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A TECNOLOGIA ASSISTIVA E O AEE PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE

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ISSN 2176-1396

A TECNOLOGIA ASSISTIVA E O AEE PARA ALUNOS COM

DEFICIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE

Jardiene Manuela Santos da Silva1 - UFRPE/FUNDAJ Maria Thaís de Oliveira Batista2 – UFRPE/FUNDAJ Grupo de Trabalho – Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo

A inclusão da pessoa com deficiência, traz à tona a necessidade de adaptações e reestruturações no modelo educacional que perpassa a formação do aluno com deficiência auditiva, isso se dar por meio de recursos acessíveis que garantam não só o acesso, mas a permanência e o bom desempenho do aluno com deficiência no ensino regular. Paralelo a esta realidade, o Atendimento Educacional Especializado enquanto serviço da Educação Especial que atende os alunos com deficiência matriculados regularmente em sala regular, acontece através do uso de recursos multifuncionais de Tecnologia Assistiva. A Tecnologia Assitiva, surge enquanto área do conhecimento que busca desenvolver estratégias, serviços e recursos, tendo em vista a acessibilidade, assim como a participação autônoma da pessoa com deficiência em seu percurso biopsicosocial. Neste sentido o presente estudo busca refletir sobre a aplicabilidade da Tecnologia Assistiva no Atendimento Educacional Especializado enquanto recurso necessário ao processo de inclusão educacional de alunos com deficiência do município de Vitória de Santo Antão - PE. Foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico com o objetivo de compreender os conceitos e verificar as produções a respeito da temática, assim como contemplar a função da Tecnologia Assistiva aplicada ao AEE nas salas de recursos multifuncionais. Baseada em uma questão disparadora a apreciação dos dados se deu a partir da análise conceptiva de sete docentes que estão em exercício a respeito do funcionamento e utilização de recursos de TA. Através das concepções dos docentes percebeu-se a restrição do conceito que possuem da complexidade que envolve a Tecnologia Assistiva, assim como, das estratégias de uso.

Palavras Chaves: Tecnologia Assistiva. Inclusão. AEE.

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Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI), associado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco. E-mail: jardienemanu@hotmail.com 2

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI), associado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e Fundação Joaquim Nabuco. E-mail: taholiveira.thais@gmail.com

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Introdução

Numa perspectiva inclusiva, a escola deve atender as necessidades da sociedade tendo em vista seu pleno desenvolvimento sem ações discriminatórias. A inclusão da pessoa com deficiência, traz à tona a necessidade de adaptações e reestruturações no modelo atual da prática escolar, por meio de recursos acessíveis que garantam não só o acesso, mas a permanência do aluno no ensino regular.

Imerso no contexto apresentado, encontra-se o AEE-Atendimento Educacional Especializado, um serviço da Educação Especial que atende os alunos com deficiência e que estão em sala regular. Esse atendimento acontece paralelo ao ensino regular enquanto complemento ou suplemento as necessidades específicas apresentadas através de recursos multifuncionais.

Os recursos multifuncionais são instrumentos pedagógicos adaptados as deficiências, constituídos a partir da Tecnologia Assistiva, que se refere à área do conhecimento e comporta todo arsenal de recursos estratégicos específicos as pessoas com deficiência.

Por se tratar de uma temática discutida recentemente entre as escolas do município de Vitória de Santo Antão, o presente estudo faz uma reflexão sobre a aplicabilidade da Tecnologia Assistiva enquanto recurso necessário ao processo de inclusão educacional de alunos com deficiência. Através de uma entrevista coletiva, foi possível colher fala dos docentes em exercício no Atendimento Educacional Especializado e a partir desta realizar uma análise de como está sendo usados os recursos acessíveis neste serviço.

