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PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL:

SUA CONSTRUÇÃO COLABORATIVA

E SUAS PERSPECTIVAS

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EOPOLDINO DO

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MARAL

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Painel 07/020 Processo Eletrônico Nacional: uma contribuição para a transformação da gestão da Administração Pública brasileira

PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL:

SUA CONSTRUÇÃO COLABORATIVA E SUAS PERSPECTIVAS

Vinícius Leopoldino do Amaral Carlos Eduardo Uchôa

RESUMO

Este artigo apresenta informações atualizadas sobre o projeto Processo Eletrônico Nacional que visa à construção de uma solução de processos administrativos eletrônicos que possa ser utilizada por qualquer ente federativo, órgão ou entidade pública, independentemente de sua área de atuação específica. Como diretriz, pretende-se facilitar a adoção do processo eletrônico em todas as esferas de governo, permitindo redução de custos, ganhos de produtividade e ampliação da transparência. A solução permitirá também o trâmite eletrônico de processos entre entes, órgãos e entidades distintas, simplificando e agilizando a comunicação entre eles e desonerando o cidadão. É apresentada a solução escolhida, o SEI – Sistema Eletrônico de Informações, desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e é demonstrado o estado atual de cada um dos produtos que compõem o projeto Processo Eletrônico Nacional. A solução de software, primeiro produto, deverá estar homologada até junho de 2014.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 04 2 OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DO PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL... 05 3 ESCOPO DO PROJETO... 06 3.1 Software de Processo Eletrônico... 06 3.2 Serviços centralizados de processo eletrônico... 07 3.3 Metodologia de implantação da solução... 08

3.4 Estrutura de apoio e consultoria... 11

3.5 Modelo de gestão da manutenção e evolução dos produtos... 11

4 A ESCOLHA DO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI... 11

4.1 Solução eficaz e simples para a tramitação de processos administrativos... 12

4.2 Uso de linguagem de programação e de banco de dados não proprietários... 13

4.3 Uso já comprovado em órgãos públicos do judiciário e do executivo... 13

4.4 Escalabilidade... 14

4.5 Facilidade de uso e de manutenção... 14

4.6 Características de Acesso: portabilidade e acesso remoto... 15

4.7 Parceria proporcionada pelo TRF4... 15

5 SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS... 16

5.1 Software de Processo Eletrônico... 16

5.2 Serviços centralizados de processo eletrônico... 17

5.3 Metodologia de implantação da solução... 17

5.4 Estrutura de apoio e consultoria... 18

5.5 Modelo de gestão da manutenção e evolução dos produtos... 18

6 CONCLUSÕES... 19

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1 INTRODUÇÃO

Tem sido crescente a pressão da sociedade para a melhoria da aplicação dos recursos públicos no Brasil. Diante dessas exigências e da evolução tecnológica, o Poder Público começou a buscar soluções que conferissem maior agilidade e transparência aos processos de trabalho, preservando ou até mesmo ampliando a segurança e possibilitando a manipulação, a recuperação e o cruzamento de informações. Foi assim que sistemas tecnológicos estruturantes passaram a fazer parte do dia-a-dia da administração pública, tendo sido introduzidas novas práticas e novos modelos por meio de sistemas de planejamento, orçamento, de administração de pessoal, de convênios, dentre outros.

Nesse contexto surgiu o processo eletrônico, no qual os atos processuais são processados, armazenados e disponibilizados por meio eletrônico. Desde 2006 processos judiciais eletrônicos são uma realidade. Em todas as varas e tribunais do Brasil, os processos já abertos continuaram ou não tramitando em papel, mas novos processos somente são aceitos se originados em meio eletrônico. Já os processos administrativos eletrônicos foram adotados por diversos órgãos do Judiciário e por alguns órgãos dos Executivos Federal, Estadual e Municipal, com resultados expressivos de redução de custos e em diversas outras dimensões.

Com tantos e tão expressivos registros de benefícios já alcançados, torna-se evidente que a disseminação do processo eletrônico na Administração Pública brasileira é altamente desejável. E essa é justamente a motivação do projeto Processo Eletrônico Nacional: disponibilizar um conjunto de ferramentas, metodologias e instrumentos normativos que permitam a adoção do processo eletrônico por qualquer ente federativo, órgão ou entidade pública.

