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CRIOLIPÓLISE TUDO SOBRE

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Academic year: 2021

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ANO 1 I M A RÇO I 2015

TUDO SOBRE

CRIOLIPÓLISE

O 1º e-book sobre o assunto traz, em uma linguagem simples e direta, tudo

que o profissional de estética precisa saber para trabalhar com a técnica.

(2)

Diretor Editorial

Luiz Fernando Firmino

Diretor Comercial

Gerson Aguiar

Textos

Karina Francis

|

Patricia Toni

|

Lyvia Jardim

Revisão

Renata Toni Gonçalves

Colaboração

Dra. Débora Minatel

|

Dra. Deborah Subissati

Dr. Jones Agne

|

Dra. Natanny Cunha

Dra. Patrícia Froes

|

Dra. Renata Guidi

Dra. Thalissa Melo

|

Dra. Valéria Campos

Editoração e arte-final

Fernando Corvisier de Abreu

Anuncie no e-book

(11)

4741-2282

|

4748-8482

gerson@negocioestetica.com.br

Fotografia

André Remesso

|

Shutterstock

|

Celebrim

Contato

contato@negocioestetica.com.br

(11)

4741- 2282

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2867-1083

Facebook:

facebook/negocioestetica

Acesse também

www.negocioestetica.com.br

expediente

(3)

editorial

Se você reparar, todo mundo fala sobre o assunto,

que não se restringe só entre os profissionais.

Os clientes já perceberam que a criolipólise traz

ótimos resultados. De fato, traz! Principalmente

quando o profissional conhece bem a técnica e

sabe associar outros tratamentos que ajudam a

obter um resultado mais satisfatório. Assunto,

aliás, muito discutido. Afinal, você sabe o que

pode ser feito e o que deve ser evitado após um

tratamento como a ‘crio’?

Com o objetivo de responder muitas dúvidas e levar aos profissionais de estética informações atualizadas sobre

esse material com alta qualidade. São diversos profissionais envolvidos, editores, jornalistas, designers, especialistas em estética, revisores, entre outros. Todos os detalhes foram pensados com muito cuidado. Porque a ideia não era só fazer um livro, mas um material que fosse inovador e que realmente te ajudasse.

A linguagem que usamos, por exemplo, é descontraída e acessível, mas embasada em estudos científicos.

Trabalhamos com o estilo de texto ‘pergunta e resposta’ porque a ideia é explicar o assunto e mostrar as principais dúvidas dos profissionais de forma direta. O conteúdo que será abordado em cada e-book passa por uma seleção, fizemos uma pesquisa dos temas que mais despertam dúvidas entre os profissionais. Com base nisso, elaboramos um material que, realmente, tem TUDO que você precisa

A técnica de congelar as

gordurinhas está em alta!

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sumário

INTRODUÇÃO

• O frio que faz bem

• O que é?

COMO FUNCIONA A TECNOLOGIA

• A técnica é invasiva?

• Em quais áreas do corpo se

pode fazer criolipólise?

COMO É REALIZADA NA PRÁTICA

• Protocolo – A criolipólise em 5 passos

• Quantas sessões são recomendadas?

• Há riscos?

EQUIPAMENTOS

• Comprar ou não comprar?

TRATAMENTOS PÓS-CRIOLIPÓLISE

MITOS E VERDADES

CONTRAINDICAÇÕES

RESULTADOS REAIS

CIENTIFICAMENTE FALANDO

COLABORADORES

05

20

23

26

28

33

36

08

10

16

(5)

introdução

Um dos maiores medos do ser humano é morrer

de frio. Isso porque nosso corpo, com seus normais

36,5 graus positivos, resiste muito pouco a quedas

de temperatura. Quem vive em locais onde os

termômetros chegam a alcançar valores menores

que 0

o

C se protege para não sofrer os danos

da hipotermia, que pode acontecer se alguma

situação nos levar a 35 graus ou menos. Quanta

sensibilidade, não é?

