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Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de Estudos Geológicos

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Academic year: 2021

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Massas de ar e sua temperatura em Coimbra

Author(s: Pereira, Barata

Published by: Museu e Laboratório mineralógico e geológico; Centro de EstudosGeológicos Persistent URL: http://hdl.handle.net/10316.2/36503

Accessed : 18-Dec-2015 14:29:22

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Memórias

e Notícias

P U B L I C A Ç Õ E S D O M U S E U E L A B O R A T Ó R I O M I N E R A L Ó G I C O E G E O L Ó G I C O E D O C E N T R O D E E S T U D O S G E O L Ó G I C O S D A U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R A N.° 30 1 9 5 1

S U M Á R I O

J. Custódio de Morais — Balões pilotos em Coimbra. A. Barata Pereira —

Massas de ar e sua temperatura em Coimbra. J. M. Cotelo Neiva — O jazido da Facuca (Serra do Marão) e os seus minerais.

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Massas de ar e sua temperatura

em Coimbra

por

Barata Pereira

Meteorologista

A leitura de um artigo numa revista da especialidade (1) suge­ riu-nos a ideia de verificar a acção das massas de ar, arrastadas por ventos de força acima de certo limite, nas temperaturas médias de Coimbra, quer de verão quer de inverno.

A partir de certa força, variável com o local, o ar transportado não tem já as caraterísticas correspondentes às condições climáticas do local considerado, ora adoçando-as ora tornando-as mais rigoro­ sas conforme a sua origem e trajecto e ainda a estação do ano.

E do saber popular que os ventos mais frios no inverno vêm de N e NE e os mais quentes de SE., S. e SW.

Procurando achar uma média da variação da temperatura pro­ vocada por aquelas massas, escolheu-se para este estudo um período de 10 anos (1931 a 1940} e uma força do vento igual ou maior que 12 km. por hora, eliminando-se assim os ventos fracos do tipo brisa.

Como nas nossas publicações vêm indicadas as temperaturas para 16 rumos, reduziram se estes a 8, para maior simplicidade e para procurar eliminar a influência dos rumos de pequena frequência, dado que os mais frequentes em Coimbra, tomando em conta todas as horas, são no inverno os de SE. (com pequena frequência dos de NE. e S W.) e no verão os de NW. (com muita pequena fre­ quência dos restantes).

A fig. 1, onde o polígono tracejado indica a temperatura média no período considerado e o polígono contínuo a temperatura média quando os ventos citados sopram no rumo considerado, mostra,

grà-(1) Prohaska, F. J. — Rosa Climática de los vientos fuertes de Buenos

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ficamente, os resultados obtidos para o inverno e às 15 horas. Indi­ cando, em cada rumo, os números exteriores as temperaturas e os interiores o total de casos observados, e sabendo-se que a tempera­ tura média geral (polígono tracejado) é de 12,9 graus, vê se:

a) que há um abaixamento de temperatura com os ventos

de W. a E. (passando por N.), compreendido entre 0o,7 e 1o,7 e com a descida máxima de NE.;

b) que há uma subida com ventos de SE., S. e SW., com­

preendida entre 0,2 e 1,2 graus, com máximo de S.

Estas conclusões estão em concordância com o que era de espe­ rar, podendo as descidas de temperatura ser devidas(1): as de W. ao Ar polar marítimo (Pm) vindo do Atlântico Norte e aquecido pelo seu longo trajecto sobre o mar (donde o menor arrefecimento); as de NW. ao Ar polar marítimo frio (Pmf) vindo do Canadá e Atlântico Norte; as de N. ao Ar ártico marítimo (Am) vindo da Groelândia; as de NE. ao Ar ártico continental (Ac), de todos o mais frio, vindo da Rússia Setentrional; as de E. ao Ar polar con­ tinental frio (Pcf) vindo da Rússia Cental.

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Quanto às subirias de temperatura, as de S. são devidas ao Ar tropical Continental (Tc) vindo do Norte de África, e as de STF. ao Ar tropical marítimo (Tm) vindo dos mares tropicais.

A figura 2, desenhada de modo análogo ao da figura 1, mostra os resultados no verão. Sendo de 26,1 graus a temperatura média geral, leva-nos às seguintes conclusões, sujeitas à caução inerente ao reduzido número de casos encontrados com os ventos de NE.,

E , SE e S , embora num período de 10 anos:

a) Aquela temperatura média de 26,1 graus resulta dos ventos de W. e NW. devido à sua elevada frequência, que atinge nada menos de 90 % do total de casos observados.

Quanto às variações introduzidas na média pelos outros ventos:

b) A elevação de temperatura, dá-se com os ventos de NE., E. e SE., de certo arrastando os dois primeiros as massas de Ar

Polar continental quente (Pc) vindas da Rússia Meridional e aque­ cidas ainda no planalto de Castela, e o último as do Ar tropical continental (Tc) vindas do norte de África.

c) O menor aquecimento de E. pode atribuir-se à muito fraca

frequência dos ventos deste quadrante, que não chega sequer a l%.

d) O arrefecimento nos quadrantes de S. e SW., que aparece

na figura, deve atribuir-se, como foi verificado, à chuva que pode dizer-se caiu em todos os casos em que o vento soprou nestes rumos.

Referências

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