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Atuação do Enfermeiro nos Cuidados Alimentares de Crianças com Fissuras Lábio e/ou Palatina: Uma Revisão da Literatura

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REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2018 JAN./MAR. V8 Nº1 1 Atuação do Enfermeiro nos Cuidados Alimentares de Crianças com Fissuras Lábio e/ou

Palatina: Uma Revisão da Literatura

Nurse's Activities in the Food Care of Children with lip and / or Palatine Fissures: A Review of the Literature

Actuación del Enfermero en Los Cuidados Alimentarios de Niños con Fisuras Lábio y / o Palatina: Una Revisión de la Literatura

Luelly Kamila Medeiros¹, Milene Aparecida Aguiar Oliveira², Thais Alves Martins³, Vitor Gonçalves4, Ildreia Maquilene Cardoso5, Naira Agostini Rodrigues dos Santos6

1) Graduanda em Enfermagem, Faculdade do Futuro, luellymedeiros@gmail.com

2) Graduanda em Enfermagem, Faculdade do Futuro, miihaguiar.22@gmail.com 3) Graduanda em Enfermagem, Faculdade do Futuro, taisalves_16@hotmail.com 4) Graduando em Enfermagem, Faculdade do Futuro, vitor.fast2@gmail.com 5) Graduanda em Enfermagem, Faculdade do Futuro, ildreiaellen@hotmail.com

6) Mestre em Enfermagem, Docente Faculdade do Futuro, nairaagostini@yahoo.com.br

CONTATOS

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REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2018 JAN./MAR. V8 Nº1 2 Atuação do Enfermeiro nos Cuidados Alimentares de Crianças com Fissuras Lábio e/ou

Palatina: Uma Revisão da Literatura

Nurse's Activities in the Food Care of Children with lip and / or Palatine Fissures: A Review of the Literature

Actuación del Enfermero en Los Cuidados Alimentarios de Niños con Fisuras Lábio y / o Palatina: Una Revisión de la Literatura

Resumo

Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro no processo da alimentação de crianças

portadoras de fissura labiopalatina e mostrar a importância da obtenção deste conhecimento aos profissionais e cuidadores envolvidos para a melhoria na assistência aos portadores desta doença. Método: Realizado uma revisão bibliográfica, utilizando bases de dados Scielo e BVS. Resultado: 62,5% dos artigos selecionados foram da região sudeste. Esta região possui maior índice da patologia observada nos registros. Dos artigos selecionados 87,5% estimulam a manutenção do aleitamento materno na alimentação dos lactentes e neonatos portadoras desta doença. Abordaram também a atuação do enfermeiro diante o diagnóstico da patologia e das orientações a serem feitas aos pais. Conclusão: Pacientes, familiares e enfermeiros encontram dificuldades no processo de cuidar, mas existem técnicas que podem auxiliar a superarem estes problemas.

Palavras-chaves: Fissura palatina; Fissura labial; Alimentação; Enfermagem.

Abstract

Objective: To see the nurse's abilities in the feeding process of children with cleft lip and

palate, showing the importance of the knowledge of these professionals, to better assist the patients with the disease and their caregivers. Method: For the elaboration of this work, a bibliographic review was carried out, using databases such as SciELO and BVS. Results: The southeastern region has a higher index of the pathology, making 62,5% of the selected articles are from this locality. In which 87,5% the articles proposed as main objective there is continuity of breastfeeding in the feeding of the children carrying this disease promoting the development of these. Also addressing the nurse's role in the diagnosis of the pathology and the guidelines to be made to the parents. Conclusion: Patients, family and nurses find difficulties in the care process, but there are techniques that can help overcome these problems.

Keywords: Cleft palate, cleft lip, feeding, nursing. Resumen

Objetivo: Describir la actuación del enfermero en el proceso de la alimentación de niños

portadores de fisura labiopalatina, y mostrar la importancia de la obtención de este conocimiento a los profesionales y cuidadores involucrados en la mejora en la asistencia a los portadores de esta enfermedad. Método: Realizado una revisión bibliográfica, utilizando bases de datos SciELO y BVS. Resultado: 62,5% de los artículos seleccionados fueron de la región sudeste. Esta región tiene un mayor índice de patología observada en los registros. De

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los artículos seleccionados 87,5% estimulan el mantenimiento de la lactancia materna en la alimentación de los lactantes y neonatos portadores de esta enfermedad. Se abordaron también la actuación del enfermero ante el diagnóstico de la patología y de las orientaciones a ser hechas a los padres. Conclusión: Pacientes, familiares y enfermeros encuentran dificultades en el proceso de cuidar, pero existen técnicas que pueden ayudar a superar estos problemas.

Palabras claves: Fisura palatina; Fisura labial; Alimentación; Enfermería.

