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Cap II - POP Gerenciamento de Crise

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PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO

OPERACIONAL PADRÃO

OPERACIONAL PADRÃO

(POP)

(POP)

GERENCIAMENT

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CAPITULO II

GERENCIAMENTO DE CRISE

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

 A complexidade do assunto Gerenciamento de Crise exige a perfeita compreensão dos princípios doutrinários e definições que serão de grande valia no dimensionamento do tema para as Op GLO.

a. efinição de Crise

!m evento ou situação crucial" que exige uma resposta especial das tropas de GLO" a fim de assegurar uma solução aceitável.

 Alguns exemplos# Ocupações ilegais de terra" Catástrofes" Atos de $errorismo" %uicidas" &arginal armado com ou sem ref'm" (e)elião em *sta)elecimento +risional" %eq,estros" entre outras em que -aa ameaça de vida.

). Características da Crise / 0mprevisi)ilidade1 / +rem2ncia de tempo1 / Ameaça de vida1

/ 3ecessidade de postura organi4acional não rotineira 5surpresa61 / +laneamento analítico especial1 e

/ Considerações legais especiais.

essas características" ' importante salientar que" a a!a"a #! $%#a configura/se como componente da crise" mesmo quando a vida em risco ' a do pr7prio indivíduo causador da crise. Assim" por exemplo" se algu'm ameaça se ogar de um pr'dio" )uscando suicidar/ se" essa situação ' caracteri4ada como uma crise" ainda que inexistam outras vidas em perigo.

 A necessidade de uma postura or&a'%a%o'a* '+o rot%'!%ra '" de todas as características essenciais" aquela que talve4 cause maiores transtornos ao processo de gerenciamento de crises. Contudo" ' a 8nica cuos efeitos podem ser minimi4ados" graças a um preparo e a um treinamento pr'vio da organi4ação para o enfrentamento de eventos críticos 5ga)inete de crise6.

%o)re a necessidade de um p*a'!,a!'to a'a*-t%o !sp!%a* ' importante salientar que a análise e o planeamento durante o desenrolar de uma crise são consideravelmente preudicados por fatores como a insufici2ncia de informações so)re o evento crítico" a intervenção da mídia e o tumulto de massa geralmente causado por situações dessa nature4a

c. Gerenciamento de Crise

9 o processo met7dico de identificação" o)tenção e aplicação dos recursos necessários : antecipação" prevenção e resolução de uma crise de maneira racional e analítica na )usca da solução de pro)lemas )aseados em pro)a)ilidades de possível concreti4ação.

$rata/se de um processo que deve ser aplicado" so) extrema prem2ncia de tempo" envolvendo os mais complexos pro)lemas

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sociais" econ;micos" políticos e ideol7gicos da -umanidade" nos momentos mais perigosos de sua evolução" isto '" ua'#o !*!s s! a'%/!sta ! t!ros #!sr%t%$os.

O Gerenciamento de Crise não ' um processo exato" uma panac'ia com um desfec-o rápido e fácil de solução de pro)lemas" pois cada crise apresenta características 8nicas" exigindo" portanto" soluções personali4adas" que demandam uma criteriosa análise factual.

d. O)etivos <undamentais

 A operação de Gerenciamento de Crise possui dois o)etivos# =6 +reservar >idas1 e

?6 Aplicar a Lei.

*sses dois o)etivos estão enumerados numa ordem rigorosamente axiol7gica. 0sto significa que a preservação de vidas deve estar" para os responsáveis pelo gerenciamento de uma crise" acima da pr7pria aplicação da lei. * dentre as vidas a serem preservadas" as das pessoas inocentes t2m a)soluta prioridade.

*m alguns casos" optando por preservar vidas inocentes" mesmo quando isso contri)ua para uma moment@nea fuga ou vit7ria dos elementos causadores da crise" os responsáveis pelo gerenciamento da crise podem adotar a lin-a de conduta mais adequada" em virtude de uma ulterior captura dos meliantes.

 A aplicação da lei pode esperar por alguns dias" ou meses" at' que seam presos os desencadeadores da crise" enquanto que as perdas de vida são irreversíveis.

o equilí)rio dos dois o)etivos fundamentais do gerenciamento de crise pode resultar o 2xito da missão.

e. Crit'rios de Ação

+ara orientar o processo decis7rio durante o gerenciamento de uma crise são esta)elecidos os r%t0r%os #! a"+o.

Cr%t0r%os #! A"+o são os referenciais que servem para nortear o tomador de decisão 5Comandante6" em qualquer evento crítico" quais seam# a '!!ss%#a#!" a $a*%#a#! #o r%so e a a!%ta%*%#a#!.

 A '!!ss%#a#! indica que toda e qualquer ação somente deve ser implementada quando for indispensável. %e não -ouver necessidade de se tomar determinada decisão" não se ustifica a sua adoção.

 A $a*%#a#! #o r%so preconi4a que toda e qualquer ação tem que levar em conta se os riscos dela advindos são compensados pelos resultados.

