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TRILHA DA APRENDIZAGEM

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Academic year: 2021

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Texto

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TRILHA DA

APRENDIZAGEM

(2)

LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto e responda abaixo:

Nossa vida

Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.

A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol.

─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso. ─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar.

Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande.

O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro.

Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem… Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha. Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura.

Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia. Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7-9.

Questões

Questão 1 – O objetivo do texto é:

( a ) divulgar algo. ( b ) noticiar um fato. ( c ) narrar uma história.

Questão 2 – Na parte “Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores

porque fica mais barato.”, o narrador revela:

( a ) o motivo de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( b ) a finalidade de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( c ) a consequência de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.

Questão 3 – O narrador do texto expõe uma opinião na passagem:

( a ) “Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.” ( b ) “De manhãzinha, café aguado com pão duro.”

( c ) “Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.”

Questão 4 – A expressão grifada indica um lugar no trecho:

( a ) “Lá em casa, a situação estava difícil.”

( b ) “No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado.” ( c ) “No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.”

Questão 5 – Em “Achava que era frescura de criança.”, o narrador expressa o pensamento:

( a ) de seu pai. ( b ) de sua mãe. ( c ) do capataz da fazenda.

Questão 6 – Na frase “Mas não era, não.”, a repetição do termo “não”:

( a ) reforça a negação. ( b ) indica uma correção. ( c ) estabelece uma contradição.

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Questão 7 – No segmento “Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme.”,

a palavra “firme” exprime:

( a ) o meio com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( b ) o modo com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( c ) a intensidade com que o capaz fazia a gente trabalhar.

Questão 8 – Segundo o narrador, ele e seus irmãos realizavam serviços bem pesados na fazenda

dos Gerais da Bahia. O pior deles era:

( a ) “roçar” ( b ) “capinar” ( c ) “carregar carrinhos de mão pesados”

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MATEMÁTICA Questão 01 Calcule: a) 2. 32 . 5 . 7 = ___________________________ b) 22 . 22 . 52 = _______________________ c) 23 . 22 . 5 = ____________________________ d) 23 . 3 . 5. 7 =_______________________ Questão 02 Arme e efetue: a) 225,2 x 5 b)12,35 x 8 c) 325,8 x 6 Questão 03

Escreva em forma de produto e calcule:

a) 28 ______________________________________________________________ b)105 ______________________________________________________________ c) 54 ______________________________________________________________ d) 36 ______________________________________________________________ d) 203 _____________________________________________________________ Questão 04

Faça a transformação dos números decimais para números fracionários: a) 0,13 b) 1,255 c) 25,45 d) 0,028 e)32,5 Questão 05

Na figura abaixo, vemos quatro momentos distintos. Assinale a alternativa que corresponde a hora determinada nos quatro relógios e qual ponteiro, (hora, minuto ou segundo) esta representado na figura pelo ponteiro de linhas tracejadas

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(A) 4 horas, segundos. (B) 12 horas, minutos (C) 3 horas, hora (D) 4 horas, minutos CIÊNCIAS ANIMAIS VERTEBRADOS

Os animais vertebrados, pertencentes ao reino animal, filo chordata Os animais vertebrados que possuem crânio, vértebras e coluna, nos quais estão incluídos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

É importante destacar que nem todos os animais vertebrados possuem coluna vertebral, por exemplo, os ágnatos ou ciclostomados, que são peixes primitivos desprovidos de mandíbulas e maxilas (as mixinas, as lampreias e os ostracodermes).

Além dos Ágnatos, o subfilo dos vertebrados inclui: peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos.

A tartaruga marinha é um exemplo de animal vertebrado

Características dos Animais Vertebrados

Os animais vertebrados são caracterizados pela presença de uma medula espinhal e uma coluna vertebral. Além disso, também formam suas estruturas o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), o sistema muscular (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno.

No tocante à formação dos órgãos, eles possuem os tecidos: conjuntivo, epitelial, vascular, muscular e nervoso.

Já o sistema respiratório deles, dependendo do animal, se dá por meio de brânquias (respiração branquial) ou pulmões (respiração pulmonar).

Sobre a temperatura corporal podem ser homeotérmicos (animal que mantém a temperatura corporal praticamente constante, apesar das variações do meio; animal de sangue quente) ou pecilotérmicos (Animais que tem a temperatura corporal de acordo com o ambiente).