Para esta reflexão, enquanto aporte teórico destacamos entre outros, BERSH (2013), SCHIMER et. al (2007), através dos quais fundamentamos a referente temática. Em termos de desenvolvimento da pesquisa traçamos um estudo que comporta desde o conceito de Tecnologia Assistiva, perpassando por discussões a respeito do uso da TA no AEE, a metodologia e uma respectiva discussão e análise de dados com base na fala dos docentes.

Tecnologia Assistiva

Num sentido amplo, a origem e permanência da tecnologia no mundo vêm com o intuito de favorecer e facilitar a vida. No decorrer da história, observamos avanços consideráveis na construção de recursos e instrumentos que viabilizam a atuação do sujeito no contexto social. Nessa linha Bersh (2013) descreve:

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Sem nos apercebermos utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que já estão assimilados à nossa rotina e, num senso geral, “são instrumentos que facilitam nosso desempenho em funções pretendidas” (p.2).

Para as pessoas sem deficiência ou as que não têm necessidades educacionais especiais, os instrumentos acima mencionados tornam instrumentos de fácil manuseio. Contudo, há uma necessidade de adequação para que as pessoas com deficiência possam utilizar esses recursos. A partir das necessidades apresentadas, a Tecnologia Assistiva surge enquanto área do conhecimento que busca desenvolver estratégias, serviços e recursos, tendo em vista a acessibilidade, assim como a participação autônoma da pessoa com deficiência em seu percurso biopsicossocial.

A inclusão da pessoa com deficiência trata-se de um paradigma que mesmo que há muito tempo esteja sendo discutido, implica em algo novo que a cada dia tem requerido transformações que perpassam desde a consciência social até um arsenal arquitetônico. A escola deve construir de maneira coletiva um modelo pedagógico que tenha como ponto de partida as diferenças. Chega de encarar os alunos como seres homogêneos, a hora é de impulsionar a reforma e reorganizar o ensino a fim de favorecer a todos e atender as especificidades de cada um (SARTORETTO; BERSCH, 2010).

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva propõe a indissociação entre teoria e prática. Nessa perspectiva, cabe ao docente do Atendimento Educacional Especializado (AEE) conhecer, observar, e identificar possíveis barreiras que limitem o processo de desenvolvimento ativo do aluno, a fim de elaborar recursos e estratégias que solucionem as dificuldades funcionais deste.

Como afirma Schimer et al (2007),

Fazer TA na escola é buscar, com criatividade uma alternativa para que o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa fazer de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades. É conhecer e criar novas alternativas para a comunicação, escrita, mobilidade, leitura, brincadeiras, artes, utilização de materiais escolares e pedagógicos, exploração e produção de temas através do computador, etc. É envolver o aluno ativamente, desfiando-se a experimentar e conhecer, permitindo que construa individual e coletivamente novos conhecimentos.É retirar do aluno o papel de espectador e atribuir-lhe a função de ator. (p.31)

O arsenal de recursos imersos na TA são organizados de maneira funcional a que se destinam. Sendo assim, BERSCH (2013) destaca:

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a) recursos auxílios para a vida diária e vida prática (ex: talheres modificados, suportes para utensílios domésticos, abotoadores, engrossadores de lápis, virador de página por acionadores...);

b) recursos de CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa (ex:Prancha de comunicação impressa; vocalizadores de mensagens gravadas...);

c) recursos de acessibilidade ao computador (ex:dispositivos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais com varredura, mouses especiais...);

d) recursos de sistemas de controle de ambiente (ex: controle remoto...);

e) recursos arquitetônicos para acessibilidade (ex: Adaptações estruturais e reformas na casa /ou ambiente de trabalho/ou escolar, através de rampas, elevadores...); f) recursos órteses e próteses (ex: Próteses de membros superiores e órtese de

membro inferior...);

g) recursos de adequação postural (ex: poltrona postural e estabilizador ortostático...);

h) recursos auxílios de mobilidade (ex: bengalas, muletas, andadores, carrinhos, cadeiras de rodas);

i) recursos para qualificação da habilidade visual e os que ampliam a informação a pessoas com baixa visão ou cegas (ex: lentes, lupas manuais e lupas eletrônicas...);

j) recursos Auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo (ex: aparelhos para surdez, telefones com teclado-teletipo/TTY...);

k) recursos para mobilidade em veículos (ex: facilitadores de embarque e desembarque como elevadores para cadeiras de rodas...);

l) recursos de esporte e lazer (ex: bola sonora, auxílio para segurar cartas...).

