ANO 1 I M A RÇO I 2015
TUDO SOBRE
CRIOLIPÓLISE
O 1º e-book sobre o assunto traz, em uma linguagem simples e direta, tudo
que o profissional de estética precisa saber para trabalhar com a técnica.
Diretor Editorial
Luiz Fernando Firmino
Diretor Comercial
Gerson Aguiar
Textos
Karina Francis
|
Patricia Toni
|
Lyvia Jardim
Revisão
Renata Toni Gonçalves
Colaboração
Dra. Débora Minatel
|
Dra. Deborah Subissati
Dr. Jones Agne
|
Dra. Natanny Cunha
Dra. Patrícia Froes
|
Dra. Renata Guidi
Dra. Thalissa Melo
|
Dra. Valéria Campos
Editoração e arte-final
Fernando Corvisier de Abreu
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expediente
editorial
Se você reparar, todo mundo fala sobre o assunto,
que não se restringe só entre os profissionais.
Os clientes já perceberam que a criolipólise traz
ótimos resultados. De fato, traz! Principalmente
quando o profissional conhece bem a técnica e
sabe associar outros tratamentos que ajudam a
obter um resultado mais satisfatório. Assunto,
aliás, muito discutido. Afinal, você sabe o que
pode ser feito e o que deve ser evitado após um
tratamento como a ‘crio’?
Com o objetivo de responder muitas dúvidas e levar aos profissionais de estética informações atualizadas sobre
esse material com alta qualidade. São diversos profissionais envolvidos, editores, jornalistas, designers, especialistas em estética, revisores, entre outros. Todos os detalhes foram pensados com muito cuidado. Porque a ideia não era só fazer um livro, mas um material que fosse inovador e que realmente te ajudasse.
A linguagem que usamos, por exemplo, é descontraída e acessível, mas embasada em estudos científicos.
Trabalhamos com o estilo de texto ‘pergunta e resposta’ porque a ideia é explicar o assunto e mostrar as principais dúvidas dos profissionais de forma direta. O conteúdo que será abordado em cada e-book passa por uma seleção, fizemos uma pesquisa dos temas que mais despertam dúvidas entre os profissionais. Com base nisso, elaboramos um material que, realmente, tem TUDO que você precisa
A técnica de congelar as
gordurinhas está em alta!
sumário
INTRODUÇÃO
• O frio que faz bem
• O que é?
COMO FUNCIONA A TECNOLOGIA
• A técnica é invasiva?
• Em quais áreas do corpo se
pode fazer criolipólise?
COMO É REALIZADA NA PRÁTICA
• Protocolo – A criolipólise em 5 passos
• Quantas sessões são recomendadas?
• Há riscos?
EQUIPAMENTOS
• Comprar ou não comprar?
TRATAMENTOS PÓS-CRIOLIPÓLISE
MITOS E VERDADES
CONTRAINDICAÇÕES
RESULTADOS REAIS
CIENTIFICAMENTE FALANDO
COLABORADORES
05
20
23
26
28
33
36
08
10
16
introdução
Um dos maiores medos do ser humano é morrer
de frio. Isso porque nosso corpo, com seus normais
36,5 graus positivos, resiste muito pouco a quedas
de temperatura. Quem vive em locais onde os
termômetros chegam a alcançar valores menores
que 0
oC se protege para não sofrer os danos
da hipotermia, que pode acontecer se alguma
situação nos levar a 35 graus ou menos. Quanta
sensibilidade, não é?
Agora, imagine: e se o frio congelasse, a ponto de destruir, apenas as partes do nosso corpo que não queremos? Aquelas partes que não ajudam em nada, pelo contrário, atrapalham na aparência, na saúde, na autoestima? Se
O frio que faz bem
É bom lembrar que, além de desarmonizar nossas formas,a gordura localizada na barriga, por exemplo, não é um bom sinal. Cardiologistas alertam que o tecido adiposo abdominal pode ser um fator de alto risco e causar
aumento do colesterol, da hipertensão arterial, da gordura hepática, entre outros.
