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Utilização de Chenopodium ambrosioides Lineu em animais de produção

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL Disciplina: SEMINÁRIOS APLICADOS

Utilização de Chenopodium ambrosioides Lineu em animais de

produção

Polyanna da Silva Ferreira Orientadora: Maria Auxiliadora Andrade

GOIÂNIA 2013

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POLYANNA DA SILVA FERREIRA

Utilização de Chenopodium ambrosioides Lineu em animais de

produção

Seminários apresentado junto à Disciplina de Seminários Aplicados do Programa de

Pós-Gradução em Ciência Animal da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás Nível: Doutorado

Área de Concentração: Sanidade Animal, Higiene e Tecnologia de Alimentos

Linha de Pesquisa: Etiopatogenia, epidemiologia, diagnóstico e controle das doenças infecciosas e parasitárias dos animais

Orientadora: Prof. Dra. Maria Auxiliadora Andrade – EVZ/UFG

Comitê de Orientação Prof. Dra. Iolanda Aparecida Nunes – EVZ/UFG

Prof. Dr. Marcos Barcellos Café – EVZ/UFG

GOIÂNIA 2013

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 1

2 REVISÃO DE LITERATURA ... 3

2.1 Histórico das plantas medicinais ... 3

FIGRUA 1 – flor chinesa que pode ter contribuído para extinção de várias espécies de dinossauros. ... 4

2.2 Histórico das plantas medicinais no Brasil ... 5

2.3 Chenopodium ambrosioides Lineu... 6

FIGURA 2- Caule de Chenopodium ambrosioides L. ... 7

FIGURA 3 – Folhas e flores do Chenopodium ambrosioides L. ... 8

2.4 Composição química do Chenopodium ambrosioides Lineu ... 8

2.5 Utilização da Erva de Santa Maria ... 9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16

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LISTA DE FIGURAS

FIGRUA 1 – Flor chinesa que pode ter contribuído para extinção de várias espécies de dinossauros. ... 4 FIGURA 2- Caule de Chenopodium ambrosioides L. ... 7 FIGURA 3 – Folhas e flores do Chenopodium ambrosioides L. ... 8

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1 INTRODUÇÃO

A utilização das plantas com finalidade alimentícia e terapêutica data dos primórdios da civilização e foi transmitido entre as gerações por milhares de anos. O uso abusivo dos fármacos químico associada à ideia errônea de que o consumo de plantas medicinais é sempre seguro, tem contribuído para o crescente interesse no estudo das espécies de origem vegetal, buscando analisar seu princípio ativo, mecanismo de ação e presença ou ausência de eficácia no controle ou tratamento de determinadas enfermidades (MACIEL et al., 2002).

As pesquisas e estudos com plantas medicinais são justificados pelo avanço do mercado de fitoterápicos que movimentou no mercado mundial aproximadamente US$ 20 bilhões de dólares no ano de 2010. No Brasil, esse mercado movimentou aproximadamente US$ 1 bilhão no ano de 2011 com estimativa de crescimento de 10% a 15% no ano de 2012 (ABIFISA, 2013).

Segundo relatório da Global Industry Analysts, o mercado global de produtos que utilizam plantas como matéria-prima deve chegar a US$ 93,15 bilhões em 2015 (GLOBAL INDUSTRY ANALYSTS, 2012).

O Brasil é um país que possui um grande potencial para o crescimento no mercado de fitoterápicos, visto que possui uma vasta biodiversidade de flora, com milhares de espécies de plantas catalogadas, sendo que várias, ainda necessitam ser melhor conhecidas e exploradas. Dentre as plantas medicinais do bioma brasileiro destaca-se o Chenopodium

ambrosioides L., conhecido popularmente como erva Santa Maria, o qual foi

classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das plantas medicinais mais conhecidas e utilizadas em todo o mundo.

Alguns estudos foram realizados objetivando determinar a atuação dessa erva sobre seres humanos e animais e demonstraram que nos animais possui eficácia como parasitário, fúngico, tumoral e anti-inflamatório (McDONALD, et al., 2004; NASCIMENTO et al., 2006; IBIRONKE & AJIBOYE, 2007; KUMAR et al., 2007; MONZOTE et al., 2007; CHEKEM et al., 2010; REIS et al., 2010).

