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Atividades de Extensão Universitária no Instituto de Biociências de Botucatu - Unesp -

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Atividades de Extensão Universitária no

Instituto de Biociências de Botucatu

- Unesp -

A relação transformadora entre a

universidade e a sociedade

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉC. AQUIS. TRATAMENTO

DA INFORMAÇÂO

DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU – UNESP

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE

Atividade de extensão universitária no Instituto de Biociências de

Botucatu-UNESP : a relação transformadora entre a universidade

e a sociedade / compilado por Maria Dalva Cesario. – Botucatu:

Instituto de Biociências de Botucatu, UNESP, 2012. 56 p.

Inclui índice.

1. Extensão universitária - Catálogos. 2. Ensino superior. 3.

Educação. I. Título. II. Cesario, Maria Dalva. III.

Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências

de Botucatu.

Desenvolvimento:

Este material foi desenvolvido a partir de informações constantes nos relatórios dos projetos,

eventos e cursos de Extensão Universitária cadastrados no banco de dados da Pró-Reitoria de

Extensão Universitária da Unesp e compilado por Maria Dalva Cesario

(3)

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Reitor afastado: Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald

Vice-Reitor no exercício da Reitoria: Prof. Dr. Julio César Durigan

Pró-Reitora de Extensão Universitária : Profª Drª Maria Amélia Máximo de Araújo

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DE BOTUCATU

Diretor: Prof. Dr. Renato Eugênio da Silva Diniz

Vice-Diretora: Profª Drª Maria Dalva Cesario

COMISSÃO PERMANENTE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – CPEU

Presidente: Profª Drª Maria Dalva Cesario

Vice- Presidente: Profª. Drª. Ligia Souza Lima Silveira da Mota

Secretária: Maria Luiza Nogueira Rossetto Rodrigues

Representantes Docentes

Titular: Prof. Dr. Luiz Roberto Hernandes Bicudo

Suplente: Prof

a

. Dr

a

. Assunta Maria Marques da Silva

Titular: Prof. Dr. Helton Carlos Delicio

Suplente: Prof

a

. Dr

a

. Lúcia Regina Machado da Rocha

Titular: Prof

a

. Dr

a

. Ana Maria Lopes

Suplente: Prof

a

. Dr

a

. Patrícia Fernanda Felipe Pinheiro

Titular: Prof

a

. Dr

a

. Ligia Souza Lima Silveira da Mota

Suplente: Profª Drª Denise Rangel da Silva Sartori

Representantes Supervisores de Unidades Auxiliares

Titular: Prof

a

. Dr

a

. Sandra Cordellini

Suplente: Profª Drª. Wilma De Grava Kempinas

Titular: Prof

a

. Dr

a

. Daniela Carvalho dos Santos

Suplente: Profª Drª Silvia Rodrigues Machado

Titular: Prof. Dr. Carlos Ducatti

Suplente: Prof. Dr. Vladimir Eliodoro Costa

Representante dos Servidores Técnico-Administrativos

Titular: Henrique Devidé

Suplente: Ana Claudia Acerra

Representante Discente

Titular: Gabriele Gimenes Pereira ( C. Biológicas)

Suplente: Emerson Massa Simidu (Nutrição)

(4)

Apresentação

As ações de Extensão Universitária no Instituto de Biociências de

Botucatu, UNESP, têm vivenciado um grande crescimento nestes

últimos anos, com suas múltiplas práticas junto à comunidade o que

é motivo de muita satisfação para nós dirigentes, pois entendemos

que a extensão universitária é um processo educativo, cultural e

científico que se articula ao ensino e à pesquisa e que pode sugerir

ações transformadoras na sociedade em que atua. Isto demonstra

que a comunidade do IB vem refletindo sobre as ações

extensionistas que apontam a estreita parceria entre a universidade

e a sociedade e que permitam a construção e difusão do

conhecimento.

Nas próximas páginas o leitor encontrará uma mostra das

atividades de extensão universitária, de grande envergadura,

voltadas à aplicação social, resultante daquilo que é produzido

academicamente; atividades estas desenvolvidas no âmbito do

Instituto de Biociências de Botucatu, Unesp, durante o ano de 2012.

Maria Dalva Cesario

(5)

Índice

PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

PÁG.

A sala de aula e os avanços científicos recentes: formação continuada de

professores de Biologia (Virgínia Sanches Uieda)

9

Ação facilitadora da construção do conhecimento acerca do tema Reino

animal: caracteres gerais e filogenia, para alunos do Ensino Fundamental e

Médio (Virgínia Sanches Uieda)

9

Acompanhamento e Implementação de Boas Práticas na distribuição da

merenda escolar em três escolas no município de Botucatu, SP. ( Flávia

Queiroga Aranha de Almeida, Meire Gêa)

10

Análises microbiológicas de águas e alimentos (Vera Lucia Mores Rall, Ary

Fernandes Junior)

10

Análises especializadas em micologia médica e ambiental (Eduardo Bagagli,

Sandra de Moraes Gimenes Bosco)

11

Artrópodes: vida e ambiente. Exposição Didática (Isabela Maria Piovesan

Rinaldi, Francisco de Assis Ganeo de Mello

)

11

Atenção à nutrição e alimentação em entidade social APAE (Renata Maria

Galvão de Campos Cintra, Luiza Cristina Godim Domingues Dias)

12

Avaliação e Educação Nutricional para pré-escolares da rede municipal de

Ensino de Botucatu (Luiza Cristina Godim Domingues Dias, Renata Maria

Galvão de Campos Cintra)

12

Coleção viva de espécies medicinais e aromáticas: difusão do uso e

revitalização de canteiros do Jardim Botânico do Instituto de Biociências de

Botucatu (Carmem Silvia Fernandes Boaro, Gisela Ferreira, Luis Fernando

Rolim de Almeida)

13

Como funciona o Corpo Humano? Série: Nascimento, Crescimento e

Envelhecimento" (Silvia Mitiko Nishida, Wílson de Mello Júnior, Maria Dalva

Cesario, Luis Fernando Barbisan, Elisabete Cardieri)

14

Comunicação e educação em alimentação e nutrição na Atenção Básica à

Saúde- ano III (Maria Rita Marques de Oliveira)

14

Cultivo da horta como ferramenta para a Educação Nutricional na escola

(Luiza Cristina Godim Domingues Dias)

15

Cursinho CAVJ-IB (Gabriela Gimenes Pereira, José Ricardo Pires Adelino,

Mariana Fernandes, Maria Dalva Cesario)

16

Diálogo e o trabalho coletivo: reflexões sobre as relações na escola básica

(Elisabete Cardieri, Angelina Batista)

17

Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação entre

Pós-Graduação e Ensino Básico - Área de Botânica (Carmen Sílvia Fernandes

(6)

Boaro , Tatiane Maria Rodrigues)

17

Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação entre

Pós-Graduação e Ensino Básico - Área de Genética (Adriane Pinto Wasko, Cesar

Martins, Ivan de Godoy Maia)

18

Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação entre

Pós-Graduação e Ensino Básico - Reprodução de A-Z. (Lucia Regina Machado da

Rocha, Clélia Akiko Hiruma Lima, Silvia Mitiko Nishida)

19

Educação Alimentar para a população de Botucatu-SP.(Renata Maria Galvão

de Campos Cintra, Luiza Cristina Godim Domingues Dias)

19

Educação ambiental em Praças Públicas(Luiz Roberto Hernandes Bicudo, Luis

Fernando Rolim de Almeida)

20

Educação informal no Ensino de ciências: uma interface entre as áreas de

saúde e nutrição (Paulo Cesar Gomes, Luiza Cristina Godim Domingues Dias)

20

Educação Nutricional para pacientes portadores de obesidade mórbida (Luiza

Cristina Godim Domingues Dias, Maria Rita Marques de Oliveira)

