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ORDEM DOS NOTÁRIOS LISBOA CAE.: N.I.F.: ACTAS. Acta no 2. No dia 23 de Setembro de 2006, pelas 11 Horas, nas instalações do Hotel

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LISBOA CAE.: N.I.F.:

ACTAS

Acta nO 2

No dia 23 de Setembro de 2006, pelas 11 Horas, nas instalações do Hotel Meridien, em Lisboa, reuniu a Assembleia Geral Extraordinária da Ordem dos Notários, prévia e regularmente convocada, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações;

2. Ratificação pela Assembleia Geral (sob reserva, para o caSo de se entender não ser competente, para o efeito, a Direcção) das eventuais deliberações de cancelamento da inscrição por falta de pagamento das contribuições para o Fundo de Compensação;

3. Discussão e confirmação da deliberação da Direcção de 9 de Abril de 2006 que fixou o montante da quotização para a Ordem dos Notários;

4. Análise e aprovação do orçamento do Fundo de Compensação para o corrente ano;

5. Designação da instituição financeira para a qual será transferida a gestão do Fundo de Compensação.

A Mesa da Assembleia Geral era constituída pelos seus respectivos membros: Presidente Luís Manuel Moreira de Almeida, Vice Presidente Maria de Fátima Barreira e Secretário António Amaral Marques. Àhora marcada, 10 H, não havia "quorum", pelo que a Assembleia só se iniciou pelas 11 Horas.

O número total de Notários inscritos na Ordem, com e sem licença atribuída, é de 343.

Estavam presentes 191 associados da Ordem (entre Notários em exercício com licença atribuída e Notários à espera de atribuição de licença) e representados mais três Notários com licença atribuída, através de três procurações, que após

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verificação da regularidade dos mandatos, foram rubricadas pelo Presidente da Mesa e arquivadas em pasta própria.

Aberta a Assembleia Geral pelo Presidente da Mesa, foram dadas aS boas vindas a todos os colegas presentes e de imediato iniciados os trabalhos, entrando no 1° ponto da Ordem de Trabalhos: Informações.

Tomou a palavra o Sr. Bastonário que começou por tecer algumas considerações sobre a importância dos assuntos que iriam ser abordados no 1° ponto da Ordem de Trabalhos.

fez uma pequena dissertação sobre o momento actual do Notariado, pedindo, por fim, que os trabalhos desta reunião decorressem de forma ordeira.

De seguida deu a palavra à DrQ Alexandra Pereira, representante da Empresa

"Grupo STRAT", que iria tratar da Imagem e Marca dos Notários Portugueses. A meSma fez uma breve apresentação, com projecção de imagens, daquilo que iria ser a campanha de imagem dos Notários, culminando com a amostragem da Nova Imagem de Marca dos Notários, e respectivo símbolo.

Terminou apontando o custo provável de todo o trabalho que rondaria os quinhentos mil euros.

De seguida, tomou a palavra o colega Jorge Lopes, que informou a Assembleia Geral das diligências feitas para a criação do site da Ordem e dos respectivos custos, que disse rondarem entre trinta mil euros (proposta mais baixa) e cinquenta mil euros (proposta mais alta).

De novo o Sr. Bastonário entrou no 1° ponto da Ordem de Trabalhos (Informações), e informou a Assembleia Geral de que a breve prazo seria publicada no Diário da República a lista com a atribuição de licenças aos novos Notários. Isto depois de, em recurso, a providência cautelar entretanto proposta, ter sido indeferida.

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Informou ainda que a posse dos novos Notários seria dada pelo Ministro da Justiça e pelo Bastonário da Ordem dos Notários.

De seguida e continuando as informações, comunicou a intenção da Direcção da Ordem dos Notários em contratar a aquisição de hardware e software para a criação de uma entidade certificadora pela Ordem dos Notários. Seria a lQ entidade credenciada no país.

O custo possível da criação da entidade certificadora orçaria os oitocentos mil euros.

Referiu ainda que deveria ser constituída uma Sociedade Anónima com um capital de duzentos mil euros, a qual teria por objecto a constituição da mesma entidade certificadora.

