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Black Book Do PSF

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Academic year: 2021

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(1)

Índice

Abscesso Subcutâneo ...3

Abstinência alcoólica ...3

Acne ...3

Acne cística( inflamatória) ...3

Acne comedoniana ...3 Alergia ...3 Alopecia ...3 Ameaça de aborto ...3 Anemia ...3 Anorexia ...3 Ansiedade ...4 Antimicrobianos ...5 Antivirais ...7 Atendimento Cardiovascular ...8 Atendimento de Emergência ...8

Edema agudo do pulmão (EAP) ... 8

Síndromes isquêmicas agudas (SIA). 9 Insuficiência cardíaca descompensada (ICC) ... 9

Urgências hipertensivas (UH) e Emergências hipertensivas (EH) ... 9

Arritimias cardíacas ... 10

Atendimento Ambulatorial ... 11

Hipertensão arterial sistêmica (HAS) ... 11

Doença coronariana crônica (DCC) . 12 Insuficiência Cardíaca... 14 Avitaminoses ... 16 Ascite ... 16 Cancro mole... 17 Caspa ... 17 Cefaléia ... 17 Celulite ... 17 Cerume (remoção) ... 17 Cetoacidose diabética... 17 Cisto sebáceo ... 17 Classificação de Child ... 18 Cólera ... 18 Cólicas ... 18

Colite Ulcerativa/Doença de Crohn ... 18

Cólon irritável... 19

Conjuntivite alérgica / Química. ... 19

Coma mixematoso... 19 Conjuntivites bacterianas ... 19 Constipação ... 19 Contracepção ... 19 Crise Asmática ... 20 Crise epiléptica ... 20 Dengue ... 20 Dermatite atópica ... 20 Dermatite Seborréica ... 20 Dermatite de contato ... 20 Dermatite infecciosa ... 20

Diabetes insípidos central ... 20

Diabetes méllitus ... 21 Diarréia ... 21 Difteria ... 21 Dismenorreia ... 21 Doenças cloridropépticas... 21 Doença de Chagas ... 22 Dores e contraturas ... 22

Donovanose (Granuloma venéreo) ... 22

Eczema Herpético ... 22

Edema agudo do pulmão ... 22

Edema angioneurótico ... 22

Êmese ... 22

Escabiose ... 23

Escala de coma de Glasgow ... 23

Estresse ... 23 Estrias ... 23 Febre ... 23 Febre reumática ... 23 Fibrose cística... 23 Flatulência ... 23 Gengivite ... 23 Gonorréia ... 23 Gota ... 24 Hanseniase ... 24 Hemorragia ... 24 Hemorróidas ... 24 Hemoterapia ... 24

Herpes e outras viroses cutâneas ... 24

Hiperglicemia não cetótica ... 24

Hiperpotassemia ... 25 Hipertireoidismo ... 25 Hipoglicemia ... 25 Hipopotassemia ... 25 Hipotireoidismo ... 25 Indução do parto... 25 Impetigo ... 25 Insônia ... 25 Intoxicações exógenas ... 25 Leishmaniose ... 26 Leptospirose ... 26

Lúpus eritematoso discóide ... 26

Malária ... 26 Manchas hipercrômicas ... 27 Marcadores tumorais ... 27 Meningismo ... 27 Meningococemia ... 27 Micoses ... 27 Neuralgia ... 27 Otite externa ... 27 Osteoporose ... 28 Pediculose ... 28 Pré-Natal ... 28 ITU: ... 28 Psicotrópicos ... 28 Psoríase vulvar ... 28 Queimaduras... 28 Quelóide ... 29 Rinite alérgica ... 29 Sífilis ... 29 Terçol (hordéolo) ... 29 Tétano ... 29 Tireotoxicose ... 30 Tosse ... 30 Toxoplasmose ... 30 Tromboembolia ... 30 Verminoses ... 32 ADULTOS ... 34 Asma ... 34 EAP ... 34 Pneumonia ... 34