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Nesse intuito objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre o potencial biológico, utilização e a importância da erva Santa Maria (Chenopodium ambrosioides L.) nos animais de produção.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Histórico das plantas medicinais

O homem pré-histórico, através da observação de outros seres da mesma espécie e do comportamento animal conseguia discernir que algumas plantas possuíam finalidade alimentícia, terapêutica ou tóxica (GRIIGS, 1996).

Desde o ano 4.000 a.C. que há registros escrito nas ruínas de Nippur, encontrados em tábuas de argila, da utilização das plantas medicinais, como por exemplo Fícus carica L. e Thymus vulgaris L., as quais são utilizadas até os dias de hoje, como laxantes e expectorantes respectivamente. Em 2.100 a.C. foi depositado no museu da Pensilvânia o primeiro registro médico contendo fórmulas de drogas de origem vegetal, animal e mineral (HELFAND & COWEN, 1990).

Em 2800 a.C., o imperador da China (país com mais longa e ininterrupta tradição na utilização de plantas medicinais) Shen Nung (2838-2698 a.C.) registrou o primeiro herbário médico com aproximadamente 365 ervas medicinais e venenos utilizados sob a inspiração taoísta do deus Pan Ku (VALE, 2002). A Leefrutus mirus (Figura 1) é uma angiosperma chinesa com aproximadamente 124 milhões de anos e segundo estudos recentes, pode ter contribuído para a extinção de algumas espécies de dinossauros.

Em 1.500 a.C, foi escrito o manuscrito Egpício “Ebers Papyrus” contendo várias prescrições e nomes de drogas oriundas de plantas medicinais, sendo que algumas dessas plantas ainda são utilizadas pelos fitoterapeutas como a flor de sabugueiro (Sambucus nigra) (DUARTE, 2006).

Entre os anos de 1500 a 1000 a.C., foram escritos os livros “Veda” (Aprendizado) e “Ayurveda” (Aprendizado de Longa Vida) que continha as bases da medicina hindu, contendo plantas como a Rauwolphia serpentina, um sedativo (VALE, 2002). Em 500 a.C. foram relatadas na China nome de plantas medicinais com dosagens e indicações, sendo que algumas são utilizadas atualmente na indústria farmacêutica (DUARTE, 2006).

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FIGRUA 1 – Flor chinesa que pode ter contribuído para extinção de várias espécies de dinossauros.

Fonte: Creation Science News (2011)

Entre os anos de 1553 e 1550 a.C., período de construção das grandes pirâmides egípcias, foi escrito um papiro contendo mais de 700 plantas utilizadas de forma medicinal pelos sacerdotes da época (VALE, 2002).

Posteriormente, na Grécia, Hipócrates instituiu um regime de tratamento aos seus pacientes baseados na utilização de aproximadamente 400 espécies de plantas medicinais, exercícios físicos e dieta, adaptados às necessidades particulares dos pacientes, e essa abordagem individual se tornou a marca registrada da fitoterapia (ELDIN, 2001).

Hipócrates (364 a.C.) preconizava a utilização do ópio (suco de

Papaver somniferum) na medicina. Posteriormente, alguns experimentos

utilizando plantas consideradas venenos e seus possíveis antídotos foram realizados pelo rei grego Mitrídates (120-62 a.C.) em seus escravos (VALE, 2002).

Dioscórides (100 a.C.), médico cirurgião grego do exército romano de Nero escreveu o tratado “Matéria Médica” contendo mais de 700 plantas utilizadas por ele com um pequeno desenho e a descrição botânica facilitando a identificação (VALE, 2002). Várias dessas plantas foram cultivadas e disseminadas pelos acampamentos do exército romano com o objetivo de

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serem utilizadas pelos médicos no tratamento das enfermidades (ELDIN, 2001).

Segundo esse mesmo autor, Galeno ficou conhecido pelas fórmulas galênicas que consistem na mistura de diferentes plantas. Essas fórmulas são muito utilizadas na fitoterapia e na indústria farmacêutica.

Durante a Idade Média, os mosteiros foram fundamentais para a divulgação do saber e do conhecimento sobre as plantas medicinais. Na Idade Moderna houve um progresso do conhecimento pelos produtos naturais (ELDIN, 2001).

