Prof. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS CONVENÇÃO DE SINAIS + E I Bipolo Gerador E = tensão produzida I = corrente produzida "Tensão e Corrente no mesmo sentido". -+ I V Bipolo Receptor V = tensão manifestada I = corrente recebida "Tensão e Corrente em sentidos contrários". Circuito Convencional + E I -+ I V -Sentido convencional da corrente
EXPERIÊNCIA DE OERSTED – CORRENTE PRODUZ FLUXO
+ -I E agulha de bussola limalha de ferro + -I E agulha de bussola limalha de ferro
REGRA DA MÃO DIREITA – SENTIDOS DE CORRENTE E FLUXO
LINHAS DE FLUXO CORRENTE I φ I φ
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 2
PEÇAS POLARES NATURAIS (IMÃS)
S N PEÇA POLAR FACES POLARES N e S S N LINHAS DE FLUXO
LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE POLARIDADES OPOSTAS
S
N S N S N N S
LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE
POLARIDADES NÃO OPOSTAS. (Notar o campo magnético uniforme – linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si)
S
Prof. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
FLUXO MAGNÉTICO EM UM SOLENÓIDE RETO
I
φ
N Sφ
Iφ
S Nφ
nucleo de ferro enrolamento de cobreA inversão do sentido de corrente inverte o sentido do fluxo. Regra da Mão Direita – Enlaçando o enrolamento com a mão direita, os dedos indicam o sentido da corrente e o polegar indica o sentido do fluxo.
SATURAÇÃO MAGNÉTICA E HISTERESE MAGNÉTICA – CURVA DE HISTERESE
φ
Iφ
res. Iφ
φ
res.φ
Iφ
res. A B CPEÇA NUNCA MAGNETIZADA PEÇA JÁ MAGNETIZADA CURVA SIMPLIFICADA LEGENDA DAS FIGURAS ACIMA
Φ → FLUXO MAGNÉTICO
Φres →MAGNETISMO RESIDUAL
Ι → CORRENTE DE EXCITAÇÃO
AB → TRECHO LINEAR
BC → TRECHO NÃO LINEAR
HISTERESE MAGNÉTICA →DIFERENÇA ENTRE AS CURVAS ASCENDENTE E DESCENDENTE SATURAÇÃO MAGNÉTICA→ PONTO C EM DIANTE
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 4
GALVANÔMETRO DE ZERO CENTRAL
Instrumento habilitado para medir e indicar o sentido de corrente elétrica.
+ -+ - + I -+ -I -+ +
-Circuito sem corrente Circuitos com corrente – notar o sentido da corrente e o ponteiro do
galvanômetro
LEI DE FARADAY-LENZ → LEI DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA FLUXO (VARIAÇÃO DE FLUXO) PRODUZ TENSÃO →
dt
d
e
=
−
φ
N
φ
DESCRIÇÃO1. face polar Norte;
2. linhas de fluxo originando-se na face polar N; 3. anel condutor, em um circuito fechado por um
galvanômetro de zero central;
4. o anel vai movimentar-se de baixo para cima ou de cima pra baixo, mantendo-se paralelo à face polar N;
Prof. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
N
φ
indutormovimento do anel para baixo
dφ
φ
induzido parcialφ
induzido resultantecorrente induzida
DESCRIÇÃO 1. movimento do anel para baixo;
2. aumenta a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф;
3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor →
dt d
e=− φ ;
4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro;
5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante;
6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor.
N
φindutor
movimento do anel para cima
dφ φinduzido parcial
φinduzido resultante
corrente induzida
DESCRIÇÃO 1. movimento do anel para cima;
2. diminui a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф;
3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor →
dt d
e=− φ ;
4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro;
5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante;
6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor.
LEI DE FARADAY-LENZ → A variação do fluxo indutor enlaçado por uma espira, provoca uma tensão induzida, que produz uma corrente induzida, que produz um fluxo induzido cujo sentido é tal que opõe-se à variação do fluxo indutor. (confirme esta afirmação nas 2 figuras anteriores).
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 6
CONDUTOR SE MOVIMENTANDO EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
N
S
φ
O campo magnético uniforme se caracteriza por apresentar linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si, com o mesmo sentido em qualquer posição do espaço compreendido entre as duas faces polares paralelas.
