Operações de Crédito (Nota14a) 173.302 295.467 275.232 294.236 273.293 Operações de Arrendamento Mercantil (Nota14b) – – – 43.831 35.387 Resultado com Títulos e Valores Mobiliários 442.044 907.164 694.679 968.346 749.370 Resultado com Instrumentos Financeiros

Derivativos (Nota 18) 30.459 25.468 7.220 25.499 8.996 Resultado de Operações de Câmbio 3.374 4.451 13.575 4.451 13.575

Despesas da Intermediação Financeira 634.520 1.189.119 954.723 1.205.393 980.785

Operações de Captação no Mercado 568.661 1.100.361 832.017 1.115.795 857.981 Operações de Empréstimos e Repasses 53.156 72.626 98.103 72.626 98.103 Operações de Venda ou de Transferência de

Ativos Financeiros 13.760 13.760 – 13.760 – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.057) 2.372 24.603 3.212 24.701

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 14.659 43.431 35.983 130.970 99.836 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais 21.120 27.084 66.139 (36.438) 17.555

Receitas de Prestação de Serviços 10.859 20.770 21.415 23.686 24.074 Rendas de Tarifas Bancária 562 1.011 654 1.321 867 Despesas de Pessoal (26.171) (52.591) (53.796) (61.912) (62.553) Outras Despesas Administrativas (Nota 19a) (15.972) (31.970) (32.837) (39.701) (40.488) Despesas Tributárias (2.666) (5.389) (2.622) (9.631) (6.789) Resultado de Participações em Controladas

(Nota 20) 25.362 45.548 36.452 71 (29) Outras Receitas Operacionais (Nota 19b) 32.335 56.861 144.258 60.200 162.825 Outras Despesas Operacionais (Nota 19c) (3.189) (7.156) (47.385) (10.472) (60.352)

Resultado Operacional 35.779 70.515 102.122 94.532 117.391

Resultado não Operacional 41 73 81 (262) (15)

Resultado antes da Tributação e Participações 35.820 70.588 102.203 94.270 117.376 Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 09) 228 1.538 (30.590) (21.611) (45.237)

Provisão para Imposto de Renda (3.381) (4.798) 1.808 (17.429) (9.358) Provisão para Contribuição Social (2.382) (3.342) 1.076 (11.417) (3.422) Ativo Fiscal Diferido 5.991 9.678 (33.474) 7.235 (32.457)

Participação de Acionistas não Controladores – – – (2) (13) Participações no Lucro (1.508) (3.389) (3.849) (3.920) (4.362)

Empregados (1.508) (3.389) (3.849) (3.920) (4.362)

Lucro Líquido 34.540 68.737 67.764 68.737 67.764

Lucro por Lote de Mil Ações - R$ 382,82 761,85 751,06 Outros Resultados Abrangentes do Período

Resultado de Avaliação a Mercado de Títulos

Disponíveis para Venda (2.915) –

Outros Resultados Abrangentes do Período,

Líquido de Impostos (2.915)

Total de Resultados Abrangentes do Período 65.822 67.764 Atribuição do Resultado

Parcela do Resultado dos Acionistas Controladores 68.735 67.751 Parcela do Resultado dos Acionistas Não

Controladores 2 13

Total do Resultado do Período 68.737 67.764

Atribuição do Resultado Abrangente

Parcela do Resultado Abrangente dos Acionistas

Controladores 65.820 67.751

Parcela do Resultado Abrangente dos Acionistas

Não Controladores 2 13

Total do Resultado Abrangente do Período 65.822 67.764

Individual Consolidado 2º Semestre

2014

Exercício Exercício Atividades Operacionais 2014 2013 2014 2013 Lucro Líquido do Semestre/Exercício 34.540 68.737 67.764 68.737 67.764 Ajustes ao Lucro Líquido (25.821) (42.057) (13.026) 5.349 26.903

- Depreciações e Amortizações 824 1.174 764 1.303 879 - Depreciações Imobilizado de Arrendamento

Operacional – – – 656 615

- Resultado da Avaliação de Investimento

pelo método de Equivalência Patrimonial (25.362) (45.548) (36.452) (71) 29 - Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (1.057) 2.372 24.603 3.212 24.701 - Ajustes de Provisão de Passivos