Então para dar, literalmente, um gelo neste ou em qualquer outro incômodo que o excesso de tecido
adiposo possa causar, os pesquisadores e as indústrias da área da estética descobriram a criolipólise, um método que utiliza baixas temperaturas para congelar as células de gordura de forma segura e eficaz.
A técnica está no mercado há pouco tempo (em 2011, começaram os burburinhos da novidade aqui no Brasil) e já é um sucesso absoluto em centros estéticos. No
feitos para transformar o tratamento no que ele é hoje. Agora você deve estar se perguntando: “Como é
possível congelar apenas a gordura sem danificar a pele e outros tecidos?”. A resposta completa você vai ter ao longo deste e-book, mas uma coisa é possível adiantar: a gordura é extremamente sensível ao frio, então uma temperatura baixa que não causa danos à pele, causa danos fatais a ela.
É claro que nem tudo são flores, como diria o velho ditado. Ter cuidado para aplicar técnicas como esta e saber quais são as contraindicações do procedimento são quesitos essenciais para bons resultados. Contudo, grande parte de quem vive o tratamento só tem razões para comemorar. O público, por ter o problema resolvido em poucas sessões e os profissionais, pelo alto retorno financeiro que a terapia traz.
Ao virar as próximas páginas, você vai conhecer,
com riqueza de detalhes, o que é a criolipólise,
como ela funciona e todos os prós e contras da
prática. Tudo que você precisa saber (mas tudo
mesmo!) para encarar o desafio e transformar o
fantasma do frio em um grande aliado!
A criolipólise é um método de congelamento feito para
destruir a gordura localizada. Ela é aplicada através de um
aparelho específico que ao tocar o local a ser tratado faz,
literalmente, o tempo fechar para as gorduras localizadas!
A dermatologista formada pela Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Valéria Campos, explica o processo. “As células de gordura,
chamadas de adipócitos, são extremamente sensíveis ao frio, por isso, o congelamento intenso e localizado causa sua destruição”. A técnica foi descoberta na última década pelos médicos Rox Anderson e Dieter Manstein, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. A formação da palavra criolipólise é uma junção de termos científicos e palavras antigas. “Crio”, do vocábulo grego “kryos”, quer dizer frio, “lipo”, significa gordura e
O que é?
como funciona a tecnologia?
Não, a criolipólise não é uma técnica invasiva e não requer anestesia, cortes ou repouso absoluto após o procedimento.
Braços, flancos, abdômen, parte superior e inferior das costas, culotes, parte interna das coxas, joelhos e região subglútea.
A técnica é invasiva?
Em quais áreas do corpo
se pode fazer criolipólise?
é o resfriamento da temperatura que induzirá a
inflamação das células e a sua morte.
Porém, se trata de um tratamento seguro, que não danifica os tecidos adjacentes, além de ser o primeiro aprovado pelo FDA (Food Drug Administration) para reduzir a gordura localizada sem cirurgia.
Para mandar a gordura
para bem longe, a
como é realizada na prática?
A área a ser tratada é isolada com uma
espécie de membrana protetora. A
seguir, é inserida uma manopla com uma
ponteira formada por duas placas de
resfriamento, que farão o congelamento
dos lipídios localizados no interior dos
adipócitos da região.
O resfriamento é gradativo e pode chegar a até -10oC, as temperaturas variam de acordo com a quantidade de gordura. O que faz com que os lipídios sofram alterações em sua estrutura e deixem de ser utilizados como fonte de
energia. Logo, os adipócitos que “carregam” os lipídios deixam de ter função para o organismo e as células de gordura, por serem sensíveis ao frio, são eliminadas lentamente pelo sistema linfático após o procedimento.
Proteja a região com uma membrana
protetora descartável de uso individual.
2.
Higienize a pele e demarque a
região com uma caneta. Acomode
confortavelmente o seu cliente.
Protocolo
A criolipólise em
5 passos
1.
Posicione a manopla com as placas
resfriadas na região a ser tratada.
3.
como é realizada na prática?
Deixe por, pelo menos, 40 minutos.
