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ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA

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Academic year: 2021

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ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA

Cid Cezar Clementino Da Silva1 Lays Mirelle Silva Lopes1 Vanessa Camila Paixão Dos Santos1 Layne Darline Dos Santos Medeiros2 Fabiani Tenório Xavier2 RESUMO

Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa e atualmente configura-se como um fator determinante na elevação dos indicadores de morbimortalidade materna e perinatal. Objetivo: Analisar a percepção dos enfermeiros do 7° distrito de saúde do município de Maceió/AL, sobre os fatores que possam ter levado ao aumento dos índices de sífilis gestacional na sua região. Material e métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, realizada no 7° distrito de saúde do Município de Maceió/AL com enfermeiros (as), em novembro de 2019. As informações foram obtidas por meio de entrevistas e analisadas pela análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados e discussão: Foram entrevistados 8 enfermeiros do 7° Distrito de saúde em Maceió/AL e a partir da análise dos dados coletados emergiram quatro Ideias Centrais referentes a percepção dos enfermeiros sobre os fatores que têm levado ao aumento no número de casos de sífilis gestacional. Conclusão: A pesquisa permitiu concluir que o aumento do número de casos de sífilis gestacional e congênita é dado em decorrência a vários fatores, entre eles a promiscuidade, o não uso de preservativos, o tratamento inadequado e a redução do número de profissionais da atenção primária.

Descritores: Sífilis congênita, Cuidado Pré-natal, Enfermagem de Atenção Primária, Atenção primária à saúde.

ABSTRACT

Introduction: Syphilis is an infectious disease and is currently a determining factor in the elevation of maternal and perinatal morbidity and mortality indicators. Objective: To analyze the perception of nurses from the 7th Health District of Maceió / AL, on the factors that may have led to the increase in gestational syphilis rates in their region. Material and methods: It is a qualitative, exploratory and descriptive research, Held in the 7th health district of Maceió/AL with nurses, in November 2019. The information was obtained through interviews and analyzed by Collective Subject Discourse analysis. Results and discussion: Eight nurses from the 7th Health District of Maceió/AL were interviewed and from the analysis of the collected four Central Ideas emerged regarding the perception of nurses about the factors that has led to the increase in the number of cases of gestational syphilis. Conclusion: The research concluded that the increase in the number of cases of gestational and congenital is due to several factors, including promiscuity, non-use of condoms, inadequate treatment and the reduction of the number of primary care professionals.

1 Acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL.

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Descriptors: Congenital syphilis, Prenatal care, Primary Care Nursing, Primary health care.

1 INTRODUÇÃO

A sífilis é uma patologia infectocontagiosa, curável, exclusiva do ser humano, e aparentemente, vem sendo negligenciada na atenção à saúde. É causada pela espiroqueta Treponema pallidum, uma bactéria transmitida por meio do contato direto via relação sexual, contato com sangue infectado ou por transmissão vertical, através da via placentária, nomeada sífilis congênita (SC). Quando a infecção ocorre durante a gestação, denomina-se sífilis gestacional (SG) (TREVISAN et al., 2018).

Atualmente, a sífilis configura-se como um fator determinante na elevação dos indicadores de morbimortalidade materna e perinatal, dessa forma, a vigilância em gestantes, por meio da realização de testes sorológicos e iniciação dos tratamentos de maneira precoce, são medidas de prevenção e controle do vírus (CAVALCANTE, PEREIRA, CASTRO, 2017).

Os altos índices de SG podem configurar consequências para o neonato, como por exemplo, a denominada SC, uma importante causa de mortes fetais, prematuridade e graves sequelas nos nascidos vivos, dessa forma o controle da sífilis no âmbito da saúde pública representa um desafio que ainda precisa ser superado (HEBMULLER, FIORI, LAGO, 2015).

A atuação do enfermeiro é de fundamental importância para fortalecimento da atenção pré-natal, pois é nesta consulta que se pode identificar os fatores de riscos gestacionais e consequentemente atuar na redução desses fatores, especialmente aquelas com sífilis, proporcionando a cobertura extensa e de melhor qualidade na atenção pré-natal (NUNES et al., 2017).

O interesse em desenvolver a presente pesquisa partiu da análise do aumento do número de casos da sífilis gestacional, registrados no DATASUS (2019). Avaliando os índices epidemiológicos que constam no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, pode-se concluir que a situação é preocupante em decorrência do aumento do número de casos nos últimos cinco anos.