 A a!%ta%*%#a#!  implica em que toda a ação deve ter respaldo *!&a*2 ora* e 0t%o.

 A a!%ta%*%#a#! *!&a* significa que o ato deve estar amparado pela lei. A a!%ta%*%#a#! ora* indica que não devem ser tomadas decisões ou praticadas ações que esteam ao desamparo da moralidade e dos )ons costumes. A a!%ta%*%#a#! 0t%a  di4 respeito ao responsável pelo gerenciamento da crise tomar decisões ou exigir de seus su)ordinados a prática de ações que não causem constrangimento interno na 0nstituição. !m exemplo disso ' a troca de ref'ns por militares.

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f. +rocesso de Gerenciamento de Crise propriamente dito =6 &edidas 0niciais de Controle e Condução da Crise

 A partir do momento em que ocorra a eclosão de uma crise" principia/se o processo de gerenciamento. &edidas de caráter imediato deverão ser adotadas logo nos primeiros instantes" a fim de favorecer o posterior controle e a pr7pria condução do evento#

3 o't!r a r%s!4

3 %so*ar o po'to r-t%o4 ! 3 %'%%ar as '!&o%a"5!s.

 A ação de o't!r  uma crise consiste em evitar que ela se alastre" isto '" impedir que os invasores ampliem a área so) seu controle" seq,estradores aumentem o n8mero de ref'ns" marginais conquistem posições mais seguras e mel-or guarnecidas ou ten-am acesso a mais armamento" etc.

 A ação de %so*ar  a área de crise" que se desenvolve praticamente ao mesmo tempo que a de conter a crise" consiste em limitar o local da ocorr2ncia interrompendo todo e qualquer contato dos causadores da crise com o exterior. *ssa ação tem como principal o)etivo o)ter o total controle da situação pelos responsáveis do gerenciamento" que passa a ser o 8nico veículo de comunicação entre os protagonistas do evento e o mundo exterior.

O isolamento da área materiali4a/se pela implantação dos p!r-!tros #! s!&ura'"a" que são#

3 P!r-!tro %'t!r'o  Cordão de isolamento que circunda a área de crise. 3o seu interior" somente devem permanecer os causadores da crise" ref'ns se -ouver e militares especialmente designados.

3 P!r-!tro E6t!r'o  Cordão de isolamento entre o perímetro interno e o p8)lico. Local onde deve ser instalado o +osto de Comando do ga)inete de crise.

O p8)lico" mídia" demais militares e autoridades" não envolvidos no gerenciamento da crise" devem permanecer fora dos perímetros.

+erímetro externo +erímetro interno Local da Crise +osto de Comando +8)lico em Geral 0mprensa

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g. %oluções para %ituações de Crise

+ara solucionar uma situação de crise" onde o o)etivo ' diminuir os riscos de vida para todas as partes envolvidas" em prioridade os %'o!'t!s" %*%tar!s e os ausa#or!s #a r%s!" deve/se seguir" ordenadamente" as seguintes a*t!r'at%$as t7t%as#

1) N!&o%a"+o4

8) Aras ! Mu'%"5!s N+o3L!ta%s

9) Epr!&o #! At%ra#or #! E*%t! (S'%p!r)

:) Uso #a /or"a (Copa';%a<P!*ot+o #! OCD ou P!*ot+o #! A"5!s T7t%as).

-. Ga)inete de Crise

O Ga)inete de Crise ' uma equipe formalmente organi4ada em que cada 7rgão envolvido na resposta : crise estará representado. A autoridade e a responsa)ilidade estão claramente delineadas na ordem de operações. Os mem)ros da equipe devem treinar em conunto e participar de exercícios diversificados de gerenciamento de crise" com const@ncia e" em conseq,2ncia" cada mem)ro entenderá a função que desempen-a e a função dos demais mem)ros da equipe.

O Ga)inete de Crise deve reunir/se em um local com )oa infra/ estrutura" principalmente para o Gerente" uma ve4 que a este ca)e a tomada da decisão. +ara tanto" deve ter a sua disposição meios de comunicações adequados" equipamento de informática" equipamentos de gravação 5áudio e vídeo6" etc.

