CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL
Fundo Especial de Investimento Aberto
RELATÓRIO & CONTAS
1º SEMESTRE 2007
ÍNDICE
AMBIENTE MACROECONÓMICO E MERCADOS FINANCEIROS
2
A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FIM EM PORTUGAL
4
RELATÓRIO DE GESTÃO
5
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
6
EM ANEXO:
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A actividade económica mundial continuou a revelar no primeiro semestre de 2007, em termos globais,
uma taxa de expansão elevada. Enquanto a zona euro e o Reino Unido continuaram a crescer acima
do potencial, a actividade económica nos EUA revelou uma aceleração apenas no segundo trimestre.
O agravamento de volatilidade a que se assistiu, ainda no primeiro trimestre, impulsionado pelos
receios de um forte arrefecimento da economia chinesa, e pelas dúvidas em torno do impacto que
deverá ter o abrandamento do mercado habitacional / actividade de construção nos EUA, não foi
suficiente para alterar a retórica dos bancos centrais daqueles blocos económicos. Os elevados níveis
de capacidade utilizada, corroborados igualmente pela contínua tendência de descida do desemprego,
permitiram justificar os receios demonstrados com uma possível subida de inflação no futuro, embora
esta tenha permanecido, de uma forma global, bastante contida.
A melhoria dos indicadores económicos continuou particularmente visível na União Económica e
Monetária. A decisão do Banco Central Europeu (BCE) de decretar mais dois aumentos da taxa
directora em Março e Junho, acabou, contudo, por não surpreender os investidores, os quais
assistiram, ainda, a uma alterações em alta das estimativas do banco central para o crescimento quer
em 2007, quer em 2008.
Nos EUA, os indicadores respeitantes ao mercado de habitação permaneceram negativos. As vendas
de novas casas mantiveram uma tendência de forte descida, contribuindo para que o investimento
residencial permanecesse negativo. Apesar disso, os números relativos ao consumo privado
continuaram muito positivos, impulsionados, provavelmente, pela contínua descida do nível de
desemprego.
No Japão, sublinhe-se o facto do crescimento económico, ainda respeitante ao primeiro trimestre de
2007, ter voltado a conhecer um arrefecimento, devido a uma variação negativa do investimento
privado. A inflação voltou, entretanto, a revelar um crescimento negativo, numa base homóloga,
contribuindo desta forma para que o BoJ optasse por não decretar qualquer acréscimo dos juros
directores.
Ainda relativamente à Ásia, destaque para a China. A economia continuou a apresentar uma expansão
sólida. Relatórios respeitantes ao consumo, actividade industrial e crescimento das exportações
apresentaram, sem excepção, ganhos acima do previsto, dando origem a mais dois acréscimos das
taxas de juro directoras por parte do respectivo banco central.
Em Portugal, o crescimento económico, referente ainda aos primeiros três meses do ano, registou o
maior ganho do último ano, impulsionado sobretudo pelo investimento privado, logo seguido pelo
consumo das famílias. Ainda assim, a taxa de desemprego manteve a tendência de acréscimo
evidenciada ao longo dos últimos anos, tendo mesmo atingido o valor mais elevado das últimas
décadas. Depois da trajectória de subida de 2006, a confiança dos consumidores permaneceu
estagnada durante o segundo trimestre. O crescimento dos preços no consumidor, em termos
CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL
homólogos, deu a conhecer ao longo do período em análise uma variação em torno dos 2.5%, ainda
assim o melhor comportamento dos últimos dois anos.
O mercado de acções europeu manteve, durante praticamente todo o primeiro semestre de 2007, um
registo de valorização, mantendo desta forma intacta a tendência de subida dos últimos anos. Os
principais índices bolsistas alcançaram, em alguns casos novos máximos. A subida de mercado
continuou, por um lado, a ser impulsionada pelo bom momento de crescimento económico que
continua a caracterizar a economia mundial, por outro, pelos bons resultados das empresas que foram
sendo divulgados, respeitantes ainda ao primeiro trimestre, tanto nos EUA, como na Europa.
Simultaneamente, a actividade de M&A e de Private Equity permaneceu muito forte. No final do mês de
Junho, assistimos a um aumento da volatilidade, explicado pelo reajustamento em alta dos níveis de
aversão ao risco.
