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ANO XXX ª SEMANA DE JANEIRO DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 01/2019

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ANO XXX - 2019 – 1ª SEMANA DE JANEIRO DE 2019

BOLETIM INFORMARE Nº 01/2019

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GFIP COMPETÊNCIA 13 - INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA - ATÉ 31.01.2019 ... Pág. 02

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GFIP COMPETÊNCIA 13 Informação Obrigatória

Até 31.01.2019 Sumário

1. Introdução;

2. SEFIP E GFIP – Conceitos; 3. Competência 13;

3.1 – Obrigados A Informar;

3.2 - Não Há Emissão De Guia De FGTS; 3.3 – Desobrigados A Informar;

3.3.1 – Empregador Doméstico; 3.3.2 – Grupos 1 Do Esocial;

3.4 - Orientações Para Preenchimento;

4. Prazo Para Transmissão Até 31 De Janeiro De Cada Ano; 5. Informações Obrigatórias;

6. Campos Que Não Devem Ser Informados; 7. Competência 13 – Sem Movimento;

8. Sobra De Compensações E Retenções Na Competência 13; 8.1 - Saldo Remanescente;

8.2 – Salário-Maternidade – Compensação Do Décimo Terceiro Salário; 8.3 – Informação Na GFIP;

9. Exemplo Do Preenchimento De GFIP/SEFIP Competência 13; 9.1 – Retificações;

10. Ajuste - Diferença Do 13° Salário; 11. Falta Ou Atraso Da Entrega Da GFIP; 11.1 - Impedimento Para Obtenção De CND; 11.2 – Penalidades E Multa;

11.2.1 - Código Para Recolhimento Da Multa.

1. INTRODUÇÃO

A lei nº 9.528/97 trouxe a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP.

A empresa está obrigada entregar a GFIP mesmo que não tenha recolhimento para o FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e financeiras de interesse da Previdência Social.

E desde o ano de 2005, com a versão 8.0 do SEFIP, aprovada pela Instrução Normativa RFB nº 880/2008, as empresas estão obrigadas a entregar GFIP/SEFIP distintas para os fatos geradores referentes à competência 12 (mês de dezembro) e competência 13 (décimo terceiro salário).

Para os anos de 1999 a 2004, é facultativa a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13.

Nesta matéria será tratada sobre a GFIP competência 13, com sua obrigatoriedade, considerações e procedimentos, de acordo com a instrução no Manual SEFIP 8.4, a qual deverá ser entregue até o dia 31.01.2019.

2. SEFIP E GFIP – CONCEITOS

A Lei nº 9.528/1997 trouxe a obrigatoriedade de apresentação da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social. E a partir de janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, bem como às contribuições e/ou informações à Previdência Social, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação.

O SEFIP é um aplicativo desenvolvido pela CAIXA, por meio do qual o empregador/contribuinte concretiza os dados cadastrais e financeiros da empresa e trabalhadores, para a geração da GRF - Guia de Recolhimento do FGTS e informações de interesse da RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Previdência Social e do CCFGTS - Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

O documento a ser utilizado para prestar estas informações – GFIP – foi definido pelo Decreto nº 2.803, de 20.10.1998, e corroborado pelo Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06.05.1999 e alterações posteriores.

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A sigla GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social (extraído do Manual SEFIP 8.4).

A GFIP também é o formulário papel utilizado para recolhimento do FGTS em caso de depósito recursal (Manual do SEFIP 8.4).

3. COMPETÊNCIA 13

A GFIP da competência 13 deve ser utilizada exclusivamente para prestar informações à Previdência Social referente a fatos geradores das contribuições previdenciárias do 13º salário (décimo terceiro salário), não havendo, portanto, recolhimento de FGTS, ou seja, trata em particular das informações à Previdência Social.

Importante: “A GFIP de competência 13 é somente declaratória para o INSS, referente às informações

relacionadas a GPS 13, e às bases previdenciárias do 13º salário”.

Observação: As Informações deste item “3” e dos subitens abaixo foram obtidas no Manual SEFIP 8.4, Capítulo

IV, item 9 “COMPETÊNCIA 13”.

3.1 – Obrigados A Informar

A partir do ano de 2005, é obrigatória a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13. A partir da versão 8.0, o SEFIP está habilitado para o cumprimento desta obrigação. Para os anos de 1999 a 2004, é facultativa a entrega de GFIP/SEFIP para a competência 13.

A entrega da GFIP/SEFIP da competência 13 constitui uma obrigação acessória destinada, exclusivamente, a informar a base de cálculo da contribuição previdenciária sobre o 13º Salário. E o recolhimento das contribuições previdenciárias não dispensa a entrega da GFIP/SEFIP.

3.2 - Não Há Emissão De Guia De FGTS

Não há emissão de guia de FGTS (GRF) na GFIP competência 13, pois o mesmo já foi emitido pelas movimentações de SEFIP anteriores (novembro e dezembro, por exemplo), ou seja, dos meses em que ocorreu o pagamento das parcelas (adiantamentos, primeira parcela e parcela final), então, não se recolhe o FGTS na GFIP 13.

3.3 – Desobrigados A Informar 3.3.1 – Empregador Doméstico

O empregador doméstico deverá seguir somente os procedimentos do eSocial. “4.1.7.2 Folha de Décimo Terceiro Salário (Segunda Parcela)

Os valores do Décimo Terceiro salário devem ser informados na folha do 13º salário.

A rubrica “13º salário – Desconto da 1ª parcela [eSocial5040]” será preenchida automaticamente caso o empregador tenha registrado o pagamento do adiantamento do 13º em alguma competência anterior.

Será gerado um Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) específico para essa competência, contendo valores de Contribuição Previdenciária (patronal e empregado) e do seguro contra acidentes do trabalho (GILRAT), com vencimento no dia 07 de janeiro próximo. Os valores de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) serão salvos pelo sistema e recolhidos na guia de dezembro do mesmo ano, juntamente com a folha desse mês. Os valores do FGTS sobre a segunda parcela também serão recolhidos na folha de dezembro. O valor do FGTS sobre a 1ª parcela já foi recolhido no DAE da mesma competência em que houve o pagamento”.

Observação: As informações acima forame extraídas do site do eSocial (

http://portal.esocial.gov.br/empregador-domestico/manual-do-empregador-domestico).

3.3.2 – Grupos 1 Do Esocial

Os empregadores do grupo 1 do esocial deverão seguir somente os procedimentos do eSocial, pois conforme o cronograma desde o mês de agosto/2018 a GFIP foi substituída pelo DCTF.

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As informações abaixo foram extraídas do site do eSocial (

http://portal.esocial.gov.br/institucional/ambiente-de-producao-empresas):

"GRUPO 1 - Empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões: ...

Fase 4: Agosto/2018 - Substituição da GFIP para recolhimento de Contribuições Previdenciárias”.

3.4 - Orientações Para Preenchimento

As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasil

(

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/orientacoes-gerais):

As orientações para o correto preenchimento da GFIP - meio magnético (SEFIP) e demais informações sobre o assunto estão minuciosamente detalhadas no Manual da GFIP.

