O MUNDO MICROSCÓPICO
BIOLOGIA
• MICROSCOPIA
• 1. O domínio do uso do microscópio.
• 2. O conjunto de técnicas que permitem a
investigação científica por meio do
microscópio.
• MICROSCÓPIO DE LUZ
Muitos dos seres vivos < Capacidade visual humana
Capacidade visual
(~ 0,1mm a 0,2 mm)
• MICROSCÓPIO DE LUZ
Principal finalidade:
- Permitir a observação individualizada de pontos que
estejam situados bem próximos uns dos outros
PODER DE RESOLUÇÃO
(aproximadamente 0,2 nm)
• Após a aula de hoje:
Identificar e manusear corretamente as peças do microscópio de luz
Determinar o aumento fornecido pelos diferentes jogos: objetiva – ocular
Entender adequadamente algumas preparações Fazer escalas relativas aos campos observáveis Fazer esquemas relativos às estruturas observadas
• Microscópio
Sistema óptico que transforma objeto pequeno em uma imagem bastante ampliada
Século XV
- Primeiros microscópios simples (única lente) - Utilizados inicialmente para
investigar o mundo dos insetos
- Dificuldade na produção de vidro puro - Distorção de imagens
• 1590
Primeiro microscópio
- Hans Janssen e Zacharias
- Composto por uma objetiva de lente convexa e uma lente (de luneta) côncava
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
- Trabalhava em uma loja de tecidos
- Fazia experiências com vidro moído para produzir lentes
- Usava o microscópio para observar os fios e depois passou a examinar a anatomia dos menores animais conhecidos
- Ele produziu microscópios tão eficientes que estabeleceu, praticamente sozinho, o ramo da microbiologia
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
- Importância:
Convenceu a comunidade científica que a teoria da
geração espontânea estava incorreta.
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
- Importância:
• Glóbulos vermelhos
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
- Importância:
• Bactérias que habitam a boca e os intestinos dos
seres humanos
Anton van Leeuwenhoek (1632-1723)
- Importância:
• Forma e locomoção do espermatozoide humano
Microscópio mais simples
- Uma simples lente de aumento - Fortes defeitos de distorção
- Necessidade de mais uma lente
AUMENTO FINAL É CONSEGUIDO POR
DOIS AUMENTOS SUCESSIVOS
Microscópio mais simples
- Objetos iluminados por cima
Objeto é formado por finos cortes histológicos que são
iluminados “por trás”, isto é, por transparência
Microscópio mais simples
- Objetos iluminados por cima
Objeto é formado por finos cortes histológicos que são
iluminados “por trás”, isto é, por transparência
Considerações sobre aumentos
- A distância entre a ocular e objetiva é fixa
- Aumento é obtido pela troca das objetivas
Abertura numérica
- Refere-se à abertura do diafragma para a lente, em
termos do semiângulo de visão, que subentende o
objeto.
Limite de resolução
- Depende dos seguintes fatores:
Comprimento de onda de
luz empregada
Abertura numérica
Índice de refração do meio
Profundidade de campo
- É a distância acima e abaixo do ponto focal do
objeto que ainda se pode mover sem se perceber
modificações de foco
Componentes
Microscópio de Luz
Componentes
Componentes
Fixação do material
Importante para preservar a morfologia e a
composição química dos tecidos e das células
A escolha do FIXADOR adequado depende do
estudo que se deseja realizar
Ex:
- Fixadores ácidos (Núcleo)
- Acetona
- Formaldeído
- Glutaraldeído
Corte do material
Micrótomos: Corte em lâminas delgadas
Coloração do material
Corantes: Básicos e Ácidos
Coloração do material
Corantes: Básicos e Ácidos
Normas básicas
1) Nunca levante a platina do microscópio olhando pela ocular 2) Nunca toque com os dedos ou com os cílios na ocular
3) Nunca levante o microscópio da mesa segurando pelo canhão 4) Transporte o microscópio sempre em posição vertical
5) Nunca substitua uma objetiva por outra de maior aumento, sem observar, por fora, se a objetiva trocada tocará na lâmina 6) Cuidado para não usar a objetiva de imersão pensando que é
outra
Normas básicas
7) Nunca deixe o tubo do microscópio sem a ocular
8) Não se retire do laboratório antes de engatilhar a objetiva de pequeno aumento e abaixar a platina completamente, bem como observar a limpeza da objetiva de imersão
9) Verifique se todas as peças estão em ordem, manipule-o com delicadeza e conserve-o limpo
10) Caso encontre algum defeito no seu microscópio, não tente consertá-lo. Chame o professor e mostre-lhe o defeito