O projeto Processo Eletrônico Nacional é uma iniciativa conjunta de entes, órgãos e entidades de diversas esferas de Governo, tendo sido formalmente instituída por acordo de cooperação técnica assinado inicialmente entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Comissão de Valores Mobiliários, o Governo do Distrito Federal e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Além desses, outros órgãos, entidades e entes vêm participando intensamente do projeto.

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2 OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DO PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL

O objetivo principal do projeto Processo Eletrônico Nacional é a construção de uma infraestrutura pública de Processo Administrativo Eletrônico, que possa ser utilizada por qualquer ente federativo, órgão ou entidade pública, independentemente de sua área de atuação específica.

Essa solução será construída de forma aberta e disponibilizada no Portal do Software Público Brasileiro. Com isso, serão garantidos tanto a propriedade pública e a inexistência de custos de licenciamento quanto o domínio tecnológico e a autonomia de evolução do produto. Assim, além de representar vultosa economia para a Administração Pública, a solução se tornará acessível a centenas de órgãos públicos e a milhares de entes federativos – especialmente pequenos municípios - que, isoladamente, não teriam os recursos humanos e financeiros para a aquisição ou desenvolvimento de uma solução dessa natureza.

Os seguintes benefícios podem ser esperados com a implantação da solução proposta:

 redução do tempo de execução dos processos administrativos;

 compartilhamento simultâneo de documentos e processos, para fins de contribuição, acompanhamento da tramitação ou simples consulta;  incremento na publicidade dos processos, tornando mais fácil seu

acompanhamento por servidores e por administrados, e o seu controle interno e pela sociedade;

 ampliação da gestão do conhecimento e da possibilidade de melhoria de processos, em razão da criação de uma plataforma única que permitirá a análise de fluxos de processos, sua comparação entre órgãos distintos e a melhoria baseada em experiências de sucesso;  aumento da possibilidade de definição, coleta e utilização direta e

cruzada de dados e indicadores, em razão da criação de um conjunto de bases de dados de mesma natureza;

 redução de custos financeiros e ambientais associados à impressão (impressoras, toner, papel, contratos de impressão);

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 redução de custos operacionais relacionados à entrega e ao armazenamento de documentos e processos;

 eliminação de perdas, extravios e destruições indevidos de documentos e processos;

 auxílio aos servidores em sua rotina, com a disponibilização de modelos e orientações sobre como proceder em situações específicas.

3 ESCOPO DO PROJETO

Os principais produtos a serem entregues pelo projeto Processo Eletrônico Nacional são:

1. Software de Processo Eletrônico

2. Serviços centralizados de processo eletrônico 3. Metodologia de implantação da solução 4. Estrutura de apoio e consultoria

5. Modelo de gestão da manutenção e evolução dos produtos As seções a seguir detalham cada um desses produtos.

3.1 Software de Processo Eletrônico

O software de Processo Eletrônico permitirá às organizações públicas criar e tramitar documentos e processos administrativos totalmente digitais, com agilidade e segurança. O software será disponibilizado no Portal do Software Público (http://www.softwarepublico.gov.br/), juntamente com os artefatos técnicos relacionados, permitindo assim sua utilização por qualquer ente, órgão ou entidade pública brasileira, sem qualquer custo de licenciamento do software.

A concepção e o desenvolvimento do software de Processo Eletrônico devem balizar-se pelas seguintes diretrizes:

 Poder ser utilizado por qualquer ente, órgão ou entidade da Administração Pública, seja da esfera federal, estadual ou municipal: além da disponibilização no Portal do Software Público, isso implica que o sistema deve poder atender às distintas características técnicas,

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financeiras e organizacionais desses órgãos. Assim, por exemplo, deve ser possível utilizar o sistema em uma plataforma tecnológica (sistema operacional, software de banco de dados etc.) integralmente em software livre, viabilizando assim a adoção da solução por entes de menor porte. Além disso, deve conseguir atender os requisitos de escalabilidade, disponibilidade e segurança tanto de organizações públicas de grande quanto de pequeno porte.