Após isto tomou a palavra o colega António Soares que deu conta à Assembleia Geral de que o grupo de trabalho formado por elementos da Ordem dos Notários e da Direcção Geral de Impostos terminou os seus trabalhos, tendo elaborado um relatório final que foi entregue em Junho deste ano ao Director Geral da Contribuições e Impostos, no qual, além do mais, se apresentavam medidas de simplificação, entre elas:

1. Possibilidade do Notário obter a Caderneta Predial, antes e depois da escritura.

2. Possibilidade de o Notário figurar como entidade liquidadora do IMT, mesmo nos actos isentos, declarando a isenção.

3. Imposto de selo nas transmissões gratuitas.

Ser o Notário a efectuar o pagamento ou reconhecer a isenção, tudo isto se o prédio já estiver avaliado.

4. Possibilidade de o Notário apresentar o requerimento para isenção de IMI, nos casos de habitação própria permanente.

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5. Possibilidade de o Notário fazer a Justificação Notarial de prédios omissos na matriz, mas já participados.

6. Possibilidade de o Notário estar isento da retenção de IRS, nos actos praticados pelas sociedades.

Referiu ainda o colega António Soares que, na véspera desta Assembleia Geral, a Ordem dos Notários tinha recebido uma proposta de Lei, para apreciação, onde alguns destes assuntos estavam mencionados, mormente a possibilidade de o Notário poder obter a Caderneta Predial/Certidão dos prédios urbanos para a escritura.

De seguida, a colega Constança falou das relações e dos contactos mantidos entre a Ordem dos Notários e a Associação Nacional dos Municípios. Deu nota da intenção da Associação Nacional de Municípios se ter manifestado no sentido de todas as escrituras dos Municípios serem lavradas pelos Notários, pedindo, claro, que as mesmas fossem feitas em tempo útil, estabelecendo nesse sentido protocolo entre a Ordem dos Notários e a Associação Nacional de Municípios. Foi ainda anunciado um acordo com o IPPAR relativo às Zonas de Lisboa, dependentes da sua intervenção.

Continuando no ponto de Informações, o Bastonário falou dos contactos havidos com a Banca e constante da proposta apresentada pela Ordem dos Notários, no sentido de, após aprovação do crédito pelo Banco, Ser o Notário a tratar de todo o resto do processo, incluindo documentos para a escritura, e efectuar inclusive os registos provisórios e as respectivas conversões.

Falou ainda das relações / contactos entre a Ordem dos Notários e a DECO, informando ainda do agendamento com a DECO de uma acção de formação sobre Direito do Consumo, para eventualmente os dias 10/ 11 ou 17/ 18 de Novembro, na Ericeira.

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Deu conta ainda das reuniões havidas com a Direcção Geral dos Registos e Notariado e o Secretário de Estado da Justiça, a quem a Ordem dos Notários apontou algumas propostas de alterações legislativas, nomeadamente:

- Os preços dos actos praticados por outras entidades serem na nossa tabela tabeladas unicamente com o valor máximo, de modo a que os Notários pudessem cobrar de acordo, por exemplo, com a tabela das Conservatórias. - Possibi lidade de nas escrituras onde fosse apresentada pelo outorgante a prova da existência de Conta Poupança Habitação, podermos fazer desconto de50')'0 nos honorários.

- Possibilidade de o Notário emitir certidões gratuitas, quando fossem pedidas por organismos do Estado (Finanças, Ministério Público, etc.).

Relatou ainda as diligências da Ordem dos Notários no sentido da eventual acção a propor contra o Estado, relativamente aos prejuízos sofridos pelos Notários com a política de desformalização dos actos notariais.

Finalmente e ainda dentro da IQ ponto da Ordem de Trabalhos, o Bastonário abordou o tema da natureza dos documentos feitos / apresentados por advogados e solicitadores com termos de autenticação feitos por esteS profissionais.

Reiterou o Bastonário posição da Direcção da Ordem de que estes documentos, "feitos por advogados e solicitadores são documentos particulares e não documentos autênticos". Isto porque "advogados e solicitadores não são oficiais públicoS, maS tão somente profissionais liberais, que não estão dotados de fé pública, não conferem autenticidade aos actos em que intervêm ou aos documentos que elaboram". Assim, o Bastonário concluiu como o fez no comunicado enviado a todos os Notários: " Assim para que a lei seja integral e escrupulosamente cumprida, só podem ser aceites para instruir actos notariais os documentos com termo feito por advogados ou solicitadores, ao abrigo do artigo 38° do Decreto-Lei

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76-A/2006, quando para titular os respectivos negócios jurídicos a Lei não exija intervenção notarial ou forma mais solene que o documento particular escrito".O Bastonário afirma que " tudo isto está inquinado, e é contra isto que nos

debelamos. Iremos mesmo recorrer

à

Procuradoria-Geral da República".

