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LABORATÓRIO DE BIOLOGIA AQUÁTICA - ISARH

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Academic year: 2021

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1 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA AQUÁTICA - ISARH

 Identificação

Interessado Universidade Federal Rural da Amazônia Setor Laboratório de Biologia Aquática - ISARH

Localização Campus Belém - Avenida Presidente Tancredo Neves, 2501 - Terra Firme, Belém - PA, 66077-830 - Prédio de Engenharia de Pesca - ISARH Data da Inspeção 21/11/14

 Descrição do Ambiente

Área do ambiente de aproximadamente 44m², pé-direito de 3,10 m, portas de madeira do tipo abrir, esquadrias de vidro do tipo basculante. Paredes em alvenaria com revestimento cerâmico, piso de cerâmica e forro do tipo Lambri PVC. A ventilação é artificial através de central de ar tipo split. A iluminação é artificial composta por lâmpadas fluorescentes.

 Tipo de trabalho realizado /Atividades desenvolvidas

Os responsaveis pelos laboratórios são os professores Nuno Filipe Alves Correia de Melo e Glauber David Almeida Palheta.

 Docentes - Atividade de ensino, pesquisa e extensão relacionados com Biologia Aquática. As analises envolvem Ecologia Marinha, Ecofisiologia do zooplâncton e do ictioplâncton, Ecologia de Organismos Aquáticos (processos reprodutivos e ecologia de peixes, qualidade da água na aquicultura, etc); aulas práticas de análise morfologica de peixes (histologia, conteúdo estomacal, etc.); analise de dados ambientais; em campo realizam coleta de amostras de peixes, camarão, moluscos, etc.

 Técnico de Laboratório: Auxilia os docentes em aulas práticas; Coleta de amostras de água e planctons; limpeza de vidrarias com produtos químicos;

 Nessas atividades são utilizados produtos químicos como: ácido clorídrico, álcool 70%, álcool isopropílico, álcool etílico, álcool acético, acetona, formaldeído 10%, tartarato de antimônio e potássio, ácido sulfúrico, etc.

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 Mobiliário/Equipamentos

No ambiente há bancadas, microscópios, mesa, prateleiras, armários, refrigerador, computador, caixas térmicas, etc.

 Registro Fotográfico Identificação do Laboratório Ambiente interno

Alguns produtos químicos utilizados no Laboratório

Lâmpadas queimadas

Prof. Nuno de Melo Janela danificada e com presença de cupins

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 Agentes nocivos à saúde ou Identificador do risco e Grau de agressividade ao Homem Avaliação qualitativa dos riscos ambientais e operacionais

Risco Químico: Manipulação de produtos químicos; Gases; Vapores. ácido clorídrico, álcool 70%, álcool isopropílico, álcool etílico, álcool acético, acetona, formaldeído 10%, tartarato de antimônio e potássio, ácido sulfúrico, etc.

Risco Físico: Conforme avaliação realizada no ambiente de trabalho, constatou-se que não existem agentes físicos que atinjam os limites máximos de exposição.

Risco Biológico: Não identificado.

Risco de Acidentes: Arranjo físico inadequado; Iluminação inadequada; Armazenamento inadequado; Risco de incêndio ou explosão devido o armazento de materiais e produtos químicos de forma inadequada; Sinalização inadequada; Queimaduras por ácidos.

Risco Ergonômico: Não identificado.

Avaliação quantitativa do laboratório de biologia aquática Agente / Grandeza Fonte Geradora Trajetória Valor Encontrado Limite de Tolerância Tempo Exp. Dia/Min Nível Mín. Permissível Exposição E H P

Ruído Ambiente Aérea 60dB (A) 85 dB (A) 480 (8h) -- X

Iluminância1 Artificial NA 390,6 lx NA NA 500 lx X

Iluminância2 Artificial NA 309,6 lx NA NA 500 lx X

Iluminância3 Artificial NA 157 lx NA NA 500 lx X

Umidade

Relativa -- -- -- -- ≥ 40% X

Obs.: Iluminação insuficiente neste setor.

Iluminância1= Bancada; Iluminância2= Mesa de centro; Iluminância3= Microscópio fluorescente

 Conclusão

Fundamento científico: Os ácidos podem desencadear diversos problemas à saúde através da Inalação, ingestão e contato com a pele, podendo causar (irritação ao trato respiratório e mucosas das membranas), queimaduras na boca, garganta e estômago, levando à morte, dor de garganta, vomito, diarreia, colapso circulatório, pulsação fraca e rápida, baixa respiração.

Fundamento Legal: Após avaliação no local de trabalho, dos processos das atividades desenvolvidas: posto de trabalho, função do trabalhador, tempo de exposição, forma de contato com o agente nocivo à saúde, tipo de proteção utilizada e do fundamento legal sobre o assunto, concluímos que:

1 - Os servidores que desenvolvem suas atividades em caráter permanente ou habitual com

manipulação de reagentes, como ácido o sulfúrico entre outros (risco químico) no

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médio (10% sobre o vencimento do cargo efetivo), conforme preconiza o Anexo 13 (Operações Diversas) da NR15 (Portaria nº 3.214/78- MTE) e como estabelece a Orientação Normativa nº 4 de 18/02/2017 SEGRT/MPDG e os Artigos 68 a 72 da Lei nº 8.112, de 11/12/90.

2 - A atividade exercida no laboratório avaliado é considerada insalubre conforme enquadramento acima, mas o servidor para fazer jus ao adicional de insalubridade, deverá atender ao disposto no Art. 9° I, II e III da Orientação Normativa n°4, de 14 de fevereiro de 2017, que tratam de exposição eventual ou esporádica, habitual e permanente, respectivamente, informando a carga horária mensal/semanal da sua atividade quando da solicitação do seu pedido.