21

Elaboração de Material Didático sobre Hipertensão Arterial: produção de um

jornal ilustrativo.( Maria José Queiros de Freitas Alves)

22

Ensino Propulsor para Ensino de Física e Matemática (Ney Lemke, Joel Mesa

Hormaza, Vladimir Eliodoro Costa, Roberto Morato Fernandez, José Ricardo

de Arruda Miranda)

23

Física Médica no ensino médio (Jose Ricardo de Arruda Miranda, Diana

Rodrigues de Pina Miranda, Roberto Morato Fernandez)

23

Fisiologia vai à escola (Maria José QFreitas Alves, Helton Carlos Delicio,

Juliana Irani F De Gobbi, M. Lourdes Mendes Paulino, Denise R S Sartori,

Rodrigo E. Barreto, Percilia C Giaquinto)

23

Horta no Instituto de Biociências (Maria Rita Marques de Oliveira, Francisco

Luiz Araújo Câmara, Maria Lúcia Paleari)

24

IB Recicla (José Maurício Sforcin, Maria de Lourdes Spazziani, Sandra Moraes

Gimenes Bosco, Maria Dalva Cesario)

24

IB Remedoando (Ana Catarina Cataneo, Fernanda Mani, Ana Maria Lopes,

Assunta Maria Marques Silva, Luciana F. Fleuri, Ana Angélica H. Fernandes)

25

Implementação de um Link na Página do Instituto de Biociências (IBB) para a

Divulgação de Informações de Interesse em Saúde Pública (Josias Rodrigues)

26

Liga acadêmica de Toxicologia CEATOX – IBB – Plantão 24 horas (Sandra

Cordellini, Antonio Francisco Godinho, Alaor Aparecido Almeida, Roberto

Minoru Tani Inue, Denise Zuccari Bissacot)

26

Modelo de Educação Ambiental e Nutricional junto a EMEI da Vila São Lúcio -

projeto extensão Pet Ciências Biológicas de Botucatu PETCBB (Cláudia

(7)

Momento Cultural SANS - Informação e cultura para a promoção da

alimentação adequada, saúdavel e solidária (Alfredo Pereira Junior, Maria Rita

Marques de Oliveira)

27

Motivar o Interesse pela Química no Ensino Médio das Escolas de Botucatu

(Sônia Maria Alves Jorge, Pedro de Magalhães Padilha, Gustavo Rocha de

Castro, Margarida Júri Saeki, Júlio Toshimi Doyama, José Pedro Serra

Valente, Valber de Albuquerque Pedrosa)

28

Museu de Anatomia: ensino e extensão (Selma Maria Michelin Matheus,Bruno

Cesar Schimming, Raquel Fantin Domeniconi, José de Anchieta Horta Júnior)

29

Museu-Escola do IB: o uso da internet para articular ensino-pesquisa e

extensão (Silvia Mitiko Nishida, Virginia Sanches Uieda, , Percilia Cardoso

Giaquinto, Clélia A. H. Lima, Irani F De Gobbi, Lucia Helena M. da Rocha,

Gilson Luis Volpato, Rodrigo Egydio Barreto, Camila C. D. A. Francia)

30

O herbário BOTU como instrumento de conhecimento, valorização e

conservação da flora regional (Silvia Rodrigues Machado)

30

Orientação e Educação Nutricional para pacientes portadores de doenças

crônicas, atendidos no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição (Renata

Maria Galvão de Campos Cintra, Luiza Cristina Godim Domingues Dias, Maria

Rita Marques de Oliveira)

31

Paisagens do Brasil: I. Galeria digital de fotos e vídeos sobre a flora e fauna do

Pantanal (Elza Maria Guimarães Santos, Silvia Mitiko Nishida, Luis Fernando

Rolim de Almeida)

32

Planejamento e organização do serviço de alimentação na Casa Pio São

Vicente de Paula – Asilo Padre Euclides, na cidade de Botucatu/SP (Flávia

Queiroga Aranha de Almeida)

32

Preservação do acervo da Biblioteca do Campus de Botucatu – Rubião Junior

(Denise Rangel da Silva Sartori, Enilze de Souza Nogueira Volpato, Aparecida

Regina Denadai da Silva, Luzia de Brito Belver Fernandes)

33

Prestação de serviço à comunidade: confecção de lâminas didáticas para

aulas práticas de Biologia Celular, Histologia e Embriologia (Sergio, Luis

Felisbino, Irani Quaggio-Grassiotto, Maria Dalva Cesario, Wellerson Rodrigo

Scarano)

33

Processo formativo de alunos-professores de Cursinho Pré Vestibular

(Luciana M. Lunardi Campos)

34

Projeto de Prevenção às Drogas de Abuso “Anjos da Guarda” (Sandra

Cordellini, Alaor Aparecido Almeida)

34

Projeto Vital Brasil – Levantamento de Acidentes por animais peçonhentos na

região de Botucatu e orientação sobre prevenção e tratamento. (Marcia

Gallacci)

35

(8)

Que bichos moram no Jardim Botânico? (Silvia Mitiko Nishida, Virginia

Sanches Uieda, Lucia Maria Paleari)

36

Uma proposta para o ensino de ciências por investigação nas séries iniciais

(Paulo Cesar Gomes, Elisabete Cardieri)

37

Eventos de Extensão Universitária

38

Cursos de Extensão Universitária

46

Quantitativo

51

Recursos Financeiros oriundos da PROEX

52

Apoio à Permanência Estudantil

52

Empresas Juniores

53

Projeto Cursinho Pré Vestibular CAVJ-IB

54

Atividades por Departamento

55

(9)

PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A sala de aula e os avanços científicos recentes: formação

continuada de professores de Biologia

Virgínia Sanches Uieda Áreas: Ed. , Biol.

Este projeto tem por objetivo geral atualizar conteúdos específicos e pedagógicos voltados para o ensino de Biologia e ao mesmo tempo, desenvolver um processo de formação continuada de professores da Rede Pública de Ensino do município de Botucatu, SP e região. Pretendeu-se também envolver os professores em ações de utilização e avaliação dos materiais e das práticas educativas disponibilizadas pelo Instituto de Biociências de Botucatu, a partir do trabalho veiculado ao Museu Escola do IB. Visa a produção e disponibilização on-line de duas páginas referentes a materiais do site: Que bichos moram no Jardim Botânico, compreendendo um estudo dos animais do lago – Animais do Lago do JB e dos morcegos – Morcegos do JB. A clientela beneficiada são os professores do Ensino fundamental, diretamente e os alunos, indiretamente.

Ação facilitadora da construção do conhecimento acerca do

tema Reino Animal: Caracteres Gerais e Adaptativos, para

alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Virgínia Sanches Uieda Áreas: Ed. , Ed. Ambiental, Biol.

Esta atividade tem por objetivo envolver alunos e professores do Ensino Fundamental e Médio de escolas de Botucatu e região, criando junto aos professores um momento para troca de experiências e atualização dos conteúdos de zoologia. Para os alunos pretende-se com a atividade dar oportunidade para vivenciarem o conteúdo das aulas de zoologia, através de uma exposição de animais invertebrados e vertebrados de nossa fauna. Pretende-se com esta atividade também: permitir a aproximação do aluno da realidade e do conhecimento repassado em sala de aula, de tal modo a atuar como um facilitador da construção do conhecimento, motivar e despertar o interesse pelo conhecimento, dar oportunidade de manifestação de aptidões e desenvolvimento de habilidades específicas pela área de estudo. O projeto tem alcançado bons resultados em todos os anos de seu desenvolvimento (desde 2007), com a participação de várias escolas de Botucatu e região, algumas retornando continuamente com novas turmas de alunos. O projeto também tem possibilitado a participação de alunos de graduação, bolsistas e voluntários, aproximando-os da realidade do ensino básico. Os conteúdos de Zoologia são trabalhados numa linguagem adequada para o nível básico de ensino e coerentes com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A atividade pode ser consultada no site do Museu Escola do IB, dentro da programação de Visitas Didáticas, sendo denominada de Zoo Expo para fins de divulgação.

