Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o 1/123
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
Viabilidade Empresarial e
Sistemas de Custos
“ um instrumento de informações para a tomada de decisões ”
Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
PÓS-GRADUAÇÃO EM
GESTÃO DA PRODUÇÃO
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Professor
Ualison Rébula de
Oliveira
ualison.oliveira@gmail.com
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Currículo Resumido do Professor
Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de
Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Presença – 25% da Nota Final da Disciplina, sendo que cada encontro equivalerá 5%;Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por encontro x 5 encontros);
Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos) através do e-mail ualison.oliveira@gmail.com até as 23:59 de 13/03/2011, valendo 50% da nota Final. Nesse momento ressalta-se que cada dia de atraso implicará na perda de 2 décimos na nota do trabalho; cada aluno a mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará em uma perda de 20% na nota do trabalho; A aprovação dependerá da presença do aluno, onde é exigido uma participação mínima de 75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente um único encontro das aulas que ocorrerão nos dias 1/2, 3/2, 5/2, 8/2 e 10/2.
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Bibliografia recomendada para
aprofundamento sobre o tema
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Viabilidade Econômica
1. Aspectos Introdutórios de Matemática Financeira 2. Fluxo de Caixa
3. Taxa mínima de Atratividade
4. Métodos de Análise de Investimento Payback Simples e Descontado Valor Presente Líquido
Taxa Interna de Retorno 5. Substituição de Equipamentos
Análise Gerencial de Custos
6. Aspectos Introdutórios de Contabilidade Gerencial e de Custos 7. Princípios de custeio (Direcionadores de Custo, Rateio, etc.) 8. Custeio baseado na Atividade (ABC)
9. Margem de Contribuição
Relação Custo x Volume x Lucro Alavancagem Operacional
Ementa da disciplina segmentada em
tópicos (Sumário Geral)
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Grandes vitórias
exigem grandes
esforços !!!!!
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Aspectos Introdut
Aspectos Introdut
ó
ó
rios
rios
Antes mesmo de entrarmos no conteúdo (ementa) da disciplina Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos, torna-se
imprescindível tratarmos de dois assuntos introdutórios:
Conceito de dinheiro no tempo, Juros Simples e Juros Compostos;
Terminologia Contábil.
O primeiro tópico será retratado nos próximos slides, enquanto o segundo será abordado somente na aula 4.
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Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa requerida (i).
É indiferente falar-se em $100,00 hoje ou $ 110,00 daqui a um mês, se a taxa requerida for igual a 10% no mesmo período de um mês.
Valor do Dinheiro no Tempo
Valor do Dinheiro no Tempo
Exemplo: Exemplo: 100 100 110 110 0 0 i = 10% ao mêsi = 10% ao mês Mês 1Mês 1
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Regime de Capitalização Simples
Data Atual ... Períodos 0 1 2 3 4 n (unidades de tempo) Data Principal Futura
Montante = FV (future value) = Valor Futuro do Capital Principal = PV (presente value) = Valor Atual do Capital Juro = J = Juros do Capital
Relação Fundamental: FV = PV + J Relação Fundamental: J = PV x i x n
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No regime de capitalização a juros simples, o cômputo dos juros em cada período é realizado multiplicando a taxa de juros pelo principal;
Os juros são incorporados, a cada período, sempre a partir do capital inicial. Por conseguinte, o valor do juro em todos os períodos é o mesmo.
Exemplo 1: Qual o valor do juro que um capital de R$ 100.000,00 aplicado à taxa de 9% ao mês, proporcionará ao final de: a) um mês?; b) nove meses?
Exemplo 2: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros simples.Calcule o montante no final dos 1º, 3º e 5º meses.
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Respostas Exemplo 1: a) (Resp. R$ 9.000,00) b) (Resp. R$ 81.000,00) Respostas Exemplo 2: FV1 = R$22.000,00 FV3 = R$26.000,00 FV5 = R$30.000,00
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A Taxa Requerida (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado (PV), originando o valor dos Juros (J) que será somado ao Capital Inicial (PV), resultando no Montante (FV).
Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital. Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre o total do Capital mais os Juros incorporados.
A Taxa Requerida (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado nos períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ).
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o 0 0 FV = PV x (1+i) FV = PV x (1+i) nn i = taxa de desconto i = taxa de desconto PV PV n n ( ( -- )) ( + ) ( + ) REGRA GERAL REGRA GERAL A taxa de desconto ( i )
A taxa de desconto ( i ) é aplicada é aplicada ao capital inicial (PV) para o
ao capital inicial (PV) para o
primeiro período; a partir do 2º
primeiro período; a partir do 2º
período é calculado sobre valor
período é calculado sobre valor
acumulado ( PV + Juros ) do 1º acumulado ( PV + Juros ) do 1º período e, assim, período e, assim, sucessivamente sucessivamente
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Período 1 PV = 100; i = 10%; n= 1 FV = 100 x (1+i)n FV = 100 x (1+0,10)¹ FV = 100 x ( 1,10) FV = 110 Período 2 PV = 110; i = 10%; n= 1 FV = 110 x (1+i) n FV = 110 x (1+0,10) ¹ FV = 110 x ( 1,10) FV = 121 Capital = 100 Juros = 21 Montante = 121 Direto ( Períodos 1 e 2 ) Direto ( Períodos 1 e 2 ) PV =100; i =10; n =2 PV =100; i =10; n =2 FV = 100 x (1+0,10) FV = 100 x (1+0,10)22 FV = 100 x (1,10) FV = 100 x (1,10) 22 FV = 121 FV = 121
FV = PV (1 + i)
nViabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
Exemplo 3: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros compostos.