O corpo dos vertebrados é constituído por duas camadas de pele, que são: a derme (interna) e a epiderme (externa).

Vale lembrar que as aves e os mamíferos possuem ainda uma camada mais interna, antes da derme, conhecida como hipoderme (camada de gordura) e está relacionada com a manutenção da temperatura do corpo.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/animais-vertebrados/

QUESTÃO 01- Quais as principais características de um animal vertebrado?

_______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________

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_______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ QUESTÃO 02- Quais são os principais representantes dos animais vertebrados?

_______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ QUESTÃO 03- Quanto a temperatura corporal, o que são animais homeotérmicos e pecilotérmicos?

_______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________

HISTÓRIA

Bom dia! Iniciaremos nossos estudos sobre O Brasil Holandês.

As invasões holandesas no Brasil ocorreram quando os holandeses ocuparam territórios no Nordeste brasileiro no século XVII. Essa invasão estava diretamente relacionada com as

questões diplomáticas envolvendo Portugal, Espanha e a própria Holanda naquele período. Os holandeses procuraram construir sua própria colônia na América ao se apropriar de uma das principais praças produtoras de açúcar da América Portuguesa.

Os holandeses permaneceram no Brasil de 1630 a 1654, e sua presença aqui ficou profundamente marcada pela administração de Maurício de Nassau, militar alemão enviado pela Companhia das Índias Ocidentais para governar a colônia holandesa. A expulsão dos holandeses aconteceu por meio da mobilização popular contra os holandeses motivada pela Guerra de Restauração, que teve início em 1640.

A invasão do Nordeste brasileiro pelos holandeses resultou diretamente das relações diplomáticas entre Portugal, Espanha e Holanda no final do século XVI. Até 1580, a Holanda tinha um envolvimento direto com o negócio do açúcar produzido no Brasil, pois foram eles que financiaram o desenvolvimento do negócio aqui e eles também participavam do refino e da comercialização do açúcar na Europa.

Com a crise da dinastia de Avis, o rei da Espanha, Filipe II, acabou sendo coroado rei de

A atividade açucareira rendeu bastante lucro para Portugal e Holanda. No entanto, essa situação sofreu profundas

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modificações com a crise da dinastia de Avis em Portugal, no final do século XVI. Essa crise de sucessão deflagrou-se quando d. Henrique, rei de Portugal, morreu e não deixou herdeiros diretos. Assim sendo, uma disputa aconteceu e resultou na coroação de Filipe II, da Espanha, como rei de Portugal. Como desdobramento, as coroas de Espanha e Portugal foram unificadas sob o domínio do mesmo rei. Isso ficou conhecido como União Ibérica e representava, naturalmente, que mudanças drásticas aconteceriam nas relações diplomáticas entre Holanda e Portugal, pois a Holanda estava em guerra contra a Espanha desde 1568.

Essa guerra entre Espanha e Holanda tinha relação com a luta dos holandeses por sua independência (até 1581, a Holanda estava sob o domínio dos Habsburgo, a dinastia que reinava na Espanha). Por conta desse contexto, os inimigos da Espanha tornaram-se os inimigos de Portugal, já que os dois países passaram a ser governados pelo mesmo rei.

Assim, os holandeses acabaram sendo excluídos do negócio do açúcar e isso resultou em uma ação dos holandeses contra Portugal. Em 1595, os holandeses saquearam portos portugueses no continente africano e, em 1604, atacaram a cidade de Salvador, na Bahia, mas o ataque dos holandeses acabou fracassando. Depois disso, os holandeses permaneceram em trégua com os espanhóis até 1621.

A trégua da Holanda com a Espanha encerrou-se em 1621 e, no mesmo ano, a Companhia das Índias Ocidentais foi fundada.

Esses acontecimentos fizeram com que a guerra fosse retomada. A Companhia das Índias Ocidentais tinha como objetivo tomar o controle dos locais produtores de açúcar de Portugal, bem como dos postos de comércios de escravos na África.

Em 1624, veio o primeiro grande ataque dos holandeses contra a capital do Brasil, a cidade de Salvador, e eles a conquistaram após 24 horas de batalha. O domínio dos holandeses concentrou-se nos limites da cidade, uma vez que a resistência dos colonos e dos portugueses não permitiu que os holandeses se expandissem pelo Recôncavo Baiano.

