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INTEMPERISMO, EROSÃO E ROCHAS SEDIMENTARES

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Academic year: 2021

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INTEMPERISMO, EROSÃO

E ROCHAS SEDIMENTARES

Prof. Marcel Sena Disciplina: Geologia Senagel@gmail.com (065) 9223-2829

A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação. (Albert Einsten)

(2)

Intemperismo ou Meteorização Erosão Transporte e Deposição Litificação

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Intemperismo: é o conjunto de modificações

de ordem física (desagregação) e química

(decomposição) que as rochas sofrem ao

aflorar na superfície da Terra.

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BACIAS SEDIMENTARES: são áreas côncavas (“buracos”) recobertas por detritos ou sedimentos (rochas sedimentares). São estruturas mais recentes (Paleozíca a Cenozóica) nas quais podem ser extraídas combustíveis fósseis

tais como o carvão mineral (Paleozóico – Carbonífero) e petróleo (Mesozóico). Estão vinculadas as planícies e depressões. Recobrem 58 % do Brasil;

(10)

• Essas camadas são denominadas de “estratos”. Quando possuem menos de 1 centímetro são denominadas de

(11)

^

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FATORES DO INTEMPERISMO

O intemperismo tem suas principais causas

relacionadas a fatores climáticos, tais como a

umidade, a variação de temperatura, o regime

dos ventos, a evaporação e a insolação.

Os

fatores

do

intemperismo

podem

ser

divididos em, físicos, químicos e biológicos.

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INTEMPERISMO FÍSICO

É responsável pela desagregação ou desintegração das rochas. Compreende todos os processos de fragmentação das rochas possuindo uma atuação restrita em termos de profundidade, normalmente não ultrapassando alguns metros.

Os principais agentes do intemperismo físico são: • Variação da temperatura

• Congelamento das Água • Agentes Físico-Biológicos

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INTEMPERISMO FÍSICO

Processos que causam desagregação das

rochas:

• Alivio de pressão (expansão da rocha na

erosão)

• Congelamento/degelo

(17)

INTEMPERISMO FÍSICO

1

– Alivio de pressão:

• Erosão e remoção de camadas sobrepostas

• Em aberturas de túneis, galerias e taludes

• Rochas

elásticas

sofrem

deformação

proporcional a carga

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INTEMPERISMO FÍSICO

2

– Congelamento/degelo:

• Congelamento

– Percola as fissuras entre os grãos e cristais das

rochas (água aumento o vol.)

• Cristalização de sais

– Os sais em solução penetram nas fissuras e poros da

rocha

(19)
(20)

INTEMPERISMO FÍSICO

3

– Expansão térmica:

• Hidratação dos cristais

• Áreas com grandes amplitudes de variação

térmica (dia/nite)

• Cristais expandem/contraem que aumentam de

volume devido a hidratação, originando tensões

internas

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INTEMPERISMO QUÍMICO

:

Caracteriza-se pelas reações químicas

entre

a

rocha

e

soluções

aquosas

variadas, tornando-se um processo tão mais

rápido quanto mais fragmentado estiver à

rocha,

uma

vez

que

a

fragmentação

aumenta a área de ataque das soluções

sobre a rocha.

A velocidade e o resultado final destes

processos dependem de diversos fatores

dentre

os

quais

a

rocha,

o

clima,

a

cobertura vegetal, a topografia e o tempo

de duração dos processos.

(23)

1

– Hidrólise

• Responsável

pela

quebra

da

estrutura química do mineral

• Dissociação da água em H+ e OH-,

que atacam os minerais

• Ocorre

a

transformação

para

argilominerais

(24)

Reação de alteração envolvendo fluido aquoso com íons de hidrogênio (H+) ou

de hidroxila (OH–) substituindo íons que são

(25)

EXEMPLO

FELDSPATO POTASSICO (ORTOCLÁSIO) KAlSi3O8 + H2O ® HAlSi3O8 + KOH

(26)

2

– Oxidação

• Muitos minerais contêm ferro na sua

constituição que reage com o oxigênio

(solos avermelhados)

• Ferro é facilmente oxidado passando a

ferroso e férrico

• A redução é a extração de íons oxigênio

dos minerais. Dando origem a óxidos

ferrosos hidratados.

