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Mercados

informação global

Arábia Saudita

Ficha de Mercado

Abril 2010

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Índice

1. País em Ficha 3

2. Economia 4

2.1. Situação Económica e Perspectivas 4

2.2. Comércio Internacional 5

2.3. Investimento 8

2.4. Turismo 9

3. Relações Económicas com Portugal 10

3.1. Comércio 10

3.2 Serviços 13

3.3. Investimento 14

3.4. Turismo 15

4. Relações Internacionais e Regionais 16

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 17

5.1. Regime Geral de Importação 17

5.2. Regime de Investimento Estrangeiro 19

5.3. Quadro Legal 21

6. Informações Úteis 22

7. Endereços Diversos 24

8. Fontes de Informação 26

8.1. Informação Online aicep Portugal Global 26

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1. País em Ficha

Área: 2,15 milhões km2

População: 24,2 milhões de habitantes (2007, Agência Monetária da Arábia Saudita) Densidade populacional: 11,3 hab./km2 (2007)

Designação oficial: Reino da Arábia Saudita

Chefe do Estado: Rei Abdullah bin Abdel-Aziz al-Saud (ascendeu ao trono em Agosto de 2005) Primeiro-Ministro Rei Abdullah Bin Abdel-Aziz al-Saud. O Rei é simultaneamente Chefe de

Estado e Primeiro-Ministro e lidera o Conselho de Ministros que exerce o poder executivo e legislativo

Data da actual constituição: Os princípios orientadores estão na Lei Básica de 1992, tendo por base a lei islâmica (Sharia)

Principais partidos políticos: Não são permitidos partidos políticos

Capital: Riyadh (4.730 mil habitantes)

(Censo de 2004 – Ministério da Economia e Planeamento)

Outras cidades importantes: Jeddah; Makkah (Meca); Al-Madinah (Medina); Dammam; At-Ta’if (Taif)

Religião: A religião oficial é o islamismo, de que praticamente toda a população é aderente, pertencendo cerca de 85% ao sector muçulmano sunita e os restantes 15% ao sector shi’a (principalmente no leste do país)

Língua: A língua oficial é o árabe

Unidade monetária: Rial da Arábia Saudita (SAR), indexado ao dólar dos EUA (USD) 1 EUR = 5,0547 (preço médio no final de Março de 2010)

Risco de crédito: 2 (1 = risco menor; 7 = risco maior)

Ranking” em negócios: Risco político B (AAA = risco menor; D = risco maior) Risco de estrutura económica BBB

“Ranking” em negócios: Índice 6,40 (10 = máximo) “Ranking” geral 44 (entre 82 países)

Grau da abertura e dimensão relativa do mercado: Exp.+ Imp.(bens+serviços) / PIB = 91,1% (2009) * Imp.(bens+serviços) / PIB = 38,7% (2009) * Imp. / Imp. Mundial = 0, 7(2009)*

Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Profile 2008; Country Report April 2010; ViewsWire April 8th 2010 Organização Mundial do Comércio (OCM); Banco de Portugal; Cosec – Companhia de Seguros de Crédito (*) Estimativa

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2. Economia

2.1. Situação Económica e Perspectivas

A Arábia Saudita tem uma economia baseada no petróleo e num forte controlo estatal das mais importantes actividades económicas. É o 1.º produtor mundial de petróleo bruto (cerca de 10,4 milhões de barris/dia em 20081), o maior exportador mundial e possui as maiores reservas mundiais de petróleo.

Para a economia da Arábia Saudita, as actividades relacionadas com o petróleo representamcerca de 80% das receitas, 45% do PIB, e 90% das exportações.

As exportações da Arábia Saudita em 2009 colocaram este país como o 18º exportador mundial segundo os dados recentemente publicados pela Organização Mundial do Comércio.

Principais Indicadores Macroeconómicos

Unidade 2007a 2008a 2009b 2010c 2011c 2012c

População Milhões 24,2 24,8 25,4 26,0 26,7 27,4

PIB a preços de mercado 109 SAR 1.439,6 1.781,6 1.384,4a

1.631 1.680 1.857,9

PIB a preços de mercado 109 USD 384,1 475,1 369,2a

434,9 448 495,4

PIB per capita USD 15.850 19.150 14.530 16.700 16.790 18.110

Crescimento real do PIB % 3,3 4,4 0,2a

3,3 3,5 3,8

Consumo privado Var. % 11,7 5,1b

2,8 3,4 4,0 4,2

Consumo público Var. % 5,0 5,3b

4,0 4,3 4,0 4,0

Formação bruta de capital fixo Var. % 18,3 8,5b

4,1 6,0 6,0 5,8

Taxa de inflação % 4,1 9,9 5,1a

3,9 4,0 4,3

Dívida externa % do PIB 18,3 16,6b 18,8 17,0 18,2 18,4

Saldo do sector público % do PIB 12,3 32,6b -3,2 1,3 -0,8 1,5

Balança corrente 109 USD 94,2 133,5 20,5 43,9 31,9 58,0

Balança corrente % do PIB 24,5 28,1 5,5 10,1 7,1 11,7

Taxa de câmbio – média 1 USD=x SAR 3,748 3,750 3,750a

3,750 3,750 3,750

Fonte: The Economist Intelligence Unit (ViewsWire April 8th 2010)) Notas: (a)valores efectivos

(b) Estimativas (c)Previsões

SAR- Rial da Arábia Saudita

Em termos de comércio internacional convém ainda salientar que as exportações e as importações bens da Arábia Saudita cresceram entre 2005 e 2008, 74% e 86%, respectivamente.

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O crescimento médio anual da economia da Arábia Saudita, entre 2004 e 2007 foi de 4,4% e de 0,2% em 2009, reflexo do impacto da crise financeira iniciada na segunda metade de 2008.

A composição do PIB da Arábia Saudita, em 20092, era de 3% proveniente da Agricultura, 60% da indústria e os serviços com 36%.

Os principais sectores da indústria da Arábia Saudita são: produção de crude; refinação de petróleo; petroquímica básica; cimentos; fertilizantes; plásticos; metais e reparação naval.

A população estimada em 2009 era perto de 25 milhões de habitantes, sendo que a população activa era cerca de 7 milhões e 80% desta força laboral não são nacionais. Segundo os últimos dados publicados, a distribuição da população activa por sectores actividade, era a seguinte: 7% trabalhavam na agricultura, 21% na Industria e 72% nos serviços.

Dos principais objectivos/preocupações da recente política económica do governo da Arábia Saudita, destaca-se: a aposta na diversificação das actividades económicas (diminuir a dependência do recurso petróleo, apostando em sectores como, a energia, as telecomunicações, o gás natural e a petroquímica); aumentar o envolvimento do sector privado e o investimento estrangeiro; diminuir o desemprego jovem, aumentando as qualificações, e ainda o desenvolvimento de infra-estruturas, destacando-se a área das telecomunicações e a criação das cidades económicas (projecto de 6 cidades em diferentes regiões para promover o desenvolvimento económico industrial).