1 INTRODUÇÃO

A fissura lábiopalatina é uma doença congênita que possui como característica a deformação do tecido facial, que acomete o feto no final da quinta à nona semana de vida intrauterina (POPIA, AAERESTRU E TRIBIOLI, 2013).

Existem várias formas de tipificar as fissuras, porém, a mais utilizada por profissionais são as classificações de Spina (1972). Segundo ele, as fissuras são identificadas em três tipos principais: fissura pré-forame incisivo (fissura labial), fissura pós-forame incisivo (fissura palatina) e fissura transforame incisivo (fissura labiopalatina, que atinge o lábio e se estende até o palato), podendo atingir tanto o lado esquerdo quanto o direito, em alguns casos ambas as partes, conforme a ilustração abaixo:

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Essa anomalia pode ser causada por fatores ambientais e genéticos. Dentre os fatores ambientais, encontram-se o consumo de drogas ilícitas e suplementação vitamínica. Já o genético está relacionado com a hereditariedade genética, sendo ela responsável por 25% a 30% dos casos (TOLEDO, 2015). Conforme a pesquisa realizada no DATASUS (1994 a 2015) foram registradas 1524 crianças nascidas vivas com a patologia no Brasil, a partir de 1994 até 2015. Na região sudeste teve a maior incidência, com 621 casos.

As fendas comprometem principalmente a alimentação. Se tratando de neonato que cursam no aleitamento materno, obstáculos, não deverão excluir a amamentação. Toledo (2015) corrobora e afirma que o leite materno é muito importante para o lactente, além dos valores nutritivos, eles apresentam anticorpos que protegem contra patógenos e desenvolvem o sistema estomatognático, por meio da força aplicada pelo bebê na hora de se alimentar, além de promover contato direto e afetivo com a mãe.

Para melhor promover a qualidade de vida dos portadores da doença, pode-se realizar cirurgias durante o tratamento. As principais cirurgias plásticas para reparação facial são: a queiloplastia e a palatoplastia. A primeira consiste na reconstrução labial e a segunda na reconstrução do palato (BIAZON E PENICHE 2008).

O enfermeiro terá uma atenção maior nos cuidados logo após o diagnóstico da doença, sendo realizados por meio do acompanhamento do pré-natal que se utiliza a ultrassonografia simples na vigésima sexta semana de gestação. O enfermeiro deve estar apto para reconhecer a má formação e conduzir da melhor forma possível orientações sobre diagnostico aos pais, bem como tratamento e serviços adequados para a atenção da criança com fissura labiopalatina (MAZZETI, 2009).

Devido à falta de informações sobre o assunto, enfermeiros desconhecem técnicas de alimentação em crianças portadoras dessa anomalia congênita, uma vez que na maioria dos casos é pouco comtemplado no período da graduação. Portanto este estudo apresentou como objetivo descrever a atuação do enfermeiro no processo da alimentação de crianças portadoras de fissura labiopalatina, e mostrar a importância da obtenção deste conhecimento aos profissionais e cuidadores envolvidos para a melhoria na assistência aos portadores desta doença.

2 MÉTODO

Trata-se de uma revisão bibliográfica, no qual o período de coleta dos dados compreendeu dos meses de fevereiro a abril de 2017, sendo as palavras chaves de busca:

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fissura labial, fissura palatina, fenda palatina, enfermagem e alimentação. Dentre estes foram encontrados 410 artigos nas bases de dados da BVS e SciELO. Na primeira, foram selecionados 399 e na segunda, somente 11 artigos, nos quais contribuíram para a pesquisa. Após leitura dos resumos, foram selecionados 16 artigos e lidos na íntegra, sendo 12 encontrados na base de dados da BVS e 4 na SciELO, pois se enquadravam nos objetivos propostos pelo estudo. Foram utilizados como critério de seleção, artigos em português, que abordassem a ação do enfermeiro diante da patologia e a alimentação do portador da doença; os 16 artigos selecionados para o desenvolvimento da pesquisa foram lidos na integra, para melhor elaboração do artigo. Segue o quadro explicativo, conforme a estratégia de busca.

Quadro 1: Método de seleção dos artigos. Manhuaçu, MG, 2017.

Base de dados Palavras-chaves Estratégia de busca Artigos encontrados Artigos selecionados

SciELO Fissura palatina e

alimentação. 9 3

SciELO Fissura labial e alimentação. 2 1

BVS Fissura lábia e alimentação 82 6

BVS Fissura palatina e alimentação 96 2

BVS Fenda palatina e enfermagem 111 1

BVS Fissura lábia e enfermagem 107 3

Fonte: Pesquisa

3 RESULTADOS

Foram selecionados para essa revisão narrativa 16 artigos. Dentre as bases de dados a BVS foi a que apresentou maior número de estudos, um total de 12 artigos que correspondem a 75%. Na Scielo, quatro artigos foram selecionados que correspondem a 25% do total de artigos eleitos. Segue quadro com o resultado das buscas conforme as bases utilizadas.