Depois de um ano, a resistência portuguesa conseguiu expulsar os holandeses de Salvador. Isso foi possível, em grande parte, graças à chegada de aproximadamente 12 mil homens para lutar contra os holandeses. Depois de expulsos, em 1625, os holandeses retornaram dois anos depois, em 1627, para saquear a capital do Brasil.

Invasão de Pernambuco

Depois de terem sido expulsos de Salvador, os holandeses voltaram-se contra Pernambuco, outra capitania brasileira que prosperava com a produção de açúcar. Em 1630, uma expedição holandesa formada por 65 embarcações e 7280 homens atacou Olinda.Com essa força, os holandeses conseguiram conquistar Olinda em 14 de fevereiro de 1630.

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Com a invasão holandesa, Maurício de Nassau foi indicado para administrar a colônia holandesa no Nordeste.

Entre 1630 e 1637, os holandeses estenderam o seu domínio pelo Nordeste brasileiro e conquistaram regiões como a Paraíba e o Rio Grande do Norte. Para isso, contaram com a preciosa ajuda de um colono chamado Domingo Fernandes Calabar. O conhecimento que ele tinha da terra foi crucial para o sucesso dos holandeses. Foi v isto como traidor pelos portugueses.

A partir de 1637, foi enviado pela Companhia das Índias Ocidentais o alemão Maurício de Nassau para administrar a colônia holandesa. Ele era um militar e foi indicado para assumir o cargo e aqui permaneceu até 1643. A administração de Nassau foi um momento importante para o estabelecimento dos holandeses no Brasil.

Maurício de Nassau realizou inúmeras ações para o desenvolvimento da colônia. Ele procurou recuperar a economia açucareira de Pernambuco ao vender engenhos que tinham sido abandonados durante a guerra entre portugueses e holandeses e procurou estabelecer algumas normas para a melhoria da vida, como a obrigatoriedade de se plantar mandioca, proibição de se jogar lixo nas ruas, entre outras medidas.

Com a invasão holandesa, a cidade de Recife foi transformada na capital de Pernambuco. Maurício de Nassau também incentivou a vinda de cientistas e artistas para o Brasil. Os cientistas promoveram uma série de estudos sobre a fauna e a flora locais, assim como estudaram doenças tropicais que atingiam a população. Os artistas, por sua vez, retrataram o modo de vida local, alguns retratando paisagens do cotidiano, enquanto outros retratavam indígenas e escravos que habitavam a região.

A partir da década de 1640, a WIC entrou em processo de falência, e Maurício de Nassau acabou entrando em conflito com a administração da WIC. Em 1643, Nassau recebeu ordens de retornar para a Holanda. A partir daí, a colônia holandesa no Brasil só entrou em decadência.

A decadência da colônia holandesa pode ser explicada por alguns fatores. Primeiramente, houve a falência da Companhia das Índias Ocidentais, o que acabou prejudicando severamente o empreendimento, uma vez que eles eram os responsáveis. Nessa questão, podemos destacar também a demissão de Maurício de Nassau de sua função de governador-geral da colônia.

Os problemas econômicos da Companhia das Índias Ocidentais, acabaram fazendo com que ela não investisse o necessário para garantir a segurança de sua colônia. Isso foi um erro muito grande, porque desde a Restauração de Portugal, em 1640, os rumores de que os portugueses se lançariam em uma guerra contra os holandeses por Pernambuco só aumentavam.

A Restauração de Portugal ocorreu quando Portugal readquiriu sua independência, e seu trono passou a ser ocupado por d. João IV, inaugurando a dinastia dos Bragança. Com esse acontecimento, os portugueses deram início a esforços para recuperar sua colônia e passaram a incentivar os colonos para que os holandeses fossem expulsos do Nordeste.

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A guerra entre holandeses e portugueses estourou a partir de 1645 e estendeu-se até 1654. Esse período de batalhas ficou conhecido como Guerras Brasílicas e contou com lideranças locais importantes na luta contra os holandeses, tais como André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira. A mobilização contra os holandeses teve a participação de donos de engenhos, negros e indígenas.