Na Alemanha, no início do século XIX, as informações sobre a utilização das plantas medicinais associadas com a presença ou ausência de eficácia no tratamento de enfermidades foram reunidas em monografias. Neste mesmo país, em 1978, foi instituída a comissão E que é uma organização alemã encarregada de avaliar a eficácia e segurança das plantas medicinais, derrubando o conceito equivocado de que os produtos a base de plantas não apresentam efeitos prejudiciais aos seres humanos (VEIJA JÚNIOR & MELLO, 2008). Transmitido entre gerações, à tradição na utilização das plantas medicinais tem sido mantida, ampliada e constantemente estudada.

2.2 Histórico da utilização das plantas medicinais no Brasil

Os índios, nativos brasileiros, contribuíram significativamente no conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais, visto que as utilizava nos seus rituais de cura, pesca e preparo de corantes (FERRO, 2008).

Com a vinda dos jesuítas para o Brasil em 1579, houve a introdução de plantas europeias no país e a mistura da utilização dessas plantas com as plantas nativas dos indígenas (ALMEIDA, 2000).

No período da escravidão, os africanos trouxeram algumas plantas de seu país de origem para o Brasil e as utilizavam em rituais religiosos e em fórmulas medicinais. Os europeus, chineses e japoneses que migraram para o Brasil também auxiliaram na introdução de novas plantas. Esses povos (desde o índio aos imigrantes) contribuíram para a disseminação do conhecimento popular das plantas nativas e das introduzidas no país (FERRO, 2008).

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O Brasil é considerado o país com maior biodiversidade mundial, possuindo mais de 55 mil espécies de plantas catalogadas de um total de 350 mil a 550 mil espécies de plantas em todo o mundo. Apesar desse rico patrimônio natural, menos de 8% da flora brasileira foi estudado objetivando encontrar substâncias com potencial farmacológico (SIMÕES et al., 2003).

Esta vasta diversidade do bioma brasileiro assegura ao país potencialidade e vantagem competitiva no mercado global, visto que poucas espécies vegetais foram analisadas quanto a seus aspectos químicos e farmacológicos e aproximadamente 80 a 85% da população mundial utilizam medicamentos à base de plantas, tornando-se necessários mais estudos sobre a eficácia das plantas medicinais (FERRO, 2008).

Apesar da biodiversidade da flora brasileira, os fitoterápicos ainda representam menos de 3% do mercado total de medicamentos segundo estimativas da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (ALANAC). Objetivando tirar o Brasil do atraso no competitivo mercado de fitoterápicos, os investimentos públicos e privados na área de pesquisa em saúde no país deverão ser de aproximadamente R$ 13 bilhões nos anos de 2014 a 2018, o que equivale a 0,30% do PIB brasileiro. Estes investimentos serão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ministério da Saúde e da Ciência e Tecnologia e dos laboratórios farmacêuticos (ABIFISA, 2013).

Estes investimentos são destinados à área da saúde humana, porém são também necessários investimentos para a medicina veterinária, em várias áreas do conhecimento veterinário, dentre elas nas pesquisas por alternativas antibacterianas, as quais geralmente estão associadas à resistência a medicamentos e resíduos químicos na produção animal. As práticas etnoveterinárias, quando comprovada eficientes e não prejudiciais, podem fornecer respostas para esse e outros impasses, podendo indicar caminhos promissores para o desenvolvimento de extratos, os quais podem ser utilizados de forma comercial (ELOFF et al., 2010).

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Pertence ao Reino Plantae, divisão Magnoliophyta, classe Magnoliopsida, ordem Caryophyllales, família Amaranthaceae, subfamília Chenopodioideae e gênero Chenopodium (WINSOR, 2001).

Chenopodium ambrosioides L. possui várias denominações

populares nos diferentes lugares do mundo, sendo conhecido como erva Santa Maria, ambrósia do México, chá formiga, chá das lombrigas, chá das bichas, quenopódio, lombrigueira, paico, pazote ou epazote e no Brasil é mais conhecida como erva Santa Maria, mastruz e mastruço (PEREIRA et al., 2010). Essa erva é originária do México, recebendo também a denominação de chá do México, e encontra-se amplamente distribuída no mundo, com crescimento favorável em regiões de clima tropical, subtropical (por exemplo América e África) e temperado (por exemplo região compreendendo desde o Mediterrâneo até a Europa Central) (KISMAN, 1991).

Caracteriza-se por serem plantas herbáceas, ereta, peluda e com aroma forte e suis generis. Caules com vinte centímetros a um metro e meio, ramificados, com pêlos curtos e tonalidade vermelha (Figura 2). Folhas lanceoladas com pêlos e pecíolo curto. Flores pequenas de coloração verde-clara, verde-amarelada ou vermelha que se inserem nas folhas superiores. Os frutos são verde-acastanhados originando uma única semente preta, a qual é utilizada para a reprodução da planta. Floresce anualmente entre os meses de abril e dezembro (Figura 3) (KISMAN, 1991).