(10)

Acompanhamento e Implementação de Boas Práticas na

distribuição da merenda escolar em quatro escolas no

município de Botucatu, SP.

Flávia Queiroga Aranha de Almeida, Meire Gêa Áreas: Ed., Saú

A idade escolar é o período da vida em que o metabolismo das crianças envolvidas apresenta-se muito mais intenso quando comparado ao metabolismo de adultos, assim, faz-apresenta-se necessário a oferta de uma alimentação adequada aos indivíduos que frequentam as escolas. A alimentação escolar torna-se fundamental nesta fase, e dentre seus objetivos, propõe a capacidade de formação de bons hábitos alimentares nos alunos envolvidos. No Brasil, o órgão responsável pelo programa de merenda escolar é o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Para que seja garantida a segurança alimentar da merenda oferecida, é preciso que sejam seguidos os procedimentos adotados pelas Portarias e Resoluções do Ministério da Saúde, que descrevem ao manipulador de alimentos as maneiras corretas de todas as etapas que envolvem a preparação das merendas. A este conjunto de descrições denomina-se de Boas Práticas de Fabricação (BPF), e são obrigatórios em todas as unidades de alimentações coletivas, visto que é necessária a garantia do fornecimento de uma alimentação livre de contaminação de microrganismos prejudiciais à saúde humana, ressaltando e mantendo assim, a qualidade da refeição ofertada. O objetivo deste estudo será de acompanhar e implementar Boas Práticas na distribuição da merenda escolar em quatro escolas no município de Botucatu, SP., as quais recebem a merenda escolar pronta da cozinha piloto e faz a distribuição para os alunos, para garantir e manter a segurança e qualidade da merenda oferecida pela cozinha piloto. A proposta do projeto mostra a necessidade de estabelecer padrões obrigatórios de segurança alimentar, como a implementação de Boas Práticas, no ambiente de distribuição da merenda escolar, bem como nos seus manipuladores. Boas Práticas de Fabricação são normas de procedimentos a fim de atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto e/ou serviço na área de alimentos, incluindo-se bebidas, utensílios e materiais em contato com os alimentos. As BPF considera, de maneira geral, alguns pontos principais a serem analisados, como plantas físicas, controle de pragas, uso e armazenamento de produtos químicos, abastecimento de água, coleta de resíduos, requisitos gerais de equipamentos – facilidade de limpeza e manutenção, e controles de produção.

Análises microbiológicas de águas e alimentos

Vera Lucia Mores Rall, Ary Fernandes Junior Áreas: Ed., Biol.,Saú

O laboratório de Microbioligia de Alimentos realiza análises microbiológicas de água e alimentos para entidades sem fins lucrativos, como escolas, creches, o asilo da cidade, APAE, igrejas, etc. Também atendemos a Departamentos da própria unidade do Institito de Biociências. Essas análises consistem da pesquisa de bactérias indicadoras da qualidade higiênico- sanitárias e de patógenos. O objetivo é auxiliar essas entidades na manutenção da saúde da população envolvida. Os alunos realizam análises microbiológicas de água e alimentos, sob a supervisão do Coordenador do projeto. As análises são realizadas mediante procura, pelas entidades citadas. Entre os beneficiários estão crianças que frequentam escolas, creches e o APAE de Botucatu, além de idosos do asilo. O projeto possibilita o aprendizado pelos alunos do laboratório, de novas metodologias de detecção da qualidade de produtos. O aprendizado dessas técnicas é importante à medida que são metodologias tradicionais consagradas, utilizadas pelas empresas que possuam laboratórios de controle de qualidade, abrindo assim, um campo a mais para o aluno.

(11)

Análises especializadas em micologia médica e ambiental

Eduardo Bagagli, Sandra de Moraes Gimenes Bosco Áreas: Ed., Biol.,Saú

Temos um grupo atuante na área da Micologia Médica e Ambiental e já há alguns anos, realizamos alguns trabalhos especializados, tanto na área de auxílio diagnóstico de materiais clínicos, como de materiais ambientais. Devido ao fato do nosso grupo realizar pesquisas básicas no campo da biologia evolutiva e molecular com fungos patogênicos, isso possibilitou que determinadas análises, aqui mencionadas como especializadas, pudessem ser implementadas e com grande impacto no serviço diagnóstico. Por empregar metodologias que vão além do cultivo do fungo e observação das suas características fenotípicas, mas também baseadas no sequenciamento gênico e análises filogenéticas apropriadas, nosso grupo foi capaz de identificar casos considerados raros e/ou de difícil identificação, como por exemplo, o primeiro caso confirmado no Brasil de Pitiose humana, causado pelo falso fungo Pythium insidiosum (publicado na EID, do CDC), bem como o primeiro caso de infecção causada por Schyzophyllum commune, dentre outros. E no momento, temos tido uma demanda de novos casos semelhantes, normalmente de pacientes internados no HC/UNESP de Botucatu, de enfermarias da Otorrinolaringologia, Dermatologia e de Moléstias Infecciosas. Nosso grupo também desenvolveu metodologias de análises de detecação molecular de fungos patogênicos em materiais ambíentais suspeitos, como em amostras de solos, solo/fezes de animais de cavernas e sótãos, etc. Beneficiados são pacientes internados no HC/UNESP, Botucatu, que apressentarem quadros de infecção grave, com suspeita de etiologia fúngica, porém não facilmente detectados e/ou elucidados pelos laboratórios de rotina tradicionais. Amostras ambientais de locais suspeitos de serem fontes. O projeto possibilita desafiar a equipe do laboratório (pós-graduandos) na aplicabilidade das técnicas de biologia básica e molecular na resolução de problemas diagnóstico. O projeto possibilita desafiar a equipe do laboratório (pós-graduandos) na aplicabilidade das técnicas de biologia básica e molecular na resolução de problemas diagnóstico.

Artrópodes: vida e ambiente

– Exposição Didática

Isabela Maria Piovesan Rinaldi , Francisco de Assis Ganeo de Mello Áreas: Ed., Biol.

Os objetivos desta proposta são discutir, aprofundar, divulgar adequadamente o ponto de vista biológico de animais artrópodes, que são amplamente distribuídos no planeta e estão presentes no dia-a-dia do homem. As atividades compreendem exposição de artrópodes vivos e fixados e trabalhos destes. Apresentação da diversidade de artrópodes, onde vivem, sua interação com plantas (Troncos, serapilheira, flores e folhas), a metamorfose, a camuflagem e mimetismo, os insetos sociais. No ano de 2009 a exposição teve uma agenda de 51 apresentações, pois fez parceria com a Secretaria de Educação do Estado de SP- Fundação para o Desenvolvimento de Educação - "Projeto Lugares de Aprender". Esta exposição também atende outras solicitações de Escolas de Ensino Fundamental e Médio de Botucatu e região sendo comumente o contato feito via homepage do IB-Unesp-Botucatu: Museu Escola NADi. O público visitante é principalmente alunos do Ensino Público, depois privado e também professores. A exposição tem atingido os objetivos de divulgar adequadamente a Zoologia de Artrópodes tanto no nível Médio quanto Fundamental. O espaço do Jardim Botânico, antes desativado, é excelente para a atividade. As opiniões colhidas junto aos frequentadores são de grande incentivo para a continuidade da exposição. Observa-se que os visitantes atentam para a diversidade dos pequenos animais, nas relações com outros seres, e, no geral, modificam sua visão pelo conhecimento adquirido. Ao mesmo tempo, os alunos de Ciências Biológicas

(12)

que atuam como monitores, experimentam situação real de ensino, o que contribui para sua formação.

