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CARACTERIZAÇÃO DAS BASES DE PRÓTESES REMOVÍVEIS - INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE PIGMENTAÇÃO NA MUCOSA ALVEOLAR

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Academic year: 2021

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CARACTERIZAÇÃO DAS BASES DE PRÓTESES REMOVÍVEIS -

INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA DE PIGMENTAÇÃO NA MUCOSA ALVEOLAR

ALIANE MENDONÇA GERALDINO1, LUIZ CARLOS GONÇALVES2, VANDERLEI LUIZ GOMES3, SIMONE MARIA DE ÁVILA SILVA REIS4, ITAMAR LOPES JÚNIOR5, ANA CRISTINA PEREZ MAGALHÃES6

RESUMO

Em Odontologia, uma das preocupações legítimas é restabelecer a forma e a função do sistema estomatognático de indivíduos totalmente desdentados, que necessitam de próteses removíveis, mantendo a estética e devolvendo conforto e auto-estima ao paciente. Com esta visão, a cor que irá compor a base acrílica da prótese removível é de extrema importância. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise comparativa entre as cores da mucosa oral de indivíduos dentados e corpos-de-prova em resina acrílica de diferentes tonalidades, para estabelecer uma relação entre os mesmos e produzir um guia de tonalidades que facilite o processo de caracterização. Foram confeccionados 64 corpos-de-prova e utilizados como guia para identificação das tonalidades referentes à observação direta da mucosa oral. Em uma ficha própria foram registradas as cores predominantes da mucosa bem como a cor, localização e forma das variações de pigmentação e isquemia encontradas. A análise dos dados demonstrou que 24 cores não tiveram correspondência em nenhum indivíduo. Houve um predomínio da cor 23 (púrpura-roxo-claro) em gengiva, enquanto em mucosa alveolar superior e inferior predominaram as cores 1 (púrpura-roxo-claro) e 50 (púrpura-roxo-escuro), respectivamente. Na raça negra a pigmentação dos tecidos foi mais freqüente em relação às outras raças, se localizando na região de gengiva inserida enquanto que a isquemia se apresentou mais freqüente na raça branca, no rebordo inferior em região de gengiva inserida.

Palavras-chave: prótese total, base acrílica, estética, caracterização, pigmentação.

1

Aluna de Graduação do Curso de Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia.

2 Docente (adjunto I) da Área de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de

Uberlândia

3 Docente (titular) da Área de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de

Uberlândia

4

Docente (Aux. de Ensino IV) da Área de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia

5 Aluno Regular do Curso de Mestrado em Odontologia do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade

Federal de Uberlândia

6 Aluna Regular do Curso de Mestrado em Odontologia do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade

Federal de Uberlândia

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DENTURE TINTING – INCIDENCE AND PREVALENCE OF ALVEOLAR MUCOSA PIGMENTATION

In dentistry, it is essential to restore functionally and esthetically the stomathognathic system of the complete edentulous individuals so as to guarantee the patient’s comfort and his self-reliance. Thus, the staining which is contained inside the denture base is a significant detail. This study aimed to verify the oral mucosa coloring of dentate individuals, through the comparison to the acrylic resin specimens, which were made in different colors, in order to find both a reliable relationship between them, and a staining guide to the denture tinting process. The 64 specimens were made and used as an identifier guide for the alveolar mucosa colors while observed directly. Examinations charts were used to standardize the registration of the alveolar mucosa color and its various tints, as well as its diverse ischemic regions. As a result, almost 24 colors were not found in any volunteer. A pigment called 23 (light purple) was found in gingival mucosa while the pigment number 1 (light purple), and the pigment number 50 (dark purple) were found in superior alveolar mucosa and in inferior alveolar mucosa, respectively. As an ethnic feature, it was possible to notice the coloring was significant in black ethnic group in attached gingival region, while the ischemic regions were found mainly in white ethnic group in the inferior alveolar mucosa, at the attached gingival region.

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INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) insere no conceito de saúde “o completo bem estar físico mental e social do indivíduo”. Na tentativa de se alcançar esse completo bem estar, nota-se um desenfreado culto ao corpo e a estética desponta como uma preocupação verdadeira da sociedade atual. A aparência é fator determinante na auto-estima do indivíduo e, consequentemente, do estado de saúde do mesmo. Portanto, todo ato ou procedimento que contribua para a melhora da estética, com a manutenção do bem estar físico, deve ser empregado visando a saúde integral e deve ser alvo de estudos para o seu aperfeiçoamento.

