Glossário
Brasília – 2015
Calendário da
Transparência
Esta cartilha apresenta algumas expressões contidas no calendário
da transparência para as Eleições 2016 que podem ensejar
dúvidas de compreensão. Além disso, são conceituados termos
relacionados com a temática do calendário.
As informações estão ordenadas alfabeticamente e são originárias
dos atos normativos do TSE ou do Glossário eleitoral brasileiro.
Arquivos de log da urna eletrônica
A urna eletrônica mantém um arquivo com o registro cronológico das principais operações realizadas pelo seu software – esse é o arquivo de log. Entre outras operações, ficam registrados, no arquivo de log, o início e o encerramento da votação, a emissão de relatórios, os aplicativos que
foram executados, os ajustes de data e hora, a realização de procedimentos de contingência e os registros que auxiliam na avaliação da dinâmica do voto. O arquivo de log é mais um mecanismo de transparência e auditoria disponibilizado pela Justiça Eleitoral.
Cartão de memória de votação
Consiste nas mídias utilizadas internamente (flash interna) e externamente (flash de votação), contendo os dados e sistemas carregados nas urnas.
Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração
de Sistemas
Cerimônia com duração mínima de três dias, na qual os sistemas que serão utilizados na eleição, especificados na Resolução-TSE n° 23.397, são apresentados aos partidos políticos, às coligações, à Ordem dos Advogados do Brasil, ao Ministério Público, ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal, à Controladoria-Geral da União, ao Departamento de Polícia Federal, à Sociedade Brasileira de Computação, ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e aos departamentos de tecnologia da informação de universidades.
Nessa cerimônia, os sistemas são compilados, testados e assinados digitalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral, com o intuito de garantir a autoria e a integridade dos sistemas eleitorais para as eleições.
Depois disso, os programas não podem mais ser alterados – são lacrados – e deverão ser distribuídos para todos os tribunais regionais eleitorais do país.
Exclusão de boletins de urna
Caso um boletim de urna transmitido esteja, por algum motivo, irregular, ele poderá ser excluído com vistas a permitir a transmissão do boletim correto, sem que ocorra pendência por duplicidade de recebimento.
JE-Connect
Solução instalada em um pen drive com o sistema de transporte de arquivos da urna eletrônica, lacrado e distribuído pelo TSE, que possibilita, por meio de um canal privado virtual (VPN), o uso seguro de redes de comunicação de dados de parceiros para conexão à Justiça Eleitoral e transmissão dos resultados apurados nas urnas eletrônicas, a partir de computadores da Justiça Eleitoral ou de parceiros.
Lacração dos sistemas
Pendências (BU pendente)
Ocorre quando um boletim de urna (BU) recebido está íntegro, porém não atende a alguns parâmetros esperados pelo sistema. Esse BU fica aguardando um tratamento e, conforme decisão da junta, pode ser processado ou excluído. Uma vez processado, o BU está pronto para ser totalizado.
Receptor de arquivos de urna
Sistema responsável por verificar a assinatura dos arquivos de urna, decriptografar, verificar a integridade dos boletins de urna e disponibilizar essas informações para o Sistema de Totalização.
Registro digital do voto
Registro em meio de armazenamento eletrônico da composição do voto de cada eleitor. A cada composição do voto, o arquivo de votos é assinado digitalmente vinculando-o à zona, seção e urna eletrônica em que foi registrado. Seu registro é feito de forma aleatória impedindo a vinculação do voto a determinado eleitor.
Relatório Resultado da totalização
Relatório disponível no Sistema de Gerenciamento da totalização, que fornece as seguintes informações, entre outras:
I – as seções apuradas e o número de votos apurados diretamente pelas urnas;
II – as seções apuradas pelo Sistema de Apuração, os motivos da utilização do Sistema de Apuração e o respectivo número de votos;
III – as seções anuladas e as não apuradas, os motivos e o número de votos anulados ou não apurados;
IV – as seções onde não houve votação e os motivos; V – a votação de cada partido político, coligação e candidato nas eleições majoritária e proporcional;
VI – o quociente eleitoral, os quocientes partidários e a distribuição das sobras;
VII – a votação dos candidatos a vereador, na ordem da votação recebida;
VIII – a votação dos candidatos a prefeito, na ordem da votação recebida;
IX – as impugnações apresentadas às juntas eleitorais e como foram resolvidas, assim como os recursos que tenham sido interpostos.
Retificação dos tipos de urna
É a alteração do tipo de urna da seção realizada no Sistema de Gerenciamento de acordo com sua situação legal no decorrer do pleito. Devem ser observados os ditames da legislação pertinente, com vistas a dar celeridade ao processo de totalização do resultado.
Sistema de Gerenciamento
Sistema desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral, de uso interno da Justiça Eleitoral, que gerencia o processo de totalização, permitindo a retificação dos tipos de urna, o
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or da ente açã upe açççããtratamento de pendências, a exclusão de boletins de urna, o comando da totalização final na unidade eleitoral, bem como a emissão do relatório Resultado da totalização.
Sistemas de transporte de arquivos de urna eletrônica
Sistemas responsáveis pela transmissão dos arquivos gerados pela urna eletrônica no dia da votação a repositórios centralizados da Justiça Eleitoral para posterior consolidação e totalização dos votos.Subsistema de Instalação e Segurança (SIS)
Sistema desenvolvido sob encomenda do Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de permitir a instalação segura dos sistemas eleitorais, bem como garantir a sua execução em ambiente com controle de acesso e segurança.
Tabelas de correspondências esperadas
entre urna e seção
Tabela publicada no portal do TSE, até a véspera da eleição, contendo a correspondência esperada entre urna e seção eleitoral, garantindo que as informações recebidas de uma urna, pelo Sistema de Totalização, correspondam à seção a qual foi vinculada no momento de sua carga.
Teste Público de Segurança (TPS)
Constitui parte do processo eleitoral brasileiro. O teste foi institucionalizado pela Resolução-TSE n° 23.444/2015 e tem por objetivo fortalecer a confiabilidade, a transparência, a
segurança da captação e da apuração dos votos, bem como propiciar melhorias no processo eleitoral. Deverá ser realizado antes de cada eleição ordinária, contemplando ações controladas executadas por investigadores credenciados para participar do teste, com a finalidade de identificar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição.
Tipos de urna
Apurada – Houve votação e os votos foram apurados.
Não apurada – Houve votação, mas os votos não foram apurados por motivos técnicos, logísticos ou conjunturais.
Não instalada – Não houve votação, por motivos técnicos, logísticos ou conjunturais.
Anulada – Houve votação, mas por motivos legais, os votos foram anulados.
Anulada e apurada em separado – Houve votação e apuração, mas, por motivos legais, os votos foram computados à parte pelo Sistema de Gerenciamento, não entrando no cálculo da totalização.
Votação paralela
Votação feita no mesmo dia e horário da eleição oficial, em um só local, público e com expressiva circulação de pessoas, para auditoria de verificação, por amostragem, do funcionamento das urnas eletrônicas de seções eleitorais sorteadas no dia anterior. As cédulas de votação paralela são preenchidas por representantes dos partidos políticos e coligações. Posteriormente, essas cédulas são incluídas na urna eletrônica para verificação da regularidade do processo de votação.
Setor de Administração Federal Sul (SAFS), Quadra 7, Lotes 1/2, Brasília/DF – 70070-600 - Tel.: (61) 3030-7000