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Conforme a tabela abaixo (tabela 1) pode-se verificar o resultado obtido da distribuição de número de casos e a proporção dos casos de sífilis gestacional no Brasil no período de 2014 – 2018.

Tabela 1 – Distribuição dos números e proporção (%) de casos no período de 2014 – 2018 - Brasil CASOS ANO Nº % 2014 28.699 13,15 2015 35.347 16,19 2016 41.411 18,97 2017 53.830 24,65 2018 59.022 27,04 TOTAL 218.303 100

Fonte: OMS/ DATASUS - 2019

Nota-se que existe um aumento significativo de casos a cada ano, onde existiu um aumento de 13,89% quando comparado o ano de 2014 ao ano de 2018.

Ao fazer uma análise dos números de casos de sífilis gestacional no município de Maceió/AL, levando em conta a problemática em questão, segue gráfico abaixo (gráfico 1).

Gráfico 1 – Distribuição dos números de casos de sífilis gestacional no período de 2014 – 2018 - Maceió (Fonte: DATASUS-2019) 289 99 160 334 454 0 100 200 300 400 500 2014 2015 2016 2017 2018

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Nesse gráfico, identifica-se que durante o período estudado houve um aumento no número de casos quando comparando o ano de 2014 ao ano de 2018, porem é possível observar que no ano de 2015 houve uma redução bastante significativa no número de casos registrados.

A partir de consulta com a coordenação de IST/AIDS, da Secretaria Municipal de saúde de Maceió, o 7° Distrito foi escolhido, por ser o distrito com maior incidência conforme nos mostra o gráfico 2.

Gráfico 2 - Distribuição do número de casos de Sífilis Congênita por Distrito Sanitário entre o ano de 2016 a 2018 no Estado de Alagoas.

Fonte: Secretaria de Saúde de Maceió, 2019.

Conforme o gráfico 2 percebe-se que o 3º distrito é o que apresenta o menor número de casos confirmados, em contrapartida o 7° distrito contém o maior número, totalizando 116 casos. Os bairros que fazem parte deste distrito são: Cidade Universitária, Clima Bom, Santa Lúcia, Santos Dumont e Tabuleiro do Martins.

A importância do estudo refere-se ao fato de que a SG pode causar inúmeros problemas ao recém-nascido, além de ser um problema de saúde pública, sendo ele um desafio para os serviços de saúde. Assim, questiona-se: qual a percepção dos enfermeiros do 7° distrito de saúde do município de Maceió/AL, sobre os fatores que possam ter levado ao aumento dos índices de sífilis gestacional na sua região?

29 83 21 58 72 61 116 22 0 20 40 60 80 100 120 140

1º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 4º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 7º Distrito Sanitário 8º Distrito Sanitário

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Por conseguinte, se faz importante entender se há deficiências na realização de ações nos serviços de atenção primária, sobretudo nos pré-natais e se esses fatores têm relação com o aumento dos casos de SC, já que a enfermagem é um dos principais responsáveis pelos atendimentos de rotina deste público.

Dessa forma, objetiva-se analisar a percepção dos enfermeiros do 7° distrito de saúde do município de Maceió/AL, sobre os fatores que possam ter levado ao aumento dos índices de sífilis gestacional na sua região.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo tratar-se de uma pesquisa descritiva, exploratória qualitativa. Foi desenvolvido no 7° distrito de saúde do município de Maceió/AL, em novembro de 2019, com profissionais de enfermagem que trabalham em unidades de saúde e que aceitaram participar da entrevista.

Fizeram parte desse estudo os enfermeiros da Atenção Básica do 7° Distrito, que trabalham nas unidades de saúde, que realizam acompanhamento e acolhimento as gestantes de baixo risco nas consultas de pré-natal, bem como aqueles profissionais. Os exclusos foram os profissionais enfermeiros que se negaram a participar da pesquisa e os que estiveram ausentes nos dias de coleta de dados.

Inicialmente foram identificadas 14 unidades de atenção básica que faziam parte do distrito correspondente. Das 14 unidades, 1 não existe mais, 1 enfermeiro se negou a participar e 4 enfermeiros não estavam na unidade nos dias da coleta, totalizando 8 enfermeiros que preenchiam todos os requisitos de inclusão.