Na odontologia, com o avanço dos materiais odontológicos, vários são os procedimentos que permitem o restabelecimento da forma e função de órgãos ou partes destes com uma aparência mais natural e agradável para o paciente e aqueles do seu convívio, mantendo ou reinserindo o indivíduo no contexto social e/ou profissional. Destes destacamos a reabilitação protética parcial ou total com dispositivos removíveis. Pacientes indicados para receber esse tipo de reabilitação apresentam um grande prejuízo estético, com grande alteração anátomo-fisiológica pela perda dos dentes e dos tecidos de proteção e suporte

(gengiva e osso alveolar), apresentando um envelhecimento precoce (pregas labiais, rugas no terço inferior da face e aprofundamento de sulcos faciais), bem como uma forte alteração psíquica.

Os aparelhos protéticos removíveis constituem-se de dentes artificiais, que substituem os dentes naturais ausentes, e da base, que substitui o tecido de proteção e suporte também ausentes e possibilita o assentamento do dispositivo na cavidade oral. Os dentes artificiais são pré-fabricados em resina acrílica tendo suas formas, dimensões e cores determinadas pelo fabricante, sendo escolhidos pelo cirurgião dentista de modo a se harmonizarem com os padrões físicos apresentados pelo individuo. A base é composta de Resina Acrílica de Ativação Térmica (RAAT) e obtida durante o processamento das próteses em laboratório. Depende, portanto, do conhecimento do profissional a cerca do comportamento e composição físico-química do material e de sua habilidade no manuseio deste, para que a mesma sofra o mínimo de alteração dimensional e tenha aparência o mais natural possível em relação à anatomia e coloração.

Oliveira (2004) ressalta que os profissionais da odontologia protética devem ter consciência da importância da estética do aparelho na recuperação da harmonia facial, armando-se de todos os

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meios disponíveis, sejam eles teóricos e/ou práticos, para devolver ao paciente sua auto-estima na certeza de uma satisfatória aparência estética.

Tautin (1978) lembra que próteses estéticas não se limitam à correta seleção de dentes, devendo o profissional compensar o osso alveolar perdido, posicionar corretamente os dentes anteriores no rebordo e restabelecer a dimensão vertical correta da oclusão, em combinação com a seleção apropriada dos dentes, para proporcionar boa estética à prótese total removível.

Dirksen (1955) afirmou que a obtenção de forma e harmonia de cor deve ser o objetivo máximo de todo cirurgião-dentista que exerça a “arte” da prótese dentária. Enfatizou ser necessário excluir superfícies extremamente lisas, resultantes do polimento excessivo, e a cor de pêssego brilhante das próteses totais, tão predominantes naqueles dias.

Um dos aspectos capazes de conferir maior naturalidade aos aparelhos protéticos diz respeito à cor das suas bases. As técnicas de pigmentação da base, normalmente conhecidas por

caracterização, melhoram significativamente os resultados estéticos

da reabilitação, pois permitem uma aproximação das cores da base àquelas que se encontram na mucosa oral, tornando-os

praticamente imperceptíveis,

principalmente aos olhos dos leigos. Essa etapa interfere profundamente na aceitação da prótese, influenciando na recuperação das funções do sistema estomatognático em um tempo menor e com mais conforto.

Nash e Reisberg (1995) atentam para o fato de que o tempo gasto para criar uma prótese mais natural inclinando um dente, esculpindo a cera e aplicando algumas cores básicas pode fazer grande diferença para os pacientes usuários de próteses dentárias e que o técnico pode conseguir uma aparência natural, semelhante à coloração do tecido na cavidade oral quando estes procedimentos são aplicados.

Esposito (1980) ressalta que é responsabilidade do cirurgião dentista aplicar os princípios anátomo-fisiológicos e artísticos, nas fases de confecção de uma prótese total removível, com o objetivo de obter um resultado mais natural.

Contudo, para executar a caracterização da cor das bases de próteses removíveis, em busca de melhores resultados estéticos, é necessário conhecer as variações que ocorrem na pigmentação da mucosa gengival normal e dos tecidos moles da cavidade oral de pacientes de todas as raças, para, então, tentar reproduzi-las.

Pesquisadores têm desenvolvido técnicas de caracterização

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vantagens e desvantagens (Rich, 1946; Winkler, 1978; Quinlivan, 1975). Para tanto, diversos materiais foram utilizados como pigmentos para o processo de caracterização da cor da resina acrílica das bases dessas próteses.

