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APCRI AO SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DE PORTUGAL

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APCRI

AO SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO

ECONÓMICO DE PORTUGAL

(3)

ÍNDICE

I – APRESENTAÇÃO

1. O PAPEL DA APCRI – Associação Portuguesa de Capital de Risco e de Desenvolvimento

3

2. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

3

3. ÓRGÃOS SOCIAIS

4

II – ACTIVIDADE DO CAPITAL DE RISCO EM 2008

1. O MERCADO EUROPEU

5

2. O MERCADO PORTUGUÊS

6

III – REGULAMENTAÇÃO DO CAPITAL DE RISCO

1. REGIME LEGAL

10

1.1 Enquadramento jurídico 1.2 Noção e Objecto 1.3 Operações Permitidas

1.4 Operações Especialmente Proibidas 1.5 Forma e Capital Social

1.6 Registo

2. FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO

12

2.1 Objecto 2.2 Tipos

2.3 Administração dos FCR 2.4 Regulamentação de Gestão

3. REGIME FISCAL

15

3.1 Sociedades de Capital de Risco 3.2 Fundos de Capital de Risco 3.3 Investidores de Capital de Risco 3.4 Lista de Diplomas vigentes

(4)

APRESENTAÇÃO

1.

O PAPEL DA APCRI - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CAPITAL DE RISCO E DE

DESENVOLVIMENTO

A APCRI é uma associação de direito privado que assume em Portugal, desde 1989, a representação e a defesa dos interesses dos 30 operadores seus associados que actuam na área do Capital de Risco e de Private Equity, contando-se entre estes sociedades de capital de risco, sociedades de investimento, bancos, companhias de seguros, sociedades gestoras de fundos de pensões, sociedades de advogados, institutos públicos, fundações e personalidades de relevo.

Neste quadro, os principais objectivos da APCRI visam:

a) Fomentar a actividade das empresas que realizam investimentos em capital de risco e de private equity; b)Defender os interesses dos associados junto dos organismos oficiais, governamentais, financeiros e

sociais;

c) Apreciar e propor alterações legislativas que afectem a actividade do capital de risco e de private equity em Portugal;

d)Estimular o estudo e a análise do fenómeno do capital de risco e de private equity em Portugal; e) Favorecer o intercâmbio de experiências e de informações, quer com os seus associados, quer com as

suas congéneres internacionais;

f) Promover a realização de encontros e seminários, a publicação de livros e brochuras, o apoio editorial e financeiro com o objectivo de fomentar a formação;

g)Incentivar o desenvolvimento de um mercado nacional adequado, em termos legais e económicos, à plena implantação da actividade do capital de risco e de private equity;

h)Recolher e divulgar as informações e dados quantitativos relativos à actividade dos associados nos mercados nacional e internacional, e proceder à sua comparação com as informações estatísticas produzidas pelas associações congéneres estrangeiras, permitindo a análise de percursos passados, a formulação de iniciativas e de sugestões e a intervenção em prol da indústria.

2. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Assumindo como principal responsabilidade a promoção da actividade do capital de risco em Portugal, a APCRI utiliza a Comunicação como ferramenta de vital importância para a partilha de conhecimentos, consciente de que o acesso a informação completa e rigorosa é estratégico tanto para aqueles que pretendam iniciar-se nesta actividade, financiando e investindo nas empresas, como para aqueles que pretendam descobrir no sector um parceiro de negócio.

Peça importante da política de Comunicação da APCRI é a elaboração do presente ANUÁRIO, uma publicação que se tem revelado fundamental para a divulgação do elevado potencial do capital de risco e do private equity no desenvolvimento de uma economia em constante mutação, bem como para a difusão de informação sobre os associados e sobre a evolução do enquadramento legal e fiscal da actividade.

Esta edição do ANUÁRIO, à semelhança das anteriores, reúne um conjunto de informações completas e abrangentes de grande utilidade também para quantos pretendam iniciar um projecto de investimento, para aqueles que tencionam encontrar novos parceiros para os seus negócios e, finalmente, para aqueles que querem saber o que é o capital de risco e o private equity.

(5)

3. ÓRGÃOS SOCIAIS

Os órgãos sociais da APCRI são eleitos por mandatos de dois anos, tendo os actuais dirigentes tomado posse em Abril de 2008.

Assembleia Geral

Presidente | Miguel Cruz - IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento

Secretário | Pedro Ferreira Malaquias - Uría Menéndez

Direcção

Presidente | Afonso Oliveira Barros - Inter-Risco

Vogais | João Fernandes - Inovcapital | Paulo Caetano - Fomentinvest

Conselho Fiscal

Presidente | Abel Cubal de Almeida - AICEP Capital Global

Vogais | João Paulo Alpendre - Espírito Santo Ventures | Roberto Branco - Beta Capital

Secretário-Geral

(6)

ACTIVIDADE DO

CAPITAL DE RISCO EM 2008

1.

O MERCADO EUROPEU

A - Europa – Principais Conclusões

• Em 2008, o sector do capital de risco manteve a tendência de abrandamento de actividade observada em 2007, com montantes anuais estimados de investimento de ∑59 mil milhões e de levantamento de fundos de ∑69 mil milhões.

Os buyouts constituíram as principais modalidades de investimento e desinvestimento em 2008.

O montante investido na fase de buyout decresceu consideravelmente em 2008 face ao ano anterior, destacando-se pela negativa as categorias de mega buyouts e large buyouts. Saliente-se que a redução de investimento é transversal a todos os escalões de buyouts.

• O valor investido por via de aumentos de capital registou um crescimento significativo na Europa em 2008, em detrimento da categoria de substituição de capitais.

Abrandamento na Europa

No ano de 2008, de acordo com as estatísticas preliminares publicadas pela EVCA, o investimento total em valor ascendeu a ∑59 mil milhões, o que corresponde a uma diminuição na ordem dos 20% relativamente a 2007. Em termos de número de empresas financiadas, registou-se um decréscimo na ordem dos 12% (equivalente a 614 entidades), o que representa uma redução no montante de operações, em 2008, próxima dos 15 mil milhões.

De referir que se manteve a tendência de domínio das operações buyout sobre os investimentos

venture capital, com as operações de buyout a representarem 65% do total de investimento. Nas

operações de buyout, a redução de investimento face a 2007 foi transversal a todos os níveis (mega buyouts, large buyouts, mid-market buyouts e small buyouts), destacando-se pela negativa as operações com maior dimensão (mega e large buyouts). Contrariamente à tendência observada nas operações de buyout, o investimento em fases iniciais (venture capital) apresentou, em 2008, níveis idênticos aos apresentados no ano transacto, na ordem dos ∑8 mil milhões. No que diz respeito às categorias de venture capital, a fase de early stage registou um crescimento face a 2007 de 13%, fixando-se nos ∑2,7 mil milhões em 2008.

Em 2008, o sector dos bens e produtos industriais apresentou-se como o mais dinâmico, seguido dos sectores de bens de consumo e retalho, comunicações e dos serviços de gestão e industriais, apesar da tendência generalizada de redução. Os ∑9,8 mil milhões investidos no sector dos bens e produtos industriais representam uma redução de 4,5% face a 2007. O sector dos bens de consumo e retalho registou ∑8 mil milhões de investimento, o que representa uma redução de 14,6% face a 2007. Quanto ao sector das comunicações, foram investidos cerca de ∑6,5 mil milhões, o que equivale a uma redução de 25% face a 2007. De notar a redução acentuada de 40% observada na categoria de serviços industriais e de gestão e o crescimento considerável registado nos sectores da energia e ambiente, na ordem dos 50%.

(7)

Fundos Captados mantiveram tendência negativa de 2007

Mantendo a tendência registada em 2007, a angariação de fundos em 2008 registou valores idênticos a 2005, com ∑69 mil milhões de fundos captados estimados, o que representa um decréscimo de 15% face ao ano anterior. Em 2008, do valor total de fundos captados, 65% foram captados por fundos de buyout, num valor de cerca de ∑45 mil milhões (estimativa preliminar). Os fundos para investimento em fases iniciais (venture capital) captaram, durante este ano, ∑4 mil milhões, em linha com o observado em 2007.

