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SOBRE MENINOS E MONSTROS

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Academic year: 2021

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1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

Devocional 20

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(2)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(3)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(4)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(5)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(6)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(7)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

(8)

1) LEITURA INICIAL: Êxodo 32: 1-17

2) MÚSICA: A certeza do crente (HNC 105) 3) ORAÇÃO: Para que creiamos no Senhor, independentemente de circunstâncias e

para que Cristo aperfeiçoe a fé e a nossa confiança nele a cada dia.

4) LEITURA BÍBLICA: Marcos 9: 2-29 SOBRE MENINOS E MONSTROS

As histórias de monstros fazem parte da

nossa cultura, povoando nosso imaginário,

lotando salas de cinema e faturando

milhares de dólares, permeiam os folclores locais de qualquer região neste vasto

mundo e tem motivado a criação de contos e lendas durante toda a história, seja na

mitologia grega e nas obras de Homero, seja nas histórias que as velhas tias e avós nos

contam quando crianças à beira da fogueira quando íamos passar as férias no interior. A mente moderna, cética e às vezes cínica,

com seu racionalismo e seus dogmas

científicos, zomba das crendices e medos de nossos antepassados. Nos orgulhamos do

nosso raciocínio lógico e da nossa confiança cega nas "evidências", entretanto a

realidade é que, embora não existam de fato, fantasmas, vampiros e lobisomens,

alguns monstros estão sim a nossa volta e tem sede pela nossa destruição.

O evangelho segundo Marcos nos traz um menino, um demônio, um pai desesperado e incrédulo e Jesus. No começo do capítulo 9, vemos Jesus em um monte, acompanhado pelos seus melhores amigos: Pedro, Tiago e João. Algo surpreendente e sobrenatural

acontece naquele lugar, um evento

chamado de “Transfiguração”, que você

pode acompanhar dos versículos 1 ao 13.

Nele a glória do Filho é, momentaneamente, revelada aos discípulos que também veem

Moisés e Elias ao lado de Cristo. Após esse evento maravilhoso e algumas explicações, Cristo convoca os 3 discípulos a descerem de volta.

Em Êxodo 32, temos de maneira similar, a continuação de uma história que se inicia com uma manifestação sobrenatural e

poderosa em um monte e a narração da

descida de outro homem daquele lugar, na ocasião, Moisés que havia visto a glória de Deus e recebido as tábuas da aliança. Ao

descer daquele monte glorioso, Moisés se depara com uma terrível visão onde uma

multidão dança em adoração a uma imagem de um bezerro dourado, manifestando assim toda sua maldade, sua desconfiança em

relação a Moisés que demorava a voltar e

acima de tudo, sua incredulidade em relação ao Senhor que os libertara da escravidão e continuava a guiá-los no deserto.

Incredulidade e infidelidade estavam de mãos bem atadas.

Quando chegaram novamente à planície,

para encontrar-se com o resto do grupo de discípulos, Jesus encontra uma confusão

armada. Havia uma multidão cercando os discípulos e alguns dos religiosos e

estudiosos da lei disputando com eles.

Quando viram Jesus as pessoas o cercaram e enquanto o mestre os indagava surgiu um

homem da multidão: “Mestre, trouxe-te o

meu filho, que tem um espírito mudo.” (v. 17). Era um garoto que, desde a infância, estava sofrendo com um monstro real e pessoal

que além de o tornar surdo e mudo, o

atormentava com terríveis convulsões e o jogava no fogo e na água para matá-lo, um espetáculo terrível fruto de um mal que

escravizava o filho, destruía o pai, chocava a multidão e que envergonhava os discípulos que não o puderam expulsar. As Escrituras

são bem realistas em demonstrar a presença do mal no mundo e em descrevê-lo tanto

como um mal externo, quanto interno a

cada um de nós. Numa cultura que despreza absolutos, inclusive os morais e desdenha

de tudo o que não é visível aos olhos, a Palavra de Deus nos diz que demônios existem e que o Diabo anda ao nosso

derredor para nos tragar como um leão, que o mundo está sob o julgo do pecado e do

Maligno, que a criação manchada, geme com terríveis dores, pandemias e pragas vão

assolar a humanidade e que nós somos

seres moralmente corrompidos pela nossa rebeldia e incredulidade declaradas a Deus. Será que Pedro estava certo, e eles

deveriam ter permanecido naquele monte? Afinal, em meio àquela situação, o demônio parecia estar bem, já que o monstro da