Dor e/ou Febre ... 34

Antiinflamatórios ... 34 HAS ... 34 Diabetes ... 35 Gastrite ... 35 Cólica abdominal ... 35 Constipação Intestinal ... 35 Cólica Nefrética ... 35 ITU ... 35 Gastrenterite ... 36 Mialgia... 36 Dor Reumática ... 36 Reação Exantemática... 36 DNV... 36 IAM ... 36 Hemorróidas ... 36 Piodermite ... 36 Lesões Fúngicas ... 36 Monilíase ... 36 DIPA ... 36 Escabiose ... 36 Hipoglicemia ... 37 Asma ... 37 Dor Muscular ... 37 Anemia Ferropriva ... 37 Anemia Megaloblástica ... 37 Gases ... 37 Pneumonia ... 37 Abscesso e Celulite ... 37 Frieira ... 37 Convulsão ... 37 Constipação ... 37 Alcoolismo ... 38 Diarréia ... 38 Escarlatina ... 38

Febre Reumática e GNDA ... 38

EAP ... 38 Faringite e Estreptocócica ... 38 OMA ... 38 Sinusite ... 38 Urticária ... 38 Parasitose Intestinal ... 39 Conjuntivite ... 39 Candidíase ... 39 Micoses ... 39 Incompatibilidade Rh ... 39

Infecção de Ferida Operatória ... 39

Diabetes Descompensada ... 39

Gestante com HAS ... 39

(2)

Gases ... 40 Vômitos... 40 Esquistossomose ... 40 Laboratório ... 40 Cetoacidose diabética(glicemia >300mg) ... 40 Colesterol alto... 40 Anticoncepcionais: ... 40 Acne ... 41 Calmante ... 41 Disturbios psiquiátricos ... 41 Enxaqueca ... 41 Problemas no mamilo ... 41 ICC ... 41

intoxicação por raticida ... 41

labirintite ... 41 obesidade ... 41 reações Extrapiramidais ... 41 trombose venosa ... 42 PEDIATRIA ... 42 Asma ... 42 Abscesso ... 42 Anemia Ferropriva ... 42 Afogamento ... 42 Balanopostite ... 42 Celulite... 43 Constipação ... 43 Conjutivite Bacteriana ... 43 Cera Excessiva ... 43 Candidíase ... 43 Disenteria ... 43 Dengue ... 43 Escarlatina ... 43 Estomatite ... 43 Febre ou Dor... 43 Furunculose ... 43 Gases ... 43 Gastrite ... 43 Hipoglicemia ... 43 ITU ... 44 Lavagem Intestinal... 44 Meningite ... 44 OMA ... 44 Pneumonia ... 44 Piodermite ... 44 Pediculose (Piolho) ... 45

Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)... 45 Tineas ... 45 Urticária ... 45 Vômitos ... 45 Verminose ... 45 Verrugas ... 45

(3)

Abscesso Subcutâneo * Calor úmido.

* Drenagem.

* Dicloxacilina: 250mg VO de 6/6h por 7 dias.

* Cefalexina: 500mg VO de 6/6h por 7 dias. * Cefadroxil: 500mg VO de 12/12h por 7 dias.

Abstinência alcoólica

* Excluir IH, TCE, HDA, infecções. * Vitamina B1 (Tiamina): 100 a 200mg IM ou IV antes de fazer SG.

* Vitamina B12: 1amp. no Soro. * Sulfato de Mg+² a 50%: 2ml até 3x. * SG a 5% : 450ml. + SG a 50% : 50ml ou solução glicofisiologica (expanção)

*Diazepam: 5 a 10mg no Soro. Pode ser feito 10mg IM 1- 3x /dia.

Acne

* Acnesan (peróxido de benzoíla) - Creme. * Benzagel (peróxido de benzoíla a 5/10%) - Bisnaga - 1-3x/dia.

* Dermax (ácido salicílico + antioxidante) - Sabonete.

* Dermicon (iodo+ ácido salicílico + peróxido de benzoíla) - Frasco. * Oxi-clean (antioxidante) - Loção. * Cetonil (antimicótico) - Creme. * Ácido retinóico (0,01% + gel). * Soapex (anti-séptico)-Sabonete. Acne cística( inflamatória)

* Tetraciclina : 500mg 3x/dia por 40 dias. * Peróxido de Benzoíla a 4% + gel (30 g) - 4x/dia.

* Eritromicina – 2-4% Creme, gel ou sol 3x/dia.