Calcule o montante no final de 1º, 3º e 5º meses.
Exemplo 4: qual será o montante que se obterá dentro de 39 semanas, ao aplicar R$ 20.000,00 hoje, a taxa de 2,5% por semana, no regime de juros compostos?
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Respostas exemplo 3 FV1 = R$22.000,00 FV3 = R$26.620,00 FV5 = R$32.210,00 Resposta exemplo 4 R$ 52.391,49
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AULA 1
Fluxo
de
Caixa
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Fluxo de Caixa e seus componentes
Fluxo Caixa
Final
Variáveis do
Fluxo de caixa
FCn FC2 FC1 FC4 0 3 ... Períodos 1 2 4 n (unidades de tempo) FC3 FCj = Fluxo de Caixa j FC0Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
Fluxo de Caixa e seus componentes
Exemplo 1
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(–) Valor dos ativos comprados, incluindo despesas com fretes, etc. (–) Instalação dos equipamentos, materiais, mão-de-obra, etc.
(–) Despesas operacionais iniciais, materiais e mão-de-obra (–) Custos com treinamento
(–) Outros custos iniciais necessários = Investimento relevante na data zero
Investimentos
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Investimentos
Investimentos
Exemplo:
Um projeto de investimento exige que sejam
realizados investimentos em diversos equipamentos no
valor total de $1.500.000. Para a instalação desses
ativos será necessário desembolsar $250.000 em
materiais e $100.000 em mão-de-obra. As estimativas
das despesas operacionais iniciais e das despesas de
treinamento do pessoal de operação e manutenção
são, respectivamente, $55.000 e $85.000.
Qual o
investimento relevante na data zero?
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Investimentos
Investimentos
(-) Valor dos ativos comprados,
incluindo fretes, seguros etc
$1.500.000
(-) Instalação de equipamentos,
materiais, mão-de-obra etc
$350.000
(-) Despesas operacionais iniciais $55.000
(-) Despesas de treinamento
$85.000
(=) Investimento relevante na data
zero (saída de capital)
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Deprecia
Deprecia
çã
çã
o
o
Bens Prazo de vida
útil (anos) Taxa anual de depreciação Instalações 10 10% Edificações 25 4% Construções pré-fabricadas 25 4% Máquinas e equipamentos 10 10%
Instrumentos e aparelhos de medição 10 10%
Móveis e utensílios 10 10%
Veículos para transportes de carga 4 25%
Automóveis de passageiros 5 20%
Sistema de Processamento de Dados 2 50%
1999 $9.000 2000 $8.000 2001 $7.000 2002 $6.000 2003 $5.000 2004
Máquina = taxa 10% ao ano
$4.000 2005 $3.000 2006 $2.000 2007 $1.000 2008 $0.0 2009 Compra Máquina $10.000 1999 $9.000 2000 $8.000 2001 $7.000 2002 $6.000 2003 $5.000 2004
Máquina = taxa 10% ao ano
$4.000 2005 $3.000 2006 $2.000 2007 $1.000 2008 $0.0 2009 Compra Máquina $10.000
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Valor Residual
Valor Residual
Valor Residual (VR) = Valor de Mercado (VM) –
Imposto de Renda (IR)
VR = VM – IR
Onde VM é igual ao valor de mercado ou valor de
venda de um ativo; o valor do imposto de renda é
obtido através da tributação em cima do ganho de
capital. Nesse caso, o Ganho de capital seria
calculado da seguinte forma:
Ganho de Capital = (VM – VC), onde VC equivale ao
valor contábil do ativo.
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Valor Residual
Valor Residual
Exemplo:
O investimento do projeto em ativos fixos foi
estimado $900.000. A venda de todos os ativos na data
terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada
de $155.000.
Calcular o valor residual do investimento
,
considerando o valor contábil dos ativos na data
terminal do projeto igual a $100.000, a alíquota do
imposto de renda 30% e as despesas de preparação
dos ativos estimados em $5.000.
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Valor Residual
Valor Residual
( + ) Venda bruta de equipamentos
$155.000
( - ) Valor contábil
$100.00
( - ) Despesas de preparação do equipamento
$5.000
( = ) Ganho de capital
$50.000
( = ) Tributação da venda (50.000 x 30%)
$15.000
( = ) Valor residual na data terminal =
155.000 – 5.000 – 15.000 =
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
Valor Residual
Valor Residual
Exemplo:
Repetir o exemplo 6 considerando que a venda de
todos ativos na data terminal do projeto gerará uma receita bruta
estimada de $85.000, permanecendo inalterados os restantes
dados do exemplo.
