• Nenhum resultado encontrado

MÓDULO 4 DEPENDABILIDADE. Curso de Especialização em Transporte Ferroviário de Carga

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MÓDULO 4 DEPENDABILIDADE. Curso de Especialização em Transporte Ferroviário de Carga"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

M

M

Ó

Ó

DULO 4

DULO 4

DEPENDABILIDADE

(2)
(3)

A equação que considera a soma dos atributos “Operação” e “Manutenção” pode ser representada adequadamente pelas considerações da dependabilidade, ou seja, pelos atributos que representam a confiança depositada em determinado sistema em relação ao seu correto funcionamento.

Conceitos de Dependabilidade

1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(4)

Essa “dependência”, ou a “dependabilidade”, foi estudada inicialmente por autores americanos, que posteriormente foram traduzidas para o Francês, Alemão, Italiano e Japonês, por um grupo de trabalho intitulado “Working Group 10.4 on Dependable Computing and Fault Tolerance”

do IFIP (International Federation for Information

Processing). Avižienis et al. (2000)

Conceitos de Dependabilidade

1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(5)

A dependabilidade do sistema, em relação aos seus componentes, exprime bem a conotação da qualidade do serviço prestado.

Veríssimo et al. (2000)

Conceitos de Dependabilidade

O termo “dependabilidade” é uma tradução literal do termo inglês dependability, que indica a qualidade do serviço fornecido por um dado sistema e a confiança depositada no serviço fornecido. Weber (2001) 1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(6)

Dependability Sûreté de Fonctionnement Reliability Tradução científica Michaelis Confiabilidade ou Garantia de Funcionamento Michaelis Dependability

Conceitos de

Dependabilidade

1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(7)

O desempenho e a dependabilidade são duas importantes características para a análise de sistemas. Usualmente, devem ser avaliadas separadamente, considerando que a primeira assume que o sistema, e seus componentes, não irão falhar; e que a segunda baseia-se nas análises da falha e do reparo e na estrutura do sistema.

Das (1998)

Conceitos de Dependabilidade

1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(8)

A dependabilidade ou segurança do funcionamento de um sistema pode ser dividida em três partes:

 Os atributos do sistema;

 Os meios de obtenção da segurança e;

 Os entraves para a obtenção da segurança de funcionamento. Avižienis et al. (2000)

Conceitos de Dependabilidade

1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(9)

Taxionomia

1

da Segurança

de Funcionamento ou da

Dependabilidade

1- Taxionomia: classificação ou sistemática

Segurança de Funcionamento ou Dependabilidade Atributos Meios Entraves  Prevenção de Falhas  Tolerância às Falhas  Eliminação das Falhas  Previsão das Falhas

 Defeito  Erros  Falha  Disponibilidade  Confiabilidade  Performabilidade  Manutenibilidade  Segurança  Confidencialidade  Integridade 1. Dependabilidade  Conceitos  ... x Desempenho  Taxionomia 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(10)

Entraves à Dependabilidade

 Defeito ou Avaria (

failure

1

): um sistema falha

quando se desvia da sua especificação de

funcionamento. Podem ser evitados quando

utilizam-se técnicas de tolerância a falhas. O sistema está

defeituoso ou avariado quando ele não pode prover

o serviço desejado.

 Erro (

error

): transição do sistema, provocada por

uma falha, para um estado interno incorreto. Pode

provocar um defeito ou não. Pode ser observado e

avaliado.

 Falha (

fault

): acontecimento que altera o padrão

normal de funcionamento de um dado componente

do sistema. É a causa física. São inevitáveis!

1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(11)

Entraves à Dependabilidade

Se há um erro no estado do sistema, então existe uma seqüência de ações que podem ser executadas e que levarão a defeitos (ou avarias) no sistema, a não ser que medidas de correção sejam tomadas.

Se há um erro no estado do sistema, então existe uma seqüência de ações que podem ser executadas e que levarão a defeitos (ou avarias) no sistema, a não ser que medidas de correção sejam tomadas.

