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NOVAS TECNOLOGIAS EM ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO

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Academic year: 2021

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NOVAS TECNOLOGIAS EM ARMAZENAMENTO

SECUNDÁRIO

Natália Rocha¹ Felipe Trindade² Luiz Felipe Carrara³

Resumo1

Este artigo tem como objetivo mostrar novas maneiras de guardar um dado, fazer backup de maneira segura, armazenar, distribuir e preservar a informação, bem como descrever as principais características sobre armazenamento secundário, seus conceitos, história, expectativas futuras, prós e contras da tecnologia, através de pesquisas

bibliográficas e documentais.

Abstract

This article aims to show new ways of storing data, securely back up, store, distribute and preserve information, as well as describe key features about secondary storage, their concepts, history, future expectations, pros and cons of technology through

bibliographical and documentary research .

1¹ Instituto Federal do Espirito Santo: nataliaaraujo.rocha@ hotmail.com ² Instituto Federal do Espirito Santo: felipej.trindade@hotmail.com

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1.INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é mostrar ao leitor as diversas maneiras de armazenar um dado hoje em dia, serão mostrados os principais e mais utilizados tipos de memória

secundária, tais como HDs externos, fitas magnéticas e memória flash. Este artigo mostrará também os prós e contras destes meios de armazenamento, será mostrada a diferença entre a memória secundaria e a primaria.

2.DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO

Segundo o escritor Tim Mammadov (2009), Dispositivos secundários de

armazenamento, como indica o nome, salvam os dados depois que eles tiverem sido salvos pelo dispositivo de armazenamento primário, normalmente chamado de memória RAM (Randon Access Memory). A partir do momento em que se digita uma letra no Microsoft Word, por exemplo, e até que se clique em "Salvar", todo o trabalho é armazenado na memória RAM. No entanto, quando se desliga a máquina, este trabalho é completamente apagado e a única cópia restante fica no dispositivo de armazenamento disco rígido internas ou externas, drives ópticos para CDs e DVDs ou pendrives.

2.1DISCO RÍGIDO INTERNO

Ainda no mesmo texto Tim Mammadov (2009), explica que discos rígidos internos são a unidade interna de disco rígido é o principal dispositivo de armazenamento

secundário, que salva todos os dados magneticamente, incluindo arquivos do sistema operacional, pastas, documentos, músicas e vídeos. Pode-se pensar na unidade de disco rígido como uma pilha de discos montados um por cima do outro e colocados em uma caixa resistente, que giram em alta velocidade para proporcionar acesso fácil e rápido aos dados armazenados em qualquer lugar do disco.

2.2.DISCO RÍGIDO EXTERNO

Tim Mammadov (2009), explica que, Discos rígidos externos são usados quando a unidade interna não possui mais espaço livre e é preciso armazenar mais dados. Além disso, é recomendável sempre fazer backup de todos os dados e um disco rígido externo pode ser muito útil, já que armazena grandes quantidades de informações. Podem ser conectados por uma conexão USB ou Firewire a um computador e ser ligados a outros discos, caso sejam necessários vários discos rígidos adicionais ao mesmo tempo.

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2.3.DRIVE ÓPTICO

De acordo com Tim Mammadov (2009), Uma unidade óptica usa lasers para armazenar e ler dados em CDs e DVDs. Ela basicamente queima uma série de saliências e

depressões em um disco, que estão associadas com uns e zeros. Então, essa mesma unidade pode interpretar a série de zeros e uns como dados para serem exibidos no monitor. Existem alguns tipos diferentes de discos de CD e DVD, mas os dois principais tipos incluem R e RW, que significam "Recordable" (gravam informações apenas uma vez) e "Rewritable" (gravam dados mais uma vez).