FIGURA 2 - Caule de Chenopodium

ambrosioides L.

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FIGURA 3 – Folhas e flores do Chenopodium

ambrosioides L.

Fonte: Discover Life (2013)

2.4 Composição química do Chenopodium ambrosioides Lineu

A composição química dos extratos e óleos essenciais extraídos das plantas é influenciada pelo local da coleta (floresta amazônica, cerrado, mata atlântica, pantanal, caatinga entre outras regiões), visto que mesmo plantas encontradas em diferentes regiões de um mesmo país podem ser influenciadas pela fertilidade do solo, umidade, radiação solar, vento, temperatura, poluição atmosférica e poluição do solo. A idade da planta e a estação de coleta também podem influenciar na composição química (MACIEL et al., 2002). Por exemplo, o óleo essencial de C. ambrosioides L. foi obtido da destilação da planta no século XIX e apresenta resultados variáveis na literatura quanto a sua composição qualitativa e quantitativa conforme as diferentes regiões analisadas (MACDONALD et al., 2004).

No Brasil, segundo Bauer & Brasil (1973) esse óleo é constituído de 24,6% de limoneno, 19% de mirceno e 3,6% de β-pineno. Estudos posteriores realizados por Jardim et al. (2008), em regiões brasileiras diferentes das

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analisadas pelo autor anteriormente citado, identificaram 13 diferentes compostos presentes neste óleo essencial nas seguintes concentrações: 80% de isômeros E e Z do ascaridol, 3,9% de carvacrol, 2,0% de p-cimeno, 0,9% de terpineno, 0,8% de acetato de piperitol, 0,8% de p-cimen-8-ol, 0,6% de α-terpineol, 0,6% p-menta-1,3,8-trieno, 0,5% de piperitone, 0,3% de álcool benzílico, 0,3% de p-cresol e 0,2% de acetato de cravil.

No óleo essencial de Chenopodium ambrosioides L. também foram identificados à presença de flavonoides, saponinas e éter fenólico (CRUZ et al, 2007). No fruto desta erva foram identificados à presença dos flavonoides canferol, quercetina, isoramnetina e dos flavonoides glicolisados canferol 3-ramnosídeo-4-xilosido e canferol 3-ramnosídeo-7-xilosido (NEERU et al., 1990).

O ascaridol (1,4-epidioxi-p-mentano) está presente em toda a planta sendo extraído em maior concentração do óleo essencial obtido das sementes dessa planta (GADANO et al., 2006). Este princípio ativo é um endoperóxido pouco solúvel em água possuindo maior afinidade por solventes apolares como o hexano, sendo este solvente bastante utilizado na obtenção de extratos aquosos (MACDONALD et al., 2004). O ascaridol possui propriedade antiparasitária, antimalárica, antifúngica, hipotensora, relaxante muscular, estimulante respiratório, depressora cardíaca, antibacteriana, anti-tumoral e analgésica.

2.5 Utilização da Erva de Santa Maria

Essa erva é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das plantas medicinais mais utilizadas em todo o mundo, porém o uso inadequado de óleo de Chenopodium ambrosioides L. pode ocasionar overdose acarretando em morte em humanos e ratos (PASCAL et al., 1980).

Segundo Okuyama et al. (1993) o principal constituinte químico presenta na erva Santa Maria responsável pela toxicidade é o ascaridol, o qual quando administrado em camundongos na dose de 100 mg/kg de peso corporal ocasiona sintomas de hipotermia e atividade locomotora diminuída. Triplicando essa dosagem foi observada mortalidade dos animais.

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A ação anti-helmíntica dessa planta foi pesquisada por meio do fornecimento da planta seca em pó às ovelhas evidenciando diminuição significativa da carga parasitária dos mesmos (PEREZGROVAS et al., 1994).