Atenção à nutrição e alimentação em Entidade Social APAE

, Renata Maria Galvão de Campos Cintra, Luiza Cristina Godim Domingues Dias Áreas: Ed., Saú

Este projeto tem realizado atividades que visam a melhoria da qualidade de vida de pessoas portadoras de necessidades especiais por meio da alimentação adequada. Entre as recentes e significativas mudanças nos vários setores da entidade, a elaboração e oferecimento de refeições mais adequadas e também a orientação alimentar têm sido realizadas como parte da melhora da integração social e qualidade de vida desta população, pertencente a esta entidade. A confecção de horta pela entidade, a orientação aos manipuladores de alimentos, a educação em conjunto com professores com o tema alimentação adequada são atividades que compõem o projeto que vem sendo realizado. Focos de atenção para este projeto são a educação alimentar a alunos, pais e colaboradores visando reduzir a alta incidência de sobrepeso, obesidade e também desnutrição já detectadas no início do projeto, e assim atender de forma especial esta população atendida na APAE de Botucatu. O projeto visa atender pessoas com necessidades especiais sobre o aspecto nutricional, considerando como integrante do bem estar e ainda que há necessidades também especiais devido aos riscos nutricionais específicos ou mesmo de desnutrição ou obesidades, conforme tem sido identificado em estudos. Os atendimentos de diferentes formas como educação nutricional aos assistidos pela APAE e melhora da qualidade das refeições oferecidas no local configuram o papel deste projeto na assistência à entidade, favorecendo ainda a formação dos estudantes do nosso curso de graduação.

Avaliação e Educação Nutricional para pré-escolares da rede

municipal de Ensino de Botucatu.

Luiza Cristina Godim Domingues Dias, Renata Maria Galvão de Campos Cintra Áreas: Ed., Saú

A infância é uma fase de rápido crescimento e desenvolvimento físico, psíquico e social, o que ocasiona um aumento das necessidades nutricionais. Os avanços da vida moderna têm ocasionado mudanças no estilo de vida das famílias brasileiras e de todo o mundo, fazendo com que essas necessidades nutricionais sejam supridas de forma inadequada, por meio do consumo de dietas hipercalóricas, modismos, voracidade alimentar, troca de refeições por lanches rápidos, aleatoriamente, escolhidos. A literatura relata que fatores ambientais e genéticos dificultam a manutenção do peso saudável e levam ao aumento da gordura corporal e consequentemente a obesidade infantil.A obesidade contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DVC) e vários fatores influenciam para a ocorrência destas enfermidades, independente de o indivíduo ser obeso ou não.Diante deste quadro, os objetivos deste projeto são diagnosticar o estado nutricional e desenvolver atividades de educação alimentar e nutricional com alunos pré-escolares da rede municipal de ensino de Botucatu.As atividades tem permitido a identificação do estado nutricional das crianças sendo que aquelas cujo estado é o de sobrepeso, obesidade ou baixo peso têm sido acompanhadas pela equipe de Nutrição do CEPRAN - Centro de Estudos e Práticas em Nutrição do IB-UNESP. Por outro lado, os conteúdos de Nutrição abordados com as crianças em sala de aula proporcionam, ao longo do tempo, conhecimentos que favorecem escolhas alimentares saudáveis pelos alunos. Desde sua implantação, há aproximadamente 6 anos, as ações desenvolvidas neste projeto,

(13)

tem contribuído para identificar o perfil nutricional e promover a formação de um comportamento alimentar saudável entre crianças pré-escolares matriculadas na rede municipal de ensino de Botucatu. É fundamental a continuidade destas práticas com as crianças, uma vez que tem se observado aumento significativo nas taxas de obesidade inclusive na infância, devido, entre outros fatores, às escolhas alimentares erradas. Pretende-se realizar avaliação antropométrica e atividades de educação alimentar e nutricional com crianças em idade pré-escolar matriculadas na rede municipal de ensino de Botucatu. Serão beneficiadas aproximadamente 1000 crianças em idade pré-escolar matriculadas na rede municipal de ensino de Botucatu. O projeto conta com a colaboração da Secretaria de Educação e com a direção dos Centros de Educação Infantil. Os materiais utilizados para as atividades de antropometria e educação alimentar e nutricional estão disponíveis no CEPRAN ou são cedidos pela Secretaria Municipal de Educação.

Coleção viva de espécies medicinais e aromáticas: difusão do

uso e revitalização de canteiros do Jardim Botânico do

Instituto de Biociências de Botucatu, Unesp

Carmem Silvia Fernandes Boaro, Luis Fernando Rolim de Almeida, Gisela Ferreira Área: Ed. Comun. Biol.

Este projeto, iniciado em 2011, em sua fase inicial, priorizou a seleção das plantas, preparo dos canteiros e início do plantio das mudas e sementes. O espaço destinado aos canteiros no Jardim Botânico levou em conta um local próximo a passagem obrigatória de visitantes. Desta forma, os canteiros construídos em forma de Mandala chamam a atenção dos visitantes que são atraídos e se interessam não só pelas espécies medicinais e aromáticas ali presentes, como também por sua distribuição ao longo dos canteiros. Além de informações específicas de cada espécie presente, os visitantes também constatam as necessidades específicas de cultivo, uma vez que as plantas são colocadas em posições específicas da Mandala, considerando em especial suas exigências quanto a água e luz. Essa forma escolhida para o cultivo das espécies, conhecida como Mandala, obedece a idéia de um círculo, e de padrões derivados, como por exemplo, o formato em espiral. O círculo oferece maior área interna útil em relação ao menor perímetro, apresentando importante valor paisagístico para o Jardim Botânico. Dessa forma, a perspectiva é que todas as pessoas que acessem o Jardim Botânico despertem a curiosidade pelos canteiros, o que possibilita o seu contato com a coleção viva das plantas medicinais e aromáticas, estimulando a difusão dessa vertente do conhecimento popular. A próxima fase objetiva a produção de cartilhas e outros materiais informativos sobre as plantas medicinais e aromáticas, condição para a adequada realização de atividades de visita monitorada para estudantes e comunidade. Deve ser ressaltada a frequente necessidade de manutenção dos canteiros e das espécies para que a sua conservação possibilite a constante utilização deste espaço para a realização de atividades de Ensino e Extensão Universitária. Os objetivos deste projeto são difusão do uso de plantas medicinais e aromáticas nas escolas e bairros de Botucatu e região, - Revitalização do Jardim de Plantas Medicinais e Aromáticas localizado no Jardim Botânico do Instituto de Biociências, Unesp, Campus de Botucatu com a manutenção de coleção viva de espécimes medicinais e aromáticas, - Produção de material informativo, no formato de cartilha ilustrada, contendo aspectos pertinentes entre os quais, botânicos e medicinais, – Subsidiar a formação complementar na área de Ciências Biológicas na temática proposta. Estimular o envolvimento das comunidades locais com atividades relacionadas à difusão de conhecimentos, envolvendo palestras, cursos, feiras e outros tipos de eventos.

(14)

Como funciona o Corpo Humano? Série: Nascimento,

Crescimento e Envelhecimento"

Silvia Mitiko Nishida, Wílson de Mello Júnior, Maria Dalva Cesario, Luis Fernando Barbisan, Elisabete Cardieri Área: Ed. Comun. Biol.