 Permitir a completa eliminação do trâmite de papel: somente dessa forma serão obtidos os benefícios esperados. Assim, a solução precisa ter recursos tanto para produzir documentos originalmente digitais, quanto para incorporar ao processo eletrônico aqueles documentos criados originalmente em papel.

 Ser de fácil utilização por parte dos usuários finais: essa característica é fundamental para viabilizar a adoção em larga escala pelas organizações públicas, pois facilitará a implantação e reduzirá os custos de treinamento e suporte técnico.

 Possuir mecanismos para a melhoria dos processos de trabalho: a solução deve permitir o mapeamento, execução e acompanhamento dos processos de trabalho executados pelas organizações públicas. Assim, a solução atuará como um elemento facilitador da elevação da maturidade dos processos da organização.

 Estar em acordo com os padrões técnicos definidos pelo Governo Federal: facilitará a sua interoperabilidade com soluções já existentes e a outras a serem desenvolvidas futuramente.

3.2 Serviços centralizados de processo eletrônico

Os serviços centralizados de processo eletrônico são um conjunto de serviços eletrônicos que permitirão a intercomunicação entre entes, órgãos e entidades usuários de quaisquer soluções de processo eletrônico. Eles serão implementados por meio da criação de um Barramento de Serviços Inter-Órgãos.

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Entre os serviços disponibilizados estará, por exemplo, o trâmite totalmente eletrônico de processos e documentos administrativos entre diferentes entes federativos, órgãos e entidades. Com isso, tramitar um processo para outro órgão ou ente será, na essência, tão prático quanto tramitar um processo para outra área do mesmo órgão. Esse trâmite será possível ainda que as organizações públicas sejam usuárias de diferentes softwares de processo eletrônico, graças à definição e estabelecimento de um protocolo comum de trâmite de processos eletrônicos.

Outros serviços candidatos são: a consulta integrada de processos entre órgãos, entidades e entes; a postagem eletrônica de documentos nos Correios; a publicação automática de documentos em diários oficiais; a validação cadastral distribuída; a coleta de estatísticas gerenciais de processos.

Os serviços centralizados de processo eletrônico são um elemento efetivamente inovador na realidade da Administração Pública, pois permitirão a integração de processos e informações entre diferentes organizações públicas. Atualmente, essas atividades consomem enorme esforço humano e material (muitas vezes a cargo do próprio cidadão, que atua como “integrador” entre as diferentes organizações públicas) e produzem grande impacto ambiental. As novas funcionalidades facilitarão a interação e colaboração entre todos os entes, órgãos e entidades que compõem o Estado brasileiro.

3.3 Metodologia de implantação da solução

A implantação bem-sucedida de uma solução de Processo Eletrônico envolve uma miríade de aspectos gerenciais e tecnológicos. Para possibilitar a realização sistemática e consistente de implantações de sucesso, é fundamental que haja uma adequada documentação das ações necessárias para tal. Assim, um dos produtos do projeto será a elaboração e publicação de uma metodologia de implantação da solução de Processo Eletrônico. Os artefatos da metodologia serão disponibilizados no Portal do Software Público em conjunto com o software de Processo Eletrônico.

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A metodologia deve considerar as diferentes capacidades institucionais, financeiras, técnicas e humanas dos diversos entes federativos, órgãos e entidades públicas potencialmente usuárias.

Em termos de aspectos gerenciais, está prevista a abordagem das seguintes questões:

 Gestão da Mudança: diretrizes, melhores práticas e recomendações a serem seguidas pelos entes/órgãos/entidades implantadores em relação à gestão da mudança na organização. Incluirá, entre outros, aspectos culturais, necessidade de investimentos e revisão de políticas.

 Melhoria de Processos: diretrizes, melhores práticas e recomendações a serem seguidas pelos entes/órgãos/entidades implantadores em relação à melhoria, revisão e/ou redesenho dos seus atuais processos de negócio, de forma que possam extrair o máximo proveito do Processo Eletrônico Nacional.

 Programa de Capacitação de Negócio: elaboração de programa de capacitação, nas modalidades presencial ou EaD, para os servidores dos entes/órgãos/entidades implantadores, incluindo a construção dos respectivos materiais didáticos (apresentações, manuais, vídeos, procedimentos, FAQs etc.). O programa de capacitação deve ser diferenciado conforme os perfis da solução, incluindo, entre outros: usuários finais; disseminadores; administradores de negócio.