O condutor está paralelo às faces polares, e perpendicular à direção do fluxo magnético
φ
Vamos representar o fluxo magnético e o condutor, cujas extremidades tocam o trilho metálico e pode deslizar para cima ou para baixo.
CONDUTOR EM MOVIMENTO PERPENDICULAR À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR
φindutor dx dφ φinduzido resultante φinduzido parcial corrente induzida secção transversal
movimento de cima para baixo
1 2 φindutor dx dφ φinduzido resultante φinduzido parcial corrente induzida secção transversal
movimento de baixo para cima
1 2
l
l
Prof. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
CONDUTOR EM MOVIMENTO PARALELO À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR
φindutor
1
dx
2
mov.
Obs. – movimento de 1 para 2 ou de 2 para 1 não há alteração da área enlaçada, não há variação de fluxo na área enlaçada, ( dφ =0), logo não há tensão induzida
ISTO QUE FOI DESCRITO ATÉ AGORA É TAMBÉM
CHAMADO
“EFEITO GERADOR”
ANOTAÇÕES DE ELÉTRICAS 8
REGRAS DA MÃO DIREITA PARA SENTIDOS DE FLUXO, MOVIMENTO, TENSÃO E CORRENTE (efeito gerador)
Fluxo
Movimento
Tensão Corrente
Regra de Fleming, da mão direita, do gerador.
QUANTIFICAÇÃO DE
dt d
e=− φ
(MOVIMENTO NA DIREÇÃO PERPENDICULAR AO FLUXO MAGNÉTICO).
x B BS área S fluxo de ensidade fluxo de densidade B S B = = l ⎪ ⎭ ⎪ ⎬ ⎫ ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ = = = = φ φ int φ → B vVolts dt dx B dt ) x B ( d e=− l =− l =− l
GRANDEZAS SISTEMA CGS SISTEMA MKS
Φ = INTENSIDADE DE FLUXO Linhas ou Maxwells Webers
B = DENSIDADE DE FLUXO Linhas/cm2 ou Maxwells/cm2
Webers/m2
l
= COMPRIMENTO ATIVO DO CONDUTOR centímetros cm metros m v = VELOCIDADE DO CONDUTOR(na perpendicular ao fluxo)
centímetros/segundo cm/s
metros/segundo m/s
e = tensão induzida instantânea e=−B v.10−8 Volts
Prof. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
TENSÃO INDUZIDA EM UM CONDUTOR EM MOVIMENTO INCLINADO COM RELAÇÃO AO FLUXO MAGNÉTICO.
φ
v v v θEXEMPLOS FAÇA ESTES
movimento perpendicular ao fluxo v B e=− l movimento paralelo ao fluxo 0 = e movimento inclinado c/relação ao fluxo: a componente paralela ao fluxo não produz tensão... θ cos v B e=− l
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 10 EFEITO MOTOR
N
S
N
S
N
S
FCondutor na presença de um campo magnético uniforme. (vide pg. 6)
.Tensãoaplicada ao condutor, corrente e linhas de fluxo.
Interação das linhas de fluxo e surgimento da força F
A força que atua no condutor é dada por: F =BIl
A regra para determinar o sentido da força F é a REGRA DA MÃO ESQUERDA. Sistema Grandeza ↓ MKS l BI F = CGS l BI F = MKgfS 81 , 9 l BI F = F N Newtons d dinas Kgf kilogramaforça B Weber/m 2 Tesla Maxwell/cm2 Gauss Weber/m2 Tesla
l
m cm m Ι A A A Observações 1 N = 105 dinas 1 Kgf = 9,81 NProf. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
CONDUTOR EM MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
Posição referencial do condutor Representação simplificada do movimento, em secção transversal
N S
φ
COMENTÁRIOS
1. v em cada ponto é tangencial à trajetória;
2. posições 1 e 5 v é // ao fluxo: tensão induzida nula;
3. posições 3 e 7 v é ⊥ ao fluxo, tensão induzida instantânea máxima; 4. posições 2, 4, 6 e 8 v é inclinada
com relação ao fluxo, tensão induzida dada por e=−Blvcosθ ;
θ = ângulo entre v e a ⊥ ao fluxo; 5. Sentidos das tensões obtidos com a
Regra da Mão Direita.