Em relação às perspectivas da economia deste país, e segundo os dados disponibilizados pelo EIU (Economist Intelligence Unit) destaca-se o seguinte:

• Um crescimento médio previsto de 3,5% do PIB entre 2010 e 2012, embora abaixo da média prevista para a zona do Norte de África e Médio Oriente

• O consumo privado registará variações positivas, em média de 3,5% entre 2010/2012.

O PIB per capita esperado em 2012 é 8% superior ao previsto para 2010.

• As importações deverão crescer nos próximos três anos cerca de 15%.

• A previsão aponta para um aumento dos preços do petróleo de 4% e 8% entre 2010 e 2012 e entre 2010 e 2014, respectivamente. A queda dos preços do petróleo pode implicar a desaceleração da economia, reduzindo o crescimento económico do país e ainda o adiamento de alguns projectos de desenvolvimento.

2.2. Comércio Internacional

A Arábia Saudita apresenta uma balança comercial que lhe é favorável, sendo que os saldos da mesma, pelo menos desde 2002, são sempre positivos, com coeficientes de cobertura muito elevados.

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Como exportador, a Arábia Saudita situou-se, nestes últimos anos, no 18º lugar do ranking mundial publicado pela Organização Mundial de Comércio, com excepção do ano de 2008. Como importador, a sua posição variou entre a 30ª (estimativa para 2009) e a 36ª posição obtida em 2005.

Evolução da Balança Comercial

(109 USD) 2005 2006 2007 2008 2009c

Exportação fob a 180,7 211,3 233,3 313,5 184,5

Importação fob a 54,6 63,9 82,6 101,5 80,1

Saldo 126,1 147,4 150,7 212 104,4

Coeficiente de cobertura (%) 331,0 330,7 282,4 308,9 230,3

Posição no ranking mundial b

Como exportador 18ª 18ª 18ª 15ª 18ª

Como importador 36ª 35ª 34ª 31ª 30ª

Fontes: (a) E.I.U. – Economist Intelligence Unit (Viewswire April 8th 2010) (b) World Trade Organization (WTO)

Notas: c) Estimativas

Entre 2005 e 2009, as exportações cresceram, em média, a um ritmo inferior à das importações, sendo que as taxas médias de crescimento foram de 5% e de 12%, respectivamente.

Apesar desta situação, convém realçar que a médias das taxas de crescimento das exportações, entre 2005/2008, tinha sido de 21% e que em 2009 se estima uma quebra acentuada (- 41%).

Em relação às importações regista-se um crescimento médio entre 2005/2008 de cerca dos 23% e uma diminuição em 2009 na ordem dos 21%.

Os principais clientes da Arábia Saudita, nos últimos três, foram os seguintes:

Principais Clientes

2006 2007 2008

Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

Portugal 0,26 38ª 0,26 35ª 0,26a n.d.

E.U.A. 15,8 2ª 17,4 1ª 18,3 1ª

Japão 17,6 1ª 15,4 2ª 16,3 2ª

China 7,2 4ª 8,0 4ª 10,0 3ª

Coreia do Sul 9,6 3ª 10,1 3ª 8,9 4ª

Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU – Country Profile 2008 e Report April 2009)

Central Department of Statistics & Information (CDSI) – Kingdom of Saudi Arabia - Trade between Saudi Arabia and Portugal 1994-2007 Notas: (a) Quota de Mercado IMF – International Monetary Fund (DOTS Yearbook).

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Em 2008, 54% das exportações totais da Arábia Saudita tinham como destino os E.U.A., o Japão, a China e a Coreia do Sul.

Em termos de evolução, destaca-se, por um lado, a importância do mercado da China enquanto cliente, que passou de 4º em 2006 para 2º cliente em 2008, absorvendo 11% do total das exportações da Arábia Saudita, e por outro a perda de importância do mercado alemão.

No âmbito global dos clientes da Arábia Saudita, Portugal revela pouca importância sendo a sua quota diminuta (0,26% em 2008). No entanto, é de realçar o crescimento na ordem dos 206%, verificado entre 1997 e 2007, segundo os dados estatísticos publicados Central Department of Statistics & Information

(CDSI).

Os principais fornecedores da Arábia Saudita, em 2008, foram os E.U.A., a China, o Japão e a Alemanha, que foram responsáveis por 38% das importações totais efectuadas.

Principais Fornecedores

2006 2007 2008

Mercado

Quota Posição Quota Posição Quota Posição

Portugal 0,1 62ª 0,08 64ª 0,14a n.d.

EU.A 12,2 1ª 12,7 1ª 12,3 1ª

China 3,2 4ª 9,4 2ª 10,5 2ª

Japão 7,2 3ª 8,2 4ª 7,8 3ª

Alemanha 8,5 2ª 8,9 3ª 7,5 4ª

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU – Country Report April 2010)

Central Department of Statistics & Information (CDSI) – Kingdom of Saudi Arabia - Trade between Saudi Arabia and Portugal 1994-2007 Notas: (a) Quota de Mercado IMF – International Monetary Fund (DOTS Yearbook)

n.d. – não disponível

É de salientar a importância ganha pelo mercado da China, enquanto fornecedor da Arábia Saudita, que em 2008 se situou na 2ª posição, sendo que em 2006 posicionava-se como o 4º fornecedor.

Portugal, segundo os dados estatísticos locais, apresentava-se em 2007, como o 64º fornecedor da Arábia Saudita. Embora com algumas oscilações é de salientar o aumento verificado na ordem dos 211% entre 1997 e 2007.

Segundo o FMI, as compras efectuadas de Portugal à Arábia Saudita, em 2008, representaram 0,14%.

Os principais grupos de produtos exportados pela Arábia Saudita em 2008 foram os provenientes do petróleo, do crude ou dos produtos refinados, que representaram quase 89%, seguido pelos hidrocarbonetos e seus derivados e dos plásticos e suas obras, um peso sobre o total exportado de 3,2 e 2,4%, respectivamente.

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Principais Grupos de Produtos Transaccionados – 2008

Exportações / Sector % Importações / Sector %

Combustíveis minerais, óleos minerais e

produtos da sua destilação 89

Máquinas e aparelhos, material eléctrico, e suas

partes 18

Hidrocarbonetos e seus derivados 3,2 Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros

veículos, suas partes e acessórios 14,7

Plásticos e suas obras 2,4 Reactores nucleares, caldeiras, máquinas,

aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes 8,5 Aeronaves e aparelhos espaciais e suas

partes 0,9 Ferro Fundido, Ferro e aço 5,7

Fonte: ITC – International Trade Center - based on CONTRADE statistics

Em relação às importações efectuadas pela Arábia Saudita em 2008 destacam-se os seguintes grupos de produtos; as máquinas e aparelhos eléctricos, os veículos automóveis, as máquinas e aparelhos mecânicos e ainda o ferro fundido e aço que totalizaram 47% do total das importações.