Incredulidade estava muito bem instalado. Cristo tinha um trabalho maior e mais

complexo do que simplesmente expulsar o demônio do garoto. Havia uma exortação para ser feita e corações para serem

transformados. A incapacidade dos

discípulos de expulsar o mal, leva o Senhor a condená-los como uma geração incrédula,

na sua ignorância e possivelmente

arrogância, aqueles homens tentavam lidar com o problema sem a dependência de Deus por meio de oração, saíram envergonhados do embate, incapacitados diante do poder do demônio, enquanto os mestres da lei, no seu pedantismo teológico, lá estavam

somente para piorar a situação, todos

mudos após terem subestimado o poder do mal no menino e principalmente em si

mesmos. Há uma força tão poderosa na capacidade de nos emudecer quanto o espírito maligno que controlava a vida

daquele menino: o pecado da incredulidade. Podemos destacar aqui, pelo menos três

formas pelas quais esse terrível monstro nos enfraquece e cava a nossa destruição.

1. A incredulidade rouba as nossas palavras de louvor que deveriam ser direcionadas,

em fé afetuosa e dependente do Senhor, ela as substitui por uma voz desconfiada e

incrédula, uma voz que despreza a Deus, seus feitos, sua misericórdia e sua

repreensão. Uma voz que põe em xeque o poder e até mesmo a existência do Senhor. (Sl 14.1; Sl 36.1). Emudecemos diante da

crescente rebeldia contra Ele e como

insensatos nos entregamos à transgressão, crendo que não seremos descobertos.

2. A incredulidade emudece nossa

segurança e a substitui por uma série de crises ansiosas e medos paralisantes. Ela nos diz que só temos a nós mesmos e à

nossa própria capacidade de nos mantermos bem e mediante isso, ela potencializa

nossos medos e monstros. Em tempos de

pandemia, ela alimenta constantemente nossa ansiedade e pânico, um coração

atemorizado que não consegue descansar

em Deus e em sua providência (Sl 112.6,7). Só podemos contar com o acaso, e o acaso é

um deus terrível.

3. A incredulidade nos faz entoar louvores a falsos deuses. Incredulidade e idolatria

andam sempre juntas. Os povos da terra, aqueles que criam para si deuses que não podem falar ou ouvir, trazem em seu

coração o obstinado desejo de calar a Deus e dessa forma adorar a outros senhores (Rm 1.21). Como o cenário que Moisés encontra

ao descer do monte, nosso coração é uma fábrica de ídolos, cujo combustível é a falta de fé, onde estamos cruelmente desejosos por entoar cânticos e danças ao redor de

nós mesmos, nosso dinheiro, da política, dos nossos relacionamentos, de nossos bens, ou qualquer outra coisa, à medida em que a

nossa fé em Deus é minada. A incredulidade é um monstro que trabalha como sacerdote a serviço de deuses falsos.

Jesus destruiria o demônio que assombrava o garoto, mas um outro monstro precisava

ser destituído antes. Aquele pai precisava se arrepender e confessar o monstro que

reinava sobre sua vida. Em um dos

momentos mais expressivos da passagem de Marcos, surge uma confissão: “Eu creio,

ajuda-me na minha falta de fé!” (v. 24). O Pai do garoto mediante a afirmativa de Cristo,

de que “tudo é possível ao que crê”, lança-se ao Senhor, em dependência total,

reconhecendo a sua própria incapacidade e inadequação, colocando-se pés daquele que sabe lidar mesmo com uma fé tão débil e

vacilante quanto a nossa, e amorosamente ,não impõe a condição de uma fé perfeita, para que nos aproximemos dele, mas a

aperfeiçoa em nós, à medida em que corremos para Ele (Hb 12.1-2).

O Evangelho da cruz, na pessoa de Jesus é a derrota de todos os monstros que assolam a vida das pessoas, sejam espíritos malignos, os seus pecados ou a incredulidade. Somos convocados a olhar para nós mesmos, fracos e incapazes, e então olhar para o Filho e nEle depositarmos toda nossa confiança, ainda

que imperfeita. Nele podemos deixar de ser como meninos emudecidos, pais

atormentados, discípulos envergonhados ou

como a multidões aterrorizadas pelo poder do mal real no nosso mundo, afinal,

sabemos que alguns monstros de fato

existem, mas eles jamais vencerão no final.

5) ORAÇÃO

6) CÂNTICO: O meu louvor (Vencedores por Cristo)

Referências

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