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Story
17 FEVEREIRO 2016
A SAGA SCÉNIC
Perspetiva sobre três gerações e 20 anos de
um automóvel de referência
O Scénic, o primeiro monovolume compacto da história do
automóvel na Europa, celebra 20 anos em 2016. De geração em
geração, esta invenção da Renault, com perto de 5 milhões de
unidades vendidas, beneficiou de evoluções diversas, não
deixando, contudo, de conservar os seus valores originais:
conforto a bordo, tecnologias úteis, segurança e um
desempenho responsável.
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1996-2003: «convite à viagem»
A primeira geração do Mégane Scénic foi revelada em 1991, sob a forma de um “concept-car”, no Salão Automóvel de Frankfurt. Depois do Renault Espace, o monovolume topo de gama comercializado em 1984 e do Twingo, o citadino com perfil de monovolume lançado em 1993, a Renault confirmava a sua visão vanguardista com o Mégane Scénic. Oficialmente lançado em 1996, foi considerada a primeira proposta no segmento dos monovolumes compactos.
Desde 1988 que Patrick Le Quément, Diretor do Design Renault, desenvolvia a ideia de uma gama com um pequeno monovolume familiar.
O concept-car Scénic foi buscar o seu nome à expressão Safety Concept Embodied in a New Innovative Car, que poderá traduzir-se por Conceito de Segurança Integrada num Novo Automóvel Inovador. Mais pequeno que o Espace, o Mégane Scénic inseria-se na era dos "veículos ao ritmo da vida". No segmento C, o Mégane Scénic apresentava-se como a simbiose perfeita dos valores afetivos de um pequeno automóvel (Twingo), com as prestações de um topo de gama (Espace).
4 O Mégane Scénic inseria-se no espírito da época, com formas arredondadas e suaves. A criação deste novo segmento dos monovolumes compactos, que se tornou incontornável na Europa, provocaria uma reação da maioria dos construtores generalistas presentes no velho continente.
Destinado sobretudo ao cliente que aspira a um automóvel familiar e protetor, o concept-car Scénic traz consigo os genes da habitabilidade, da modularidade e da segurança. Um trunfo importante: numerosas funcionalidades lúdicas, destinadas a todos os ocupantes.
Apesar de menos volumoso que o Renault Espace, o Mégane Scénic não deixa de ser, igualmente, confortável e acolhedor, confirmando a sua vocação familiar. Os dois modelos – Concept-car Scénic e Mégane Scénic – foram estudados «com» os filhos dos colaboradores no projeto. É devido a esta «colaboração» que há uma tão lúdica multiplicidade de espaços e nichos de arrumação.
5 Os três lugares traseiros são independentes e oferecem aos seus ocupantes prateleiras que, instaladas nas costas dos bancos dianteiros, podem servir de mesa e ainda existem locais de arrumação integrados no piso. Graças às formas cúbicas e ao extraordinário volume, o porta-bagagens do Mégane Scénic oferece um amplo espaço de carga, complementado pela prateleira traseira regulável em altura.
Inicialmente estava previsto um revestimento de cor diferente para cada banco, de forma a oferecer aos ocupantes um espaço realmente pessoal e um universo muito próprio. Esta ideia foi concretizada na série limitada Kaléido, cujos estofos combinavam com a cor da carroçaria.
As numerosas inovações do concept-car Scénic induzem os ocupantes a viver a viagem de uma forma totalmente nova e daí o lema «convite à viagem».
6 O Mégane Scénic oferece uma arquitetura interior e equipamentos que permitem, tanto aos adultos como às crianças, transformar o tempo de viagem em momentos de verdadeiro lazer.
A sensação de liberdade e de descoberta do mundo exterior é reforçada pelo duplo teto de abrir elétrico, que oferece luz e uma janela para o mundo…
Por fim, a posição sobrelevada, tanto dos passageiros como do condutor, permite que todos desfrutem de uma extraordinária visibilidade e de uma maior segurança ativa e passiva.
O Mégane Scénic dispõe de numerosas inovações tecnológicas integradas de série, mais tarde, noutros modelos Renault: utilização otimizada de materiais recicláveis, ABS associado a uma transmissão automática, etc.
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2003-2009: o pioneiro confirma a sua liderança
Depois do sucesso da primeira geração, o conceito do monovolume compacto foi amplamente explorado pelos outros construtores automóveis e o Scénic teve de enfrentar a concorrência. O Scénic II permitiu à marca manter a vantagem num segmento em que é a referência desde 1996 e do qual nunca perdeu a liderança.
O design exterior do Scénic II revela-se, simultaneamente, herdeiro do Mégane II berlina e do seu antecessor, o Scénic, do qual conserva a inteligência de um espaço interior convivial e acolhedor. O Scénic II confirma a vocação familiar e a imagem vanguardista: é o único monovolume do segmento a propor 3 versões: uma versão curta de 5 lugares e 4,30 m e duas versões longas de 5 ou 7 lugares e 4,50 m.
Nesta segunda geração, o Scénic beneficia de um painel de bordo específico que o distingue da gama Mégane.
8 A modularidade e a convivialidade do Scénic II vai ainda mais longe: surgem novas funcionalidades, como o porta-objetos central deslizante, o espelho de comunicação interior ou o banco dianteiro que pode ser rebatido para a posição de mesa.
