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História e Geografia de Goiânia
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GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE GOIÁS
Dados Gerais
• Estado: Goiás • Capital: Goiânia • Municípios: 246
• Área: 340,106,492 km² (7º)
• População estimada 2017 (IBGE): 6.778.772 • Densidade demográfica estimada: 19,79 hab/km² • População no último Censo (IBGE, 2010): 6.003.788 • Densidade demográfica (IBGE, 2010): 17,65 hab/km² • IDH (IBGE, 2010): 0,735 (11º)
• Esperança de vida (IBGE, 2016): 74,2 anos (12º) • Mortalidade infantil (IBGE, 2016): 14,4‰ (13º)
A população goiana: povoamento
• Populações indígenas
• Povoamento em dois momentos: Ouro (Séc. XVI à XVIII) e pecuária (Séc. XIX e XX) • Bandeirantes como primeiros ocupantes do território que hoje constitui Goiás • Ouro grande motivador das primeiras vilas e arraiais, cidade de Goiás
Província de goiás em 1830
Movimentos migratórios
• Três levas migratórias, uma na época aurífera no século XVIII e duas na ocupação agropecu-ária no século XIX e outra em sua expansão no século XX
1736 15.000 1750 35.000 1783 60.000 1804 50.000 1849 79.000 1856 122.000 1861 133.000 1872 149.000 1890 227.000 1900 255.000 1920 510.000 1940 661.000 1950 1.010.000 1960 1.626.000 1970 2.460.000 1980 3.229.000 1991 4.012.000 2000 4.996.000
www.acasadoconcurseiro.com.br 5 Província de goiás em 1830
Densidade e distribuição demográfica
1960 1960 1970 1970 1980 1980 1991 1991 2000 2000 2010 2010
Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural
541.469 1.084.907 1.134.242 1.325.765 2.172.965 1.056.254 3.241.119 771.443 4.390.660 605.779 5.420.714 583.074 33.3% 66.7% 46.1% 53.9% 67.3% 32.7% 80.8% 19.2% 87.9% 12.1% 90.3% 9.7%
• Em 1940 14,6% de população urbana e 85,4% de população rural
• Apenas 4 cidades superavam 7 mil habitantes (Goiânia 15 mil, Anápolis 9500, Goiás 8 mil e Ipameri com 7 mil)
• Em 1950 83,69% da população economicamente ativa estava no setor primário da econo-mia, 4,17% no setor secundário e 12,14 no setor terciário
• Agricultura (arroz, milho e feijão) e pecuária representavam 57% e 40% respectivamente do setor primário e concentravam 69% da mão-de-obra
Aspectos físicos do território goiano.
• Relevo • Clima • Vegetação • HidrografiaRELEVO
• O relevo de Goiás está localizado no planalto central, apresenta chapadas, planaltos, de-pressões e vales
• Ponto mais alto é a chapada dos Veadeiros, com 1.784 metros de altitude, localizada na porção nordeste do estado
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CLIMA
• Apresenta um clima tropical semiúmido, com duas estações que podemos relacionar ao nível pluviométrico bem definidas: chuvosa e seca
• A estação chuvosa vai normalmente de outubro à abril • A estação seca vai de maio à setembro
VEGETAÇÃO
• Apresenta uma vegetação típica do cerrado na maior parte do estado, podendo apresentar uma faixa de mata atlântica no sul do estado além de floresta tropical próxima ao Mato Grosso do sul.
HIDROGRAFIA
• O estado do Goiás apresenta grandes bacias hidrográficas, de importantes rios à nível na-cional, além de ter quase metade de sua área sobre o aquífero Guarani
• Dentre as principais bacias estão às do rio Araguaia, Tocantins, São Francisco, Paraná e Ja-vaés
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As bandeiras e a exploração do ouro.
• Populações indígenas• Bandeirantes como primeiros ocupantes do território que hoje constitui Goiás: Bahia, São Paulo e Grão-Pará. Oficiais, Jesuíticas e privadas.
• Anhanguera “Descobridor” 1725, arraial de Sant’Ana (Vila Boa, Cidade de Goiás) • Rio Vermelho, Centro-Sul e região do Tocantins
• Pacto colonial – Metrópole providenciava proteção e ordem interna e externa em contrapartida a colônia subordinava-se destinando sua produção à metrópole
• As capitânias possuíam produções especializadas, incentivando economias locais mono operacionais exportadoras. Goiás como capitânia de mineração, como Minas Gerais e Mato Grosso.
• Nos primeiros cinquenta anos de Goiás a mineração passa a ser a maior e prioritária ativi-dade econômica: “mineiros” x “roceiros”
• “Mineração de Cascalho” x “Mineração de morro”
• Grande mineração de 1725 à 1750 (2º maior produtor de ouro), mineração moderada en-tre 1750 e 1770 e declínio da mineração
• Promovida à capitania 20 anos após o início da mineração
• 1736, pop. estimada entre 15 à 20 mil pessoas, sendo mais da metade escravos. Em 1750, entre 35 e 40 mil hab. Aproximadamente 60 mil em 1783
• Censo de 1804 contabilizava 50 mil habitantes • Decadência da economia do Ouro
A agricultura e a pecuária nos séculos XIX e XX.