Contingentes 1.375 3.011 3.501 5.083 8.123 - Ajustes de Atualização de Depósitos

Judiciais (1.601) (3.066) (5.620) (4.834) (7.619) - Provisão para Perdas com Investimentos – – 178 – 178 - Ganho/Perda de Participação – – – – (3)

(Aumento)/Redução dos Ativos

Operacionais (2.122.751) (101.359) 73.166 (37.213) 61.227

Aplicações Intefinanceiras de Liquidez (58.550) 547.545 (305.523) 559.294 (458.985) Títulos e valores mobiliários (1.655.057) (389.790) (419.391) (388.869) (304.483) Relações interfinanceiras (14.630) 14.068 (5.517) 14.068 (5.517) Operações de crédito (50.781) (117.601) 1.230.994 (126.754) 1.211.336 Operações de arrendamento mercantil – – – 29.996 52.687 Outros créditos (343.906) (155.452) (427.316) (124.350) (433.547) Outros valores e bens 126 (176) (81) (201) (29) Aquisição de bens não de uso próprio – – – (1.506) (587) Aquisição de imobilizados de arrendamento – – – (1.349) (440) Alienação de bens não de uso próprio 47 47 – 2.165 652 Alienação de imobilizados de arrendamento – – – 293 140

Aumento/(Redução) dos Passivos

Operacionais 1.471.981 338.843 (487.449) 236.179 (510.934)

Depósitos 811.224 152.075 (2.744.099) (2.261) (2.612.118) Captações no mercado aberto 388.211 123.095 275.214 123.095 275.214 Recursos de aceites e emissão de títulos (550.938) (634.638) 2.273.175 (571.825) 2.154.958 Relações interdependências 3.188 7.803 (19.757) 7.803 (19.757) Obrigações por empréstimos e repasses 169.195 69.409 (54.915) 69.409 (54.915) Instrumentos financeiros derivativos (1.895) (4.934) (70.140) (6.595) (76.933) Outras obrigações 651.665 629.867 (135.454) 632.267 (157.199) Resultados de exercícios futuros 1.331 214 1.806 281 1.703 Pagamentos de Imposto de Renda e

Contribuição Social – (4.048) (13.279) (15.995) (21.887)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em)

Atividades Operacionais (642.051) 264.164 (359.545) 273.052 (355.040) Atividades de Investimentos

Participações Societárias – – – 555 – Aquisição de imobilizados de uso (122) (197) (219) (210) (318) Aquisição de bens e investimentos – – (1.727) – (197) Aplicações no intangível (6) (17) (137) (21) (277) Dividendos e juros sobre o capital próprio

recebidos 2.932 5.256 4.577 – – Alienação de imobilizados de uso 41 43 3 41 3 Títulos mantidos até o vencimento 1.283.805 461.024 (401.032) 457.379 (401.032)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em)

Atividades de Investimento 1.286.650 466.109 (398.535) 457.744 (401.821) Atividades de Financiamentos

Dividendos e juros sobre o

capital próprio pagos (9.432) (16.884) (18.145) (16.884) (18.145) Variação de Participação dos Acionistas

não Controladores – – – 2 (1.525)

Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em)

Atividades de Financiamento (9.432) (16.884) (18.145) (16.882) (19.670) Aumento/(Redução) Líquido de Caixa

e Equivalentes 635.167 713.389 (776.225) 713.914 (776.531)

Caixa e equivalentes no início do

semestre/exercício 131.718 53.496 829.721 55.622 832.153 Caixa e equivalentes no final do

semestre/exercício 766.885 766.885 53.496 769.536 55.622

(4)

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL

SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EM R$ MIL

Individual Consolidado 2º Semestre 2014 Exercício Exercício 2014 2013 2014 2013 1. Receitas 694.033 1.308.893 1.132.511 1.418.096 1.243.671 Intermediação Financeira 649.179 1.232.550 990.706 1.336.363 1.080.621 Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 11.421 21.781 22.069 25.007 24.941 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 1.057 (2.372) (24.603) (3.212) (24.701) Outras Receitas Operacionais 32.335 56.861 144.258 60.200 162.825 Benefício Fiscal (Programa REFIS IV) Lei nº 12.865/2013 – – 79.187 – 82.640

Outras 32.335 56.861 65.071 60.200 80.185

Resultados não Operacionais 41 73 81 (262) (15)