Em um estudo bastante abrangente, Rich (1946) demonstrou que os tecidos gengivais naturais poderiam se apresentar pigmentados de maneira uniforme, ou divididos em áreas ou linhas mais claras ou escuras que o restante da mucosa oral, apenas na margem gengival. Ele utilizou o óxido ferroso, o sulfato de mercúrio, o óxido de titânio e o vermelho cádmio como pigmentos, misturados, em diferentes proporções, às resinas acrílicas rosa e incolor. Como sugestão para simular as áreas pigmentadas da gengiva, o autor propôs uma técnica em que a cor selecionada seria posicionada na porção vestibular da mufla, antes da prensagem da resina rosa.

Classificando as cores predominantes no tecido gengival em: vermelho, azul claro, rosa marrom e azul escuro, Proctor (1953) propôs o uso de lâminas de resina, associadas a fibras coloridas, que simulassem veias, para reproduzir cores naturais da mucosa nas próteses totais removíveis.

Lombardi (1973) formulou um conjunto de princípios da percepção visual que, se aplicados corretamente para

obtenção da estética em prótese total, proporcionariam excelentes resultados, tornando-a bastante natural. O autor ressalta que a idade, o sexo e os fatores pessoais de cada paciente são muito importantes para a “individualização” da prótese dentro da realidade do indivíduo como um todo. Quanto às características da superfície das bases das próteses totais removíveis, preconiza que esta deve ser pontilhada para não refletir a luz em uma só direção. Este autor condena uma base de prótese total removível visível, muito polida, uma vez que o reflexo da gengiva é desconcertante e vai contra a realidade.

Choudhary et al (1975) descreveram os passos da técnica que envolve a caracterização intrínseca de bases de prótese total para pacientes negros, podendo ser usada também para pacientes de outras raças. Para garantir melhor reprodução da cor dos tecidos orais durante a técnica de caracterização, foram obtidas fotografias coloridas. Foi utilizada resina acrílica Natural Coelor na tonalidade escura, moderada ou clara, acrescida conforme conveniência dos pigmentos púrpura, marrom e preto.

Para Smith (1979), o sucesso de uma prótese removível parcial depende de um bom resultado estético, que motivaria o paciente a usar a prótese. Por isso é importante evitar a desarmonia entre a base da prótese e as cores da mucosa, e a melhor

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maneira para se alcançar um bom resultado seria utilizar uma escala de tonalidade de resina acrílica.

Para a reprodução mais real da tonalidade dos tecidos naturais do paciente na confecção de próteses, a dimensão de cores deve ser incorporada no material da sua base. Zimmerman (1982) afirmou que três fatores são envolvidos na reprodução de naturalidade na construção das próteses. O primeiro seria o conjunto dos dentes utilizados. Eles devem ter tamanho, cor e forma apropriados e que se harmonizem completamente com a face do paciente e suas características pessoais. O segundo diz respeito aos contornos da base da prótese, que devem reproduzir exatamente a anatomia natural dos tecidos para permitir o adequado posicionamento externo dos lábios, bochechas e todos os músculos da face. E, por último, as bases, que devem ser caracterizadas quanto à cor, mediante a combinação individual de pigmentos intra e extra-orais.

Para Santos Pantaleon (1988), a cor da base de próteses totais removíveis é um dos fatores primordiais na criação do realismo semelhante ao natural. O autor observou que o uso rotineiro das resinas de cor rosa, especialmente a tonalidade rosa médio, confere um aspecto muito artificial a estes aparelhos protéticos. Embora haja estojos de pigmentos modificadores de cor da resina acrílica, que estão disponíveis no

mercado, eles são pouco adquiridos e pouco usados por técnicos e por cirurgiões-dentistas, devido à falta de conhecimento de sua existência ou pela desinformação quanto à maneira de serem utilizados. Por estes motivos, o autor realizou um trabalho no qual procurou combinar o estojo de pigmentos fornecidos pela marca Clássico com a resina acrílica de cor rosa, obtendo um guia de tonalidades que padroniza o uso destes pigmentos, dando ao cirurgião-dentista e ao técnico de laboratório, condições de selecionar as tonalidades de acordo com o tecido gengival do paciente. O autor ainda destaca que o uso da resina incolor é imprescindível na criação das tonalidades, pois aumenta a translucidez e a harmonia da prótese com os tecidos bucais.

Fiori (1993) afirmou que a estética facial e bucal é tão ou mais importante que o próprio desempenho funcional das arcadas artificiais. Disse ainda que a caracterização das bases representa o efeito cosmético determinado pelas nuances de naturalidade de forma e cor, instituídas para os tecidos gengivais reconstruídos proteticamente. O autor descreve uma técnica de caracterização intrínseca que utiliza pincéis, veias artificiais, resina incolor, pigmentos resinosos e resina rosa na cor e translucidez selecionadas em uma escala.