A UE27, no seu conjunto, forneceu 23% das importações realizadas pela Arábia Saudita, em máquinas e

aparelhos mecânicos, 15% das máquinas e aparelhos eléctricos, 8% dos veículos e 5% dos artigos de ferro e aço em 20073.

2.3. Investimento

A Arábia Saudita, como receptor de investimento estrangeiro, conseguiu passar da 47ª posição para a 14ª do ranking mundial entre 2004 e 2008, tendo demonstrado uma grande capacidade de atracção de investimento estrangeiro.

Investimento Directo

(106 USD) 2004 2005 2006 2007 2008

Investimento estrangeiro na Arábia Saudita 1.942 12.097 18.293 24.318 38.223

Investimento da Arábia Saudita no estrangeiro 78 53 1.257 13.139 1.080

Posição no ranking mundial

Como receptor 47ª 16ª 22ª 21ª 14ª

Como emissor 62ª 85ª 47ª 28ª 55ª

Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009

O investimento estrangeiro na Arábia Saudita cresceu de forma acentuada entre 2004/2008, sendo que foi a partir de 2005 que se registaram os valores mais elevados. Entre 2005 e 2008 o investimento estrangeiro registou um aumento na ordem dos 216%.

3

(9)

Este facto revela a abertura que este mercado tem vindo a fazer para potenciar o investimento, por um lado, com a reforma da economia e, por outro, com um programa de investimento paralelo em infra-estruturas para que seja possível, em algumas cidades, parcerias público-privadas que sejam atractivas para as empresas estrangeiras.

A Arábia Saudita quer transformar-se numa das 10 economias mundais mais competitivas, num local bastante lucrativo para o investimento estratégico, apresentando indicadores muito favoráveis na maioria das edições publicadas anualmente por várias entidades internacionais, entre as quais o Banco Mundial (Doing Business Índex). Os seus “trunfos” principais são a segurança e a estabilidade do país, o custo da energia, a mão-de-obra jovem disponível e com formação, ser uma plataforma para os mercados vizinhos e do médio Oriente, e ainda possuir infra-estruturas modernas e um ambiente industrial favorável.

Os sectores de oportunidades apresentados pela Saudi Arabian General Investment Authority (SAGIA) são: energia, transportes e logística, tIC, Saúde, educação e indústrias nas áreas das ciências da vida (farmacêuticas, dispositivos médicos e produção de agro-alimentares).

Em termos de investimento directo da Arábia Saudita em mercados externos, verifica-se que entre 2004 e 2008, passou de 62º investidor para 55º, embora com grandes oscilações, situando no 85º lugar e no 28º em 2005 e 2007, respectivamente. Em termos dos valores registados realça-se apenas o valor de investimento realizado em 2007.

2.4. Turismo

A Arábia Saudita situa-se no território onde surgiu o islamismo, possui dois dos símbolos mais importantes do Islão: Meca e Medina. Estas cidades são os atractivos principais dos turistas e praticantes da peregrinação islâmica a Meca. Até 2006 praticamente só os muçulmanos podiam entrar no país, mas desde então tem sido facilitada a entrada de turistas em geral.

Indicadores do Turismo

2004 2005 2006 2007 2008

Turistas (103) 7.332 8.579 9.100 11.531 14.757

Receitas (109 USD) 5,7 6,5 5,0 5,2 9,7

Fonte: OMT – Organização Mundial de Turismo

Entre 2004/2008, o número de turistas que visitaram a Arábia Saudita registou um aumento médio de cerca 19%, sendo de assinalar a subida verificada entre 2006 e 2008 de 62%.

Em relação às receitas geradas com a actividade turística, verifica-se que entre 2004/2008 o crescimento médio foi 20%, sendo que foram os anos de 2005 e 2008 que mais contribuíram para este facto, registando variações bastante positivas em relação ao ano anterior, na ordem dos 14% e dos 87%, respectivamente.

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3. Relações Económicas com Portugal

3.1. Comércio

O relacionamento comercial bilateral é relativamente pouco significativo, embora a Arábia Saudita seja um importante cliente da indústria portuguesa de rochas ornamentais e um dos principais fornecedores nacionais de petróleo.

Em termos globais, em 2009 a Arábia Saudita posicionou-se como 38º cliente de Portugal, representando apenas 0,2% do total das exportações nacionais, e como 16º fornecedor, com uma quota de 0,8 % das nossas importações.

Importância da Arábia Saudita nos Fluxos Comerciais com Portugal

2005 2006 2007 2008 2009 Posição 38ª 42ª 47ª 34ª 38ª Como cliente % 0,19 0,15 0,13 0,26 0,21 Posição 17ª 16ª 21ª 16ª 16ª Como fornecedor % 0,86 1,01 0,76 1,10 0,81

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Devido aos elevados valores da importação de óleos brutos de petróleo, tradicionalmente o saldo da balança comercial portuguesa com este mercado é negativo, observando-se coeficientes de cobertura bastante baixos.

As exportações portuguesas para a Arábia Saudita, apresentaram um crescimento médio anual de 14% no período 2005/2009, sendo, no entanto, de realçar que foi o ano de 2008 que contribui para esta média, registando um acréscimo das exportações na ordem dos 105%, porque os restantes anos assinalaram variações negativas quando comparados com os anos precedentes, sendo de destacar o ano de 2009, onde foi registado decréscimo acentuado (- 34%).

Evolução da Balança Comercial Bilateral

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var a % 05/09 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Exportações 56.960 51.658 48.494 99.336 65.704 13,9 9.898 12.881 Importações 424.724 535.549 431.264 673.962 405.543 5,8 64.243 70.770 Saldo -367.764 -483.891 -382.770 -574.626 -339.838 -- -54.345 -57.888 Coef. Cobertura (%) 13,4% 9,6% 11,2% 14,7% 16,2% -- 15,4% 18,2%

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

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Analisando os dados já disponíveis referentes aos dois primeiros meses de 2010, verifica-se que o valor já registado é superior ao registado no período homólogo de 2009, havendo uma variação positiva na ordem dos 30%. Convém realçar que o valor acumulado nestes dois meses é superior a duas vezes o valor médio mensal das exportações portuguesas verificadas em 2009.

Do lado das importações, o crescimento médio anual, no período referido, cifrou-se nos 6%, havendo, também grandes oscilações na evolução anual destes fluxos, tendo existido dois anos de grande crescimento, 2006 (+26%) e 2008 (+56%) e dois anos de decrescimento acentuado, 2007 (-20%) e 2009 (-40%).

Comparando o valor das importações efectuadas por Portugal em Janeiro/Fevereiro de 2010 com o registo do mesmo período no ano anterior, verifica-se um crescimento de 10%.

Os grupos de produtos mais exportados por Portugal para Arábia Saudita estão concentrados em: minerais e minérios, máquinas e aparelhos e produtos químicos que conjuntamente, em 2009, representaram 62% do total exportado.