2. Despesas da Intermediação Financeira 635.577 1.186.747 930.120 1.202.181 956.084

3. Materiais e Serviços Adquiridos de Terceiros 16.148 33.638 75.437 42.315 94.108

Materiais, Energia e Outros (Materiais de Consumo, Telefone e Água) 735 1.551 1.607 1.884 1.937

Serviços de Terceiros 15.413 32.087 73.830 40.431 92.171

4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 42.308 88.508 126.954 173.600 193.479

5. Depreciação, Amortização e Exaustão 824 1.174 764 1.303 879

6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 41.484 87.334 126.190 172.297 192.600

7. Valor Adicionado Recebido em Transferência 25.362 45.548 36.452 71 (29)

Resultado de Equivalência Patrimonial 25.362 45.548 36.452 71 (29)

8. Valor Adicionado Total a Distribuir (6+7) 66.846 132.882 162.642 172.368 192.571

9. Distribuição do Valor Adicionado 66.846 132.882 162.642 172.368 192.571

Pessoal 23.663 47.154 48.927 55.516 56.755

Remuneração Direta 19.592 39.174 41.376 46.109 48.100

Benefícios 2.129 4.208 4.482 4.881 5.116

F.G.T.S. 1.942 3.772 3.069 4.526 3.539

Impostos, Taxas e Contribuições 6.454 12.677 41.930 41.558 62.186

Federais 6.133 12.056 41.304 40.043 60.302

Estaduais 4 16 16 16 16

Municipais 317 605 610 1.499 1.868

Remuneração de Capitais de Terceiros 2.161 4.286 3.938 5.773 5.123

Aluguéis 2.161 4.286 3.938 5.773 5.123

Outras (Doações Filantrópicas) 28 28 83 782 730

Remuneração de Capitais Próprios 34.540 68.737 67.764 68.739 67.777

Juros sobre o Capital Próprio 9.651 19.206 9.424 19.206 9.424

Dividendos – – 8.084 – 8.084

Lucros Retidos do Semestre/Exercício 24.889 49.531 50.256 49.531 50.256

Participação não Controladores – – – 2 13

Eventos Capital Aumento de Capital Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Lucros Acumulados Total

Saldos em 31/12/2012 500.000 60.312 580.937 – 1.141.249

Aumento de Capital AGE de 25/04/2013 24.000 – – (24.000) – – –

Outros Eventos:

Dividendos não reclamados – – 1.590 – – – 1.590

Lucro Líquido do Exercício 67.764 67.764

Destinações:

Reservas – – – 50.256 – (50.256) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (9.424) (9.424)

Dividendos – – – – – (8.084) (8.084)

Saldos em 31/12/2013 524.000 61.902 607.193 – 1.193.095

Mutações do Período 24.000 – 1.590 26.256 – – 51.846

Saldos em 31/12/2013 524.000 61.902 607.193 1.193.095

Aumento de Capital AGE de 24/04/2014 24.500 – – (24.500) – – –

Outros Eventos:

Ajuste ao Valor de Mercado de

TVM e Derivativos – – – – (2.915) – (2.915)

Lucro Líquido do Exercício 68.737 68.737

Destinações:

Reservas – – – 49.531 – (49.531) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (19.206) (19.206)

Saldos em 31/12/2014 548.500 61.902 632.224 (2.915) – 1.239.711

Mutações do Período 24.500 – – 25.031 (2.915) – 46.616

Saldos em 30/06/2014 524.000 24.500 61.902 607.335 (219) 1.217.518

Aumento de Capital AGE 24/04/2014 24.500 (24.500) – – – – –

Outros Eventos:

Ajuste ao Valor de Mercado de

TVM e Derivativos – – – – (2.696) – (2.696)

Lucro Líquido do Semestre 34.540 34.540

Destinações:

Reservas – – – 24.889 – (24.889) –

Juros sobre o Capital Próprio – – – – – (9.651) (9.651)

Saldos em 31/12/2014 548.500 61.902 632.224 (2.915) – 1.239.711

(5)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - EM R$ MIL

(01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

a) Atividade e estrutura do Grupo: O Conglomerado Financeiro Alfa tem suas origens no ano

de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e posteriormente criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento S.A. Companhia Real de Investimento - CFI, Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa. O qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado Financeiro Alfa é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. O Banco Alfa de Investimento