Estão desobrigados de entregar a GFIP:

a) O contribuinte individual sem segurado que lhe preste serviço; b) O segurado especial;

c) Os órgãos públicos em relação aos servidores estatutários filiados a regime próprio de previdência social; d) O empregador doméstico que não recolher o FGTS para o empregado doméstico;

e) O segurado facultativo.

Observação: Verificar também o item “9. EXEMPLO DO PREENCHIMENTO DE GFIP/SEFIP COMPETÊNCIA

13”, desta matéria.

4. PRAZO PARA TRANSMISSÃO ATÉ 31 DE JANEIRO DE CADA ANO

O último prazo para transmitir a informação, referente à competência 13 na GFIP é até o dia 31 de janeiro de cada ano, ou seja, para o ano de 2018 será até o dia 31.01.2019.

“O arquivo NRA.SFP, referente à competência 13, destinado exclusivamente à Previdência Social, deve ser transmitido até o dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da referida competência. (O Manual SEFIP 8.4, Capítulo I – Considerações Gerais, item “6” - prazo para entregar e recolher)”.

5. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS

Na GFIP/SEFIP da competência 13, o empregador/contribuinte deve informar:

a) a base de cálculo das contribuições previdenciárias da competência 13, referentes ao 13º salário;

b) o valor da dedução do 13º salário-maternidade, a ser abatido das contribuições devidas para a competência 13; c) o valor da compensação, a ser abatido das contribuições devidas para a competência 13;

d) o valor referente a competências anteriores, inferiores ao limite mínimo para recolhimento, a ser incluído no documento de arrecadação - GPS da competência 13;

e) o valor da retenção sobre Nota Fiscal/fatura (Lei nº 9.711/1998) sofrida em dezembro e que foi abatido no documento de arrecadação - GPS da competência 13.

Os campos Ocorrência e Valor descontado do segurado podem requerer preenchimento caso o trabalhador esteja exposto a agentes nocivos e/ou tenha múltiplos vínculos empregatícios ou múltiplas fontes pagadoras. Observar as orientações contidas no manual SEFIP 8.4 para os respectivos campos (subitem 4.8 do Capítulo II e subitem 4.6 do Capítulo III).

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Em caso de informações relativas a Anistiados, Acordo Coletivo, Convenção Coletiva, Dissídio Coletivo, Conciliação Prévia, Reclamatória Trabalhista e Reclamatória Trabalhista com reconhecimento de vínculo, os campos Processo, Vara/JCJ e Período também devem ser preenchidos, conforme orientações do item 8 do Capítulo IV do Manual SEFIP 8.4.

O campo Modalidade pode ser informado exclusivamente com as modalidades 1 ou 9.

As informações detalhadas referentes ao preenchimento do SEFIP competência 13 (treze) podem ser verificadas no Manual da GFIP versão 8.4, no capítulo IV, item 9.

6. CAMPOS QUE NÃO DEVEM SER INFORMADOS

Na GFIP/SEFIP da competência 13, os seguintes campos não devem ser informados: a) Valores pagos a cooperativas de trabalho;

b) Dedução do salário-família; c) Dedução do salário-maternidade;

d) Comercialização da produção - Pessoa Física e Pessoa Jurídica; e) Receita de evento desportivo/patrocínio;

f) Valor das faturas emitidas para o tomador; g) Remuneração sem 13º Salário;

h) Remuneração 13º Salário; i) Contribuição salário-base;

j) Base de Cálculo da Previdência Social;

k) Base de Cálculo 13º Salário Previdência Social - Referente à GPS da Competência 13; l) Movimentação.

Verificar os exemplos do subitem 3.1 do Capítulo III, quanto à compensação da retenção sobre nota fiscal na GFIP/SEFIP da competência 13.

Observação: Informações acima obtidas no Manual da GFIP versão 8.4, capítulo IV, item 9. 7. COMPETÊNCIA 13 – SEM MOVIMENTO

Caso não haja fatos geradores a informar na competência 13, também é necessária a entrega da GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento), obedecidas as disposições contidas no item 5 do Capítulo I da SEFIP 8.4.

Na falta de fatos geradores na competência 13, as empresas que não possuem empregados no ano-base específico, mesmo com a não ocorrência de fato gerador do Décimo Terceiro, deverão também enviar GFIP/SEFIP (sem movimento) da competência 13 com ausência de fato gerador (SEFIP Negativa), obedecendo às disposições contidas no Manual SEFIP 8.4, item 5 do Capítulo I do Manual da SEFIP, para o código 115. “Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem movimento), que é assinalado na tela de abertura do movimento, para o código 115”. (Informações extraídas do site da Receita Federal do Brasil ( http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/orientacoes-gerais).

Observações importantes:

a) As GFIPs referentes à competência 13 (treze), ou seja, referente ao décimo terceiro salário devem ser enviadas todos os anos, ainda que não tenha movimento durante o ano.

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b) O GFIP/SEFIP deve ser distinto para os fatos geradores referentes à competência 12 (mês de dezembro) e competência 13 (décimo terceiro salário).

c) Mesmo a empresa que possui apenas Prolabore deve entregar a SEFIP de Competência 13, pois trata de informações exclusivas à Previdência Social.

8. SOBRA DE COMPENSAÇÕES E RETENÇÕES NA COMPETÊNCIA 13 8.1 - Saldo Remanescente

O saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências subsequentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de sua efetivação, ou objeto de restituição, conforme o abaixo: “§ 8º. Art. 84. IN RFB nº 1.717/2017. A compensação deve ser informada em GFIP na competência de sua efetivação, observado o disposto no § 9º”.

A compensação poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro salário (§ 5º do artigo 84, da IN RFB nº 1.717/2017).

8.2 – Salário-Maternidade – Compensação Do Décimo Terceiro Salário

O artigo 86 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 estabelece que o salário-maternidade é pago pela empresa ou pelo equiparado à segurada empregada, inclusive a parcela do décimo terceiro salário correspondente ao período da licença, e poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.

Observação: Sobre a dedução referente ao salário-maternidade, verificar o Boletim INFORMARE n° 46/2018

(segunda parcela do décimo terceiro salário), em assuntos trabalhistas.

8.3 – Informação Na GFIP

Os valores citados nos itens 8.1 e 8.2 deverá ser informado na GFIP 13, seguindo os mesmos procedimentos das GFIP’s mensais.

Observações:

“Não poderá colocar apenas no campo 6 da GPS o valor dos créditos. É necessário que sejam informados na GFIP 13, semelhantemente como se faz nas GFIPs mensais”.

Observar os exemplos do subitem 3.1 do Capítulo III, Manual SEFIP 8.4, quanto à compensação da retenção sobre nota fiscal na GFIP/SEFIP da competência 13.

Sobre compensações e retenções, verificar o Boletim INFORMARE n° 29/2018, “RESTITUIÇÃO, COMPENSAÇÃO, RESSARCIMENTO E REEMBOLSO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Atualização - IN RFB Nº 1.810/2018”, em assuntos previdenciários.

