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PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 29 de Outubro de 2004)

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PROSPECTO SIMPLIFICADO

(actualizado a 29 de Outubro de 2004)

Fundo Especial de Investimento CAIXAGEST Estratégias Alternativas

Constituído em Portugal em 29 de Outubro de 2004

A leitura do presente Prospecto Simplificado deverá ser acompanhada pelo Glossário em anexo, no qual se explica o significado das palavras em itálico, e não dispensa a consulta do Prospecto Completo que se encontra disponível em todos os locais de comercialização do Fundo.

Tipo e Duração Fundo Especial de Investimento Aberto, constituído por tempo indeterminado Entidade Gestora Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. (Grupo CGD)

Consultores de Investimento Não aplicável

Banco Depositário Caixa Geral de Depósitos S.A.

Entidades Comercializadoras Caixa Geral de Depósitos – agências e internet Auditor Deloitte & Associados, SROC S.A.

Autoridade de Supervisão CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

Política de Investimentos Sendo um Fundo Especial de Investimento o seu património será composto por valores mobiliários, nomeadamente, fundos imobiliários, hedge funds (fundos single

manager e single strategy) e fundos de hedge funds (fundos multimanager e

multiestratégia). A política de gestão do Fundo está orientada para a obtenção de rendibilidades independentes da evolução dos principais mercados financeiros, através de uma carteira de investimentos alternativos.

O Fundo tem uma política de investimento flexível, em função da análise dos mercados, a sociedade gestora determinará em cada momento, o peso do investimento nos fundos imobiliários, hedge funds e fundos de hedge funds seleccionados, por forma a prosseguir os objectivos definidos.

Os hedge funds e fundos de hedge funds não representarão mais de 60% do valor líquido global do Fundo. Em média, a carteira terá um padrão de investimento repartido entre:

- Fundos imobiliários 50%

- Hedge funds 45%

- Liquidez 5%

hedge funds

hedge funds são fundos cujas carteiras podem ser constituídas por acções, obrigações

(de taxa fixa e taxa variável), obrigações convertíveis, unidades de participação de fundos, opções, futuros financeiros e de commodities, warrants, forwards cambiais, instrumentos derivados OTC, acções preferenciais, entre outros, geridos por entidades gestoras, que se diferenciam pelo estilo de gestão alternativa que adoptam e pelo nível de risco que assumem.

Essas estratégias de gestão alternativa podem ser divididas em quatro grandes categorias (ver Glossário):

- Estratégias de Tendência de Mercado/Oportunista; - Event-Driven;

- Estratégias de Arbitragem;

- Multiestratégia - utilização simultânea das diversas estratégias.

fundos imobiliários

No que respeita ao segmento imobiliário, o Fundo investirá preferencialmente em unidades de participação, ou outros valores mobiliários, cujo património reflicta a evolução do mercado imobiliário doméstico ou europeu. O investimento em mercados distintos do europeu terá sempre um carácter residual (ex.: América do Norte e Ásia).

Os valores mobiliários, em que o Fundo aplica o seu património, investem em imóveis com três finalidades principais:

- compra e venda;

- desenvolvimento de projectos de construção; - arrendamento.

A título acessório, o Fundo pode ainda investir em Bilhetes do Tesouro, Papel Comercial, Certificados de Depósito e Depósitos Bancários denominados em euros, na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente do Fundo.

Mercados

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registados e supervisionados por entidades tutelares com sede na U.E. e em hedge

funds, maioritariamente sedeados na U.E. (Irlanda, Luxemburgo e França) e

acessoriamente, sedeados off-shore.

Informa-se que o Fundo poderá investir, ainda que parcialmente, noutros fundos geridos pela entidade gestora e por outras entidades do Grupo (sem encargos adicionais para o participante, conforme disposto na Tabela de Custos) tornando-se devidas àquelas sociedades gestoras, por esse facto, comissões de gestão associadas ao volume de subscrições dos referidos fundos. Sendo a selecção de fundos motivada em exclusivo, pelo objectivo de obtenção do melhor desempenho do Fundo, atenta a sua política de investimentos, ficam por esta via salvaguardados os legítimos interesses dos investidores, afastando-se potenciais conflitos de interesses associados às relações de Grupo estabelecidas.