Agora, imagine: e se o frio congelasse, a ponto de destruir, apenas as partes do nosso corpo que não queremos? Aquelas partes que não ajudam em nada, pelo contrário, atrapalham na aparência, na saúde, na autoestima? Se

O frio que faz bem

É bom lembrar que, além de desarmonizar nossas formas,

a gordura localizada na barriga, por exemplo, não é um bom sinal. Cardiologistas alertam que o tecido adiposo abdominal pode ser um fator de alto risco e causar

aumento do colesterol, da hipertensão arterial, da gordura hepática, entre outros.

Então para dar, literalmente, um gelo neste ou em qualquer outro incômodo que o excesso de tecido

adiposo possa causar, os pesquisadores e as indústrias da área da estética descobriram a criolipólise, um método que utiliza baixas temperaturas para congelar as células de gordura de forma segura e eficaz.

A técnica está no mercado há pouco tempo (em 2011, começaram os burburinhos da novidade aqui no Brasil) e já é um sucesso absoluto em centros estéticos. No

(6)

feitos para transformar o tratamento no que ele é hoje. Agora você deve estar se perguntando: “Como é

possível congelar apenas a gordura sem danificar a pele e outros tecidos?”. A resposta completa você vai ter ao longo deste e-book, mas uma coisa é possível adiantar: a gordura é extremamente sensível ao frio, então uma temperatura baixa que não causa danos à pele, causa danos fatais a ela.

É claro que nem tudo são flores, como diria o velho ditado. Ter cuidado para aplicar técnicas como esta e saber quais são as contraindicações do procedimento são quesitos essenciais para bons resultados. Contudo, grande parte de quem vive o tratamento só tem razões para comemorar. O público, por ter o problema resolvido em poucas sessões e os profissionais, pelo alto retorno financeiro que a terapia traz.

Ao virar as próximas páginas, você vai conhecer,

com riqueza de detalhes, o que é a criolipólise,

como ela funciona e todos os prós e contras da

prática. Tudo que você precisa saber (mas tudo

mesmo!) para encarar o desafio e transformar o

fantasma do frio em um grande aliado!

(7)

A criolipólise é um método de congelamento feito para

destruir a gordura localizada. Ela é aplicada através de um

aparelho específico que ao tocar o local a ser tratado faz,

literalmente, o tempo fechar para as gorduras localizadas!

A dermatologista formada pela Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Valéria Campos, explica o processo. “As células de gordura,

chamadas de adipócitos, são extremamente sensíveis ao frio, por isso, o congelamento intenso e localizado causa sua destruição”. A técnica foi descoberta na última década pelos médicos Rox Anderson e Dieter Manstein, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. A formação da palavra criolipólise é uma junção de termos científicos e palavras antigas. “Crio”, do vocábulo grego “kryos”, quer dizer frio, “lipo”, significa gordura e

O que é?

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como funciona a tecnologia?

Não, a criolipólise não é uma técnica invasiva e não requer anestesia, cortes ou repouso absoluto após o procedimento.

Braços, flancos, abdômen, parte superior e inferior das costas, culotes, parte interna das coxas, joelhos e região subglútea.

A técnica é invasiva?

Em quais áreas do corpo

se pode fazer criolipólise?

é o resfriamento da temperatura que induzirá a

inflamação das células e a sua morte.

Porém, se trata de um tratamento seguro, que não danifica os tecidos adjacentes, além de ser o primeiro aprovado pelo FDA (Food Drug Administration) para reduzir a gordura localizada sem cirurgia.

Para mandar a gordura

para bem longe, a

(9)
(10)

como é realizada na prática?

A área a ser tratada é isolada com uma

espécie de membrana protetora. A

seguir, é inserida uma manopla com uma

ponteira formada por duas placas de

resfriamento, que farão o congelamento

dos lipídios localizados no interior dos

adipócitos da região.

O resfriamento é gradativo e pode chegar a até -10oC, as temperaturas variam de acordo com a quantidade de gordura. O que faz com que os lipídios sofram alterações em sua estrutura e deixem de ser utilizados como fonte de

energia. Logo, os adipócitos que “carregam” os lipídios deixam de ter função para o organismo e as células de gordura, por serem sensíveis ao frio, são eliminadas lentamente pelo sistema linfático após o procedimento.

(11)

Proteja a região com uma membrana

protetora descartável de uso individual.

2.

Higienize a pele e demarque a

região com uma caneta. Acomode

confortavelmente o seu cliente.