• Decadência do ouro• Tentativas para o progresso econômico, porém sem êxito, devido à: • Legislação fiscal
www.acasadoconcurseiro.com.br 11 • Resoluções tomadas:
• Isenção do dízimo por 10 anos na produção às margens do Tocantins, Araguaia e Ma-ranhão
• Catequese • Presídios
• Navegação Araguaia e Tocantins, além do Parnaíba • Duas comarcas em 1809
• Mas assim que diminuiu a produção aurífera houve um grande êxodo da região
• Isolamento sociocultural do restante do país, porém as camadas sociais em contato com assuntos colo-niais mostravam-se insatisfeitas
• Capitães generais
• Poder local x poder central
• Dr. Caetano Maria Lopes Gama, Primeiro Presidente de Goiás, escolhido por D. Pedro I em 1824
• Miguel Lino de Moraes, 1827 à 1831
• Movimento nacionalista em 1831, expulsão dos por-tugueses dos cargos públicos, principais nomes Pe. Luís Bartolomeu Marquez, Bispo cego, D. Fernando Ferreira e Coronel Felipe Antônio Cardoso
• Presidentes Goianos seguintes: José Rodrigues Jardim (1831 à 1837), Pe. Luiz Gonzaga de Camargo Fleury (1837 à 1839) e José de Assis Mascarilhas (1839 à 1845)
• Dos mineiros remanescentes há uma dedicação à agricultura de subsistência e criação de gado • Expansão da pecuária atrai correntes migratórias do Pará, Maranhão, Bahia e Minas, sobretudo
para região do Sertão: Imperatriz, Palmas, São José do Duro, São Domingos, Carolina, Arraias • Rio Verde, Jataí, Mineiros, Caiapônia e Quirinópolis à sudoeste da província
História política de Goiás: O Coronelismo na República Velha. • Bulhões
• Instabilidade política no início da República
• Coronel Bernardo Vasques durante o governo provisório • Gustavo Augusto Paixão em 1890 até 12 de janeiro de 1891
• Bernardo Antônio de Farias Albernaz (2º Vice) na impossibilidade de Guimarães Natal (1º Vice) • 30 de março de 1891 João Bonifácio Gomes de Siqueira e Constâncio Ribeiro da Maia
(Gru-po Fleury) (19 de maio de 1891)
• Retorno dos Bulhões em 23 de Novembro de 1891 • Junta governativa em 1891
• Choque entre Legislativo x Executivo em Goiás • 2 constituições, a dos Bulhões e a dos Fleurys
• Após a renúncia de Deodoro da Fonsceca, prevalesce a constituição e 1º de junho de 1981, ou seja, a constituição dos Bulhões
• Política oligárquica, com José Leopoldo de Bulhões como principal líder • Em 1904 afastamento dos Bulhões do poder por Xavier de Almeida
• Em 1908 e 1909 houve uma instabilidade política, decorrendo em uma revolução onde os Bulhões retornam ao poder, apoiados por Eugênio Jardim e Antônio Ramos Caiado
• Em 1910 foi reconhecido como presidente do estado Urbano Gouvêa, cunhado de José Le-opoldo, que se elegera senador novamente até 1918, quando não conseguiu sua reeleição • À partir de 1912 divergência entre Bulhões x Jardins-Caiado (Hermes Fonseca)
• Caiadismo (política Eugenista)
• Poder de Antônio Ramos Caiado até 1930
A política de 1930 até os dias atuais.
• O governo de Getúlio Vargas teve fortes impactos sobre o estado de Goiás, sobretudo pelo plano de interiorização da população e da produção econômica brasileira
• Construção de Goiânia como parte deste processo (1932)
• Pedro Ludovico 15 ano à frente do governo executivo de Goiás: Interventor (1930-1933) e Governador (1933-1945)
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A construção de Goiânia e Brasília.
• 24 de outubro de 1932 lançamento da pedra fundamental
• 7 de novembro de 1935 Pedro Ludovico, então governador sai da cidade de Goiás e fixa residência em Goiânia
• Em 1937 o judiciário e o legislativo passam para Goiânia, em novos edifícios públicos • Em 1942, o “batismo cultural”
• 15 mil habitantes, frente a metade em Goiás, com 200 anos • Cidade símbolo de mudança política e econômica
• Centralização de circulação de estradas
Construção de Brasília
• 21 de abril de 1960 • Plano piloto – Lucio Costa • Oscar Niemeyer
• Retângulo Cruls 1892-3 (Luis Cruls) • Plano de metas 5 anos
O turismo em Goiás.
• 83 cidades em 10 regiões turísticas, estas cidades estão divididas em categorias, A, B e C, para municípios com fluxo nacional e internacional e D e E, para fluxo regional e local • A agência estadual de turismo classifica dez tipos de turismos atendidos por estas regiões:
Águas quentes, aventura, cultura, ecoturismo, náutico, negócios e eventos, pesca e religio-so.