Limites ao Investimento

- O Fundo não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global em unidades de participação de um único Fundo;

- O Fundo não pode aplicar mais de 30% do seu valor líquido global em fundos geridos pela mesma sociedade gestora;

- O Fundo não pode aplicar mais de 20% do seu valor líquido global em hedge

funds com o mesmo tipo de estratégia, excepto fundos multiestratégia;

- O Fundo não pode aplicar mais de 20% do seu valor líquido global em fundos de investimento imobiliário mono-segmento;

- O Fundo não pode aplicar mais de 50% do seu valor líquido global em unidades de participação de fundos de investimento imobiliário fechados. -

Risco Associado aos Investimentos

O Fundo deve ser considerado como de elevado risco pelo facto de concentrar os investimentos num limitado número de activos e por investir em fundos com carácter fortemente especulativo: hedge funds. Não é, por natureza, correlacionado com os tradicionais mercados de acções ou de obrigações, pelo que pode registar perdas em momentos de valorização dos mercados accionistas e ganhos nos cenários contrários. O Fundo assume também os riscos associados ao investimento em mercados imobiliários.

O facto dos investimentos efectuados pelos fundos em que o Fundo investe serem muitas vezes pouco líquidos, de complexa avaliação e não se encontrarem admitidos à negociação em bolsa, leva a que o valor da unidade de participação apurado e utilizado para efeitos de subscrição e resgate pelos participantes possa comportar algum desfasamento face ao valor justo.

Os participantes não podem desmobilizar a qualquer altura o seu investimento no Fundo, podendo o prazo que medeia entre o pedido de resgate dirigido às entidades colocadoras e a correspondente disponibilização dos montantes devidos ir até a um máximo de dois meses.

A) Riscos Genéricos aos Fundos Imobiliários e Hedge Funds

Risco de Capital: Não existe qualquer garantia para o participante quanto à preservação

do capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento, pelo que existe um risco de perda de parte do investimento. Como forma de mitigação de parte deste risco, a sociedade gestora efectua uma rigorosa análise de cada um dos investimentos efectuados conforme descrito na política de investimentos, e diversifica as suas aplicações por diversos fundos e entidades gestoras.

Risco de Liquidez: Os fundos em que o Fundo investe caracterizam-se assim por terem

liquidez reduzida, o que dificulta a desmobilização do investimento em qualquer altura e poderem, nos casos previstos nos respectivos prospectos mandar suspender as operações de resgate. Adicionalmente, o facto de Fundo poder investir em fundos fechados com horizontes temporais de investimento de longo prazo incrementa o risco de liquidez. Para mitigar ainda este risco, o Fundo possui um prazo de pré-aviso de resgate de um a dois meses, uma reserva de liquidez, a possibilidade de financiar-se no mercado ou suspender temporariamente os resgates de unidades de participação.

Cambial: O Fundo investe indirectamente em alguns activos não denominados em

Euro, expondo-se deste modo ao risco de flutuações nas taxas de câmbio. Porém, dado que os investimentos serão maioritariamente efectuados na Zona Euro, o risco cambial é muito reduzido no total da carteira.

B) Riscos Específicos dos hedge funds

Os hedge funds caracterizam-se por seguirem estratégias de investimento muito específicas nos mercados financeiros, utilizando instrumentos e técnicas financeiras complexas e pouco acessíveis aos investidores individuais. Para além dos riscos anteriormente referidos, estes fundos poderão estar ainda expostos aos riscos de

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venda a descoberto (short selling), de alavancagem (leverage), aos riscos de taxa de juro e de crédito e ao risco regulamentar.

Regulamentar:Alguns dos hedge funds encontram-se sediados em zonas geográficas

onde a regulamentação é menos exigente do que na U.E., resultando daqui uma muito menor protecção dos investidores. Essa menor protecção traduz-se, por exemplo:

- na falta de controle sobre as actividades dos gestores desses fundos, nomeadamente em termos da conformidade dos investimentos com a política de investimentos definida;

- na falta de supervisão prudencial e de monitorização dos riscos potenciais que, em caso de evolução adversa dos mercados, podem resultar para os investidores e para os mercados em geral;

- na impossibilidade de prevenir fraudes e outros actos ilícitos.