Os fundos de pensões foram os maiores investidores em fundos de capital de risco na Europa, com cerca de ∑16 mil milhões, o correspondente a 23% do total. Em seguida, os fundos de fundos investiram ∑7,9 mil milhões, 11% do total. As companhias de seguros angariaram cerca de ∑5 mil milhões, 7% do total. Em 2008, o Reino Unido e a Irlanda continuaram a ser a região da maioria dos fundos levantados, apesar de se ter registado uma queda acentuada de 25% face a 2007.

Desinvestimentos acompanham arrefecimento de actividade

O desinvestimento acompanha a evolução verificada dos restantes fluxos, com uma queda de cerca de 50%. O desinvestimento em 2008 ficou-se pelos ∑13 mil milhões, perante os ∑26 mil milhões de 2007.

Nas operações de venture capital, as vendas a empresas do sector (trade sale) representaram a principal modalidade de desinvestimento, com ∑1000 milhões. Do mesmo modo, nas operações de

buyout, a categoria de trade sale apresentou a maior modalidade de desinvestimento, com cerca de4 mil milhões. O volume de desinvestimento na categoria buyout foi dominado pelos sectores de bens e produtos industriais seguida dos bens de consumo e retalho. Na categoria de venture

capital, os sectores de informática e ciências da vida destacaram-se.

2. O MERCADO PORTUGUÊS

B • Portugal – Principais Conclusões

• Durante o ano de 2008, Portugal obteve resultados favoráveis em termos de montantes investidos, face à tendência de abrandamento da actividade na Europa.

• Os fundos angariados para investimento durante o ano de 2008 - ∑15 milhões - representam uma queda muito considerável face a 2007 e reflectem enormes dificuldades em obter financiamento no contexto da crise financeira.

• Contudo, os investimentos das sociedades de capital de risco portuguesas em 2008 foram de ∑396 milhões, o que representa um crescimento de 134% face a 2007 (equivalente a ∑227 milhões), notável tendo em conta o abrandamento de actividade sentido a nível europeu.

Em 2008, os Management buyouts totalizam 72% do total do investimento, o que equivale a um aumento líquido de ∑189 milhões face ao ano anterior, na ordem dos 204%. As restantes categorias de investimento, particularmente nas fases de start-up e expansão, apresentaram crescimentos anuais de 104% e 34%, respectivamente.

• O valor dos desinvestimentos (∑135 milhões) correspondente ao ano de 2008 registou um aumento de 57% face a 2007. Trade sale é a modalidade de saída que movimentou maior volume de capital, com ∑96 milhões desinvestidos.

(8)

Redução na captação em Portugal

Durante o ano de 2008, a captação de fundos reduziu-se para um montante de ∑15 milhões. Este valor estabelece um mínimo na captação de fundos em Portugal, após um ano de 2007 excepcional (∑452 milhões de fundos levantados) influenciado por levantamentos muito avultados feitos por duas sociedades.

O volume levantado foi essencialmente angariado por fundos independentes. As restantes categorias de levantamento de fundos, quer por via de fundos pertencentes a grandes instituições financeiras (captive vehicles), quer por via de ganhos de capital realizados, apresentaram montantes excepcionalmente reduzidos.

Saldo líquido de investimento em 2008 consideravelmente superior face a 2007

O investimento registado durante o ano de 2008 atingiu os ∑396 milhões, o que corresponde a um crescimento de 134% face ao ano de 2007.

Em 2008, o saldo líquido de investimento apresenta uma variação positiva face a 2007. A variação positiva deste saldo é explicada sobretudo pelo aumento considerável do investimento, apesar de se ter registado um crescimento do desinvestimento.

Em 2008, o investimento médio por empresa, cerca de ∑2,807 milhões, aumentou face ao ano de 2007, justificado por um aumento considerável do investimento que compensou um maior número de empresas alvo de investimento (141). Em 2007, as empresas alvo de investimento tinham sido 93.

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Investimento Médio por Empresa

3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 ∑000 893 1.071 1.811 1.259 1.816 2.807 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Investimento Total Desinvestimento Saldo 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 ∑000

(9)

Buyouts representam 72% do investimento, start-up e expansão 24%

Quanto à fase de aplicação dos investimentos, o buyout esteve em destaque com 72% do total do investimento, o que equivale a um crescimento de 204% face ao ano de 2007, em sentido contrário à tendência europeia. Do mesmo modo, em evidência pela positiva encontram-se os investimentos nas fases de start-up e expansão que apresentaram crescimentos anuais de 104% (aumento líquido de ∑29 milhões) e 34% (aumento líquido de ∑10 milhões) face a 2007, respec-tivamente, e que representam em conjunto 24% do total do investimento do período. De destacar o montante de investimento na fase de start-up (∑57 milhões) que apresentou em 2008 montantes superiores aos observados em qualquer ano desde 1997, sobretudo no contexto actual de recessão económica.

Os projectos em fase de concepção (seed) não se verificaram durante o ano de 2008, contrariando a tendência dos últimos anos.

O investimento em capital de substituição manteve, em 2008, a tendência observada nos últimos três anos, com montantes investidos de ∑17 milhões.

O maior número de sociedades – 102 - envolvidas em investimentos verificou-se nas fases de

start-up, em linha com o observado nos últimos anos. O número de sociedades alvo de

investimento na fase de buyout foi de 22, consideravelmente superior ao observado nos últimos anos (12 em 2006 e 11 em 2007). O investimento médio verificado em 2008 foi, naturalmente, impulsionado por um aumento no número de operações de buyout face ao ano anterior, tradicionalmente com maior volume.

O sector das energias e serviços de natureza industrial foram os mais dinâmicos

O sector das energias foi alvo de 52% do montante total de investimento em 2008, perfazendo

∑204 milhões, sendo um valor muito superior aos ∑16 milhões registados em 2007. O sector apresentou este nível de investimento em 27 operações, o que corresponde a uma média conside-rável de ∑7,5 milhões por operação. Os sectores de produtos e serviços de natureza industrial (20% do total) também se destacaram ao registar excelentes níveis de crescimento relativamente a 2007. Pela negativa, destacaram-se os sectores das comunicações, serviços ao consumidor e informática,

DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR FASE

72% Buyout 14% Start-up 10% Expansão 4% Capital de substituição

(10)

com quedas, respectivamente, de cerca de 80%, 63% e 40% face a 2007. Os sectores com maior volume médio de operações foram, naturalmente, as energias e os produtos e serviços industriais.

Trade sales lideram na libertação de fundos

No ano de 2008, o capital liberto resultante de saídas de investimentos foi de ∑135 milhões, um valor consideravelmente superior aos ∑86 milhões registados em 2007, o que equivale a um aumento de 57%, em sentido inverso à tendência europeia.

Nesta rubrica, a modalidade que registou valores mais elevados foi trade sale, com ∑96 milhões. Esta modalidade representou cerca de 71% do capital liberto, tendo registado um crescimento de 50% face aos ∑64 milhões verificados no ano anterior.

A segunda e terceira modalidades com maior importância no desinvestimento foram, respecti-vamente, a venda à gestão (Management buyout) e o desinvestimento por via de silent

partnerships (rubrica “outros”), com 10% e 7% do total, o que equivale a cerca de ∑13,9 milhões e ∑10 milhões de capital liberto, respectivamente.

De salientar que, durante o ano de 2008, não se verificou qualquer desinvestimento sob a forma de abatimento de dívida (write-off), venda a outra sociedade de capital de risco ou oferta pública. Durante o ano de 2008, foram alvo de desinvestimento 59 empresas, ou seja, mais 11 do que em 2007, contrariando a tendência de redução observada desde 2003. O valor médio de desinves-timento aumentou em 2008, face a 2007, de ∑1,802 milhões para ∑2,296 milhões por operação.

DESINVESTIMENTO POR CATEGORIA

71% Trade sale 1% Pagamento de empréstimos 18% Outros 10% Management buyout

DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR SECTOR

52% Energia 8% Outros 4% Serviços ao Consumidor 20% Produtos e Serviços Industriais

4% Bens de consumo

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REGULAMENTAÇÃO DO

CAPITAL DE RISCO

1.