 Conteúdo de negócios embarcado: conteúdo de negócios potencialmente útil para a implantação da solução, passível de ser carregado automaticamente para a sua base de dados. Exemplos: planos de classificação, modelos de processos, lista de valores de tabelas de configuração.

 Modelos de Atos Normativos: modelos de atos normativos a serem estabelecidos pelos entes federativos, órgãos e entidades públicas para conferir plena eficácia ao Processo Eletrônico em suas respectivas áreas de jurisdição.

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Em termos de aspectos tecnológicos, está prevista a abordagem das seguintes questões:

 Diretrizes de Infraestrutura e Segurança: diretrizes e recomendações sobre a infraestrutura computacional e medidas de segurança necessárias para a implantação do Processo Eletrônico Nacional no ente/órgão/entidade.

 Modelos de especificações técnicas: modelos de especificações técnicas para aquisição de componentes tipicamente necessários no processo de implantação de solução de Processo Eletrônico. Exemplos: especificações de scanners, especificações de aceleradores de WAN, especificações de serviços de emissão de certificados digitais.

 Programa de Capacitação Técnica: elaboração de programa de capacitação, nas modalidades presencial ou EaD, para os servidores dos entes/órgãos/entidades implantadores, incluindo a construção dos respectivos materiais didáticos (apresentações, manuais, vídeos, procedimentos, FAQs etc.). O programa de capacitação deve ser diferenciado conforme os perfis da solução, incluindo, entre outros: instaladores; administradores técnicos; desenvolvedores.

 Manual de Instalação e Configuração: manual detalhando os procedimentos técnicos necessários para a adequada instalação e configuração da solução, cobrindo todos os ambientes computacionais suportados.

 Manual de Customização: manual detalhando os procedimentos técnicos necessários para a customização da solução às particularidades de cada ente/órgão/entidade usuária, com ênfase nos cenários mais comuns de customização.

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3.4 Estrutura de apoio e consultoria

Além da elaboração e publicação da metodologia de implantação, faz-se necessário o estabelecimento de uma estrutura de apoio e consultoria, capaz de auxiliar as organizações públicas interessadas no processo de implantação da solução de Processo Eletrônico. Tal estrutura permitirá a retenção de capital intelectual crítico sobre a solução, e será fundamental para a disseminação constante das melhores práticas.

A estrutura deverá atuar no apoio aos projetos de implantação tanto de forma direta quanto indireta. Determinados serviços de apoio e consultoria serão prestados diretamente por essa equipe. Além disso, ela deverá fomentar a criação de uma rede de prestadores de serviços relacionados ao Processo Eletrônico Nacional, tais como consultorias de mapeamento e redesenho de processos, prestadores de serviços de customização de software, instalação e treinamento, entre outros.

3.5 Modelo de gestão da manutenção e evolução dos produtos

Por final, é necessário definir um modelo de gestão para a manutenção e evolução dos produtos entregues pelo projeto – software de Processo Eletrônico, metodologia, estrutura de apoio e consultoria etc. Esse modelo deverá garantir a permanente atualização de todos os produtos, acompanhando as inovações gerenciais, jurídicas e tecnológicas relacionadas e evitando, assim, a obsolescência da solução.

Um dos mecanismos fundamentais para isso será, sem dúvida, a permanente interlocução com todas as organizações usuárias, permitindo identificar tanto melhores práticas quanto deficiências da solução.

4 A ESCOLHA DO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES - SEI

De forma a acelerar a entrega dos resultados e reduzir riscos, buscou-se identificar alguma solução já existente que pudesse ser utilizada como ponto de partida. Assim, foi publicada Consulta Pública solicitando manifestação de interesse de eventuais detentores de soluções em disponibilizá-las ao projeto. A Consulta Pública esteve em vigência de 09 de janeiro de 2013 a 05 de fevereiro de 2013.