Em 2010 iniciamos um programa de visitas didáticas das escolas do Ensino Básico no IB intitulado "Como funciona o corpo humano? Série:Como sentimos o mundo?" com destaque a Fisiologia dos Sentidos. Constatamos junto aos professores que acompanhavam os alunos que a nossa iniciativa era muito válida e ficamos muito motivados com a continuidade do projeto para 2011, desenvolvendo outro outro tema: A fisiologia muscular e das glândulas do corpo. No primeiro semestre produzimos o conteudo digital "Como nos movemos?" que será disponibilizado no site institucional do IB. Planejamos o cronograma e a produção de material didático para as visitas didaticas que ocorrerão do dia 15 a 19 de agosto (Semana de atividades didático-cultural do IB) e no dia 30 (Venha Conhecer o IB). Estão envolvidos no projeto o único bolsista e mais 4 estagiários voluntários. O conhecimento de como o corpo humano funciona desperta naturalmente a curiosidade, tanto do jovem como do adulto e faz parte do conteúdo programático do Ensino de Ciências. No entanto, há muita carência de material didático nas escolas básicas como reclamado pelos professores. O projeto tem como principal finalidade, criar um espaço experimental para a criação e desenvolvimento de material didático (planos de aulas práticas, maquetes, modelos, pôsteres explicativos, peças teatrais, objetos e textos digitais etc.) que facilitasse o ensino sobre a fisiologia do corpo humano, envolvendo alunos do curso de Ciências Biológicas da modalidade licenciatura e monitores de outros curso, interessados na temática.Este projeto pretende inaugurar uma oficina permanente de produção de material didático para o ensino de Ciências e Biologia. Os objetos didáticos produzidos (textos digitais, fotos, vídeos, coleções, aulas práticas, performances, etc.)ficarão disponíveis para empréstimo ou serem baixados gratuitamente pelo site do Museu-Escola. Além dos recursos digitais proporcionadas pela tecnologia da informação e comunicação, várias técnicas de artesanato serão exploradas para a produção de material didático. Além do produto acabado, as receitas de "Como fazer" do objeto desenvolvido serão também disponibilizados.

Comunicação e educação em alimentação e nutrição na

Atenção Básica à Saúde – ano III

Maria Rita Marques de Oliveira Área: Saúde, Ed

A alimentação adequada e saudável é fundamental para a promoção da saúde. Assim, a equipe de atenção primária à saúde deve conhecer fundamentos de alimentação e nutrição e dispor de ferramentas para divulgação dos princípios e promoção de práticas alimentares saudáveis. Propõe-se o desenvolvimento de material educativo (impresso e virtual) a partir de oficinas desenvolvidas nas Unidades de Saúde e no Laboratório de Avaliação Nutricional da UNESP - Botucatu. O produto final do projeto, além da formação de pessoas, será uma série de materiais pedagógicos para uso na atenção básica e outros ambientes comunitários. O tema alimentação e nutrição vem sendo trabalhado de forma interdisciplinar, no contexto, da saúde, do direito e do meio ambiente. Trata-se de um projeto de caráter eminentemente extensionista ao buscar atender as demandas sociais na promoção da alimentação adequada e saudavel e por contribuir com o enriquecimento das atividades acadêmicas contextualizando-as na realidade do sistema de saúde. As perspectivcontextualizando-as de resultados positivos no terceiro ano deste projeto são otimistas. Ainda no segundo semestre de 2011 a Rede-SANS - Rede de defesa e promoção da alimentação saudável, adequada e solidária estará diponibilizado seu site para a população e, em particular, divulgando e facilitando o acesso dos agentes comunitários às informações produzidas. Os trabalhos desenvolvidos pelos alunos no contexto das atividades educativas da Rede-SANS têm contribuído de maneira significativa para a consecução dos objetivos dessa proposta. Contamos com a parceria das Secretarias de Saúde

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Microrregiões administrativas de Botucatu, Marília, Araraquara, Piracicaba e Ribeirão Preto (15 municípios) e apoio da Secretaria Estadual da Saúde (Vigilância Nutricional). Além disso, conta-se com apoio de docentes e discentes de outras instituições de ensino (UNAERP, ANIARA, UNIMEP e UNIMAR).

Cultivo de horta como ferramenta para a educação nutricional

na escola

Luiza Cristina Godim Domingues Dias Área: Saúde, Ed.

De acordo com a OMS, o consumo insuficiente de frutas e hortaliças aumenta o risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como as cardiovasculares, diabetes, obesidade e alguns tipos de câncer, e está entre os 10 fatores de risco que mais causam mortes e doenças em todo o mundo. Tal publicação recomenda um consumo mínimo de pelo menos cinco porções diárias de frutas, legumes e verduras, o que equivale a 400g ou mais por dia. No Brasil, estima-se que a ingestão destes alimentos corresponda a menos da metade das recomendações nutricionais, sendo ainda mais deficiente entre as famílias de baixa renda. Dentre os fatores para o baixo consumo destaca-se o desconhecimento da população sobre a importância destes alimentos para a saúde, sobretudo com relação às hortaliças. Tendo em vista que as escolas são espaços privilegiados para a construção do conhecimento, autonomia, capacidade decisória bem como para ampliar o acesso à informação sobre saúde e nutrição, a educação alimentar e nutricional nestes espaços é primordial, para que a criança estabeleça práticas alimentares saudáveis que possam acompanhá-la por toda a vida. Neste contexto, a horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades educativas em alimentação e nutrição, principalmente como ferramenta de profilaxia do sobrepeso e obesidade, onde o educador relaciona diferentes conteúdos e coloca em prática a interdisciplinaridade. Diante deste contexto, o objetivo deste projeto é incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras em crianças pré-escolares por meio de implantação de horta em um Centro de Educação Infantil (CEI) da Rede Municipal de Ensino, localizado em um bairro na periferia da cidade de Botucatu/SP. O preparo da horta foi realizado sob orientação da subsecretaria da agricultura de Botucatu e de alunas do Curso de Nutrição do Instituto de Biociências – UNESP. A escolha das hortaliças foi feita de acordo com a disponibilidade de concessão da subsecretaria de agricultura e condições edafoclimáticas. Foram realizadas atividades de educação alimentar e nutricional em sala de aula abordando os temas da importância do consumo de frutas e seu papel na manutenção da saúde, verduras na alimentação e consumo de legumes. Para isso, foi elaborado um cronograma iniciando com atividade denominada Desenho do Prato, seguido de atividades lúdicas de teatro, jogo da memória, narração de histórias, uso dos 5 sentidos para desvendar os legumes escondidos e as características de hortaliças e frutas, desenhos para colorir, interrelação com conceitos de biologia, música de incentivo, colheita e distribuição dos vegetais cultivados na horta.Com a primeira atividade proposta, em que as crianças desenhavam o que rotineiramente consomem nas principais refeições, foi possível identificar em linhas gerais, os hábitos alimentares dos alunos. A partir daí, foram realizadas diversas atividades lúdicas, sempre antecedidas de explicações rápidas e objetivas sobre os legumes, as verduras e as frutas. Foi discutido também, conceitos de biologia aliado à nutrição, como origem dos alimentos vegetais, importância das árvores e preservação destas. As diferentes turmas receberam uma escala de preparo, plantio e cuidado dos canteiros. Isso garantiu que elas modificassem hábitos alimentares, se envolvessem nos trabalhos, administrassem com responsabilidade um projeto da escola e obtivessem informações diversas. Assim, a horta escolar torna-se um elemento capaz de desenvolver temas envolvendo educação ambiental e alimentar, pois além de conectar conceitos teóricos a práticos auxiliando o processo de ensino e aprendizagem, se constitui como uma estratégia capaz de auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos de forma interdisciplinar. Foi possível verificar a falta de contato dos pré-escolares com as hortaliças e frutas. Enquanto que por meio das atividades complementares de educação nutricional identificou-se em linhas gerais, os hábitos alimentares dos alunos. No Brasil de hoje, a má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal. Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis,

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afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental. As atividades educativas desenvolvidas no presente projeto por meio do cultivo da horta em ambiente escolar têm contribuído de modo significativo para o desenvolvimento de um comportamento alimentar adequado nos pré-escolares, o que foi confirmado a partir de relatos dos pais e/ou responsáveis.Tem sido possível conscientizá-los e sensibilizá-los a reconhecer e valorizar os elementos da natureza que fornecem o alimento e também, incentivá-los a fazer escolhas alimentares saudáveis tanto no presente quanto no futuro.Por outro lado, os pais e/ou responsáveis têm sido informados e conscientizados de que a alimentação saudável deve ser iniciada o mais precoce possível, para que se possa crescer, desenvolver e envelhecer com saúde e qualidade de vida, sendo que os responsáveis, assim como os educadores, são modelos para a criança. Por essa razão, a alimentação destes será norteada pelo consumo dos adultos ao seu redor. Diante destes esclarecimentos e conhecimentos apresentados,de modo geral, toda a comunidade envolvida com os pré-escolares (pais, professoras, diretora) têm participado efetivamente para o êxito do objetivo proposto pelo projeto. Os objetivos do projeto são realizar atividades de educação alimentar e nutricional com crianças em idade pré-escolar por meio de implantação e cultivo de horta em ambiente escolar.