Com uma valorização de 19.5%, o mercado accionista português conheceu uma performance superior
aos principais mercados europeus, apenas ultrapassado pelo mercado espanhol.
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Durante o primeiro semestre de 2007, o mercado de fundos de investimento mobiliário português
voltou a registar uma taxa de crescimento positiva. O valor dos activos geridos pelo conjunto das
sociedades gestoras portuguesas aumentou 3,5%, para 30.144 Milhões de Euros (M€).
Este crescimento centrou-se fundamentalmente nos Fundos de Acções e nos Fundos Especiais de
Investimento (FEI) que registaram aumentos de 716M€ e 499M€, respectivamente.
MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS
0 € 5.000 € 10.000 € 15.000 € 20.000 € 25.000 € 30.000 € 35.000 € M ilh õe s d e eu ro s 2003 2004 2005 2006 2007-1ºSEM. FEI PPA e PPR Capital Garantido Acções Internacionais Acções Nacionais Fundos de Fundos Mistos Obrigações Tesouraria Fonte: Apfipp
No que concerne a variações negativas, a maior diminuição registou-se nos Fundos de Tesouraria que
baixaram 283 M€, seguidos dos Fundos de Fundos que desceram 215M€.
O lançamento de novos fundos foi particularmente dinâmico na primeira metade 2007, tendo sido
constituídos 21 novos fundos, maioritariamente Fundos Especiais de Investimento, e extintos apenas 4
Fundos, elevando assim para 280, o número de fundos mobiliários portugueses.
No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos mobiliários geriam 87% do volume de
Fundos portugueses. A Caixagest, em particular, consolidou a posição de líder de mercado ao atingir
uma quota de 23,46%.
O volume de fundos estrangeiros subscrito em Portugal durante o primeiro trimestre de 2007,
aumentou +9% para 1082 milhões de euros; sendo os bancos electrónicos as principais entidades
comercializadoras destes fundos.
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O Fundo CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL iniciou a sua actividade como Fundo Especial
de Investimento Aberto em 7 de Outubro de 2005. Sendo comercializado na CGD, este Fundo
destina-se a investidores que pretendem fazer aplicações a longo prazo superiores a 50.000 €, com distribuição
anual dos rendimentos gerados.
O objectivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada de
activos expostos ao mercado imobiliário cujo património reflicta a evolução do mercado imobiliário
europeu e internacional.
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No primeiro semestre de 2007, a carteira manteve a estratégia de investimento iniciada em 2006,
mantendo uma exposição maioritariamente ao sector de imobiliário Europeu. A carteira possui ainda
uma exposição aos Estados Unidos, em cerca de 25%, e ao mercado asiático em 5%. Em termos
sectoriais, a carteira encontra-se predominantemente exposta, ao sector de escritórios e retalho e
mantém, em termos de risco, uma composição predominantemente core, reflectindo o objectivo global
do fundo de baixa exposição ao risco.
O crescimento económico na Zona Euro continua a níveis elevados, o que tem sido favorável para o
mercado imobiliário. A procura de escritórios nas principais cidades europeias tem sido elevada ao
mesmo tempo que se assiste a uma redução da oferta o que impulsionou este mercado.
Nos Estados Unidos, o primeiro semestre foi marcado por diversas preocupações no segmento
residencial associado ao mercado de crédito imobiliário. Apesar disso, o mercado não registou
alterações acentuadas, com o sector de retalho a proporcionar os melhores resultados.
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No 1º semestre de 2007, o valor da carteira do Fundo CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL
ascendia a 157.405.646€, distribuídos por 29.089.957 unidades de participação. Desde 30 de Junho de
2006, o Fundo registou uma rendibilidade líquida anual de 10,47% e uma volatilidade de 4,64%.