MacDonald et al. (2004) afirmaram por meio de experimentos realizados in vitro, que como anti-helmíntica o uso tradicional das infusões da planta de erva Santa Maria apresentam elevados níveis de ascaridole e são mais seguros em relação a toxicidade que a utilização de óleos essenciais. Estes pesquisadores demonstraram que infusões aquosas e extratos aquosos de C. ambrosioides L. livres de ascaridol, por meio da extração com hexano, possuem boa atividade nematicida frente ao Caenorhabditis elegans, não interferindo na contratibilidade normal da musculatura lisa do sistema gastrointestinal de ratos. Esta ação anti-helmíntica pode ser devido à presença de outros compostos hidrofílicos presentes nas preparações aquosas.

Estudos realizados in vitro, com fezes de caprinos evidenciaram que a utilização de óleo essencial de Chenopodium ambrosioides L. inibiu 100% a eclosão de ovos do nematoide gastrointestinal Haemonchus contortus, porém

in vivo não foi observada redução significativa dos nematóides adultos em

caprinos que ingeriram a erva Santa Maria fresca moída, misturada a água de bebida e óleo essencial (KETZIS et al., 2002).

Camundongos naturalmente infectados com oxiurídeos Syphacia

obvelata e Aspiculuris tetráptera e tratados com suco (concentração de 20%) e

infuso (concentração de 5% a 10%) de folhas de Chenopodium ambrosioides L. mostraram-se ineficazes para remoção dos helmintos (BORBA e AMORIM, 2004).

Almeida et al. (2007) realizaram experimentos in vitro com cultura de larvas de nematoides Haemonchus, Oesophagostomum e Trichostrongylus, os quais parasitam o trato gastrointestinal de caprinos e observaram que o extrato aquoso das folhas de C. ambrosioides L. na concentração de 110,6 mg/mL reduz em mais de 95% o número de larvas.

Posteriormente, Eguale e Gidaly (2009) testaram in vitro a ação dos extratos aquosos (concentração de 1 mg/mL) e hidroalcoólicos (concentração de 0,5 mg/mL) das folhas do C. ambrosioides L. em ovos e larvas adultas de

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Reis et al. (2010) avaliaram in vitro extratos hexânicos, diclorometânico e infusão a 10% de C. ambrosioides L. no controle do segundo estágio larval de Toxocara canis; e testaram in vivo, em murganhos CD1 infectados com o nematoide e observaram que não houve diferença significativa entre os componentes testados no estudo in vitro. Nos ensaios in

vivo não foram observadas redução da carga parasitária dos órgãos afetados,

nem alteração na produção de anticorpos anti-Toxocara canis.

Estudos realizados com inoculação experimental por Schistosoma

mansoni em camundongos machos Swiss e tratados por via oral com extrato

de metanol da planta Chenopodium ambrosioides L. (1250 mg/kg/dia) evidenciaram redução da concentração do parasita em 53,7%, e melhora dos níveis séricos de proteínas totais, albumina, atividade da ALT, AST, ACP e AKP dos animais tratados com o extrato em relação aos não tratados, melhorando assim as funções do fígado dos animais tratados (KAMEL et al., 2011).

Em vinte e uma espécimes silvestres mantidas em cativeiro foram administrados duas doses iguais de sumo de erva Santa Maria pela via oral, com intervalos de oito dias entre as administrações. Por se tratar de um produto de baixa palatabilidade, ao mesmo foram associados mel e frutas doces e fornecidos aos animais. Dos espécimes analisadas, 16 foram positivas para presença de pelo menos um dos parasitas gastrointestinais Lagothrix

lagothricha, Hydrichaeris hidrochaeris, Saimiri sciureus, Eimeria e Giardia. A

erva apresentou 100% de eficiência no controle dos parasitas referidos. Esta eficiência se deve a presença de ascaridol que é um anti-helmíntico natural que altera o metabolismo animal inibindo a fumarato redutase presente nas mitocôndrias, enzima responsável por converter o fumarato a succinato, sendo importante no metabolismo mitocondrial e na respiração anaeróbica, ocasionando uma diminuição do transporte de glicose e o desacoplamento da fosforilação oxidativa que é um processo metabólico que utiliza energia liberada pela oxidação dos nutrientes produzindo adenosina trifosfato (ATP) e destruindo o parasita (ESTRADA-CELY et al., 2012).

O grupamento peróxido presente no ascaridol do Chenopodium

ambrosioides L. apresenta ação anti-malária sendo eficaz no controle do Plasmodium falciparum (POLLACK et al., 1990). Este grupamento peróxido e

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outros quatro peróxidos do tipo p-mentano isolados desta planta apresentam ação como anti-tripanossomíase ocasionando a morte das formas epimastigotas do Trypanossoma Cruzi (KIUCHI et al., 2002).