A Tecnologia Assistiva identifica todo o "arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão" (SCHIMER et.al, 2007). Fica claro na fala dos autores, que o instrumento assistivo é recurso do usuário. Diante desse cenário, a aplicabilidade da TA no AEE não foge do que já discutimos, antes neste atendimento o aluno terá acesso aos mais diversos recursos através dos quais serão trabalhadas suas especificidades.

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Atendimento Educacional Especializado e TA

O AEE atendimento Educacional Especializado é um serviço da educação especial que funciona para a identificação, elaboração e organização de recursos pedagógicos, com vista na plena participação dos alunos com deficiência, considerando suas especificidades. Diferente de classe comum, desenvolve uma ação complementar ou suplementar a formação dos alunos. (BRASIL, 2010)

Para oferta desse atendimento de acordo com a Resolução nº 4/2009, são considerados recursos acessíveis na educação, os que garantem aos alunos com deficiência o acesso ao currículo, mesmo os com a mobilidade reduzida, promovendo o uso de materiais didáticos, pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços (BRASIL, 2009).

Tendo o AEE como parte integrante do processo educacional, este não se refere a reforço e é realizado prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais na escola, contraturno ao horário de matrícula no ensino regular.

A implantação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas comuns da rede pública de ensino atende a necessidade histórica da educação brasileira, de promover as condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos público alvo da educação especial no ensino regular, possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado, de forma não substitutiva à escolarização (DUTRA, SANTOS e GUEDES, p. 3).

As salas de recursos compõem um arsenal de equipamentos, mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos para a organização e oferta do atendimento educacional especializado.

Destacamos na seção anterior as modalidades da TA de acordo com a funcionalidade a que se destinam. Entre os recursos abordados alguns são utilizados no AEE, tendo em vista a realização de atividades assim como adequação do ambiente escolar.

No atendimento educacional especializado, podem ser usados recursos da CAA- Comunicação Aumentativa Alternativa que "possibilita a construção de novos canais de comunicação, através da valorização de todas as formas expressivas já existentes na pessoa com dificuldade de comunicação". A finalidade desta modalidade é facilitar o desempenho comunicacional e o desenvolvimento da fala e da escrita (SARTORETTO; BERSCH, 2010).

A adequação dos materiais didáticos pedagógicos às necessidades dos alunos também aplicável ao AEE, faz parte da modalidade de auxílios para a vida diária e vida prática. Os

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recursos de acessibilidade ao computador e mobiliário adequado, são duas modalidades da TA e que promove o acesso à informática e adequação do mobiliário escolar através de instrumentos, tais como: mouse, teclado, mesas e cadeiras de rodas.

O professor em atividade levanta as necessidades pedagógicas, assim como as arquitetônicas existentes na escola. Sendo assim, aderem a modalidade dos recursos arquitetônicos para acessibilidade dos alunos com deficiência. A adequação arquitetônica não é determinada pela ação do docente, porém, faz-se necessário que o mesmo tenha uma visão observacional que discrimine as barreiras e necessidades existentes no prédio. Esta visão favorecerá o processo de mudança na arquitetura, engenharia e adequação do espaço (SCHIMER et.al, 2007, p. 28).