9. EXEMPLO DO PREENCHIMENTO DE GFIP/SEFIP COMPETÊNCIA 13

A seguir, são demonstrados exemplos de preenchimento de GFIP/SEFIP, envolvendo a competência de novembro e a competência 13, conforme o Manual SEFIP 8.4, Capítulo IV, item 9 “COMPETÊNCIA 13”.

a) EXEMPLO 1: ADIANTAMENTO PAGO EM NOVEMBRO E 2ª PARCELA PAGA EM DEZEMBRO:

O empregado recebe em 11/2001 uma remuneração mensal de R$ 700,00 e um adiantamento de 13° salário no valor de R$ 350,00. Em 12/2001, recebe uma remuneração mensal de R$ 800,00, e a segunda parcela do 13° salário no valor de R$ 450,00.

a.1) Na GFIP/SEFIP da competência novembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 700,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente ao adiantamento do 13° salário pago em novembro – R$ 350,00;

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- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – não preencher.

Na GFIP/SEFIP da competência dezembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 800,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente à segunda parcela do 13° salário de R$ 450,00; - campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – não preencher;

a.2) Na GFIP/SEFIP da competência 13, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – não preencher; - campo “Remuneração 13° Salário” – não preencher;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – R$ 800,00 (350,00 + 450,00);

- os demais campos devem ser informados de acordo com as instruções deste Manual.

b) EXEMPLO 2: PAGAMENTO DE 13ª SALÁRIO COM AJUSTE DECORRENTE DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL:

Empregado recebe, durante o mês de dezembro, uma remuneração mensal no valor de R$ 1.200,00. No ano, o 13° salário final do trabalhador foi R$ 1.000,00, considerando as comissões de vendas realizadas entre 21/12 e 31/12.

Em 20/12, recolhe a GPS da competência 13, calculando as contribuições previdenciárias sobre o 13° salário, considerando a remuneração do 13° salário do empregado conhecida até aquela data, ou seja, R$ 800,00. Ainda não haviam sido realizadas as vendas de 21/12 a 31/12.

As contribuições previdenciárias incidentes sobre a diferença de R$ 200,00 (R$ 1.000,00 menos R$ 800,00) devem ser recolhidas na GPS da competência 12, com vencimento em 10/01.

No mês de novembro, o empregado havia recebido uma remuneração mensal de R$ 700,00 e um adiantamento de 13° salário no valor de R$ 350,00.

b.1) Na GFIP/SEFIP da competência novembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” - valor da remuneração mensal – R$ 700,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente ao adiantamento do 13° salário pago em novembro – R$ 350,00;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social” – Referente à Competência do Movimento – não preencher.

b.2) Na GFIP/SEFIP da competência dezembro, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – valor da remuneração mensal – R$ 1.200,00;

- campo “Remuneração 13° Salário” – valor correspondente à segunda parcela do 13° salário de R$ 650,00 (R$ 1.000,00 menos o adiantamento de R$ 350,00 pago em novembro = R$ 650,00);

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – valor do 13° salário não incluído no cálculo das contribuições previdenciárias recolhidas na GPS da competência 13 – R$ 200,00;

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- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à GPS da Competência 13” – valor do 13° salário incluído no cálculo das contribuições previdenciárias recolhidas na GPS da competência 13 e a ser informado na GFIP/SEFIP da competência 13 – R$ 800,00;

b.3) Na GFIP/SEFIP da competência 13, informar:

- campo “Remuneração sem 13° Salário” – não preencher; - campo “Remuneração 13° Salário” – não preencher;

- campo “Base de Cálculo 13° Salário Previdência Social – Referente à Competência do Movimento” – R$ 800,00; - os demais campos devem ser informados de acordo com as instruções deste Manual.

9.1 – Retificações

As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasil

(

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-1/orientacoes-gerais):

As informações prestadas incorretamente devem ser corrigidas por meio do próprio SEFIP a partir de 01/12/2005, conforme estabelecido no Capítulo V do Manual da GFIP aprovado pela IN RFB nº 880, de 16/10/2008 e pela Circular CAIXA nº 451, de 13/10/2008.

Os fatos geradores omitidos devem ser informados mediante a transmissão de novo arquivo SEFIPCR.SFP, contendo todos os fatos geradores, inclusive os já informados, com as respectivas correções e confirmações. Para a retificação de informações, observar as orientações sobre chave de GFIP/SEFIP e modalidades, nos subitens 7.1 e 7.2 no Capítulo I do Manual da GFIP.

NOTA: No movimento com retificação de informações, será gerada uma GPS - Guia da Previdência Social com base na totalidade dos fatos geradores e demais informações. Caso tenham sido recolhidos anteriormente valores devidos à Previdência, no todo ou em parte, esta GPS não deverá ser utilizada.

10. AJUSTE - DIFERENÇA DO 13° SALÁRIO

O empregado que tem remuneração variável, tais como, comissões, horas extras, adicional noturno, entre outros, para o cálculo do 13º salário deverá ser feito médias, porém, o décimo terceiro salário é pago até o dia 20 do mês de dezembro, sendo impossível o mês de dezembro entrar nesta média. Então, após o fechamento da folha de pagamento do mês dezembro, deverá calcular novamente a média integral, ou seja, 12/12 avos, e fazer novamente o cálculo do décimo terceiro, com base na média total encontrada, e depois deduz o valor já pago e apura-se a diferença.

Ressalta-se, que o valor da diferença de contribuição previdenciária referente ao ajuste deverá ser recolhido juntamente com a competência dezembro, ou seja, até o dia 20 de janeiro do ano seguinte.

Observação: Informações completas sobre o ajuste, verificar o Boletim INFORMARE n° 46/2018, referente à

segunda parcela do 13° salário, em assuntos trabalhistas.

11. FALTA OU ATRASO DA ENTREGA DA GFIP 11.1 - Impedimento Para Obtenção De CND

A não entrega de GFIP 13 a partir de 2005 gera impedimento para obtenção de CND e torna o declarante sujeito a multa.

A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 47, § 17).

A CND - Certidão Negativa de Débito irá comprovar a regularidade do sujeito passivo em relação às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS.

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Aplicada a multa pela falta de entrega/transmissão da GFIP/SEFIP, ainda que o valor desta multa seja recolhido, permanece o impedimento para a obtenção de Certidão Negativa de Débitos (CND) e para a emissão da Certificação de Regularidade perante o FGTS, sendo obrigatória a transmissão da GFIP/SEFIP com as informações, bem como a quitação da GRF.

11.2 – Penalidades E Multa

Conforme a Lei n° 8.212/1991, artigo 32, inciso IV, com redação dada pela Lei n° 11.941/2009, é obrigatória a entrega da GFIP Declaratória junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS.

Deixando de cumprir com as obrigações citadas acima, fica sujeita a empresa infratora às penalidades, como também outras sanções administrativas, civis e criminais legalmente previstas.