REGIME LEGAL

1.1 Enquadramento jurídico

A actividade de capital de risco é regulada pelo Decreto-Lei n.º 375/2007, de 8 de Novembro, que veio flexibilizar, simplificar e, consequentemente, promover o incremento da actividade de capital de risco.

1.2 Noção e objecto

A actividade de investimento em capital de risco é legalmente definida como “a aquisição, por período de tempo limitado, de instrumentos de capital próprio e de instrumentos de capital alheio em sociedades com elevado potencial de desenvolvimento como forma de beneficiar da respectiva valorização.”

As Sociedades de Capital de Risco (SCR) e os Investidores em Capital de Risco (ICR) têm como objecto principal:

a) a realização de investimentos em capital de risco;

b)a gestão de fundos de capital de risco (FCR), sendo-lhes igualmente permitido o investimento em unidades de participação em FCR.

As SCR e os ICR apenas podem ter por objecto acessório o desenvolvimento das actividades que se revelem necessárias à prossecução do seu objecto principal, onde se incluem as seguintes actividades: a) Prestação de serviços de assistência à gestão técnica, financeira, administrativa e comercial das sociedades participadas, incluindo os destinados à obtenção de financiamento por essas sociedades; b)Realização de estudos de viabilidade, investimento, financiamento, política de dividendos, avaliação,

reorganização, concentração ou qualquer outra forma de racionalização da actividade empresarial, incluindo a promoção de mercados, a melhoria dos processos de produção e a introdução de novas tecnologias, desde que tais serviços sejam prestados a essas sociedades ou em relação às quais desenvolvam projectos tendentes à aquisição de participações;

c) Prestação de serviços de prospecção de interessados na realização de investimentos nessas partici-pações.

1.3 Operações permitidas

No desenvolvimento da respectiva actividade, é permitido às SCR, aos ICR e aos FCR:

a) Investir em instrumentos de capital próprio, bem como em valores mobiliários ou direitos convertíveis, permutáveis ou que confiram o direito à sua aquisição;

b)Investir em instrumentos de capital alheio das sociedades em que participem ou em que se proponham participar;

c) Prestar garantias em benefício das sociedades em que participem; d)Aplicar os seus excedentes de tesouraria em instrumentos financeiros;

e) Realizar as operações financeiras, nomeadamente de cobertura de risco, necessárias ao desenvolvimento da respectiva actividade.

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1.4 Operações especialmente proibidas

Às SCR, aos ICR e aos FCR é vedado:

a) A realização de operações não relacionadas com a prossecução do seu objecto social ou com a respectiva política de investimentos;

b)O investimento em valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado que excedam 50% do respectivo activo. Nos casos em que se aplique a mera comunicação prévia à CMVM, excepcionalmente e mediante requerimento fundamentado, pode esta autoridade autorizar o aumento deste limite.

c) A detenção de instrumentos de capital próprio, bem como em valores mobiliários ou direitos convertíveis, permutáveis ou que confiram o direito à sua aquisição, e instrumentos de capital alheio, por período de tempo, seguido ou interpolado, superior a 10 e 5 anos, respectivamente, no caso de SCR e FCR. Nos casos em que se aplique a mera comunicação prévia à CMVM, excepcionalmente e mediante requerimento fundamentado, pode esta autoridade autorizar a prorrogação destes prazos.

Às SCR e aos ICR é especialmente vedada a aquisição de direitos sobre imóveis para além dos necessários às suas próprias instalações.

Às SCR e aos FCR é ainda vedado:

a) O investimento em mais de 33 % dos seus activos numa sociedade ou grupo de sociedades, após decorridos mais de dois anos sobre a data desse investimento e até que faltem dois anos para a liquidação do FCR ou que tenha sido requerida a liquidação da SCR;

b)O investimento, no caso dos FCR, de mais de 33 % do seu activo em outros FCR ou, no caso das SCR, de mais de 33 % do seu activo em FCR geridos por outras entidades;

c) O investimento, sob qualquer forma, em sociedades que dominem a SCR ou a entidade gestora do FCR ou que com estas mantenham uma relação de grupo prévia ao investimento em capital de risco; d)A concessão de crédito ou a prestação de garantias, sob qualquer forma ou modalidade, com a

finalidade de financiar a subscrição ou a aquisição de quaisquer valores mobiliários emitidos pela SCR, pelo FCR, pela respectiva entidade gestora ou pelas sociedades referidas na alínea anterior.

As operações correntes de tesouraria realizadas com sociedades que dominem a SCR ou a entidade gestora do FCR ou que com estas mantenham uma relação de grupo prévia ao investimento em capital de risco não são consideradas como investimento.

1.5 Forma e Capital Social

As SCR constituem-se sob a forma de sociedade anónima. O capital social das SCR não poderá ser inferior a ∑750 000, excepto se o seu objecto consistir exclusivamente na gestão de FCR, caso em que aquele valor será de ∑250 000. Este capital social será obrigatoriamente representado por acções nominativas.

Os ICR, por sua vez, serão constituídos obrigatoriamente segundo o tipo de sociedade unipessoal por quotas (daí que nesta figura apenas sejam permitidas pessoas singulares). No caso dos ICR, aplica-se o mínimo de subscrição de ∑50 000.

Por último, cumpre referir que os FCR são fundos fechados e têm como capital subscrito mínimo o montante de ∑1 000 000, representado por unidades de participação, desprovidas de valor nominal e que devem ser nominativas.

1.6 Registo

A constituição de FCR bem como o início de actividade das SCR e dos ICR carecem de registo prévio simplificado na CMVM. O registo dos ICR junto da CMVM não é tornado público.

(13)

Quanto às SCR e aos ICR, deve o pedido de registo ser instruído com os seguintes elementos actualizados:

a) Firma ou denominação; b)Objecto;

c) Data de constituição e de início de actividade; d)Estatutos;

e) Lugar da sede e identificação de sucursais, agências, delegações ou outras formas locais de representação;

f) Capital social e capital realizado;

g)Número de identificação da pessoa colectiva e de matrícula de conservatória do registo comercial em que a sociedade se encontra registada;

h)A identificação, registo criminal e curriculum vitae do sócio único ou dos titulares de participações qualificadas (conforme o pedido de registo respeite a ICR ou SCR, respectivamente), bem como o preenchimento de um questionário disponibilizado pela CMVM pelo próprio;

i) Os membros dos órgãos sociais.

O pedido de registo das SCR e ICR deverá incluir dados sobre a identificação dos titulares das participações qualificadas e dos sócios únicos para que a CMVM possa aferir da sua idoneidade. Caso a CMVM considere existir inidoneidade destes membros, poderá ser recusado o pedido de registo.

Por sua vez, o pedido de registo dos FCR deve ser instruído com os seguintes elementos actual-izados:

a) Firma ou denominação; b)Objecto;

c) Data de constituição e de início de actividade; d)Identificação da sociedade gestora;

e) Regulamento de gestão do FCR.

Estão sujeitos a mera comunicação prévia à CMVM a constituição de FCR e o início de actividade de ICR e de SCR cujo capital não seja colocado junto do público e cujos detentores do capital sejam apenas investidores qualificados ou, independentemente da sua natureza, quando o valor mínimo do capital por eles subscrito seja igual ou superior a ∑500 000 por cada investidor individualmente considerado.

Qualquer alteração aos elementos sujeitos a registo deverá ser comunicada à CMVM, só se tornando eficaz após o respectivo averbamento ao registo.

Mantém-se o valor de ∑2500 devido pelas SCR e outras entidades gestoras de fundos de capital de risco à CMVM como taxa pela concessão ou recusa do registo inicial, sendo que no caso dos ICR essa taxa corresponde a ∑1000. Note-se que apesar de supervisionadas pela CMVM, nem as SCR nem as sociedades unipessoais por quotas dos ICR constituem sociedades financeiras, nem tão pouco as suas actividades são consideradas actividades de intermediação financeira.

2. FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO

2.1 Objecto

Os FCR são patrimónios autónomos, sem personalidade jurídica, mas com personalidade judiciária, pertencentes ao conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação.