( + ) Venda bruta de equipamentos $85.000
( - ) Valor contábil $100.000
( - ) Despesas de venda do equipamento $5.000
( = ) Ganho de capital - $20.000
( = ) Tributação da venda (-20.000 x 30%) $6.000
( = ) Valor residual na data terminal = 85.000 – 5000 + 6.000
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Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Capital de Giro
Numa empresa em operação, uma parte de seu capital
é usado como capital de giro para financiar as vendas a
prazo e o estoque de produtos acabados (Ciclo
Operacional a ser estudado nos próximos slides).
É como se fosse um cheque especial, que a empresa
pode recorrer para manter seus compromissos em dia.
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Compra a Matéria-prima Paga a matéria-prima Ao fornecedor Vende o produto acabado
Recebe pela venda
Período de contas a pagar
Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)
Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)
Período de contas a receber Período de estoque
Período que a empresa necessitará de Capital de Giro
tempo 30 dias 45 dias 60 dias
Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Capital de Giro
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Compra a Matéria-prima Paga a matéria-prima Ao fornecedor Vende o produto acabado
Recebe pela venda
Período de contas a pagar
Período de contas a receber Período de estoque
tempo
30 dias
45 dias 60 dias
Data Quanto Paga à Fornecedor Recebimento de Vendas Saldo CG Necessário 30 $10.000 $0 $10.000 31 $10.000 $0 $20.000 32 $10.000 $0 $30.000 ... ... ... ... ... ... ... ... 74 $10.000 $0 $740.000 75 $10.000 $0 $750.000 76 $10.000 $10.000 $750.000 77 $10.000 $10.000 $750.000
Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Capital de Giro
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É preciso levantar as seguintes informações:
Faturamento médio anual
Período de contas a receber
Período de contas a pagar
Período de estoque
Atenção: o estoque de uma empresa geralmente contém matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados. Dessa forma, torna-se necessário levantar qual é a
proporção da matéria-prima e dos produtos em processo em relação ao produto acabado.
Matéria-prima Produtos em processo Produtos acabados Produto Acabado = 100% Produto em Processo = ? Matéria-Prima = ?
Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Capital de Giro
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o ESTOQUE MATÉRIAS-PRIMAS
Totalidade das matérias-primas já requisitadas que estão em processo de transformação para o produto acabado. ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS ESTOQUE PRODUTOS EM PROCESSO
Produtos já terminados oriundos da produção da empresa e disponíveis para venda.
Componentes que estão para ser consumidos na produção de bens que se tornarão disponíveis para a venda.
Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o PRAZOS EM DIAS CONTAS A RECEBER (VENDAS À PRAZO) 45 ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS 30 ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA 30 ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO 15 FORNECEDORES 60 CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO
MATÉRIA-PRIMA 16% PRODUTOS EM PROCESSO 48%
Exemplo
Necessidade e Investimento em
Necessidade e Investimento em
Capital de Giro
Capital de Giro
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o PRAZOS EM DIAS
CONTAS A RECEBER (VENDAS À PRAZO) 45
ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS 30
ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA 30
ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO 15
FORNECEDORES 60
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO
MATÉRIA-PRIMA 16%
PRODUTOS EM PROCESSO 48%
RESULTADOS P/ FATURAMENTO DE 1 MM
Necessidade CG p/ Vendas $ 123.288
Necessidade CG p/ Prod. Acabados $ 82.192
Necessidade CG p/ Matéria-Prima $ 13.151
Necessidade CG p/ Prod. em Processo $ 19.726
Necessidade CG p/ Fornecedores $ (26.301)
Necessidade Total p/ Receita 1 MM $ 212.055
Taxa percentual de Capital de Giro 21,2%
Dimensionamento do Capital de Giro
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Receitas e Custos
Receitas e Custos
As receitas dependem do preço de venda e da
quantidade a ser vendida. Por outro lado, essas
variáveis dependem de uma pesquisa prévia de
mercado, uma vez que antes da implantação de
qualquer investimento deve-se ter em mente o
público alvo de seus produtos e serviços
Os
custos
dependem
de
contratos
com
fornecedores,
funcionários,
equipamentos
(depreciação) e, conseqüentemente, da quantidade a
ser produzida e vendida.
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Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de Caixa (FC)
Fluxo de Caixa (FC)
Ao se deduzir o valor do imposto de renda (IR) do lucro bruto operacional (Receitas – Custos), obtém-se o Fluxo de Caixa Operacional FCO, conforme demonstrado a seguir:
FCO = R – C – IR
Onde R representa as receitas líquidas, livre de impostos; C representa os custos; IR representa o valor do Imposto de Renda a ser pago.
O valor do Imposto de Renda a ser pago pode ser obtido através dos seguintes cálculos:
IR = (R – C – D) x Alíquota de IR
Adicionando ao FCO as atividades investimento em ativos fixos, valor residual e capital de giro obtém-se o fluxo de caixa do projeto FC em qualquer ano de um investimento.