Segundo a OMS a leishmaniose é uma importante doença tropical, epidêmica em regiões onde a população possui mais acesso a medicamentos naturais. Baseado nesse fato, Monzote et al., (2007) realizaram experimentos em ratos infectados com Leishmania amazonenses e observaram a eficácia da utilização do óleo essencial de C. ambrosioides L. administrado pelas vias intraperitoneal (30 mg/kg), oral (30 mg/kg) e intralesional. A administração pela via intraperitoneal preveniu o aparecimento de lesões cutâneas e reduziu a carga parasitária. A administração oral retardou a infecção, porém foi menos eficiente que a administração intraperitoneal. Estas duas vias de administração foram mais eficazes que a Anfotericina B (fármaco de referência), porém, não curaram totalmente os animais, apenas impediram o desenvolvimento do estado mais severo da doença. A administração diretamente nas lesões não apresentaram melhoras clínicas. O óleo essencial administrado mostrou-se eficaz e com baixa toxicidade podendo ser utilizado em longo prazo no tratamento da leishmaniose cutânea. A toxicidade foi baixa e observada apenas em animais tratados por via intraperitoneal.

Estudos realizados in vitro com óleo essencial de Chenopodium

ambrosioides L., o qual é constituído de carvacrol, óxido cariofileno e

ascaridole (sintetizado a partir de α-terpineno) em células de mamífero e mitocôndrias observou que alguns produtos como o cariofileno possuem a capacidade de inibir a cadeia de transporte de elétrons mitocondrial. O íon Fe2+ potencializa a toxicidade do ascaridole e sem a presença de íons Fe2+ o ascaridole apresenta menor toxicidade nas mitocôndrias de mamíferos (MONZOTE et al., 2009).

O extrato hidroalcoólico das folhas de C. ambrosioides L. administrado via intralesional ocasionaram aumento da produção de óxido nítrico em culturas de células obtidas de nódulos linfáticos e peritônio de ratos infectados com Leishmania amazonensis e diminuição da carga parasitária. A administração do extrato via oral não foram observadas produção de óxido nítrico nem diminuição da carga parasitária (PATRÍCIO et al., 2008).

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Estudos realizados por Almança, et al. 2013 com imersão de fêmeas ingurgitadas adultas demonstraram baixa eficácia do extratos hidroetanólicos de Chenopodium ambrosioides L. in vitro sobre a postura e a eclodibilidade larval de Rhipicephalus (Boophilus) microplus. A baixa eficácia obtida nos resultados pode ser decorrente das baixas concentrações (5%, 10% e 25%) utilizadas no experimento.

O óleo essencial extraído das folhas de C. ambrosioides L. possui ampla ação anti-fúngica quando ministrado na concentração de 100 µg/ml contra o Aspergillus niger, Aspergillus fumigatus, Botryodiplodia theobromae,

Fusarium oxysporum, Sclerotium rolfsii, Macrophomia phaseolina, Cladosporium cladosporioides, Helminthosporium oryzae, Pythium debaryabum

e inibiu completamente o crescimento micelial do fungo Aspergillus flavus quando ministrado na mesma concentração. Este óleo apresentou-se eficaz na inibição da produção de aflatoxina B1, aflatoxigênicos pela estirpe de A. flavus (KUMAR et al., 2007). O ascaridol é o constituinte ativo responsável pela ação anti-fúngica do óleo essencial de Chenopodium ambrosioides (JARDIM et al., 2008).

Esse óleo também se mostrou eficaz contra a Candida globrata,

Candida guilliermondi e Candida albicans. Na Candida albicans foi observado

que este óleo ocasiona a diminuição da quantidade de ácidos graxos presentes na membrana plasmática, provavelmente devido a ações enzimática, alterando a permeabilidade e arquitetura e ocasionando modificação da função da membrana celular (CHEKEM et al., 2010).

Estudos realizados por Sousab et al., 2012 evidenciaram que extratos de C. ambrosioides L. apresentam alta bioatividade contra Artemia

salina, podendo estar relacionado com potencial de atividade citotóxica contra

o cancro. A erva Santa Maria também apresentou atividade antifúngica contra leveduras com destaque a ação contra a Candida Krusei.

Segundo Zhu et al. (2012) o óleo essencial de Chenopodium

ambrosioides L. possui 22 diferentes componentes sendo que os compostos

Z-ascaridol, isoascaridol e p-cimine possuem ação anti-fúngica.