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Anos Rendibilidade
Classe de
Risco
2006 3,73% 2
Junho 06 / Junho 07
10,47%
2
As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo)
Fonte: Apfipp
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Activo Mais- Menos- Activo Activo
Notas bruto -valias -valias líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Notas 2007 2006
CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO
Unidades de participação 3 161.477.251 10.383.409 (922.896) 170.937.764 71.765.767 Unidades de participação 1 145.449.785 65.668.975
Variações patrimoniais 1 1.916.309 (418.990)
DISPONIBILIDADES Resultados transitados 1 3.569.632 (14.122)
Depósitos à ordem 3 3.163.573 - - 3.163.573 4.367.360 Resultados distribuídos 1 (1.106.291)
Resultado líquido do período 1 7.576.211 (779.951)
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 157.405.646 64.455.912
Outros acréscimos e diferimentos 11 1.532.176 - - 1.532.176 870.957
Contas transitórias activas - - - - 23.166 TERCEIROS
1.532.176 - - 1.532.176 894.123 Comissões a pagar 213.795 23.364
Outras contas de credores 17 819.226 3.946.084
Empréstimos obtidos 3 17.186.000 8.600.000
18.219.021 12.569.448
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de custos 8.846 1.890
Total do Activo 166.173.000 10.383.409 (922.896) 175.633.513 77.027.250 Total do Capital do Fundo e do Passivo 175.633.513 77.027.250
Número total de unidades
de participação em circulação 1 29.089.957 13.133.795 Valor unitário da unidade de participação 1 5,4110 4,9076
O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2007. BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO
"CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL"
(Montantes expressos em Euros)
ACTIVO
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO "CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL" BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em Euros)
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS
Nota 2007 2006 Nota 2007 2006
Operações cambiais Operações cambiais
A prazo (Forwards cambiais) 11 73.190.482 26.510.670 A prazo (Forwards cambiais) 11 71.877.624 26.067.875
Total dos Direitos 73.190.482 26.510.670 Total das Responsabilidades 71.877.624 26.067.875
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO "CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL"
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006
CUSTOS Notas 2007 2006 PROVEITOS 2007 2006
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:
Outros, de operações correntes 10.508 1.890 Outros, de operações correntes 50.675 111.243
Comissões: Rendimento de títulos 3.274.976 646.395
Da carteira de títulos 139.879 6.061 Ganhos em operações financeiras:
Outras, de operações correntes 15 860.525 255.849 Na carteira de títulos 10.289.257 1.170.738
Perdas em operações financeiras: Em operações extrapatrimoniais 2.068.123 863.604
Na carteira de títulos 3.844.507 1.976.721 15.683.031 2.791.980
Em operações extrapatrimoniais 2.368.433 1.178.652
Impostos sobre o rendimento 9 875.032 151.651
Outros custos e perdas correntes 15 663 563
8.099.547 3.571.387
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS
Perdas extraordinárias - 383
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 7.273 161
7.273 544
Resultado líquido do período 7.576.211 (779.951)
15.683.031 2.791.980 15.683.031 2.791.980
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007. (Montantes expressos em Euros)
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO "CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL"
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO 2007 2006
Recebimentos:
Subscrições de unidades de participação 14.060.017 31.249.990
Pagamentos:
Resgates de unidades de participação (189.536)
-Distribuição de rendimentos (1.106.291)
-Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo 12.764.190 31.249.990 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Recebimentos:
Resgates de unidades de participação 32.497.749 643.657
Rendimento de títulos 3.223.655
-Pagamentos:
Subscrições de unidades de participação (62.700.944) (63.378.695)
Juros e custos similares pagos (1.662)
-Outras taxas e comissões (75.417) (139)
Fluxo das operações da carteira de títulos (27.056.619) (62.735.177) OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
Recebimentos:
Operações cambiais 86.071.433 100.207.890
Pagamentos:
Operações cambiais (86.053.580) (101.046.690)
Fluxo das operações a prazo e de divisas 17.853 (838.800)