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3

– Dissolução

• É a dissolução de substâncias e minerias

componentes das rochas (lixiviação)

• Mineral reage com a água ou com um

ácido, quebrando as ligações entre os

íons, estes uma vez livre, dissolvem-se

formando

uma

solução,

sendo

desta

forma a rocha alterada.

• Essa solução pode precipitar em outro

(29)

• A água da chuva

acidificada reage com os

minerais de calcita dando

origem a produtos

solúveis

• As regiões calcárias têm

uma geomorfologia

característica – onde

ocorrem com frequência

fenômenos de dissolução.

(30)

O

intemperismo biológico

É caracterizado por rochas que perdem seus nutrientes essenciais para organismos vivos e plantas que crescem em sua superfície. O intemperismo biológico também

poderá atuar em conjunto com o intemperismo físico,

por exemplo, quando as raízes de árvores penetram de forma profunda na rocha formando fenda. Essas fendas poderá acumular água. Se o clima for frio, essa água irá congelar e fragmentar a rocha, se o clima for quente, as fendas irão auxiliar no intemperismo químico, onde as soluções aquosas irão percolar na fenda da rocha e irão atacar os minerais com maior facilidade, também o intemperismo poderá alcançar maior profundidade.

(31)

EXEMPLOS DE INTEMPERISMO FÍSICO

Ação do Gelo Ação do Vento

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Modificação química de uma rocha.

Intemperismo químico

A água é o principal agente do intemperismo químico.

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Intemperismo biológico

Formigueiro Fragmentação da rocha

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• As rochas sedimentares

são formadas a partir dos

diversos minerais, originados pela desintegração

intempérica de qualquer tipo de rocha (ígneas,

sedimentares ou metamórficas).

• Após intemperismo e erosão, o(s) mineral(ais) são

transportados, e posteriormente depositados e/ou

precipitados em um dos ambientes de sedimentação

existentes na crosta terrestre.

(42)

► Formam uma fina camada da crosta terrestre = aproximadamente de 800 m

► 95% das rochas sedimentares são formadas por folhelhos, arenitos e calcários

MODO DE FORMAÇÃO:

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O principal elemento distintivo na classificação dos sedimentos detríticos, e das rochas deles derivadas, é o tamanho dos grãos, segundo os intervalos

granulométricos fornecidos pela Escala de Wentworth:

+

25%

+

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CASCALHO AREIA LAMA SILTOSA LAMA ARGILOSA

TIPOS (GRANULOMETRIA) DE SEDIMENTOS CLÁSTICOS E OS TIPOS DE ROCHAS FORMADAS

CONGLOMERADO ARENITO SILTITO ARGILITO OU FOLHELHO

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Calcário cristalino – amostra em lamina

Calcário oolítico

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Travertino

Calcário dolomítico

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Halita

Gipsita – Sulfato de Cálcio

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ou Sumidouro

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Lapiás: constituem de fraturas nas rochas superficiais que se expandem através da dissolução da rocha, resultando em grandes canais que sulcam as rochas horizontal ou verticalmente.

Dolinas: É uma depressão no solo característica de relevos cársticos, formada pela dissolução química de rochas calcáreas. Geralmente possuem formato aproximadamente circular e são mais largas que profundas.

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Algar: cavidade natural de

desenvolvimento predominantemente, vertical.

• Caverna ou grutas: É toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres

(86)

Estalagmites: São formações que crescem a partir do chão de uma caverna que vão em direção ao teto, formadas pela deposição (precipitação) de carbonato de cálcio arrastado pela água que goteja do teto.