Análises in vitro evidenciaram que o ascaridol apresenta atividade anti-tumoral (EFFERT et al., 2002). Estudos realizados por Cruz et al. (2007) com inoculação experimental de extrato hidroalcoólico de folhas de C.

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ambrosioides L. via intraperitoneal em ratos evidenciaram que não houve

aumento do número de células na medula óssea, mas houve aumento do número de células nas cavidades peritoneal, baço e linfonodos. Também foram observados aumento da atividade dos macrófagos, aumentando assim a capacidade fagocitária e produção de óxido nítrico, e o recrutamento celular para os órgãos linfoides secundários, o que poderia explicar a atividade anti-tumoral do Chenopodium ambrosioides L.

Foi observado efeito anti-tumoral em ratos Swiss infectados com células tumorais na almofada da pata esquerda (tumor sólido) ou na cavidade peritoneal (tumor ascítico) com tumores de Ehrlich e tratados via intraperitoneal com 5mg/kg de extrato hidroalcoólico de folhas de C. ambrosioides L. O efeito anti-tumoral foi associado com a presença de flavonoides e terpenos no extrato. O tratamento aumentou a sobrevivência de ratinhos portadores de tumor e se mostrou bastante eficiente (NASCIMENTO et al, 2006).

O extrato etanólico de Chenopodium ambrosioides L. mostrou-se eficiente na redução do edema em ratos Swiss, inibindo o fluxo celular de neutrófilos em 53% e de leucócitos em 78%. Este extrato inibiu os mediadores e a atividade enzimática funcionando como anti-inflamatório (GRASSI et al., 2012).

Extratos metanólicos das folhas de C. ambrosioides L. administrados via oral em ratos evidenciaram diminuição do edema e aumento da ação analgésica tanto em situações agudas quanto crônicas evidenciando que o ascaridol presente na planta possui a capacidade de reduzir estados inflamatórios e dolorosos (IBIRONKE e AJIBOYE, 2007).

Camundongos Swiss fêmeas foram tratados via intraperitoneal com ácido acético 1% (10 ml/kg) e tiveram suas contrações abdominais quantificadas durante uma hora, posteriormente foram analisados o efeito do extrato hidroalcoólico de Chenopodium ambrosioides L. como analgésico nesses animais e concluíram que o extrato é capaz de reduzir as contrações abdominais induzidas pelo ácido acético, efeito semelhante ao do anti-inflamatório não esteroidal indometacina, sugerindo assim analgesia em modelo não específico da dor. O extrato também foi capaz de alterar o perfil celular da cavidade peritoneal, porém não aumentou a produção espontânea ou estimulada por PMA de H2O2 (SOUSAa et al., 2012).

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Em linhagens de células de linfócitos humanos foram observadas efeitos genotóxico decorrentes da decocção e infusão do extrato da planta de

Chenopodium ambrosioides L. Foram observados aumento significativo na

porcentagem de células com aberrações cromossômicas e na frequência de permutas nas cromátides irmãs, Observou-se também uma diminuição nos índices mitóticos e não foram observadas alterações na cinética da proliferação celular (GADANO et al., 2002).

Estudos in vitro realizados por (WEI et al., 2013) evidenciaram que o

C. ambrosioides L. possui ação bactericida contra o Helicobacter pylori

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil e o mundo possui uma rica flora medicinal, a qual é praticamente desconhecida. As pesquisas com plantas medicinais abrangem conhecimento científico e popular e são de extrema importância, pois em várias regiões do mundo as plantas medicinais são o único recurso terapêutico da população, e quando utilizadas de forma equivocada podem ocasionar malefícios significativos à saúde populacional.

O Chenopodium ambrosioides L. (erva Santa Maria) é uma planta amplamente distribuída no Brasil e no mundo e destaca-se pela ampla utilização tradicional no tratamento de várias enfermidades populacionais e animais. Esta planta possui alguns principais ativos como os terpenos (ascaridol, p-cimeno, limoneno e mirceno) que podem ser utilizados na medicina veterinária como helmíntico, fúngico, tumoral e anti-inflamatório. Porém sua atividade em outras áreas ainda é pouco conhecida, requerendo mais estudos, visto que essa planta possui constituintes ativos como os flavonoides e terpenos que podem atuar como antibacterianos e hipotensores do sistema cardiovascular.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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