* Clindamicina 1% em solução ou gel, 1-2x/dia.

Acne comedoniana

* Tretinoina - 0,01-0,1% creme, solução ou gel 1x à noite.

* Isotretinoina - 0,05% gel 1x à noite. * Adapaleno - 0,1% gel 1x ao dia.

Alergia

* Fenergan (prometazina) - 1amp.(10mg) IM ou 1comp. 12/12h p/ 5 dias.

Criança 0,5mg/Kg IM (injetável 50mg/2ml).

* Claritin (loratadina) - Cx. c/ 12 comp.; Frasco c/ 100ml(5ml/5mg).

> 12 anos: 1comp. ou 10ml 1x/dia. 2 < 12 anos: > 30Kg - 1comp ou 10ml 1x/dia.

< 30Kg - ½ comp. ou 5ml 1x/dia. * Polaramine (dexclorfeniramina) - Cx. c/ 20comp.; Frasco c/ 120ml.

> 12 anos: 1comp. ou 5ml 3-4x/dia. DM = 12mg/dia. (2mg/5ml)

6 < 12 anos: ½ comp. ou 2,5ml 3x/dia. DM = 6mg/dia.

2 < 6 anos: ¼ comp. ou 1,25ml 3x/dia. DM = 3mg/dia.

* Celestamine (dexclorf. + betamet.) - Cx. c/ 20comp.; Frasco c/ 120ml.

> 12 anos: 1 a 2comp. ou 5 a 10ml 3x/dia. DM = 8comp. ou 40ml/dia.

6 < 12 anos: ½ comp. ou 2,5ml 3x/dia. DM = 4 comp. ou 20ml/dia.

2 < 6 anos: 1,25 a 2,5ml 3x/dia DM = 10ml/dia.

Alopecia

* Pantevit – frasco c/ xampu de 150ml. Ameaça de aborto

* Gestadinona (estradiol + hidroxiprogesterona) -1 amp de -1ml DU.

Anemia

* Ácido fólico - 1comp.(5mg) VO por dia durante 4-5 semanas.

* Anemix - Frasco c/ 150ml. - 1 colher 2x/dia. * Combiron - Frasco c/ 120ml. - 1colher 2x/dia. * Sulfato ferroso - 1 colher 2x ao dia (após as refeições). Fazer 3-5mg dia por 4 meses.

* Vitamina B12 - 1amp.(1ml). Fazer 100-1000ug mês.

Anorexia

* Apetil (estimulante do apetite) - 1 colher 2x/dia. * Buclamin (carnitina + vitaminas) - 1 colher 2x/dia.

(4)

* Carbacol - 1comp. 2x/dia. * Cobinovita - 1colher 2x/dia.

* Cobavital (cobam. + cipr.) - Cx. c/ 16comp.; Frasco c/ 100ml + 1env.

Adulto: 1comp. 3x/dia antes das refeições. Criança: > 6 anos: 5ml ou 1 comp. 2x/dia antes das refeições.

2 < 6 anos: 2,5 a 5ml ou ½ a 1comp. 2x/dia antes das refeições.

Ansiedade

* Lexotan (bromazepan) - Cx. c/ 20comp.(3 - 6mg).

1,5 - 3mg até 3x/dia VO por até 3 meses. * Diazepam - Cx. c/ 20comp.(5/10mg); Amp.(10mg/2ml).

5 - 15 mg/dia VO; 2 - 20mg a cada 3 - 4h IV. * Neozine (levomepromazina) - 1/2 comp à noite. * Erva de São João – 1 comp VO 4x ao dia. * Anciopax/ Laitan/ Extrato de Kava Kava – 1 comp VO 4x ao dia.