φ
1
2
3
4
5
6
7
8
FORMA DE ONDA DA TENSÃO INDUZIDA NO CONDUTOR, EM UM CICLO ONDA SENOIDAL – TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL
1 2 3 4
5
6 7 8 1
t
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 12
DEFINIÇÕES
1. BOBINA – área aberta plana ou não, delimitada por condutor elétrico (fio elétrico isolado). 2. ESPIRA – volta de fio. As bobinas podem ter uma ou diversas espiras, ou voltas de fio.
3. LADO ATIVO DE BOBINA – trecho reto da bobina sujeito às linhas de fluxo. (só se define para
bobinas de formas quadrada ou retangular).
4. TERMINAIS DAS BOBINAS – as 2 extremidades livres.
DIVERSAS FORMAS DE BOBINA (representação plana)
terminais
DETALHES IMPORTANTES
As espiras se superpõem, estão em contato mecânico mas não há contato elétrico entre elas. (fio isolado).
Bobina com 2 espiras ou bobina dupla
Bobina com 3 espiras
Profs. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS ALTERNADOR ELEMENTAR movimento φ consumidor experimentando tensão alternada senoidal escova de grafite (carvão) anel
coletor
A bobina, dotada dos anéis metálicos denominados ANÉIS COLETORES em seus terminais, gira num campo magnético uniforme.
As escovas de grafite (carvão), em contato com os anéis coletores, retiraram a tensão alternada senoidal produzida pela bobina e a entregam ao consumidor.
GERADOR ELEMENTAR DE CORRENTE CONTÍNUA
consumidor recebendo corrente continua isolante coletor ou comutador tecla de cobre φ movimento escova de grafite
A bobina, dotada do COLETOR OU COMUTADOR em seus terminais, gira num campo magnético uniforme.
As escovas de grafite (carvão), em contato com as teclas do coletor, retiraram a tensão continua pulsativa e a entregam ao consumidor. A bobina produz tensão alternada senoidal mas o coletor proporciona a
RETIFICAÇÃO
ELETROMECANICA DA TENSÃO.
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 14
A TENSÃO EXPERIMENTADA PELO CONSUMIDOR EM UM CICLO SERÁ UMA TENSÃO CONTINUA PULSATIVA:
Profs. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
FORMAS DE ONDA RESULTANTES NO CONSUMIDOR:
Para uma bobina Para duas bobinas Para 3 bobinas
FAÇAM VOCÊS...
t
e e
t
CONCLUSÃO – AUMENTANDO A QUANTIDADE DE BOBINAS, REDUZ CADA
VEZ MAIS A PULSATIVIDADE, TENDENDO A RESULTAR UMA RETA Æ
TENSÃO CONTINUA E CONSTANTE PARA O CONSUMIDOR...
MAS, OBSERVA-SE QUE EM QUALQUER INSTANTE, O CONSUMIDOR ESTARÁ
CONECTADO E ALIMENTADO POR “OU UMA OU DUAS BOBINAS”, ESTANDO
AS DEMAIS BOBINAS EXISTENTES PRODUZINDO TENSÃO E NÃO SE
APROVEITANDO A TENSÃO DELAS... MOSTRANDO-SE ANTI-ECONÔMICO EM
TERMOS DE GASTO DE COBRE X TENSÃO INDUZIDA APROVEITÁVEL.
ESTE ENROLAMENTO SERVIU ENTÃO PARA DEMONSTRAR O PRINCIPIO DA
“RETIFICAÇÃO ELETROMECÂNICA DA TENSÃO ALTERNADA INDUZIDA EM
UMA BOBINA”.
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 16
ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME.
É UM ENROLAMENTO REALIZADO SOBRE UM CILINDRO OCO DE FERRO
FUNDIDO OU LAMINADO, SENDO QUE UM LADO DE UMA BOBINA ESTÁ
SITUADO NA PARTE EXTERNA DO CILINDRO, E O OUTRO LADO DESSA
MESMA BOBINA ESTÁ SITUADO NA PARTE INTERNA DO CILINDRO.
coletor
eixo
tecla
PARA REALIZAR O ESTUDO DO COMPORTAMENTO ELÉTRICO, VAMOS
REPRESENTAR O ENROLAMENTO EM SECÇÃO TRANSVERSAL.