Protocolo

A criolipólise em

5 passos

1.

(12)

Posicione a manopla com as placas

resfriadas na região a ser tratada.

3.

como é realizada na prática?

Deixe por, pelo menos, 40 minutos.

(13)

Após o término do tempo recomendado, retire e massageie levemente

a região, que fica avermelhada devido ao congelamento das células.

5.

(14)

Basta apenas uma sessão para eliminar até

25% da gordura. Todavia, é importante que

a pessoa agregue ao tratamento uma rotina

saudável, que inclua exercícios, o que

ajudará na remoção das células de gordura.

Em relação aos intervalos, o tempo de uma

sessão para a outra é de, pelo menos, três meses, muito embora quase nunca seja necessário

realizar mais de uma sessão. Pesquisas recentes apontam que no caso de alguns equipamentos o intervalo poderá ser de um mês. O ideal é conversar – sempre – com o fabricante do equipamento.

A criolipólise é uma técnica segura, no entanto, pessoas

que possuem sensibilidade ao frio podem sentir a região

adormecida e dolorida após as sessões.

Além disso, é possível que após a sessão de criolipólise o

paciente apresente algumas reações transitórias como hiperemia, contusões, entorpecimento, dormência e desconforto – porém, essas reações desaparecem, em média, após uma semana de tratamento. Também há uma mínima chance de queimaduras, que são raras e acontecem por erro de técnica e anamnese.

Justamente por isso há a necessidade de colocação da membrana protetora, que faz a separação entre a pele as placas de peltier (responsáveis pela geração do frio).

Cabe ressaltar que a criolipólise é recomendada apenas

para as áreas que possuem mais de 2 cm de adiposidade.

Quantas sessões são

recomendadas?

Há riscos?

(15)
(16)

equipamentos

Além disso, de acordo com a fisioterapeuta e

doutora em biotecnologia, Débora Minatel, o

equipamento deve conter o número de registro

na ANVISA, que é liberado para cada empresa

importadora responsável pela venda da criolipólise.

É importante lembrar também que conforme o tempo passa, os valores envolvidos podem ser alterados de acordo com o marketing e concorrência no mercado, assim como o possível surgimento de um produto similar.

No Brasil, o preço

praticado para a aquisição

dos equipamentos

gira em torno de

155 a 205 mil reais.

Segundo Minatel, antes de comprar,

você deve considerar algumas hipóteses:

• Se o equipamento apresenta tamanhos

diferentes do cabeçote da criolipólise (pequeno, médio ou grande), permitindo aplicar em

diferentes áreas de tratamento.

• Se a empresa que importa o equipamento,

possui uma assistência técnica rápida e eficiente.

• Se o equipamento é fácil de transportar, aguenta as oscilações do transporte e temperatura.

(17)

De acordo com Bruno Gargioni Donice,

diretor da Celebrim Importações e

Distribuições, empresa responsável pela

venda do equipamento FusioMed no

Brasil, antes de decidir, você precisa avaliar

algumas questões:

“Se a pessoa aluga o equipamento uma vez ao mês, vale a pena continuar com o sistema de locação. Mas, se ela precisa alugar duas vezes ao mês, compensa mais investir em um equipamento”, afirma.

Comprar ou não

comprar? Eis a questão!

(18)

tratamentos

(19)

Que a criolipólise é uma técnica segura e que

traz bons resultados você já entendeu. Mas saber

se é possível combiná-la com outras técnicas é

uma dúvida frequente dos profissionais. Antes de

tudo, o profissional precisa ter conhecimento dos

aspectos fisiológicos e metabólicos da

gordura corporal.

Como explica a fisioterapeuta, Patrícia Froes, Doutora em Ciências da Saúde, em seu artigo intitulado ‘Criolipólise:

como combinar esta técnica?’, publicado no portal

Negócio Estética. “O segredo de se combinar técnicas está no conhecimento aprofundado dos seus efeitos fisiológicos para que as ações combinadas possam

Froes explica que por se tratar de um processo lento devido aos seus efeitos fisiológicos relacionados à inflamação crônica, liberação de células e mediadores químicos específicos, gerando apoptose, os pacientes submetidos a criolipólise, muitas vezes, questionam os profissionais e não querem esperar tanto tempo pelo resultado. “Desesperados, os profissionais buscam combinar todo o tipo de técnica durante o período de “pós-aplicação”, tentando estimular uma resposta mais rápida ou assegurar esta resposta”.