=6 %ugestão de Ga)inete de Crise

a) G!r!'t!  9 o militar mais antigo na ocorr2ncia 5C-efe do Ga)inete de Crise6. Compete a ele a condução do gerenciamento. 5Cmt Bda" Cmt Btl" Cmt $ático" etc6

) Apo%o A#%'%strat%$o  +roverá o Ga)inete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários : sua operacionali4ação. 5*" %" Cmt B Log" Cmt Cia C Ap" etc6

) Ass!ssor%a =ur-#%a  (esponsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. 5Assessor Durídico" *=" %=" etc6

#) Ass!ssor%a #! Ipr!'sa  *lo do Ga)inete de Crise com a imprensa. 5*E" (elações +8)licas da O&" etc6

!) Eu%p! #! N!&o%a"+o   (esponsável pela negociação. 53egociadores" +sic7logos" Anotadores" C-efe da *quipe" etc6

GERENTE C>E?E INTELIG@NCIA CMT AÇÕES TTICAS CMT OCD ASSESSORIA =URBDICA APOIO ADMINISTRATIVO ASSESSORIA DE IMPRENSA EUIPE NEGOCIAÇÃO

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/) C;!/! #a Eu%p! #! I't!*%&'%a  (esponsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise" causadores da crise" ref'ns" etc. 5*?" %?" GO0" etc6

&) Ct #a tropa #! A"5!s T7t%as ! #! OCD  (esponsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação" caso sea necessário o uso da força. 5Cmt O&" Cmt %!" Cmt +el" etc6

8. NEGOCIAÇÃO a. Generalidades

 A negociação constitui" o que se intitula" a ra%';a  das alternativas táticas para solução de uma crise. Fuase na totalidade das ocorr2ncias" o transgressor da lei fa4 o ref'm de forma ocasional" ou sea" ao ser perce)ido durante sua ação criminosa" e ter sua fuga frustrada" temendo o confronto com a <orça Legal" cria a situação de tomada de ref'm. 3ota/se que tal ação visa preservar a sua vida e ustamente neste fato reside a f7rmula )ásica que qualquer militar pode aplicar para resolver uma ocorr2ncia dessa nature4a. *m outra análise" ' necessário demonstrar ao transgressor da lei que ele terá sua vida preservada se entregar as armas e li)erar os ref'ns" contudo será detido.

O processo de negociação consiste em condu4ir o transgressor da lei : calma" esta)elecendo uma relação de confiança entre ele e o negociador" de forma a convencer o transgressor de que a mel-or solução ' se entregar para que l-e sea garantida a vida e a integridade física.

“[...] o general que vence uma batalha, fez muitos cálculos no seu templo, antes de ter travado o combate. [...] o chefe habilidoso conquista as tropas inimigas sem luta; toma as cidades sem submetê-las a cerco; derrota o reinado sem opera!es de campo muito e"tensas. #om as foras intactas disputa o dom$nio do %mp&rio e, com isso, sem perder um soldado, sua vit'ria & completa. (uando cercar um e"&rcito dei"e uma sa$da livre. %sso n)o significa que permita ao inimigo fugir, o ob*etivo & fazê-lo acreditar que & um caminho para a segurana, evitando que lute com a coragem do desespero pois n)o se deve pressionar demais um inimigo desesperado...+ 

%un $4u ). $ipos de 3egociação

 A negociação pode ser r!a* ou t7t%a.

 A '!&o%a"+o r!a* ' o processo de convencimento de rendição dos causadores da crise por meios pacíficos" tra)al-ando com emprego de t'cnicas de psicologia" )argan-a ou atendimento de reivindicações ra4oáveis" reali4ada por elemento especiali4ado em negociação.

 A '!&o%a"+o t7t%a ' o processo de coleta e análise de informações para avaliar a necessidade de acionamento das demais a*t!r'at%$as t7t%as 5Armas e &unições 3ão/Letais" *mprego de %niper" OC ou  Ações $áticas6 para solução da crise" ou mesmo para preparar o am)iente" ref'ns e causadores da crise para o emprego das mesmas. 3esta análise" deverão ser empregados recursos eletr;nicos e tecnol7gicos diversos" )em como elementos especiali4ados em interpretação de reações psicol7gicas e t'cnicas de negociação.

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c. O 3egociador 

 A negociação ' o cerne do gerenciamento de crise" dada a prima4ia" não deve ser confiada a qualquer um. ela ficará encarregado um militar com treinamento específico" denominado negociador. O militar terá um papel de suma responsa)ilidade no processo de gerenciamento de crise. %ervirá tam)'m" de intermediário entre os causadores da crise e o responsável pelo gerenciamento de crise. A figura do negociador está atrelada :s ações de uso da força" dada a possi)ilidade de evolução crítica do evento. %e porventura -ouver a decisão do uso de força" não devem ser afastados os negociadores" mas sim utili4ar todos os recursos no sentido de apoiar uma ação coordenada" distraindo no momento oportuno o elemento adverso.

O negociador atuará no curso do gerenciamento de crise de tr2s maneiras#

/ atrav's da o*!ta #! %'/ora"5!s" durante as negociações1

/ atrav's da utili4ação de t0'%as #! '!&o%a"+o u! ot%%! a !/!t%$%#a#! #o r%so de uma ação com uso da força1 e

/ pelo uso de t0'%as #! '!&o%a"+o !sp!-/%as" como parte de uma ação coordenada.