Primeiramente o projeto foi submetido à Secretaria Municipal de Saúde que avaliou a viabilidade desta pesquisa e forneceu minuta de autorização (Anexo I). Após autorização, este projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL) (Anexo II) alcançando assim o número do parecer CAEE 21591019.5.0000.5641, obedecendo a Resolução 466/12 que aborda o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE (Apêndice I)

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Para obtenção dos dados foi elaborado um roteiro de entrevistas, (Apêndice II) gravadas no momento da coleta em celulares dos próprios autores. O roteiro foi composto de três questões abertas relacionadas aos objetivos propostos e que buscaram responder à questão norteadora.

A análise de dados foi dada pela análise de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que se trata de uma metodologia que busca resgatar e apresentar representações sociais e a partir daí as opiniões ou expressões individuais que apresentam sentidos semelhantes são agrupadas em categorias semânticas gerais, como normalmente se faz quando se trata de perguntas ou questões abertas (LEFREVE; LEFREVE, 2014).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os participantes da pesquisa foram identificados com letras e siglas de forma aleatória, garantindo o anonimato dos sujeitos. Na fase de interpretação, os dados referentes a percepção dos enfermeiros sobre os fatores que têm levado ao aumento no número de casos de sífilis gestacional foram agrupados por categorias de Ideias Centrais (ICs).

As seguintes categorias foram elaboradas: Promiscuidade: não uso de preservativos e sua relação com a sífilis gestacional; Tratamento inadequado versus ineficácia do tratamento; Atividades de educação em saúde e o papel do profissional enfermeiro; Redução do número de profissionais atuantes na atenção primária e as falhas na busca ativa.

3.1 IC – PROMISCUIDADE: NÃO USO DE PRESERVATIVOS E SUA RELAÇÃO COM A SÍFILIS GESTACIONAL.

A categoria entrevistada dá ênfase no que diz respeito ao não uso dos preservativos e os múltiplos parceiros como fatores associados aos índices de sífilis gestacional, como citado nos discursos abaixo:

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[...] A promiscuidade é dada como fator importante, as mulheres tem relação sem usar preservativo que é o principal ponto e ainda por resistência dos próprios homens, talvez por uma questão cultural [...]. (E2).

[...] Mas muitas vezes seu parceiro não quer usar camisinha então se ela inicia o tratamento, se contamina novamente, porque o seu parceiro não quis usar [...]. (E5).

[...] um dos grandes fatores ainda se encontra na resistência do homem em utilizar o preservativo, seja ele masculino ou feminino [...] então existe ainda assim essa resistência e as mulheres terminam cedendo ou por falta de informação ou por receio de ter um atrito com o parceiro [...]. (E7).

Segundo Macêdo et al., (2017), um dos fatores que levam ao aumento do número de casos SG são as variáveis comportamentais, sobretudo o uso de preservativos, o número de parceiros sexuais, e o início da vida sexual, diante disso, as maiores causas para a SG são dados em decorrência a história anterior de infecção sexualmente transmissível.

Estudo realizado no Ceará mostra que uma das hipóteses também levantadas sobre o aumento do número de casos, tem relação pela diminuição do uso de métodos contraceptivos, sobretudo os preservativos, mediante os dados nacionais do Ministério da Saúde, que relatam que as medidas de prevenção têm sido ineficazes (MARQUES et al., 2018).

3.2 IC - TRATAMENTO INADEQUADO VERSUS INEFICÁCIA DO TRATAMENTO

Constatou-se a partir dos discursos que o tratamento é dado de maneira inadequada e atenção precisa ser voltada a esse cenário.

[...] Tratamento inadequado, porque ela se trata e o marido não, tem à resistência [...]. (E1);

[...] O tratamento é simples a gente tem a medicação na unidade, está sendo feito na unidade, então, não tem dificuldades para o tratamento, começa de imediato já faz assim que positivo, faz a primeira dose [...] (E3).

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Uma pesquisa realizada por Silva et al. (2019) no município de Castanhal, Pará, ressalta que o tratamento é considerado como adequado quando é completo, adequado ao estágio da doença, feito com penicilina e pelo menos 30 dias antes do parto, somando-se ainda a importância do tratamento do parceiro.

Em um dos discursos, houve em relação posicionamento negativo quanto a eficácia do uso da penicilina, ainda que a literatura científica mostre que o medicamento é eficaz.