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Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de caixa operacional (FCO) e
Fluxo de Caixa (FC)
Fluxo de Caixa (FC)
Exemplo:
No final do terceiro ano, as estimativas
relevantes do fluxo de caixa do projeto de investimento
são: R = $3.000, C = $1.850 e Dep = $520. Qual o valor
do FCO considerando a alíquota do imposto de renda de
35%?
Solução: O valor do FCO no final do terceiro ano do fluxo
de caixa do projeto é igual a $929,50, conforme
demonstrado a seguir:
Com a expressão FCO = R – C – IR
FCO = $3.000 – $1.850 – ( $3.000 - $1.850 - $520 ) x 0,35
FCO = $1.150 - $630 x 0,35 = $1.150 - $220,50 = $929,50
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Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
fixa
çã
çã
o e AVALIA
o e AVALIA
ÇÃ
ÇÃ
O 1/5 (n
O 1/5 (n
º
º
1)
1)
1) Calcule o valor residual dos seguintes itens (utilize alíquota IR de 30%):
a) Veículo de Carga, cujo valor de nota fiscal foi de R$ 110.000,00 e hoje
possui um valor de mercado de R$ 55.000,00. Sabe-se que atualmente o
veículo de carga possui 06 anos de utilização.
b) Notebook, cujo valor de compra foi de 5.000,00 há exatos dois anos.
Sabe-se que atualmente o notebook possui um valor de mercado de R$
1.000,00.
c) Equipamento, cujo valor de aquisição (quando novo) foi de R$
300.000,00. Sabe-se que atualmente, após exatos 02 anos de
depreciação, o equipamento tem um valor de mercado de R$ 100.000,00.
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Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
fixa
çã
çã
o e AVALIA
o e AVALIA
ÇÃ
ÇÃ
O 1/5 (n
O 1/5 (n
º
º
2)
2)
2) Calcule a Necessidade de Capital de Giro a partir
das informações das duas tabelas abaixo. Utilize como
faturamento o valor de R$ 200.000,00
PRAZOS EM DIAS
Prazo das vendas a prazo
25
Estoque de produtos acabados
12
Estoque de matérias primas
11
Produtos em processo
13
Prazo pra pagamento de fornecedores
90
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE AS VENDAS
Matérias - primas
60,0%
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Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
fixa
çã
çã
o e AVALIA
o e AVALIA
ÇÃ
ÇÃ
O 1/5 (n
O 1/5 (n
º
º
3)
3)
3)Suponhamos uma empresa com um faturamento (receita)
anual de R$ 40.000,00, custos anuais de R$ 22.000,00,
investimentos de R$ 100.000,00 em ativos físicos com dez anos
de vida útil (todos os ativos) e alíquota de imposta de renda igual
a 30%. Suponha, também, que as receitas e os custos são
reajustados, ano à ano, em 10% e 5%, respectivamente.
PEDE-SE: Calcule o Fluxo de Caixa Operacional dos anos 1, 2, 3 e 4.
Observação: os reajustes ocorrem a partir do ano 2, assim, a
receita do ano 2 é de R$ 44.000,00. A receita do ano 3 é de R$
48.400,00 e assim sucessivamente e da mesma forma para os
custos.
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AULA 2
Fluxo
de
Caixa
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Constru
Constru
çã
çã
o do fluxo de caixa
o do fluxo de caixa
Partiremos de um modelo conceitual com um mínimo de
variáveis (receitas, custos, depreciação, alíquota de
imposto de renda, tempo do projeto e taxa requerida). A
medida que formos avançando em análise de
investimentos, incluiremos outras variáveis existentes em
fluxo de caixa.
OBSERVAÇÃO:
Os exemplos seguintes mostrarão
diversas situações que ajudarão na compreensão e
aplicação dos conceitos apresentados para construir o
fluxo de caixa de um projeto de investimento FC. A cada
exemplo será incluído uma nova variável estudada
anteriormente, de forma que quando estivermos no último
exemplo dessa série, teremos incluído todas as variáveis.
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Exemplo: Construir um fluxo de caixa a partir das variáveis informadas a seguir:
Prazo do fluxo de caixa igual a cinco anos.
Investimento na data zero igual à $ 2.750.000.
Depreciação total e linear durante os cinco anos.
Alíquota do imposto de renda igual a 35%.
Necessidade anual de capital de giro estimada em 25% o valor das receitas
Valor de Mercado dos ativos fixos no último ano do fluxo de caixa igual a R$ 350.000,00
Receitas e Custos do fluxo de caixa conforme tabela informada a seguir:
Anos 1 2 3 4 5
(+) Receitas $2.550.000 $2.650.000 $2.800.000 $2.850.000 $3.000.000 (-) Custos $1.460.000 $1.550.000 $1.690.000 $1.765.000 $1.990.000
Constru
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Constru
Constru
çã
çã
o do Fluxo de Caixa
o do Fluxo de Caixa
Receitas, Custos e Investimentos
Receitas, Custos e Investimentos
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Receitas - $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos - $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $1.990.000 Depreciação IR FCO Necessidade de Capital Giro Investimento em Capital Giro Valor Residual Investimento Inicial ($2750.000) Fluxo de Caixa
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Constru
Constru
çã
çã
o do Fluxo de Caixa
o do Fluxo de Caixa
C
C
á
á
lculo do I.R. e do F.C.O.
lculo do I.R. e do F.C.O.