(14)

2.2 Tipos

A recente alteração legislativa no regime jurídico do capital de risco não contempla qualquer distinção relativamente a tipos de fundos. Ao contrário do regime anterior, que distinguia os fundos para investidores qualificados (FIQ) dos fundos comercializáveis junto do público (FCP), o actual enquadramento jurídico da actividade de capital de risco considera todos os fundos num único tipo, os FCR.

Da mesma forma, como anteriormente referido, deixou de fazer sentido a categorização de investidores aptos a participar neste tipo de fundos, sendo que os FCR estão acessíveis a todos os investidores que subscrevam um mínimo de ∑50 000.

2.3 Administração dos FCR

Cada FCR é administrado por uma entidade gestora. Esta gestão pode ser exercida por SCR, por sociedades de desenvolvimento regional e por entidades legalmente habilitadas a gerir fundos de investimento mobiliário fechados.

Qualquer uma destas possíveis entidades gestoras está sujeita à supervisão da CMVM, pelo que a sua actividade depende de registo prévio nesta autoridade. Além do mais, aquando do pedido de registo de um FCR, é obrigatória, entre outros elementos, a identificação da sociedade gestora. A entidade gestora é a legal representante do conjunto dos participantes nas matérias relativas à administração do FCR.

Cumpre referir também que a entidade gestora, nos termos da lei vigente, no exercício das suas funções, actua por conta dos participantes de modo independente e no interesse exclusivo destes, competindo-lhe praticar todos os actos e operações necessários à boa administração do FCR, de acordo com elevados níveis de diligência e aptidão profissional, designadamente:

• Promover a constituição do FCR, a subscrição das respectivas unidades de participação e o cumprimento das obrigações de entrada;

• Elaborar o regulamento de gestão do FCR e eventuais propostas de alteração a este, bem como, quando seja o caso, elaborar o respectivo prospecto de oferta e anúncio de lançamento;

• Seleccionar os activos que devem integrar o património do FCR;

• Adquirir e alienar os activos para o FCR, exercer os respectivos direitos e assegurar o pontual cumprimento das suas obrigações;

• Gerir, alienar ou onerar os bens que integram o património do FCR;

• Emitir e reembolsar as unidades de participação;

• Determinar o valor dos activos e dos passivos do FCR e o valor das respectivas unidades de partici-pação;

• Manter em ordem a documentação e contabilidade do FCR;

• Elaborar o relatório de gestão e as contas do FCR e disponibilizar aos titulares de unidades de partic-ipação, para apreciação, estes documentos, em conjunto com os documentos de revisão de contas;

• Convocar as assembleias de participantes;

• Prestar aos participantes, nomeadamente, nas respectivas assembleias, informações completas, verdadeiras, actuais, claras, objectivas e lícitas acerca dos assuntos sujeitos à apreciação ou deliberação destes, que lhes permitam formar opinião fundamentada sobre esses assuntos.

As entidades gestoras, para além de terem o dever de pautar a sua actividade no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares de unidades de participação de FCR por si geridos,

(15)

devem igualmente abster-se de intervir em negócios que gerem conflitos de interesse com os titulares das unidades de participação dos FCR sob sua gestão.

2.4 Regulamento de gestão

Cada FCR dispõe de um regulamento de gestão elaborado pela respectiva entidade gestora, do qual constam as normas contratuais que regem o seu funcionamento. A subscrição ou a aquisição de unidades de participação do FCR implica a sujeição ao respectivo regulamento de gestão.

O regulamento de gestão de um FCR contém, pelo menos, os seguintes elementos:

a) Identificação do FCR;

b)Identificação da entidade gestora;

c) Identificação do auditor responsável pela certificação legal das contas do FCR (que deve estar registado na CMVM);

d)Identificação das instituições de crédito depositárias dos valores do FCR; e) Duração do FCR;

f) Período do exercício económico anual quando diferente do correspondente ao ano civil; g)Montante do capital subscrito do FCR e número de unidades de participação;

h)Condições em que o FCR pode proceder a aumentos e reduções de capital;

i) Identificação das categorias de unidades de participação e descrição dos respectivos direitos e obrigações;

j) Modo de representação das unidades de participação;

k) Período de subscrição inicial das unidades de participação, não podendo o mesmo ser superior a 25% do período de duração do FCR;

l) Preço de subscrição das unidades de participação e número mínimo de unidades de participação exigido em cada subscrição;

m)Regras sobre a subscrição das unidades de participação, incluindo critérios de alocação das unidades subscritas e sobre a realização do capital do FCR;

n)Regime aplicável em caso de subscrição incompleta;

o) Indicação das entidades encarregues de promover a subscrição das unidades de participação; p)Política de investimento do FCR;

q)Limites ao endividamento do FCR;

r) Política de distribuição de rendimentos do FCR;

s) Critérios de valorização e forma de determinação do valor unitário de cada categoria de unidades de participação;

t) Forma e periodicidade de comunicação aos participantes da composição discriminada das aplicações do fundo e do valor unitário de cada categoria de unidades de participação;

u)Indicação das remunerações a pagar à entidade gestora e aos depositários, com discriminação dos respectivos modos de cálculo e condições de cobrança, bem como de outros encargos suportados pelo FCR;

v) Período de reembolso das unidades de participação, nomeadamente o respectivo início e condições para que ocorra, não podendo o mesmo sobrepor -se ao período de subscrição;

w)Termos e condições da liquidação, nomeadamente antecipada, da partilha, da dissolução e da extinção do FCR;

x) Outros direitos e obrigações dos participantes, da entidade gestora e dos depositários.

Sem prejuízo do capital mínimo de subscrição do FCR (∑1.000.000), os FCR podem fixar no regulamento de gestão os critérios, a frequência ou a calendarização das subscrições a efectuar durante o período de subscrição inicial das unidades de participação.

(16)

A apresentação de propostas de alteração ao regulamento de gestão é da exclusiva competência da entidade gestora do FCR, sendo a aprovação das alterações apresentadas da competência da assembleia de participantes.

3. REGIME FISCAL

3.1 Sociedades de Capital de Risco

I - Constituição das SCR

De acordo com o disposto no Código do Imposto do Selo, a constituição e o aumento de capital social das SCR estão isentos de Imposto do Selo.

II - Tributação das SCR - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

As SCR estão sujeitas ao regime geral de tributação de uma sociedade residente no território Português (o qual determina, entre outras implicações, que estejam sujeitas a uma taxa de tributação em sede de IRC de 25%, ao qual poderá acrescer Derrama à taxa máxima de 1,5%). Contudo, o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) contempla algumas especificidades relativamente a este tipo de sociedades, que passaremos de seguida a enunciar:

a) Distribuição de Lucros

O EBF prevê que, para efeito de determinação do lucro tributável das SCR, serão deduzidos os rendimentos incluídos na base tributável correspondentes a lucros distribuídos por entidades (partici-padas) com sede ou direcção efectiva em território português e aqui sujeitas e não isentas de IRC, bem como por entidades residentes noutro Estado Membro, nos termos do artigo 46.º, nºs 1 e 5 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC).

Importa salientar que, para as SCR, a aplicação do artigo 46º do Código do IRC será efectuada sem dependência dos requisitos exigidos quanto à percentagem ou ao valor da participação. Por outras palavras, bastará que a participação da SCR na sociedade distribuidora seja detida por um período não inferior a um ano, de forma a beneficiar do presente regime (caso a participação na sociedade distribuidora seja detida por um período inferior a um ano, a dedução será de apenas 50% dos rendimentos incluídos no lucro tributável, nos termos do artigo 46º, n.º 8, do Código do IRC).

b)Apuramento de Mais e Menos Valias

De acordo com o EBF, não concorrem para a formação do lucro tributável, as mais-valias e as menos-valias realizadas pelas SCR relativamente a participações sociais de que sejam titulares, desde que detidas por período não inferior a um ano.

Caso as participações que são alienadas tenham sido adquiridas a (i) entidades com as quais existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 58º do CIRC, (ii) a entidades com domicílio, sede ou direcção efectiva em território sujeito a um regime fiscal mais favorável, constante de lista aprovada pelo Ministro das Finanças, ou (iii) a entidades residentes em território português sujeitas a um regime especial de tributação, o período mínimo de detenção das participações, por parte da SCR, passará a ser de 3 anos.