=6 Coleta de informações

O prop7sito da coleta de informações ' ustamente sa)er a condição mental dos delinq,entes" do estado de espírito e da personalidade dos elementos causadores da crise. 0nformações so)re o verdadeiro n8mero de )andidos e de ref'ns" armas" exig2ncias" e se -averá soltura dos ref'ns. %e o indivíduo conseguir tra)al-ar com a condição de ref'm locali4ado" o)ter dados de impressões digitais impressos nos recipientes com água" comida" rem'dios" aproximação do ponto crítico feita para dialogar ou fa4er entrega" possi)ilita uma o)servação mais pr7xima e mais detal-ada do interior do ponto crítico" para orientação ao grupo tático" reali4ação de fotografias ou coleta de imagens" etc.

?6 $'cnicas de negociação para otimi4ar a efetividade do risco

%ão t'cnicas que o negociador utili4a com a finalidade de tornar menos arriscada a ação tática a ser porventura desencadeada pelo grupo tático" atrav's de#

/ inventar -ist7rias de co)ertura para ustificar aos causadores de crise algum ruído ou movimento estran-o causado pelos preparativos do uso da força1

/ gan-ar tempo" atrav's de conversas prolongadas com os causadores da crise" possi)ilitando um mel-or amadurecimento das decisões do uso da força1 e

/ desenvolver um estreito relacionamento com os mesmos" para torná/los mais receptivos :s id'ias" sugestões e propostas dos responsáveis pelo gerenciamento da crise.

6 $'cnica de negociação como parte de uma ação coordenada %ão t'cnicas que o negociador pode utili4ar para apoiar diretamente uma ação de emprego da força#

/ conseguir o ingresso de pessoas no ponto crítico" so) o pretexto de fa4er entrega" de prestar socorro m'dico" de reali4ar reparos em

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instalações1

/ identificar o líder ou o tomador de decisões" esta)elecer a locali4ação e mant2/lo distraído numa conversa" no momento crucial do avanço das tropas especiali4adas 5OC ou +el Ações $áticas61

/ arranar tarefas para ocupar os causadores da crise" locali4ando/ os em posições onde representem menor ameaça aos ref'ns" ou onde se tornem menos capa4es de o)struir uma missão de resgate ou desapropriação de terra1

/ fa4er com que os ref'ns ou inocentes envolvidos no local de crise possam estar em posições de menor perigo" ou onde o socorro sea mais viável" no momento do emprego da força1

/ possi)ilitar a aproximação de um veículo ou de outro o)eto" que facilite a ação dos atiradores de elite 5%niper61 e

/ fa4er concessões importantes aos causadores da crise" levando/ os a acreditar que estão o)tendo 2xito" o que resultará numa queda natural do estado de alerta e das defesas psíquicas" para que seam apan-ados desprevenidos.

d. *strutura e Logística Básicas para uma *quipe de 3egociação

 A função de negociador" al'm das -a)ilidades inatas e do con-ecimento t'cnico" exige grande concentração no transcorrer de uma crise.

 As negociações podem ser longas" tensas e" conseq,entemente" desgastantes. Al'm do cansaço físico" pode ocorrer o cansaço mental e" assim" a redução do desempen-o do negociador. essa forma" ' fundamental que o negociador não atue so4in-o" mas unto a uma equipe.

!ma sugestão para a *quipe de 3egociação '# =6 3egociador principal#

a6 falar com o sueito1 e )6 adquirir informações. ?6 3egociador secundário#

a6 escutar as negociações1 )6 anotar dados da negociação1

c6 sugerir pontos de a)ordagem de conversação para o negociador principal1

d6 proporcionar apoio moral ao negociador principal1 e

e6 estar disposto e apto para su)stituir o negociador principal. 6 Auxiliar de informação e logística

a6 anotar e investigar informações oportunas1

)6 gerenciar os recursos materiais para fotografar" filmar e dotar o negociador de materiais durante a negociação1 e

c6 logística# caneta e papel" gravadores" filmadoras e microc@meras" megafone" lanternas" coletes )alísticos e roupa para mau tempo.

e. (egras de 3egociação

(egras )ásicas" de caráter eminentemente empírico" e tradicionalmente o)servadas pelos principais 7rgãos de segurança do mundo" no desempen-o de missões de negociação" são as citadas a seguir#

=6 *sta)ili4e e conten-a a situação

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devendo empen-ar/se no arrefecimento do @nimo dos causadores da crise" procurando l-es dar a sensação psicol7gica de que tem o controle da situação. 0sso evita viol2ncias desnecessárias contra os ref'ns" quase sempre causadas pela falta de domínio da situação experimentada pelos causadores nos primeiros momentos da crise.

?6 *scol-a a ocasião correta para fa4er contato

eve/se aguardar o momento pr7prio para o início das negociações" quase sempre resultado de uma iniciativa dos pr7prios causadores da crise.

6 +rocure gan-ar tempo

Fuanto mais prolongada for uma crise" mais amadurecido ficará o processo decis7rio" evitando/se soluções precipitadas e que representem perigo para os ref'ns ou inocentes envolvidos na crise.