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro Investimento em Capital Giro Valor Residual Investimento Inicial ($2.750.000) Fluxo de Caixa
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Constru
Constru
çã
çã
o do Fluxo de Caixa
o do Fluxo de Caixa
Necessidade e Investimento em C.G.
Necessidade e Investimento em C.G.
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro $637.500 $662.500 $700.000 $712.500 $750.000 Investimento em Capital Giro ($637.500) ($25.000) ($37.500) ($12.500) ($37.500) $750.000 Valor Residual Investimento Inicial ($2750.000) Fluxo de Caixa
Necessidade de Capital de Giro Ano 1 = 0,25 x 2.550.000 = 637.500 Necessidade de Capital de Giro Ano 2 = 0,25 x 2.650.000 = 662.500
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Constru
Constru
çã
çã
o do Fluxo de Caixa
o do Fluxo de Caixa
Valor Residual
Valor Residual
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro $637.500 $662.500 $700.000 $712.500 $750.000 Investimento em Capital Giro ($637.500) ($25.000) ($37.500) ($12.500) ($37.500) $750.000 Valor Residual $227.500 Investimento Inicial ($2750.000) Fluxo de Caixa
Valor Residual = VM – IR donde IR = CG x Aliq. IR donde GC = VM – VC donde VC = 0
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Constru
Constru
çã
çã
o do Fluxo de Caixa
o do Fluxo de Caixa
Resultado Final
Resultado Final
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro $637.500 $662.500 $700.000 $712.500 $750.000 Investimento em Capital Giro ($637.500) ($25.000) ($37.500) ($12.500) ($37.500) $750.000 Valor Residual $227.500 Investimento Inicial ($2750.000) Fluxo de Caixa ($3.387.500) $876.000 $870.000 $901.500 $860.250 $1.826.500
Fluxo de Caixa = FCO + Investimento em Capital de Giro + Valor Residual Fluxo de Caixa 1 = 637.500 + 2.750.000 + 0 = 3.387.500
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TMA
TMA
–
–
Taxa M
Taxa M
í
í
nima de Atratividade
nima de Atratividade
Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o
mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.
Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas:
Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.;
Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação. Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada;
Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado para assumir outra;
A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao risco
varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA.
Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é entendida
como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de análise de investimentos, tais como o Valor Presente Líquido, o Payback Descontado e
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A partir das estimativas levantadas da EMPRESA XTPO, a seguir, construa o seu Fluxo de Caixa, incluindo todos os itens necessários (CAPITAL DE GIRO, VALOR RESIDUAL, FCO, FC, Etc.), calculando a viabilidade financeira do negócio através do VPL.
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
Receitas 1.200.000,00 1.300.000,00 1.500.000,00 1.700.000,00 Custos 550.000,00 560.000,00 600.000,00 700.000,00 INVESTIMENTOS Equipamentos 500.000,00 Edificações 800.000,00
Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o PRAZOS EM DIAS
Prazo das vendas a prazo 75 Estoque de produtos acabados 45 Estoque de matérias primas 20 Produtos em processo 30 Prazo pagamento de fornecedores 60
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE AS VENDAS
Matérias - primas 20,0% Produtos em processo 60,0%
OUTRAS INFORMAÇÕES:
Imposto de Renda = 20%; Valor de Mercado dos Equipamentos no término do projeto = R$ 500.000,00; Valor de Mercado das Edificações no término do projeto = R$ 672.000,00; Para o calculo da necessidade percentual do Capital de Giro, utilizar como receita base o valor de R$ 1.425.000,00 (média das receitas dos 4 anos). Esse percentual deverá ser utilizado para calcular a necessidade de capital de giro dos quatro anos do projeto; A Depreciação de todos os bens segue a tabela do slide 24.
Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
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AULA 3
Métodos de
Análise de
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PAYBACK Simples
PAYBACK Simples
Investimento 150.000 Investimento 150.000 PAYBACK = =PAYBACK = = = 2,59 anos= 2,59 anos Fluxo de Caixa 57.900
Fluxo de Caixa 57.900 ANO
ANO FL CXFL CX FL CX ACUMFL CX ACUM 0 0 -- 150.000150.000 -- 150.000150.000 1 1 57.90057.900 -- 92.10092.100 2 2 57.90057.900 -- 34.20034.200 3 3 57.90057.900 + 23.700+ 23.700 4 4 57.90057.900 + 81.600+ 81.600 5 5 57.90057.900 + 139.500+ 139.500 O PAYBACK est
O PAYBACK estáá entre os anos entre os anos 2 e 3 como podemos observar
2 e 3 como podemos observar
pelo fluxo de caixa acumulado.
pelo fluxo de caixa acumulado.