2.4.MEMORIA FLASH

De acordo com Felipe Alencar (2012),O nome Flash, ao contrário do que muitos podem supor, não foi dado por causa de sua velocidade. Foi sugerido por um amigo do Dr. Masuoka, um cara de nome Shoji Ariizuma, que pensou nesse nome, pois o processo para apagar e gravar novos dados se parecia com o Flash de uma câmera fotográfica. A invenção foi apresentada em um evento na Califórnia em 1984, e a Intel viu potencial na coisa. Então, em 1988 foram lançados os primeiros chips de memória Flash, na época substituindo a memória ROM que eram usadas para gravar o BIOS das placas-mãe. A vantagem, neste caso, é que as memórias Flash do tipo NOR, ofereciam tempos de leitura muito rápidos! Esse foi o começo da historia das memórias Flash. Segundo Jonatan Mimoso (2014), Com o evoluir das tecnologias, os smartphones começaram a trazer quantidades enormes de memória interna. No entanto não só tamanho é

importante nos componentes desse tipo pois a velocidade também conta muito. E com o crescente aumento de tamanho dos ficheiros, a velocidade em que um chip de memória pode trabalhar tem-se demonstrado um fator tão importante como a capacidade de armazenamento em si. A Samsung apercebeu-se disso e anunciou os seus novos chips de memoria extremamente rápidos.

2.4.1.TIPOS DE MEMÓRIA FLASH

Existem dois tipos de memória Flash: as NOR e as NAND. A primeira tecnologia a ser desenvolvida foi a NOR, lançada em 1988. Ela tem um sistema de endereçamento muito semelhante à das tradicionais memórias RAM, que usamos em nossos PCs, inclusive

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com suporte ao Xip (eXecute in Place), que permite rodar programas diretamente da memória. Isso é perfeito, pois elas poderiam substituir as memórias ROM, até então usadas para gravar o BIOS das placas-mães. As memórias NOR tinham a vantagem de serem extremamente rápidas na leitura dos dados armazenados, mas jogando contra elas tinham a sua extrema lerdeza na hora de gravá-los. Essa peculiaridade fez com que elas fossem usadas para guardar o BIOS de placas-mães e firmwares de muitos

equipamentos, desde celulares produzidos até 2006, até as atuais impressoras, roteadores, set-up boxes, e outros, pois nesse caso não é preciso gravar dados com constância. As Flash NAND, que são usadas atualmente, são muito mais baratas que as NOR e, além disso, muito mais rápidas na hora de gravar dados. A diferença dela em relação às NOR, é o sistema de endereçamento. As NAND usam um sistema de páginas de 4 KB que são acessadas de forma serial, da mesma forma que é feito em um HD. Elas não têm a capacidade de rodar programas a partir de si mesmos, como as NOR têm. Para rodar algum software, é necessário primeiro copiá-lo para a memória RAM. Por isso que o sistema operacional enxerga esses tipos de memória Flash mais como um HD convencional do que como uma memória. Só podemos guardar dados. Por isso que o Flash NAND são usadas em SSDs, pendrives, cartões de memórias, em smartphones e outros dispositivos: são baratas e muito rápidas para gravar dados.

2.5.FITA MAGNÉTICA

Segundo José Mauricio Santos Pinheiro (2004),A fita magnética é o mais tradicional meio de cópia de dados. Pode ser armazenada na própria empresa ou fora dela. Também pode ser descarregada em uma máquina de contingência da empresa ou em máquina contratada de algum prestador de serviços de contingência. Dentre os modelos de fitas de backup, pode-se destacar a fita DAT (Digital Audio Tape). Considerada uma mídia eficiente para backup, a fita DAT teve seu aprimoramento com o passar do tempo. Os primeiros modelos atingiam no máximo 5Gb de armazenamento nominal. Hoje são encontradas fitas de 60m, 90m e 120m. O tamanho de cada fita está relacionado à sua capacidade, ou seja, quanto maior o comprimento da fita, mais dados ela poderá armazenar. A leitura e gravação dos dados serão feitos de acordo com a capacidade da fita. Para definir as diferentes capacidades magnéticas das fitas DAT, foram criados padrões de gravação denominados DDS (Digital Data Storage). Estas unidades de DDS são diferenciadas por números sequenciais (DDS1, DDS2, DDS3 e DDS4). Por