S.A. é a instituição financeira líder do Conglomerado, a qual controla diretamente a Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., a Alfa Arrendamento Mercantil S.A.e a BRI Participações Ltda.. Além destas entidades o Conglomerado Financeiro Alfa é integrado pela Financeira Alfa S.A. - CFI e o Banco Alfa S.A.. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. - CFI são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A.. Com esta sólida história de quase 90 anos, o Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas vêm desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba e Campo Grande. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos. O controlador do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas controladas possui ainda relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica). b) Apresentação das demonstrações financeiras:

As demonstrações financeiras do Banco e de suas controladas foram elaboradas com base na

legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), onde essas normas e instruções não forem conflitantes. Essas demonstrações financeiras foram concluídas em 18 de março de 2015 e aprovadas pelo Conselho de Administração em 19 de março de 2015. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam de forma integrada no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, visando permitir a convergência às normas internacionais de contabilidade. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas das alterações por ela introduzidas, que incluem a adoção de pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), dependem de normatização por parte do CMN (Conselho Monetário Nacional). Até o momento, as alterações em normas de contabilidade aprovadas pelo CMN foram: i) O tratamento contábil dos ativos intangíveis; ii) Os procedimentos de mensuração do valor recuperável dos ativos; iii) A elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; iv) A divulgação em notas explicativas às demonstrações financeiras de informações sobre partes relacionadas; v) Os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgação de provisões, passivos e ativos contingentes; vi) Pagamento baseado em ações; vii) Eventos subsequentes; viii) Políticas contábeis, mudanças de estimativas e retificação de erro; e ix) Com exceção das disposições relacionadas a operações de arrendamento mercantil financeiro, o Pronunciamento Estrutural Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro aprovados pelo CPC. b.1) Reclassificações: Em 2014

o Banco efetuou as seguintes reclassificações: i) De operações de recebíveis sem coobrigação

do cedente, ou retenção de riscos e benefícios. Tais reclassificações foram orientadas pelo Banco Central do Brasil para homogeneizar a forma de contabilização de operações desta natureza. O Banco Central do Brasil realizou pesquisa com diversas instituições financeiras para verificar os procedimentos adotados na contabilização de operações de aquisição de recebíveis de pessoa não integrante do Sistema Financeiro Nacional; e ii) De provisão para coobrigações e riscos em

garantias prestadas. Estas reclassificações não impactaram o resultado, apenas a apresentação destas demonstrações financeiras. Abaixo as reclassificações efetuadas em 31/12/2013 no Balanço patrimonial e demonstração do resultado visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras. Balanço Patrimonial Individual 31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014 Operações de Crédito 3.373.161 3.373.161 2.865.104 - Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (613.645) (613.645)

Total 3.373.161 (613.645) 2.759.516 2.865.104

Outros Créditos - Diversos 101.639 101.639 117.857

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 613.645 613.645 757.593

Total 101.639 613.645 715.284 875.450

Operações de Crédito- PCLD (56.195) (56.195) (25.114)

- Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (ii) 1.175 1.175

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 6.592 6.592

Total (56.195) 7.767 (48.428) (25.114)

Outros Créditos - PCLD (286) (286) (194)

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (6.592) (6.592) (13.764)

Total (286) (6.592) (6.878) (13.958)

Balanço Patrimonial Individual

31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014 Outras Obrigações - Diversas 35.436 35.436 664.939

- Provisão para Prestação de Garantias (ii) 1.175 1.175 2.338

Total 35.436 1.175 36.611 667.277

Consolidado

31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014 Operações de Crédito 3.356.809 3.356.809 2.857.905

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (613.645) (613.645)

Total 3.356.809 (613.645) 2.743.164 2.857.905

Outros Créditos - Diversos 177.731 177.731 181.914

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 613.645 613.645 757.593

Total 177.731 613.645 791.376 939.507

Consolidado

31/12/2013 Reclassificação 31/12/2013 31/12/2014 Operações de Crédito - PCLD (56.195) (56.195) (25.114)

- Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (ii) 1.175 1.175

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 6.592 6.592

Total (56.195) 7.767 (48.428) (25.114)

Outros Créditos - PCLD (286) (286) (194)