Silva et al (2000) apresentam uma técnica de pigmentação intrínseca de bases de próteses através da incorporação, em

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camadas, de fios de lã acrílica na resina termopolimerizável. O método de caracterização utilizado reproduz a translucidez, a profundidade e os tons dos tecidos gengivais, tornando a base da prótese mais natural. O tratamento estético das bases de próteses totais e parciais removíveis, segundo Silva et al (2000),tem sido uma preocupação cada vez maior, desde meados do século passado, época em que o uso do polimetilmetacrilato tornou-se universal. O aprimoramento estético conseguido sobre as bases do ebonite foi considerável, entretanto, a pequena disponibilidade de cores oferecidas pelos fabricantes ainda tornava necessário o toque artístico do cirurgião-dentista e do técnico para a confecção de próteses mais naturais. Os autores relatam que, dentre as várias substâncias associadas às resinas acrílicas para obter uma pigmentação mais adequada e conferir um aspecto policromático à base, destacavam-se o óxido de zinco, o carbono preto, o dióxido de titânio, o giz queimado, o cádmio vermelho e o óxido de ferro.

A constante busca pelo aprimoramento do resultado estético das próteses parciais e totais removíveis estimulou a execução de alguns trabalhos na área de Prótese Removível e Materiais Odontológicos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (FOUFU). O objetivo destes estudos foi viabilizar a execução da caracterização da

cor das bases protéticas a partir de tonalidades mais compatíveis com a grande variedade de pigmentação dos tecidos gengivais, em indivíduos de diversas raças. Reis et al (1996) encontraram uma extensa variedade de técnicas propostas para caracterização, onde os mais diversos materiais foram utilizados como pigmentos para a resina acrílica. Entretanto, verificaram que apesar das várias técnicas desenvolvidas e dos diversos pigmentos disponíveis no mercado, a confecção de próteses totais ou parciais removíveis com bases caracterizadas ainda não é um procedimento comum e freqüente nos laboratórios de prótese e nos consultórios odontológicos. Os autores acreditam que tal fato se deva à dificuldade de execução das técnicas relatadas, ao desconhecimento da existência de pigmentos no mercado ou à desinformação quanto a maneira correta de utilizá-los e, ainda, à suposição de elevação do custo final do aparelho protético.

Em outra pesquisa, Reis et al (1998) testaram alguns materiais como pigmentos que possibilitaram, nas proporções e combinações previamente determinadas, a obtenção de 64 tonalidades de cores para a caracterização das bases protéticas, tornando-as mais próximas das cores dos tecidos bucais e esteticamente superiores. Esses materiais, de baixo custo e de uso freqüente nos laboratórios de prótese e consultórios dentários, quando usados como

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pigmentos gengivais para a resina, viabilizariam a disseminação da prática de caracterização das bases de aparelhos protéticos.

A partir da obtenção da incidência e da prevalência da pigmentação da mucosa alveolar, torna-se possível confeccionar uma escala de cores acessível, que facilite o processo de caracterização e possibilite a aproximação da cor da base acrílica da prótese removível pronta à cor natural da mucosa alveolar.

MATERIAL E MÉTODOS

Neste estudo foram confeccionados 64 corpos-de-prova, obtidos a partir da combinação de resina termopolimerizável (Palaton® - Dencril, cor B - rosa médio com veias) com resinas autopolimerizáveis nas cores vermelha (Dencrilay® - Dencril) e amarelo nº 66 (Dencor® - Clássico) e grafite em pó, misturados em diferentes proporções previamente determinadas. (Reis et al., 1998).

Para a confecção dos corpos-de-prova em resina acrílica, tornou-se necessário a obtenção de modelos mestres metálicos. A partir da secção de uma barra cilíndrica de alumínio de aproximadamente 11mm de diâmetro, foram obtidos segmentos de aproximadamente 3mm de espessura. Estes foram submetidos a um desgaste utilizando, em ordem, lixas de

granulação 220 e 320 até atingir uma espessura de 2mm e diâmetro de 10mm. O acabamento final foi realizado com discos abrasivos (Sof-Lex – 3M) de granulação decrescente até a espessura tornar-se uniforme e os ângulos arredondados (Figura 1). Para a realização do polimento, foi utilizada borracha após a aplicação de lubrificante a base de petróleo (vaselina) na superfície dos modelos.

Figura 1 – Aspecto do modelo mestre finalizado.

Após o acabamento e polimento dos modelos mestres, estes foram incluídos em mufla, em um processo semelhante ao utilizado na confecção de próteses totais removíveis. Para a inclusão, foi utilizada uma mufla (Vipi-STG) previamente isolada internamente com vaselina. Após o isolamento, essa foi parcialmente preenchida com gesso comum. Uma camada de gesso pedra tipo IV foi utilizada no preenchimento final, no qual foram inseridos os modelos metálicos em uma profundidade de 1mm (Figura 2).