Alavancagem (Leverage): Os hedge funds podem recorrer à alavancagem para potenciar eventuais ganhos, numa percentagem superior a 100%. A técnica de alavancagem das posições assumidas por cada um dos fundos, tendem a ampliar os ganhos, mas também as perdas, no caso de evolução adversa dos mercados relevantes. Essa alavancagem pode ser conseguida:

- através do recurso a empréstimos junto de instituições de crédito para aquisição dos instrumentos financeiros;

- através da utilização de instrumentos derivados;

- utilizando vendas a descoberto, que permitem registar ganhos quando os mercados financeiros se desvalorizam e perdas que podem ser significativas, caso esses mercados apresentem uma evolução positiva.

Venda a descoberto (Short Selling): Alguns dos hedge funds poderão recorrer à técnica de venda a descoberto. Neste caso, o Fundo fica indirectamente exposto ao risco dos activos sobre os quais foi efectuada uma venda a descoberto, subirem em preço, resultando em perdas para o Fundo.

Taxa de Juro: Os hedge funds podem comprar obrigações ou outros instrumentos de dívida de taxa fixa. O valor destes instrumentos varia positiva ou negativamente consoante os níveis e a evolução das taxa de juro de mercado.

Crédito: Os hedge funds não impõem uma notação de risco de credito mínima para os seus investimentos, podendo comprar instrumentos de entidades com menor capacidade de cumprir com as suas responsabilidades e operar em mercados OTC, nos quais tipicamente não existe uma avaliação da qualidade do risco de contraparte.

C) Riscos Específicos do Mercado Imobiliário

O risco associado ao investimento em mercados imobiliários resulta de vários factores, tais como:

- variação dos preços dos imóveis que integram aqueles; - qualidade e diversificação da carteira de imóveis; - sectores de actividade económica;

- localização geográfica;

- qualidade dos inquilinos, quando se tratar de investimento para arrendamento. Todos os riscos enunciados são mitigados pelo elevado grau de diversificação atingido através do investimento em outros fundos, já por si diversificados e pela prática de uma rigorosa análise de cada um dos investimentos efectuados, conforme descrito detalhadamente no ponto referente à política de investimento do presente Prospecto.

Perfil do Investidor Este fundo destina-se ao segmento de investidores não institucionais com um conhecimento médio dos mercados financeiros e dos principais riscos envolvidos, com apetência para activos não correlacionados com os mercados tradicionais de acções e obrigações, preparado para suportar eventuais perdas de capital e sem grandes necessidades de liquidez imediata, de modo a que assuma uma perspectiva de valorização do seu capital no médio prazo, e como tal, esteja na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de três anos. Atendendo à especificidade do Fundo e aos riscos em que o mesmo pode incorrer, considera-se que a percentagem máxima de investimento pessoal aconselhável neste Fundo não deverá ultrapassar 20% da totalidade do património de cada investidor. EVOLUÇÃO DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO

(dados não disponíveis pelo facto do Fundo ter iniciado a sua actividade recentemente) RENDIBILIDADE E RISCOS HISTÓRICOS

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Taxa Global de Custos Fundo em início de actividade - dados ainda não disponíveis Tabela de Custos

Custos % da Comissão

Imputáveis directamente ao participante:

Comissão de Subscrição 0%

Comissão de Resgate (prazo superior a 1 ano) 0% (prazo inferior a 1 ano) 1,50% Imputáveis directamente ao Fundo:

Comissão de Gestão fixa (a) 0.90% / ano

Comissão de Depósito (a) 0.60% / ano

Taxa de Supervisão 0.03‰/ mês

(a) Não incide sobre parte da carteira investida em fundos geridos pela entidade gestora e

por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo.

O fundo suporta também as taxas de bolsa e corretagem e encargos fiscais relativos à compra e venda de valores, as comissões de subscrição e de resgate das unidades de participação bem como os custos de auditoria obrigatórios.

Para além das comissões cobradas no âmbito do Fundo são cobradas ainda as comissões de gestão fixas nos fundos participados. A comissão máxima total cobrada ao Fundo é de 6,5% ao ano.

Não serão cobradas comissões de subscrição ou de resgate sobre fundos geridos por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo com a entidade gestora. Eventuais acordos sobre outros ganhos de natureza pecuniária, distintos dos ganhos decorrentes da política de investimentos do Fundo revertem obrigatoriamente para o Fundo.