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (6.592) (6.592) (13.764)

Total (286) (6.592) (6.878) (13.958)

Outras Obrigações - Diversas 41.060 41.060 672.780

- Provisão para Prestação de Garantias (ii) 1.175 1.175 2.409

Total 41.060 1.175 42.235 675.189 Demonstração do Resultado Individual 2013 Reclassificação 2013 2014 Operações de Crédito 322.617 322.617 295.467 - Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (47.385) (47.385)

Total 322.617 (47.385) 275.232 295.467

Outras Receitas Operacionais 96.559 96.559 6.093

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 47.428 47.428 50.768 - Provisão para Prestação de Garantias (ii) – 271 271

Total 96.559 47.699 144.258 56.861

Operações de Venda ou de Transferência

de Ativos Financeiros 43 43 13.760

- Operações de Recebíveis

com coobrigação (i) – (43) (43)

Total 43 (43) 13.760

Despesas da Intermediação Financeira -

PCLD (24.332) (24.332) (2.372)

- Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (ii) – (271) (271) Total (24.332) (271) (24.603) (2.372) Consolidado 2013 Reclassificação 2013 2014 Operações de Crédito 320.678 320.678 294.236 - Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – (47.385) (47.385)

Total 320.678 (47.385) 273.293 294.236

Outras Receitas Operacionais 115.126 115.126 9.432

- Operações de Recebíveis

sem coobrigação (i) – 47.428 47.428 50.768 - Provisão para Prestaçãode Garantias (ii) – 271 271

Total 115.126 47.699 162.825 60.200

Operações de Venda ou de Transferência

de Ativos Financeiros 43 43 13.760

- Operações de Recebíveis

com coobrigação (i) – (43) (43)

Total 43 (43) 13.760

Despesas da Intermediação

PCLD (24.430) (24.430) (3.212)

- Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (ii) – (271) (271)

Total (24.430) (271) (24.701) (3.212)

(02) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas contábeis são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados e de maneira uniforme a todas as entidades do Conglomerado. a) Apuração do resultado: As receitas

e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. As rendas das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixam de ser apropriadas, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme determina o artigo 9º da Resolução CMN nº 2.682/99. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo: Demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável,

acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares BACEN nºs 3.068 e 3.082 (vide notas explicativas nº 05 “b” e 18). A Provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682 (vide nota explicativa nº 06“d”).

(6)

c) Títulos e valores mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários está demonstrada

conforme as categorias estabelecidas pela Circular BACEN nº 3.068 de 08/11/2001: I - Títulos para negociação; II - Títulos disponíveis para venda; III - Títulos mantidos até o vencimento. Na categoria “títulos para negociação” são registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Na categoria “títulos mantidos até o vencimento” são registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais existem intenção e capacidade financeira do Banco e de suas controladas de mantê-los em carteira até o

vencimento. Na categoria “títulos disponíveis para venda” estão registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias I e III. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias, I e II são reconhecidos pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia, e ajustados ao valor de mercado, computando-se o ajuste positivo ou negativo a valor de mercado em contrapartida: i) Da adequada conta de receita ou despesa, líquida dos efeitos tributários, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação”; e ii) Da conta destacada do patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda”. Estes valores registrados em patrimônio líquido são baixados contra resultado na medida em que são realizados. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “mantidos até o vencimento” estão apresentados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia. As perdas de caráter permanente apuradas para títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento” são reconhecidos no resultado do período. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtido, na data de balanço, através de coleta de preços divulgadas por entidades independentes no mercado especializadas na divulgação deste tipo de informação, e, quando indisponíveis, este valor é obtido através de modelos internos de avaliação que consideram as curvas de juros aplicáveis publicamente divulgadas que sejam avaliadas como representativas das condições de mercado para o ativo sob avaliação por ocasião do encerramento do balanço. d) Instrumentos financeiros derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a

intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina a Circular BACEN nº 3.082, de 30/01/2002. Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administração das exposições próprias do Banco e de suas controladas ou para atender solicitações de seus clientes. As valorizações ou desvalorizações são registradas em “Resultado com instrumentos financeiros derivativos”. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pela Circular BACEN nº 3.082/02 e/ou Circular BACEN nº 3.129/02, são classificados de acordo com sua natureza em: • “Hedge” de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de “hedge”, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado; • “Hedge” de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do patrimônio líquido. O Banco e suas controladas não realizaram até o momento, operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de proteção (“hedge”) com natureza de “hedge de fluxo de caixa”. O Banco e suas controladas, conforme