6 eixe o causador da crise falar1 ' mais importante ser um )om ouvinte que um )om conversador.

!m )om negociador ' um )om ouvinte.

9 muito mais importante deixar o transgressor falar" porque isso não somente auda a redu4ir seu estado de ansiedade" como o propicia a revelar fatos e dados que podem ser preciosos elementos de informação.

 Al'm disso" enquanto o indivíduo fala" o negociador está gan-ando tempo e evitando que o mesmo fique fa4endo coisas indeseáveis" como molestar os ref'ns.

E6 3ão ofereça nada ao causador da crise

*m)ora possa parecer um gesto de )oa vontade" isso preudica as negociações" pois coloca as autoridades numa situação psicol7gica de inferioridade perante o transgressor" dando/l-e a falsa impressão de que elas estão dispostas a ceder a tudo para que ele solte os ref'ns" se entregue ou saia da área invadida.

3essa recomendação está" evidentemente" su)entendida a prodigalidade no atendimento de qualquer exig2ncia. Assim" por exemplo" se o transgressor pede um maço de cigarros" não se deve entregar/l-e logo um pacote com de4 maços. %e pede um pouco dHágua para )e)er" não se vai entregando/l-e" de cara" um garrafão c-eio" com cinco ou de4 litros. *ssa tática ' muito importante porque cada aproximação do ponto crítico corresponde a uma oportunidade de levantamento da situação existente no seu interior.

I6 *vite dirigir sua atenção :s vítimas com muita freq,2ncia e não as c-ame de ref'ns

 Ao dirigir" com muita freq,2ncia" sua atenção para as vítimas" o negociador poderá fa4er com que os causadores da crise acreditem ter mais poder em mãos do que realmente o t2m. 3essas condições" a palavra ref'ns deve ser considerada como um ta)u e" ao se referir :quelas pessoas" nas conversações com os causadores da crise" o negociador deve utili4ar expressões euf2micas# as pessoas que estão com voc2" os funcionários do )anco" os -omens" mul-eres" crianças que estão aí" etc.

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J6 %ea tão -onesto quanto possível e evite truques

 A confiança m8tua entre os causadores da crise e o negociador ' fundamental para o 2xito da negociação. +ara que essa confiança se esta)eleça" o negociador deve" desde os primeiros contatos com o transgressor" esta)elecer um clima de -armonia e sinceridade entre am)os.

%e" porventura" o infrator desconfiar que o negociador está mentindo ou procurando enganá/lo" as negociações se tornarão praticamente inviáveis" -avendo" com isso" um aumento de risco para os ref'ns" que poderão sofrer represálias dos transgressores" que" agindo dessa maneira" procurarão mostrar que não estão ali para )rincadeiras. %e o negociador cair em descr'dito com os causadores da crise" deve ser su)stituído em definitivo.

K6 3unca deixe de atender qualquer exig2ncia" por menor que sea O indivíduo causador da crise está so) forte tensão emocional. Coisas que são triviais ou insignificantes para quem está do lado de fora do ponto crítico podem ser de vital import@ncia para ele.

Conseq,entemente" solicitações como cigarros" água" papel -igi2nico" ou qualquer outra coisa semel-ante não custam ser atendidas e servem para manutenção do )om relacionamento com o negociador" al'm de serem um )om pretexto para se gan-ar tempo.

6 3unca diga MnãoM

+or mais a)surda ou exagerada que sea uma exig2ncia do elemento causador da crise" o negociador nunca deve responder não. *ssa resposta seca e direta pode provocar uma reação violenta do indivíduo" existindo inclusive registros de casos em que os negociadores" ap7s proferirem a negativa" rece)eram" como represália" tiros nas pernas ou at' mesmo fatais.

*ssa regra" contudo" não significa que o negociador vá di4er sim. 3egociar não ' capitular. O negociador pode perfeitamente responder que entendeu e anotou a exig2ncia e que irá repassá/la para os demais do Cmdo para sa)er o que eles decidirão.

*ssa tática demonstrará a )oa vontade do negociador" que poderá at' ser visto pelos )andidos como seu intercessor unto :s demais autoridades.

=N6 +rocure evitar a linguagem negativa

 A linguagem tem por o)etivo a comunicação entre os seres -umanos" portanto" quanto mais precisa for" mel-or será o resultado de nossa comunicação. O que ' a palavra '+o !ma a)stração. O não" por si s7" não di4 nada" logo o c're)ro se fixa no que vem depois do não. O uso de uma linguagem negativa provoca o comportamento que se quer evitar. O foco de uma campan-a deve estar no o)etivo a ser alcançado e colocado em linguagem afirmativa.

+alavras como Nu'aF2 !$%t!F e outras '!&at%$as" t2m o mesmo efeito de '+o.

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 Alguns exemplos para a ação#

E $! #! USE

3ão pense em... +ense em...

3ão se preocupe. <ique tranq,ilo. 3ão entre em p@nico. <ique calmo.

