Compêndio de Doutrinas Bíblicas
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INDÍCE
PREFÁCIO ………002
INTRODUÇÃO ………..…… 006
1- O HOMEM ANTES DO PECADO …………..….…... 010
2- O HOMEM APÓS O PECADO……….….…… 016
3- O HOMEM E O NOVO NASCIMENTO ……..……. 028
4-O CRENTE E A DOUTRINA DE DEUS, DE JESUS E DO ESPÍRITO SANTO ……….. 040
4.1 - A DOUTRINA DE DEUS-PAI………. 041
4.2- A DOUTRINA DE JESUS (CRISTOLOGIA) …. 050 4.3-O ESPÍRITO SANTO (PNEMATOLOGIA) …… 071
5- O CRENTE E A PALAVRA DE DEUS ………….… 086
6- A DOUTRINA DA IGREJA……….…… 096 6.1- AS ORDENANÇAS DA IGREJA……….….. 104 6.2- A MORDOMIA CRISTÃ………..…… 112 6.3- A COMUNHÃO………..….. 115 6.4- A ADORAÇÃO………..… 116 6.5- O CRISTÃO E A E.B.D……….. 117 7- O TESTEMUNHO CRISTÃO ………....… 127 8- O CRENTE E A EVANGELIZAÇÃO ……….….. 129
9- O CRENTE E A VOLTA DE CRISTO (ESCATOLO-GIA:A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS) ………. 133
10-PRINCÍPIOS DE OBEDIÊNCIA À LIDERANÇA 137 CONCLUSÃO ……….. 141
BÍBLIOGAFIA………. 142
DOUTRINAS BÍBLICAS
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PREFÁCIO
Mais do que a amizade, que nos liga já há uma dé-cada, é o respeito e a comunhão no nosso Senhor Jesus Cristo que me fazem escrever este “prefácio”. Desde que o conheço que o irmão Paulo Sérgio é, para mim, um exemplo de alguém que prega e que vive a Palavra de Deus. Não apenas isso, é um dos crentes que mais ama a Palavra e que busca crescer n’Ela.
Creio que esta obra não é tão pequena como ele afirma e que será mui útil para todos os que a lerem e estudarem. Está escrita de um modo simples mas aprofunda as doutrinas que são a base da nossa fé. O nosso Senhor Jesus disse que a vida eterna é ape-nas isto: conhecer a Deus Pai e Àquele que o Pai en-viou (o próprio Senhor Jesus). No Antigo Testamento, somos exortados a conhecer e a prosseguir em conhecer o nosso Deus. O Apóstolo exortou Timóteo a apresentar-se peran-te Deus como obreiro que não tivesse de que se
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vergonhar, de modo a que pudesse ser pelo Senhor aprovado e manejar bem a palavra da Verdade. Podemos então afirmar-nos crentes e Seus filhos se não O conhecermos? Como vivemos esta vida eterna que já recebemos? Esperamos até chegarmos ao Céu? Como podemos esperar ser aprovados pelo Senhor se não conhecemos bem a Sua palavra nem os fun-damentos da nossa fé?
Tenho o privilégio de, em trinta e oito anos de vida, ser filha de Deus há cerca de trinta e dois… Sei que ainda não conheço tudo o que posso conhecer sobre o meu Senhor. Ainda hoje, Deus revela-me coisas novas sobre Ele e sobre como devo viver n’Ele e pa-ra Ele cada vez que abro e estudo a Sua Palavpa-ra. Comparo muitas vezes conhecer Deus com o obser-var a estátua do Cristo-Rei, em Almada. Estudei em Alcântara, perto de Belém, em Lisboa. Sempre gos-tei de passear à beira-rio e de observar, do outro lado do rio, a estátua bem pequenina do Cristo-Rei. Mais tarde, ao passar para o outro lado do rio, aper-cebi-me que não tinha noção do verdadeiro
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nho da estátua. Quando finalmente estive no local, percebi que quanto mais perto estava, maior era a estátua e que apesar de ver melhor os detalhes, me-nor é a parte da estátua que consigo ver no meu campo de visão, pois ela é muito maior que ele. Assim é a minha experiência espiritual. À medida que mais conheço Deus, mais percebo que há muito mais para conhecer.
Compreendo que os Seus pensamentos são real-mente muito mais altos e elevados do que os meus. Compreendo que é Graça e Misericórdia divina ter liberdade para ler a Sua Palavra, para em conjunto com outros irmãos meditar nela e para O louvar publicamente (em muitos outros lugares os nossos irmãos não o podem fazer).
Apropriemo-nos desse privilégio e de outros que o Senhor também nos deu.