Quadro 2: Busca por base de dados. Manhuaçu, MG, 2017.

Base de dados Local Ano

SciELO Ribeirão Preto 2000

SciELO Belo Horizonte 2011

SciELO Florianópolis 2011

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REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2018 JAN./MAR. V8 Nº1 6 BVS Bandeirantes 2015 BVS São Paulo 2013 BVS São Paulo 2014 BVS Ribeirão Preto 2005 BVS Campinas 2001 BVS Goiânia 2011 BVS Belo Horizonte 2010 BVS João Pessoa 2008 BVS Bauru 1999 BVS Brasília 1995 BVS Belém 2009 BVS Rio de Janeiro 2014 Fonte: Pesquisa

Dos estudos selecionados observamos que 62,5% são da região sudeste do país. Esta região também é a que apresenta maiores registros de casos desta patologia. Foram publicados entre os anos de 2000 a 2015 87,5% dos artigos estudados, sendo que os outros 12,5% corresponderam aos artigos entre os anos de 1995 a 1999.

A alimentação por aleitamento materno é um dos principais objetivos dos artigos selecionados compondo 87,5%. A orientação por permanência na utilização do leite materno em portadores da doença é o que mais se destaca nos estudos, enfatizando a importância do mesmo para o desenvolvimento do lactente durante os primeiros meses de vida. Os cuidados de enfermagem também são abordados, destacando as orientações que o enfermeiro deve passar para os pais assim que a patologia for diagnosticada.

4 DISCUSSÃO

Fissura lábio e/ou palatina e alimentação

A fissura lábio palatina é causada pela má formação facial. Esse processo pode ser ocasionado geneticamente ou por fatores ambientais. Essa patologia pode ser diagnosticada ainda na fase de gestação, levando ao profissional de enfermagem a tomarem as providências já nessa fase, orientado e auxiliando os futuros cuidadores das crianças com fissura labiopalatina (TOLEDO, 2015).

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Foram registrados, conforme DATASUS (1994 a 2015), 1524 casos de crianças nascidas com essa anomalia. Desses, 621 eram da região Sudeste, 357 na região do Nordeste, 269 na região Sul, 162 na região Norte e na região Centro-oeste 115 casos. O gráfico a seguir mostra os dados citados anteriormente.

Figura 2: Nascidos vivos com anomalia congênita, fenda labial e fenda palatina segundo região.

Fonte: MS/SVS/DASIS – Sistema de informações de nascidos vivos – SINASC, http://tabnet.datasus.gov.br.

A doença não afeta o Sistema Nervoso Central, portanto não há comprometimento mental ou motor. A criança pode ter um estilo de vida normal, podendo brincar, ir à escola, entre outras atividades, mas como qualquer outra doença, existem algumas dificuldades que os portadores irão encontrar como dificuldade na fala, respiração e alimentação, necessitando de uma assistência nutricional para que a criança não sofra maiores problemas, como desnutrição e se desenvolva de forma saudável. Para que o paciente possa ter um tratamento correto é importante a participação de fonoaudiólogos, que irão trabalhar com as crianças para melhora da fala; nutricionista que irão ajudar no processo alimentar e enfermeiros que irão orientar os pais e o paciente (CAMPILLAY, DELGADO E BRESCOVICI, 2009).

O primeiro ano de vida é uma fase de grande importância para o desenvolvimento do bebê, a alimentação correta ajuda nesse processo garantindo uma vida saudável. Em algumas situações as mães, seja por falta de orientação ou por medo, não alimenta seus filhos de maneira correta, administrando pequenas quantidades de alimento. Os pacientes portadores de fissura pós-forame incisivo e transforame incisivo terão maiores dificuldades alimentares,

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enquanto os portadores de fissura pré-forame incisivo não terão esse problema; isso porque o ultimo só afeta o lábio, não comprometendo no processo de deglutição (TOLEDO, 2015).

Por mais que o lactente apresente dificuldades, o leite materno não deve ser excluído da alimentação dessas crianças. O aleitamento fornece grandes vantagens aos portadores de fissura lábiopalatina, pois através do processo de sucção será aplicada uma força que desenvolverá a musculatura bucal da criança, o leite tem grande poder nutritivo, vitaminas, cálcio e principalmente anticorpos que irão proteger o lactente de antígenos patológicos, que poderão desenvolver uma infecção. Quando houver casos especiais, no qual a amamentação direta no seio da mãe seja contraindicada, recomenda-se a ordenha e a administração por mamadeira, ou a utilização de leite especial sugerido pelo o pediatra, segundo Di Ninno et al. (2010). A mamadeira, como citado, também pode ser usada, mas não é totalmente recomendada, pois deixa de desenvolver estímulos para o crescimento anteroposterior da mandíbula, pois a criança não realiza o exercício muscular de protrusão e retrusão mandibular (BERVIAN, FONTANA, CAUS, 2008).