3ão se a)orreça. *squeça" deixe passar.

3ão quero perder tempo. Fuero aproveitar )em o tempo. 3ão quero me atrasar. Fuero c-egar no -orário.

9 proi)ida a entrada... %7 ' permitida a entrada... ==6 +rocure a)randar as exig2ncias

*sse ' outro o)etivo )ásico da negociação.

%e o causador da crise exigisse mundos e fundos e fosse atendido na -ora" não -averia necessidade de negociação nem de gerenciamento de crises. A negociação existe para" entre outras coisas" tornar as exig2ncias ra4oáveis. O a)randamento das exig2ncias pode ser paulatino" a começar pelo pra4o.

 Assim" algo que ' exigido para o pra4o de uma -ora" pode ser prometido para duas ou tr2s -oras" so) a alegação de uma dificuldade qualquer. Lem)re/se de que os infratores estão isolados do mundo e" por essa ra4ão" não t2m condições de avaliar se o argumento ou pretexto alegados para a demora tem ou não fundamento.

=?6 3unca esta)eleça um pra4o final e procure não aceitar um

O negociador não deve prometer que as exig2ncias ou pedidos serão atendidos dentro de determinado limite de tempo. +or exemplo# que a garrafa dHágua será entregue dentro de de4 minutos.

*ssa fixação de pra4o oferece duas desvantagens#

/ a primeira ' que se" por qualquer ra4ão" o pra4o não vier a ser atendido" isso poderá causar desconfiança do infrator na palavra do negociador.

/ a segunda ' que" ao esta)elecer ou aceitar um pra4o final" o negociador está traindo um dos o)etivos da negociação que ' &a';ar t!po.

=6 3ão faça sugestões alternativas

%e determinada exig2ncia não for possível de ser atendida" o negociador não deve fa4er uma sugestão alternativa" salvo se ela tiver a anu2ncia do responsável pelo gerenciamento da crise.

$al cautela evita que o transgressor ten-a uma imagem do negociador como algu'm inteiramente impotente ou irresponsável. Fuem oferece alternativas ' porque tem condições de atend2/las.

=6 3ão envolva não/militares no processo de negociação

 A negociação" como integrante do processo de gerenciamento de crise" ' assunto militar" não sendo recomendável a interfer2ncia de terceiros.

=E6 3ão permita qualquer troca de ref'ns" principalmente não troque um negociador por ref'm

 A troca de ref'ns em nada contri)ui para a solução definitiva da crise" acarretando s'rios questionamentos de ordem moral" al'm de proporcionar um aumento da tensão no interior do ponto crítico.

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=I6 *vite negociar cara a cara

9 um risco que deve ser evitado" pois" al'm de não tra4er nen-um )enefício prático : negociação" expõe o negociador que" durante os contatos com os causadores da crise" não deve portar a arma ostensivamente.

Os transgressores podem perfeitamente querer correr o risco de capturar o negociador para ter um trunfo mais valioso nas suas negociações.

 Assim sendo" ' sempre aconsel-ável manter uma dist@ncia de pelo menos de4 metros nos contatos com os elementos causadores da crise. O negociador não deve nunca ultrapassar essa marca" principalmente se estiver posicionado num mesmo plano de terreno que os transgressores ou não -ouver qualquer o)stáculo físico que o separe deles.

9. ATIRADOR DE ELITE (SNIPER) a. Pist7rico

urante a Guerra da %ecessão nos *!A" o Coronel de *x'rcito da !nião P0(A& B*(A& treinou especialmente um )atal-ão com fu4is %-arp" dotados de lunetas telesc7picas primárias " com o corpo em )ron4e. *sse )atal-ão rece)eu a informal alcun-a de Q%-arps-ootersR" cua tradução literal seria QAtiradores afiadosR ou QAtiradores precisosR" sendo que -á o registro de um dos seus integrantes" Calif7rnia Doe" que teria a)atido um oficial confederado a uma dist@ncia de KNN ardas 5J="?N metros6 de seu posto de tiro.

Com a =S Guerra &undial" os Alemães e 0ngleses tam)'m desenvolveram unidades especiais de atiradores de precisão" mas o maior desenvolvimento desse tipo de ação" tiro de precisão a uma longa dist@ncia" se deu na ?S Guerra &undial" alcançando seu ponto alto durante a Guerra do >ietnam.

3esse período" os mel-ores atiradores poderiam ser considerados os Daponeses" os quais eram treinados duramente em condições reais de com)ate" como )aixa luminosidade" clima adverso" longas -oras de imo)ilidade" al'm de sofrerem pressões psicol7gicas extremas por parte de seus Oficiais.