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Vários órgãos públicos manifestaram interesse em colaborar com suas experiências, especialmente órgãos do poder judiciário. Dentre as soluções apresentadas, destacou-se a proveniente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o SEI – Sistema Eletrônico de Informações, que acabou por ser a escolhida como base para o desenvolvimento da solução de software do projeto Processo Eletrônico Nacional.

O SEI possui como princípios a redução do tempo de realização das atividades administrativas e a organização dos fluxos de trabalho. Apresenta práticas inovadoras de trabalho, uma vez que se desprende do paradigma do papel, ou seja, não se baseia na reprodução eletrônica das práticas impostas pelo uso do papel. Ao contrário, utiliza os benefícios do meio eletrônico para proporcionar agilidade, transparência e segurança. Uma de suas marcantes inovações consiste no compartilhamento do conhecimento por meio eletrônico, com a atualização e a comunicação de novos eventos em tempo real. O sistema possibilita a virtualização do processo de trabalho na área administrativa e permite a atuação simultânea de várias unidades num mesmo processo, mesmo que distantes fisicamente.

A seguir, detalham-se motivos específicos que conduziram à escolha do SEI como o software de base para o projeto Processo Eletrônico Nacional.

4.1 Solução eficaz e simples para a tramitação de processos administrativos O Sistema Eletrônico de Informações – SEI – constitui-se em uma solução completa para a criação, tramitação e guarda de processos administrativos. Permite a criação e a formalização de processos pelo próprio usuário, sem a necessidade de atuação de uma unidade de protocolo. Os documentos a serem inseridos em um processo podem ser criados em um editor contido na solução ou em quaisquer ferramentas de edição de textos, planilhas ou outras ferramentas de produção de arquivos. Os documentos podem ser assinados por meio de login e senha ou por meio de certificado digital. O SEI permite a busca e a consulta a quaisquer processos cadastrados, desde que não sinalizados como de acesso restrito ou sigiloso, o que significa que nunca mais será necessário perguntar sobre a localização física de um processo. Mas foi no quesito inovação que o SEI arrebatou a escolha como solução a ser adotada pelo projeto Processo Eletrônico Nacional:

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o SEI rompe com a tramitação linear e tradicional inerente à limitação física do papel, de modo que vários órgãos podem ser demandados simultaneamente a tomar providências e a manifestarem-se no mesmo expediente administrativo sempre que os atos sejam autônomos entre si. E mais: possibilita a liberação de acesso externo para interessados que não tenham acesso ao SEI e até mesmo a assinatura de documentos por particulares, o que pode ser especialmente útil, por exemplo, para a assinatura de contratos.

4.2 Uso de linguagem de programação e de banco de dados não proprietários Sua construção com linguagem (PHP) e banco de dados (MySQL) gratuitos permitirá a adesão por órgãos, entidades e prefeituras sem necessidade de investimentos adicionais em softwares. Também poderá ser livremente alterado e continuamente aperfeiçoado sem dependência em relação a alguma empresa específica.

4.3 Uso já comprovado em órgãos públicos do judiciário e do executivo

Desenvolvido em 2009, o SEI foi concebido e implantado para satisfazer as necessidades de uso pelo TRF4. Contudo, em decorrência das características aqui expostas, outros órgãos, principalmente tribunais regionais federais e eleitorais, enxergaram no SEI uma ótima solução para a tramitação e a gestão de seus processos administrativos. A proatividade do TRF4 em atender às solicitações de cessão do seu sistema tem se mostrado determinante para a disseminação do SEI. A gestão dessa disseminação, com dedicação especial a cada nova instalação e novo “cliente” e com a manutenção centralizada das evoluções do SEI, também tem sido importante para o fortalecimento consistente de uma solução universal, adaptada a um sem número de distintas realidades e particularidades vigentes em diferentes órgãos dos poderes judiciário e executivo.

O SEI atende plenamente, ainda, aos requisitos de acesso à informação descritos na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Lei de Acesso à Informação, ao vincular as regras de acesso ao tipo de processo e por proporcionar ou exigir senhas ou meios de acesso específicos sempre que necessário, conforme a classificação de sigilo do processo ou dos documentos nele contidos.

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Igualmente eficazes são as características de segurança proporcionadas pela solução, que veda o livre cancelamento ou a exclusão de páginas, documentos ou processos.