:

Estalactites são formações rochosas que se originam no teto de uma caverna, crescendo para baixo, em direção ao chão da gruta ou caverna, pela deposição (precipitação) de carbonato de cálcio arrastado pela água que goteja do teto.

Estalactite (acima) em contato com

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PRA QUE SERVEM ?????

• Giz (rochas calcárias)

• Caulinita: clareamento do papel. • Argilas: cerâmicas especiais

(condutividade e densidade: eletrônica, civil, aeronáutica) • Sabão em pó

• Remédios

• Limpeza de couro em curtumes • Caixinhas de gatos

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PRA QUE SERVEM ?????

• Pisos de ritmito (com siltitos) - pegadas

• Arenitos e calcários: revestimentos e construção.

• Calcários: documentação histórica: sambaquis, pirâmides e Esfinge

• Revestimentos internos em grandes shoppings (reflete a luz)

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PRA QUE SERVEM ?????

• Areia: Construção (concreto) • Vidro • Abrasivos • Moldes de fundição • Carvão • Petróleo • Aqüíferos

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RECURSOS MINERAIS em Rochas Sedimentares

• Hidrocarbonetos (gás, petróleo): transformação de biomassa em bacias sedimentares; acumulação em rochas sedimentares (trapas ou armadilhas).

• Carvão Mineral: camadas de biomassa transformada em bacia sedimentar, em ambiente redutor.

• Calcários e Dolomitos: matéria prima para correção da acidez de solos para a agricultura.

• Águas Subterrâneas: os aqüíferos mais importantes são sedimentos e rochas sedimentares clásticas de granulação média a grossa.

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• Em Geologia de Engenharia as

rochas sedimentares são

conhecidas como rochas brandas,

por apresentarem, em geral,

baixas resistências mecânicas, sendo muitas vezes friáveis devido à menor coesão dos minerais constituintes.

• Para uso na Engenharia Civil é importante sua caracterização, determinando-se a mineralogia, a presença de matriz argilosa, o tipo

e o modo de distribuição do

material ligante (cimento), a porosidade, a permeabilidade e as estruturas presentes, que podem

fornecer subsídios para o

entendimento das suas qualidades mecânicas.

GEOLOGIA

DE

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IMPORTÂNCIA PARA A ENGENHARIA CIVIL:

• Com relação à estabilidade dos terrenos as rochas sedimentares só representam problema quando se trata de sedimentos com forte contribuição de matéria orgânica.

• Estas rochas podem representar problemas apenas quando se trata de argilominerais expansíveis.

• Com relação às estruturas sedimentares é preciso que se tenha cuidado principalmente com aquelas de comportamento planar (como a estratificação) que podem ser planos de menor resistência da rocha e, por isso mesmo, planos potenciais de ruptura.

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• A presença e grutas e cavernas subterrâneas, em rochas calcárias, pode tornar terrenos instáveis, sujeitos

a colapsos, comprometendo obras situadas em

superfície.

Um aspecto interessante com relação as rochas

sedimentares diz respeito as rochas químicas

carbonáticas que quando sujeitas à ação de águas aciduladas podem desenvolver grutas e cavernas cujas instabilidade natural pode vir a comprometer obras situadas na superfície. Dois exemplos interessantes destes fenômenos são as cidades de Cajamar (SP) e Sete Lagoas (MG).

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Em 12 de agosto de 1986, o bairro Lavrinhas, em Cajamar, município integrante da Região Metropolitana de São Paulo, foi afetado por fenômenos de colapso e subsidência de grandes proporções.

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Os CALCÁRIOS e DOLOMITOS são rochas carbonáticas, compostas por mais de 50% de minerais carbonáticos.

Importante matéria prima para indústria cimenteira, da cal, vidreira, siderúrgica, de tintas, de borrachas e muitas outras.

Os dolomitos também são usados como corretivo da acidez do solo. Na construção civil é comum seu uso na forma de brita.

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