Se a SCR tiver resultado da transformação de uma sociedade à qual não fosse aplicável este regime de tributação, o período mínimo de detenção referido inicialmente é, também, de 3 anos, contados desde a data de transformação em SCR.

c) Encargos suportados com a aquisição de participações sociais:

De acordo com o disposto no EBF não concorrem, igualmente, para a formação do lucro tributável os encargos financeiros (e.g. juros) suportados pela SCR com a aquisição de participações sociais. No caso da alienação de participações detidas há menos de um ano, dever-se-á aplicar o regime geral

(17)

estabelecido no Código do IRC pelo que, em regra, os encargos financeiros poderão concorrer para a formação do lucro tributável (sendo dedutíveis).

d)Dedução à colecta:

As SCR beneficiam, ainda, de uma dedução à colecta para efeitos de IRC, e até à sua concorrência, do valor investido em sociedades com potencial de crescimento e valorização, tendo como limite o valor resultante da soma das colectas do IRC dos cinco exercícios anteriores àquele em que seja realizado o investimento.

Esta dedução é feita na liquidação de IRC respeitante ao exercício em que forem realizados os investi-mentos ou, quando o não possa ser integralmente, a importância ainda não deduzida poderá sê-lo, nas mesmas condições, na liquidação de IRC dos cinco exercícios seguintes.

III - Tributação das SCR - Imposto do Selo

Para efeitos de Imposto do Selo, as SCR encontram-se igualmente abrangidas pelo seu regime geral, pese embora estarem previstas algumas isenções para financiamentos obtidos e financia-mentos concedidos.

a) Financiamento obtido

O Código do Imposto do Selo prevê uma isenção para as SCR relativamente a juros e comissões cobradas. Importa especificar que a presente isenção se aplica a comissões bancárias em geral (sujeitas a uma taxa de imposto de 4%) e a comissões por garantias prestadas (sujeitas a uma taxa de imposto de 3%), garantias prestadas, e utilizações de crédito concedido por instituições de crédito, sociedades financeiras e instituições financeiras.

b)Financiamento concedido

Quanto ao financiamento concedido pelas SCR, são aplicáveis as seguintes isenções:

(i)Isenção de Imposto do Selo em operações financeiras de curto prazo (inferior a um ano), desde que destinados exclusivamente à cobertura de carência de tesouraria, e respectivos juros, efectuadas a favor de sociedades em que detenham participações. A presente isenção não se aplica quando qualquer dos intervenientes não tenha sede ou direcção efectiva no território nacional, com excepção das situações em que o credor tenha sede ou direcção efectiva noutro Estado Membro da União Europeia ou num Estado com o qual Portugal tenha um Acordo de Dupla Tributação (caso em que o direito à isenção subsiste a menos que o credor tenha realizado o financiamento através de operações realizadas com instituições de crédito ou sociedades financeiras sediadas no estrangeiro ou com filiais ou sucursais no estrangeiro de instituições de crédito ou sociedades financeiras sediadas no território nacional);

(ii)Isenção de Imposto do Selo em empréstimos com características de suprimentos, incluindo os respectivos juros, efectuados a favor de sociedades em que detenham participações, em que seja estipulado um prazo inicial não inferior a um ano e não sejam reembolsados antes de decorrido esse prazo.

IV - Tributação dos Investidores Residentes em Portugal

a) Pessoas Singulares

i) Tributação dos dividendos distribuídos pela SCR

Os dividendos pagos por uma SCR a pessoas singulares residentes em Portugal estão sujeitos a retenção na fonte a uma taxa liberatória de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (“IRS”) de 20%. Contudo, tais dividendos poderão ser englobados (por opção dos respectivos beneficiários), de forma a estarem sujeitos a tributação de acordo com as taxas progressivas gerais de IRS aplicáveis (variáveis entre 10,5% e 42%), caso em que a retenção na fonte terá a natureza de um pagamento por conta do imposto devido a final. Caso o sujeito passivo opte pelo englobamento, os dividendos em causa serão apenas considerados em 50%.

(18)

ii) Tributação das mais-valias

As mais-valias obtidas com a alienação de acções detidas em SCR por um período superior a 12 meses estão excluídas de tributação em sede de IRS. Caso as referidas acções sejam alienadas antes de decorrido o prazo mínimo de 12 meses, as mais-valias obtidas estarão sujeitas a tributação à taxa autónoma de 10%, sem prejuízo do seu englobamento por opção dos respectivos titulares.

b)Pessoas Colectivas

i) Tributação dos dividendos distribuídos pela SCR

Os dividendos pagos por SCR a pessoas colectivas residentes em Portugal estão, regra geral, sujeitos a retenção na fonte à taxa de 20%, com natureza de imposto por conta de IRC devido a final (cuja taxa é de 25%, a que pode acrescer Derrama a uma taxa máxima de 1,5%).

Os investidores residentes terão direito a deduzir ao seu lucro tributável 100% dos dividendos obtidos, sempre que:

(i)não sejam abrangidos pelo regime de transparência fiscal; e

(ii)detenham, directamente, uma participação não inferior a 10% no capital da SCR que distribui os dividendos ou com um valor de aquisição não inferior a 20.000.000, desde que a mesma tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data de colocação à disposição dos dividendos (caso em que não haverá lugar a retenção na fonte) ou, se detida há menos tempo, desde que a participação seja mantida durante o tempo necessário para completar aquele período. Caso não se verifiquem as condições referidas, a dedução será de apenas 50%.

ii) Tributação das mais-valias

As mais-valias obtidas com a alienação de acções detidas em SCR estarão, regra geral, sujeitas a IRC, à taxa de 25%, a que pode acrescer Derrama a uma taxa máxima de 1,5%.

V - Tributação dos Investidores Não Residentes em Portugal

a) Tributação dos dividendos distribuídos pelas SCR

Nos termos do Código do IRC, os dividendos distribuídos por uma SCR a entidades não residentes estão sujeitos a retenção na fonte à taxa liberatória de 20%.

Contudo, se a entidade beneficiária dos dividendos for residente num Estado com o qual Portugal tenha celebrado um Acordo de Dupla Tributação (“ADT”), desde que preenchidas as condições necessárias, a taxa de retenção na fonte aplicável poderá ser reduzida para entre 5% e 15%.

Acresce que, na medida em que os requisitos previstos na Directiva 90/435/CEE, de 23 de Julho (relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados-membros diferentes), estejam devidamente preenchidos (pressupõe a detenção de uma participação mínima de 10% ou com um valor de aquisição não inferior a ∑20.000.000, desde que a participação tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante um ano), os dividendos pagos pela SCR a accionistas (sociedades) residentes em Estados-membros da UE estarão isentos de tributação em Portugal.

b)Tributação das mais-valias

As mais-valias obtidas por entidades não residentes em Portugal (e sem estabelecimento estável em território ao qual as mesmas possam ser imputadas) com a alienação de acções de SCR estão isentas de tributação em Portugal, excepto quando se verifique uma das seguintes circunstâncias:

(i)A entidade não residente seja detida, directa ou indirectamente, em mais de 25% por entidades residentes; ou

(ii)A entidade não residente seja domiciliada em país, território ou região, sujeita a um regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças (Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro).

(19)

Caso se verifique alguma das excepções supra referidas, importa ainda ter presente o seguinte:

(i)Se o investidor for uma pessoa singular, na medida em que as acções sejam detidas durante mais de 12 meses, não haverá lugar a qualquer tributação. Caso contrário, as mais-valias obtidas estarão sujeitas a tributação a uma taxa liberatória de 10%.

(ii)Se o investidor for uma pessoa colectiva, as mais-valias obtidas estarão sujeitas a tributação a uma taxa de 25%.

(iii)Contudo, se o investidor (pessoa singular ou colectiva) for residente em país com o qual Portugal tenha celebrado um ADT, regra geral, as mais-valias não estarão sujeitas a tributação em Portugal.