4.4 Escalabilidade

O SEI já era utilizado em servidores de acesso que suportavam milhares de usuários simultâneos, sem perda significativa de desempenho. O melhor exemplo é o seu uso pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (São Paulo), que alcança até 4.000 usuários em acesso simultâneo, ou seja, em operações rotineiras de início de processos, redação ou inserção de documentos, pesquisas e consultas a processos, tramitação, dentre outras ações, sem travamentos ou perdas de desempenho relevantes.

Tal capacidade decorre de um inteligente desenvolvimento e do uso de um editor próprio, em linguagem PHP, em que a maior parte dos documentos são criados e armazenados. Assim, um típico processo não precisa ocupar espaço relevante (não mais do que 1kb por página).

4.5 Facilidade de uso e de manutenção

Ícones, recursos gráficos, legendas e a própria organização das telas tornam a navegação intuitiva, de forma que uma capacitação de cerca de uma hora já tem sido suficiente para o uso da maior parte das funções. A facilidade de uso é característica fundamental para viabilizar a adoção em larga escala pelas organizações públicas, pois facilitará a implantação e reduzirá os custos de treinamento e suporte técnico.

Já ponto de vista tecnológico, a qualidade do desenvolvimento, em blocos claramente identificados, permite fáceis e rápidas evoluções, o que já está sendo muito útil para a adaptação do SEI a uma gama ainda maior de órgãos da administração pública, já no contexto do projeto Processo Eletrônico Nacional.

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4.6 Características de Acesso: portabilidade e acesso remoto

O sistema SEI é 100% Web e pode ser acessado por meio dos principais navegadores do mercado: Internet Explorer, Firefox, Google Chrome e Safari. Além disso, pode ser acessado remotamente por diversos tipos de equipamentos, como microcomputadores, notebooks, tablets e smartfones de diversos sistemas operacionais (Windows, Linux, IOS da Apple e Android do Google. Isto possibilita que as autoridades e servidores trabalhem à distância durante as viagens de trabalho, de modo a resolver questões urgentes ou mesmo evitar acúmulo de trabalho.

4.7 Parceria proporcionada pelo TRF4

A Coordenação Executiva do Processo Eletrônico Nacional encontrou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região um parceiro altamente proativo, desde o primeiro contato. Visitas foram realizadas por representantes do projeto ao TRF4, sediado em Porto Alegre e, em sentido inverso, os idealizadores e gestores do SEI não economizaram esforços em contribuir com o PEN, até mesmo por meio de visitas técnicas e da aceitação em assumir parte do desenvolvimento evolutivo da solução de software para o PEN, desvinculada de sua aplicação no TRF4.

Esse comprometimento foi formalizado com a assinatura de três acordos de cooperação técnica em junho de 2013. O primeiro desses acordos foi firmado entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para a cessão dos códigos da solução de software SEI – Sistema Eletrônico de Informações e a colaboração na implantação do PEN. Um segundo Acordo de Cooperação Técnica foi firmado entre o Ministério do Planejamento, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). No momento do fechamento do presente artigo, já estavam também colaborando ativamente no projeto e encontravam-se em fase de adesão o Ministério da Defesa, o Ministério das Comunicações, a Agência Brasileira de Telecomunicações (Anatel), a Prefeitura Municipal de Campinas e a Prefeitura Municipal de Jundiaí. Um terceiro acordo foi assinado entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, para a troca de experiências sobre a condução para projetos de desenvolvimento de processos administrativos por meio eletrônico.

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Diante de todos esses elementos, o Comitê Gestor do projeto Processo Eletrônico Nacional, decidiu pela adoção do Sistema Eletrônico de Informações – SEI, como a solução de software do projeto. Como referência, constavam no documento de base do projeto (UCHOA & AMARAL, 2013) os seguintes requisitos, todos plenamente atendidos pelo SEI:

 Poder ser utilizado por qualquer ente, órgão ou entidade da Administração Pública, seja da esfera federal, estadual ou municipal (...). O sistema deve poder atender às distintas características técnicas, financeiras e organizacionais desses órgãos. Além disso, deve conseguir atender os requisitos de escalabilidade, disponibilidade e segurança tanto de organizações públicas de grande quanto de pequeno porte.