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Figura 2 – Inclusão dos modelos mestres

Após a presa do gesso, este foi isolado superficialmente com vaselina e recoberto com silicona laboratorial (Zetalabor - Zhermack), na qual foram confeccionadas retenções. A contra-mufla foi colocada em posição, aparafusada e preenchida com gesso pedra tipo IV. Após a presa do gesso, a mufla foi aberta e os modelos metálicos removidos. Toda a superfície do molde, da inclusão, foi limpa e desengordurada com gaze embebida em monômero, isolada com isolante para resinas acrílicas (Cel-Lac – SSWhite). A impressão negativa deixada pelos modelos mestres foi preenchida com resina acrílica termopolimerizável (Figura 3), em diferentes cores conforme REIS et al (1998), a mufla foi fechada e a resina prensada, utilizando-se uma prensa hidráulica (Delta Máquinas Especiais).

A polimerização foi realizada em uma máquina de polimerização (Kavo EWL – TYP 5518), por 12 horas a 70 ºC. (Figura 4)

Figura 3 – Manipulação da resina acrílica termopolimerizável.

Figura 4 – Máquina de polimerização (Kavo EWL – TYP 5518).

Após a polimerização e o resfriamento da mufla, esta foi reaberta e os corpos-de-prova removidos (Figura 5).

O acabamento foi realizado utilizando-se brocas multilaminadas do tipo Maxicut (Edenta) e brocas diamantadas (KGSorensen) para peça reta. O polimento foi realizado com discos abrasivos (Sof-Lex – 3M) de granulação decrescente até atingirem ótima lisura superficial (Figura 6).

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Figura 5 – Aspecto dos Corpos-de-prova removidos da mufla após polimerização.

Figura 6 – Aspecto dos corpos-de-prova após polimento final.

Foram confeccionados seis corpos-de-prova de cada cor e somente um utilizado para compor a escala. O total de 64 corpos-de-prova foram numerados na seqüência proposta por Reis et al (1998) e, segundo a classificação estabelecida pelo mesmo autor, foram divididos em 5 grupos de cores a saber: vermelho, púrpura, rosa, roxo e marrom. As cores, nos grupos, são distribuídas da seguinte forma: Vermelho (16, 17, 37, 38, 41, 42, 44, 45, 46, 52 e 58); púrpura-vermelho-escuro (4, 14, 57, 60, 61 e 63); púrpura-vermelho-claro (15, 19, 20, 30, 31, 34, 62 e 64); púrpura-roxo-escuro (7, 18, 21, 25, 27 e 50); púrpura-roxo-médio (22, 24, 26, 28, 29, 32, 33 e 49); púrpura-roxo-claro (1, 23, 47, 48, 51, 53, 54, 55 e 59); escuro (40 e 43); rosa-médio (5 e 36); rosa-claro (6, 10, 35 e 39); roxo-escuro (2 e 11); roxo-médio (3, 9 e 56); roxo-claro (8) e marrom (12 e 13). Cada corpo-de-prova foi aderido a uma haste plástica para facilitar seu manuseio e dispostos em uma cartela de acordo com a numeração. (Figura 7)

Figura 7 – Escala com os 64 corpos-de-prova.

A seleção dos pacientes foi realizada de forma aleatória, contando com a colaboração de funcionários e alunos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia e de pacientes e acompanhantes que procuraram o serviço de pronto atendimento do Pronto Socorro Odontológico do Hospital de Clínicas de Uberlândia. Não foram utilizados na pesquisa pacientes desdentados (parciais ou totais) ou que apresentavam alguma

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alteração periodontal que estivesse interferindo no aspecto de normalidade dos tecidos bucais.

Os exames dos pacientes foram realizados em um mesmo local, no mesmo horário, por três examinadores diferentes, após a assinatura do termo de consentimento pelo paciente. Uma ficha de identificação foi preenchida, na qual constavam nome, idade, endereço e telefone de contato. Nesta ficha, foi atribuído ao paciente um número de identificação. A ficha de coleta de dados não identificava o paciente nem o examinador.

A fim de armazenar a amostra disponível, imagens digitais intra-orais dos 60 pacientes examinados foram captadas.

Foram realizadas três fotografias (uma frontal e duas laterais) da cavidade bucal de cada paciente em oclusão e com os lábios afastados (Figura 8.1 a 8.3), utilizando uma câmera fotográfica digital Canon Rebel EOS.