Por último, o Presidente da Mesa solicitou à Assembleia Geral se mais alguém queria intervir dentro deste ponto ( Informações), tendo solicitado a palavra o colega Pedro Rodrigues, que começou por saudar a Mesa e os colegas presentes.

De seguida deixou à Assembleia Geral várias considerações, as quais já teria

enviado por Email, concretamente:

- Os problemas levantados nas Conservatórias quando os Notários requerem registos.

- Obrigatoriedade de os Cartórios Públicos virem a cobrar IVA nas contas apresentadas.

Após a intervenção deste colega foi a Assembleia Geral interrompida para almoço (13H15m) e recomeçou pelas 15H15m.

Nessa altura o Presidente da Mesa, Luís de Almeida, propôs um voto de pesar pela morte da colega de Ourém.

De seguida o colega Vitorino, e como Presidente do Conselho Fiscalizador, Disciplinar e Deontológico, informou que, no entender do Conselho, não parece ser obrigatório os Cartórios possuírem livro de reclamações.

No entanto, aconselhou a todos os Notários o maior cuidado no relacionamento com oS clientes, mormente grandes cuidados com a elaboração das contas de honorários, nomeadamente quanto aos valores cobrados com as saídas.

Referiu que o Conselho, em parecer enviado à Direcção da Ordem, manifestou a opinião de que não se deveriam cobrar as saídas.

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Pediu ainda aos colegas que se disponibilizassem para colaborar nas inspecções aos

cartórios.

ApóS esta intervenção, entrou-se na discussão do 2° Ponto da Ordem de Trabalhos. O colega Jorge Lopes leu a Acta da reunião da Direcção, na parte respeitante ao ponto da Ordem de Trabalhos agora em apreciação, concretamente a deliberação da Direcção de cancelar a inscrição aos colegas Pedro Rodrigues, Júlia Silva e Isabel Buco que não pagam as suas contribuições para o Fundo de Compensação, deliberação que aprovou o cancelamento das inscrições àqueles colegas, isto com fundamento noS artigos 57", nO 1 e 8°, nO 4, do Estatuto da Ordem dos Notários. Pediu a palavra a colega Albertina que, além de considerações várias sobre os colegas em causa, nomeadamente sobre o colega Pedro Rodrigues, terminou apresentando a seguinte proposta:

"Suspensão da execução da deliberação da Direcção de cancelar a inscrição daqueles colegas, até decisão do Tribunal das Acções, entretanto proposta, sobre a legalidade da norma dos Estatutos da Ordem que exige a contribuição para o Fundo.

De seguida interveio o colega Pedro Rodrigues, que começou por agradecer àcolega Albertina as palavras de amizade que proferiu e sobre o assunto disse, em resumo: "Que subscrevia tudo o que o bastonário havia já dito na Assembleia Geral sobre a existência e necessidade da existência do Fundo de Compensação, que não está em causa pagar ou não as contribuições para o Fundo, nem a ilegalidade das Normas que o prevêem".

O que está em caUSa, disse em síntese, é a questão da legalidade da existência do próprio Fundo, ou seja, logo que o Fundo tenha orçamento aprovado e seja designada instituição financeira que gira o Fundo, então os colegas faltosos pagarão as respectivas contribuições".

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Mesmo assim referiu que a Direcção da Ordem não tinha legitimidade para aplicar a sanção de cancelar a inscrição na Ordem, baseando-se no teor dos artigos 24, alínea q) e artigo 43, ambos do estatuto da Ordem dos Notários e artigos 67 e 68 do Estatuto do Notariado.

Respondeu o colega Vitorino, informando que o Conselho Fiscalizador, Disciplinar e Deontológico emitiu parecer no sentido de que a direcção da Ordem tinha legitimidade para cancelar a inscrição na Ordem dos Notários que não efectuassem as suas contribuições para o Fundo de Compensação, nos termos do nO 4 do artigo 8 do Estatuto da Ordem dos Notários. Aliás como tem legitimidade para a inscrição dos Notários na mesma Ordem.