Os holandeses enfraqueceram-se consideravelmente com as duas derrotas sofridas na Batalha de Guararapes, em 1648 e 1649. Os recursos holandeses, que já eram escassos, diminuíram mais ainda a partir de 1652, quando Holanda e Inglaterra entraram em guerra. Nesse cenário, ficou impossível manter a colônia no Nordeste.

Por fim, em 1654, uma esquadra portuguesa cercou Recife e acabou retomando a região depois de 24 anos de domínio dos holandeses. A reconquista de territórios pelos portugueses também aconteceu na África, com a expulsão dos holandeses de regiões que eles haviam tomado dos portugueses na década de 1630.

Por Daniel Neves Professor de História

Atividade 01- Durante a primeira fase de ocupação da Capitania de Pernambuco, de 1630 a 1637, os holandeses procuraram fazer um reconhecimento do lugar para melhor instituir as estruturas de exploração da cana-de-açúcar na região e, ao mesmo tempo, combater de forma mais eficaz a resistência de portugueses e nativos. Entretanto, os holandeses receberam a colaboração de nativos nessa empreitada. Um desses nativos destacou-se e entrou para a história como traidor dos portugueses. Quem era ele?

A) Maurício de Nassau. (C) Bartolomeu Bueno da Silva. (B) Domingos Jorge Velho. (D) Domingos Fernandes Calabar.

Atividade 02- Sobre o governo de Mauricio de Nassau, faça as seguintes considerações: Quais os principais feitos de Nassau durante o tempo em que administrou as terras brasileiras? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

Atividade 03- Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

(A) O envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.

(B) A participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.

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(C) O interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.

(D) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.

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GEOGRAFIA:

FIQUE POR DENTRO DOS CONCEITOS...

Trabalho informal

A geração de trabalho informal é uma característica dos processos de transformação que o trabalho vem sofrendo ao longo dos anos. Essas transformações acontecem devido ao processo de globalização, com novos empregos, novas conexões, interatividade e praticidade.

Com isso, os trabalhos informais possuem características específicas, como a falta de carteira assinada, direitos trabalhistas previstos em lei, auxílios de segurança social, como o auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros. As causas desse tipo de trabalho são as mais variadas. Ela é uma realidade cada vez mais presente na sociedade, principalmente nos países emergentes. Ainda, antes de vermos algumas de suas causas, é necessário entendermos, de forma breve, as diferenças entre desemprego estrutural e desemprego conjuntural.

Desemprego estrutural é aquele que ocorre com a adoção de novas tecnologias em alguma etapa do processo ou em alguma função exercida na cadeia trabalhista. Como exemplos podemos citar a invenção do computador, que deixou sem emprego as pessoas que eram habilidosas com as máquinas de escrever, os datilógrafos.

Já o desemprego conjuntural ocorre quando há uma crise econômica no país, seja ela interna ou externa. Esse tipo de desemprego é mais fácil de ser revertido, pois acontece em um momento específico de crise. Quando a situação econômica melhorar, os empregos tendem a voltar. Com base nisso, podemos citar os dois tipos de desemprego como uma das causas da informalidade, uma causa econômica. O trabalhador perde seu emprego e não consegue readequar-se em outra função (desemprego estrutural), ou, em muitos casos, os empregadores decidem substituí-lo por uma mão de obra mais barata quando a situação melhora (desemprego conjuntural).

Exemplos de trabalho informal

Dentre os trabalhadores que se encaixam na informalidade, podemos citar vários exemplos, cada um dentro de um ramo da economia. Em muitas ocasiões, eles são essenciais para a organização da economia e sobrevivência de pequenas localidades, como ruas, bairros e pequenas cidades. Essa importância dá-se pelo fato de que alguns produtos podem ser encontrados de forma mais barata por esses trabalhadores informais, como os alimentos vendidos nas feiras locais. Veja alguns exemplos de trabalhadores informais:

• Vendedores de porta em porta • Ambulantes

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• Autônomos

• Catadores de material reciclável • Motorista de aplicativo

• Feirantes

A geração de trabalho informal é uma característica dos processos de transformação que o trabalho vem sofrendo ao longo dos anos. Essas transformações acontecem devido ao processo de globalização, com novos empregos, novas conexões, interatividade e praticidade.

Com isso, os trabalhos informais possuem características específicas, como a falta de carteira assinada, direitos trabalhistas previstos em lei, auxílios de segurança social, como o auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros. Dessa forma, trata-se daquela atividade laboral que não é regulamentada pelo Estado.