Figura 8.1 – Foto frontal

Figura 8.2 – Foto lateral direita

Figura 8.3 – Foto lateral esquerda

A relação entre as cores dos corpos-de-prova e as da mucosa foi efetuada por meio da simples aproximação dos primeiros à segunda (Figura 9).

Figura 9 – Foto demonstrativa do exame visual da cor da mucosa.

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Para localizar a variação das cores na mucosa, principalmente no que diz respeito às pigmentações e áreas de isquemias, a análise ocorreu no sentido vertical, dividindo-se a altura do rebordo em três terços [inicial (gengiva marginal), médio (gengiva inserida) e final (mucosa alveolar)] e no sentido horizontal. Para tanto foi registrado em um diagrama, correspondente a todo o comprimento mesio-distal e gengivo-oclusal do rebordo, por meio de um desenho, o formato e a altura em que ocorriam estas alterações de cores (Figura 10).

Figura 10 – Diagrama para localização de pigmentações e isquemias.

A cada troca de indivíduo os corpos de prova eram desinfectados com solução de Digluconato de Clorexidina 2% e durante todo o exame ficavam imersas em um recipiente contendo esta solução.

Foram examinados 60 pacientes de diferentes raças (branca, parda e negra).

Os dados foram computados, distribuídos em tabelas e avaliados por análise percentual.

RESULTADOS

A apuração dos dados mostrou que diversas cores presentes na cartela não foram observadas em nenhum paciente em qualquer posição, fato ocorrido com 24 tonalidades (4, 12, 14, 15, 16, 17, 20, 31, 37, 38, 41, 42, 43, 44, 45 46, 52, 57, 58, 60, 61, 62, 63 e 64).

Algumas cores foram detectadas somente em gengiva marginal e inserida (terço inicial e médio), não fazendo parte da coloração de mucosa alveolar (terço final), fato ocorrido com 19 tonalidades (5, 6, 7, 10, 19, 24, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 39, 40, 48, 49 e 53). As cores 11 e 50 estavam presentes em mucosa alveolar e ausentes em gengiva.

A análise percentual dos dados demonstrou que a cor 23 foi a de maior incidência para gengiva marginal e inserida, tanto para a maxila quanto para a mandíbula, ao se avaliar o conjunto total de pacientes. A mucosa alveolar da maxila apresentou predominância da cor 1 enquanto que na mandíbula prevaleceu a cor 50. (Tabela I)

No grupo de pacientes da raça negra, a cor 35 prevaleceu para a gengiva marginal de ambos os maxilares, enquanto que para gengiva inserida da maxila prevaleceu a cor 23. Na mandíbula, a gengiva inserida teve a mesma incidência nas cores 6, 23 e 39. A cor 1 foi a de maior incidência para a mucosa alveolar da maxila destes pacientes, enquanto que, na mandíbula, as cores 51 e

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59 tiveram a mesma incidência. (Tabela II) No grupo de pacientes da raça parda, a cor 23 foi a prevalente em gengiva marginal e inserida de ambos os arcos, enquanto que na mucosa alveolar superior prevaleceu a cor 59 e na inferior a cor 50. (Tabela III)

No grupo de pacientes da raça branca, a cor 23 também foi a prevalente em gengiva, enquanto que em mucosa alveolar a cor 56 foi predominante na maxila e a 50 na mandíbula. (Tabela IV)

No grupo de pacientes negros, 75% apresentaram algum tipo de pigmentação

(cores 2, 8, 12 e 13) na mucosa oral do arco superior. Em 52,38% dos casos, foi observada que a tonalidade da pigmentação se aproximava da cor 13 e em 33,33% se aproximava da cor 2. Em 42,85% dos casos a pigmentação estava localizada em gengiva inserida, apresentando, na região de papila gengival, a mesma incidência de pigmentação. Somente 25% apresentaram isquemia no arco superior (cores 6, 35 e 48), com prevalência da cor 6 (66,66%), todas na região de gengiva inserida.

Posição Cor Gengiva marginal maxila Gengiva marginal mandíbula Gengiva inserida maxila Gengiva inserida mandíbula Mucosa alveolar maxila Mucosa alveolar mandíbula 1 - - - - 18,88% 11,66% 3 - - - 8,88% 22 - - - 8,33% - - 23 28,33% 21,66% 22,22% 20,55% - - 27 - - - 15,00% 35 12,22% 9,44% 8,88% - - - 39 - 8,88% 6,11% 6,66% - - 48 14,44% 11,66% 14,44% 9,44% - - 50 - - - - 12,22% 25,00% 54 7,22% - 6,11% - - - 56 - - - - 14,44% 11,66% 59 - - - - 16,66% -

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Posição Cor Gengiva marginal maxila Gengiva marginal mandíbula Gengiva inserida maxila Gengiva inserida mandíbula Mucosa alveolar maxila Mucosa alveolar mandíbula 1 - - - - 37,50% 12,50% 6 - - - 12,50% - - 23 16,66% - 20,83% 12,50% - - 35 37,50% 20,83% 16,66% - - - 39 - - 16,66% 12,50% - - 48 - 16,66% - - - - 50 - - - 12,50% 51 - - - 16,66% 59 - - - - 20,83% 16,66%

Tabela II – Prevalência de cores na mucosa oral de pacientes da raça negra.