Interveio neste momento o Bastonário que tentou responder aos argumentos legais apontados pelo colega Pedro Rodrigues, quanto à não competência da Ordem para efectuar o cancelamento da inscrição dos colegas faltosos.

Começou por esclarecer que a Direcção da Ordem ao efectuar o cancelamento da inscrição (de acordo com a sua deliberação e eventual ratificação por esta Assembleia Geral) não está a aplicar qualquer tipo de sanção aos colegas não cumpridores, mas sim e unicamente a cumprir um normativo legal - nO 4 do artigo 8° do estatuto da Ordem dos Notários.

É

pois, por parte da Direcção, a aplicação directa da lei e não aplicação de qualquer

sanção, sendo, por isso um acto da gestão corrente da vida da Ordem.

Reafirmou que nenhum membro da Direcção tem dúvidas quanto à competência da Direcção para exercer os poderes de cancelamento da inscrição na Ordem como no caso vertente.

Interveio ainda a colega Marta Chalaça, de Lisboa, que, em resumo, referiu que já tinha questionado a Ordem dos Notários sobre a possibilidade de, por qualquer

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meio, ser decretada a inconstitucionalidade desta norma (a existência de contribuições para o Fundo de Compensação).

Tomou a palavra a Vice Presidente da Mesa, a colega Fátima de Ovar, que, em resumo. e directamente para o colega Pedro Rodrigues, lembrou o tempo em que ambos (e todos os colegas) trabalharam na reforma do Notariado, concluindo por manifestar o seu desagrado pela atitude do mesmo quanto ao não pagamento das contribuições para o Fundo de Compensação.

Falou ainda a colega Carla Soares, que além de responder

à

colega Fátima fazendo

considerações gerais e críticas à forma como a Ordem (Direcção da Ordem) vai fazendo o seu serviço.

No essencial, referiu que a Direcção da Ordem deve aceitar a ajuda de todos os colegas e não decidir tudo sozinha.

De seguida, o Presidente da Mesa pôs

à

votação o ponto 2 da Ordem de Trabalhos.

A decisão da Direcção em proceder ao cancelamento da inscrição na Ordem dos Notários dos colegas Pedro Rodrigues, Júlia Silva e Isabel Buco foi ratificada pela Assembleia Geral com cento e vinte sete votos a favor, catorze votos contra e vinte e seis abstenções.

Entrou-se na discussão do Ponto 3 da Ordem de Trabalhos.

De imediato, o Bastonário reafirmou os motivos que levaram a Direcção da Ordem a fixar o valor das quotas a pagar pelos Notários, como foi fixado esse valor. De seguida, o colega Jorge Lopes leu a Acta da Direcção, que aprovou as quotizações para a Ordem e bem assim as motivações que levaram a Direcção a fixar aquele valor.

Interveio a colega Ana Paula Loureiro, com Cartório em Almada.

Em resumo, afirmou que não concorda com uma quota variável, mas sim com uma quota fixa.

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colega Carlos Almeida também se manifestou contra o critério usado pela Direcção da Ordem, tendo afirmado, em resumo, que a Direcção só fala em rendimentos e não fala em despesas.

Questionou a Direcção para que inspeccione o seu Cartório, a fim de verificar que as receitas são obtidas de forma honesta.

De seguida enumerou todas as vezes que se dirigiu e as cartas que escreveu ao Bastonário e nunca obteve respostas, informando, inclusive, a Assembleia Geral das datas das mesmas.

Interveio a colega Albertina que lembrou que o tema já foi abordado na la Assembleia Geral Extraordinária, aquando da comunicação daqueles valores pela Direcção, tendo na altura havido como que uma "ratificação tácita" dos critérios da Direcção, pois que neSSa reunião a única coisa alterada foi o 1° escalão.

Propôs ainda que nesta Assembleia Geral sejam revistos os valores das quotas ou, caso se mantenham os abusos de que se ouve falar, se mantenham os critérios actuais.

A colega Angelina, começou por dizer que ela e alguns colegas andam a fazer um estudo comparativo das quotas que outros profissionais liberais pagam (de profissões que Se podem compararàdos notários).

Entende que a instalação da Ordem deve ser feita com receitas apropriadas e, por isso, as quotizações actuais devem manter-se até 31 de Dezembro de 2006.