COM 2 POLOS COM 4 POLOS
N S rotação N rotação S S N
Profs. Jaime Luiz Dilburt ANOTAÇÕES ADICIONAIS
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 17
TIPOS DE GERADORES DE CC
Se definem em função dos tipos de bobinas dos pólos. Essas bobinas , atravessadas pela corrente de excitação, produzem a força magnetomotriz que produz o fluxo magnético indutor.
• BOBINA DE CAMPO SHUNT ou BOBINA DE EXCITAÇÃO SHUNT:
o muitas espiras de fio fino
o resistência ôhmica alta
o corrente de excitação baixa
• BOBINA DE CAMPO SÉRIE ou BOBINA DE EXCITAÇÃO SÉRIE
o poucas espiras de fio grosso
o resistência ôhmica baixa
o corrente de excitação alta
comparações válidas para mesma máquina ou máquinas de mesmo porte.
GERADOR SHUNT:- Tem as bobinas shunt nos pólos;
GERADOR SERIE:- Tem as bobinas série nos pólos;
GERADOR MISTO:- Tem bobinas shunt e série nos pólos;
reveja a figura PARTES DE UMA MÁQUINA DE CC. CURVAS DE DESEMPENHO Vt x Ii ou Vt x IL
Vt = tensão terminal (no consumidor) Ii = corrente do induzido IL = corrente de carga
CURVAS DE DESEMPENHO DO GERADOR SHUNT
Vt
In o m
Queda de tensão devida à resistência do induzido e outras perdas não especificadas. Para geradores de boa qualidade não ultrapassam 5% da referência.
referência
Ajustes possíveis
Vt
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
CURVAS DE DESEMPENHO DO GERADOR SÉRIE Vt A B C D E
Inom
Ajustes Possiveis VtCURVAS DE DESEMPENHO DO GERADOR MISTO
Vt
S U P E R C O M P O U N D
C O P O U N D N O R M A L O U C H A T O
Curvas conseguidas com os ajustes do campo série.
Os ajustes do campo shunt moverão este conjunto para cima ou para baixo. Existem outras curvas, não apresentadas neste resumo.
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 19
APLICAÇÕES TÍPICAS DOS GERADORES DE CC
GERADOR SHUNT – TENSÃO TERMINAL praticamente constante, para qualquer valor de CORRENTE DE INDUZIDO.
• alimenta consumidores que necessitem de tensão continua praticamente constante.
GERADOR SÉRIE –
trecho AB – TENSÃO LINEAR para variação de CORRENTE DO INDUZIDO. trecho BC – instabilidade de TENSÃO com variação de CORRENTE DO INDUZIDO. trecho CD – CORRENTE CONSTANTE e TENSÃO VARIÁVEL.
PONTO E – TENSÃO ZERO e CORRENTE DIFERENTE DE ZERO. TRECHO AB – SOBREVOLTADOR (BOOSTER).
FONTE CARGA LINHA DE TRANSMISSÃO
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS FONTE C A R G A LINHA DE TRANSMISSÃO ger. série antes do gerador série gerador série
depois do
gerador série
Gerador série, inserido em série com a fonte e a carga, próximo à carga, com trecho AB ajustado para compensar as quedas de tensão da linha.
TRECHO CD – ILUMINAÇÃO PUBLICA Vt "! # A B C D E $%'&)( 10 lâmpadas = 10R 9 lâmpadas = 9R 8 lâmpadas = 8R 100V 90V 80V
gráfico sem escala 1A
G E R A D O R SÉRIE
1. 10 lâmpadas em série, R ohms, 10V e 1A cada uma;
2. Os soquetes possuem um dispositivo que corresponde a um capacitor em paralelo com cada lâmpada.
3. Ao danificar-se uma lâmpada, o dielétrico do capacitor (em vermelho na figura) se rompe. fechando o circuito e reduzindo a resistência equivalente, de 10R para 9R. A reta de carga passa a ser a de 9R, a tensão vai para 90V e a corrente permanece em 1A. (figura ao lado). Assim cada lâmpada continua recebendo 10V e 1A. Analise o exemplo para 8 lâmpadas.