§ Durante o período compreendido entre a data de constituição do Fundo e o dia 22 de Dezembro de 2004, o fundo não pagará comissão de gestão nem de depósito. Subscrição A subscrição terá uma periodicidade mensal independentemente dos pedidos de

subscrição puderem ser solicitados diariamente junto da Caixa Geral de Depósitos. Os pedidos de subscrição recebidos até às 16h30m (hora de Portugal continental) do dia 22 de cada mês são efectuados no dia 22 do mês seguinte, ao valor da unidade de participação divulgado neste dia, bem como o respectivo débito em conta (ver exemplos em anexo).

O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do Fundo é de 5,00€. Os pedidos de subscrição posteriores serão efectuadas a preço desconhecido.

O valor mínimo de subscrição inicial é de 15.000 Euros e o valor mínimo dos reforços é de 500 Euros. Não existem comissões de subscrição.

Resgate O resgate terá uma periodicidade mensal independentemente dos pedidos de resgate puderem ser solicitados diariamente junto da Caixa Geral de Depósitos.

Os pedidos de resgate recebidos até às 16h30m (hora de Portugal continental) do dia 22 de cada mês são efectuados no dia 22 do mês seguinte, ao valor da unidade de participação divulgado nesse dia, bem como o respectivo débito em conta (ver exemplos em anexo). O pedido de resgate é feito a preço desconhecido.

No caso da detenção das unidades de participação por um período inferior a um ano, haverá lugar a uma comissão de resgate de 1,5%. Para efeitos de cálculo da comissão de resgate as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate (método FIFO - First In First Out).

Distribuição de rendimentos O fundo não distribui rendimentos (fundo de capitalização).

Divulgação do Valor da UP O valor da Unidade de Participação é divulgado nas agências da Caixa Geral de Depósitos, na Caixa Directa, na CaixaDirecta On-line e através do sistema de difusão da informação da CMVM (www.cmvm.pt), onde também é publicada mensalmente a composição da carteira do fundo.

Consulta de outra documentação O Prospecto Completo, as Carteiras Mensais e os Relatórios e Contas encontram-se disponíveis para consulta junto da Caixagest, nas agências da Caixa Geral de Depósitos, no site www.caixagest.pt e através do sistema de difusão da informação da CMVM (www.cmvm.pt), sendo enviados gratuitamente, mediante simples pedido a quem o requeira, antes ou após a subscrição.

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Regime fiscal

Do Fundo

Rendimentos obtidos em território português

Rendimentos de unidades de participação em fundos constituídos de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação.

Os juros das obrigações e dos depósitos bancários estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 20% e os dividendos estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 15%. Nos casos de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte, a tributação é autónoma, à taxa de 25%, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. Os ganhos decorrentes de swaps cambiais são tributados, por retenção na fonte, à taxa de 20%.

Rendimentos obtidos fora do território português

Rendimentos de unidades de participação em fundos constituídos de acordo com a legislação estrangeira são sujeitos a tributação, autonomamente, à taxa de 20%. Rendimentos de outra natureza aplica-se a taxa de 25%.

Mais-valias obtidas em território português ou fora dele

A diferença positiva entre as mais e menos-valias obtidas em cada ano é tributada, autonomamente, à taxa de 10%, encontrando-se excluídas de tributação as mais-valias provenientes da alienação de acções detidas pelo Fundo durante mais de 12 meses.

Do Participante

Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS estão isentos de tributação, podendo ser englobados, caso em que o imposto retido pelo fundo tem a natureza de imposto por conta. A transmissão gratuita de valores aplicados em fundos não se encontra sujeita a tributação em sede de Imposto do Selo.

Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRC são considerados como proveitos para efeitos do apuramento do lucro tributável e o montante de imposto retido na esfera do fundo tem a natureza de imposto por conta.

A transmissão gratuita de valores aplicados em fundos encontra-se sujeita a tributação em sede de IRC.

No caso dos sujeitos passivos de IRC isentos, o imposto retido na esfera no fundo é restituído pela entidade gestora.

Contactos Caixagest: Av.João XXI,63-2º 1000-300 Lisboa; Tel:217905457; Fax:217905765 Internet: http://www.caixagest.pt/ e http://www.cgd.pt/

CaixaDirecta: 707 24 24 24.

Glossário Alavancagem (Leverage): Instrumento de gestão que consiste no endividamento da carteira ou através da utilização de derivados, com o objectivo de aumentar o montante disponível para investimento em determinados activos, potenciando, consequentemente, eventuais ganhos ou perdas de investimento nesses activos. Recorre-se à alavancagem, quando a expectativa de ganho com esse dinheiro emprestado é superior à taxa de juro a que o Fundo se endivida.