Causas do trabalho informal

As causas desse tipo de trabalho são as mais variadas. Ele é uma realidade cada vez mais presente na sociedade, principalmente nos países emergentes. Ainda, antes de vermos algumas de suas causas, é necessário entendermos, de forma breve, as diferenças entre desemprego estrutural e desemprego conjuntural.

Desemprego estrutural é aquele que ocorre com a adoção de novas tecnologias em alguma etapa do processo ou em alguma função exercida na cadeia trabalhista. Como exemplos podemos citar a invenção do computador, que deixou sem emprego as pessoas que eram habilidosas com as máquinas de escrever, os datilógrafos.

Já o desemprego conjuntural ocorre quando há uma crise econômica no país, seja ela interna ou externa. Esse tipo de desemprego é mais fácil de ser revertido, pois acontece em um momento específico de crise. Quando a situação econômica melhorar, os empregos tendem a voltar.

Com base nisso, podemos citar os dois tipos de desemprego como uma das causas da informalidade, uma causa econômica. O trabalhador perde seu emprego e não consegue readequar-se em outra função (desemprego estrutural), ou, em muitos casos, os empregadores decidem substituí-lo por uma mão de obra mais barata quando a situação melhora (desemprego conjuntural).

Outra causa pode ser encontrada na sociedade, uma causa social. Muitas pessoas não conseguem uma boa educação, escolarização. Devido a isso, não são qualificadas a candidatarem-se a uma vaga formal, o que leva ao emprego formal para garantir candidatarem-seu sustento e de quem mais depender delas.

Podemos citar, também, as migrações populacionais. Em muitas situações, pessoas saem de uma localidade em busca de regiões mais desenvolvidas para melhorar sua qualidade de vida. Entretanto, ao chegar a essas regiões, não possuem a qualificação exigida, ou são vítimas de preconceito (xenofobia), e não conseguem o emprego, partindo para a informalidade.

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Vantagens e desvantagens do trabalho informal

O trabalho informal pode possuir algumas vantagens, mas também há nele inúmeras desvantagens. Como vantagens, podemos citar a geração de renda quase que imediata oriunda de possíveis vendas; rotatividade nas funções trabalhistas, aumentando-se o leque de opções de trabalho; não há patrão, pois o trabalhador exerce suas atividades por conta própria; flexibilidade nos horários; e uma possível alteração na renda, podendo ganhar-se mais em outro mês.

Entretanto, essa última vantagem também é uma desvantagem, pois essa flutuação na renda gera incertezas no planejamento financeiro da pessoa. Outras desvantagens podem ser encontradas nesse tipo de trabalho, como: a ausência de carteira assinada, de férias remuneradas, e de auxílios em caso de doenças ou imprevistos; não contribuição previdenciária, o que prejudica para uma aposentadoria; não ter renda fixa, o que atrapalha ao pedir empréstimos bancários ou financiamentos; procura de empregos formais por muitos trabalhadores informais; constante preocupação com o andamento da economia por não estarem segurados nas leis trabalhistas, entre outras.

Entre vantagens e desvantagens, estas últimas são maiores, visto que o trabalhador informal sofre marginalização por parte das políticas públicas por não contribuir ativamente com o Estado. Isso nos mostra que a formalidade, por mais que com baixos salários, é um dos melhores caminhos para a geração de empregos.

ATIVIDADES

Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Vamos lá?

1 — Quais são as principais causas do desemprego no seu município?

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2 — Seu (sua) responsável trabalha fora da sua casa? Se sim, ele (ela) possui um trabalho formal ou informal? Peça para te contar os pontos positivos e negativos do seu trabalho e anote abaixo. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3 — Observe o mapa e responda:

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Quais são os estados brasileiros com as menores taxas de desemprego? E os estados com as maiores taxas? Você concorda que Minas Gerais está numa posição favorável? Justifique.

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5 — Agora você é o artista! Crie uma tirinha demonstrando o desemprego ou o trabalho informal na sua região. Use sua criatividade.

CHARGE

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Equipe responsável pela elaboração do Material: Professores e Gestores do Ensino Fundamental – Anos Finais do Ensino Fundamental da Escola Municipal CIME Tancredo de Paula Almeida.

Referências

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