). A Origem da palavra %30+*(

 A origem do %niper se deu por um fato curioso# no período entre as duas grandes guerras mundiais" os americanos fa4iam seus treinamentos militares em grandes campos a)ertos e ao reali4arem o ti ro" notavam o v;o rápido e irregular de uma pequena ave" c-amada QsnipeR" que fugia espantada. *ste pequeno pássaro era um grande freq,entador de lin-as de tiros" devido ao seu alimento preferido" uma planta gramínea" ser freq,ente naqueles lugares. Assim" muitos atiradores preferiam acertar o tiro no pássaro em movimento" daí surgindo o apelido QsniperR" ou sea" Qaquele que se dedica aos pássaros snipesR.

c. Características de um %30+*(

3ão ' suficiente que o militar sea um exímio atirador para ser um %niper. As -a)ilidades necessárias : qualificação do %niper" principalmente o %niper em operações ur)anas" envolvem

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o)rigatoriamente" altíssimas doses de paci2ncia e disciplina" intelig2ncia" vontade" confiança do grupo" não )e)er" fumar ou usar narc7ticos" possuir equilí)rio mental e emocional" ser calmo e ponderado" não ser susceptível a ansiedade" remorsos e tudo isso" aliado a um alto grau de discernimento" capacidade de ulgamento e finalmente" sueitar/se -ierarquicamente e disciplinarmente ao seu Comandante de maneira inconteste.

Complementam todos esses requisitos" um árduo e constante treinamento e o aprimoramento do equipamento.

Outra qualidade ' o compromisso com a função a ser exercida e a capacidade de assimilar o resultado de uma eventual interfer2ncia na ação.

+ortanto" talve4 nem mesmo o mel-or atirador do mundo possua as características necessárias ao desempen-o da estressante função de %niper. <unção estressante" pois" em condições gerais" o atirador possui uma 8nica c-ance de efetuar o disparo" o que pode significar o sucesso ou o malogro da missão" a qual pode custar a vida de inocentes ou de militares envolvidos na ação.

d. *quipamento

3ão ' suficiente que o atirador ten-a um programa intensivo de treinamento psicol7gico e de tiro" se não possuir o equipamento necessário para desempen-ar sua missão.

Como uma id'ia do grau de precisão que se exige no treinamento do %niper" o tiro deve ter um desvio máximo entre uma e meia polegada do centro de um alvo posto a =NN metros" o que significa uma variação de ="E &OA 5Qminute of angleR  minuto de @ngulo" ou a sexag'sima parte de um grau radiano6. Alguns QexpertsR conseguem c-egar a uma marca de N"E &OA" algo em torno de N"?E polegada 5I"E mm6 de desvio do centro do alvo.

3o início" como á afirmado" as armas -a)itualmente utili4adas nos grupos de resgate eram fu4is de caça adaptados para este fim" mas nem sempre com o cali)re e precisão deseados.

Com o aumento dos ataques terroristas e a escalada da viol2ncia em crimes envolvendo ref'ns" os fa)ricantes de armas começaram a desenvolver equipamentos adequados para o uso de %nipers.

e. Cali)re e &unição

Os cali)res mais utili4ados são o .?? (emington" o .NK Tinc-ester e o .N/NI %pringfield.

O cali)re .?? (eminton 5E"EI mm6 tem a característica de possuir alta velocidade inicial e apresentar dados )alísticos semel-antes aos outros dois" quanto : traet7ria nas =NN primeiras ardas 5=" metros6 e produ4indo uma energia a =NN ardas de =.N== li)rasUp's 5=.J=" =?  oules6. %eu 8nico inconveniente" por ser um pro'til leve" ' o desvio de

traet7ria e a deflexão caso atina algum o)stáculo.

Os outros dois cali)res equivalem/se tanto em velocidade e traet7ria" sendo recomendados para tiros mais tensos" ou sea" em que -aa necessidade de um pro'til que produ4a maior energia e ten-a menor índice de deflexão ao encontrar o)stáculos.

 A id'ia de que as pontas <&D 5Qfull metal acVetR6 ou encamisadas não são mais Q-umanitáriasR do que as pontas/moles 5Qsoft/pointR6 ou

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pontas/ocas 5Q-olloW/pointR6 deve/se a finalidade do tiro de comprometimento ter como o)etivo incapacitar instantaneamente e totalmente um indivíduo que nada tem a perder" pois tem em suas mãos a vida de um ref'm e não -esitará em matá/lo para atingir seus prop7sitos -ediondos. As pontas ora indicadas permitem que o atirador cesse imediatamente tal risco" o que talve4 um pro'til <&D não o fi 4esse.

Os pro'teis do tipo Qsoft/pointR e Q-olloW/pointR tem como finalidade ao atingir o alvo" transformar a energia cin'tica 5energia do movimento6 em pot2ncia" ou sea" transferir a energia cin'tica em impacto.

f. O +reparo

Boa pontaria não ' suficiente para um %niper. 9 necessário que o militar designado para a função de %niper passe por um treinamento que inclua 7timo condicionamento físico" que l-e permita suplantar as eventuais adversidades de terreno com as quais possa se defrontar ao c-egar no local da ocorr2ncia e que dificultem seu posicionamento ideal.