Benchmark: Índice de referência do mercado.

Commodities: Mercadorias/matérias primas/metais preciosos (ex.: petróleo, ouro,

prata, etc) susceptíveis de serem transaccionados.

Due Diligence: Acção de investigação desenvolvida junto de determinada

entidade, através da recolha e análise de informação sobre diversos aspectos da sua organização e funcionamento, com vista à avaliação da situação da mesma. Estratégias Direccionais: Estratégias que dependem da do movimento geral do próprio mercado (ver últimas páginas).

Estratégias Não-Direccionais: Estratégias de retorno absoluto, isto é, estratégias dirigidas para gerar retornos (ver últimas páginas).

FEI/OEI: Fundo Especial de Investimento / Organismo Especial de Investimento que permite uma combinação diferenciada das diversas regras, técnicas e limites aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário. Desta forma, é conferida aos FEI maior liberdade na definição e prossecução das suas políticas de investimento em valores mobiliários, instrumentos financeiros derivados e liquidez, prevendo-se igualmente a possibilidade de investimento em activos diferentes destes, reunidos que estejam determinados requisitos.

Fundo de Fundos: Fundo que investe os seus capitais exclusivamente noutros fundos de investimento.

Fundo Harmonizado: Fundo de investimento que obedece à legislação nacional sujeita às regras definidas pela Directiva Comunitária n.º 85/611/CEE de 20 de Dezembro, alterada pelas Directivas 107/2001/CE e 108/2001/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Janeiro de 2002.

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aplicações num único segmento do mercado imobiliário, nomeadamente escritórios, retalho/comércio, armazéns/logística ou habitação.

Fundo Imobiliário: Fundo que aplica primordialmente em valores imóveis de raiz ou em valores mobiliários de sociedades cujo objecto específico seja a transacção, mediação, desenvolvimento ou exploração imobiliária.

Fundo MultiManager: Fundo que investe em outros fundos, geridos por diferentes entidades, seguindo, normalmente, diferentes estratégias.

Fundo Não-Harmonizado: Fundo de investimento que, embora possa encontrar-se autorizado e constituído pela respectiva autoridade de supervisão, não respeita os requisitos definidos pela Directiva Comunitária n.º 85/611/CEE de 20 de Dezembro, alterada pelas Directivas 107/2001/CE e 108/2001/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Janeiro de 2002.

Fundo Off-Shore: Fundo de investimento domiciliado fora do espaço da União Europeia, em jurisdições com regimes fiscais, legais e regulamentares muito menos exigentes e ausência de supervisão.

Fundo Single Manager: Fundo que investe directamente nos mercados mobiliários, sem ser através de unidades de participação de outros fundos, seguindo, normalmente, uma estratégia específica, implementada por um único gestor.

Fundo Single Strategy: Fundo que investe directamente nos mercados mobiliários, sem ser através de unidades de participação de outros fundos, seguindo, uma única estratégia conforme tipologia de Estratégias de Hedge Funds descrita neste Glossário.

Fusão: processo através do qual duas empresas, normalmente de dimensão equivalente, se juntam, desaparecendo as empresas originais e dando lugar a uma nova empresa.

Hedge fund: Este termo geralmente identifica uma instituição de investimento

colectivo que investe em diversos activos, podendo ou não estar registada nas autoridades de supervisão ou reguladoras dos mercados financeiros. No entanto, tipicamente são fundos de investimento sem restrições e pouco regulados com os quais os gestores qualificados procuram retornos absolutos, aproveitando oportunidades de investimento ao mesmo tempo em que tentam preservar o capital independentemente da direcção do mercado.