3.2 Fundos de Capital de Risco

I - Constituição dos FCR

A constituição de um FCR não está sujeita a qualquer tipo de tributação.

II - Tributação dos FCR - IRC

Nos termos do regime previsto no artigo 23º do EBF, os FCR que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional estão isentos de IRC, qualquer que seja a natureza dos rendimentos que obtenham.

III - Tributação dos FCR - Imposto do Selo

a) Financiamento obtido

Os FCR são tributados nos termos gerais, em sede de Imposto do Selo, quanto às operações financeiras que realizam, nos seguintes termos:

b)Financiamento concedido

Estão isentas de Imposto do Selo, as seguintes operações:

(i)As operações financeiras de curto prazo (inferior a um ano), desde que destinadas exclusivamente à cobertura de carência de tesouraria, incluindo os respectivos juros, realizadas por detentores de capital social a entidades nas quais detenham directamente uma participação no capital não inferior a 10% e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade durante um ano consecutivo ou desde a constituição da entidade participada, contanto que, neste último caso, a participação seja mantida durante aquele período;

Operação Financeira

(Considera-se como nova concessão de crédito ou como nova garantia a prorrogação do prazo de qualquer um dos dois contratos)

Financiamentos

Garantias

(excepto quando sejam materialmente acessórias de contratos especialmente tributados na Tabela Geral do Imposto do Selo e sejam constituídas simultane-amente com a obrigação garantida)

Juros

Comissões em geral Comissões por garantia

Taxas de Imposto de Selo aplicáveis

0,04% por mês ou fracção, nos créditos de prazo inferior a um ano;

0,5% nos créditos de prazo igual ou superior a um ano; 0,6% nos créditos de prazo igual ou superior a cinco anos. 0,04% por mês ou fracção relativamente a garantias de prazo inferior a um ano;

0,5% nas garantias de prazo igual ou superior a um ano; 0,6% nas garantias sem prazo ou de prazo igual ou superior a cinco anos.

4% 4% 3%

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(ii)Os empréstimos com carácter de suprimentos, incluindo os respectivos juros efectuados por sócios à sociedade em que seja estipulado um prazo inicial não inferior a um ano e não sejam reembolsados antes de decorrido esse prazo.

IV - Tributação dos Investidores Residentes em Portugal

1. Pessoas Singulares

i) Tributação dos rendimentos resultantes de Unidades de Participação

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos FCR que forem pagos ou colocados à disposição de pessoas singulares residentes em Portugal, seja por distribuição ou resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS, à taxa de 10%.

A retenção na fonte supra referida terá natureza liberatória sempre que os titulares sejam sujeitos passivos de IRS residentes que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola. Noutros casos, esta retenção na fonte terá a natureza de imposto por conta do IRS devido a final, às taxas progressivas gerais aplicáveis (variáveis entre 10,5% e 42%).

Contudo, regra geral, em caso de retenção liberatória tais rendimentos poderão ser englobados (por opção dos respectivos beneficiários), de forma a estarem sujeitos a tributação de acordo com as taxas progressivas gerais de IRS aplicáveis (variáveis entre 10,5% e 42%), caso em que a retenção na fonte terá a natureza de imposto por conta do IRS devido a final.

Se houver opção pelo englobamento, os investidores têm direito a deduzir 50% dos rendimentos relativos a dividendos nos termos e condições previstos no artigo 40º-A do Código do IRS.

ii) Tributação das mais-valias

O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades de partic-ipação em FCR é tributado à taxa especial de 10% nos casos de sujeitos passivos de IRS residentes que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola e não optem pelo respectivo englobamento.

Noutros casos ou caso, o sujeito passivo opte pelo englobamento dos referidos montantes juntamente com as restantes categorias de rendimentos, a mais-valia obtida será tributada às taxas progressivas gerais determinadas pelo Código do IRS (variáveis entre 10,5% e 42%).

2. Pessoas Colectivas

i) Tributação dos rendimentos resultantes de Unidades de Participação

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos FCR que forem pagos ou colocados à disposição de pessoas colectivas residentes em Portugal, seja por distribuição ou resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRC, à taxa de 10% (excepto quando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentas quanto aos rendimentos de capitais).

Esta retenção na fonte terá a natureza de um pagamento por conta do IRC devido a final, à taxa de geral 25%, a que poderá acrescer Derrama à taxa máxima de 1,5%.

Os investidores têm direito a deduzir 50% dos rendimentos relativos a dividendos nos termos e condições previstos no n.º 8 do artigo 46º do Código do IRC.

ii) Tributação das mais-valias

Os ganhos obtidos em virtude da alienação onerosa de unidades de participação em FCR por sujeitos passivos de IRC deverão ser considerados como proveitos ou ganhos da respectiva actividade, tributáveis em sede de IRC, à taxa geral de 25%, a que poderá acrescer Derrama à taxa máxima de 1,5%. V - Tributação dos Investidores Não Residentes em Portugal

Quaisquer rendimentos ou mais-valias respeitantes a unidades de participação nos FCR obtidos por entidades não residentes em Portugal (sem estabelecimento estável em território Português ao qual

(21)

os rendimentos sejam imputáveis), estão isentos de tributação em Portugal, excepto quando se verifique uma das seguintes circunstâncias:

(i)A entidade não residente seja detida, directa ou indirectamente, em mais de 25% por entidades residentes; ou

(ii)A entidade não residente seja domiciliada em país, território ou região, sujeita a um regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças (Portaria n.º 150%2004, de 13 de Fevereiro).

Caso se verifique alguma das excepções supra referidas, importa ainda ter presente o seguinte:

(i)Os rendimentos obtidos pelos investidores não residentes (pessoas singulares ou colectivas) estarão sujeitos a tributação a uma taxa liberatória de 10%, a reter na fonte pelo FCR (a dispensa de retenção na fonte só se verifica quando os beneficiários dos rendimentos fizerem prova, perante a entidade pagadora, da qualidade de não residente em território Português, até à data em que deve ser efectuada a retenção na fonte). As mais-valias obtidas pelos investidores não residentes estão igualmente sujeitas a tributação a uma taxa final de 10%.

(ii) Se o investidor (pessoa singular ou colectiva) for residente em país com o qual Portugal tenha celebrado um ADT, regra geral, quer os rendimentos distribuídos pelo FCR, quer as mais-valias obtidas com a alienação das respectivas unidades de participação, não estarão sujeitos a tributação em Portugal.

3.3 Investidores de Capital de Risco

Os Investidores de Capital de Risco (ICR), comummente designados como “business angels”, são pessoas singulares obrigatoriamente organizados sobre a forma de sociedade unipessoal por quotas.

Os ICR beneficiam (nos termos do disposto no Artigo 32º do EBF) dos mesmos benefícios fiscais aplicáveis a SCR conforme acima descritos, a saber:

(i)Aplicação do número 1 e 5 do artigo 46º do Código do IRC, sem dependência dos requisitos exigidos quanto à percentagem ou valor de participação (dedução de 100% dos lucros distribuídos pelas sociedades em que se realiza o investimento);

(ii)Desconsideração das mais e menos-valias obtidas com a alienação de partes de capital detidas por mais de um ano, bem como dos encargos financeiros suportados com a sua aquisição;

(iii)Dedução à colecta para efeitos de IRC, e até à sua concorrência, do valor investido em sociedades com potencial de crescimento e valorização, tendo como limite o valor resultante da soma das colectas do IRC dos cinco exercícios anteriores àquele em que seja realizado o investimento.

Importa salientar que, no restante, o regime fiscal a aplicar a ICR e aos seus sócios será o regime geral estabelecido no Código do IRC e no Código do IRS, respectivamente (cfr. supra).

3.4 Lista de Diplomas Vigentes

• Decreto-Lei n.º 375/2007, de 8 de Novembro, que aprova o novo regime jurídico aplicável à actividade de capital de risco;

• Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 1018/2004, de 17 de Setembro, e pela Portaria n.º 712/2005, de 25 de Agosto (Taxas);

• Regulamento da CMVM n.º 1/2008 (Capital de Risco);

• Regulamento da CMVM n.º 12/2005 (Contabilidade dos FCR e das SCR);

• Regulamento da CMVM n.º 7/2003, alterado pelos Regulamentos da CMVM n.os 17/2003, 2/2004, 6/2004, 3/2005 e 2/2008 (Taxas).