Um sistema defeituoso (ou avariado) é aquele que contém falhas.

Um sistema defeituoso (ou avariado) é aquele que contém falhas.

Apesar de uma falha ter o potencial de gerar erros (e por sua vez gerar defeitos), ela pode não gerar erro algum durante o período de sua observação. Esta falha pode não se manifestar até que o componente defeituoso seja usado.

Apesar de uma falha ter o potencial de gerar erros (e por sua vez gerar defeitos), ela pode não gerar erro algum durante o período de sua observação. Esta falha pode não se manifestar até que o componente defeituoso seja usado.

1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(12)

Entraves à Dependabilidade

As falhas podem ser classificadas de acordo com a sua persistência.

As falhas podem ser classificadas de acordo com a sua persistência. Persistência Permanentes Transitórias 1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(13)

Entraves à Dependabilidade

As falhas podem ainda serem classificadas de acordo com a sua origem.

As falhas podem ainda serem classificadas de acordo com a sua origem.

Origem

Causa Física

Causa

Humana Interna Externa ProjetoDe OperaçãoDe

1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

T

T

ó

ó

ó

picos

picos

picos

 Falha primária: falhas por erros de projeto.

 Falha secundária: falhas devido a causas externas ao projeto (trabalho em condição anormal, fora da especificação e por manutenção imprópria).

 Falha de comando: erro ou ruído ao comandar um componente.

(14)

Entraves à Dependabilidade

As falhas podem ser classificadas de acordo com a sua natureza.

As falhas podem ser classificadas de acordo com a sua natureza. Natureza Acidentais Intencionais 1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(15)

Entraves à Dependabilidade

Define-se latência de falha como o tempo transcorrido desde a falha até o aparecimento do erro originado por ela.

Define-se latência de falha como o tempo transcorrido desde a falha até o aparecimento do erro originado por ela.

Define-se latência de erro como o tempo transcorrido desde o aparecimento do erro até a manifestação do defeito originado por ele.

Define-se latência de erro como o tempo transcorrido desde o aparecimento do erro até a manifestação do defeito originado por ele.

Exemplo: A MK não liga.

Defeito: A MK não liga. Erro: O motor não parte. Falha: Falta de combustível 1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(16)

Entraves à Dependabilidade

Defeito ou Avaria Erro

Falha

Meio Físico

Informação sobre a falha

Avaliação do usuário

Falha Pode ou nãogerar... Erro Pode ou não Defeito gerar...

Falha É gerado por... Erro É gerado por... Defeito

1. Dependabilidade 2. Entraves  Definições  Classificação das Falhas  Falhas / Erros / Defeitos 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(17)

Entraves à Dependabilidade

Falhou?

Falhou?

Sa

Sa

í

í

da do Sistema

da do Sistema

Resposta do Sistema

Resposta do Sistema

Não

Correta

Sistema sem Falha

Sim

Incorreta

Sem controle de Falha

Sim

Correta

Falha Mascarada

Sim

Indicação de erro

Falha Segura (

fault secure

)

Sim

Detecção do erro

Defeito Seguro (

fail safe

)

(18)

Meios para se Obter a Dependabilidade

O objetivo da utilização

de técnicas para a análise

de falhas é atingir a

dependabilidade.

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios  Ligado a Confiança no Funcionamento  Ligado a Validação da Confiança no Funcionamento 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(19)

Meios para se Obter a Dependabilidade

Prevenção de Falhas

Como não introduzir falhas ou evitar a sua ocorrência ? O estudo sobre a prevenção de falhas envolve a seleção de metodologias de projeto e de tecnologias adequadas para a escolha e a aplicação dos componentes no sistema.

Tolerância a Falhas

E se um raio cair? O sistema funcionará depois ? O estudo sobre a tolerância a falhas considera que na ocorrência das mesmas o serviço deverá continuar sendo prestado. Algumas técnicas podem ser utilizadas para tolerar as falhas: mascaramento de falhas, redundância e detecção/recuperação de falhas.