Hedge funds - objectivos: Os objectivos de investimento dos hedge funds variam

de fundo para fundo. No entanto, a maioria dos hedge funds procura obter retornos positivos absolutos, com baixa volatilidade, não medindo a sua performance contra um índice de referência. Para alcançar os seus objectivos, os hedge funds recorrem a um leque variado de estilos de investimento e estratégias, investindo numa vasta gama de instrumentos financeiros, tais como, acções, obrigações (de taxa fixa e taxa variável), divisas, instrumentos derivados, futuros, entre outros. Alguns hedge funds, na prossecução dos seus objectivos de investimento, recorrem à alavancagem e à venda a descoberto de activos, utilizando também estratégias de arbitragem e hedging (cobertura). Um dos principais benefícios do tipo de gestão e objectivos implementados pelos hedge funds, consiste na baixa correlação que estes fundos têm apresentado com os mercados mais tradicionais (nomeadamente acções e taxa de juro). Desta forma, estes fundos apresentam-se geralmente como um bom diversificador de carteira e instrumento de gestão de volatilidade (risco). Ver Anexo.

Investimentos Alternativos: Estilo de investimento que se caracteriza por procurar obter retornos absolutos, independentemente das condições dos principais mercados financeiros. A gestão alternativa não está orientada para um índice de referência (ao contrário da gestão tradicional), permitindo a sua política de investimento maior liberdade na construção da carteira de investimento.

Posições curtas/ Venda a descoberto (Short selling): Venda de um título que o vendedor ainda não possui. Caso o título vendido baixe de preço, de acordo com as expectativas do vendedor, este terá que adquiri-lo (ao novo preço) e entregá-lo ao comprador. Deste modo, é possível obter retornos positivos em momentos em que se assiste a uma desvalorização de determinados activos. Existe, no entanto, o risco de os activos, sobre os quais foi efectuada uma venda a descoberto, subirem em preço, resultando consequentemente em perdas.

Posições longas: Significa estar na posse de um determinado título.

Retorno Absoluto: Retorno não indexado a determinados índices de mercado. Ao seguir uma estratégia de retorno absoluto, procura-se obter retornos independentemente do andamento dos principais mercados financeiros.

Track-Record: experiência comprovada, histórico operacional.

Volatilidade: Indica o grau médio de variação das cotações de um título durante um determinado período, tipicamente medido através do cálculo do desvio-padrão das rendibilidades do activo.

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Anexo

Estratégias de Investimento dos

hedge funds

1) Estratégias de Tendência de Mercado/Oportunista (Direccional/Táctica) Estas estratégias tentam obter retornos, explorando grandes tendências nos movimentos de preço das acções, taxas de juro ou matérias-primas:

a) Macro

Esta estratégia põe ênfase na análise fundamental das variáveis macro-económicas e/ou de mercado. Estratégias que procuram identificar ineficiências relevantes na relação valor/preço assim como tendências dos mercados accionistas, taxas de juro, divisas, realizando investimentos alavancados das projecções realizadas. Por exemplo, se a política económica de um país parecer inconsistente e a sua capacidade de sustentar a sua taxa de câmbio duvidosa, os hedge funds que seguem uma estratégia macro podem tomar posições nos fundos que lhes permitam beneficiar de uma desvalorização da moeda do referido país.

b) Long/Short

Estes fundos tentam explorar discrepâncias de preços entre títulos dentro de uma mesma classe de activo. Por exemplo, um hedge fund pode comprar uma acção que lhe parece subavaliada e vender a descoberto uma acção que acredita estar sobreavaliada. A exposição líquida total ao mercado accionista é dada pela diferença entre as posições compradas e vendidas. Deste modo, apenas a relação entre os preços das acções influenciam a performance da carteira, não havendo influencia do andamento do mercado como um todo. A estratégia de Long/Short com acções, é a estratégia mais frequente na indústria de hedge funds.

c) Managed Futures / Commodity Trading Advisors

Estratégias que permitem gerar retornos a partir dos baixos custos de transacção e da alavancagem do mercado de futuros. Estes fundos investem em matérias primas e instrumentos financeiros derivados numa escala global, procurando, geralmente através de modelos computacionais próprios, identificar tendências nos diversos mercados.

d) Short Selling

Os fundos que seguem este tipo de estratégia vendem activos a descoberto, na expectativa de os recomprar no futuro a um preço mais baixo. As vendas são originadas pela percepção dos gestores de que determinado activo está sobrevalorizado, de que o mercado vai entrar numa fase de correcção, de que os resultados de determinada empresa poderão sair abaixo das expectativas.