Exportações por Grupos de Produto

(103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Minerais e minérios 27.868 48,9 36.336 36,6 29.418 44,8 Máquinas e aparelhos 5.567 9,8 6.472 6,5 6.786 10,3 Produtos químicos 2.486 4,4 3.095 3,1 4.745 7,2 Metais comuns 1.122 2,0 2.200 2,2 3.173 4,8 Vestuário 1.328 2,3 2.142 2,2 2.267 3,5

Pastas celulósicas e papel 14.004 24,6 2.797 2,8 1.815 2,8

Peles e couros 280 0,5 862 0,9 836 1,3 Matérias têxteis 501 0,9 406 0,4 654 1,0 Plásticos e borracha 206 0,4 494 0,5 643 1,0 Calçado 225 0,4 525 0,5 603 0,9 Madeira e cortiça 521 0,9 749 0,8 569 0,9 Produtos agrícolas 0 0,0 142 0,1 439 0,7

Veículos e outro material de transporte 342 0,6 3.625 3,6 281 0,4

Produtos alimentares 1.148 2,0 1.809 1,8 206 0,3

Instrumentos de óptica e precisão 17 0,0 178 0,2 65 0,1

Combustíveis minerais 150 0,3 28.268 28,5 0 0,0

Outros produtos 606 1,1 1.533 1,5 1.447 2,2

Valores confidenciais 590 1,0 7.702 7,8 11.756 17,9

Total 56.960 100,0 99.336 100,0 65.704 100,0

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Dentro do 1º grupo destacam-se os seguintes produtos mais exportados: pedras de cantaria/construção, com um peso de 39% sobre o total, tijolos p/ construção, tijoleiras e tapas vigas e prod. semelhantes (4%) e mármores, travertinos, granitos (1%). Em termos de evolução, as exportações deste grupo têm registado algumas oscilações entre 2004/2009, assinalando um grande valor em 2008 e um decréscimo de 19% em 2009.

O segundo grupo de produtos mais exportados foi o das máquinas e aparelhos que representou 10% do total exportado em 2009, registando um crescimento na ordem dos 5%. Este grupo tem vindo a ganhar importância e os principais produtos exportados em 2009 foram: transformadores eléctricos, conversores, bobinas, centrifugadores, aparelhos de filtrar e ainda os quadros, paneis e outros suportes, que em conjunto representaram 6% do total.

Analisando ainda os restantes grupos de produtos portugueses exportados destaca-se o seguinte:

• Os produtos químicos que ganham novamente importância na estrutura das exportações portuguesas para a Arábia Saudita em 2009, registando um acréscimo de 53% face ao verificado em 2008 e representando 7% do total exportado. Os medicamentos foram os produtos mais representativos na exportação verificada neste grupo.

• O grupo dos produtos dos metais comuns que regista em 2009 um acréscimo de 44%.

• As quebras verificadas nos seguintes grupos: pastas celulósicas e papel (-35%) e os combustíveis minerais (-100%). Este último grupo, que não tinha grande histórico até 2008, mas que representou cerca de 29% do total exportado no mesmo ano.

Segundo o GEE4, cerca de 66% dos produtos industriais exportados, em 2008, continham um grau média-baixa de intensidade tecnológica, 12% média-alta e 18% baixa

.

De acordo com o INE – Instituto Nacional de Estatística, o número de empresas exportadoras a operar com o mercado da Arábia Saudita em 2008 foram 226, menos 10 do que em 2007.

Em relação aos grupos de produtos que fazem parte das importações portuguesas provenientes da Arábia Saudita, verifica-se que as mesmas se encontram concentradas num só grupo, o dos combustíveis minerais, que representou 90% do total em 2009. Dentro deste grupo são os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos os produtos mais representativos, com 87% do total, seguido dos óleos de petróleo ou minerais betuminosos (4%).

Em termos de evolução, este grupo cresce praticamente desde 2002, mas em 2009 regista um decréscimo na ordem dos 44%, sendo de realçar o aumento do valor registado entre 2007 e 2008, na ordem dos 64%.

4

(13)

O segundo grupo de produtos importados é o dos químicos que representaram 6% do total em 2010. Os produtos com maior valor registado neste grupo foram os éteres, peróxidos de álcoois, de éteres e de cetonas.

Este grupo assinala em relação ao ano anterior um enorme crescimento, recuperando parte da importância que teve na estrutura das importações em 2005 (representava 10% do total)

Importações por Grupos de Produtos

(103 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Combustíveis minerais 379.256 89,3 659.207 97,8 366.752 90,4 Produtos químicos 43.690 10,3 1.856 0,3 25.408 6,3 Plásticos e borracha 344 0,1 6.973 1,0 9.048 2,2 Máquinas e aparelhos 26 0,0 289 0,0 513 0,1 Metais comuns 5 0,0 434 0,1 383 0,1 Matérias têxteis 1.032 0,2 242 0,0 245 0,1 Vestuário 3 0,0 210 0,0 97 0,0 Peles e couros 77 0,0 160 0,0 88 0,0 Minerais e minérios 183 0,0 40 0,0 47 0,0

Veículos e outro material de transporte 15 0,0 0 0,0 12 0,0

Instrumentos de óptica e precisão 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Produtos agrícolas 11 0,0 37 0,0 0 0,0

Calçado 0 0,0 21 0,0 0 0,0

Pastas celulósicas e papel 1 0,0 0 0,0 0 0,0

Outros produtos 2 0,0 2 0,0 0 0,0

Produtos confidenciais 79 0,0 4.490 0,7 2.951 0,7

Total 424.724 100,0 673.962 100,0 405.543 100,0

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística

Segundo o GEE5, cerca de 72% dos produtos industriais oriundos da Arábia Saudita possuíam em 2008, um grau média-baixa de intensidade tecnológica e 26% média-alta.

O INE registou 44 empresas importadoras em 2008, mais 4 do que no ano anterior.

3.2. Serviços

A balança comercial de serviços com a Arábia Saudita, entre 2005 e 2009, apresenta-se favorável para Portugal, registando sempre saldos positivos e taxas de cobertura elevadas. No entanto, as exportações e importações de serviços com a Arábia Saudita têm tido pouco significado na estrutura do comércio externo português.

5

(14)

É ainda de realçar que as exportações de serviços registaram um crescimento médio anual, no período considerado, de 44%, enquanto que as importações cresceram, em média, a um ritmo muito menos elevado, a 11%. Realça-se o aumento das exportações de serviços verificado em 2009 (+99%).