É preciso ter em mente (e explicar para o cliente) que os resultados da criolipólise não são imediatos e podem demorar de 2 a 6 meses. “Deve-se pensar que um protocolo combinado a criolipólise deve atender a necessidade de cada paciente e constar também de uma receita básica para o sucesso de um tratamento ao tecido adiposo: controle

Entendendo sobre

aspectos fisiológicos

(20)

Sobre a combinação de técnicas, é preciso ter cautela. Segundo a especialista, alguns protocolos combinados não são recomendados. “O uso de agentes físicos que geram inflamação aguda associada à ação de criolipólise pode estimular a liberação de crioglobulinas. As crioglobulinas são anticorpos liberados na situação de excesso de

inflamação aguda associada ao estímulo do resfriamento prolongado e que se modificam de sólidas ou gelatinosas em baixas temperaturas. Neste caso, causam bloqueio dos vasos sanguíneos e isquemia da pele, levando à necrose tecidual superficial. Portanto, combinar criolipólise com radiofrequência e carboxiterapia em alguns indivíduos mais sensíveis pode gerar efeitos adversos (e nunca sabemos quem são estes indivíduos mais sensíveis)”, afirma.

Mas nem tudo é proibido, estudos relatam que alguns tratamentos combinados são possíveis. “A literatura deixa bastante claro que a combinação com ondas

mecânicas (ultrassom, ultracavitação, ondas de choque) não causa danos desde que respeitadas as necessidades e características de cada paciente. Alguns artigos sugerem a massagem manual como forma de reperfusão cutânea e que usada imediatamente após a aplicação, pode evitar efeitos adversos e aumentar a efetividade do tratamento.

Enfim, não há mistérios em se combinar a

criolipólise, há ciência, há conhecimento

científico baseado na própria fisiologia da

hipotermia e suas consequências, além dos

efeitos fisiológicos e biológicos de outras técnicas

associadas”, finaliza Froes.

(21)
(22)

A criolipólise não requer nenhum cuidado especial

após o término do tratamento, a pessoa já pode

sair andando e vivendo normalmente. Mas veja

algumas questões importantes sobre o

pós-procedimento:

• Pode fazer atividade física?

Sim. A prática de atividades físicas, como a caminhada, é altamente indicada após a criolipólise. Estudos apontam que os recursos físicos como a criolipólise podem induzir lipólise ou lipoclasia em depósitos de gordura subcutânea,

aumentando a disponibilidade de lipídios circulantes e, portanto, fornecendo substrato energético para as funções metabólicas. É preciso que, uma vez liberada na circulação, essa energia seja consumida. Portanto, quando se trata de mobilização energética, é preciso que o paciente seja

Curiosidades

informado a respeito da influência direta da prática de

atividade física e também da alimentação nos resultados.

• Pode frequentar uma sauna?

Sim. O aquecimento promovido pela sauna não interfere nos efeitos fisiológicos causados no tecido adiposo pela criolipólise.

• Pode comer um lanche altamente calórico?

Não. O ideal é uma alimentação saudável e balanceada. Os cuidados com a alimentação são imprescindíveis após o uso de recursos físicos como a criolipólise, visando a potencialização dos resultados.

• Pode dançar?

Sim. A dança é um tipo de atividade física, dessa forma, auxilia no consumo energético por parte do metabolismo corporal após a criolipólise.

Pode fazer uma cirurgia plástica?

Não tão logo após o procedimento de criolipólise. Porém, as sessões podem

(23)

ser realizadas para o preparo do tecido no pré-operatório de lipoaspiração com redução volumétrica do tecido adiposo, antes da cirurgia, para que haja uma melhor recuperação no pós-operatório, o que reduz os riscos de complicações cirúrgicas.

• Pode sair e fazer um exame de ultrassom?

Não é aconselhável realizar exame de ultrassom logo após a criolipólise, devido ao desnivelamento tecidual causado pela sucção (vácuo) e pelo resfriamento intenso, o que pode gerar uma falsa interpretação do exame por parte do avaliador.