(22)

A N U Á R I O A P C R I

ASSOCIADAS APCRI

(23)

ASSOCIADAS APCRI

CONTACTOS E ACTIVIDADE EM 2008

MEMBROS EFECTIVOS

AICEP Capital Global Banco Efisa Banif Capital BCP Capital BETA Capital BIG Capital Caixa Capital

Caixa Agrícola Consult Change Partners

ECS – Sociedade de Capital de Risco Espírito Santo Capital

Espírito Santo Ventures Explorer Investments INOVCAPITAL

Inter-Risco

ISQ – Sociedade de Capital de Risco Novabase Capital PME Investimentos SDEM TC Turismo Capital

MEMBROS ADERENTES

Abreu Advogados Deloitte

Ernst & Young Garrigues Portugal Gesventure IAPMEI

NBB – National Business Brokers SBI Consulting

Telles de Abreu & Associados Uría Menéndez

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A N U Á R I O A P C R I

A N U Á R I O A P C R I

Membro Aderente APCRI

CONTACTOS E ACTIVIDADE EM 2008

ABREU ADVOGADOS

(ABREU & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE ADVOGADOS R.L.)

Morada |Sede|Avenida das Forças Armadas, 125, 12º, 1600-079 Lisboa Rua S. João de Brito, 605 E - 4.º- 4.1, 4150-455 Porto Rua Dr. Brito da Câmara, nº 20, 9000-039 Funchal - Madeira Telefone (+351) 217231800 (+351) 22 605 64 00 (+351) 291 209 900 Fax (+351) 217231899 (+351) 22 600 18 16 (+351) 291 209 920 E-mail anasofia.batista@abreuadvogados.com Ano de Constituição 1993

Principais Accionistas Não aplicável

Constituição do Conselho Duarte de Athayde, José Miguel Tropa, Luis Gouveia Fernandes, de Administração Maria Dulce Soares, Marta de Oliveira Pinto Trindade,

Miguel Teixeira de Abreu, Pedro Pais de Almeida Contacto Ana Sofia Batista

Fundos geridos (‘000 euros) Não aplicável Limite de investimento mínimo Não aplicável e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Não aplicável preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(25)

A N U Á R I O A P C R I

AICEP CAPITAL GLOBAL, SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, SA

Morada Av. da Liberdade, 258 – 5º 1250-149 Lisboa Telefone (+351) 217802080

Fax (+351) 217950027

E-mail capitalglobal@capitalglobal.pt Ano de Constituição: 1988

Principais Accionistas AICEP Portugal Global, EPE

Constituição do Conselho Dr. Basílio Horta, Dr. Abel Cubal de Almeida, de Administração Dr. António Jorge Costa e Dr. Ricardo Cruz Contacto (+351) 217802080

Fundos geridos (‘000 euros): 108.000 Limite de investimento Indicativos: 1.000 e 5.000 mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Via participação accionista no capital social / capitais próprios preferencial

Tipo de investimento Internacionalização preferencial

(26)

A N U Á R I O A P C R I

BANIF CAPITAL S.A.

Morada Rua Tierno Galvan Torre 3 14º andar Lisboa Telefone (+351) 21 381 62 00

Fax (+351) 21 380 54 03 Email crebelo@banifib.pt Ano de Constituição 2003

Principais Accionistas Banif Investimento (80%), Associação Empresarial de Portugal (20%) Constituição do Conselho Dr. Artur Silva Fernandes, Dr. Carlos Pais Jorge,

de Administração Dra. Conceição Leal, Dr. Raul Marques, Dr. Vasco Pinto Ferreira Contacto Dra. Carla Rebelo

Fundos geridos ('000)/ ∑34.250 Origem de Fundos

Limite de investimento Não aplicável mínimo e máximo ('000)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Projectos de desenvolvimento/expansão preferencial

Sector de actividade Infra-estruturas preferencial

(27)

A N U Á R I O A P C R I

BANCO EFISA, S.A.

Morada Av. António Augusto de Aguiar, nº 132 4º - 1050-020 Lisboa Telefone (+351) 21 311 78 37

Fax (+351) 21 311 79 15 Email pequity@bancoefisa.pt Ano de Constituição 1994

Principais Accionistas BPN - Banco Português de Negócios

Constituição do Conselho Abdool Magid Abdool Karim Vakil, João Manuel do Carmo de Administração Salvado, Mahomed Iqbal e Joaquim Manuel Nunes Contacto Betina Barros

Fundos geridos ('000)/ FCR BANCO EFISA, S.A. - ∑29.500.000 Origem de Fundos

Limite de investimento 500K∑ - 1,5 K∑ mínimo e máximo ('000)

Tipo de financiamento Equity Investment preferencial

Tipo de investimento Projectos de desenvolvimento/expansão preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(28)

A N U Á R I O A P C R I

BCP CAPITAL - SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, SA

Morada Av. José Malhoa, 27, 9.º - 1070-157 Lisboa Telefone (+351) 211132000

Fax (+351) 210067143 E-mail capital@millenniumbcp.pt Ano de Constituição 1986

Principais Accionistas Banco Comercial Português, SA

Constituição do Conselho Dr. Paulo Azevedo (Presidente): Dr. José Fernando Matos (Vogal); de Administração Dr. Pedro Oliveira (Vogal)

Contacto Dr. José Fernando Matos Fundos geridos ('000 euros) 35.500

Limite de investimento Em regra, entre 1.000 e 5.000 mínimo e máximo ('000 euros)

Tipo de financiamento A definir em função da natureza do projecto preferencial

Tipo de investimento Expansão, internacionalização, consolidação, buy-out preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(29)

A N U Á R I O A P C R I

BETA – SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, S.A.

Morada Rua Eng. Frederico Ulrich, 2650 4470-605 Maia Telefone +351 220 913 520

Fax +351 229 428 508 E-mail info@betascr.com Ano de Constituição 2003

Principais Accionistas Não aplicável

Constituição do Conselho Eng. Roberto Manuel Pinto Pereira Branco (Presidente); de Administração Eng. José Ricardo Crespo da Costa Simões (Vogal);

Dr. Luís Maria Castelo Branco Assis Teixeira (Vogal) Contacto Dr. Marco Catarino

Fundos geridos (‘000 euros) 5.000 Limite de investimento 50 - 500 mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Start-up preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(30)

A N U Á R I O A P C R I

BIG CAPITAL, SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, SA

Morada Praça Duque de Saldanha, 1 - 8º - 1050-094 LISBOA Telefone (+351) 21 330 53 00

Fax (+351) 21 315 26 08 E-mail mbolota@bancobig.pt;

agil@bancobig.pt Ano de Constituição 2004

Principais Accionistas BiG Capital SGPS, SA – 100%

Constituição do Conselho Presidente – Mário João Abreu Galhardo Bolota de Administração Vogal Efectivo – Paulo Jorge Caramelo Figueiredo

Vogal Efectivo – Ana Rita da Costa Gil Simões Contacto: Dr. Mário Bolota / Dra. Ana Rita Gil Fundos geridos (‘000 euros) Não aplicável.

Limite de investimento Não aplicável. mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável. preferencial

Tipo de investimento A política de investimentos da sociedade está orientada para preferencial a realização de investimentos temporários em sociedades com

elevado potencial de valorização tendo por objectivo a constituição de um portfolio de investimentos com um perfil de rentabilidade e risco atractivo face a outras alternativas de investimento e classes de activos.

Sector de actividade Vários preferencial

(31)

A N U Á R I O A P C R I

CAIXA CAPITAL, SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, SA

Morada Rua Barata Salgueiro, 33 1269-057 LISBOA Telefone (+351) 213 896 706/08

Fax (+351) 213 890 704

E-mail anabela.silva@caixabi.pt / anabela.malafai@caixabi.pt Ano de Constituição 1991

Principais Accionistas Caixa Banco de Investimento, SA - 100% Constituição do Conselho Alcides Saraiva de Aguiar - Presidente

de Administração Alfredo Manuel Antas Teles; José Manuel Carreiras Carrilho; José Carlos Athaíde dos Remédios Furtado;

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey Contacto José Manuel Carreiras Carrilho

josé.carrilho@caixabi.pt Fundos geridos (‘000 euros) 568 milhões

Limite de investimento Não aplicável mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Não aplicável preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(32)

A N U Á R I O A P C R I

CHANGE PARTNERS, SCR, S.A.