Posição Cor Gengiva marginal maxila Gengiva marginal mandíbula Gengiva inserida maxila Gengiva inserida mandíbula Mucosa alveolar maxila Mucosa alveolar mandíbula 1 - - - - 17,33% - 23 30,66% 24,00% 24,00% 21,33% - - 39 - 9,33% - - - - 48 12,00% 9,33% 12,00% 12,00% - - 50 - - - 30,66% 56 - - - 13,33% 59 - - - - 20,00% -

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Posição Cor Gengiva marginal maxila Gengiva marginal mandíbula Gengiva inserida maxila Gengiva inserida mandíbula Mucosa alveolar maxila Mucosa alveolar mandíbula 1 - - - - 14,81% - 22 - - - 8,64% - - 23 29,62% 24,69% 20,98% 22,22% - - 27 - - - 19,75% 48 18,51% 12,34% 17,28% - - - 50 - - - 23,45% 51 - - - - 14,81% - 56 - - - - 18,51% -

Tabela IV – Prevalência de cores na mucosa oral de pacientes da raça branca.

Tabela V – Incidência de pigmentação e isquemia nas raças analisadas.

Ainda no grupo de pacientes da raça negra, e quanto ao arco inferior, a pigmentação esteve presente em 83,33% dos casos (. A cor 13 foi encontrada em 41,37% enquanto que a cor 12 esteve em 33,33%, restando 24,13% para a cor 2. Em 41,37% estava presente em gengiva inserida e 58,62% em papila gengival. A isquemia foi observada em 50% dos pacientes, sendo que em 91,66% foi relatada como próxima à cor 6 e nos outros 8,33% como próxima à cor 48.

No grupo de pacientes pardos, apenas 17,33% apresentaram algum tipo de pigmentação na mucosa oral do arco superior. Não houve prevalência de cor nesse grupo, mas uma incidência uniforme para as cores 2, 3, 9, 12, 13, 25, 43, 50 e 54. Em 38,46% dos casos a pigmentação estava localizada em gengiva inserida, apresentando, na região de papila gengival, a mesma incidência de pigmentação. Somente 24% apresentaram isquemia no arco superior (cores 6, 35, 48 e 54), todas na

Negra Parda Branca

Raça

Alteração Maxila Mandíbula Maxila Mandíbula Maxila Mandíbula

Pigmentação 75% 83,33% 17,33% 40% 23,45% 19,75%

(16)

região de gengiva inserida, com prevalência da cor 6 (55,55%).

Ainda no grupo de pacientes da raça parda, e quanto ao arco inferior, a pigmentação esteve presente em 40% dos casos (cores 1, 2, 3, 8, 9, 11, 12, 13, 21, 27, 50 e 59). A cor 13 foi encontrada em 33,33% enquanto que a cor 8 esteve em 21,21%. Em 27,27% estava presente em gengiva inserida e 72,72% em papila gengival. A isquemia foi observada em 62,66% dos pacientes (cores 6, 35, 39, 48 e 53), sendo que em 71,42% foi relatada como próxima à cor 6 e em 18,36% como próxima à cor 35.

No grupo de pacientes da raça branca, apenas 23,45% apresentaram algum tipo de pigmentação na mucosa oral do arco superior. Não houve prevalência de cor nesse grupo, mas uma incidência uniforme para as cores 1, 2, 3, 8, 9, 13, 19, 24, 25, 27, 43, 50 e 56. Em 47,36% dos casos a pigmentação estava localizada em gengiva inserida e 26,31% em mucosa alveolar. Somente 27,16% apresentaram isquemia no arco superior (cores 6, 35, 39, 48 e 53), todas na região de gengiva inserida, com prevalência da cor 6 (68,18%).

Ainda no grupo de pacientes da raça branca, e quanto ao arco inferior, a pigmentação esteve presente em 19,75% dos casos (cores 2, 3, 9, 11, 13, 18, 21, 25, 27 e 56). A cor 2 foi encontrada em 25%. Em 56,25% estava presente em gengiva inserida

e 31,25% em papila gengival. A isquemia foi observada em 72,83% dos pacientes (cores 6, 32, 35, 39, 48, 55 e56), sendo que em 61,01% foi relatada como próxima à cor 6 e em 27,11% como próxima à cor 35.