Investimento = 150.000
Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais
57.900 57.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 0 0 11 22 33 44 55 -- 150.000150.000
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Exemplo: Suponha o fluxo de caixa utilizado no slide anterior (R$ 150.000,00 de investimento e R$ 57.900,00 de prestações) para ilustrar o payback simples. Inclua, para o cálculo do payback descontado, uma TMA igual a 18% a.a.
O m
O m
é
é
todo do PAYBACK SIMPLES pode, tamb
todo do PAYBACK SIMPLES pode, tamb
é
é
m, ser
m, ser
aprimorado quando inclu
aprimorado quando inclu
í
í
mos o conceito do valor do dinheiro no
mos o conceito do valor do dinheiro no
tempo. Isso
tempo. Isso
é
é
feito no m
feito no m
é
é
todo do
todo do
PAYBACK DESCONTADO
PAYBACK DESCONTADO
que
que
calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por
calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por
uma taxa requerida (TMA);
uma taxa requerida (TMA);
Para
Para
descapitalizarmos
descapitalizarmos
(trazermos para valor presente) os
(trazermos para valor presente) os
valores futuros, utiliza
valores futuros, utiliza
-
-
se a f
se a f
ó
ó
rmula
rmula
VP = VF / (1 + i )
VP = VF / (1 + i )
nnonde
onde
“
“
VF
VF
”
”
representa o VALOR FUTURO, o
representa o VALOR FUTURO, o
“
“
i
i
”
”
representa a taxa de juros
representa a taxa de juros
(TMA) e o
(TMA) e o
“
“
VP
VP
”
”
representa o VALOR PRESENTE (valor
representa o VALOR PRESENTE (valor
descapitalizado).
descapitalizado).
PAYBACK Descontado
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PAYBACK Descontado
PAYBACK Descontado
ANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST
0 - 150.000 - 150.000 1 57.900 49.068 - 100.932 2 57.900 41.583 - 59.349 3 57.900 35.240 - 24.109 4 57.900 29.864 + 5.755 5 57.900 25.309 + 31.064
O PAYBACKO PAYBACK estestáá entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar
pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.
pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.
Assim, temos: Assim, temos:
PAYBACK
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De forma análoga ao Payback Descontado, o VPL trás para valor presente os fluxos de caixa que estão nos anos futuros. Entretanto, indo além do Payback, o VPL subtrai dos valores presentes o valor do investimento e calcula quanto foi o retorno financeiro do projeto. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial (TMA) estariam valendo atualmente. Para simplificar, vamos colocar essas informações em uma fórmula. A fórmula seria a seguinte: VPL = VP – INVESTIMENTO
Onde o VP é a soma de todas as entradas de caixa que estão no valor futuro, descapitalizadas e trazidas a valor presente: VP = VP1 + VP2 + VP3 + ... + VPn. Lembre-se que para o cálculo do VP, utiliza-se a fórmula:
VP = VF / (1 + i )
VP = VF / (1 + i )
n n O exemplo a seguir ilustrará o que é VPL e demonstrará, também, sua forma de cálculo.
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Exemplo: Um empresário está avaliando a viabilidade de um projeto de investimento de uma papelaria. O investimento total necessário para abrir o negócio é da ordem de R$ 20.000,00. É estimado um fluxo de caixa líquido anual crescente ao longo dos anos, conforme demonstra o fluxo de caixa abaixo. Vamos considerar uma TMA de 10% ao ano. Diante dessas informações, pergunta-se: A papelaria é viável? Qual é a viabilidade dela, ou seja, qual é o seu Valor Presente Líquido?
Valor Presente Líquido (VPL)
10000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
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Valor Presente Líquido (VPL)
FV1 FV2 FV3 FV8 PV = + + + + ( 1 + i )1 ( 1 + i )2 ( 1 + i )3 ( 1 + i )8 3.000 + 4.000 + 5.000 + 6.000 + 7.000 + 8.000 + 9.000 + 10.000 PV = 1,101 1,102 1,103 1,104 1,105 1,106 1,107 1,108 PV = 2.727,27 + 3.305,78 + 3.756,57 + 4.098,08 + 4.346,45 + 4.515,79 + 4.618,42 + 4.665,07 PV = 32.033,45 VPL = 32.033,45 -20.000,00
VPL = 12.033,45, demonstrando que o investidor ganhará na data zero, ou seja, na data de hoje, o valor líquido de R$ 12.033,45, já descontado todos os custos, investimentos e taxa de juros do período. Assim, a resposta é: A PAPELARIA É VIÁVEL!
Solução:
ATENÇÃO: De forma proposital, trabalhou-se com PV e FV na solução desse exemplo, ao invés de VP e VF.