A partir da observação das modalidades de TA utilizadas no Atendimento Educacional Especializado, percebe-se que esta área do conhecimento é complexa e descarta a ideia de Tecnologia Assistiva apenas como recursos de acesso ao computador. "A abrangência do conceito garante que TA não se restringe somente a recursos em sala de aula, mas estende-se a todos os ambientes da escola, propiciando o acesso e a participação efetiva de todos os alunos e durante todo o tempo" (BRASIL, 2008, p.11). O recorte literário apresentado, esclarece que a TA abarca todos os recursos acessíveis direcionados as pessoas com deficiência, que as auxiliam em seu desempenho funcional cotidiano.

Metodologia

O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa empírica que teve como objetivo analisar a concepção do docente a respeito das práticas pedagógicas com uso da Tecnologia Assistiva no AEE para alunos com deficiência.

O município de Vitória de Santo Antão conta com 4 salas de recursos em funcionamento para o AEE. Portanto, a partir do aporte teórico foi realizada uma entrevista coletiva com uma amostra composta por sete docentes. Como critérios para inclusão dos docentes estes deveriam estar há pelo menos um ano de atuação no AEE com o mínimo de dois alunos frequentando o atendimento, para realização de análise conceptiva destes a respeito do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva com os alunos com deficiência.

A questão norteadora para a apreciação dos dados durante a entrevista, se deu a partir da análise das falas dos docentes a respeito do funcionamento e utilização de recursos de TA no Atendimento Educacional Especializado. Após gravação da concepção de cada docente, as falas foram transcritas e analisadas com base no aporte teórico aqui apresentado. Vale

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ressaltar que por motivos éticos, os nomes dos docentes foram preservados em total sigilo, sendo exposto nomes fictícios.

Resultados

Durante o curso da entrevista coletiva, foi possível construir um perfil dos docentes, onde se constatou que todos são habilitados para o exercício no AEE e que a faixa etária se sobrepõe há 40 anos, fazendo parte do quadro efetivo do município.

O AEE, assim como a proposta de inclusão, é algo que tem causado desconforto nas escolas e tem requerido destas, transformações e reestruturação do modelo educacional existente no município. Na verdade, os docentes têm enfrentado muitos desafios para atender a clientela com deficiência. Esses desafios estão evidentes desde a formação até a prática pedagógica aplicada no sistema educacional.

Embora os desafios sejam muitos, os docentes sujeitos desta pesquisa demonstraram um esforço para atingirem as necessidades educacionais de seus alunos. A entrevista coletiva acarretou discussões, porém, o foco da pesquisa se deu apenas nas duas questões a seguir.

Quais os recursos disponibilizados pelo MEC para o AEE na sala de recursos?

Tendo em vista a construção da composição da sala de recurso que cada docente atua, estes declaram que o MEC disponibiliza recursos tais como:

Dominó de frases, frutas, animais, quebra cabeça, memória tapete alfabético, material dourado e bandinha, computador e notebook, teclado para cegos, cadeira de rodas, mesa para cadeirante, sorobam. (Profª Silva)

Computadores, jogos, material de Braille; livros. (Profª Riso) Jogos, livros, computadores ( Profª Severa)

No que pesa a distribuição dos recursos disponibilizados pelo MEC, observa-se que estes estão imersos no universo da TA de maneira que a fala dos docentes reafirmam a discussão anterior, a respeito das modalidades aderidas no atendimento educacional especializado.

Diante das concepções apresentadas, outro objetivo abordado na pesquisa, além de conhecer o arsenal de instrumentos que compõe a sala de recursos para o AEE, foi levantar a compreensão a respeito do funcionamento e utilização dos recursos de Tecnologia Assistiva no atendimento aos alunos com deficiência.

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Como funciona a utilização dos recursos de Tecnologia Assistiva no AEE?