3 – Não fazem jus ao adicional de insalubridade, conforme disposto no art. 11° I, II e III da Orientação Normativa n°4, de 14 de fevereiro de 2017, os servidores que desenvolvem atividades cuja exposição seja eventual ou esporádica ao risco; que exerçam atividades-meio ou de suporte, em que não há obrigatoriedade e habitualidade do contato; que sejam realizadas em local inadequado, em virtude de questões gerenciais ou por problemas organizacionais de outra ordem; e em que o servidor ocupe função de chefia ou direção, com atribuição de comando administrativo, exceto quando respaldado por laudo/parecer técnico individual que comprove a exposição em caráter habitual ou permanente, quando da solicitação do pedido do adicional.

4 - No ambiente periciado não foram encontradas atividades para a caracterização e justificativa para a concessão de periculosidade, irradiação ionizante e gratificação por trabalhos com raios-x ou substâncias radioativas, conforme determinação expressa na Orientação Normativa nº 4 de 18/02/2017 SEGRT/MPDG, e nas demais legislações vigentes.

Portanto, os percentuais aplicáveis para o ambiente periciado são:  Grau de Insalubridade: Grau Médio 10% - Químico

 Grau de Periculosidade: Grau 0%  Grau de Irradiação Ionizante: Grau 0%

 Trabalhos com Raios-X ou Substâncias Radioativas: Grau 0%  Medidas Corretivas e Preventivas

Administrativa

1 - Instalação de lâmpada de emergência no ambiente periciado, através de conjunto de blocos autônomos, conforme NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência;

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2- Iluminar adequadamente o ambiente de trabalho, pois a iluminação atual (vide tabela de avaliação quantitativa) é insuficiente, a fim de adequação a NR 17 – Ergonomia:

a) Item 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade;

b) Item 17. 5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos;

3- As áreas de circulação devem permanecer sempre limpas e desobstruídas;

4- Armazenar os produtos químicos em local apropriado e não armazenar junto com substâncias incompatíveis. Assim sendo, o local de armazenagem deve ser amplo, bem ventilado, preferencialmente com exaustão, dotado de prateleiras largas, seguras e instalações elétricas à prova de explosões;

5- Organização do ambiente e limpeza periódica do Laboratório de Biologia Aquática;

6- Adequação das Saídas de Emergência conforme NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios;

7- Instalação de placas e sinais luminosos indicando rotas de fugas, conforme NBR 13435 - Sinalização de Segurança contra incêndio e pânico;

8- Troca de lâmpadas queimadas;

9- Manutenção das rachaduras presentes no local periciado;

10- Instalação/Sinalização no ambiente ou na proximidade de entrada do local de pelo menos 01 (um) extintor de 6kg do Tipo Pó ABC (a base de monofosfato de amônia), conforme normas técnicas (NBR 12693 – Sistemas e Proteção por Extintores de Incêndio e NBR 13434-2 – Sinalização de Segurança contra incêndio e Pânico) e Adequação à NR-23 – Proteção Contra

Incêndio - da portaria 3.214/78 do MTE; 11- Realização de exames médicos periódicos para os servidores expostos aos riscos químicos e

biológicos;

12- Devem ser mantidas no laboratório as FISPQ’s (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) de todos os produtos manuseados.

13- Criação de Normas Internas de Boas práticas de uso do laboratório.

14 -Os resíduos concentrados de características tóxicas, corrosivas, inflamáveis e reativas não devem ser descartados diretamente na rede de esgoto. Estes deverão ser recolhidos em contêineres específicos, identificados com símbolos de risco e, posteriormente, neutralizados ou encaminhados para seu destino final, atendendo a legislação ambiental.

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15 – Elaboração e implantação de PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) para o sistema de climatização, conforme portaria MS nº 3.523, de 28 de agosto de 1998 e lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018, publicada no DOU em 05/01/2018;

Equipamentos de Proteção Individual – EPI 1-Luvas: a) Neoprene (proteção contra ácidos, álcalis e solventes orgânicos); b) Nitrílica (Recomendada para exposição a álcalis, graxas e solventes orgânicos); c) PVC (proteção contra ácidos, álcalis, álcoois e éteres);

d) Borracha natural “látex” (Proteção contra ácidos em baixa concentração, álcalis e cetonas; procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos);

e) PVA (Contato com solventes orgânicos concentrados, pois é hidrossolúvel);

f) Viton “hexafluor” (recomendada para uso especifico contra solventes clorados e aromáticos); 2 - Máscara facial com filtro para gases e vapores orgânicos;

3 – Jalecos ou aventais apropriados;

4- Óculos de segurança tipo ampla visão para produtos químicos, lente incolor em policarbonato, antiembaçante e ventilação indireta;

6- Calçados em couro emborrachado com solado em PU.

Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC 1 - Instalar lava-olhos e chuveiro de emergência no local de manuseio; 2 – Instalação da capela de exaustão.

Nota: Este laudo poderá ser modificado em função de:

 Mudança no ambiente de trabalho que venha a interferir no local/atividade periciado;  Modificações consideráveis nas estruturas físicas avaliada;

 Qualquer mudança que venha neutralizar ou diminuir os efeitos dos agentes ambientais avaliados neste laudo;

 Aparecimento de legislação que por ventura venha influir no setor periciado;  Ocorrendo quaisquer das situações acima citadas, deverá ser feita nova avaliação.

Belém (Pa), 28 de maio de 2018.

Anderson dos Santos Vieira Eng. de Segurança do Trabalho

CREA nº 16.154 D-PA SIAPE - 1967955

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