O empregador que não apresentar a GFIP no prazo ou que a apresentar com incorreções ou omissões será notificado a apresentá-la ou mesmo a prestar esclarecimentos, e estará sujeito às seguintes multas, de acordo com a Lei nº 8.212/1991, artigo 32-A, incluído pela Lei nº 11.941/2009:

a) de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas;

b) de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento).

“§ 3º, art.32-A. A multa mínima a ser aplicada será de: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

I – R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de omissão de declaração sem ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

II – R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”.

Para efeito de aplicação da multa, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração ou da notificação de lançamento.

Segue abaixo, informações obtidas no site da Receita Federal, referente a multas

-http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/gfip/orientacoes.htm):

“O contribuinte que apresentar a GFIP fora do prazo, que deixar de apresentá-la ou que a apresentar com incorreções ou omissões está sujeito às multas previstas na Lei nº 8.212/1991.

A multa por atraso na entrega da GFIP correspondente a 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, respeitados o percentual máximo de 20% (vinte por cento) e os valores mínimos de R$ 200,00, no caso de declaração sem fato gerador, ou de R$ 500,00, nos demais casos”.

11.2.1 - Código Para Recolhimento Da Multa

O Ato Declaratório Executivo CODAC nº 69, de 06 de agosto de 2009 (DOU de 07.08.2009), dispõe sobre a instituição de código de receita para o caso específico, conforme tratam os artigos 1º e 2º, ficando instituído o código de receita 1107, que se refere à Multa por Falta ou atraso na entrega da GFIP, para utilização em Documento de Arrecadação das Receitas Federais (DARF) e produzindo efeitos a partir de 04 de dezembro de 2008.

“Art. 1º Fica instituído o código de receita 1107 - Multa por Falta ou atraso na entrega da GFIP para utilização em Documento de Arrecadação das Receitas Federais (Darf)”.

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ASSUNTOS TRABALHISTAS

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OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS Principais Obrigações Ano De 2019 Sumário 1. Introdução; 2. Obrigações Diárias; 2.1 – CAGED Diário; 2.2 – Exame Toxicológico;

2.3 – Exame Médico (ASO) – Atualização; 2.4 – PIS Cadastro No NIS;

2.5 - Acidente Do Trabalho, Doenças Ocupacionais E CAT; 2.6 – Seguro-Desemprego - Requerimento Via Internet; 2.6.1 – Empregado Doméstico;

2.7 – Esocial – Atualização;

2.8 – DCTF Web Diária – Atualização; 3. Obrigações Mensais;

3.1 – Salário; 3.2 – CAGED;

3.2.1 – CAGED - Exame Toxicológico; 3.3 - Pagamento Do FGTS;

3.3.1 – Multa Rescisória – Atualização; 3.4 - Pagamento Do INSS;

3.4.1 – DCTFWeb – Esocial – Atualização; 3.5 – DARF Sobre A Desoneração Da Folha; 3.6 – CIPA;

3.7 - Vale-Transporte; 3.8 - Salário-Família;

3.9 - Entregar A GPS Ao Sindicato Representativo Da Categoria Profissional; 3.10 - Contribuição Sindical Dos Empregados – Opcional;

3.11 - PAT - Programa De Alimentação Do Trabalhador;

3.12 - Instituições Financeiras E Sociedades De Arrendamento Mercantil - Arquivo Magnético; 3.13 – Segurança E Medicina Do Trabalho;

3.14 – PPP, PPRA, PCMSO E LTCAT; 3.15 – Construção Civil;

3.15.1 – PCMAT - Programa De Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria Da Construção; 3.15.2 - SCPO - Sistema De Comunicação Prévia De Obras;

3.15.3 – CNO - Cadastro Nacional De Obras - Prazo De Até De 30 (Trinta) Dias, Contado Do Início Das Atividades; 3.16 – EFD Contribuições;

3.17 – EFD-Reinf – Esocial – Atualização; 3.18 – DCTF Mensal;

3.18.1 – DCTF Web – Esocial; 3.19 – Vale Cultura;

3.20 – Esocial – Atualização; 3.20.1 – Doméstico; 3.21 – PIS Sobre Folha; 3.22 – Imposto De Renda; 4. Determinados Meses Do Ano; 4.1 – Janeiro;

4.1.1 - 13º Salário – Ajuste;

4.1.1.1 - 13º Salário - Ocasião Das Férias;

4.1.2 - GFIP/SEFIP Da Competência 13 – Até O Dia 31 De Janeiro; 4.1.3 - Contribuição Sindical Da Empresa – Opcional – Atualização;

4.1.3.1 - Contribuição Sindical Rural – Pessoa Jurídica – Opcional – Atualização; 4.1.4 - Mapa De Avaliação Anual De Acidentes De Trabalho;

4.1.5 - Salário-Educação; 4.2 – Fevereiro;

4.2.1 - Contribuição Sindical Dos Autônomos E Profissionais Liberais – Opcional – Atualização; 4.2.2 - DIRF - Declaração Do Imposto De Renda Na Fonte;

4.3 – Março;

4.3.1 - Contribuição Sindical Dos Empregados – Opcional – Atualização; 4.3.2 - Engenharia E Medicina Do Trabalho - Serviço Único;

4.3.3 - Relação Anual De Informações Sociais – RAIS; 4.4 – Abril;

4.4.1 - Contribuição Sindical Dos Empregados Que Optaram– Recolhimento – Atualização; 4.5 – Maio;

4.5.1 - Contribuição Sindical Rural – Produtores Rurais Pessoa Física Que Optaram – Atualização; 4.5.2 - Contribuição Sindical - Relação - Envio Ao Sindicato;

4.5.3 - Salário-Família – Documentação;

4.6 - Junho, ***Julho, Agosto, Setembro E Outubro; 4.7 – Novembro;

4.7.1 - 13º Salário – Adiantamento;

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4.7.3 - Salário-Família – Documentação; 4.8 – Dezembro;

4.8.1 - 13º Salário - 2ª Parcela;

4.8.2 - FGTS Da Segunda Parcela Do 13º Salário; 4.8.3 - INSS - 13º Salário;

4.8.4 – DCTF Web Anual – Até O Dia 20 De Dezembro; 5. Obrigações Anuais;

5.1 – CIPA; 5.2 – CIPATR;

5.3 - SIPAT - Semana Interna De Prevenção De Acidentes Do Trabalho; 5.4 - Vale-Transporte;

5.5 - Relação Anual De Informações Sociais – RAIS; 5.6 - Profissionais Liberais – Anuidade;

5.7 – DCTF Web Anual – Até O Dia 20 De Dezembro; 6. Atualização Das Certidões Negativas;

7. Atualizações No Sistema De Folha De Pagamento.

1. INTRODUÇÃO

Em determinados períodos ou meses do ano, todos os empregadores estão sujeitos a cumprirem certas obrigações trabalhistas e previdenciárias, com prazos de entrega e de vencimento definidos, possibilitando também antecipação ou prorrogação dessas obrigações.

No decorrer desta matéria será informadas as principais obrigações trabalhistas e previdenciárias, diárias, mensais e anuais de 2019, conforme legislações vigentes e citadas nesta matéria.