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fitas DAT de 90m. Uma característica das fitas DAT, tanto nos modelos antigos quanto nos novos, é que possui uma compressão de hardware nativa opcional que dobra sua capacidade nominal de armazenamento. As unidades de backup tipo DAT/DDS são recomendadas para servidores de rede ou estações com necessidade de armazenar grandes volumes de dados com informação "off-line". A opção de contar apenas com a fita para o backup e restauração de um sistema apresenta vários desafios significativos em termos de níveis de serviço. O backup e a recuperação tradicionais baseados em fita não conseguem atender aos objetivos de tempo de recuperação críticos de hoje, pois não oferecem nenhuma garantia de que é possível fazer um backup completo dos dados ou recuperá-los totalmente, exigindo também períodos de backup longos que afetam diretamente a disponibilidade dos aplicativos em rede. Segundo Heitor medrado de faria (2010) as fitas magnéticas trazem a capacidade no seguinte formato: não

compactado/compactado. Ex.:20/40 Gb. Esta é uma compactação via hardware realizado pelo próprio drive e deve ser privilegiada em relação á compressão via

software. A quantidade de dados compactados gravados varia de acordo com a natureza original das informações (ex.: arquivos já compactados como. mp3, .jpg, .zip, etc.). Quanto mais compactados os dados, menos poderão estar contidos numa mesma fita. 2.6.ARMAZENAMENTO EM NUVEM

De acordo com Rodrigues, Ricardo Batista (2014), O desenvolvimento tecnológico vivenciado nos últimos anos proporcionou o crescimento. Do universo digital de forma exponencial, e parte desse universo digital encontra-se armazenado. Em sistemas de armazenamento em nuvem. A cada dia surgem mais destes sistemas, que. Oferecem o armazenamento de dados de forma distribuída com alta taxa de disponibilidade, O que tem impulsionando cada vez mais usuários a migrarem seus dados para a nuvem. No Entanto, a grande quantidade de arquivos armazenada nestes sistemas dificulta a

filtragem de. Conteúdo relevante, demandando tempo e trabalho por parte do usuário na busca por arquivos.

3. CONCLUSÃO

Foram vistas neste artigo as principais e atuais formas de armazenamento secundário, tendo em vista que existem muitas outras maneiras, mas que ainda estão em fase de teste, sendo assim, apesar de terem sido criadas há anos, são as mais atuais. Não

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podemos afirmar que esses métodos de armazenamento são totalmente confiáveis, pois estão sujeitas à falhas, sejam elas humanas ou dos próprios dispositivos.

4. REFERÊNCIAS

RODRIGUES, Ricardo Batista; GARCIA, Vinicius Cardoso Orientador; DURÃO, Frederico Araújo. RecCloud: um modelo de recomendação de arquivos para sistemas de armazenamento em nuvem. 2014.

DE FARIA, HEITOR MEDRADO. Bacula-Ferramenta Livre de Backup. Brasport, 2010. MIMOSO, Jonatan. Samsung lança novos chips de memória

ultra-rápida.Contactos, 2014.

MAMMADOV,TIM (2009)http://www.sharpened.net/helpcenter/answer.php?184 ,o que são dispositivos secundários de armazenamento

ALENCAR,FELIPE (2012) Entenda como funcionam as memórias Flash, o coração dos seus eletrônicos, http://www.guiadopc.com.br/artigos/22397/entenda-como-funciona-memorias-flash-coracao-dos-seuseletronicos.html

SANTOS PINHEIRO,JOSÉ MAURICIO (2004),backup e recovery, http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_backup_e_recovery.php

Referências

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