Cursinho CAVJ-IB

Gabriele Gimenes Pereira, José Ricardo Pires Adelino, Mariana Fernandes, Maria Dalva Cesario Área: Ed

O Cursinho CAVJ-IB funciona desde 2000, e até este ano já atendeu cerca de 1300 alunos, selecionados pelo critério de carência socioeconômica. O cursinho não cobra nenhuma taxa de manutenção de seus alunos e tem cumprido a sua finalidade social pois muitos destes alunos tem conseguido resultados satisfatórios nos vestibulares bem como em concursos públicos, ainda tem sido eficiente para o treinamento profissional dos acadêmicos do Instituto de Biociências de Botucatu. É um projeto com atividades de caráter educativo e cultural, que envolve docentes e discentes (bolsistas ou voluntários), desenvolvidas junto à comunidade, com prazo mínimo de duração de 01 (um) ano, mediante ações efetivamente sistematizadas. O projeto proporciona grande aprendizado aos alunos-professores envolvidos, pois tem grande oportunidade de praticar a atividade didática,como também atividades administrativas e organizacionais. Os resultados obtidos com as aprovações oferecem dados para que se possa diagnosticar a eficiência do projeto e o alcance do mesmo o que poderá ser objeto de um trabalho de pesquisa. Os objetivos deste projeto são oferecer uma oportunidade de ensino a estudantes, mediante comprovação de carência socioeconômica, possibilitando o ingresso destes estudantes na Universidade ou proporcionando a estes maiores chances de passar em concurso seletivos para desempenho de alguma função, proporcionar um treinamento eficaz, tanto didático quanto administrativo aos alunos professores envolvidos no projeto, contribuindo com as suas formações acadêmicas e contribuir com a inclusão social de pessoas menos favorecidas socioeconomicamente.

Diálogo e o trabalho coletivo: reflexões sobre as relações na

escola básica

Elisabete Cardieri, Angelina Batista Área: Ed

Numa sociedade que sempre mais revela situações de intolerância, desrespeito e

violência, a escola pode contribuir para a constituição de práticas fundadas na vivência de diálogo e no reconhecimento da dignidade e da singularidade de cada um. A proposta de realização de reflexões, atividades e oficinas pode favorecer educadores, educandos e a comunidade escolar a exercer efetivo protagonismo no estabelecimento de vivências éticas e na formação da cidadania. Este projeto quer oferecer e ampliar espaços de encontro e reflexão fundados do exercício do diálogo e da escuta que favoreçam a percepção e o valor da diversidade de concepções para a construção de uma sociedade democrática.O projeto tem

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cumprido as atividades em consonância com os objetivos propostos e as possibilidades apresentadas pela escola. As alunas (bolsista e voluntárias) participaram das atividades reflexivas e das reuniões previstas possibilitando o conhecimento daquele espaço educacional com sua dinâmica e características próprias. A atuação específica junto aos integrantes da comunidade escolar tem se realizado valorizando-se o diálogo e a escuta para compreensão e proposição de ações que sejam significativas e possam ser coletivamente articuladas aos interesses e necessidades daquela comunidade. Acompanhar, em uma escola pública de educação básica, os momentos destinados às reuniões e reflexões entre educadores e identificar situações de vivência dialógica e de construção coletiva de projetos (interdisciplinares e outros). - Identificar as temáticas mais presentes, questões e problemas relativos às relações interpessoais (professor aluno, entre alunos, entre professores) apresentados para discussão nas reuniões. - Explicitar/compreender as concepções de educadoras e educadores sobre as práticas de diálogo nas vivências escolares como momentos de escuta e reconhecimento das singularidades e espaço de formação ética. - Refletir com os docentes as possibilidades e impasses dos encontros (e desencontros) interpessoais vivenciados na escola e reconhecer a trama complexa e singular que constitui cada pessoa dialogando com as contribuições da biologia (do conhecimento) e da psicanálise (de orientação lacaniana). - Oferecer propostas para constituição de momentos de reflexão coletiva e vivência dialógica como possibilidade de expressão, abertura e escuta diante da diferença de si e do outro. * A partir da caracterização das questões mais relevantes para as vivencias escolares e práticas educativas, organizar e propor (com colaboração dos docentes) oficinas aos alunos e comunidade que favoreçam a reflexão sobre as riquezas e os impasses das relações cotidianas (na família, com os amigos, na escola) e formação da cidadania.

Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação

entre Pós-Graduação e Ensino Básico - Área de Botânica

Carmen Sílvia Fernandes Boaro , Tatiane Maria Rodrigues Área: Ed, Biol, cult

No ano de 1985, preocupado com o declínio da qualidade do Ensino Fundamental e Médio público brasileiro, o professor Leopoldo de Meis, docente junto ao Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, criou um programa de educação em ciência para alunos de baixa renda. Inicialmente, este programa visava o oferecimento de cursos de férias para alunos carentes da cidade do Rio de Janeiro, dando maiores oportunidades para que estes travassem contato com técnicas laboratoriais e conceitos científicos da área de Bioquímica. Com o passar dos anos, este programa foi ampliado e hoje envolve diversas instituições de ensino e/ou pesquisa brasileiros que visam divulgar ciência de forma alternativa, criativa e lúdica, por meio do oferecimento de cursos de férias para alunos e professores da rede pública utilizando metodologia científica, estágios técnicos para professores e alunos da rede pública junto a laboratórios de universidades, produção de material didático inovador, elaboração de olimpíadas científicas e visitas a centros de pesquisa e museus de ciência, entre outras atividades. Atualmente, este grupo de instituições integra a Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede Pública. A Universidade Estadual Paulista - UNESP passou a integrar esta Rede de Educação e Ciência no ano de 2006, por meio da criação do Projeto de Extensão Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP, desenvolvido junto ao Instituto de Biociências, Campus de Botucatu, SP, na área de Genética. Na área de Botânica, este projeto encontra-se vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas-Botânica e tem como objetivo geral a difusão e popularização de conhecimentos e recentes avanços de ciências para alunos do Ensino Médio, especialmente da rede pública, e fornecer melhores oportunidades de estudo e formação a jovens carentes de baixa renda. Docentes/pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação atuam em diversas atividades que visam atingir estes objetivos e, para tanto, planejam e realizam métodos criativos relacionadas à docência. Desta forma, outro objetivo do projetodesenvolvido pelo Instituto de Biociências da UNESP refere-se ao aprimoramento didático de alunos de Mestrado e Doutorado. Atualmente, o projeto Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação entre Pós-Graduação e Ensino Básico desenvolve diferentes propostas, denominadas de: 1. Oficinas ou Cursos de Férias, 2. Programa Jovens Talentosos,

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3. Programa Ciência com Arte nas Escolas e 4. Produção de Material Didático Alternativo e Inovador.

Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação

entre Pós-Graduação e Ensino Básico - Área de Genética

Adriane Pinto Wasko, Cesar Martins, Ivan de Godoy Maia Área: Ed, Biol, Cult

Este projeto, iniciado em 2006, vem crescendo extraordinariamente ao longo dos anos, envolvendo um grande número de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação. Além disso, foi possível ampliar as atividades inicialmente realizadas somente na área de Genética para outras áreas biológicas. Desta forma, sua denominação original - Difundindo e Popularizando a Ciência através da Genética - foi alterada de forma a realmente refletir seu objetivo primordial, ou seja, divulgar diversos tópicos de ciências através da interação entre alunos de pós-graduação e estudantes e professores do ensino básico. Atualmente, este projeto encontra-se vinculado não somente a PROEX, como também a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UNESP. A avaliação geral do projeto desde a sua concepção até o estado atual é bastante positiva. Durante o primeiro ano do projeto, este passou a integrar a Rede Nacional de Educação e Ciência:Novos Talentos da Rede Pública, formada atualmente por 29 grupos distribuídos em 19 instituições de ensino e/ou pesquisa do país. Este vínculo garantiu recursos financeiros extras nos anos de 2008, 2009 e 2010 que viabilizaram a ampliação das atividades. Atualmente, esta rede nacional conta com uma soma significativa de recursos já aprovados da CAPES e FINEP. O projeto realizou, até o momento, 9 cursos de férias na área de Genética - Oficinas Experimentando Genética em que foram atendidos cerca de 200 estudantes do Ensino Médio e 30 professores do Ensino Básico. Além disso, já foram produzidos diversos materiais didáticos da área de Genética que encontram-se disponíveis no site deste projeto www.ibb.unesp.br/extensao/difundindo_popularizando_ciencia/index.php

e também no site da Rede Nacional de Educação e Ciência http://www.novostalentosredepublica.com.br/.

Adicionalmente, foram selecionados 12 alunos do ensino médio para receberem bolsas de Iniciação Científica Júnior e atuarem junto a laboratórios de pesquisa da UNESP. Alguns destes alunos receberam bolsas integrais para finalizarem seus estudos no Colégio La Salle de Botucatu. Estas atividades permitiram prover melhores condições de estudo e aprimoramento a diversos estudantes do ensino médio, auxiliando-os a ingressar em cursos de graduação da própria Unesp. Objetivo Geral: Promover a interação e o envolvimento de alunos de pós-graduação com difusão e popularização da ciência para professores do ensino básico - infantil, fundamental e médio - e alunos do ensino médio, usando como principais ferramentas diversas metodologias e recentes avanços na área de Genética, visando contribuir com a melhoria do ensino no Brasil. Além disso, esta proposta tem também como objetivo contribui com a formação didática dos alunos de pós-graduação, através da aplicação de diferentes abordagens de ensino. Objetivos Específicos: 1. Contribuir com a melhoria do ensino básico no Brasil através da promoção da atualização dos conhecimentos básicos em Genética e

Biologia Molecular de professores de professores e alunos do ensino fundamental e médio; 2. Instrumentalizar pós-graduandos e professores/alunos do ensino fundamental e médio para a divulgação/transmissão de conhecimentos da área de Genética em sala de aula; 3. Discutir e elaborar atividades práticas que possam ser aplicadas à realidade do ensino fundamental e médio do Brasil; 4.Produzir material didático alternativo de apoio ao ensino fundamental e médio, como maquetes, jogos, peças de teatro, revistas em quadrinhos, apostilas e mídias educativas; 5. Estimular o envolvimento das comunidades locais com atividades relacionadas à difusão de conhecimentos, envolvendo palestras, cursos, feiras e outros tipos de eventos; 6. Contribuir com a formação didática de alunos de pós-graduação; 7. Contribuir com a formação, aprimoramento e atualização de professores do ensino fundamental e médio; 8. Gerar melhores oportunidades de estudo e formação de alunos do ensino médio e a inclusão destes em atividades científicas; 9.Desenvolver atividades vinculadas ao Programa Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação entre Pós-Graduação e Ensino Básico e à Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede Pública.

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Difundindo e Popularizando a Ciência na UNESP: Interação

entre Pós-Graduação e Ensino Básico - Reprodução de A-Z

Lucia Regina Machado da Rocha, Clélia Akiko Hiruma Lima, Silvia Mitiko Nishida Área: Ed, Biol, Cult

As propostas deste projeto objetivam a difusão e popularização da ciência, especificamente na área de Biologia, para estudantes do ensino médio e professores do ensino básico público. Para atingir tal objetivo, são desenvolvidos uma disciplina de pós-graduação, cursos de férias, materiais didáticos alternativos e estágios de Iniciação Científica Júnior. O desenvolvimento do presente projeto consta de quatro momentos: 1. Organização de cursos teórico-práticos na área de Reprodução por docentes, pós-graduandos e graduandos do Instituto de Biociências da UNESP destinado a estudantes do ensino médio e professores do ensino básico de escolas públicas. Nesta fase serão realizados: a- apresentação de proposta de divulgação e popularização de ciência para o ensino básico, especialmente no nível fundamental e médio;levantamento das problemáticas que norteiam o dia-a-dia do ensino de Biologia e Ciências no ensino fundamental e médio no Brasil; c- discussão e aplicação de diferentes metodologias de ensino; d- realização de dinâmicas e palestras visando estimular o trabalho em equipe, a criatividade e a elaboração de novas propostas/metodologias de ensino; e- planejamento de cursos de férias destinados a estudantes do ensino médio e professores do ensino básico; f- elaboração de material didático-pedagógico e práticas laboratoriais alternativas para ensino fundamental e médio. 2. Realização de cursos de férias para estudantes do ensino médio e professores do ensino básico. Nesta fase, os estudantes do ensino médio e os professores do ensino básico desenvolverão materiais didático-pedagógicos, práticas laboratoriais, modelos lúdicos, peças de teatro, mídias e apostilas voltadas ao ensino-aprendizagem na área de reprodução, terão acesso aos laboratórios de pesquisa da instituição executora, participarão de palestras, dinâmicas em grupo, exibição de filmes e peças de teatro e planejarão ações futuras a serem realizadas nas escolas visando a divulgação/popularização de ciência. 3. Acompanhamento e implementação das ações educativas planejadas e elaboração e publicação de práticas laboratoriais, materiais didático-pedagógicos, modelos lúdicos, mídias, jogos e apostilas desenvolvidas conjuntamente entre alunos de pós-graduação, alunos de graduação, estudantes do ensino médio e professores do ensino básico. 4. Seleção de estudantes do ensino médio participantes dos cursos de férias para realizarem estágios de Iniciação Científica Júnior em laboratórios da área de Genética do Instituto de Biociências, sob supervisão de alunos de mestrado e/ou doutorado.

Educação Alimentar para a população de Botucatu

RenataMaria Galvão de Campos Cintra, Luiza Cristina Godim Domingues Dias Área: Ed., Saúde

O projeto em continuidade foi realizado em 2010, quando atingiu mais de 100 indivíduos de diferentes faixas de idade, sendo que em 2011 foram realizadas atividades de orientação para população que tem recebido atendimento nutricional específico para doenças crônicas não transmissíveis. As atividades de educação alimentar portanto foram específicas visando o tratamento de enfermidades crônicas.Embora o número de pessoas não tenha sido elevado, foram atendidas cerca de 30 pessoas, que receberam orientação e educação alimentar especificidades para hipertensão e obesidade grave. O método para a educação alimentar, conforme o objetivo do projeto, é a elaboração de receitas com alimentos saudáveis e adequados àquela população de hipertensos e/ou obesos. Na continuidade deste projeto, porém, serão atendidos tanto a população em geral como aqueles portadores de enfermidades crônicas, devido à importância desta atividade para estes pacientes. A execução das atividades no ônibus escola equipado com cozinha didática não foi possível devido à intercorrências e necessidade de utilização do ônibus pelo próprio SESI, não viabilizando-o neste momento para os cursos conforme proposto inicialmente. Adaptações dos curso foram então realizadas e aplicadas em 2011. O principal objetivo do projeto é ensinar a população como se alimentar de forma saudável e com baixo custo, reaproveitando os alimentos. O projeto apresenta ações

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que buscam a educação alimentar e nutricional para a população empregando técnicas de oficinas culinárias, e o envolvimento de estudantes permite transmitir conceitos e conhecimentos a população em geral.