O privilégio de não termos de contrabandear Bíblias e de as dividir em capítulos pela comunidade a que pertencemos para a podermos ler todos, o privilé-gio de poder saber mais de Deus lendo livros
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tos por nossos irmãos que até podem ser compra-dos em hipermercacompra-dos… E o privilégio de termos irmãos como o Paulo, que em vez de descansarem quando chegam a casa cansados de muito trabalho, sentam-se a escrever nos seus computadores, ten-tando simplificar conceitos extraordinariamente essenciais para que todos possam perceber o evan-gelho de Jesus.
O Seu grande amor a Cristo deixa-o perplexo como nem todos ainda conhecem este amor e não o acei-taram.
Que a leitura deste livro nos leve a crescer, nem que seja um milésimo, na compreensão de Quem Deus É, da Sua Palavra e do que Ele quer para as nossas vi-das.
Amém. Olga Torres
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INTRODUÇÃO
Em primeiro lugar, agradeço a Deus este grande privilégio de poder executar esta grande obra. No entanto, sei que Deus é o arquiteto deste trabalho; sei que, se não fosse a Sua maravilhosa graça, não conseguiria escrever nem mesmo uma linha, mas Ele está à frente deste projeto e é o autor deste pe-queno livro. Eu apenas sou o seu coautor; tudo isto é “Missão”.
Fazer missões é isto: o povo de Deus ir para o cam-po cumprindo o Ide do Senhor Jesus e, dentro do IDE, exercer o discipulado.
Discipulado é uma ação que deve estar sempre pre-sente na vida do cristão: é preparar alguém para que, não somente possa seguir a Cristo, mas que possa também levar outros ao conhecimento do Se-nhor e os preparar para a grande obra.
Este Manual de Doutrinas Bíblicas é a teologia vista de uma forma simples e objetiva, visando apenas o crescimento espiritual e intelectual da Igreja.
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Não vejo este trabalho como trabalho de um escri-tor, visando apenas o seu sustento físico e o seu bem-estar. Realizo este trabalho com um único objetivo: a proclamação do Reino de Deus e o cres-cimento do mesmo.
Toda e qualquer receita obtida com esta obra rever-terá para a Obra Missionária e a criação de Seminá-rios.
Marcos 16:14-20
"Finalmente apareceu aos onze, estando eles as-sentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua in-credulidade e dureza de coração, por não have-rem crido nos que o tinham visto já ressuscitado." "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."
"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu
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nome expulsarão os demónios; falarão novas lín-guas”
"Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e po-rão as mãos sobre os enfermos, e os curapo-rão." "Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi rece-bido no céu, e assentou-se à direita de Deus." "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confir-mando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém."
Quando o Senhor Jesus escolheu os seus discípulos, eles foram discipulados por ELE durante os três anos do Seu ministério terreno (de onde surge o nome de discípulos).
Durante todo este tempo, eles seguiram os passos do Mestre e somente após a ascensão de Cristo é que eles receberam autoridade para executar a Obra Redentora de Cristo. Passaram então a
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preender o poder do nome precioso de Jesus Cristo e a autoridade existente n’Aquele nome poderoso. E é precisamente este o objetivo deste manual: pre-parar homens, mulheres, jovens, adolescentes e cri-anças. Para não somente serem discípulos mas principalmente aprenderem como fazer novos dis-cípulos.
Pois só existe uma forma para a multiplicação dos crentes e das nossas igrejas: a evangelização e o discipulado cristão. Desta forma conseguiremos chegar ao objetivo: “cada crente: um discípulo, cada
discípulo: um fazedor de discípulos.”
Chamo a este fenómeno “a cadeia da multiplicação”. Se Cristo não tivesse preparado os discípulos, o evangelho não tinha alcançado o mundo mas mor-rido em Israel.
Que possamos usar esta autoridade que o Senhor Deus nos deu para ganharmos Portugal e o mundo para Cristo, dispondo-nos a cumprir o Ide do Se-nhor Jesus.
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1 - O HOMEM ANTES DO PECADO.
Quando Deus criou o homem, Ele criou o homem conforme a Sua imagem e semelhança.
Génesis 1:26
" E disse Deus: Façamos o homem à nossa ima-gem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”
Deus o criou para resplandecer a sua Glória. Não criou o homem para cair em pecado mas para ad-ministrar toda a Sua criação e o colocou acima de toda a Sua obra.
Sendo o homem a obra perfeita de Deus, recebeu do Senhor a autoridade para dar nomes a todos os se-res viventes e para dominar sobre toda a Sua cria-ção.
Ele não somente criou mas deu ao Homem tudo aquilo que ele precisava para sobreviver: alimento, água… E o Senhor agradou-se de toda a Sua criação.
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