[...] Na minha opinião existem alguns pontos que podem ser levados em conta, o remédio não está mais servindo, ou seja a Penicilina não está tratando a sífilis [...] (E2).

Um estudo realizado por Cruz et al. (2018), mostra que o tratamento feito com Penicilina benzatina possui absoluta superioridade no tratamento da sífilis, onde a droga impede que as enzimas catalisadoras da formação de precursores da parede celular atuem. A dificuldade encontrada diz respeito ao retorno dos pacientes as unidades para tomada de todas as doses prescritas (MEDEIROS, 2013).

Os entrevistados ressaltam sobre a importância do pré-natal, do acompanhamento dessa gestante, mediante as ações de prevenção buscando-se o diagnóstico e o tratamento precoce.

[...] Quando vem uma paciente já com diagnóstico fechado ou com um teste positivo, a gente já notifica, trata e solicita a presença do companheiro também, para já iniciar o tratamento. A gente acompanha essa paciente para tentar deixar tudo amarradinho [...]. (E4).

A atenção de um pré-natal de qualidade destaca-se como sendo o primeiro alvo a ser atingido quando se busca reduzir taxas de morbimortalidade materna e perinatal. O principal objetivo da atenção primária nesse período é acolher a mulher desde o início da gravidez propiciando bem-estar materno, fetal e o nascimento de uma criança saudável (NUNES et al., 2017).

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Na visão de melhoria do acesso e da qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto e puerpério as gestantes e ao recém-nascido, as Equipes de Saúde da Família (ESF) pode iniciar a atenção pré-natal de risco habitual, pois estão respaldadas pelo Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN). Este programa foi estabelecido pelo Ministério da Saúde e integra a Política Nacional de Saúde da Mulher (PNSM) (NUNES et al., 2017; SOUTO et al., 2016).

O PHPN foi instituído visando garantir a melhoria do acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto e puerpério as gestantes e ao recém-nascido, foi instituído em 2000, pelo Ministério da Saúde, na perspectiva de reduzir as taxas de morbimortalidade materna e perinatal registradas no país (NUNES et al., 2017; SOUTO et al., 2016).

A partir dos relatos, compreende-se que as unidades buscam garantir os objetivos do PHPN, como afirmam os entrevistados:

[...] A gente tem o teste rápido, tem o tratamento e tem a medicação que é o tratamento, então se for diagnosticada a pessoa já saí iniciado o tratamento não vejo dificuldade aqui [...] (E5).

[...] quando eu vejo que é uma pessoa que procurou, a gestante, uma pessoa aflita por alguma situação de risco que se expos, eu sempre dou um jeito de, nem que eu peça para ela aguardar um pouco, de atender [...] (E7).

Associado ao objetivo do PHPN busca-se reduzir os agravos da sífilis, que se não tratada principalmente de forma precoce, acomete diversos órgãos do corpo, como o sistema nervoso, coração, ossos, pele e olhos, dessa forma o tratamento é crucial para a quebra da cadeia de transmissão da doença para o feto e/ou RN, já que uma vez tratada as chances de transmissão vertical diminuem consideravelmente (MARQUES et al., 2018).

[...] se ela porventura perde uma semana, a gente já entra em contato fica procurando, tem um livro ata com todo o acompanhamento dessas gestantes ou de qualquer outra pessoa para que não perca esse tratamento [...] (E4).

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Segundo Domingues e Leal (2016), mulheres que apresentam transmissão vertical da infecção apresentaram início mais tardio da assistência pré-natal. Mediante aos discursos coletado e em consonância com estudos realizados em outras localidades, observa-se que o diagnóstico tardio ainda é presente.

[...] O teste rápido também tem vez que eles estão fazendo muito tardio, não tem um planejamento reprodutivo. Não realiza no primeiro trimestre, deixando para fazer apenas no oitavo mês já perto de nascer podendo ocasionar a sífilis congênita. (E1).

[...] Eles ainda não estão fazendo tanto teste rápido quanto poderiam a unidade oferta, mas eles não vêm [...] (E3).

[...] quando vem iniciar o pré-natal não inicia logo no começo né, às vezes mesmo sendo PSF as vezes elas vêm de outra área né, ou vem do interior e quando começa o PSF já começa tardiamente, e aí assim o diagnóstico é feito tardiamente [...] (E8).