Morada Avenida da Boavista, 1281, 3º, 4100-130 Porto Telefone (+351) 22 607 57 00

Fax (+351) 22 607 57 09 E-mail cppe@changepartners.pt Ano de Constituição 1989

Principais Accionistas Membros do Conselho de Administração

Constituição do Conselho Dr. Mário Pereira Pinto, IAPMEI - representado pelo Dr. Nuno Gonçalves, Dr. Pedro Pinheiro,

PSISA - Consultores, Lda. - representada pelo Dr. Rui Carlos Lopes, Dr. José Luís Amorim

Contacto Sr. Dr. Mário Pinto Fundos geridos (‘000 euros) ∑21,8 milhões Limite de investimento ∑2,75 milhões mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Empresas Tecnológicas preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(33)

A N U Á R I O A P C R I

CRÉDITO AGRICOLA CONSULT

ASSESSORIA FINANCEIRA E DE GESTÃO, S.A.

Morada Avenida da Republica, nº23 - 1050-185 Lisboa Telefone (+351) 21 111 18 10

Fax (+351) 21 111 18 99 E-mail geral@caconsult.pt Ano de Constituição 1997

Principais Accionistas Grupo Crédito Agrícola

Constituição do Conselho Presidente : João António Morais de Costa Pinto de Administração Vogal : Mário Dúlio de Oliveira Negrão

Vogal : Eduardo Augusto Pombo Martins Vogal : Luís Paulo de Almeida Lagarto

Administrador Delegado: Jorge Paulo Almeida e Silva Baião Contacto Luís Lagarto

Fundos geridos (‘000 euros) 22.500 Limite de investimento 100 a 1.000 mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Participações minoritárias em capital próprio. mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de investimento Capital de desenvolvimento: expansão, internacionalização, mínimo e máximo (‘000 euros) consolidação. MBI/MBO

Sector de actividade Sectores enquadrados no POE. Sectores da fileira agrícola, preferencial florestal e agro-industrial.

(34)

A N U Á R I O A P C R I

A N U Á R I O A P C R I

Membro Aderente APCRI

CONTACTOS E ACTIVIDADE EM 2008

DELOITTE

Morada Edifício Atrium Saldanha,

Praça Duque de Saldanha, 1-6º, 1050-094 LISBOA Telefone (+351) 210 422 500

Fax (+351) 210 422 950 E-mail/URL www.deloitte.com/pt Ano de Constituição 1968

Principais Accionistas Sociedade de profissionais Constituição do Conselho Luís Magalhães – Presidente

Maria Augusta Francisco – Administradora António Dias – Administrador

João Costa da Silva – Administrador Carlos Loureiro – Administrador

Contacto Dr. José Gabriel Chimeno (jchimeno@deloitte.pt)

Fundos geridos (‘000 euros) Não aplicável. Especializada na prestação de serviços de Assessoria Financeira. Limite de investimento Não aplicável

mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de investimento Não aplicável preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(35)

A N U Á R I O A P C R I

ECS SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO S.A.

Morada Rua Castilho, 20 – 6º, 1250-069 Lisboa Telefone (+351) 21 380 25 05

Fax (+351) 21 380 24 99 E-mail info@ecscapital.com Ano de Constituição 2006

Principais Accionistas Dr. Fernando Esmeraldo Prof. António de Sousa Constituição do Conselho Prof. António de Sousa de Administração Dr. Fernando Esmeraldo

Dr. Renato Arié Dr. Gonçalo Batalha

Dr. Manuel Noronha e Andrade Contacto Dr. Fernando Esmeraldo

Fundos geridos Fundo Albuquerque, FCR e Fundo Recuperação, FCR Limite de investimento Não aplicável

mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Não aplicável preferencial

Sector de actividade Não aplicável preferencial

(36)

A N U Á R I O A P C R I

A N U Á R I O A P C R I

Membro Aderente APCRI

CONTACTOS E ACTIVIDADE EM 2008

ERNST & YOUNG – TRANSACTION ADVISORY SERVICES

Morada Avenida da República, n.º 90 – 3.º 1649-024 Lisboa Telefone (+351) 21 791 22 82

Fax (+351) 21 794 93 32 E-mail ernst.young@pt.ey.com Ano de Constituição n.d.

Principais Accionistas “Partnership” privado Constituição do Conselho n/d

de Administração:

Contacto José Gonzaga Rosa

Fundos geridos (‘000 euros) Não gere fundos. Presta serviços de assessoria financeira e fiscal a transacções.

Limite de investimento Não aplicável mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Não aplicável preferencial:

Sector de actividade Assessoria financeira e fiscal a transacções, envolvendo: preferencial Transaction support (buy side sell side)

Transaction Tax Transaction Integration M&A e Capital Markets Valuatoin & Modeling Destructuring

(37)

A N U Á R I O A P C R I

ESPÍRITO SANTO CAPITAL - SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, SA

Morada Edifício Quartzo, Rua Alexandre Herculano, 38 , 1269-161 Lisboa Telefone (+351) 213515840

Fax (+351) 213515846 E-mail joliveira@escapital.pt Ano de Constituição 1988

Principais Accionistas ESSI SGPS, SA Constituição do Conselho Francisco Ravara Cary

de Administração João Arantes e Oliveira - Executivo Emília Franco Frazão - Executivo Tiago Cyrne de Castro

Carlos Calvário

Nuno Espírito Santo Silva

António Espírito Santo Ricciardi - Executivo Diogo Ramos de Abreu

Joaquim Sérvulo Rodrigues Contacto João Arantes e Oliveira Fundos geridos (‘000 euros) 190.000 (Jun-09) Limite de investimento 2.000 – 20.000 mínimo e máximo (‘000 euros)

Tipo de financiamento Não aplicável preferencial

Tipo de investimento Later Stage: Expansão e Buyout ;

preferencial: Early stage no caso de energias renováveis

Sector de actividade Later Stage: qualquer sector de actividade excepto Imobiliário e preferencial Financeiro, Infra-estruturas: qualquer sector no mercado de

infra-estruturas com maior vocação para transportes, energias renováveis e infra-estruturas sociais.

(38)

A N U Á R I O A P C R I

ESPÍRITO SANTO VENTURES - SOCIEDADE DE CAPITAL DE RISCO, S.A.

Morada Praça Marquês de Pombal, nº3A – 4º, 1250-161 Lisboa Telefone (+351) 21 310 64 90

Fax (+351) 21 310 64 25 E-mail www.es-ventures.com Ano de Constituição 2000

Principais Accionistas Banco Espírito Santo

Constituição do Conselho Ricardo Espírito Santo Salgado, Joaquim Sérvulo Rodrigues, de Administração João Paulo Alpendre, Joaquim Goes, Michel Goutorbe,

Miguel Rio-Tinto, Isabel Ferreira, Fernando Martorell, Francisco Cary Contacto João Paulo Alpendre

Fundos geridos (‘000 euros) FCR Espírito Santo Ventures II - ∑88,4 milhões

FCR Espírito Santo Ventures III - ∑60,5 milhões (este fundo

encontra-se na segunda fase de subscrição que termina a 31/12/2009, irá fechar com um capital na ordem dos 120 milhões)

FCR F-HITEC - ∑3,4 milhões

FCR BES PME Capital Growth - ∑120 milhões Limite de investimento mín - Não aplicável

mínimo e máximo (‘000 euros) máx – definido nos regulamentos de gestão dos fundos Tipo de financiamento Suprimentos

preferencial

Tipo de investimento Participações minoritárias com acções preferenciais preferencial

Sector de actividade Clean Tech, Saúde e bem-estar, Telecomunicações, media e tecnologia preferencial

Referências

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