2. OBRIGAÇÕES DIÁRIAS 2.1 – CAGED Diário

A confecção e emissão do CAGED (Cadastro Geral De Empregados E Desempregados) é um procedimento de caráter obrigatório, que consiste em comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego as admissões, demissões e transferências ocorridas no decorrer do mês.

Com a nova legislação o CADEG deverá ser enviado no dia admissão, ou seja, no do empregado contratado estiver recebendo ou em tramitação do benefício do seguro-desemprego.

Para os fins a que se refere o inciso II do art. 1º, ou seja, seguro-desemprego, as informações relativas a admissões deverão ser prestadas (artigo 6º, incisos I e II, §§ 1º e 2º das Portarias n° 768/2014 nº 1.129/2014), conforme abaixo:

a) na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do Seguro-Desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação;

b) na data do registro do empregado, quando o mesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do Trabalho.

No caso do empregador doméstico até o momento não está obrigado a fazer o CAGED, pois as informações prestadas são somente de empregados regidos pela CLT.

Observação: Informações completas, verificar os Boletins INFORMARE n° 26/2017, 29/2016 – “CAGED DE

ADMISSÃO Conforme Portaria n° 768/2014” e nº 33/2013“ CAGED Considerações”, em assuntos trabalhistas.

2.2 – Exame Toxicológico

A Portaria MTB nº 945 de 01.08.2107, em seu artigo 2º e parágrafo único, determina que o empregador que admitir e desligar motoristas profissionais fica obrigado a declarar os campos denominados: Código Exame Toxicológico, Data Exame Médico (Dia/Mês/Ano), CNPJ do Laboratório, UFCRM e CRM relativo às informações do exame toxicológico no CAGED, conforme modelo, em anexo, e arquivo disponível no endereçohttps://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/. Os motoristas profissionais de que trata o caput deste artigo são os identificados pelas famílias ocupacionais 7823: Motoristas de veículos de pequeno e médio porte, 7824: Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e 7825: Motoristas de veículos de cargas em geral, da Classificação Brasileira de Ocupações.

“§ 7o. Art.168. CLT - Para os fins do disposto no § 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utilizado para essa finalidade o exame

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toxicológico previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015)”.

Observação: Informações completas sobre o assunto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 13/2018 “EXAME

TOXICOLÓGICO INFORMAÇÕES NO CAGED Portaria Nº 945/2017”, em assuntos trabalhistas.

2.3 – Exame Médico (ASO) – Atualização

O exame médico (ASO) irá ocorrer diariamente, conforme as admissões, demissões, periódicos, retorno ao trabalho, mudança de função.

O Atestado de Saúde Ocupacional - ASO é o documento que o empregado recebe com o resultado dos exames. E irá definir se o trabalhador está apto ou não para realizar as atividades dentro da empresa ou estabelecimento. O ASO trará a conclusão se o trabalhador está apto ou inapto. Ele será sempre realizado conforme a sua função e de acordo com os exames em questão, tais como admissional para a função que ele irá realizar.

E de acordo com a NR 7, subitem 7.4.3.1 no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Os exames periódicos, de acordo com o cronograma elaborado pelo médico do trabalho, os exames de mudança de função (quando for o caso), retorno do afastamento previdenciário e os exames demissionais, realizados antes da homologação (NR-7 e a Portaria SIT nº 15, de 14 de julho de 2010).

“Art. 168 da CLT - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

I - a admissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) II - na demissão;(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) III - periodicamente.(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

a) por ocasião da demissão; (Incluída pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) b) complementares.(Incluída pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)”.

Ressalta-se, então, que todo trabalhador regido pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho está obrigado a submeter-se aos exames médicos ocupacionais (ASO), porém ao que se refere ao empregado doméstico é facultativo.

Importante: Conforme a Portaria nº 1.031, de 6 de dezembro de 2018, alterou o subitem 7.4.3.5 da Norma

Regulamentadora n.º 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme abaixo: Alterou o subitem 7.4.3.5 da Norma Regulamentadora n.º 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214/1978, com redação dada pela redação dada pela Portaria SSST n.º 24, de 29 de dezembro de 1994, que passa a vigorar com o seguinte texto (Artigo 1º, da Portaria nº 1.031/2018):

"7.4.3.5 No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada em até 10 (dez) dias contados a partir do término do contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

- 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4; - 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4."

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Observação: Informações completas, verificar o Boletim INFORMARE n° 29/2016 – “ASO - ATESTADO DE

SAÚDE OCUPACIONAL”, em assuntos trabalhistas.

2.4 – PIS Cadastro No NIS

Haverá cadastro do PIS diariamente, conforme as admissões realizadas na empresa.

O cadastramento no Programa de Integração Social (PIS) é um direito do trabalhador, o qual possibilita também a identificação no pagamento do FGTS e Seguro-Desemprego. (Site da Caixa Econômica Federal)

No caso da admissão o qual o empregado não tem o PIS, o empregador deverá fazer o cadastro do NIS.

Cadastro NIS é um sistema utilizado para cadastramento do trabalhador no Programa de Integração Social (PIS). Conforme a Circular CAIXA nº 659, de 1º.11.2014, a partir de 01.11.2014 o cadastramento de trabalhadores no Cadastro NIS pode ser feito somente:

a) On-line: acesso direto da Empresa ao Cadastro NIS; b) Em lote: pelo uso do Conectividade Social – CNS.

Observações:

A Circular Caixa nº 659/2014, encontra-se no Site da Caixa Econômica Federal -

http://www.caixa.gov.br/Downloads/circulares-caixa-pis/Instrucoes_Layout_Padrao_Empresa.pdf)

Matéria completa, verificar o Boletim INFORMARE nº 47/2014, em assuntos trabalhistas.

2.5 - Acidente Do Trabalho, Doenças Ocupacionais E CAT

Haverá preenchimento da CAT diariamente, somente quando tiver acidente de trabalho e ocorrência de doenças ocupacionais.

A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, determina, no seu artigo 22, que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.

A CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho é um formulário ou documento que a empresa deverá preencher comunicando o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, ou mesmo a ocorrência do agravamento de doença ocupacional, mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do trabalho, ou seja, havendo ou não afastamento, sendo seu registro fundamental para a geração de análises estatísticas que avaliam o grau de acidentabilidade existente nas empresas e para a adoção das medidas preventivas e repressivas cabíveis.

Então, ressalta-se, que o empregador deverá enviar a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT à Previdência Social havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente (Lei nº 8.213/1991, artigo 22).

Observação: Matéria completa, verificar o Boletim INFORMARE n° 13/2015 “CAT - COMUNICAÇÃO DE

ACIDENTE DE TRABALHO Atualização Conforme IN INSS/PRES nº 77/2015 Considerações”, em assuntos previdenciários.

2.6 – Seguro-Desemprego - Requerimento Via Internet

Haverá requerimento do seguro-desemprego, conforme o caso e diariamente.