Balança Comercial de Serviços

(103 euros) 2005 2006 2007 2008 2009 Var a % 05/09 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Exportações 2.880 3.833 3.726 5.488 10.894 44,0 n.d. 1.384 Importações 2.461 2.588 2.808 3.968 3.547 11,1 n.d. 413 Saldo 419 1.245 918 1.520 7.347 -- -- 971 Coef. Cob. 117,0% 148,1% 132,7% 138,3% 307,1% -- -- 335,1% % Export. Totalb 0,02 0,03 0,02 0,03 0,07 -- -- 0,06 % Import. Totalb 0,03 0,03 0,03 0,04 0,03 -- -- 0,03

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estátistca; Banco de Portugal(BdP) 1547 Notas: a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2005-2009

(b) Em percentagem do total das exportações / importações globais portuguesas de serviços num conjunto de 55 mercados

Com os dados disponíveis referentes a Jan/Fev. de 2010 apenas podemos assinalar que o valor das exportações de serviços representa apenas 13% do valor total do ano de 2009, sendo o valor acumulado inferior a duas vezes a média mensal verificada no ano passado.

Em relação à evolução das importações salienta-se, por um lado, o crescimento verificado em 2008 (+41%) e o decréscimo em 2009 (-11%).

3.3. Investimento

Os fluxos de investimento entre os dois países têm sido praticamente inexistentes, com excepção dos anos de 2005 e 2008 onde houve registo de investimento directo de agentes económicos da Arábia Saudita em Portugal.

Importância da Arábia Saudita nos Fluxos de Investimento para Portugal

2005 2006 2007 2008 2009

Posiçãoa 26ª 31ª 46ª 26ª 48ª

Portugal como receptor (IDE)

%b 0,01 0,00 0,00 0,03 0,00

Posiçãoa 0 0 49ª 49ª 0

Portugal como emissor (IDPE)

%b 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: Banco de Portugal (BdP) Notas: a) Com base no IDPE e IDE bruto

(15)

O Investimento directo da Arábia Saudita em Portugal registou um valor histórico em 2008, atingindo os 9,2 milhões de euros.

Em termos de evolução podemos concluir que, até 2004, era praticamente inexistente qualquer fluxo de investimento directo deste mercado em Portugal. O primeiro registo com relevância foi em 2005 mas em 2006 verificou-se um decréscimo da ordem dos 44%.

Investimento Directo da Arábia Saudita em Portugal

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009 Var a % 05/09 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Investimento bruto 2.401 1.341 113 9.192 70 -99,2 n.d. 1.400 Desinvestimento 0 440 505 0 0 -- n.d. 0 Investimento líquido 2.401 901 -392 9.192 70 -- -- 1.400

Fonte: Banco de Portugal (BdP)

Os dados já disponíveis referentes a 2010 (Janeiro/Fevereiro) registaram um valor de investimento superior ao verificado nos anos entre 2006/2009, com excepção do verificado ano de 2008.

Quanto ao investimento directo de Portugal naquele mercado, os valores são ainda bastante mais reduzidos, existindo apenas operações de investimento nos anos de 2007 e 2008, com um acréscimo de 61% entre os dois anos.

Investimento Directo de Portugal na Arábia Saudita

(103 EUR) 2005 2006 2007 2008 2009

Investimento bruto 0 0 66 106 0

Desinvestimento 0 0 0 0 0

Investimento líquido 0 0 66 106 0

Fonte: Banco de Portugal (BdP)

3.4. Turismo

As receitas geradas em Portugal por estrangeiros provenientes da Arábia Saudita, entre 2005/2009, cresceram em média 50%, mas continuam a ter pouco significado no âmbito global, pois as mesmas colocaram este no 52º lugar enquanto mercado emissor, num conjunto de 55 países.

(16)

Turismo da Arábia Saudita em Portugal 2005 2006 2007 2008 2009 Var a % 05/09 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Receitasa (103 EUR) 359 672 902 1.875 1.302 49,7 n.d. 758 % do totalb 0,01 0,01 0,01 0,03 0,02 -- -- 0,10 Posiçãoe 53ª 52ª 52ª 52ª 52ª -- -- 31ª

Fontes: Banco de Portugal (BdP) Notas: (a) Inclui apenas a hotelaria global

(b) Refere-se ao total da receita proveniente de estrangeiros (c) Posição enquanto mercado emissor, num conjunto de 55 mercados

Não obstante este facto, é conveniente realçar o aumento das receitas geradas por estrangeiros provenientes da Arábia Saudita registado entre 2007 e 2008, sendo que o valor destas, registado em 2008, foi mais do que o dobro em relação do verificado no ano anterior, mas em 2009 houve um decréscimo das mesmas na ordem dos 31%.

Com os dados já disponibilizados pelo Banco de Portugal referentes às receitas geradas nos dois primeiros meses de 2010, verifica-se que o valor foi superior a metade do obtido no ano de 2009.

4. Relações Internacionais e Regionais

A Arábia Saudita integra, entre outras organizações, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o Banco Africano de Desenvolvimento (BAfD), o Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID), o Fundo Monetário Árabe (FMA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Integra a Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 11 de Dezembro de 2005.

Ao nível regional, este país faz parte do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCGP), da Liga dos Estados Árabes (LEA), da Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OPAEP) e do Acordo Pan-árabe de Livre Comércio (PAFTA).

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCGP), formado em 1981 pela Arábia Saudita, Bahrain, EAU, Kuwait, Qatar e Oman, tem como objectivos principais a promoção da segurança e da estabilidade na região, particularmente através da integração das políticas externas de segurança e a coordenação das políticas económicas, financeiras e monetárias. O Iraque tinha estatuto de associado, que perdeu no seguimento da invasão do Kuwait, e o Iémen está presentemente em negociações, com vista à sua integração em 2016.

(17)

Apesar das vicissitudes por que passou o CCGP, em Janeiro de 2003 foi estabelecida uma união aduaneira entre os seus membros, uma condição necessária para a implementação de um acordo de comércio livre com a União Europeia, em discussão há mais de uma década. Está ainda prevista a criação de uma união monetária durante o ano de 2010. Oman poderá não preencher os requisitos para integrar a (futura) união em 2010 e os EAU abandonaram o projecto após a decisão de relocalizar o Banco Central em Riade.

A Liga dos Estados Árabes, mais conhecida por Liga Árabe, foi instituída em 1945 com o objectivo de estreitar a cooperação no domínio económico, financeiro e comercial entre os países membros. A Liga conta, actualmente, com vinte e três membros (e quatro observadores, Brasil, Eritreia, Índia e Venezuela) e tem estatuto de observador na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

A OPAEP, criada em 1968, agrega onze países produtores de petróleo, quatro dos quais não fazem parte da OPEP (Bahrain, Egipto, Síria e Tunísia), e tem como finalidade coordenar as políticas relativas ao sector petrolífero dos seus membros, além de providenciar assistência técnica e apoiar projectos no sector petrolífero.

O PAFTA, criado em Fevereiro de 1997, pretende facilitar e desenvolver o comércio entre países árabes, eliminando as barreiras aduaneiras e técnicas nas respectivas trocas (Arábia Saudita, Bahrein, Egipto, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Oman, Palestina, Qatar, Sudão, Tunísia e Iémen).