Após o término do tempo recomendado, retire e massageie levemente
a região, que fica avermelhada devido ao congelamento das células.
5.
Basta apenas uma sessão para eliminar até
25% da gordura. Todavia, é importante que
a pessoa agregue ao tratamento uma rotina
saudável, que inclua exercícios, o que
ajudará na remoção das células de gordura.
Em relação aos intervalos, o tempo de uma
sessão para a outra é de, pelo menos, três meses, muito embora quase nunca seja necessário
realizar mais de uma sessão. Pesquisas recentes apontam que no caso de alguns equipamentos o intervalo poderá ser de um mês. O ideal é conversar – sempre – com o fabricante do equipamento.
A criolipólise é uma técnica segura, no entanto, pessoas
que possuem sensibilidade ao frio podem sentir a região
adormecida e dolorida após as sessões.
Além disso, é possível que após a sessão de criolipólise o
paciente apresente algumas reações transitórias como hiperemia, contusões, entorpecimento, dormência e desconforto – porém, essas reações desaparecem, em média, após uma semana de tratamento. Também há uma mínima chance de queimaduras, que são raras e acontecem por erro de técnica e anamnese.
Justamente por isso há a necessidade de colocação da membrana protetora, que faz a separação entre a pele as placas de peltier (responsáveis pela geração do frio).
Cabe ressaltar que a criolipólise é recomendada apenas
para as áreas que possuem mais de 2 cm de adiposidade.
Quantas sessões são
recomendadas?
Há riscos?
equipamentos
Além disso, de acordo com a fisioterapeuta e
doutora em biotecnologia, Débora Minatel, o
equipamento deve conter o número de registro
na ANVISA, que é liberado para cada empresa
importadora responsável pela venda da criolipólise.
É importante lembrar também que conforme o tempo passa, os valores envolvidos podem ser alterados de acordo com o marketing e concorrência no mercado, assim como o possível surgimento de um produto similar.
No Brasil, o preço
praticado para a aquisição
dos equipamentos
gira em torno de
155 a 205 mil reais.
Segundo Minatel, antes de comprar,
você deve considerar algumas hipóteses:
• Se o equipamento apresenta tamanhos
diferentes do cabeçote da criolipólise (pequeno, médio ou grande), permitindo aplicar em
diferentes áreas de tratamento.
• Se a empresa que importa o equipamento,
possui uma assistência técnica rápida e eficiente.
• Se o equipamento é fácil de transportar, aguenta as oscilações do transporte e temperatura.
De acordo com Bruno Gargioni Donice,
diretor da Celebrim Importações e
Distribuições, empresa responsável pela
venda do equipamento FusioMed no
Brasil, antes de decidir, você precisa avaliar
algumas questões:
“Se a pessoa aluga o equipamento uma vez ao mês, vale a pena continuar com o sistema de locação. Mas, se ela precisa alugar duas vezes ao mês, compensa mais investir em um equipamento”, afirma.
Comprar ou não
comprar? Eis a questão!
tratamentos
Que a criolipólise é uma técnica segura e que
traz bons resultados você já entendeu. Mas saber
se é possível combiná-la com outras técnicas é
uma dúvida frequente dos profissionais. Antes de
tudo, o profissional precisa ter conhecimento dos
aspectos fisiológicos e metabólicos da
gordura corporal.
Como explica a fisioterapeuta, Patrícia Froes, Doutora em Ciências da Saúde, em seu artigo intitulado ‘Criolipólise:
como combinar esta técnica?’, publicado no portal
Negócio Estética. “O segredo de se combinar técnicas está no conhecimento aprofundado dos seus efeitos fisiológicos para que as ações combinadas possam
Froes explica que por se tratar de um processo lento devido aos seus efeitos fisiológicos relacionados à inflamação crônica, liberação de células e mediadores químicos específicos, gerando apoptose, os pacientes submetidos a criolipólise, muitas vezes, questionam os profissionais e não querem esperar tanto tempo pelo resultado. “Desesperados, os profissionais buscam combinar todo o tipo de técnica durante o período de “pós-aplicação”, tentando estimular uma resposta mais rápida ou assegurar esta resposta”.