descrito na nota explicativa nº 18, de acordo com suas políticas de gestão de riscos, faz uso de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP registrados na BM&FBOVESPA, classificados como “Hedge de risco de mercado”, tendo como objeto operações de crédito, arrendamento mercantil e títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”. Com relação ao “hedge” realizado tendo como objeto títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, nos termos da Circular BACEN nº 3.129/02, tanto, o instrumento financeiro derivativo como os títulos mantidos até o vencimento, são reconhecidos pelo seu valor de custo amortizado, ou seja, sem o reconhecimento de valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado. Para apuração dos valores de mercado dos instrumentos financeiros são utilizadas as taxas referenciais médias, praticadas para operações com prazo similar na data do balanço, divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A.. As operações de crédito designadas para “hedge” risco de mercado, como previsto na Circular 3.082/02 são mensuradas a valor de mercado apenas para o componente de risco protegido, ou seja, as oscilações de taxa de mercado. Desta forma, os valores de resgates (ou valores futuros) são descontados pela curva futura de juros divulgada pela BM&FBOVESPA (DI X PRE) para cada respectivo vencimento. Na mensuração inicial, nenhum valor é reconhecido em resultado, assim na mensuração subsequente reconhece-se em contrapartida ao resultado do exercício as oscilações provenientes das mudanças das respectivas taxas futuras. A efetividade da proteção (“hedge”), conforme requer a Circular BACEN nº 3.082/02, é mensurada desde a concepção e ao longo do prazo das operações. A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na nota nº 18 destas demonstrações financeiras.

e) Cessão de crédito com coobrigação: Para cessões de crédito com coobrigação realizadas no

período de outubro de 2008 a outubro de 2009, a Administração do Banco e sua controlada

Alfa Arrendamento Mercantil S.A., adotaram a faculdade prevista na Resolução CMN nº 3.627 de 30 de outubro de 2010 de aplicação antecipada dos procedimentos definidos na Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008. Cessões de crédito com coobrigação realizadas após 1º de janeiro de 2012, estão regidas pelas disposições da Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008, conforme requerido pela Resolução CMN nº 3.895 de 29 de julho de 2010. Dispõe a Resolução CMN nº 3.533 de 31 de janeiro de 2008 que em cessões de crédito com coobrigação, onde em razão da coobrigação assumida ocorre a retenção substancial pelo cedente dos riscos e benefícios relacionados às operações de crédito objeto de cessão, deve: • o ativo financeiro objeto da venda/cessão permanecer na sua totalidade registrado no ativo, na rubrica “Operações de crédito - vinculadas à cessão”; • os valores recebidos na operação devem ser registrados no ativo tendo como contrapartida passivo referente à obrigação assumida, rubrica “Outras obrigações diversas/obrigações por operações vinculadas à cessão”; e • as receitas e as despesas devem ser apropriadas de forma segregada ao resultado do período pelo prazo remanescente da operação.

f) Ativo permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de

1995, combinado com os seguintes aspectos: • Participações em controladas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial (vide nota explicativa nº 20). • Depreciação do imobilizado de uso, calculada pelo método linear, às seguintes taxas anuais: imóveis 4,0%; veículos e sistemas de comunicação e de processamento de dados 20% e demais itens 10%. • Amortização, basicamente, de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de processamento de dados, calculada pelo método linear, pelo prazo máximo de 05 anos. A Lei 11.638 eliminou a conta do ativo diferido. O Conselho Monetário Nacional, através da Resolução nº 3.617, de 30 de setembro de 2008, autorizou as instituições financeiras a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa. g) Passivos circulante e exigível a longo prazo:

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as

variações monetárias ou cambiais incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar.