A atenção pré-natal e puerperal deve ser qualificada e humanizada, abordando condutas acolhedoras, garantindo a captação precoce de gestantes com a realização de consultas de pré-natal até 120 dias de gestação, sendo preferencialmente no mínimo seis consultas de pré-natal (SILVA et al., 2019).

É nesta perspectiva que a atuação do enfermeiro na atenção primária é de fundamental importância para fortalecimento da atenção pré-natal, pois é nesta consulta que se pode identificar os fatores de riscos gestacionais e consequentemente atuar na redução desses fatores, especialmente aquelas com sífilis, proporcionando a cobertura extensa e de melhor qualidade na atenção pré-natal (NUNES et al., 2017).

3.3 IC - ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E O PAPEL DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO

Sobre essa categoria os entrevistados, relataram que estão realizando ações que focam na prevenção como as atividades de educação em saúde, através de

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palestras, salas de espera e grupos de gestantes, como meio de diminuir os números de casos de sífilis.

[...] A gente tem dado palestra, conversado sobre a importância do tratamento do casal, independente do número de parceiros [...]. (E2).

[...] Meios de prevenção é na base de educação em saúde o tempo todo, sempre fazendo palestra, a gente tem projeto aqui na comunidade, então a gente está sempre indo em praças, nas escolas, nas redondezas mesmo [...]. (E4).

[...] Aqui nessa unidade, junto com os profissionais de saúde dessa unidade, a gente faz sala de espera sempre tentando conscientizar a população e nos grupos de gestantes, a gente também tenta essas ações para diminuir o número de casos [...]. (E5).

As ações de educação em saúde realizadas em sua maioria pelos enfermeiros possibilitam que sejam transmitidos conhecimentos acerca do processo gestacional e utilizar dessa ferramenta como meio de promoção da saúde buscando aproximar as gestantes com os serviços de saúde e alcançar melhoria na qualidade da atenção primária, influenciando de maneira positiva nos indicadores de morbimortalidade materno-infantil (DIAS et al., 2018).

As ações de educação em saúde reportam a possibilidade de um contato maior com a comunidade e mais harmonioso com o usuário, porém, revelam as dificuldades dos enfermeiros em colocar em prática à tão desejada ação de educação em saúde. Os relatos apresentados criam paradoxos referentes à prática da educação em saúde voltada para o cuidado.

[...] A falha de comunicação entre os profissionais e as gestantes, a educação em saúde, que deixa a desejar também, a própria população também que não segue as orientações [...]. (E4).

Nesse cenário é dada ênfase no papel do profissional de enfermagem da atenção primária frente à SG, voltado à assistência de pré-natal adequada, detecção por meio de teste rápido, promoção de saúde através de atividades educativas,

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aconselhamento das mulheres e de seus parceiros durante a sala de espera e consulta de pré-natal, conscientizando-os quanto ao autocuidado, uso de preservativos, solicitar os exames sorológicos de acordo com os meses de gestação minimizando assim os riscos e complicações dessa patologia (LIVRAMENTO et al., 2019).

3.4 IC - REDUÇÃO DO NÚMERO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E AS FALHAS NA BUSCA ATIVA

Durante as entrevistas, um deles comentou sobre a redução do quadro de profissionais, associado a isso a diminuição da cobertura das unidades de saúde sobre a população adstrita. Essa redução mostra um impacto significativo na sífilis gestacional, visto que, com a situação em questão não são significativas às ações de busca ativa e educação em saúde.

[...] a busca ativa hoje em dia já reduziu bastante, porque muitos profissionais estão se aposentando e a secretaria ela não tá tendo muito interesse em: como é que diz? substituir esses profissionais [...] Enfim aí essa busca ativa nas gestantes a gente não tá tendo como antigamente tinha, que já não era muito boa e hoje em dia tá pior ainda. (ENF 06).

Diante do aumento do número de casos de sífilis, se faz necessário à realização da busca ativa das gestantes assistidas pelas unidades de saúde, em vista de prevenir a SC. Em um estudo feito por Rezende e Barbosa (2015) em Goiás afirma que:

O acesso ao diagnóstico tardiamente favoreceu a transmissão vertical da sífilis, contrariando os protocolos do MS, que visam garantir testes rápidos para o diagnóstico da sífilis, já na primeira consulta de pré-natal, confirmando captação tardia da gestante para início de pré-natal e evidenciando falhas no acesso e na busca ativa de gestante pela equipe de atenção básica.