É preciso ter em mente (e explicar para o cliente) que os resultados da criolipólise não são imediatos e podem demorar de 2 a 6 meses. “Deve-se pensar que um protocolo combinado a criolipólise deve atender a necessidade de cada paciente e constar também de uma receita básica para o sucesso de um tratamento ao tecido adiposo: controle
Entendendo sobre
aspectos fisiológicos
Sobre a combinação de técnicas, é preciso ter cautela. Segundo a especialista, alguns protocolos combinados não são recomendados. “O uso de agentes físicos que geram inflamação aguda associada à ação de criolipólise pode estimular a liberação de crioglobulinas. As crioglobulinas são anticorpos liberados na situação de excesso de
inflamação aguda associada ao estímulo do resfriamento prolongado e que se modificam de sólidas ou gelatinosas em baixas temperaturas. Neste caso, causam bloqueio dos vasos sanguíneos e isquemia da pele, levando à necrose tecidual superficial. Portanto, combinar criolipólise com radiofrequência e carboxiterapia em alguns indivíduos mais sensíveis pode gerar efeitos adversos (e nunca sabemos quem são estes indivíduos mais sensíveis)”, afirma.
Mas nem tudo é proibido, estudos relatam que alguns tratamentos combinados são possíveis. “A literatura deixa bastante claro que a combinação com ondas
mecânicas (ultrassom, ultracavitação, ondas de choque) não causa danos desde que respeitadas as necessidades e características de cada paciente. Alguns artigos sugerem a massagem manual como forma de reperfusão cutânea e que usada imediatamente após a aplicação, pode evitar efeitos adversos e aumentar a efetividade do tratamento.
Enfim, não há mistérios em se combinar a
criolipólise, há ciência, há conhecimento
científico baseado na própria fisiologia da
hipotermia e suas consequências, além dos
efeitos fisiológicos e biológicos de outras técnicas
associadas”, finaliza Froes.
A criolipólise não requer nenhum cuidado especial
após o término do tratamento, a pessoa já pode
sair andando e vivendo normalmente. Mas veja
algumas questões importantes sobre o
pós-procedimento:
• Pode fazer atividade física?
Sim. A prática de atividades físicas, como a caminhada, é altamente indicada após a criolipólise. Estudos apontam que os recursos físicos como a criolipólise podem induzir lipólise ou lipoclasia em depósitos de gordura subcutânea,aumentando a disponibilidade de lipídios circulantes e, portanto, fornecendo substrato energético para as funções metabólicas. É preciso que, uma vez liberada na circulação, essa energia seja consumida. Portanto, quando se trata de mobilização energética, é preciso que o paciente seja
Curiosidades
informado a respeito da influência direta da prática deatividade física e também da alimentação nos resultados.
• Pode frequentar uma sauna?
Sim. O aquecimento promovido pela sauna não interfere nos efeitos fisiológicos causados no tecido adiposo pela criolipólise.• Pode comer um lanche altamente calórico?
Não. O ideal é uma alimentação saudável e balanceada. Os cuidados com a alimentação são imprescindíveis após o uso de recursos físicos como a criolipólise, visando a potencialização dos resultados.• Pode dançar?
Sim. A dança é um tipo de atividade física, dessa forma, auxilia no consumo energético por parte do metabolismo corporal após a criolipólise.Pode fazer uma cirurgia plástica?
Não tão logo após o procedimento de criolipólise. Porém, as sessões podemser realizadas para o preparo do tecido no pré-operatório de lipoaspiração com redução volumétrica do tecido adiposo, antes da cirurgia, para que haja uma melhor recuperação no pós-operatório, o que reduz os riscos de complicações cirúrgicas.
• Pode sair e fazer um exame de ultrassom?
Não é aconselhável realizar exame de ultrassom logo após a criolipólise, devido ao desnivelamento tecidual causado pela sucção (vácuo) e pelo resfriamento intenso, o que pode gerar uma falsa interpretação do exame por parte do avaliador.• Pode ter relações sexuais?