• Pode ter relações sexuais?

Sim. O uso da criolipólise não interfere neste quesito. Pelo contrário, as relações sexuais, assim como os exercícios físicos convencionais, promovem aumento do metabolismo corporal e podem

• Pode tomar água gaseificada e alimentos que

provocam gases?

A ingestão de alimentos que

provocam gases não interfere nos efeitos da criolipólise, porém, esses alimentos geralmente são indigestos

e podem causar distensão abdominal, o que gera desconforto. Além disso, deve-se investigar o valor energético desses alimentos, pois uma alimentação saudável e balanceada é a base para um tratamento estético de sucesso.

As informações são da Fisioterapeuta Renata

Michelini Guidi, Especialista em Fisioterapia

Musculoesquelética e com MBA em Dermato

Funcional, Cosmética e Estética. Também é

pesquisadora do departamento de pesquisa e

desenvolvimento da IBRAMED.

(24)
(25)

E é na avaliação que o profissional identifica muitas coisas. Lembre-se de que você

lida com o corpo das pessoas, por isso, todo cuidado é pouco.

A biomédica

especialista em biomedicina estética,

Thalissa Melo, aponta quais as

contraindicações da criolipólise:

contraindicações

Explicar e

conscientizar sobre as

contraindicações antes

de iniciar qualquer

procedimento é

uma obrigação.

• Gravidez;

• Lactação com período menor que sete meses; • Cicatriz na região; • Hérnia na região; • Dermatites; • Prurido na região; • Feridas; • Infecções; • Doenças autoimunes; • Imunodeficiência adquirida (AIDS); • Neuralgia pós-herpética; • Hipersensibilidade ao frio; • Hemoglobinúria paroxística ao frio; • Crioglobulinemia; • Diabetes; • Neoplasia ou tumor; • Doença de Raynaud; • Obesidade;

• Excesso de gordura visceral; • Esteatose hepática;

• Prega mínima de 2,0 cm de gordura.

(26)
(27)

resultados reais

(28)

antes

depois

resultados reais

(29)

antes

antes

depois

depois

(30)

antes

depois

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(32)

cientificamente falando

Em relação à criolipólise, já existem mais de 40

trabalhos publicados, número que cresce a cada

ano. O bom profissional é aquele que sempre

está atualizado com os periódicos e que leva esse

embasamento científico para seu dia a dia. Prática

e teoria devem andar juntas, sempre.

E saiba que não é de hoje que o ‘gelo’ é apontado como um recurso que ajuda a emagrecer e merece atenção dos cientistas. Nas décadas de 1970 e 1980, dois estudos foram publicados: um notava que as crianças que tomavam

muito sorvete passavam a ter covinhas nas bochechas. O

Estudos científicos são

fundamentais para provar

a segurança e eficácia de

qualquer procedimento.

segundo, que cavaleiros de regiões gélidas apresentavam sulcos nas coxas, áreas mais expostas ao frio. Ultimamente, pesquisadores de Harvard, liderados pelos doutores Rox Anderson e Dieter Manstein, passaram a investigar seu uso na medicina estética. Segundo os médicos, as pesquisas demonstraram que somente uma temperatura e um período específicos são capazes de destruir seletivamente as células de gordura. Se a exposição ao frio for excessiva, a camada superior da pele pode ser danificada; porém, se ela for moderada, nada ocorre. Depois, ao estudar as células adiposas, descobriram que elas morriam se submetidas àquela temperatura específica. Assim, foi criado o aparelho que suga a gordura e congela a área. De acordo com um estudo realizado pelas fisioterapeutas Taís Amadio Menegat e Louise Azevedo Soares, intitulado: “Estatística de redução em primeira aplicação de