Segundo Lafetá et. al. (2016) utilizar a Estratégia de Saúde da Família como forma de aproximação da população, reconhecendo que é uma das principais portas de entrada para os serviços de saúde e dos agentes comunitários para busca ativa às gestantes, assim investindo na educação continuada dos profissionais.

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4 CONCLUSÃO

A pesquisa permitiu concluir que a sífilis é uma doença curável, porém, que precisa de uma atenção diferenciada quando se diz respeito ao período gestacional, pois pode gerar problemas ao feto/recém-nascido.

É importante que a gestante faça um acompanhamento de pré-natal adequado para o diagnóstico precoce e caso diagnosticada realize o tratamento. Faz-se necessário estabelecer estratégias para promover a adesão dos parceiros às consultas de pré-natal e assim conduzir ao diagnóstico e quando confirmado, o tratamento da sífilis juntamente com a gestante.

Além disso, faz-se necessário as ações de educação em saúde, desenvolvidas principalmente pelos profissionais enfermeiros, em grupos específicos, enfatizando a importância do uso dos preservativos, visto que, é um importante meio de prevenção das ISTs.

A redução do número de profissionais é dada também como um fator importante, já que interfere na busca ativa das gestantes para assistência pré-natal, que deve ser garantida como direitos à saúde, e tentativa para reduzir o número de casos de sífilis gestacional, minimizando a morbimortalidade materna e perinatal e a prevenção da transmissão vertical desta doença.

Diante disso constata - se que os fatores que possam ter levado ao aumento dos índices de sífilis gestacional no 7° Distrito do Município de Maceió/AL, são inerentes a situações comportamentais, como o ao uso de preservativos e o tratamento inadequado, e volta-se também ao déficit profissional na atenção primária, que interfere diretamente na assistência as gestantes. Dessa forma os enfermeiros buscam através da educação em saúde a redução dos agravos gerados pela sífilis gestacional, sobretudo a diminuição dos índices de sífilis congênita.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Sistema de informações sobre mortalidade. Disponível

em:<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/obtmap.htm>. Acesso em: 01 mar. 2019 CAVALCANTE, P. A. M. PEREIRA, R. B. L. CASTRO, J. G. D. Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007-2014. Epidemiologia serviço e saúde. Brasília. v. 22. n. 2. p. 255-264. abr-jun. 2017.

CRUZ, A. C. et al. Sífilis: A importância do diagnóstico para prevenção e controle da doença em uma abordagem epidemiológica atual. Rev Científica. 2018

DIAS, E. G. et al. Ações do enfermeiro no pré-natal e a importância atribuída pelas gestantes. Rev SUSTINERE. v. 6. n. 1. 2018.

DOMINGUES, R. M. S. M.; LEAL, M. C. Incidência da sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo Nascer no Brasil. Cad. Saúde Pública. v. 32. n. 6. 2016.

HEBMULLER, M. G.; FIORI, H. H.; LAGO, E. G. Gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestação. Ciênc. saúde coletiva, v.9 n.20, set 2015. LAFETÁ, K. R. G. et al. Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Rev. bras. epidemiol. v.19, n.01, 2016.

LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A.M.C. Discurso do sujeito coletivo: representações

sociais e intervenções comunicativas. Texto contexto enfermagem. v. 23. n. 2. 2014. LIVRAMENTO, D. V. P. et al. Percepções de gestantes acerca do cuidado pré-natal na atenção primária à saúde. Rev. Gaúcha Enferm. v.40. Porto Alegre. 2019. MACÊDO, V. C. et al. Fatores de risco para sífilis em mulheres: estudo caso-controle. Rev saúde pública. v. 51. 2017

MARQUES, J. V. S. et al. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional: clínica e evolução de 2012 a 2017. Sanare, Sobral. v. 12. n. 02. p. 13-20. jul-dez. 2018. MEDEIROS, L.C.S. Guia de Referência de Atenção Primária. Atenção ao pré-natal, rotina para gestantes de baixo risco. Versão profissional. 1º edição. 2013. NUNES, J T. et al. Sífilis gestacional: perspectiva e condutas do enfermeiro. Rev enferm UFPE on line, Recife, v.12, n.11, p. 4875-4884, dez., 2017

REZENDE, E. M. A.; BARBOSA, N. B. A sífilis congênita como indicador da

assistência de pré-natal no estado de goiás. Rev. APS. v. 18, n. 2. p. 220-232. abr-jun. 2015

SILVA, A. H. et al. Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Revista Eletrônica. v.17. n. 1. 2019.