Sim. O uso da criolipólise não interfere neste quesito. Pelo contrário, as relações sexuais, assim como os exercícios físicos convencionais, promovem aumento do metabolismo corporal e podem• Pode tomar água gaseificada e alimentos que
provocam gases?
A ingestão de alimentos queprovocam gases não interfere nos efeitos da criolipólise, porém, esses alimentos geralmente são indigestos
e podem causar distensão abdominal, o que gera desconforto. Além disso, deve-se investigar o valor energético desses alimentos, pois uma alimentação saudável e balanceada é a base para um tratamento estético de sucesso.
As informações são da Fisioterapeuta Renata
Michelini Guidi, Especialista em Fisioterapia
Musculoesquelética e com MBA em Dermato
Funcional, Cosmética e Estética. Também é
pesquisadora do departamento de pesquisa e
desenvolvimento da IBRAMED.
E é na avaliação que o profissional identifica muitas coisas. Lembre-se de que você
lida com o corpo das pessoas, por isso, todo cuidado é pouco.
A biomédica
especialista em biomedicina estética,
Thalissa Melo, aponta quais as
contraindicações da criolipólise:
contraindicações
Explicar e
conscientizar sobre as
contraindicações antes
de iniciar qualquer
procedimento é
uma obrigação.
• Gravidez;• Lactação com período menor que sete meses; • Cicatriz na região; • Hérnia na região; • Dermatites; • Prurido na região; • Feridas; • Infecções; • Doenças autoimunes; • Imunodeficiência adquirida (AIDS); • Neuralgia pós-herpética; • Hipersensibilidade ao frio; • Hemoglobinúria paroxística ao frio; • Crioglobulinemia; • Diabetes; • Neoplasia ou tumor; • Doença de Raynaud; • Obesidade;
• Excesso de gordura visceral; • Esteatose hepática;
• Prega mínima de 2,0 cm de gordura.
resultados reais
antes
depois
resultados reais
antes
antes
depois
depois
antes
depois
cientificamente falando
Em relação à criolipólise, já existem mais de 40
trabalhos publicados, número que cresce a cada
ano. O bom profissional é aquele que sempre
está atualizado com os periódicos e que leva esse
embasamento científico para seu dia a dia. Prática
e teoria devem andar juntas, sempre.
E saiba que não é de hoje que o ‘gelo’ é apontado como um recurso que ajuda a emagrecer e merece atenção dos cientistas. Nas décadas de 1970 e 1980, dois estudos foram publicados: um notava que as crianças que tomavam
muito sorvete passavam a ter covinhas nas bochechas. O
Estudos científicos são
fundamentais para provar
a segurança e eficácia de
qualquer procedimento.
segundo, que cavaleiros de regiões gélidas apresentavam sulcos nas coxas, áreas mais expostas ao frio. Ultimamente, pesquisadores de Harvard, liderados pelos doutores Rox Anderson e Dieter Manstein, passaram a investigar seu uso na medicina estética. Segundo os médicos, as pesquisas demonstraram que somente uma temperatura e um período específicos são capazes de destruir seletivamente as células de gordura. Se a exposição ao frio for excessiva, a camada superior da pele pode ser danificada; porém, se ela for moderada, nada ocorre. Depois, ao estudar as células adiposas, descobriram que elas morriam se submetidas àquela temperatura específica. Assim, foi criado o aparelho que suga a gordura e congela a área. De acordo com um estudo realizado pelas fisioterapeutas Taís Amadio Menegat e Louise Azevedo Soares, intitulado: “Estatística de redução em primeira aplicação de
para indivíduos que necessitam de remoção de pequena ou moderada quantidade de tecido adiposo, já que o estudo demonstrou que a média de redução na primeira aplicação de criolipólise com radiofrequência na região abdominal foi de 3,4cm mensurados em fita métrica. Para a pesquisadora Renata Guidi, fisioterapeuta especialista em dermato funcional e pesquisadora da empresa IBRAMED, os artigos científicos atuais sugerem que as células de gordura podem ser mais sensíveis ao frio do que outros tecidos quando realizada a técnica de aplicação de frio sobre a pele. Por isso, a criolipólise é uma técnica eficaz. Guidi explica que entre os tratamentos disponíveis, a lipoaspiração é ainda o mais efetivo para remover a gordura subcutânea localizada. “Entretanto, esse é um procedimento invasivo que pode apresentar riscos cirúrgicos como infecções, cicatrizes, hematomas,