constatado
Rotina com o microscópio
1) Levante a presilha e fixe a lâmina sobre a platina 2) Verifique se o diafragma está aberto
3) As variações da intensidade luminosa auxiliam no controle da luz que atravessará o diafragma e o orifício da platina, da lâmina de vidro, do preparado e lamínula; e penetra no
canhão, atravessando antes a objetiva
4) Engatilhe a objetiva de menor aumento na posição de observação
5) Levante a platina com o dispositivo macrométrico
Rotina com o microscópio
6) Caso use óculos, guarde-os, pois o microscópio corrige o seu efeito de visão
7) Utilizando-se do dispositivo micrométrico, obtenha a maior nitidez
8) Repita o procedimento com outros aumentos 9) Para trocar as objetivas, basta girar o revólver
10) Para calcular a ampliação, basta multiplicar os números gravados nas lentes: Ocular e Objetivas
Rotina com o microscópio
Rotina com o microscópio
Microscópio de contraste de fase
Espécimes biológicos que não tenham sido corados, em geral, se apresentam transparentes
O microscópio de contraste de fase é um instrumento que converte diferenças do índice de refração que não podem ser vistas, em diferenças de intensidade que se tornem visíveis As ondas luminosas que atravessam núcleos, mitocôndrias e
inclusões celulares emergirão em tempos diferentes e em fases diversas, de um elemento em relação ao outro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferência
Princípios semelhantes aos do microscópio de fase
Permite determinar as mudanças no índice de refração Microscópio de Nomarski
Ideal para visualizar espécies não coloridas ou transparentes Permite obter informações sobre a densidade óptica exata das
amostras em estudo
Microscópio de interferência
Microscópio de interferência
Microscópio de fundo escuro
A luz se dispersa ao nível dos limites entre os diferentes componentes celulares, sempre que tenham índices de refração diferentes
A visualização ao redor do objetivo fica completamente escura, e o contraste criado é de um espécime brilhante localizado em um fundo escuro
Ideal para revelar contornos, bordas, limites e gradientes de índice refrativo
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de polarização
É formado por dois prismas (ou dois discos polaroides), que recebem o nome de polarizador
Baseia-se no comportamento de certos componentes celulares e teciduais quando são observados com luz polarizada
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
Possui sistemas de iluminação e vácuo que produz feixes de elétrons de alta energia (energia cinética)
Incidência sobre uma amostra de tecido ultrafina
Fornece imagens planas, imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes e assim permitindo a visualização de moléculas orgânicas, como o
DNA, RNA, algumas proteínas, etc.
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
O sistema de vácuo remove o ar e outras moléculas de gás da coluna do microscópio, propiciando a formação de uma
imagem com excelente qualidade e contraste
A imagem é projetada em um anteparo fluorescente, que poderá ser redirecionada para uma chapa fotográfica para
registro, ou ainda a imagem pode ser captada por um sistema computadorizado de captação de imagens
Poder de resolução maior que o do microscópio de luz
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Os feixes de elétrons atuam sobre a superfície do material É um aparelho mais simples, menor e mais barato
Podem ser obtidas imagens topográficas tridimensionais A amostra é muitas vezes recoberta com metais pesados
(como urânio e chumbo) para aumentar o poder dispersante das estruturas e com isso a resolução
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Outros tipos de microscópio
Esporos e hifas do fungo Epicoccum nigrum usado com agente de controle biológico de patógenos de plantas
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Outros tipos de microscópio
Raiz de orquídea epífita (Cyrtopodium saintlegerianum) com peloton de fungo micorrízico rizoctonioide
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Outros tipos de microscópio
Raiz de orquídea rupícula (Epidendrum nocturnum) com peloton de fungo micorrízico rizoctonioide
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
Outros tipos de microscópio
Hifas de Epulorhiza sp. micorrízico da orquídea terrícola Cyrtopodium vernum
Até a próxima aula...
BIOLOGIA