Ao tratar cada volume livre como se fosse um espaço de arrumação, o Scénic II confirma a sua liderança em matéria de conforto a bordo. Ainda mais numerosos, os locais de arrumação totalizam um volume de referência de 91 litros. A tecnologia também não fica atrás: O Scénic II adota o travão de estacionamento automático, os faróis bi-xénon, o cartão mãos-livres, o sistema de controlo da pressão dos pneus, o regulador e limitador de velocidade, bem como a ajuda ao estacionamento.
Fiel ao seu propósito de fazer da estrada um local de serenidade, o Scénic II concilia a habitabilidade do monovolume, com o conforto de condução de uma berlina.
9 O condutor mantém a vantagem de uma posição elevada relativamente à estrada, com um volante posicionado mais na vertical, que contribui, decisivamente, para o conforto de condução. A maior novidade está na alavanca de velocidades, a partir de agora posicionada numa ponte ligada ao painel de bordo. Esta localização, mais ergonómica, permite também mudanças de velocidade rápidas e precisas.
Em 2003, o Scénic II obtém 5 estrelas nos testes EuroNCAP, tornando-o o automóvel mais seguro da categoria.
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2009-2016: a tónica está na vida a bordo
O Novo Scénic e o Novo Grand Scénic, apresentados em antestreia, em março de 2009, no Salão de Genebra, representam a terceira geração do monovolume Renault. Num mundo em mudança, os Novos Scénic e Grand Scénic adaptam-se às expectativas dos clientes e oferecem mais conforto e prazer.
Principal novidade: um design distinto entre Scénic e Grand Scénic.
O Grand Scénic dispõe de luzes traseiras em forma de boomerang que parecem apontar para a dianteira do automóvel, enquanto no Scénic estão orientadas para a traseira. Estas evoluções oferecem mais personalidade e dinamismo ao Scénic e Grand Scénic.
Os Novos Scénic e Grand Scénic colocam a tónica no conforto de vida a bordo: visão mais ampla para a frente, raio ao nível dos joelhos «best in class» na segunda fila de bancos e uma terceira fila que é a mais generosa dos monovolumes compactos.
11 Fiéis à primeira geração, os Novos Scénic e Grand Scénic dispõem do melhor volume de arrumação do mercado (até 92 litros repartidos pelo habitáculo). A modularidade, por sua vez, foi explorada ao máximo, graça à possibilidade de rebater para a posição de mesa tanto os bancos da segunda fila como o banco do passageiro dianteiro. A consola central, onde estão agrupados os principais comandos, e uma zona multimédia, permitem aceder facilmente às mais recentes tecnologias, como a ajuda ao estacionamento sonora e visual.
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Os aspetos fundamentais mantêm-se, o prazer e o conforto acentuam-se
Se a segurança é uma prioridade para a Renault, no Scénic esta é, sem dúvida, uma evidência. O Scénic III recebe a classificação de cinco estrelas nos testes de segurança EuroNcap – a nota máxima.
O conforto de condução é melhorado graças a evoluções do chassis, que garante um comportamento em estrada irrepreensível. A qualidade está ao melhor nível nos Novos Scénic e Grand Scénic, que beneficiam dos progressos conseguidos em matéria de fiabilidade e durabilidade para o conjunto da gama Renault. Os Novos Scénic e Grand Scénic dispõem de uma ampla e renovada gama de motores diesel e a gasolina, ao mesmo tempo eficiente e amiga do ambiente (por exemplo, o Grand Scénic Energy dCi 110 emite apenas 105 g de CO2/km).
A terceira geração do Scénic marca ainda uma evolução dos valores representados pelo automóvel. Sempre mais funcionais, os Scénic e Grand Scénic abandonam o estilo lúdico e adotam um design mais elegante e distinto.
13 É disso é testemunho a campanha publicitária de 2011 da série limitada Bose® Edition, na qual a cantora de jazz Melody Gardot destaca as potencialidades de um som puro, que faz esquecer o desconforto dos ruídos exteriores.
Com a Coleção 2012, a terceira geração do Scénic apresenta-se com uma nova face dianteira e novos motores. O ano de 2013 marca a introdução do ícone na nova geração dos automóveis do Grupo, com a adoção da nova identidade de marca.
Do R-Space ao… Novo SCÉNIC
Em 2011, a Renault revela, no Salão de Genebra, o R-Space: este concept-car impulsiona o monovolume compacto para uma nova era, onde as necessidades da família se combinam na perfeição com a sensualidade, onde a funcionalidade se harmoniza com o espírito desportivo. Uma era à imagem e semelhança da família moderna, múltipla, que aspira a um automóvel belo e prático.
As linhas são tensas e os vidros esguios, mas o espaço interior é amplo e acolhedor: os bancos dos ocupantes dianteiros interligam-se, enquanto atrás o espaço é tratado como uma área lúdica e modulável, com 27 cubos coloridos para as crianças. O motor Energy Tce é um eficiente bloco de três cilindros de 900 cm3 que desenvolve 110 cv, associado a uma caixa de dupla embraiagem EDC, e emite apenas 95 g
de CO2/km.
O R-Space reinterpreta o conceitos dos «veículos ao ritmo da vida» e… dá origem à quarta geração Scénic, que será revelada no Salão de Genebra, no início de março 2016.
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