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SOUTO, C. S. S. Assistência pré-natal a gestante com diagnóstico de sífilis. RevEnferm Atenção Saúde [Online]. v.2. n.5. p. 18-33. ago-dez.2016.

TREVISAN, M. G. et al. Prevalência da sífilis gestacional e congênita no município de Francisco Beltrão.Rev Espaço para a Saúde, v.2, n.19, p. 84-96 dez.,2018.

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APÊNDICES Apêndice 1 – TCLE

ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DO 7° DISTRITO DE ALAGOAS PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) Eu,____________________________________________________________, tendo sido convidado (a) a participar como voluntário (a) do estudo: Atuação dos Enfermeiros dos Serviços de Atenção Primária do 7° Distrito de Alagoas para prevenção de Sífilis Congênita, recebi do (a)(s) Sr (a)(s), Cid Cezar Clementino da Silva, , LaysMirelle Silva Lopes, Vanessa Camila Paixão dos Santos (Acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL) e de Fabiani Tenório Xavier e LayneDarline dos Santos Medeiros (Docentes do Centro Universitário Tiradentes – UNIT/AL), responsáveis por sua execução, as seguintes informações que me fizeram entender sem dificuldades e sem dúvidas os seguintes aspectos:

Que o estudo se destina a: Analisar as ações de planejamento dos enfermeiros que atuam em pré-natais, dessa forma conhecendo seus perfis e estratégias traçadas para prevenção da Sífilis Gestacional, buscando entender se a realização dessas atividades é eficaz para prevenção e tratamento.

Que a importância deste estudo é: sabendo que a Sífilis Gestacional pode causar inúmero problemas ao recém-nascido, além de que o problema ainda se trata de um desafio para os serviços de saúde, apesar de haver estratégias para sua redução, buscando desta forma analisar as ações de planejamento familiar e consulta de pré-natal na prevenção da Sífilis Gestacional pelos enfermeiros que atuam em serviços de atenção primária em atendimento a gestantes do 7° Distrito de Alagoas, município de Maceió.

Que os resultados que se desejam alcançar são os seguintes: Busca-se esclarecer as ações de planejamento dos enfermeiros de atenção básica, para assim entender as estratégias de assistência e como estes atuam frente a gestante e contribuem para prevenção da Sífilis Gestacional.

Que esse estudo começará em Agosto com pesquisa de literatura e terminará em dezembro

Que o estudo será feito da seguinte maneira: Pesquisa descritiva, exploratória qualitativa, utilizando um formulário para coleta de dados.

Que eu participarei das seguintes etapas: Coleta de dados a partir das respostas ao questionário.

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Que os incômodos que poderei sentir com a minha participação são os seguintes: desconforto durante o relato sobre a atuação profissional dentro do enfoque da pesquisa, podendo sentir constrangimento durante suas colocações na entrevista e que caso necessário eles serei encaminhada a Clínica de Psicologia da UNIT/AL.

Que os possíveis riscos à minha saúde física e mental são: Não possui riscos físicos, mas poderá ter riscos de cunho emocional gerado pelo desconforto durante a entrevista.

Que deverei contar com a seguinte assistência: Apoio emocional sendo responsável por ela os pesquisadores, que irão realizar encaminhamento a clínica de psicologia da UNIT/AL.

Que os benefícios que deverei esperar com a minha participação são: irá propor reflexão sobre as práticas assistenciais e assim trazer subsídios científicos para melhorar a qualidade do atendimento do profissional enfermeiro, além das reflexões sobre a conjuntura da assistência prestada pela atenção básica e todos os demais processos interligados à assistência. Esse processo contribuirá para redução do índice da doença e de suas consequências. Irá favorecer a sociedade com uma assistência mais qualificada, além de adquirir novos conhecimentos através da busca de informações e compartilhamento desses.