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos:
Juros de depósitos bancários 35.761 109.908
Empréstimos obtidos 20.686.000 8.600.000 Pagamentos: Comissão de gestão (637.049) (198.417) Comissão de depositário (67.516) (16.819) Outras comissões (64.994) -Impostos e taxas (301.569) (8.557)
Reembolso de empréstimos obtidos (3.500.000)
-Outros (1.911)
-Fluxo das operações de gestão corrente 16.148.722 8.486.115
OPERAÇÕES EVENTUAIS Pagamentos:
Perdas eventuais - (360)
Fluxo das operações eventuais - (360)
Saldo dos fluxos monetários do período 1.874.146 (23.838.232) Depósitos à ordem no início do período 1.289.427 28.205.592 Depósitos à ordem no fim do período 3.163.573 4.367.360
para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007. (Montantes expressos em Euros)
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O Fundo Especial de Investimento Aberto “Caixagest Imobiliário Internacional” (adiante igualmente designado por “Fundo”), foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 8 de Setembro de 2005, tendo iniciado a sua actividade em 7 de Outubro de 2005. Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem por objecto o investimento em unidades de participação de fundos e de outros valores mobiliários equiparáveis, cujo património reflicta a evolução do mercado imobiliário europeu e internacional. O Fundo não pode investir directamente no mercado imobiliário, ou seja, está excluída a detenção directa de imóveis na carteira. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/03, de 17 de Outubro.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas semestrais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, apresenta o seguinte detalhe:
Resultado
Saldos em Distribuição de líquido do Saldos em
31.12.2006 Subscrições Resgates Transferências rendimentos período 30.06.2007
Valor base 132.544.735 13.080.735 (175.685) - - - 145.449.785
Diferença para o valor base 950.878 979.282 (13.851) - - - 1.916.309
Resultados transitados (14.122) - - 3.583.754 - - 3.569.632
Resultados distribuídos - - - - (1.106.291) - (1.106.291)
Resultado líquido do período 3.583.754 - - (3.583.754) - 7.576.211 7.576.211
137.065.245 14.060.017 (189.536) - (1.106.291) 7.576.211 157.405.646 Número de unidades de
participação em circulação 26.508.947 2.616.147 (35.137) - - - 29.089.957
Valor unitário da unidade
de participação 5,1705 5,3743 5,3942 - - - 5,4110
O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação no último dia de cada mês do semestre findo em 30 de Junho de 2007, foi o seguinte:
Valor líquido Valor da Número de unidades de
Meses global do Fundo unidade de participação participação em circulação
Janeiro 138.540.467 5,2130 26.576.191 Fevereiro 138.846.768 5,2085 26.657.609 Março 139.117.485 5,1978 26.764.653 Abril 143.113.578 5,3472 26.764.353 Maio 144.315.058 5,3088 27.184.336 Junho 157.405.646 5,4110 29.089.957 1
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2007, o número de participantes em função do Valor líquido global do Fundo, apresenta o seguinte detalhe:
Superior a 25% 1 Entre 10% e 25% 1 Entre 5% e 10% 2 Entre 2% e 5% 3 Entre 0,5% e 2% 2 Até 0,5% 33 ---- Total de participantes 42 ==
3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES
Em 30 de Junho de 2007, a carteira de títulos tem a seguinte composição:
Custo de Mais- Menos- Valor da
aquisição -valias -valias carteira
Unidades de participação:
OIC domiciliados em Estado Membro UE
- M.Stanley Eurozone 25.136.960 885.214 - 26.022.174
- Hanover Prop.U.Trust 14.281.714 1.280.675 - 15.562.389
- Paneuropean Prop Par 14.939.377 - (93.733) 14.845.644
- Pramerica C.E.P Ii 12.500.000 - (187.341) 12.312.659
- Jpmorgan Eur.Fund A 10.763.751 274.802 - 11.038.553
- Tishman Us Vi 7.233.700 3.252.436 - 10.486.136
- M.Stanley Prime Prop 8.885.598 987.452 - 9.873.050
- Leh.Brothers Rep Ii 7.009.623 1.667.186 - 8.676.809
- Retail Plus Pr.Trust 7.381.973 103.056 - 7.485.029
- Stenham German Fund3 5.000.000 - - 5.000.000
- Stenham Swiss Prop.1 4.832.961 - - 4.832.961
- Ing.Real Est.Nordic 4.358.338 143.570 - 4.501.908
- Tmw Euroyield 4.492.479 - (52.213) 4.440.266
- Colony Inves Vii L.P 3.334.766 552.870 - 3.887.636
- Pramerica Europrisa 3.791.218 - (8.586) 3.782.632
- Tishman Euro Vi 3.386.251 218.675 - 3.604.926
- Tmw Euretail 3.547.076 - (39.163) 3.507.913
- Sisf Global Prop.Sec 3.576.881 - (288.691) 3.288.190
- Citi Prop.Inv.Re Sec 3.408.230 - (163.309) 3.244.921
- Cpi Cap.P.Asia Pacif 3.209.922 - (89.860) 3.120.062
- Stenham Germ.P.2Ltd 2.500.000 375.000 - 2.875.000
- Madison/Pramerica B 1.851.166 398.440 - 2.249.606