h) Impostos e contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a

cada encargo para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: imposto de renda (15% mais adicional de 10%), contribuição social (15%), Pis (0,65%) e cofins (4%).Também é observada pelo Banco e por suas controladas a prática contábil de constituição de créditos

tributários de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a constituição das provisões fiscais (vide nota explicativa nº 09 “b”). i) Estimativas contábeis: As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis

brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essas estimativas são revistas pelo menos por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. j) Ativos e passivos contingentes: Os ativos e passivos contingentes são reconhecidos, avaliados e

divulgados em conformidade com as determinações da Resolução CMN nº 3.823, de 16/12/2009 e Carta-Circular BACEN nº 3.429 de 11/02/2010. Os ativos e passivos contingentes dizem respeito a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja realização depende de eventos futuros. i) Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. ii) Passivos contingentes - fiscais e previdenciárias, cíveis, trabalhistas e prestação de garantias (nota explicativa nº 12) - decorrem substancialmente de demandas judiciais e administrativas inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e previdenciária e risco de crédito em coobrigações e garantias prestadas. Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que os seus montantes possam ser estimados com suficiente segurança. O Banco e sua controlada Alfa Arrendamento Mercantil S.A. constituem provisão para

coobrigações e riscos em garantias prestadas conforme a Resolução CMN nº 2.682, vide nota explicativa nº 12. k) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras

individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco e de suas controladas. Exceto quando indicado, as demonstrações financeiras expressas em

Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.

(03) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

a) As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis

emanadas das leis nº 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) com alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às Normas e Instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, quando aplicável, e consideram as demonstrações financeiras da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual recebido antecipadamente, tendo sido eliminadas as participações nas empresas consolidadas, os saldos de contas, as despesas e receitas e os lucros não realizados entre empresas. Também foram destacadas as parcelas do lucro líquido e patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas não controladores. Essas demonstrações financeiras consolidadas incluem as do Banco e de suas controladas diretas e indiretas e seus respectivos percentuais de participação:

31/12/2014 31/12/2013

Alfa Arrendamento Mercantil S.A. 99,985% 99,985% BRI Participações Ltda. 99,999% 99,999% Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 100,000% 100,000%

b) Relatório por segmento: Segmento é um componente distinto de uma entidade que origina

produtos ou serviços (segmento de negócio) ou fornece produtos ou serviços dentro de determinado ambiente econômico (segmento geográfico) e que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos demais segmentos, cujo os resultados operacionais sejam regularmente avaliados pelos principais tomadores de decisões. Os segmentos operacionais reportados são definidos em uma abordagem gerencial do Banco e de suas controladas, ou seja, são aqueles regularmente revisados

pela sua Administração para avaliação de performance e alocação de recursos. As atividades do Banco e suas controladas constituem um segmento único, o segmento de atacado, o qual é

composto principalmente de operações de capital de giro, aquisição de ativos, repasses do BNDES, gestão de recursos de terceiros e emissão de títulos como forma de captação.

(04) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Composição de aplicações interfinanceiras de liquidez:

Individual Consolidado Composição 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Aplicações no Mercado Aberto

Posição Bancada: Títulos Públicos

do Tesouro Nacional 760.267 35.500 760.267 35.500 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 3.849.774 4.397.321 4.222.849 4.782.144

- de Ligadas 3.654.761 4.293.327 4.027.836 4.678.150 - de Terceiros 195.013 103.994 195.013 103.994

Aplicações em Moedas Estrangeiras 797 4.590 797 4.590 Total - Aplicações Interfinanceiras

de Liquidez 4.610.838 4.437.411 4.983.913 4.822.234 b) Classificação de aplicações interfinanceiras de liquidez por faixas de vencimento:

Individual Até 3

meses 3 meses a 1 ano 1 ano a 3 anosAcima de 3 anos31/12/2014Saldo em 31/12/2013Saldo em Aplicações no Mercado Aberto

Posição Bancada: Títulos Públicos

do Tesouro Nacional 760.267 – – – 760.267 35.500 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 401.462 2.097.968 1.349.974 370 3.849.774 4.397.321 - de Ligadas 359.900 1.944.517 1.349.974 370 3.654.761 4.293.327 - de Terceiros 41.562 153.451 – – 195.013 103.994 Aplicações em Moedas Estrangeiras 797 797 4.590

Total - Aplicações Interfinanceiras

de Liquidez 1.162.526 2.097.968 1.349.974 370 4.610.838 4.437.411 % Concentração por Prazo 25,2% 45,5% 29,3% 0,0% 100,0%

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Referências

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