 Permitir a completa eliminação do trâmite de papel.

 Ser de fácil utilização por parte dos usuários finais.

 Possuir mecanismos para a melhoria dos processos de trabalho: a solução deve permitir o mapeamento, execução e acompanhamento dos processos de trabalho executados pelas organizações públicas.

 Estar em acordo com os padrões técnicos definidos pelo Governo Federal, a fim de facilitar a sua interoperabilidade com soluções já existentes e com outras a serem desenvolvidas futuramente.

5 SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS

5.1 Software de Processo Eletrônico

No momento do fechamento do presente artigo, a solução de software do PEN estava em fase final de homologação, após ter passado por uma série de adaptações para satisfazer ou melhor contemplar requisitos relacionados a regras de negócio (referentes à formação, tramitação e guarda de processos administrativos), legais (como os concernentes à Lei de Acesso à Informação) ou tecnológicos. As alterações foram consensadas por dois comitês do PEN, o Comitê de Negócios e o Comitê de Tecnologia, sendo que o TRF4 participou de ambos e se disponibilizou a implementar as evoluções definidas.

Conforme disposto no texto do Acordo de Cooperação Técnica nº 02/2013, cada órgão partícipe deverá implementar pilotos e finalizá-los até 20 de junho de 2014. A partir de 1º de julho de 2014 uma versão deverá ser disponibilizada para qualquer órgão ou entidade da administração pública brasileira, seja ela municipal, estadual ou federal possa instalar em seu servidor e utilizar plenamente a solução de software do PEN. Assim, tais pilotos encontram-se em fase avançada de preparação.

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5.2 Serviços centralizados de processo eletrônico

O Barramento de Serviços Inter-Órgãos encontra-se em fase de desenvolvimento e seu piloto será realizado entre o Ministério do Planejamento e o Serpro a partir de junho de 2014. A título de ilustração, este projeto piloto irá conectar as informações de dois sistemas diferentes, de forma a permitir que um processo criado no Sistema de Emissão e Controle de Correspondências (SISCOR) do Serpro seja recebido no Ministério do Planejamento por meio do SEI, prosseguindo sua tramitação de forma transparente nesse Ministério, ou seja, sem que qualquer usuário perceba diferença entre receber um processo de um usuário do SISCOR, utilizado pelo Serpro, e de um usuário do SEI. A tramitação de processos e documentos no sentido inverso, do Ministério do Planejamento para o Serpro, também será possível por meio do barramento de serviços, também sem qualquer intervenção de usuários.

5.3 Metodologia de implantação da solução

As equipes de implantação dos projetos pilotos em andamento estão desenvolvendo artefatos para seus respectivos órgãos e entidades. Na fase final da implantação desses pilotos, as melhores práticas serão selecionadas para formar uma versão inicial dos artefatos que irão compor a metodologia de implantação da solução de processo eletrônico. Dentre esses artefatos, encontram-se:

 planilhas para modelagem e análise de processos;  roteiros para o redesenho de processos;

 planilhas-modelo para gerenciamento de riscos;  orientações para gestão de mudanças;

 programas de capacitação na ferramenta SEI;  manual de multiplicadores de uso do SEI;  manual do usuário do SEI;

 planos de classificação de documentos;

 modelos de atos normativos para implantação de processos eletrônicos.

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Quanto aos aspectos tecnológicos:

 diretrizes de Infraestrutura e Segurança;

 modelos de especificações técnicas para aquisição de equipamentos;  programas de capacitação técnica para instalação, administração e

configuração.

5.4 Estrutura de apoio e consultoria

Da mesma forma que os artefatos citados no item anterior, os projetos pilotos conduzidos pelos órgãos e entidades partícipes do Acordo de Cooperação Técnica MP nº 02/2013 estão desenvolvendo estruturas de apoio que servirão de modelo para a estrutura a ser criada para dar suporte às organizações públicas que vierem a implantar a solução de processo eletrônico.