A Resolução CODEFAT nº 736, de 08.10.2014 (DOU de 10.10.2014) torna obrigatório aos empregadores o uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego e dá outras providências. A obrigatoriedade do requerimento via internet será a partir de 1º de abril de 2015.

“Art. 1º Estabelecer a obrigatoriedade do uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego para o preenchimento de Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa de trabalhadores dispensados involuntariamente de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada.

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§ 1º O uso do aplicativo Empregador Web no Portal Mais Emprego exige cadastro da Empresa”.

Compete ao empregador a entrega do Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa para o trabalhador, impresso pelo Empregador Web no Portal Mais Emprego.

Os empregadores terão acesso ao Empregador Web no Portal Mais Emprego no endereço eletrônico http://maisemprego.mte.gov.br.

Importante: Os formulários Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa (guias verde e

marrom) impressos em gráficas serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego até o dia 31 de março de 2015.

Observação: Matéria sobre o assunto, verificar no Boletim da INFORMARE nº 15/2015

“SEGURO-DESEMPREGO - VIA INTERNET A PARTIR DE 1º.04.2015 Resolução CODEFAT Nº 736/2014 E A Resolução CODEFAT Nº 742/ 2015”, em assuntos trabalhistas.

2.6.1 – Empregado Doméstico

No caso do empregado doméstico para requerer sua habilitação no Programa do Seguro Desemprego, o próprio empregado deverá comparecer perante uma das Unidades da rede de atendimento vinculadas ou autorizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE munido dos seguintes documentos: (Artigo 4º, Resolução CODEFAT nº 754/2015).

a) Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, na qual deverão constar a anotação do contrato de trabalho doméstico e a data de admissão e a data da dispensa, de modo a comprovar o vínculo empregatício doméstico, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro) meses;

b) Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT atestando a dispensa sem justa causa;

c) declaração de que não está em gozo de benefício de prestação continuada da previdência social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e

d) declaração de que não possui renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.

As declarações de que tratam as alíneas “c” e “d”, serão firmadas pelo trabalhador no documento de Requerimento do Seguro-Desemprego do Empregado Doméstico - RSDED fornecido pelo MTE na unidade de atendimento (§ 1º, do artigo 4º, Resolução CODEFAT nº 754/2015).

Os documentos descritos nas alíneas “a” e “b” serão substituídos por sentença judicial com força executiva, decisão liminar ou antecipatória de tutela, ata de audiência realizada na Justiça do Trabalho ou acórdão de Tribunal onde constem os dados do trabalhador, tais como a data de admissão, demissão e salário, dados do empregador e o motivo da rescisão, se direta sem justa causa ou indireta.

Observação: Matéria sobre o assunto, verificar o Boletim INFORMARE nº 37/2015 “SEGURO-DESEMPREGO

PARA EMPREGADOS DOMÉSTICOS Resolução CODEFAT N° 754, de 26.08.2015 Considerações”, em assuntos trabalhistas.

2.7 – Esocial – Atualização

O eSocial é um projeto conjunto do governo federal que integra Ministério do Trabalho, Caixa Econômica, Secretaria de Previdência, INSS e Receita Federal. (Informações extraídas do site do esocial

-http://portal.esocial.gov.br/institucional/ambiente-de-producao-empresas).

Com a implantação do eSocial e do cronograma estabelecido pela legislação, estarão obrigados a utilizar o eSocial, os empregadores, inclusive o doméstico, a empresa e a eles equiparados em legislação específica; e o segurado especial inclusive em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço.

- Prazo E Cronograma - Atualização Pela Resolução CDES Nº 05/2018:

Conforme disposto no Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, a implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) se dará de acordo com o cronograma definido nesta Resolução (Artigo 1º da Resolução nº 2, de 30 de agosto de 2016).

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A Resolução Comitê Diretivo do Esocial nº 2, de 30 de agosto de 2016, atualizada pela Resolução CDES N° 05, de 05.10.2018, o qual dispõe sobre o novo cronograma do esocial.

- Início Da Obrigatoriedade Dos Contribuintes – Atualização Pela Resolução CDES Nº 05/2018:

O início da obrigatoriedade de utilização do eSocial dar-se-á: (Artigo 2º da Resolução nº 2/ 2016, atualizado pela Resolução CDES Nº 5/2018).

a) Janeiro de 2018 - para o 1º grupo, entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00:

Compreende as entidades integrantes do "Grupo 2 - Entidades Empresariais" do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016, com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais); (Inciso I da Redação dada pelo(a) Resolução CDeS nº 3, de 29 de novembro de 2017).

b) Julho de 2018 - para o 2º grupo, empregadores CNPJ inferiores ao faturamento de R$ 78.000.000,00

Compreende as demais entidades integrantes do "Grupo 2 - Entidades Empresariais" do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 6 de maio de 2016, exceto os optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que constam nessa situação no CNPJ em 1º de julho de 2018, e as entidades empresariais pertencentes ao 1º grupo, referidos no inciso I. (Inciso II da Resolução nº 2, com redação dada pelo(a) Resolução CDeS nº 5/2018).

c) Janeiro de 2019 - para o 3º grupo, compreende optantes pelo SN, MEI, Pessoas Físicas E Entidades Sem Fins Lucrativos.

Compreende os obrigados ao eSocial não pertencentes ao 1º, 2º e 4º grupos, a que se referem respectivamente os incisos I, II e IV (verificar as alíneas “a”, “b” e “d” dessa matéria), exceto os empregadores domésticos; (Inciso

III, artigo 2º da Resolução nº 2/108, com Redação dada pelo(a) Resolução CDeS nº 5/2018).

d) Janeiro de 2020, para o 4º grupo, compreende entes públicos e organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais:

Compreende os entes públicos, integrantes do "Grupo 1 - Administração Pública" e as organizações internacionais, integrantes do "Grupo 5 - Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais", ambas do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016 (Inciso IV, artigo 2º da Resolução nº 2/2018,

com Redação dada pelo(a) Resolução CDeS nº 5/2018).

Observação: Informações completas a respeito do esocial e também sobre o cronograma, verificar no

LINK-ESOCIAL, no site da INFORMARE.

2.8 – DCTF Web Diária – Atualização

“Art. 7º - IN RFB nº 1.787, de 07 de fevereiro de 2018... deverão ser transmitidas as seguintes declarações específicas:

...

II - DCTFWeb Diária, para a prestação de informações relativas à receita de espetáculos desportivos realizados por associação desportiva que mantém clube de futebol profissional, quando for o caso.

...

§ 3º A DCTFWeb Diária deverá ser transmitida até o 2º (segundo) dia útil após a realização do evento desportivo, pela entidade promotora do espetáculo.

§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, havendo mais de 1 (um) evento desportivo no mesmo dia, as informações deverão ser agrupadas e enviadas na mesma DCTFWeb Diária.

§ 5º As declarações de que trata o caput devem ser transmitidas somente quando houver valores a declarar. § 6º Aplicam-se às declarações de que trata o caput as demais disposições previstas nesta Instrução Normativa”.

