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A Visão da IOSCO sobre a Protecção do Investidor INADEC JUNHO, 2016

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(1)

A Visão da IOSCO sobre a

Protecção do Investidor

INADEC JUNHO, 2016

(2)

Sumário

Comissão do Mercado de Capitais 2

Bibliografia Conclusões

O Financiamento das actividades de Educação dos Investidores O Papel da Regulação na Educação do Investidor

Factores Influenciadores da Atitude do Investidor

Teorias de Comportamento dos Investidores– Implicações na Educação dos Investidores O Papel da IOSCO na Educação e Protecção dos Investidores

(3)

1. Organização Internacional

das Comissões de Valores

(4)

Surgimento e Alcance

Comissão do Mercado de Capitais 4

África:

Membros Ordinários: 14 Membros Associados: 7

Criada em 1983 a partir de uma associação Interamericana fundada em 1978

Principal fórum internacional para as autoridades reguladoras dos MVM

Regulação de mercados com diferentes níveis de complexidade e de desenvolvimento e com diferentes dimensões - diferentes ambientes culturais e jurídicos

(5)

Função da IOSCO

Brasil CVM Portugal CMVM USA SEC Reino Unido FCA Angola CMC Outras Autoridades

Comissão do Mercado de Capitais 5

Papel primordial da IOSCO:

Promoção da Cooperação entre as Autoridades Reguladoras do MVM baseada nos princípios universais da IOSCO e no MMoU.

(6)

Objectivos da IOSCO

2. Assegurar mercados justos, eficientes e transparentes 3. Reduzir o Risco Sistémico

Comissão do Mercado de Capitais 6

• Estreita relação-sobreposição em alguns aspectos;

• Essenciais para o desenvolvimento do mercado de valores mobiliários;

• Articulação com os 38 princípios da Organização.

• Protecção contra práticas enganosas, manipuladoras ou fraudulentas, incluindo abuso de informação privilegiada e uso indevido dos activos dos clientes.

(7)

Princípios da IOSCO

• Estabelecem um amplo quadro geral para a regulação de valores mobiliários;

• Base para o exercício da actividade de auto-avaliação abrangente – utilizados, igualmente, pelo BM e FMI;

• Principais padrões fundamentais para a existência de sistemas

financeiros sólidos, - prioritários na sua implementação;

• Auxiliam na gestão eficaz de riscos e na garantia dos requisitos de capital e outros requisitos

prudenciais.

Comissão do Mercado de Capitais 7

• Princípios relativos ao regulador; • Princípios para a auto-regulação; • Princípios para a execução da

regulamentação de valores mobiliários; • Princípios de cooperação na regulação; • Princípios para os emitentes;

• Princípios para auditores; agências de notação de crédito e outras prestadoras de informação;

• Princípios de organismos de investimento colectivo;

• Princípios para os intermediários do mercado; e

(8)

2. O Papel da IOSCO na Educação e

Protecção dos Investidores

(9)

Assistência Técnica dos Membros

Comissão do Mercado de Capitais 9

C8 coordena e trabalha em colaboração com outros Comités na definição de

políticas IOSCO para o desenvolvimento de programas nacionais de educação

financeira dos investidores.

• Papel Influente /Substancial no

desenvolvimento e oferta de programas; • Conjunto de Instrumento - Elaboração de

Programa;

• Partilha de experiências de outras jurisdições;

• Formação e Capacitação dos Membros (IFIE/IOSCO).

Assistência Técnica Educação e Protecção

(10)

Vantagens da IOSCO e dos Membros

Comissão do Mercado de Capitais 10

Avaliação das práticas e abordagens actuais para a educação e a protecção dos

investidores, com vista à identificação de técnicas eficazes para os membros.

Independência e imparcialidade –Educação do investidor, Fornecimento de Informações e ferramentais de apoio

Acesso aos conhecimentos e dados – MVM, Risco do Mercado e Má conduta

Inovações no funcionamento dos mercados – Capacidade única e experiência

Impacto directo nas acções de educação – Ferramentais de Educação Papel de liderança – Áreas chaves da Educação, trabalhos em Parcerias,

(11)

3. Teorias de Comportamento dos Investidores

Implicações na Educação dos Investidores

(12)

Teoria Moderna de carteiras

Comissão do Mercado de Capitais 12

A teoria moderna de carteiras usada para explicar como os investidores podem

maximizar o retorno esperado em determinado dado de nível de risco da

carteira, enfatizando que o risco é uma parte inerente de maior lucro.

Ganhos e perdas versus maximização do lucro Excesso de confiança e a dependência excessiva no desempenho passado.

Erros de cálculo dos poupadores - racionalidade

limitada e de autocontrolo

Teoria de prospecto, de Mitchell e Utkus

(13)

Teoria Carteira da Comportamental

Comissão do Mercado de Capitais 13

Baseada em evidência empírica de uma gama de ciências sociais, incluindo

tanto a economia e psicologia comportamental.

Avessos ao risco,

desconsideração das carteiras como um todo

Irracional (processos cognitivos) e as condições ambientais afectados por uma

série de preconceitos inconscientes Pirâmide de duas camadas

-camada inferior (protecção contra a pobreza) e a camada superior (projectado para

torná-los ricos)

Teoria da Carteira Comportamental

(14)

Algumas Experiências das Congéneres

Comissão do Mercado de Capitais 14

A teoria carteira comportamental usada pelos membros da IOSCO para

projectar a abordagem global de educação do investidor, por promover

melhores resultados para os investidores.

• Projectos de investigação - conceitos de finanças comportamentais;

• Campanha chamada “reforma mais simples” baseada em pesquisa sobre planos de

pensões automáticas.