Os seguintes serviços de apoio e consultoria estão sendo estruturados:  modelagem, análise, desenho e transformação de processos;

 infraestrutura tecnológica

 gestão de documentos de arquivo  gestão de mudanças

5.5 Modelo de gestão da manutenção e evolução dos produtos

No decorrer do desenvolvimento das versões iniciais da solução de software para o PEN, as organizações públicas partícipes criaram um comitê técnico, responsável pela discussão e deliberação das necessidades de evolução técnica do SEI e um comitê de negócio, responsável pela discussão e deliberação das necessidades de evolução das funcionalidades do SEI. Em ambos os comitês, as decisões são amplamente debatidas até o alcance do consenso no respectivo comitê. Esse modelo é ainda inicial, restrito à solução de software de processo eletrônico e surgiu naturalmente, para fins de organização e otimização dos esforços de discussão. No decorrer de 2014, tal modelo deverá ser mais amplamente debatido, de forma a se ter concebido e estruturado, até dezembro desse ano, um modelo formal de gestão da manutenção e evolução dos produtos.

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6 CONCLUSÕES

O firme propósito de construir uma infraestrutura pública de Processo Administrativo Eletrônico, que possa ser utilizada por qualquer ente federativo, órgão ou entidade pública, independentemente de sua área de atuação específica está sendo alcançado em prazo menor que o inicialmente planejado. A solução de software já se encontra integralmente desenvolvida e em fase de execução de pilotos que aperfeiçoarão ainda mais suas funcionalidades.

O forte interesse demonstrado por diversas organizações públicas apresentadas ao projeto ao longo do ano de 2013 refletem sua credibilidade. Assim é que se uniram recentemente ao projeto o Ministério da Defesa, o Ministério das Comunicações, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as Prefeituras Municipais de Campinas e Jundiaí. Além dessas organizações, diversas outras expuseram a intenção de adotar a solução desenvolvida pelo PEN logo que disponibilizada.

Todo esse interesse reforça a necessidade de comprometimento na construção de uma solução consistente, que considere as múltiplas realidades vigentes no pais em termos de capacidade institucional, seja ela representada por infraestrutura tecnológica, disponibilidade e preparo do corpo funcional, ou quaisquer outras variáveis que possam influir nos resultados da implantação de uma solução de processo eletrônico.

Quanto mais se aproxima o lançamento da primeira versão da solução de software a ser disponibilizada para toda a administração pública brasileira, mais o foco do projeto se expande, rumo ao desenvolvimento de todos os demais produtos do Processo Eletrônico Nacional. Sem dúvida, um projeto de proporções gigantescas cujos desafios somente podem ser enfrentados e vencidos com a convergência de esforços de organizações públicas de diferentes poderes e esferas. Poucos projetos públicos têm tamanho privilégio e desafio. Assim se edifica o futuro da administração pública brasileira.

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7 REFERÊNCIAS

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Treinamento de Multiplicadores – material de apoio. Acervo interno da Comissão de Valores Mobiliários. Rio de Janeiro, 2013.

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DA UNIÃO. SEI – Sistema Eletrônico de

Informações. Manual do Usuário. Acervo interno da Defensoria Pública-Geral da União. Brasília, 2013.

ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Iniciativa da Receita Federal conquista o 1º lugar no 16º Concurso Inovação. Disponível em

http://inovacao.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=397&Item id=27.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. e-Processo – Processo Administrativo Digital. Disponível em

http://inovacao.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=32 2&Itemid=32.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Processo Eletrônico: Bibliografia, Legislação e Jurisprudência Temática. Novembro de 2010. Disponível em

http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaBibliografia/ane xo/Processo_eletronico_nov2010.pdf.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ. Processo eletrônico no Judiciário estadual permite tramitação sete vezes mais rápida. Disponível em http://www.tjce.jus.br/noticias/noticia-detalhe.asp?nr_sqtex=29150.

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ. PAD - Processo Administrativo Digital. In: XI MOSTRA NACIONAL DE TRABALHOS DA QUALIDADE NO PODER JUDICIÁRIO, 20 e 21 de outubro de 2011. Brasília. Disponível em

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AUTORIA

Vinícius Leopoldino do Amaral – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Endereço eletrônico: vinicius.amaral@planejamento.gov.br

Carlos Eduardo Uchôa – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Endereço eletrônico: carlos.uchoa@planejamento.gov.br

Referências

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