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Observação: As informações completas sobre o assunto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 51/2018 “DCTF

WEB – ATUALIZAÇÃO IN RFB Nº 1.853/2018”, em assuntos previdenciários e também na IN RFB nº 1.787, de 07/02/2018 (já atualizada).

3. OBRIGAÇÕES MENSAIS 3.1 – Salário

O artigo 459 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho determina que o pagamento do salário, qualquer que seja a sua modalidade de trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que se referem às comissões, percentagens e gratificações.

E o parágrafo primeiro do mesmo artigo, estabelece que quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido.

“Artigo 465 da CLT - O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário de serviço ou imediatamente após e encerramento deste, salvo quando efetivado por depósito em conta bancária”. Para Legislação Trabalhista, o sábado é considerado dia útil para fins de pagamento de salário. Se não houver expediente, a empresa deverá antecipar o pagamento para a sexta-feira ou para o primeiro dia útil imediatamente anterior. (IN do MTE nº 1/1989)

“Instrução Normativa n° 1, de 7 de novembro de 1989: Considerando que o sábado é dia útil:

1. Para efeito de orientação quanto ao prazo para o pagamento dos salários as Delegacias Regionais do Trabalho deverão observar o seguinte:

I – na contagem dos dias será incluído o sábado, excluindo-se o domingo e o feriado, inclusive o Municipal”.

Observação: Matéria a respeito de pagamento de salário, verificar o Boletim INFORMARE nº 11/2017

“PAGAMENTO DE SALÁRIO Considerações”, em assuntos trabalhistas.

3.2 – CAGED

A emissão do CAGED (Cadastro Geral De Empregados E Desempregados) é um procedimento de caráter obrigatório, que consiste em comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego as admissões, demissões e transferências ocorridas no decorrer do mês, ou seja, todo estabelecimento que tenha admitido, demitido ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela CLT.

No caso de não aplicação do subitem “2.1” (Dessa matéria) a CAGED deverá ser enviada até o 7 do mês subseqüente, ou seja, admissão do empregado sem vinculação do seguro-desemprego, transferências e demissões.

As informações de que trata o inciso I do art. 1º desta Portaria deverão ser prestadas ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE até o dia sete do mês subsequente àquele em que ocorreu a movimentação de empregados (Artigo 5º, da Portaria n° 768/2014).

“Art. 1º Aprovar instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimentações de empregados, para fins do:

I - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965”.

E no caso do empregador doméstico até o momento não está obrigado a fazer o CAGED, pois as informações prestadas são somente de empregados regidos pela CLT.

Observação: Informações completas, verificar os Boletins INFORMARE nº 26/2017, 29/2016 – “CAGED DE

ADMISSÃO Conforme Portaria n° 768/2014” e nº 33/2013 “CAGED Considerações”, em assuntos trabalhistas.

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A Portaria MTB nº 945 de 01.08.2107, em seu artigo 2º e parágrafo único, determina que o empregador que admitir e desligar motoristas profissionais fica obrigado a declarar os campos denominados: Código Exame Toxicológico, Data Exame Médico (Dia/Mês/Ano), CNPJ do Laboratório, UFCRM e CRM relativo às informações do exame toxicológico no CAGED, conforme modelo, em anexo, e arquivo disponível no endereçohttps://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/. Os motoristas profissionais de que trata o caput deste artigo são os identificados pelas famílias ocupacionais 7823: Motoristas de veículos de pequeno e médio porte, 7824: Motoristas de ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e 7825: Motoristas de veículos de cargas em geral, da Classificação Brasileira de Ocupações.

“§ 7o. Art.168. CLT - Para os fins do disposto no § 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015)”.

Observação: Informações completas sobre o assunto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 13/2018 “EXAME

TOXICOLÓGICO INFORMAÇÕES NO CAGED Portaria Nº 945/2017”, em assuntos trabalhistas.

3.3 - Pagamento Do FGTS

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, inciso III, trouxe a obrigatoriedade do direito ao FGTS para os trabalhadores urbanos e rurais.

De acordo com a Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, artigo 15, o empregador deverá fazer o depósito relativo ao FGTS de 8% (oito por cento) ou 2% (dois por cento), no caso do menor aprendiz (Lei n° 11.180/2009), incidente sobre a remuneração do mês anterior dos empregados, até o dia 7 (sete) do mês subsequente, e se não houver expediente bancário deverá antecipar o recolhimento para o 1º dia útil anterior.

Conforme a LC nº 150/2015, o FGTS do doméstico passou a ser obrigatório desde outubro de 2015, o qual deverá ser recolhido até o dia 07 do mês subseqüente em uma guia única (DAE), conforme abaixo:

O Simples Doméstico (DAE) assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes valores: (Artigo 34 da LC nº 150/2015)

“IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;

V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei”.

*** Observações ao eSocial, encontra-se no Manual GRFGTS, “Manual de Orientação para o Empregador e

Desenvolvedor” - Versão 3.0 Junho de 2018 site: (

http://www.caixa.gov.br/Downloads/fgts-manuais-operacionais/Manual_GRFGTS_CAIXA_v3.pdf).

3.3.1 – Multa Rescisória – Atualização

A Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF é a Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS, utilizada para os recolhimentos das importâncias de que trata o artigo 18, da Lei nº 8.036/90, com redação dada pela Lei nº 9.491/97, relativos à multa rescisória, aviso prévio indenizado, quando for o caso, aos depósitos do FGTS do mês da rescisão e do mês imediatamente anterior, caso ainda não tenham sido efetuados.

Devem ser recolhidas as importâncias relativas à multa rescisória, ao aviso prévio indenizado, quando for o caso e ao depósito do FGTS do mês da rescisão e do mês imediatamente anterior, caso ainda não tenham sido efetuados.

Já para o doméstico é recolhido essa multa mensalmente, pois o Simples Doméstico (DAE) assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes valores: (Artigo 34 da LC nº 150/2015)

“IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS;

V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei”.

Importante: O prazo do recolhimento rescisório do FGTS, de acordo com o disposto no Art. 477, § 6º da Lei

(18)

se o dia do vencimento da GRFGTS rescisória recair em dia não útil, o recolhimento deve ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior.

É devido recolhimento da multa rescisória do FGTS para os seguintes motivos de desligamento: 02 – Rescisão sem justa causa por iniciativa do empregador;

03 – Rescisão antecipada do contrato a termo por iniciativa do empregador; 05 – Rescisão por culpa recíproca (parte do valor);

17 – Rescisão indireta do contrato de trabalho;

27 – Rescisão por motivo de força maior (parte do valor);

33 – Rescisão por acordo entre as partes (art. 484-A da CLT) – parte do valor.

Observação: Na hipótese dos códigos 05 e 27, eles devem ser reconhecidos por sentença da Justiça do

Trabalho, transitada em julgado.

*** Observações ao eSocial, encontra-se no Manual GRFGTS, no site da CEF - “Manual de Orientação para o

Empregador e Desenvolvedor” - Versão 3.0 Junho de 2018 site: (

http://www.caixa.gov.br/Downloads/fgts-manuais-operacionais/Manual_GRFGTS_CAIXA_v3.pdf).