Além da amamentação natural e por mamadeiras, existem outros métodos que são utilização na alimentação de crianças portadoras dessa doença, como colheres e os copos, que são mais recomendadas no pós-operatórios, a sonda nasogástrica, que muitas vezes é desnecessária, a não ser que tenha outra anomalia associada ou dificuldades extremas na alimentação. A prática de aleitamento materno é contraindicada em pós-operatórios imediatos por palatoplastia por muitos cirurgiões de acordo com Trettene, Mondini, Marques (2013), pois a riscos de trauma na incisão cirúrgica vinculados a sucção, podendo interferir no processo de cicatrização, devendo optar pelo uso de copos e colheres. Com base na pesquisa de Di Ninno (2010) para que haja a diminuição do uso de maneira errônea, de sonda nasogástrica, nesses pacientes é importante que os profissionais envolvidos tenham as informações necessárias durante a graduação.

4.1 Atuação do enfermeiro diante de pacientes com fissuras lábio e/ou palatina

A atuação do enfermeiro é primordial no desenvolvimento do recém-nascido portador da fissura lábio palatina, desde o período gestacional, pois serão eles os responsáveis pela promoção à saúde entre mãe e filho. A orientação do enfermeiro é de extrema importância para que não ocorram complicações futuras, algumas recomendações são apontadas como: manter a criança sempre seca e confortável; lavar as mãos; fazer a higiene oronasal com cotonete molhado em água fervida, antes e depois da alimentação, para que se evite a permanência de resíduos e partículas de leite na região, e evitar infecções; manter a criança

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em posição semi-sentada ao oferecer alimentos para evitar aspiração; fazer pausas durante a mamada, para que a criança eructe; não se deve evitar o lado da fissura, e sim proporcionar estímulos através do contato com o bico do seio, ou da mamadeira pra exercitar a musculatura afetada; após as mamadas colocar a criança em decúbito lateral, diminuindo assim, o risco de asfixia, pois apesar a eructação, há riscos de refluxo pelas narinas, de parte do leite ingerido; ter tranquilidade, pois cada mamada pode durar de 30 à 40 minutos (ARARUNA E VENDRÚSCOLO, 2000).

Neste contexto, o enfermeiro é o profissional que deve possuir o conhecimento e ser capaz de atender da melhor forma possível, as necessidades de uma criança portadora dessa anomalia congênita. Pois o principal desafio do enfermeiro é no momento da alimentação. Como foi citado anteriormente, os portadores de fissura palatina e fissura lábio palatina têm dificuldades para se alimentar. E quando acompanhada de cirurgia de queiloplastia e palatoplastia o grau de dificuldade da amamentação aumenta. A queiloplastia é a cirurgia reconstrutora da fissura labial, a palatoplastia é a reconstrução da fissura palatina, ambas são feitas na tentativa de recuperar a função (BIAZON E PENICHE 2008).

No pós-operatório a atenção e cuidados com a alimentação da criança é importante para evitar engasgos, fadigas, vômitos, tosses, e escape de alimentos pela fenda. Na queiloplastia, utilizam-se mamadeiras adaptadas na alimentação. Já na palatoplastia não é viável o uso de mamadeiras, outros métodos de vias de administração como o copo e colher. Sendo a colher mais eficiente, pois é possível administra um maior volume de leite em menor tempo, com menos registros dos efeitos adversos, além de transmitir maior segurança aos cuidadores (TRETENNE et al. 2014).

5 CONCLUSÃO

A revisão concluída reforça que é de extrema importância a presença dos cuidados do enfermeiro com crianças portadoras de fissura lábio e/ou palato desde o período gestacional, onde o profissional deve estar apto para realizar os cuidados e suprir as necessidades dos familiares.

O enfermeiro deve-se atualizar sobre o assunto, para que possa auxiliar e orientar o paciente e familiares a superar os obstáculos encontrados. Foi observado que os cuidados são específicos, conotando em um preparo profissional para tal atuação.

A principal dificuldade dos familiares é em compreender os métodos alimentares do lactente, que podem variar de acordo com o grau de comprometimento patológico. Neste momento o enfermeiro deve adentrar com seus conhecimentos, orientando e conduzindo da

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melhor forma este procedimento preconizando, estimulando sempre o aleitamento materno, que é essencial para o desenvolvimento do neonato

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