No que respeita ao relacionamento bilateral Arábia Saudita / União Europeia foi assinado em 1989, e encontra-se em vigor desde 1 de Janeiro de 1990, um Acordo de Cooperação entre os países do CCGP e a Comunidade Económica Europeia, no qual as partes se comprometem a negociar um Acordo de Livre Comércio (ALC) com vista à progressiva e recíproca liberalização das trocas comerciais. As negociações do ALC iniciaram-se em 1990 e decorrem até à data (encontram-se por resolver questões importantes em matéria de serviços, investimento e compras públicas).

5. Condições Legais de Acesso ao Mercado

5.1. Regime Geral de Importação

A Arábia Saudita não impõe a necessidade de obtenção de licenças de importação. Contudo, a entrada de certos produtos é proibida por razões sanitárias, religiosas ou de segurança. Nesse grupo de bens incluem-se o álcool e as drogas para fins não medicinais, bem como a maioria dos artigos religiosos não-islâmicos, entre outros ofensivos dos princípios islâmicos. A importação de armas e equipamento electrónico é rigorosamente controlada. De referir que estão, também, proibidas todas as importações provenientes de Israel.

(18)

Com o objectivo de proteger a saúde pública, salvaguardar a segurança nacional, proteger o ambiente e defender o consumidor, o Ministry of Commerce and Industry (MoCI) – www.commerce.gov.sa/english/ – através da Saudi Arabian Standards Organization (SASO) estabeleceu um programa de certificação de produtos (International Conformity Certification Programme – ICCP – www.iccp.com) que abrange a maioria das mercadorias exportadas para este país.

De acordo com os procedimentos exigidos, os produtos importados na Arábia Saudita deverão ser acompanhados de um Certificado de Conformidade, cuja emissão é da responsabilidade das empresas

Intertek Testing Services-ITS e da SGS, contratadas para o efeito, e a quem cabe realizar inspecções

pré-embarque das mercadorias antes da partida do porto de exportação (através dos escritórios de representação que dispõem nos diferentes países do Mundo), assegurando, deste modo, que os produtos cumprem os requisitos previstos nas normas sauditas.

Assim, as empresas exportadoras nacionais deverão contactar os serviços da Intertek e SGS em Portugal (www.caleb-brett.pt/Intertek/Pt/intertek-pt.html e www.pt.sgs.com/pt/home_pt_v2?),solicitando a realização da inspecção e análise dos produtos a expedir. Caso os bens não satisfaçam as condições exigidas, será disponibilizado um relatório completo das deficiências verificadas, com vista à adopção das correcções necessárias.

Os bens exportados para a Arábia Saudita estão sujeitos, obrigatoriamente, à apresentação na rotulagem da indicação da sua origem, no caso made in Portugal e identificação do fabricante, sob pena de a mercadoria não ser desalfandegada e ser devolvida à procedência.

A Pauta Aduaneira saudita segue o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo a maioria dos direitos alfandegários calculados numa base ad valorem sobre o valor CIF das mercadorias.

Na sequência da implementação da união aduaneira entre os países membros do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, em Janeiro de 2003, as tarifas aduaneiras foram reduzidas na sua maioria de 12% para a taxa harmonizada de 5%. Os bens alimentares, entre outros essenciais, tais como medicamentos e equipamentos destinados a projectos de desenvolvimento, podem ser importados livres de impostos aduaneiros. Um período de transição foi estabelecido de forma a permitir que produtos que atinjam ou excedam 40% da produção local possam ser taxados com uma tarifa especial mínima de 20% (ex.: açúcar; sal; e água mineral). Alguns bens agrícolas estão sujeitos a tarifas mais elevadas durante a época das colheitas. Aos cigarros e produtos derivados do tabaco é aplicada uma taxa agravada de 100%.

Na Arábia Saudita todos os impostos são directos, não havendo lugar a impostos indirectos como, por exemplo, sobre o valor acrescentado e as vendas.

As tarifas aplicáveis podem ser consultadas na página «Market Access Database», da responsabilidade da União Europeia – http://mkaccdb.eu.int (clicar em «Applied Tariffs Database»).

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5.2. Regime de Investimento Estrangeiro

O investimento estrangeiro na Arábia Saudita é regulado pelo Foreign Investment Act (FIA) – www.saudia-online.com/txtinvestment1.htm – que estabelece um enquadramento legal mais alargado face ao regime anterior, permitindo aos cidadãos e empresas não-sauditas investir no Reino qualquer que seja a sua participação no capital envolvido no projecto.

Ao investidor é também assegurada, entre outras garantias: a livre repatriação do capital investido; lucros e dividendos; a cessão de acções entre sócios; o acesso, em condições de igualdade com as empresas locais, a um conjunto significativo de incentivos; a aquisição de propriedade imobiliária para o desenvolvimento do projecto ou para fins habitacionais; e a protecção relativamente a eventuais expropriações (só possível mediante decisão judicial e com direito à respectiva indemnização).

O regime legal dispõe que os promotores externos possam investir em todas as actividades económicas, com excepção das que constam de uma “lista negativa”. Assim, os projectos não podem estar enquadrados nos sectores de actividade proibidos, entre os quais se incluem a exploração e produção petrolíferas, a indústria do armamento, o investimento imobiliário em Meca e Medina, os serviços de investigação e segurança, alguma imprensa e serviços de comunicação e os transportes terrestres e aéreos.

A responsabilidade de assessorar todas as propostas de investimento e emitir as necessárias licenças e permissões cabe à Saudi Arabian General Investment Authority (SAGIA) – www.sagia.gov.sa. Para apoiar os eventuais investidores, as autoridades sauditas criaram, também, um one-stop shop o

Investors Service Centre (ISC).

O sucesso quanto à obtenção de uma licença depende, entre outros factores, do projecto se adequar aos planos oficiais de desenvolvimento económico. Como tal, os projectos que envolvam parcerias locais têm maior probabilidade de aprovação do que os detidos a 100% por estrangeiros.

É o caso dos investimentos no sector da distribuição comercial, cuja participação do capital externo estando limitada a 49,9% exige sempre uma cooperação com empresas sauditas. É permitida, no entanto, a aquisição de terras (excepto em Meca e Medina), desde que destinadas à implementação das infra-estruturas associadas ao investimento, que a construção se inicie num prazo de cinco anos e o investimento mínimo seja de 30 milhões SAR.

No caso da emissão de licença pela SAGIA, o investidor deverá obter, seguidamente, o respectivo registo comercial junto do Ministry of Commerce and Industry.

(20)

A documentação necessária para as empresas que investem pela primeira vez na Arábia Saudita deve ser apresentada no Investors Service Centre. De salientar que esses documentos constituem apenas o primeiro passo para a obtenção da licença de investimento e que, embora os centros tenham agilizado grandemente o processo, os procedimentos seguintes – obtenção de visto, permissão de residência, recrutamento e outros actos burocráticos – envolvem um período de tempo mais demorado do que a aprovação inicial.