Ligado a confiança no funcionamento

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios  Ligado a Confiança no Funcionamento  Ligado a Validação da Confiança no Funcionamento 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(20)

Meios para se Obter a Dependabilidade

Supressão de Falhas

E se os “locais das falhas” forem conhecidos ?

Minimiza-se, por verificação, a presença de falhas. Utilizam-se validadores e simuladores para depuração do sistema.

Previsão de Falhas

E se todos os dispositivos tiverem falhado; só nos resta prever !

Estima-se, por avaliação, a presença, a criação e a conseqüência das falhas. Utilizam-se técnicas de injeção

Ligado a validação da confiança no funcionamento

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios  Ligado a Confiança no Funcionamento  Ligado a Validação da Confiança no Funcionamento 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(21)

Atributos da Dependabilidade

Performabilidade

Performabilidade: é a probabilidade de um sistema em um :

determinado instante apresentar um desempenho igual ou superior a um nível pré-determinado durante um certo período de tempo.

Fundamentado em Avižienis et al. (2000), Weber (2002) e Pereira (2004)

Seguran

Segurançça: é a probabilidade de um sistema executar a:

corretamente suas funções, ou descontinuá-las, de uma maneira segura sem comprometer a operação de outros sistemas.

Confidencialidade

Confidencialidade: é a probabilidade de não ocorrer a :

divulgação não autorizada da informação, em um intervalo de tempo.

Integridade:

Integridade: é a probabilidade de não ocorrer alterações impróprias de estado em um sistema, em um intervalo de tempo.

São expressos em probabilidade pois são eventos aleatórios. 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(22)

Atributos da Dependabilidade

A preocupação pela confiabilidade de sistemas se iniciou durante a Segunda Guerra Mundial por causa do tamanho e da complexidade dos sistemas utilizados.

Nos anos 40, o matemático Robert Lusser desenvolveu a primeira equação associada à confiabilidade de um sistema em série.

Nos EUA, as forças armadas desenvolveram estudos sobre reparo de equipamentos, custo de manutenção e falhas de equipamentos eletrônicos, criando-se um comitê de confiabilidade, que em 1952, foi transformado em um grupo permanente, chamado de Grupo Consultor de Equipamentos Eletrônicos. 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(23)

Atributos da Dependabilidade

Em 1957 o mesmo grupo publicou um relatório que produziu uma especificação para confiabilidade de equipamentos eletrônicos para a área militar.

Na década de 50, com o surgimento das indústrias aeroespacial e eletrônica, em conjunto com a implantação da indústria nuclear, ocorreu um grande salto no desenvolvimento de metodologias de cálculo e aplicações da confiabilidade.

No início da década de 60, H.A.Watson desenvolveu a Análise de Árvore de Falhas, época onde ocorreu grande evolução nos estudos de confiabilidade em sistemas estruturais mecânicos e na utilização de hardware de computadores. 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(24)

Atributos da Dependabilidade

Na década seguinte estudos se aprofundaram na área de confiabilidade de software computacional, tomando grande vulto em sistemas de energia de alta potência.

A partir do início da década de 80, os países detentores de tecnologia de ponta implantaram definitivamente as técnicas de análise da confiabilidade em diversos setores da engenharia, destacando-se as áreas de sistemas eletrônicos e computacionais, de sistemas de potência, nucleares, de transportes etc.

Atualmente, a engenharia da confiabilidade, responsável pelo desenvolvimento de tarefas especiais enquanto um sistema está sendo planejado, construído, manufaturado, operado e melhorado, visa assegurar que o mesmo execute 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(25)

Atributos da Dependabilidade

O conceito de confiabilidade está relacionado ao acontecimento de situações que prejudicam o funcionamento de um produto ou serviço e em conseqüência, ao usuário que o utiliza, podendo-se colocar vidas em risco, causar prejuízos econômicos, financeiros e ambientais.