- Madison/Pramerica A 1.851.166 244.033 - 2.095.199
- Tishman Vii Usd 1.654.573 - - 1.654.573
- Axa Europ.R.E.Fun.Ii 1.538.462 - - 1.538.462
- Whitehall Street Glo 925.583 - - 925.583
- Cherokee Inv P.Iv Lp 85.483 - - 85.483
161.477.251 10.383.409 (922.896) 170.937.764
O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, foi o seguinte:
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
Depósitos à ordem Empréstimos obtidos Total Saldos em 31 de Dezembro de 2006 1.289.427 - 1.289.427 . Aumentos 1.874.146 (20.686.000) (18.811.854) . Reduções - 3.500.000 3.500.000 Saldos em 30 de Junho de 2007 3.163.573 (17.186.000) (14.022.427)
Em 30 de Junho de 2007, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na CGD e apresentam a seguinte decomposição por moeda de origem:
Montante na Contravalor
Moeda moeda original em Euros
USD 2.818.502 2.087.006 GBP 598.054 887.321 EUR 189.246 189.246 --- 3.163.573 ========
Em 30 de Junho de 2007, os depósitos à ordem denominados em Euros eram remunerados à taxa anual bruta de 3,97%.
Em 17 de Outubro de 2005, o Fundo celebrou com a CGD um contrato de financiamento sobre a forma de conta corrente, pelo prazo de três anos. De acordo com este contrato, o Fundo dispõe de um plafond de 50.000.000 Euros para o financiamento de investimentos em fundos de investimento imobiliário. Em 30 de Junho de 2007, o contrato de financiamento encontrava-se utilizado em 17.186.000 Euros e vencia juros à taxa anual bruta de 4,23%.
4. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Reconhecimento de juros de aplicações
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Os juros são registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica “Impostos sobre o rendimento” (Nota 9).
b) Carteira de títulos
As unidades de participação em carteira são registadas ao custo de aquisição e valorizadas com base no último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço de mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. O critério adoptado tem em conta o preço mais representativo, em função designadamente, da quantidade, frequência e regularidade das transacções.
Considerando que uma parte dos fundos em que o Fundo investe divulga, no mínimo trimestralmente, o valor das respectivas unidades de participação, tal poderá implicar um desfasamento, em relação ao último valor disponibilizado, de 90 dias.
As mais ou menos-valias líquidas apuradas de acordo com as políticas contabilísticas definidas anteriormente, são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de “Ganhos/Perdas em operações financeiras na carteira de títulos”, por contrapartida das rubricas “Mais-valias” e “Menos-valias” do activo.
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
Os rendimentos distribuídos pelos fundos nos quais o Fundo detém unidades de participação são registados como proveitos na rubrica “Rendimento de títulos” no período em que são recebidos ou quando a sociedade gestora procede à sua divulgação.
c) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado mensalmente ao dia 21 (ou no dia útil anterior, no caso de não ser um dia útil) e no final de cada mês dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo.
A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respectivamente.
d) Comissão de gestão e de depositário
A comissão de gestão e a comissão de depositário constituem um encargo do Fundo, a título de remuneração de serviços a si prestados.
De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, estas comissões são calculadas mensalmente na data de valorização do Fundo, por aplicação de uma taxa fixa anual de 0,3% para a comissão de gestão e de 0,1% para a comissão de depositário, sobre o valor do património líquido do Fundo, excluindo o valor investido em unidades de participação de fundos geridos pela entidade gestora ou por outras entidades em relação de domínio ou de Grupo, sendo liquidadas mensalmente.
O Fundo pagará ainda à sociedade gestora uma comissão de gestão variável anual, calculada mensalmente na data de valorização do Fundo, correspondente a 20% da diferença, quando positiva, entre a rendibilidade anualizada líquida de impostos e de comissões fixas de gestão e depositário do Fundo e a taxa nominal anual de 4%, acrescida da taxa de inflação anual do consumidor da zona euro, divulgada na Bloomberg dois meses antes da data de valorização. A comissão de gestão variável anual será no máximo de 0,8% sobre o valor do património líquido na data de valorização do Fundo, sendo liquidada anualmente.