$al condicionamento fará com que o militar ten-a condições de permanecer em seu posto" nem sempre confortável" at' o final da missão" o que poderá levar -oras.

O %niper deve ter apoio psicol7gico constante" provido por profissionais -a)ilitados" que o prepare para suportar as á citadas -oras em que estará so) permanente tensão. Al'm disso" ' necessário tam)'m que este apoio sea feito de maneira a minimi4ar as conseq,2ncias de sua atuação na ocorr2ncia.

&erece destaque a necessidade do suporte psicol7gico ao %niper" que visa proteger o seu equilí)rio psíquico evitando transformá/lo em um ser violento e que extravase a sua agressividade durante a ação. *m outras palavras" esse apoio deve amparar o militar ap7s a ingrata tarefa de neutrali4ar um indivíduo que está pondo em risco a vida de uma ou mais pessoas.

eve ainda" adquirir paralelamente ao condicionamento físico e mental" profundos con-ecimentos de )alística" como a escol-a da munição" seu alcance" se a mesma ' adequada para a dist@ncia que em m'dia" irá atuar com )oa performance no encontro de o)stáculos como vidros" vegetação" anteparos" etc. *ste item ' muito importante pois" -á de se lem)rar que por mais potente que sea a munição" sempre -averá desvios" caso atina um dos o)stáculos acima descritos.

g. O O)servador 

*ventual su)stituto do atirador" atua na segurança do %niper" fa4 uma o)servação ampla do cenário" comunica/se por rádio. 9 o anotador das o)servações feitas1 confere a dist@ncia e supre as necessidades do %niper.

!tili4a como equipamento# caneta" papel" )in7culo" luneta de espotagem" tel2metro laser" fu4il semi/automático" rádio" rel7gio etc.

O o)servador tem de ter os con-ecimentos t'cnicos e táticos de um %niper.

-. <orma de atuação

Geralmente" o Atirador da equipe posiciona/se de maneira a ter ampla visão do cenário onde se desenrola a ação" em contato direto com o coordenador" enquanto os outros militares aguardam o momento exato de

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agir" que tanto pode ser o 2xito das negociações ou atuação do %niper" desencadeando a tomada do recinto" com a li)eração dos ref'ns e neutrali4ação dos perpetradores restantes.

%ua atividade ' constante" pois no decorrer das negociações" deverá manter so) a mira o seu o)etivo e estar atento a qualquer fato novo que implique em uma rápida intervenção.

 Ao contrário do Caçador" o %niper defrontar/se com dist@ncias )em inferiores" a)aixo de =EN metros.

3em sempre o %niper atua so4in-o. *xistem condições em que -á a necessidade de um segundo ou at' um terceiro atirador" conforme a quantidade de marginais ou ainda" quando -á necessidade de manter mais de um @ngulo de tiro.

 Ao c-egar a um local de ocorr2ncia com ref'm" de manifestação ou outro que exia sua presença" o %niper e seu o)servador" mediante autori4ação do seu Comandante" irá )uscar um local apropriado para posicionar/se. *m um primeiro momento" a função do %niper ' a de col-er outras informações que porventura não ten-am sido captadas at' o momento.

O %niper s7 atua mediante autori4ação. 0sso deve ser entendido no que di4 respeito somente ao seu posicionamento e tam)'m quanto as ordens expressas que l-e autori4em o emprego do armamento" quer preservando a vida do causador da crise" quer atuando para a eliminação total do risco 5tiro de comprometimento6.

9 de total responsa)ilidade do atirador a escol-a do momento para executar o tiro. 3esse momento" sua convicção de que atingirá o o)etivo proposto deve ser a)soluta.

:. PELOTÃO DE AÇÕES TTICAS a. Generalidades

 A missão mais complexa de um +elotão de Ações $áticas será em situações que envolvem ref'ns locali4ados" mas essa não constitui sua 8nica atri)uição" esse +elotão especiali4ado deve ser utili4ado tam)'m em outras missões" tais como# captura de transgressores -omi4iados em locais de difícil acesso" nas ocorr2ncias envolvendo explosivos e ameaças de )om)a" em escolta de presos de alta periculosidade e em todas as ocorr2ncias ulgadas de alto risco.

+ara isso ' necessário que o +elotão de Ações $áticas ten-a treinamento" armamento e equipamento diferenciado do resto da O&" e principalmente" uma criteriosa seleção dos -omens que irão integrar esse +elotão.

). %ugestão de organi4ação de um +elotão de Ações $áticas =6 Grupo de Comando

?6 $urma de Apoio de <ogo 6 *squadra de %niper  a6 Atirador = )6 O)servador = c6 Atirador ? d6 O)servador ? 6 *squadra de *xplosivistas

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a6 *xplosivista = )6 Auxiliar = c6 *xplosivista ? d6 Auxiliar ?

E6 N? 5dois6 Grupos $áticos

PELOTÃO DE AÇÕES TTICAS

Referências

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