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 21
GERADOR MISTO SUPER-COMPOUND: SOBREVOLTADOR (BOOSTER). O acréscimo de tensão corresponde à queda de tensão da linha de transmissão. A carga recebe tensão constante. FONTE *+ , -CARGA LINHA DE TRANSMISSÃO ./ 0 -./ QUEDA NA LINHA 0
GERADOR MISTO COMPOUND NORMAL OU CHATO: consumidores que exigem tensão constante para qualquer valor de corrente de carga.
DIAGRAMAS ELÉTRICOS E EQUAÇÕES BÁSICAS DOS GERADORS DE C.C.
SHUNT SÉRIE
I
cR
iE
V
cargaI
iI
eR
iE
V
cargaI
c Rs campo serie V = E – RiIi e sh R V I I = = V = E – (Ri + Rs)Ic RshProf. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
MISTO (versão em shunt curto)
R
iE
V
cargaI
cI
eI
i V = E – RiIi – RsIc sh c s e R I R V I = +OS AJUSTES ATUAM EM: Rsh e Rs , NOS 3 TIPOS DE GERADORES, variando os valores de Ie e Is respectivamente.
POTÊNCIA NOS GERADORES DE CC
I
c Ri E V cargaI
i Ie Potênciaeletromagnética Potência útil
Perdas Elétricas
A potência eletromagnética é a potência gerada na máquina, internamente.
Considerando como exemplo um gerador Shunt temos: i i i i I R E V V I R E − = + = 2 i i i i EI R I VI = −
(
)
2 i i i e c I EI R I I V + = − e 2 i i c EI RI VI VI = − −(
)
1 1 2 3 3 4 5 6 6 7 6 6 8 5 7 8 5 os enrolament nos elétricas Perdas e i i ética eletromagn Pot i Util Pot c EI RI VI VI = − 2+ . ` . Rs RshANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 23 Existe além da potência eletromagnética uma potência de perdas devido a parte mecânica (atritos nos mancais, ventilação, escovas com coletor) e perdas no ferro. Estas perdas são supridas por potência mecânica que entra no gerador.
A CONVERSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ENERGIA MECÂNICA E VICE VERSA É DADA PELA EXPRESSÃO:
EI
i=
µω
, ONDE µ É O TORQUE E ϖ É A VELOCIDADE ANGULAR.Assim o diagrama de fluxo de potência do gerador é:
Potência útil Perdas Elétricas ωµ = EIi Pot. Mec. convertida em elétrica Potência mecânica de entrada no gerador Perdas no ferro e Mecânicas Rendimento do Gerador: gerador no entrada de . Mec . Pot Útil . Pot = η Unidades de Potência Sistema CGS s erg s cm . dina = Sistema MKS Watt s joule s m . N = = 7 7 10 s erg 10 s cm . dina s m . N = = s m kgf 102 , 0 s 81 , 9 m Kgf s m . N = = Sistema MKgf S watt 81 , 9 s m . N 81 , 9 s m . Kgf = = Outras unidades W 5 , 735 CV 1 = 1HP=745,7W
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
Exercício de Aplicação de Gerador
Um gerador Shunt de 220 V, 20 KW, Ri igual a 0,07Ω , Rsh igual a 200 Ω, rotação de 1500 rpm, tem rendimento de 87%, operando nas condições nominais.
Calcular para as condições nominais:
a – a potência útil h – a potência fornecida ao gerador
b – a corrente de linha i – o momento fornecido ao gerador
c – a corrente de campo j – o momento devido as perdas mecânicas
d – a corrente do induzido mais ferro
e – a fem k – as perdas elétricas
f – a potência eletromagnética l – as perdas mecânicas mais ferro g – o momento eletromagnético m – o diagrama de fluxo de potências Observação: Na ausência de especificações, as potências marcadas nos dados de placa das máquinas são sempre as potências úteis (potências fornecidas pela máquina)
I
iI
L Ri 0.07 ΩE
I
V
e + - Rsh 220V f99 INICIO DE SOLUÇÃO: KW 20 util . Pot a → = A 9 , 90 220 20000 V util . Pot I b → L = = = A 1 , 1 200 220 R 220 I c sh e = = = → A 0 , 92 1 , 1 9 , 90 I I I d→ i = e + L = + = V 44 , 226 92 07 , 0 220 E I R V E I R E V e i i i i = × + = + = → − = →ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 25
MOTORES DE CORRENTE CONTINUA
A construção de motores de corrente continua é similar à de geradores de corrente
contínua. A função dos geradores é fornecer TENSÃO E CORRENTE, enquanto
que a função dos motores é fornecer TORQUE e ROTAÇAO.