riscos específicos associados à anestesia geral”. Devido a esses fatores, a busca pelo tratamento de gordura localizada de forma conservadora tem
aumentado consideravelmente e muitos equipamentos e procedimentos estéticos têm sido desenvolvidos
para a redução de gordura subcutânea não invasiva com a ausência de riscos ao paciente e o mínimo ou nulo tempo de recuperação pós-tratamento. “Muitas pessoas pensam que para atingir resultados importantes no tratamento da gordura localizada o recurso a ser utilizado deve unicamente promover o aquecimento tecidual e produção de calor para que haja o aumento do metabolismo local. Porém, a realidade não é bem
essa. Muitos pesquisadores da área têm publicado artigos científicos que mostram resultados significativos com o uso do resfriamento tecidual como forma de tratamento
Patrícia Froes é Fisioterapeuta, tem Pós-doutorado pela Universidade Birmingham, Inglaterra, é Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN, Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional, Coordenadora da Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional na UNP, Natal, RN, autora de diversos livros dedicados à Fisioterapia Dermato Funcional e Dermatologia.
Deborah Subissati é PhD em Medicinal Sciences, professora da Universidade de Roma na Itália e responsável pelos protocolos de
Renata Guidi é Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Musculoesquelética, MBA em Dermato Funcional, Cosmética e Estética, Pesquisadora do Departamento de P&D da IBRAMED, Docente do Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIFIA.
Thalissa Melo é Biomédica, Pós-Graduada em Biomedicina Estética pela Nepuga – Cesva. É referência em criolipólise. Possui experiência em pesquisa clínica de estudo de casos com terapias combinadas e prática laboratorial de pesquisa científica. Além disso, possui interesse
Debora Minatel é Fisioterapeuta, Dra. em Biotecnologia, Gerente de Negócios da Rent a Laser, Pesquisadora Pós-Doc em Pesquisa Clínica e Biotecnologia e speaker da Celebrim Importações e Distribuições.
Jones Agne é Professor Universitário,
Palestrante nos principais congressos nacionais e internacionais na área da Fisioterapia
Esportiva, Traumato e Ortopedia, Dermato Funcional, Medicina Estética, Medicina
Veterinária e Fonoaudiologia. Possui Doutorado pela Universidade de Santiago de Compostela/
colaboradores
sobre a celebrim
As fotos utilizadas nesse material
foram cedidas pela Celebrim. O equipamento
utilizado foi o FusioMed.
A Celebrim é uma importadora e distribuidora de equipamentos para a área
da saúde. Na empresa, é possível financiar equipamentos em até 48 vezes. O
financiamento está disponível apenas para profissionais que trabalham na área da
saúde. Outro ponto de destaque da empresa é o suporte no pós-venda.
Para obter outras informações, acesse:
www.celebrim.com.br
referências
Coleman SR, Sachdeva K, Egbert BM, Preciado J, Allison J. Clinical efficacy of noninvasive cryolipolysis and its effects on peripheral nerves. Aesthetic Plast Surg. 2009 Jul;33(4):482-8. 2009.
Nelson AA, Wasserman D, Avram MM. Cryolipolysis for reduction of excess adipose tissue. Semin Cutan Med Surg. 2009;28(4):244249.
Klein KB, Zelickson B, Riopelle JG, Okamoto E, Bachelor EP, Harry RS, Preciado JA. Non-invasive cryolipolysis for subcutaneous fat reduction does not affect serum lipid levels or liver function tests. Lasers Surg Med. 2009;41:785-90
Enhanced Clinical Outcome with Manual Massage Following Cryolipolysis Treatment: A 4-Month Study of Safety and Efficacy. Lasers in Surgery and Medicine. 2014; 46:20–26