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Projeto A
Projeto B
Período
(ano)
Lançamento
($)
Período
(ano)
Lançamento
($)
0
(118)
0
(120)
1
90
1
64
2
90
2
64
3
64
QUAL PROJETO É MELHOR? PROJETO “A” ou PROJETO “B”? Pela Regra do VPL seria o projeto B. Pela Regra do Payback seria o projeto A. De que forma podemos utilizar o VPL, levando-se em
An
An
á
á
lise Avan
lise Avan
ç
ç
ada do VPL
ada do VPL
VPL = R$ 38,20 com
uma TMA = 10%
VPL = R$ 39,16 com
uma TMA = 10%
N = 2
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PARA SOLUCIONAR ESSA QUESTÃO, UTILIZAMOS A FÓRMULA A SEGUIR:
An
An
á
á
lise Avan
lise Avan
ç
ç
ada do VPL
ada do VPL
PMT = VPL x i
.
1 – 1
.
(1 + i)
nSendo:
i taxa de desconto (ou TMA);
n quantidade de períodos
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An
An
á
á
lise Avan
lise Avan
ç
ç
ada do VPL
ada do VPL
Projeto A
Projeto B
Período
(ano)
Lançamento
($)
Período
(ano)
Lançamento
($)
0
(118)
0
(120)
1
90
1
64
2
90
2
64
3
64
VPL = R$ 38,20 com
uma TMA = 10%
VPL = R$ 39,16 com
uma TMA = 10%
N = 2
N = 3
PMT ‘A’ = R$ 22,01
PMT ‘B’ = R$ 15,75
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Cada uma das técnicas estudadas anteriormente possui finalidades bem definidas – o Payback calcula o prazo para se recuperar o investimento; o VPL calcula o retorno financeiro líquido em dinheiro. Já a finalidade da TIR é calcular a Taxa de Juros máxima que um projeto de investimento pode suportar, sem dar prejuízos;
Critérios de Análise: TIR > TMA = Aceita-se o projeto; TIR < TMA = Refuta-se o projeto; TIR = TMA = INDIFERENTE;
Se, por exemplo, um projeto de investimento tiver uma TIR de 20% ao ano, esse projeto só será atrativo se a TMA for menor que 20%. Entretanto, se a TMA for superior a TIR, ou seja, maior que 20%, a empresa terá prejuízo, caso decida investir no projeto;
Na realidade, a TIR nada mais é (matematicamente falando) que a taxa de juros que faz com que o VPL seja igual a zero.
Taxa Interna de Retorno (TIR )
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
Taxa Interna de Retorno (TIR )
Taxa Interna de Retorno (TIR )
Diferentemente dos outras técnicas, a TIR não possui uma fórmula específica para seu cálculo, o que torna um pouco trabalhoso (MANUALMENTE) calculá-la;
Seu método MANUAL de cálculo utiliza um PROCESSO ITERATIVO, ou seja, de “tentativa e erro” para encontrá-la. Como a TIR é exatamente igual a taxa de desconto que torna o VPL dos Fluxos de Caixa igual a zero, “chuta-se” várias taxas até encontrá-la;
Ressalta-se, de uma maneira amistosa, que existem chutes de artilheiros e chutes de “pernas de pau”; Nossa missão aqui é fazer com que você seja um artilheiro na hora de encontrar a TIR, manualmente.
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o 10.000,00 10.000,00 20.000,0020.000,00 30.000,0030.000,00 40.000,0040.000,00 50.000,0050.000,00 0 0 11 22 33 44 55 tempotempo -- 91.272,9891.272,98
Manualmente, chutemos uma taxa....por exemplo 10%
VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL =15.252.90 (1+0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5
Como o resultado foi positivo, vamos aumentar a TMA para reduzir o VPL...por exemplo, 20%
VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL = -12.305,64
(1+0,20)1 (1+0,20)2 (1+0,20)3 (1+0,20)4 (1+0,20)5
Qual seria o valor da TIR? Certamente maior que 10% e menor que 20%. Veja o gráfico no próximo slide.
Taxa Interna de Retorno (TIR )
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Taxa Interna de Retorno (TIR )
Taxa Interna de Retorno (TIR )
VPL x TMA (15.000) (10.000) (5.000) 0 5.000 10.000 15.000 20.000 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% Taxa de Juros V a lo r P re s e n te L íq u id o
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
Calcular a TIR manualmente é um problema! Após várias e
várias tentativas de se encontrar uma taxa que faz com
que o VPL seja igual a zero, UFA!, encontra-se a TIR.
Para minimizar as tentativas e se economizar tempo,
recomenda-se o método de BOULDING, conforme segue:
TIR = [(Entradas/Investimento)
k– 1] x 100
Sendo k = Entradas / (n x Entradas)
Dificuldade (muito trabalho) para seu cálculo
An
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o Entradas = 150.000,00 (Fc1 + Fc2 + ... Fc5) Investimento = 91.272,98 (n x Entradas) = 1 x 10.000 + 2 x 20.000 + 3 x 30.000 + 4 x 40.000 + 5 x 50.000 = 550.000
10.000 20.000 30.000 40.000 50.000
91.272,98
0 1 2 3 4 5 TIR = [(Entradas/Investimento)k – 1] x 100Sendo k = Entradas / (n x Entradas)
An
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o
E como saber se esse é o valor correto (exato)? Bem, se a TIR é a taxa que leva o VPL do projeto ao valor zero, ao utilizá-la como TMA,
deveríamos achar zero, certo?
VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 (1+0,1451)1 (1+0,1451)2 (1+0,1451)3 (1+0,1451)4 (1+0,1451)5
Como pode ser observado, não achamos zero para o VPL, visto que o resultado do cálculo acima para 14,51% é de R$ 1.352,00 (logo 14,51% não é a TIR,mas estamos muito próximos...).
OBS.: o valor de R$ 1.352,00 equivale à menos de 1,5% de variação do valor do investimento, o que denota, realmente, estarmos próximo do resultado que levará a um VPL igual a zero.
An
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o 8000 6000 6000 6000 6000 6000 0 1 2 4 5 7 8 3 6 6000 10000 30000
Fluxos de Caixas não Convencionais
An
Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P r o d u ç ã o PROJETO C (R$0,20) (R$0,15) (R$0,10) (R$0,05) R$0,00 R$0,05 0,00 % 7,00 % 14,0 0% 21,0 0% 28,0 0% 35,0 0% 42,0 0% 49,0 0% 56,0 0% 63,0 0% 70,0 0% 77,0 0% 84,0 0% 91,0 0% 98,0 0% 105, 00% 112, 00% 119, 00% TAXAS DE DESCONTO V P L
Fluxos de Caixas não Convencionais geram taxas múltiplas de retorno, conforme gráfico abaixo:
An
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Problema de Escala - o método ignora as
diferenças de escala dos diversos projetos
O método não pode ser utilizado diretamente para
classificação dos diversos projetos. A simples
ordenação dos valores da TIR pode nos levar a
conclusões erradas.
Projetos Mutuamente Excludentes
An
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VPL
B>
VPL
AVPL
A>
VPL
BProjeto A
Projeto B
Projetos Mutuamente Excludentes – Distribuição de
Fluxos de Caixa no Tempo
An
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Projetos Mutuamente Excludentes
Ano Fluxo de Caixa do Posto de Gasolina (A)
Fluxo de Caixa do Prédio (B) 0 -100,00 -100,00 1 50,00 20,00 2 40,00 40,00 3 40,00 50,00 4 30,00 60,00 Taxa de Desconto VPL projeto A VPL projeto B 0% R$ 60,00 R$ 70,00 5% R$ 43,13 R$ 47,88 10% R$ 29,06 R$ 29,79 15% R$ 17,18 R$ 14,82 20% R$ 7,06 R$ 2,31 25% R$ -1,63 R$ - 8,22
An
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Exerc
Exerc
í
í
cios para aprendizagem,
cios para aprendizagem,
fixa
fixa
çã
çã
o e AVALIA
o e AVALIA
ÇÃ
ÇÃ
O 3/5
O 3/5
Questões 1, 2, 3 e 4. (Utilize as informações do fluxo de caixa próximo a seguir para
resolver as questões sobre PAYBACK, VPL e TIR):
Questão 1. Calcule o Payback Simples
Questão 2. Calcule o Payback Descontado com uma TMA de 10% Questão 3. Calcule o Valor Presente Líquido com uma TMA de 15%
Questão 4. Calcule a Taxa Interna de Retorno (obs.: para a questão da TIR, utilizar taxas
inferiores a 23%; o resultado será um número inteiro).
Ano Fluxo de Caixa
0 (–) R$ 13.432,33 1 R$ 9.000,00 2 R$ 4.000,00 3 R$ 3.000,00 4 R$ 1.770,57
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Substituição de equipamentos
Pressionadas pela concorrência, as empresas procuram reduzir seus custos. Uma das alternativas para manter o lucro da empresa é a substituição de equipamentos por outros mais eficientes. O avanço tecnológico é um aliado na procura de redução de custos mantendo e até, em muitos casos, melhorando a qualidade dos produtos manufaturados. Deste modo, o procedimento de avaliação de substituição de equipamentos é uma ferramenta de primeira necessidade.
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Substituição de equipamentos
Exemplo 1: Com a substituição do equipamento do processo produtivo será possível reduzir os custos operacionais, materiais e mão-de-obra. As estimativas anuais das reduções de custo durante o prazo de análise do projeto de cinco anos estão registradas na tabela seguinte:
O investimento total para compra e instalação do novo equipamento é $300.000. Verificar se esta substituição deve ser aceita, considerando que:
O novo equipamento será depreciado de forma total e linear durante o prazo de análise do projeto de cinco anos.
O valor residual do novo equipamento é nulo.
Na data zero do fluxo de caixa do projeto de substituição, o equipamento existente foi totalmente depreciado e seu valor residual nesta data é nulo.
A taxa mínima requerida é 10% ao ano, e a alíquota do IR é 35%.
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