Os motores de corrente continua precisam de um REOSTATO DE ARRANQUE,
ou REOSTATO DE PARTIDA, (R
A), para limitar a corrente de induzido no
instante da partida. Logo após a partida, o R
Adeve ser eliminado do circuito.
A SIMULTANEIDADE DOS EFEITOS MOTOR E GERADOR, NESSA
ORDEM, JUSTIFICA ESSA AFIRMAÇÃO.
N S φ N S φ N S φ N S φ mov f f f f mov
1
2
3
4
1. EXISTE FLUXO
2. APLICA TENSÃO E CORRENTE NO ENROLAMENTO DO INDUZIDO. É
A
FEM – FORÇA ELETROMOTRIZ.
3. SURGE “f “ e “mov”
4. EXISTE FLUXO, E COM O MOVIMENTO, SURGE TENSÃO E
CORRENTE EM SENTIDO CONTRÁRIO À
FEM
.
É A FCEM – FORÇA
CONTRA ELETRO MOTRIZ.
Os tipos de motores são os mesmos dos geradores, isto é, MOTOR SHUNT,
MOTOR SÉRIE e MOTOR MISTO.
MOTOR SHUNT
DIAGRAMA ELÉTRICO
IINDUZIDO + -ILINHA IEXC RA RI R SHCURVAS DE DESEMPENHO
N µ N µ Ii N = rotação (rpm = rotações por minuto) µ = torque (N.m = Newton x metro)APLICAÇÕES TÍPICAS (VISÃO CONCEITUAL)
• CARGAS MECÂNICAS QUE NÃO SOFREM VARIAÇÕES BRUSCAS:
9 ESCADAS ROLANTES
9 LINHAS DE MONTAGEM
9 VENTILADORES
PODE PARTIR EM VAZIO OU COM CARGA
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 27
MOTOR SÉRIE
DIAGRAMA ELÉTRICO
IINDUZIDO + -ILINHA RA Ri RSCURVAS DE DESEMPENHO
N µ N µ IiN = rotação (rpm = rotações por minuto) µ = torque (N.m = Newton x metro)
APLICAÇÕES TÍPICAS (VISÃO CONCEITUAL)
• CARGAS MECÂNICAS MUITO GRANDES – TRAÇÃO ELÉTRICA
9 TRENS ELÉTRICOS
9 METRÔS E ONIBUS ELÉTRICOS
9 GRUAS E GUINDASTES
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004
N (shunt)
µ (shunt)
MOTOR MISTO – (VERSÃO SHUNT CURTO)
DIAGRAMA ELÉTRICO
+ -ILINHA RA Ri RS IEXC RSH VLINHA INDUZIDOCURVAS DE DESEMPENHO
N µ Ii N (misto) µ (misto)N = rotação (rpm = rotações por minuto) µ = torque (N.m = Newton x metro)
APLICAÇÕES TÍPICAS (VISÃO CONCEITUAL)
• CARGAS MECÂNICAS QUE SOFREM VARIAÇÕES BRUSCAS
9 SERRAS
9 FURADEIRAS
9 ELEVADORES
PODE PARTIR EM VAZIO OU COM CARGA
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 29 GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
ANOTAÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 31
TRANSFORMADORES - CONCEITO DE FUNCIONAMENTO EM VAZIO
FIGURA 1: só os enrolamentos A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 FIGURA 2: aplica V1 A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1
FIGURA 3: surge Ιexc
A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1 e
FIGURA 4: surge φmutuo
A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1 e φmutuo FIGURA 5: induz dt d e=− φ A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1 e φmutuo e e e e e e FIGURA 6: surgem E1 =n1e ;E2 =n2e A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1 e φmutuo e e e e e E1 E 2 e
Prof. Jaime Luiz Dilburt 2º Semestre 2004 ANOTAÇÕES ADICIONAIS
FUNCIONAMENTO COM CARGA
CARGA LIGADA – SURGEM Ι2 fmm2 = n2I2
l fmm Re 2 2 = φ A B C D n1 n2 Z1= R1 + jX1 Z2= R2 + jX2 V1 e φmutuo e e e e e E1 E 2 ZC V2 I2 φ2