FINRA (Estados Unidos da América)

•Publicou dois trabalhos ocasionais para explorar as formas de tomada de decisões financeiras dos investidores;

•Combinar o conhecimento do comportamento do investidor, o das empresas, a

concorrência e a regulação.

FCA (Reino Unido da Grã-Bretanha)

•Dois relatórios de pesquisa com base nas experiências realizadas para entender

melhor o comportamento do investidor no mercado;

•Outros projectos voltados à incorporação de princípios de Economia Comportamental.

(15)

4. Factores influenciadores

Da atitude do Investidor

(16)

Conhecimento e Experiência Financeira

Comissão do Mercado de Capitais 16

Os investidores de retalho constituem um grupo diverso e heterogéneo.

Factores incluem o conhecimento e experiência financeira, género, idade e

a complexidade do produto.

Nível de conhecimento de investimento correlacionada com

a propriedade de activos e do risco

Investidores assumem por livre vontade o risco do mercado; Potencial segurança para aplicação das poupanças

(17)

Género

Comissão do Mercado de Capitais 17

Os investidores de retalho constituem um grupo diverso e heterogéneo.

Factores incluem o conhecimento e experiência financeira, género, idade, a

complexidade do produto.

Géneros Evidências: diferenças na alocação de activos entre os géneros - os senhores, em média, possuem mais activos de alto risco do que as senhoras

Expectativas diferentes sobre os futuros retornos e / ou diferentes percepções sobre o risco dos activos financeiros

Optimismo ligada a confiança mais elevados e uma maior capacidade de influenciar os resultados

(18)

Idade

Comissão do Mercado de Capitais 18

Os investidores de retalho constituem um grupo diverso e heterogéneo.

Factores incluem o conhecimento e experiência financeira, género, idade, a

complexidade do produto.

Idade Erros de investimento associados com a antecipação de recompensas: os adultos velhos - excessivamente optimistas sobre os potenciais ganhos;

Pessoas mais velhas tendem a cometer mais erros de investimento na escolha de activos de maior risco.

(19)

Complexidade dos produto

Comissão do Mercado de Capitais 19

Os investidores de retalho constituem um grupo diverso e heterogéneo.

Factores incluem o conhecimento e experiência financeira, género, idade, a

complexidade do produto.

Complexidade do produto

Fundos de investimento: Agregado de acções, obrigações e outros valores mobiliários;

Equívocos sobre o ponto de alocação de activos de um fundo;

Compreensão dos investidores de instrumentos derivados e outros produtos sofisticados.

(20)

5. O Papel da Regulação

Na Educação dos Investidores

(21)

Mandato do Regulador

Comissão do Mercado de Capitais 21

Princípio 3 da IOSCO, que afirma: "Os reguladores também devem

desempenhar um papel activo na educação dos investidores e demais

participantes do mercado de

capitais“.

Conduzir a educação dos investidores com vista a ampla protecção

Responsabilidade implícita para o investimento e educação dos investidores

Responsabilidade pela educação dos investidores e literacia financeira delegada à filiais e outras agências governamentais

(22)

Objectivos do Regulador

Comissão do Mercado de Capitais 22

Aumentar a sensibilização e o conhecimento da capacidade financeira de

determinados grupos-alvo.

Incrementar a consciência e compreensão sobre o risco de investimento e conceitos-chave de investimento dos investidores de retalho;

Influenciar positivamente os comportamentos e atitudes em relação ao risco de investimento dos investidores de retalho;

Municiar os investidores com as habilidades necessárias para gerir adequadamente o risco de investimento.

(23)

O Papel do Regulador

• Divulgação obrigatória de informações que caracterizam o produto, incluindo o risco;

• Documentos de divulgação aprovados pelo regulador.

Requisitos de divulgação

• Restrições sobre os produtos negociados com directamente para os investidores de retalho;

• Produtos de investimento fornecidos com informações sobre o nível de risco.

Avisos públicos

(avisos do produto, rótulos e restrições)

Comissão do Mercado de Capitais 23

Os investidores de retalho requerem um nível mais elevado de protecção

regulamentar do que outras classes de investidores, com base na regulação.

(24)

6.

O Financiamento das actividades de

Educação dos Investidores

(25)

Financiamento das Actividades

Indústria do Mercado Financeiro

• Contribuições voluntárias

• Penalizações e multas resultantes de incumprimentos • Fundos de protecção do investidor

Autoridade Reguladora

• Orçamento de funcionamento do regulador • Fundo de protecção do investidor

(26)
(27)

Conclusões

Comissão do Mercado de Capitais 27 • Essencial para o

crescimento e

desenvolvimento de mercado

• Desafio constante para os reguladores (formulação de políticas do desenvolvimento do mercado) Educação dos investidores • Tomada de decisão

financeira dos investidores • oferece uma clara leitura de

oportunidades de investimento

• Ampla visão sobre o mercado financeiro Importância vital • Normas rigorosas de protecção dos investidores • Requer a participação de todos os intervenientes do mercado Confiança e a transparência do mercado

(28)
(29)

Bibliografia

1. Sound pratices for investment risk education, IOSCO, final report – FR 21/2015, September 2015;

2. Strategic framework for investor education and financial literacy, IOSCO, Consultation report – CR 03/14, May 2014;

3. Report on investor education initiatives relating to investment services, IOSCO report, FR 02/13 – February;

4. O.S. Mitchell and S.P. Utkus, “Lessons from Behavioural Finance for Retirement Plan Design”, in Pension Design and Structure – New Lessons from Behavioural Finance, Oxford University Press 2004, Oxford, UK;

5. M. Statman, “The Diversification Puzzle”, Financial Analysts Journal, 2004, vol. 60, no. 4, 2004, pp. 44–53

(30)

Comissão do Mercado de Capitais 30

OBRIGADO!

sebastiao.manuel@cmc.gv.ao

Referências

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