Ao provocá-las a opinarem a respeito do funcionamento e uso da TA nas práticas pedagógicas indicam:

Utilizamos com jogos, eles ficam 15 minutos. ( Profª Silva) Temos alguns jogos que trabalhamos no computador. ( Profª Riso)

Vê a disciplina preparo a aula e a auxiliar acompanha no computador (ProfªTêca) Auxiliar de informática trabalha aula que foi dada no comp. Através de jogos (Profª Fabia)

A criança realiza atividades de jogos com ajuda da auxiliar de informática (Profª Severa)

Deixamos 15 minutos ou mais para cada aluno. Pesquisamos jogos de Português e Matemática e trabalhamos (ProfªSelda)

Usa só o paint, pra criança desenhar (Profª Mariana)

As falas estão em consonância, o que demonstra restrição do conceito que possuem a respeito da Tecnologia Assistiva. O uso do computador para execução dos jogos e desenho não é sinônimo do uso deste enquanto ferramenta que auxilia na aprendizagem (FILHO, 2009). Foi observado um desconhecimento por parte dos docentes no que diz respeito a complexidade das modalidades que envolvem a Tecnologia assistiva e as estratégias de uso desta na prática pedagógica desenvolvida durante o AEE nas salas de recursos multifuncionais.

Para eles, Tecnologia Assistiva refere-se ao uso do computador, observamos então que aspectos tais como: a precariedade dos cursos de formação condizente com a prática, as condições de trabalho e a indisponibilidade na busca incessante por novas informações, ainda são questões que tem dificultado a prática. Todavia, mesmo com as dificuldades, os professores demonstram gostar do trabalho que desenvolvem e declaram que se esforçam de acordo com o que é possível para atender as necessidades de seus alunos.

Considerações Finais

A inclusão da pessoa com deficiência, acarreta adaptações contínuas que atende a diversidade através da gerência de oportunidades aos educandos, tendo em vista seu pleno desenvolvimento nas esferas biológicas, psicológicas e sociais. A proposta da inclusão da pessoa com deficiência, nada mais é do que oportunizar o acesso ao ensino garantindo e o atendimento das necessidades dos alunos por meio de recursos acessíveis.

A Tecnologia Assistiva no AEE comporta todo o arsenal de recursos acessíveis à pessoa com deficiência, sejam eles de origem arquitetônica ou pedagógica. Sendo assim, o

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presente estudo se propôs a analisar como os docentes em atuação no AEE compreendem o uso dessa área do conhecimento.

Diante do apresentado e a partir da análise realizada, os docentes apresentaram em suas falas restrição do conceito que possuem e da complexidade que envolve a Tecnologia Assistiva, assim como, das estratégias de uso. Apesar do esforço e boa vontade para desenvolver um trabalho que envolva e atenda os alunos, ficou nítida a carência de uma formação na área. As condições de trabalho ainda não atendem a demanda.

REFERÊNCIAS

BERSCH, Rita. Introdução a Tecnologia Assistiva. Porto Alegre - RS:Assistiva • Tecnologia e Educação, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação especial, v. 4, n 1, janeiro/junho 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

_______. Resolução Nº4, de 2 de Outubro de 2009. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica, 2009.

_______. Nota técnica SEESP/ GAB/ Nº 11/2010 de 7 de maio de 2010. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2010.

DUTRA, Claudia Pereira; SANTOS, Martinha Clarete Dutra; GUEDES, Martha Tombesi. Manual de Orientação: programa de implantação de sala de recursos multifuncionais. Brasília: MEC/SEESP, 2010.

FILHO, Teófilo Alves Galvão

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Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva:

apropriação, demandas e perspectivas.Tese de doutorado em Educação da UFB- Universidade Federal da Bahia. Salvador : Bahia, 2009. Disponível em:

http://www.moodle.ufba.br/file.php/10203/tecnologia_assistiva/Tese_teofilo.pdf

SARTORETTO, Maria Lúcia; BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa alternativa. Brasília: MEC/SEESP/UFC, 2010.

SCHIRMER, Carolina R.; BROWNING, Nádia; BERSCH, Rita; MACHADO, Rosângela. Atendimento Educacional Especializado: deficiência física.Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007.

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