Define-se por confiabilidade como a probabilidade de que um item, equipamento ou sistema exerça a sua função sem falhas, por um período de tempo previsto, sob condições de operação especificadas. Lafraia (2001) 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(26)

Atributos da Dependabilidade

As fases da vida de um componente pode ser expressa pela curva da banheira dada a seguir:

Tempo T a x a d e f a lh a s (λλλλ) prematuraFalha Vida Útil Fadiga por Desgaste

Taxa de falhas constante durante vida útil

Falhas de natureza aleat

Falhas de natureza aleatóóriaria

Mortalidade

Infantil Desgaste

Hiper- Exponencial Normal

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(27)
(28)

Atributos da Dependabilidade

Quando a confiabilidade é definida quantitativamente, ela é especificada, analisada e medida tornando-se um parâmetro de projeto que pode substituir outros tais como custo e

desempenho. Dhillon et al. (1981)

Em um sistema com n itens idênticos, sendo testados ao longo de um período de tempo t, nf(t) falharam e ns(t) não falharam. A confiabilidade R(t) desse sistema é definida por como:

)

(

)

(

)

(

)

(

t

n

t

n

t

n

t

R

s

+

=

ou

n

t

n

t

R

(

)

=

s

(

)

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(29)

Atributos da Dependabilidade

A confiabilidade R(t) é a probabilidade de um item, equipamento ou sistema de se encontrar em funcionamento no instante t, dado que no instante t0 estava em funcionamento pode ser expressa por:

Obs.: considerando-se que tal item, equipamento ou sistema está na fase de vida útil, ou seja, com taxa de falhas constante. Utiliza-se a distribuição exponencial negativa para descrever a sua probabilidade.

)

(

0

)

(

t

e

t

t

R

=

λ

A probabilidade de que um item, equipamento ou sistema falhe é dada por F(t) = 1 – R(t).

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(30)

Atributos da Dependabilidade

Outra forma muito comum para se expressar a confiabilidade é dada pelo Tempo Médio Entre Falhas (TMEF) ou Mean Time Between Failures (MTBF)

Sendo TEF o tempo existente entre o fim de uma falha i em um componente e o início de outra falha (a próxima falha) no mesmo e n o número de vezes que o componente esteve em operação normal. Obs.: para avaliar componentes reparáveis, considerando-se somente o tempo de

n

TEF

TMEF

n i i

=

=

1 ou

λ

1

=

TMEF

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(31)

Atributos da Dependabilidade

Para componentes não reparáveis, ou seja, que são descartados após a falha, utiliza-se o Tempo Médio para Falhar (TMPF) ou Mean Time To Failure (MTTF), expresso por:

Sendo TPF o tempo de funcionamento do componente após a falha i e n o número de vezes que o componente esteve em operação normal.

n

TPF

TMPF

n i i

=

=

1 ou

λ

1

=

TMPF

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(32)

Atributos da Dependabilidade

Tempo Estado Em Operação Em Falha TMPF TMEF Componente reparável Componente não reparável 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(33)

Atributos da Dependabilidade

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

T

T

ó

ó

ó

picos

picos

picos

Em

processos

de

manutenção

preventiva

costuma-se fazer a planificação das intervenções

com base em intervalos de tempos

pré-estabelecidos. Estes intervalos, em algumas

análises, são empíricos e não levam em

consideração as distribuições dos tempos para

falha dos componentes.

Considerando-se uma distribuição exponencial

dos tempos para falhar e sendo p uma

porcentagem da população.





=





=

p

TMEF

p

t

1

1

ln

1

1

ln

1

%

λ

(34)

Em série: 1 2 ... n 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(35)

Atributos da Dependabilidade

Considerando-se um sistema formado por n componentes ligados em série, sabe-se que o sistema apresentará falha caso algum de seus componentes apresente falha. A probabilidade R(t) para este sistema fica da seguinte forma:

R(t) = R1(t) X R2(t) X ... X Rn(t) = e-(λλλλ1+ λλλλ2 +...+ λλλλn) t = e desta maneira, o TMEF (reparáveis) e o TMPF (não reparáveis) pode ser calculado por:

=

=

=

n i i série série

TMEF

TMPF

1

1

λ

= n i i

t

R

1

)