Educação Ambiental em Praças Públicas

Luiz Roberto Hernandes Bicudo, Marina Aparecida de Moraes Dallaqua, Luis Fernando Rolim de Almeida Área: Ed., Ed. Ambiental, Cult.

O Instituto de Biociências por meio de seu corpo discente sob a coordenação de professores, promovem por meio deste projeto um estreitamento nos laços entre a comunidade botucatuense e a universidade. As Praças Públicas do município são grandes salas de aula ao ar livre onde alunos e professores da rede de ensino podem descobrir infinitas formas de apropriação de conteúdos. Esses espaços proporcionam também a oportunidade do ensino interdisciplinar.Este projeto teve inicio no ano de 2000, por meio de um TCC de um aluno do Curso de Ciências Biológicas do IBB. Desde então vem sido conduzido com sucesso pois proporciona aos graduandos do IBB a oportunidade do exercício da prática pedagógica e também contribui para a sociedade na medida que aproxima o cidadão de suas Praças Públicas, e desta maneira se pode construir um respeito por esses patrimônios públicos. As atividades de Educação Ambiental desenvolvidas neste trabalho estão ligadas ao Projeto da Secretária Estadual de Ensino do estado de São Paulo por meio da FDE “Currículo é Cultura, Lugares de Aprender”. O trabalho também está sendo desenvolvido na Praça Rubião Júnior. Nessa atividade foram atendidos 516 alunos de escolas da cidade e região de Botucatu. Na chegada dos alunos é apresentada uma explanação teórica do local a ser visitado, com o objetivo de despertar o senso de observação dos destes. Posteriormente as atividades são desenvolvidas por meio de uma trilha, onde são elencadas algumas plantas, onde é feita sua identificação, com nome científico e vulgar, seguida de uma análise de sua morfologia, aspectos fisiológicos e ecológicos. Os alunos também são estimulados a observar aspectos da história do local de visita.

Educação informal no Ensino de ciências: uma interface entre

as áreas de saúde e nutrição

Paulo Cesar Gomes, Luiza Cristina Godim Domingues Dias Área: Ed., Saúde

A relação diária com as diversas informações provenientes da vida cotidiana exige mais que os conhecimentos aprendidos no ambiente escolar. Na Educação Informal, sem necessidades de avaliações ou premiações, os processos de ensino e aprendizagem ocorrem sempre mediados por interações socioculturais. É neste processo de ressignificação, interação e diálogo como o mundo que as pessoas elaboram suas concepções também sobre as ciências. Neste sentido, cada pessoa está envolvida em construir sua própria compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações. Os objetivos deste projeto são (a) Realizar um levantamento preliminar de espaços informais de aprendizagem em ciências na cidade de Botucatu – SP. (b) Investigar concepções de pacientes em espaços informais da promoção da saúde pública. (c) Analisar como os pacientes interpretam/compreendem informações presentes em cartazes de divulgação pública sobre saúde e/ou ciência. (d) Refletir sobre o papel do diálogo como mediação na promoção da educação em ciências em espaços informais. Os beneficiados são pacientes usuários de hospitais, ambulatórios e postos de saúde. Esta investigação trará importantes reflexões sobre o debate acerca do ensino de ciências em espaços não-formais e informais, além de contribuir com sua divulgação, publicações de artigos, papers e/ou livro.

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Educação Nutricional para pacientes portadores de obesidade

mórbida

Luiza Cristina Godim Domingues Dias, Maria Rita Marques de Oliveira Áreas: Ed., Saú

A obesidade pode ser compreendida como um agravo de caráter multifatorial envolvendo desde questões biológicas às históricas, ecológicas, econômicas, sociais, culturais e políticas. Atualmente a prevalência de obesos no Brasil é de 16,9% das mulheres e 12,4% dos homens adultos (BRASIL, 2010). O tratamento cirúrgico para obesidade mórbida deve ser considerado quando há resistência aos tratamentos conservadores realizados regularmente há pelo menos dois anos (dietoterapia, psicoterapia, tratamento farmacológico e atividade física).A cirurgia bariátrica é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC), ou seja, a razão entre o peso e o quadrado da altura, é maior que 40kg/m² em indivíduos com idade superior a 18 anos, de qualquer sexo. Também pode ser realizada se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40 kg/m² e o paciente apresentar diabetes, hipertensão arterial sistêmica, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas ea ausência de distúrbios psiquiátricos (BRASIL, 2011).Desde 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza três procedimentos cirúrgicos aceitos nos consensos internacionais como eficazes e seguros no tratamento da obesidade mórbida, sendo eles a gastroplastia vertical com banda, a gastroplastia com derivação intestinal e a gastrectomia com ou sem desvio duodenal (NUTRITOTAL, 2005).O bom preparo préoperatório dos pacientes candidatos à cirurgia bariátrica é fundamental para o sucesso do procedimento. A perda de aproximadamente 10% do peso antes da cirurgia bariátrica pode relacionar-se à melhor perda ponderal no primeiro ano de pós-operatório. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA, 2009). Há evidências de que o apoio social melhora o prognóstico com relação à mudança no estilo de vida. Muitos indivíduos com peso excessivo encontram a motivação e a energia necessárias para manter seus planos de alimentação saudável por meio do apoio de seus "iguais". O apoio do grupo é uma das mais potentes e terapêuticas formas de ajuda. (BRASIL, 2006).Com base nestas evidencias o objetivo deste projeto é realizar ações educativas em grupo, voltadas para a promoção da alimentação saudável e mudança do comportamento alimentar e do estilo de vida inadequados em pacientes portadores de obesidade mórbida atendidos no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição (CEPRAN) do Instituto de Biociências da UNESP de Botucatu, em fila de espera para a cirurgia bariátrica.Participarão aproximadamente 60 pacientes adultos de ambos os sexos portadores de obesidade mórbida cadastrados no ambulatório de gastro-cirurgia bariátrica do Hospital das Clínicas da UNESP de Botucatu ou ainda a partir de pacientes interessados espontaneamente em receber informações sobre conduta alimentar adequada. Esses pacientes serão divididos em grupos menores compostos de aproximadamente 15 membros, sendo este caracterizado como grupo aberto, uma vez que os membros se renovam na medida em que os componentes do grupo são chamados para a realização da cirurgia bariátrica.O atendimento em grupo será realizado no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição - CEPRAN -do Instituto de Biociências, quinzenalmente, sempre às quintas-feiras pela manha.A coordenação do grupo será de docentes do Curso de Nutrição do IB, da aluna bolsista graduanda do 5º ano do curso de nutrição conjuntamente com a participação das alunas do curso de nutrição em estágio supervisionado em nutrição em Saúde Pública e de profissionais integrantes da equipe multidisciplinar como fisioterapeuta, psicóloga e assistente social. Em todas as reuniões será abordado um tema de nutrição diferente, entre eles: alimentação saudável, pirâmide e grupo de alimentos, fracionamento das refeições, fibra alimentar, consumo de água, alimentos diet e light, rótulos de alimentos, ingestão de sódio, deficiência de vitaminas, conduta alimentar no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica entre outros. Além dos temas, haverá também a realização de oficinas culinárias a fim de demonstrar na prática receitas saborosas, nutritivas e saudáveis. Os temas e questões trabalhadas serão conduzidas de forma que a troca de informações favoreça o processo de aprendizagem, ou seja, que o grupo reflita e avalie a partir das suas experiências. Todos os temas e discussões serão pautados na busca de motivação e autonomia dos participantes. Para avaliar a adesão dos participantes do grupo em relação às práticas nutricionais adequadas serão realizadas a aferição do peso corpóreo em todas as reuniões e também através do relato dos próprios membros sobre a melhora qualitativa e quantitativa da alimentação e de práticas de vida mais

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