2) Event –Driven

Estas estratégias tentam obter retornos, apostando na ocorrência (ou na não ocorrência) de determinados eventos, tais como falências, processos de reorganização, sucesso de processos de recuperação de falências, fusões e aquisições:

a) Distressed Securities

Esta estratégia pretende beneficiar de anomalias de preço em títulos de empresas que estejam a passar por dificuldades, ou que se espera possam vir a entrar, em um processo de falência ou reestruturação/reorganização.

b) Merger Arbitrage

Fundos que seguem este tipo de estratégia pretendem obter retornos através do investimento em empresas com um processo de fusão ou aquisição, recompra de acções ou desinvestimentos de negócios pendente. Podem, por exemplo, comprar acções da empresa que será adquirida e vender a descoberto acções da empresa adquirente.

3) Estratégias de Arbitragem

Esta categoria pretende obter retornos, explorando discrepâncias de mercado entre títulos cujos preços estão relacionados. Estas estratégias são das mais conservadoras de entre as estratégias geralmente utilizadas pelos hedge funds:

a) Convertible Arbitrage

Este tipo de estratégia envolve, por exemplo, a compra de obrigações convertíveis, acções preferenciais ou warrants de determinada empresa considerados subavaliadas, enquanto simultaneamente se vende a descoberto acções da mesma empresa.

b) Fixed Income Arbitrage

hedge funds nesta categoria procuram obter retornos positivos estáveis explorando pequenas ineficiências de preços entre instrumentos de taxa de juro similares. Nesta estratégia procura-se geralmente neutralizar o risco de taxa de juro. Nos

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fundos que seguem esta estratégia, podemos, por exemplo, encontrar investimentos que apostam na redução do diferencial entre taxas de juro de curto prazo e de longo prazo.

c) Statistical Arbitrage

Com tipo de estratégia, os hedge funds pretendem explorar ineficiências de mercado identificados através de modelos matemáticos. Esperam obter retornos baseando-se na probabilidade de determinados preços tornarem a apresentar uma evolução em linha com o que historicamente têm registado. Geralmente não assumem exposição direccional aos mercados.

d) Equity Market Neutral

Estratégias cujos retornos derivam da combinação de posições curtas e longas de instrumentos sobre ou infra valorizados, seleccionando os títulos mediante modelos tanto qualitativos como quantitativos, independentemente da tendência de mercado. A exposição ao mercado de acções é neutralizada cobrindo todas as posições longas (acções compradas) com posições curtas (acções vendidas a descoberto) de igual montante.

e) Relative Value - Market Neutral

Estratégia que consiste em explorar ineficiências entre preços de valores mobiliários (que não acções) relacionados. A exposição ao mercado é neutralizada através da cobertura de todas as posições longas em determinado título com posições curtas de igual montante no título relacionado.

4) Multiestratégia

Estratégia que consiste na utilização de várias das estratégias anteriormente referidas.

Anexo

Exemplos de Subscrição e de Resgate

Exemplo de Subscrição:

1. O cliente que solicitar a subscrição no dia 22 de Julho - terá o montante de subscrição debitado e efectivamente subscrito no dia 22 de Agosto, à cotação divulgada neste dia.

2. O cliente que solicitar a subscrição no dia 23 de Julho - terá o montante de subscrição debitado e efectivamente subscrito no dia 22 de Setembro, à cotação divulgada neste dia.

Dia 22 de cada mês (ou dia útil anterior)

üFim da recolha dos

pedidos de subscrição

Dia 23 de cada mês (ou dia útil seguinte)

üInício da recolha dos

pedidos de subscrição para o próximo período subscrição

Dia 22 do mês seguinte (ou dia útil seguinte)

üLiquidação financeira e

atribuição do nº de up’s aos

clientes que agendaram subscrição até dia 22 do mês anterior

Exemplo de Resgate:

1. O cliente que solicitar o resgate no dia 22 de Julho - terá o montante de resgate creditado na sua conta bancária no dia 22 de Agosto, à cotação divulgada neste dia.

2. O cliente solicita o resgate no dia 23 de Julho - o montante de resgate creditado sua conta bancária no dia 22 de Setembro, à cotação divulgada neste dia.

Dia 22 de cada mês (ou dia útil anterior)

üFim da recolha dos

pedidos de resgate

Dia 23 de cada mês (ou dia útil seguinte)

üInício da recolha dos

pedidos de resgate para o próximo período de resgate

Dia 22 do mês seguinte (ou dia útil seguinte)

üLiquidação do resgate aos

clientes ao valor da UP desse dia, dos pedidos recolhidos até dia 22 do mês anterior

Referências

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