Em matéria de incentivos ao investimento, que são atribuídos quer para atrair investimento estrangeiro quer para o direccionar para determinados sectores prioritários, a Arábia Saudita dispõe de um conjunto de medidas de apoio para investimentos na indústria local e de desenvolvimento agrícola. A nível fiscal o país sofreu nos últimos anos alterações significativas no sentido de um desagravamento tributário, nomeadamente do Imposto sobre as Sociedades, cuja taxa foi reduzida, desde 2004, para 20%.

Como regra, a aprovação de um projecto de investimento estrangeiro qualifica-o para beneficiar de incentivos que vão desde empréstimos subsidiados, protecção face a importações concorrentes, isenções fiscais, empréstimos para formação profissional de colaboradores locais e arrendamento de terras a preços vantajosos em zonas industriais específicas.

De um modo geral, todos os investidores estrangeiros licenciados podem recorrer ao Saudi Industrial

Development Fund (SIDF) – www.sidf.gov.sa/english/index.htm, que concede empréstimos de médio e longo prazos a projectos industriais até 50% do seu custo total. O período máximo de amortização é de 15 anos, com um período de carência de 2 anos a contar da data de início de produção. O SIDF exige, no entanto, que o investidor entre com pelo menos 25% do capital total do projecto e, como segurança, requer uma hipoteca sobre os bens financiados e garantias pessoais dos accionistas ou empresas envolvidas.

Parcerias industriais podem ainda obter isenções fiscais aduaneiras na importação de matérias-primas e equipamento, concessão de terras a rendas reduzidas em parques industriais do Governo, concessões para formação de colaboradores sauditas (se a empresa empregar mais de 100 trabalhadores sauditas), electricidade, água e combustíveis subsidiados. Para além do exposto, o Governo pode, igualmente, conceder subsídios financeiros a projectos agrícolas.

Acresce, finalmente, que existem incentivos específicos de acordo com o sector de investimento e de natureza regional nomeadamente em zonas industriais, bem dotadas de ligações externas e com terrenos para arrendar a preços bastante reduzidos.

De salientar que novos regulamentos relativos à implementação do Foreign Investment Act têm sido entretanto aprovados, pelo que é prudente o contacto do ISC, por parte de eventuais interessados no sentido de aferir dos incentivos disponíveis em cada momento.

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5.3. Quadro Legal

Regime de Importação

Circular n.º 72/11/m, de 18 de Janeiro de 2009 – Estabelece a obrigatoriedade de indicação da

origem de proveniência na etiquetagem de toda a mercadoria a importar.

Código Aduaneiro Comum do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico – aprovado em Novembro

de 1999 (e em vigor desde 01.01.2003) – Dispõe sobre a estrutura tarifária.

Os interessados podem consultar, no Site da União Europeia, Relações Externas, informação sobre o relacionamento bilateral entre a UE e o Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCGP), de que a Arábia Saudita faz parte –

http://ec.europa.eu/external_relations/gulf_cooperation/index_en.htm

Regime de Investimento Estrangeiro

Real Decreto n.º M/51, de 27 de Setembro de 2005 – Estabelece o regime jurídico das relações de

trabalho (Código Laboral).

Real Decreto n.º M/1, de 6 de Abril de 2004 – Regulamenta o Imposto sobre o Rendimento.

Real Decreto n.º M/21, de 7 de Agosto de 2002 – Aprova a Lei das Marcas Comerciais.

Real Decreto n.º 11, de Abril de 2000 – Define o quadro legal aplicável ao Investimento Directo

Estrangeiro.

Outra legislação saudita pode ser consultada na página World Law Guide (Lexadin) – Legislation Saudi Arabia em:

http://www.lexadin.nl/wlg/legis/nofr/oeur/lxwesau.htm

Acordo Relevante

Decreto n.º 9/2008, de 20 de Maio – Aprova o Acordo Geral de Cooperação entre Portugal e a

Arábia Saudita.

Para mais informação legislativa sobre mercados externos, consulte o Site da aicep Portugal Global em:

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6. Informações Úteis

Formalidades na Entrada

É necessário passaporte e visto de entrada o qual deve ser emito pela Embaixada ou consulado Saudite. Recomenda-se a consulta do Portal das Comunidades Portuguesas, do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, nomeadamente para a leitura dos conselhos para os viajantes à Arábia Saudita, onde se poderá encontrar as recomendações sobre os costumes, saúde, segurança, etc) – http://www.secomunidades.pt/web/guest/listapaises/SA.

Para obter os endereços das representações consulares portuguesas (postos e secções consulares) no estrangeiro, poderão consultar: http://www.secomunidades.pt/ e os endereços das representações estrangeiras (diplomáticas e consulares) em Portugal: http://www.min-nestrangeiros.pt/mne/missoes/

Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no Estrangeiro

A COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica.

No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apólice individual, a cobertura para o mercado da Arábia Saudita é a seguinte (Abril de 2010):

Curto prazo: Carta de crédito irrevogável (decisão casuística). Médio/Longo prazo: Caso a caso.

Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto da Direcção Internacional da COSEC.

Hora Local

Corresponde ao UTC mais três horas.

Horários de Funcionamento

Serviços Públicos:

Das 7h30 às 14h30

(das 10.00hs às 15.00hs durante o Ramadão) (sábado a quarta-feira)

Bancos:

Das 8h00/08h30 às 12h00 e das 16h00/16h30 às 19h30

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Comércio:

Os estabelecimentos comerciais estão abertos das 10.00 às 12.00 e das 16.00 às 24.00, excepto no período das orações e durante o Ramadão. De preferência, recomenda-se a frequência dos centros comerciais. O horário no período do Ramadão é das 12.00 às 16.00 e das 20.00 às 2.00 da manhã. Algum comércio abre à sexta-feira à tarde. Normalmente as lojas fecham três vezes ao dia durante meia-hora para orações.

Durante o mês lunar do Ramadão os Muçulmanos jejuam durante o dia, pelo que os horários de funcionamento são geralmente alterados. Muitos restaurantes fecham no período diurno e verificam-se restrições relativamente a beber, comer e fumar em público. Estas alterações poderão verificar-se, ainda, durante o Eid Al Fitr e o Eid Al Adha, que poderá durar de 3 a 10 dias, dependendo da região.

Feriados

Feriados fixos:

1 Jan - Dia de Ano Novo 23 Set - Feriado Nacional

Feriados móveis:

Eid al-Fitr (Final do Ramadão)6 - 3 a 10 dias7 Eid al-Adha (Festa do Sacrifício) - 4 a 10 dias

Corrente Eléctrica e uso de aparelhos electrónicos:

110/220 Volts AC 60Hz. Recomenda-se o uso de adaptadores (americano para 110 e inglês para 220). O uso da internet está sujeito a restrições (sites de conteúdo religioso e pornográficos são bloqueados).

Pesos e Medidas:

É utilizado o sistema métrico.