*** Todas as informações completas sobre o assunto, encontra-se no Manual GRFGTS, no site da Caixa

Econômica em: “Manual de Orientação para o Empregador e Desenvolvedor” - Versão 3.0 Junho de 2018 (Site:

http://www.caixa.gov.br/Downloads/fgts-manuais-operacionais/Manual_GRFGTS_CAIXA_v3.pdf).

3.4 - Pagamento Do INSS

A empresa está obrigada à arrecadação e ao recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social, dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração e, quando contrata contribuintes individuais, também deverá recolher o valor deles retido juntamente com as contribuições a seu cargo, ou seja, através do SEFIP, mensalmente (Lei nº 8.213/1991, artigo 30; Instrução Normativa nº 971/2009, artigo 80, com alterações da Instrução Normativa RFB nº 1.027/2010). Conforme determina a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, em seus artigos 80, 82, 105, o pagamento do INSS deverá ser feito:

...

b) até o dia 20 (vinte) do mês subsequente - recolher as contribuições relativas à Previdência Social sobre remuneração, produção rural e décimo terceiro salário, pagos em rescisão contratual. Não havendo expediente bancário, antecipar o recolhimento para o primeiro dia útil imediatamente anterior;

c) Processo Trabalhista/Reclamatória Trabalhista tem definido o novo prazo para recolhimento das contribuições previdenciárias, conforme determina o Ato Declaratório Executivo CODAC nº 54, de 30 de julho de 2010, sendo até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente. Se não houver expediente bancário neste dia, o prazo deverá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20 (vinte), considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN.

Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente (silencioso) quanto ao prazo em que devam ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente bancário no dia 20 (vinte), conforme artigo 105, § 2º, da Instrução Normativa RFB nº 971/2009.

Conforme a LC nº 150/2015 o recolhido do INSS do doméstico deverá ser até o dia 07 do mês subseqüente em uma guia única (DAE), conforme abaixo:

“II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

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III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho”.

3.4.1 – DCTFWeb – Esocial – Atualização

A IN RFB nº 1.787/2018 (atualizada), estabelece as normas disciplinadoras da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).

A DCTFWeb deverá ser apresentada mensalmente, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores (Artigo 5º da IN RFB nº 1.787/2018).

Quando o prazo previsto no caput recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb será antecipada para o dia útil imediatamente anterior (§ 1º do artigo 5º da IN RFB nº 1.787/2018).

A DCTFWeb conterá informações relativas às contribuições previdenciárias... (Artigo 6º da IN RFB nº 1.787/2018)

Observação: As informações completas sobre o assunto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 51/2018 “DCTF

WEB – ATUALIZAÇÃO IN RFB Nº 1.853/2018”, em assuntos previdenciários e também na IN RFB nº 1.787, de 07/02/2018 (já atualizada).

3.5 – DARF Sobre A Desoneração Da Folha

As contribuições substitutivas das Contribuições Previdenciárias Patronais incidentes sobre a receita bruta referidas nos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011, deverão ser recolhidas em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) conforme disposto no Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, 1°.12.2011, artigo 1°, atualizado pelo Ato Declaratório Executivo Codac nº 33, de 17 de abril de 2013:

Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF):

a) 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Art. 7º da Lei 12.546/2011; e b) 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Art. 8º da Lei 12.546/2011.

O vencimento do DARF será até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao da competência, conforme estabelece o inciso III, do artigo 9° da Lei n° 12.546/2011.

Observação: Matéria sobre Desoneração da Folha, vide Boletim INFORMARE nº 31/2018, “DESONERAÇÃO DA

FOLHA DE PAGAMENTO ATUALIZAÇÃO - IN RFB Nº 1.812/2018”, em assuntos previdenciários.

3.6 – CIPA

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos artigos 163 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os trabalhadores têm como finalidade prevenir acidentes do trabalho, das doenças decorrentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança.

De acordo com o calendário anual, realizar as reuniões mensais, em local apropriado, durante a jornada de trabalho (Portaria MTb nº 3.214/1978, NR-5, com redação dada pela Portaria SSST nº 08, de 24.02.1999).

Observação: Matéria completa sobre CIPA, verificar o Boletim INFORMARE N° 24/2017, em assuntos

trabalhistas.

3.7 - Vale-Transporte

O Vale-Transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa (artigo 2° do Decreto nº 95.247/1987).

Conforme o artigo 7°, §§ 2° e 3° do Decreto n° 95.247/1987, estabelece que o benefício firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa. E que a

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declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte constituem falta grave, ou seja, passível de dispensa por justa causa.

Para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo “solicitação de vale-transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o transporte coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual que são utilizados no trajeto, e que se compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento.

Seguindo o que determina a Legislação e conforme solicitado no termo de opção pelo trabalhador, o empregador irá fornecer o vale-transporte aos empregados mensalmente.

Observação: Matéria completa, vide Boletim INFORMARE n° 12/2018 – Vale Transporte, em assuntos

trabalhistas.

3.8 - Salário-Família

Salário-família é o benefício pago na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de quatorze anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o salário de contribuição seja inferior ou igual ao limite máximo permitido nos termos do § 2º deste artigo, ao segurado empregado e ao trabalhador avulso (Artigo 359, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. (Artigo 65 da Lei nº 8.213/1991 (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015).

Então, conforme o parágrafo acima, o empregado doméstico passa a ter direito do salário família a partir de outubro/2015, conforme estabelece a LC nº 150/2015.

Observação: Matéria completa, verificar Boletins INFORMARE n° 04/2018 “SALÁRIO FAMÍLIA VALORES A

PARTIR DE JANEIRO DE 2018 E CONSIDERAÇÕES GERAIS Portaria MF Nº 15/2018”, em assuntos previdenciários.

3.9 - Entregar A GPS Ao Sindicato Representativo Da Categoria Profissional

A empresa deverá enviar cópia da GPS - Guia de Recolhimento da Previdência Social, das contribuições recolhidas ao INSS, relativa à competência anterior, até o dia 10 (dez) de cada mês, ao Sindicato representativo da categoria profissional.

Observação: Até o momento, a Legislação não alterou a data do envio da guia ao Sindicado, devido a isso, o

empregador deverá entrar em contato com o Sindicato da categoria para verificar qual o procedimento que está sendo adotado (Decreto nº 3.048/1999, art. 225, inc. V).

3.10 - Contribuição Sindical Dos Empregados – Opcional

O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 desta Consolidação (verificar abaixo) (Artigo 549 da CLT).

“Art. 591 - Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na alínea d do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional.

Parágrafo único - Na hipótese do caput deste artigo, os percentuais previstos nas alíneas a e b do inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação caberão à confederação”.

Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. (Artigo 545 da CLT

-Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).

Conforme o artigo 583 da CLT, o recolhimento da contribuição sindical, referente aos empregados que optaram pelo pagamento será efetuado no mês de abril de cada ano.

Referências

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