(

Para Falhas Aleatórias = Taxa de Falhas é constante

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(36)

Atributos da Dependabilidade

Em paralelo: 1 2 n ... 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(37)

Atributos da Dependabilidade

Considerando-se um sistema formado por n componentes ligados em paralelo, sabe-se que o sistema apresentará falha quando todos os seus componentes apresentarem falha. A probabilidade R(t) para este sistema fica da seguinte forma:

e desta maneira, o TMEF (reparáveis) e o TMPF (não reparáveis) pode ser calculado por:

=

=

=

n i par par

i

TMEF

TMPF

1

1

1

λ

=

=

n i i

t

R

t

R

1

)]

(

1

[

1

)

(

Para Falhas Aleatórias = Taxa de Falhas é constante

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(38)

Atributos da Dependabilidade

1 2 m ... Em standby: 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(39)

Atributos da Dependabilidade

Considerando-se um sistema formado por m componentes idênticos, ligados em paralelo, com um chaveamento perfeito, a confiabilidade do conjunto é expressa da seguinte forma:

Sendo n a quantidade de componentes em standby e expressa por m – 1.

= −

×

=

n i t i

i

e

t

t

R

0

!

)

(

)

(

λ

λ

λ

n

TMEF

TMPF

stb

=

stb

=

Para Falhas Aleatórias = Taxa de Falhas é constante

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade)  Histórico  Conceitos  Curva da Banheira  Confiabilidade Quantitativa  Configurações 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(40)

Atributos da Dependabilidade

Conceitos de Manutenibilidade

Manutenibilidade

de

um

componente

é

a

probabilidade desse ser recolocado em condição

operacional, na qual possa realizar a função

requerida, em limites de tempo desejados, quando

a manutenção é feita sob dadas condições, com

procedimentos e meios prescritos.

Monchy (1989), Teófilo (1989), Fuzita (1997) e Lafraia (2001)

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade)  Conceito  Objetivos  Manutenibilidade Quantitativa 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(41)

Atributos da Dependabilidade

Conceitos de

Manutenibilidade

Três objetivos da aplicação da engenharia de manutenibilidade:

 Baixo tempo inoperável e em conseqüência, maior disponibilidade;

 Capacidade de ser colocado em estado de operação quando retirado devido à falhas e

 Capacidade de ser mantido em operação mediante a inibição de falhas. 1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade)  Conceito  Objetivos  Manutenibilidade Quantitativa 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(42)

Atributos da Dependabilidade

Manutenibilidade

Quantitativa

O Tempo Médio para Reparo (TMPR) ou Mean Time to Repair (MTTR) de um sistema á dado por:

Sendo

µ

a taxa de reparo do componente (freqüência com que os reparos ocorrem num certo intervalo de tempo).

µ

λ

λ

1

1 1

=

=

= = n i i i n i i

t

TMPR

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade)  Conceito  Objetivos  Manutenibilidade Quantitativa 7. Atributos (Disponibilidade)

T

(43)

Atributos da Dependabilidade

Conceitos de Disponibilidade

Toda

organização

que

investe

em

tecnologias

para

manutenção,

melhorando o planejamento e o controle

da mesma, tem como principal objetivo

disponibilizar o sistema o maior tempo

possível para o cliente.

Disponibilidade

é a probabilidade de que,

num instante de tempo qualquer, este

esteja operável.

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)  Conceitos  RAM  Disponibilidade Quantitativa

T

(44)

Atributos da Dependabilidade

Conceitos de Disponibilidade

Disponibilidade

Confiabilidade

(Tempo de

Operação)

Manutenibilidade

(Tempo de

Reparo)

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)  Conceitos  RAM  Disponibilidade Quantitativa

T

T

T

ó

ó

ó

picos

picos

picos

Availability

(45)