(33)

para indivíduos que necessitam de remoção de pequena ou moderada quantidade de tecido adiposo, já que o estudo demonstrou que a média de redução na primeira aplicação de criolipólise com radiofrequência na região abdominal foi de 3,4cm mensurados em fita métrica. Para a pesquisadora Renata Guidi, fisioterapeuta especialista em dermato funcional e pesquisadora da empresa IBRAMED, os artigos científicos atuais sugerem que as células de gordura podem ser mais sensíveis ao frio do que outros tecidos quando realizada a técnica de aplicação de frio sobre a pele. Por isso, a criolipólise é uma técnica eficaz. Guidi explica que entre os tratamentos disponíveis, a lipoaspiração é ainda o mais efetivo para remover a gordura subcutânea localizada. “Entretanto, esse é um procedimento invasivo que pode apresentar riscos cirúrgicos como infecções, cicatrizes, hematomas,

riscos específicos associados à anestesia geral”. Devido a esses fatores, a busca pelo tratamento de gordura localizada de forma conservadora tem

aumentado consideravelmente e muitos equipamentos e procedimentos estéticos têm sido desenvolvidos

para a redução de gordura subcutânea não invasiva com a ausência de riscos ao paciente e o mínimo ou nulo tempo de recuperação pós-tratamento. “Muitas pessoas pensam que para atingir resultados importantes no tratamento da gordura localizada o recurso a ser utilizado deve unicamente promover o aquecimento tecidual e produção de calor para que haja o aumento do metabolismo local. Porém, a realidade não é bem

essa. Muitos pesquisadores da área têm publicado artigos científicos que mostram resultados significativos com o uso do resfriamento tecidual como forma de tratamento

(34)
(35)

Patrícia Froes é Fisioterapeuta, tem Pós-doutorado pela Universidade Birmingham, Inglaterra, é Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN, Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional, Coordenadora da Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional na UNP, Natal, RN, autora de diversos livros dedicados à Fisioterapia Dermato Funcional e Dermatologia.

Deborah Subissati é PhD em Medicinal Sciences, professora da Universidade de Roma na Itália e responsável pelos protocolos de

Renata Guidi é Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Musculoesquelética, MBA em Dermato Funcional, Cosmética e Estética, Pesquisadora do Departamento de P&D da IBRAMED, Docente do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIFIA.

Thalissa Melo é Biomédica, Pós-Graduada em Biomedicina Estética pela Nepuga – Cesva. É referência em criolipólise. Possui experiência em pesquisa clínica de estudo de casos com terapias combinadas e prática laboratorial de pesquisa científica. Além disso, possui interesse

Debora Minatel é Fisioterapeuta, Dra. em Biotecnologia, Gerente de Negócios da Rent a Laser, Pesquisadora Pós-Doc em Pesquisa Clínica e Biotecnologia e speaker da Celebrim Importações e Distribuições.

Jones Agne é Professor Universitário,

Palestrante nos principais congressos nacionais e internacionais na área da Fisioterapia

Esportiva, Traumato e Ortopedia, Dermato Funcional, Medicina Estética, Medicina

Veterinária e Fonoaudiologia. Possui Doutorado pela Universidade de Santiago de Compostela/

colaboradores

(36)
(37)

sobre a celebrim

As fotos utilizadas nesse material

foram cedidas pela Celebrim. O equipamento

utilizado foi o FusioMed.

A Celebrim é uma importadora e distribuidora de equipamentos para a área

da saúde. Na empresa, é possível financiar equipamentos em até 48 vezes. O

financiamento está disponível apenas para profissionais que trabalham na área da

saúde. Outro ponto de destaque da empresa é o suporte no pós-venda.

Para obter outras informações, acesse:

www.celebrim.com.br

(38)

referências

Coleman SR, Sachdeva K, Egbert BM, Preciado J, Allison J. Clinical efficacy of noninvasive cryolipolysis and its effects on peripheral nerves. Aesthetic Plast Surg. 2009 Jul;33(4):482-8. 2009.

Nelson AA, Wasserman D, Avram MM. Cryolipolysis for reduction of excess adipose tissue. Semin Cutan Med Surg. 2009;28(4):244249.

Klein KB, Zelickson B, Riopelle JG, Okamoto E, Bachelor EP, Harry RS, Preciado JA. Non-invasive cryolipolysis for subcutaneous fat reduction does not affect serum lipid levels or liver function tests. Lasers Surg Med. 2009;41:785-90

Enhanced Clinical Outcome with Manual Massage Following Cryolipolysis Treatment: A 4-Month Study of Safety and Efficacy. Lasers in Surgery and Medicine. 2014; 46:20–26

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