6

O ano islâmico compreende 12 meses lunares e difere em cerca de 11 dias do ano gregoriano, não se encontrando fixo a este. O calendário lunar islâmico (Hijra) e as datas dos feriados religiosos dependem, assim, das fases da lua e da região.

7

O número de dias atribuídos ao sector governamental e ao sector privado é, habitualmente, diferente, pelo que se poderá verificar desfasamento nos horários de funcionamento.

(24)

7. Endereços Diversos

Em Portugal

Embaixada da Arábia Saudita em Lisboa Av. do Restelo 42

1440-315 Lisboa

Tel.: (+351) 21 304 17 50 | Fax: (+351) 21 30142 09 E-mail: saudiembassy@netcabo.pt

aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE

O’ Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430, 2.º 4150-074 Porto

Tel.: (+351) 226 055 300 | Fax: (+351) 226 055 399

E-mail: aicep@portugalglobal.pt | http://www.portugalglobal.pt

aicep Portugal Global, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE

Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa

Tel.: (+351) 217 909 500 | Fax: (+351) 217 909 581

E-mail: aicep@portugalglobal.pt | http://www.portugalglobal.pt

Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa (CCIAP) Av. Fontes Pereira de Melo 19-8º

1050-116 Lisboa

Tel.: (+351) 21 3138100 | Fax: (+351) 21 3138109 E-mail: cciap@cciap.pt | Web: www.cciap.pt

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional

Av. da República, 58 1069-057 Lisboa

Tel.: (+351) 217 913 821 | Fax: (+351) 217 913 839 E-mail: international@cosec.pt | http://www.cosec.pt

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Na Arábia Saudita

Embaixada de Portugal em Riyadh Pension Public Agency Complex Office S-14 (ground Floor) Al-fazari Square

Diplomatic Quarter P.O.Box 94328 Riyadh 11693

Tel.: (+966) 1 482 69 64/21 47 | Fax: (+966) 1 482 69 81 E-mail: portriade@nesma.net.sa | portconsular@nesma.net.sa

Nesta zona geográfica a rede externa da AICEP localiza-se nos Emiratos Arábes Unidos (EAU), cujos contactos são:

aicep Dubai

Saeed Tower II, Office nº 502, Sheikh Zayed Road P.O.Box 57396 – Dubai – United Arab Emirates Tel.: (+ 971) 4 343 83 90 | Fax: (+ 971) 4 343 57 20 E-mail: aicep.dubai@portugalglobal.pt

Horário: Domingo a 5ª Feira,

Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00

Ministry of Foreign Affairs P.O.Box 55937

11544 Riyadh - Arábia Saudita

Tel.: (+966) 1 405 50 00/406 77 77 | Fax: (+966) 1 403 06 45 Web: www.mofa.gov.sa

Saudi Arabian Monetary Agency P.O.Box 2992

11169 Riyadh - Arábia Saudita

Tel.: (+966) 1 463 30 00 | Fax: (+966) 1 466 29 36/466 29 66 Web: www.sama-ksa.org

Minister of Economy & Planning

Tel.: (+966) 1 404 92 12 | Fax: (+966) 1 405 20 51

E-mail: minister@planning.gov.sa | Web: http://www.mep.gov.sa

Ministry of Commerce and Industry Riyadh 11162

(26)

8. Fontes de Informação

8.1. Informação Online aicep Portugal Global

Documentos Específicos sobre a Arábia Saudita

• Título: “Arábia Saudita – Acordo Geral de Cooperação (aprovação)” Edição: 08/2009

• Título: “Arábia Saudita – Informações e Endereços Úteis” Edição: 08/2009

• Título: “Arábia Saudita – Condições Legais de Acesso ao Mercado” Edição: 07/2009

• Título: “Arábia Saudita – Sites Seleccionados” Edição: 07/2009

• Título: “Arábia Saudita – Países do Golfo – Pulp Paper Analysis” Edição: 01/2006

Documentos de Natureza Geral

• Título: “Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal” Edição: 03/2010

• Título: “Apoios Financeiros à Internacionalização – Guia Prático” Edição: 02/2010

• Título: “Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE” Edição: 04/2009

• Título: “Marcas e Desenhos ou Modelos – Regimes de Protecção” Edição: 02/2009

• Título: “Normalização e Certificação” Edição: 11/2008

• Título: “Como Participar em Feiras nos Mercados Externos” Edição: 08/2008

(27)

• Título: “Seguros de Créditos à Exportação” Edição: 06/2008

• Título: “Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro” Edição: 06/2008

• Título: “Guia do Exportador” Edição: 02/2008

• Título: “Contrato Internacional de Agência” Edição: 03/2005

• Título: “Dupla Tributação Internacional” Edição: 12/2004

• Título: “A Internacionalização das Marcas Portuguesas através do Franchising” Edição: 11/2004

• Título: “Pagamentos Internacionais” Edição: 06/2004

A Informação On-line pode ser consultada no site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em –

http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/Paginas/Homepage.aspx

8.2. Endereços de Internet

• Administration de l’Enregistrement et des Domaines – http://www.aed.public.lu/

• Central Department of Statistics – http://www.cdsi.gov.sa/asp/indexeng.asp

• Council of Saudi Chambers – http://www.saudichambers.org.sa/index_en.htm

• Department of Zakat and Income Tax –http://www.dzit.gov.sa/en/IncomeTax/incometax16.shtml

• Gulf Cooperation Council (GCC) – http://www.gccsg.org/eng/index.php

• Intertek Testing Services (ITS) – http://www.intertek.com/testing/

• Ministry of Commerce and Industry (MoCI) – http://www.commerce.gov.sa/english/

(28)

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Av. 5 de Outubro, 101, 1050-051 LISBOA

Tel.Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt

28

• Ministry of Labor – http://www.mol.gov.sa/Sites/default.aspx

• Saudi Arabian General Investment Authority – http://sagia.gov.sa

• Saudi Arabian Market Information Resource (SAMIRAD) – http://www.saudinf.com/MAIN/z.htm

• Saudi Arabian Monetary Agency – http://www.sama.gov.sa/sites/SAMAEN/Pages/Home.aspx

• Saudi Customs – http://www.customs.gov.sa/CustomsNew/default_E.aspx

• Saudi e-Government Portal – http://www.saudi.gov.sa/wps/portal/espp

• Saudi Food & Drug Authority (SFDA) – http://www.sfda.gov.sa/En/Home/

• Saudi Industrial Development Fund (SIDF) – http://www.sidf.gov.sa/english/index.htm

• SGS, SA –

http://www.sgs.com/conformity_assessment_for_exports_to_the_kingdom_of_saudi_arabia?viewId=741

• Saudi Arabian Market Information Resource (SAMIRAD) – www.saudinf.com/MAIN/z.htm

• Saudi Customs – www.customs.gov.sa/CustomsNew/default_E.aspx

• Saudi e-Government Portal – www.saudi.gov.sa

• Saudi Food & Drug Authority (SFDA) – http://www.sfda.gov.sa/En/Home/

Referências

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