O Fundo encontra-se isento desta comissão de gestão variável até 31 de Dezembro de 2007. São ainda cobradas ao Fundo as comissões de gestão dos fundos onde investe. O valor cumulativo e ponderado de todas as comissões fixas passíveis de serem apuradas não pode representar mais de 3% do valor líquido global do Fundo. Excluem-se desta percentagem as comissões de gestão variável, cobradas por alguns fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis em que o Fundo investe e que podem atingir em valor absoluto 40% da rendibilidade obtida por esses fundos acima da sua rendibilidade objectivo.
e) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Esta remuneração é calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada mês. Em 30 de Junho de 2007, esta taxa ascendia a 0,003%. Sempre que o resultado obtido seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida, corresponderá a um desses limites.
f) Distribuição de rendimentos
Os rendimentos do Fundo, provenientes dos proveitos líquidos das suas aplicações e das mais- -valias líquidas apuradas, deduzidos dos respectivos encargos, são distribuídos, por regra, numa percentagem igual ou superior a 50% pelos participantes. A distribuição de rendimentos tem uma periodicidade anual, sendo efectuada até ao final do primeiro trimestre do ano seguinte.
Em cada ano civil, a Sociedade Gestora delibera qual a percentagem de rendimentos a distribuir e a respectiva data de distribuição.
9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
Em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos fundos especiais de investimento constituídos sobre a forma de fundos de fundos respeitantes a unidades de participação estão isentos de IRC, com excepção dos rendimentos de unidades de participação de fundos não constituídos de acordo com a legislação nacional e os juros dos depósitos à ordem, os quais são tributados às taxas de 20%.
O Fundo apenas regista imposto sobre os ganhos efectivos obtidos em unidades de participação de fundos de investimento estrangeiros no momento do seu resgate, não registando qualquer imposto sobre ganhos potenciais líquidos.
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal:
. Rendimento de unidades de participação 807.922
. Juros de depósitos à ordem 10.135
. Outros 6.671
--- 824.728 Impostos sobre o rendimento pagos no estrangeiro:
. Rendimento de unidades de participação 50.304
--- 875.032 ====== 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
Em 30 de Junho de 2007, as posições em moeda estrangeira mantidas pelo Fundo podem resumir-se da seguinte forma:
Posição
Moeda À Vista Futuros Forwards Swaps Opções Total Global
CHF 8.000.000 - (8.000.000) - - (8.000.000) -GBP 16.060.980 - (15.163.543) - - (15.163.543) 897.437 USD 60.495.071 - (60.160.487) - - (60.160.487) 334.584 Contravalor em Euros 73.456.881 - (71.877.624) - - (71.877.624) 1.579.257 Posição cambial A Prazo
Em 30 de Junho de 2007, a rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do activo inclui o efeito da reavaliação dos contratos a prazo em vigor, no montante de 1.519.438 Euros.
15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, apresentam o seguinte detalhe:
% Valor médio líquido
Custos Valor global do Fundo
Comissão de gestão: Componente fixa 204.926 0,1447% Componente variável -Comissão de depósito 68.309 0,0483% Taxa de supervisão 26.227 0,0185% 299.462 Outros 663 0,0005%
Comissões e taxas indirectas 1.333.270 0,9418%
1.633.395
Valor médio líquido global do Fundo 141.572.993
Taxa global de custos (TGC) 1,1537%
Em 30 de Junho de 2007, a rubrica “Comissões e taxas indirectas” apresenta o seguinte detalhe:
Lehman Brothers Rep. II. 359.930
AXA Real Estate Opportunity Fund II 183.264
Pramerica C.E.P Ii 88.501
Paneuropean Prop Par 71.767
M.Stanley Eurozone 70.213
Stenham Swiss Prop.1 52.964
Jpmorgan Eur.Fund C 51.806
Outros 454.825
--- 1.333.270
FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO ABERTO “CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em Euros)
======= 17. OUTRAS CONTAS DE CREDORES
Em 30 de Junho de 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Impostos a regularizar 818.553
Outros 673
--- 819.226 ====== A rubrica de “Impostos a regularizar” corresponde ao imposto a pagar relativo a rendimentos obtidos fora do território português, no decurso do primeiro semestre do ano, o qual será liquidado até ao final do mês de Abril do próximo ano, em conformidade com o Artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.