DISCUSSÃO

A análise dos dados demonstrou que não são encontradas em na coloração de mucosa bucal cores próximas às tonalidades vermelhas, fato que fez excluir da escala as cores 4, 14, 15, 16, 17, 20, 31, 37, 38, 41, 42, 43, 44, 45 46, 52, 57, 58, 60, 61, 62, 63 e 64.

Os pacientes negros demonstraram maior índice de pigmentação, devendo-se esse fato à pigmentação melânica racial natural desse grupo étnico (Figura 11). Além disso, em geral, esse grupo apresenta tonalidades de cor voltadas para o tom rosa-claro e pigmentação em tons de marrom e negro. Observou-se a necessidade de incluir na escala uma tonalidade mais enegrecida, pois para algumas pigmentações encontradas, não existiu correlação na escala atual. Como exemplo, aumentar a quantidade de grafite na cor 13.

Por sua vez, pacientes das raças parda e branca apresentam colorações mais próximas, demonstrando maior incidência de tonalidades róseas e menor freqüência de pigmentação do que a raça negra.

(17)

Figura 11 – Foto frontal de paciente da raça negra, demonstrando a pigmentação melânica racial.

A região de gengiva inserida é a mais freqüentemente acometida por pigmentação, a qual se distribui, geralmente, de forma alongada e bilateral. Pode ocupar qualquer área da gengiva inserida, mas concentra-se na fossas, entre as proeminências das raízes. Quando ocorre em papila gengival, a forma geralmente é triangular, podendo, esporadicamente, apresentar forma de losango. Também é bilateral, na maioria dos casos, mas pode ocorrer de forma isolada em uma ou duas papilas.

A isquemia foi mais freqüente nos pacientes da raça branca e no arco inferior. Podemos relacionar esta ocorrência ao fato de que a mucosa gengival inferior apresenta-se mais delgada do que a superior, sofrendo maior distensão pelas bossas formadas pela elevação das raízes. É mais freqüente em caninos, pois estes dentes apresentam raízes mais pronunciadas para

vestibular e maiores (Figura 12). Tem forma circular bem definida, quando vista em arco inferior, mas pode ocorrer em forma piramidal de base voltada para o dente, principalmente no arco superior.

Figura 12 – Foto frontal de paciente da raça branca, demonstrando isquemia, mais evidente em bossas de caninos.

A mucosa alveolar possui grande quantidade de veias, necessitando adicioná-las a algumas resinas, para criar um efeito mais natural. Estas veias apresentam-se nas cores vermelhas, azuis e roxas.

CONCLUSÃO

Considerando as restrições do estudo, pode-se concluir que:

• A cor 23 prevaleceu no tecido gengival, superior e inferior, para o grupo total de pacientes, assim como prevaleceram as cores 1 e 50 para a mucosa alveolar superior e inferior, respectivamente.

(18)

• A raça negra apresenta mais pigmentação em mucosa bucal do que as raças parda e branca.

• As pigmentações, em sua maioria, são bilaterais e se localizam em mucosa inserida.

• A raça branca apresenta mais isquemia do que as raças negra e parda.

• Uma escala com as cores 1, 3, 6, 22, 23, 27, 35, 39, 48, 50, 51, 54, 56 e 59 poderia servir como guia para coloração de bases de próteses removíveis.

• As cores 2, 8, 12 e 13 poderiam servir como guia para caracterização das pigmentações das bases de próteses removíveis.

• As cores 6, 35 e 48 poderiam servir como guia para caracterização das isquemias das bases de próteses removíveis.

• Uma escala de 18 cores (1, 2, 3, 6, 8, 12, 13, 22, 23, 27, 35, 39, 48, 50, 51, 54, 56 e 59) poderia servir como uma guia para o processo de confecção de bases de próteses removíveis mais estéticas.

AGRADECIMENTOS

Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica CNPq/ UFU, pela

concessão de bolsa para o desenvolvimento deste projeto.

Aos Mestrandos Itamar Lopes Júnior e Ana Cristina Perez Magalhães, pela valiosa colaboração em todas as etapas do trabalho.

A Cirurgiã-Dentista Bárbara de Lima Lucas, pela colaboração e correção das traduções.

Ao Laboratório de Prótese da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia, local onde foram desenvolvidas as fases laboratoriais do projeto.

Aos funcionários da Área da Prótese Removível, Lindomar e Alcione, pela prontidão em colaborar no desenvolvimento dos trabalhos da área.

Este trabalho teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos da Universidade Federal de Uberlândia.

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