Atributos da Dependabilidade

Conceitos de Disponibilidade

A Disponibilidade Operacional de um componente

reparável pode ser definida como a relação entre o

tempo de operação desse e o tempo total

considerado, Ou seja:

ou

TMPR

TMEF

TMEF

D

+

=

rante

TempoInope

ção

TempoOpera

ção

TempoOpera

D

+

=

1. Dependabilidade 2. Entraves 3. Meios 4. Atributos 5. Atributos (Confiabilidade) 6. Atributos (Manutenibilidade) 7. Atributos (Disponibilidade)  Conceitos  RAM  Disponibilidade Quantitativa

T

(46)

Avižienis, Algirdas; Laprie; Jean-Claude e Randell, Brian. Fundamental Concepts of Dependability, in Third Information Survivability Workshop (ISW-2000), IEEE Computer Society , Boston, Massachusetts, USA, 2000.

Das, Olivia, Performance and Dependability Analysis of Fault-Tolerant Layered Distributed Systems, Dissertação de Mestrado, Carleton University -Faculty of Graduate Studies and Research - Department of Systems and Computer - Ottawa, Ontario, Canada, 1998.

Dhillon B.S. e Singh C. Engineering Reliability – New Techniques and Applications. Editora Jonh Wiley & Sons, ISBN 0-471-05014-8, USA, 1981.

Dhillon B.S. Reliability Engineering in Systems Design and Operation. Editora Van Nostrand Reinhold Company, ISBN 0-442-27213-8, USA, 1983.

Fuzita, Carlos Roberto Kenji. Procedimento para Análise da Eficácia de Veículos Rodoviários para Fins de Mobilização. 128 p. Dissertação (Mestrado

(47)

Laprie Jean-Claude. Dependability A Unifying Concept for Reliable Computing and Fault Tolerance In Dependability of Resilient Computers, T Anderson, editora BSP - Professional Books, 1989.

Pereira, Amaranto Lopes. Análise de Segurança e Confiabilidade de Sistemas de Transporte. PET/COPPE/UFRJ, 2004.

Lafraia, João Ricardo Barusso. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. 374 pgs, Editora Qualitymark, ISBN 85-7303-294-4, Rio de Janeiro, 2001.

Monchy, François. A Função Manutenção: Formação para a Gerência da Manutenção Industrial. 422 pgs , Editora Durban / Ebras, São Paulo, 1989.

Teófilo, Luiz Carlos. Um Modelo de Avaliação da Manutenção de um Veículo Ferroviário. 146 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) – Instituto Militar de Engenharia – IME, 1989.

(48)

Weber, Taisy Silva. Tolerância à Falhas: Conceitos e Exemplos, Programa de Pós-Graduação em Computação - Instituto de Informática – UFRGS, Disponível em http://www.inf.ufrgs.br/~taisy/disciplinas/textos/ConceitosDependabilidade.pdf, Capturado em 20/11/2003, Porto Alegre, 2001.

Veríssimo, Paulo e Lemos, Rogério de. Confiança no Funcionamento: Proposta para uma Terminologia em Português, Disponível em http://www.cs.ukc.ac.uk/people/staff/rdl/CoF/node4.html, Capturado em 19/07/2002, 2001.

Weber, Taisy Silva. Um Roteiro para Exploração dos Conceitos Básicos de Tolerância a Falhas, Programa de Pós-Graduação em Computação - Instituto de

Informática – UFRGS, Disponível em

Referências

Documentos relacionados

[r]

a) Aplicação das provas objetivas. b) Divulgação dos gabaritos oficiais do Concurso Público. c) Listas de resultados do Concurso Público. Os recursos interpostos que não se

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Os testes de desequilíbrio de resistência DC dentro de um par e de desequilíbrio de resistência DC entre pares se tornarão uma preocupação ainda maior à medida que mais

As pontas de contato retas e retificadas em paralelo ajustam o micrômetro mais rápida e precisamente do que as pontas de contato esféricas encontradas em micrômetros disponíveis

CAIXA, além do benefício previsto no parágrafo segundo da cláusula 26, o empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança fará jus

- os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em

Para se buscar mais subsídios sobre esse tema, em termos de direito constitucional alemão, ver as lições trazidas na doutrina de Konrad Hesse (1998). Para ele, a garantia