Que a minha participação será acompanhada do seguinte modo: Será realizada entrevistas que serão gravadas no aparelho celular dos próprios autores com o consentimento dos participantes, logo após a assinatura do TCLE. Para isso, será utilizado como instrumento um roteiro de entrevistas, composto dos questionamentos que irão auxiliar nas resposta da seguinte questão norteadora: Qual a percepção dos enfermeiros do 7° Distrito Alagoas, município de Maceió, sobre os fatores que possam ter levado ao aumento dos índices de sífilis gestacional?

Que, sempre que desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo.

Que, a qualquer momento, eu poderei recusar a continuar participando do estudo e, também, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer penalidade ou prejuízo.

Que as informações conseguidas através da minha participação não permitirão a identificação da minha pessoa, exceto aos responsáveis pelo estudo, e que a divulgação das mencionadas informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto.

(18)

Que eu deverei ser ressarcido por todas as despesas que venha a ter com a minha participação nesse estudo, sendo-me garantida a existência de recursos ou que o estudo não acarretará nenhuma despesa para o participante da pesquisa.

Que eu serei indenizado por qualquer dano que venha a sofrer com a participação na pesquisa, podendo ser encaminhado para Fabiani Tenorio Xavier, Layne Darline dos Santos Medeiros, Cid Cezar Clementino Da Silva, Lays Mirelle Silva Lopes, Vanessa Camila Paixão Dos Santos,

Que eu receberei uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo e estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implicam, concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.

Endereço d(o,a) participante-voluntári(o,a) Domicílio: (rua, praça, conjunto):

Bloco: /Nº: /Complemento: Bairro: /CEP/Cidade: /Telefone: Ponto de referência:

Contato de urgência do voluntário: Sr(a). Domicílio: (rua, praça, conjunto)

Bloco: /Nº: /Complemento: Bairro: /CEP/Cidade: /Telefone: Ponto de referência:

Endereço do (a)(s) responsável (is) pela pesquisa Cid Cezar Clementino da Silva

Instituição: Centro Universitário Tiradentes Endereço: Rua T. John Richardson CordeiroS/N Bloco:- /Complemento: prox. ao campo de futebol Bairro: Barro Duro /CEP: 57045-620 /Cidade: Maceió Telefones p/contato:(82) 99946-0559

Fabiani Tenório Xavier

Instituição: Centro Universitário Tiradentes

Endereço: Rua Nair da Cunha Moraes, 42, Ed. Recife apt. 03 Bloco: 42 Ed. Recife apt./Nº: 03 /Complemento:

(19)

Telefones p/contato: 9 88533439 Layne Darline dos Santos Medeiros Instituição: Centro Universitário Tiradentes

Endereço: Avenida Maceió, Condomínio Cidade Jardim Bloco: /Nº: /Complemento: Bloco 04, Número 397, apt307

Bairro: /CEP/Cidade: Bairro: Tabuleiro, CEP: 57061-110, Cidade: Maceió Telefones p/contato: 999208829

Lays Mirelle Silva Lopes

Instituição: Centro Universitário Tiradentes Endereço: Rua Perimentral3

Bloco: /Nº: /Complemento: 323

Bairro: /CEP/Cidade: Petrópolis / 57062-632 Telefones p/contato: 82 98821 3584

Vanessa Camila Paixão dos Santos Instituição: Centro Universitário Tiradentes Endereço: Rua São Jorge

Bloco: /Nº: 108 /Complemento:

Bairro: Barro Duro /CEP: 57045-620 /Cidade: Maceió Telefones p/contato: (82) 99930-2211

Assinatura ou impressão

datiloscópica d(o,a) voluntário (a) ou responsável legal e

rubricar as demais folhas

Cid Cezar Clementino da Silva

Fabiani Tenório Xavier

Layne Darline dos Santos Medeiros ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo, dirija-se ao:

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes Bloco A – Sala 7 – Campus Maria Uchôa, Maceió/Al.

(20)

Lays Mirelle Silva Lopes

(21)

Apêndice 2 - Roteiro de Entrevista

ENTREVISTA

1. Em sua percepção quais os fatores que tem levado ao aumento dos números de casos de sífilis gestacional?

2. Relate sobre as dificuldades encontradas para o diagnóstico da sífilis gestacional na sua unidade, se houver.

3. Mediante o diagnóstico quais suas ações de prevenção e tratamento como meio de reduzir/eliminar os impactos gerados pela sífilis gestacional?

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ANEXOS

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Referências

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