Caso haja abusos, relativamente

à

forma como alguns Notários exercem a profissão, essa tarefa deve ser averiguada pelo Conselho Fiscalizador, Disciplinar e Deontológico.

O colega Carlos Almeida respondeu à colega Albertina declarando que os seus rendimentos não são das muitas escrituras feitas no seu Cartório, mas sim do seu trabalho.

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colega Jorge Lopes dirigiu-se ao colega Carlos Almeida, explicandoà Assembleia

Geral porque a Direcção não lhe passou recibo dos valores depositados para o Fundo de Compensação, dado que no telefonema que na altura tiveram, tudo havia ficado esclarecido (foi pelo menos essa a sua convicção).

o

colega João Andrade, de Bragança, fez lembrar que algumas discussões já são velhas, e que não levam a lugar algum, querendo dizer que os tempos não devem ser de discórdia, mas sim de concórdia.

A colega Fátima Fernandes (Notária sem licença atribuída) refere que o critério para encontrar o valor das quotas não deve ter em conta só as receitas, mas também as despesas. As quotas apresentadas não são razoáveis e o critério da sua fixação deve ser o da razoabilidade.

De novo o colega Carlos Almeida voltou ao assunto relativo à não passagem de recibo pela Direcção, respondendo assim ao colega Jorge Lopes.

O colega José Relvas, da Guarda, referiu que os assuntos do Notariado devem ser discutidos nas Assembleias Gerais e não através de qualquer "Blog" de qualquer colega. E referiu que o problema do Notariado é essencialmente uma questão política.

Retomou a palavra o Bastonário que reafirmou as razões que levaram a Direcção a estabelecer os valores que fixaram as quotas a pagar para a Ordem.

Afirmou ainda, e isto em geral, que as afrontas que os colegas lhe fazem, não as fazem a ele, mas sim a todos os Notários.

ApóS esta intervenção foi, pelo Presidente da Mesa, postoàvotação este ponto da Ordem de Trabalhos, o qual foi aprovado com noventa e dois votos a favor, vinte e seis votos contra e cinco abstenções.

Nesta altura, o colega Carlos Almeida apresentou uma declaração de voto escrita, que após ser rubricada pelo Presidente da Mesa, foi arquivada em pasta própria.

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Entrou-se na discussão do Ponto 4 da Ordem de Trabalhos.

De imediato pediu a palavra a colega Carla Soares, que reclamou do pouco tempo que todos tiveram para analisar os documentos apresentados pela Direcção como o orçamento da Ordem.

Mesmo assim referiu que a Direcção devia começar a pensar em comprar ou arrendar instalações novas para a sede da Ordem.

Também referiu não entender porque só agora está em aprovação o orçamento da Ordem, quando os montantes das quotas até já foram orçamentados.

Nesta altura falou o colega Jorge Silva, sobre as razões porque tem um "Blog". O Bastonário encerrou o discurso sobre o tema, dizendo que sobre a sede, a Direcção está a fazer diligências no sentido de adquirir novas instalações.

Sobre o "Blog" referiu que o colega fará o que bem entender, embora pense que as informações lá abordadas deveriam ser mais filtradas, para evitar ser transmitida uma imagem errada para o público.

Posta à votação o Ponto 4 da Ordem de trabalhos foi o mesmo aprovado com sessenta e sete votos a favor, dois votos contra e vinte e três abstenções.

O Ponto 5 da Ordem de Trabalhos foi posto à discussão não tendo havido intervenções dignas de nota quanto a ele.

Posto à votação, foi o mesmo aprovado com setenta votos a favor e sete

abstenções.

Entrou-se finalmente na discussão do Ponto 6 da Ordem de Trabalhos.

De imediato o Bastonário informou qual a instituição financeira que vai gerir o Fundo de Compensação.

Explicou o que significa a celebração do Contrato de Gestão do Fundo, que em

resumo, resulta no mandato conferido àinstituição da forma como ela deve gerir o

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A instituição financeiro que gerirá o fundo éo Banco Espírito Santo, S.A.

Posto à votação este ponto do Ordem de Trabalhos, foi o mesmo aprovado com sessenta e cincovotos a favor, três votos contra e sete abstenções.

Nodo mais havendo para tratar foi pelo Presidente da Mesa encerrado esta

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