(5)

Antimicrobianos 1. Aminoglicosídeos Adulto cç Gentamicina 800mg 3 x dia IM/IV 5 – 7,5mg / Kg/ Dia em 3x Netilmicina 150mg 3 x dia IM/IV Amicacina 1g 2 x dia IM/IV 15mg / Kg / Dia Tobramicina 800mg 3 x dia IM/IV Neomicina Pomada 2- Monobactamicos Adulto Aztreonam 1 – 2g 3 x dia 3. Imidazólicos Adulto cç Metronidazol (ver verminoses) 250 – 500mg 3 x dia VO/IV 30 – 40mg / Kg/ Dia VO em 2 x 4. Tetraciclinas Adulto cç Tetraciclina 250 – 500mg 4 x dia VO Não usar em <8 anos ou gestantes ou 0,5- 1g 2 x dia IV Doxiciclina 100mg 2 x dia VO/IV 5. Macrolideos Adulto cç Eritromicina 500mg 2 x dia VO 30 – 50mg / Kg/ Dia VO em 3 x Azitromicina 500mg 1 x dia VO por 3 dias 10mg/ kg/ dia Claritromicina 500mg 2 x dia VO 15mg/ Kg/ Dia VO em 2 x Roxitromicina 300mg 1 x dia VO por 5 dias Vibramicina 100mg 2 x dia por 10 dias Diritromicina 500mg 1 x dia VO 6. Lincosaminas Adulto cç Clindamicina 600mg 3 x dia IV/IM 15mg/ kg/ dia em 3-4 x 150 – 450mg 4 x dia VO Lincomicina 600mg 3 x dia IV/IM 500mg 3 - 4 x dia VO 7. Carbapenêmicos Adulto cç Imipenem + cilastatina (TIENAM) 0,5 – 1g 3 – 4 x dia IV < 3a 100mg/ kg dia, > 3a 60mg/ kg/ dia em 4x Meropenem 0,5 – 1g 3 x dia IV 8. Glicopeptídeos Adulto Cç Vancomicina 1g 2 x dia IV (em 100 – 200ml SF em hora) 40 – 60mg/ kg/ dia IV em 4x Teicoplasmina 200mg 2 x dia IV/IM nos primeiros 3 dias. Manutenção: 200mg 1 x dia 9. Cloranfenicois Adulto Cç Cloranfenicol 500mg 4 x dia IV 50-100mg/ kg/dia em 4x Tianfenicol 25mg/kg/dia VO em 3x 10. Penicilinas naturais Adulto (>27 kg) cç P. G. Benzatina 1.200.000 ui IM RN 50.000 ui/kg < 27 kg 600.000 ui IM P. G. Cristalina 50.000 – 400.000 ui/kg/dia IV em 6x Ex. 1FA (2,5ml/ 5.000.000ui) + 7,5ml AD P. G. Procaína 25.000-50.000 ui/ Kg/ dia IM P. V (Biossintética) 250 – 500mg 2 – 4 x dia VO 25-50mg/ kg/ dia em 4x 11. Aminopenicilinas Adulto cç Amplicilina 250 – 500mg 4 x dia VO 100 – 150mg/ kg/dia VO/IV em 4x Amoxacilina 500mg 3 x dia VO 30 – 50mg/ kg/dia em 3x

(6)

12. Associações Adulto cç Amoxacilina – clovulanato (CLAVULIN) 500mg 3 x dia ou 1g 2 x dia 30-50mg/ kg/ dia VO em 3x Ampicilina-subactan (UNASYN) 375-750mg 2x dia VO ou 1,5 (1 amp) – 3g 4x dia IV

13. Penicilina resistente a penicilinase

Adulto cç Oxacilina 1- 2g 6 x dia IV/IM 100 – 200mg/ kg/dia IV em 4x Nafcilina 1-2 6 x dia IV/IM 14. Antipseudomonas Ticarcilina / clavulanato 3,1mg 4 – 6 x dia IV Ticarcilina dissódica 3g 4 – 8 x dia

IV Carbenicilina 5g 6 x dia Mezlocilina 3g 6 x dia IV Piperacilina 3 – 4g 4-6x dia IV 15. Cefolosporina de 1o. G Adulto cç

Cefalotina (KEFLIN) 1 – 3g 4 x dia IM

FA=1g 100 – 200mg/ kg/ dia em 4x Cefazolina (KEFAZOL) 1 – 2g 3 x dia

IM/IV Cefalexina (KEFLEX) 0,5 – 1g 4 x dia

VO Cefadroxil 1-2g 2 x dia VO 16. Cefalosporina de 2o. G Adulto cç Cefamandol 1-2g 4 x dia IM/IV Cefonicina 1-2g 1 x dia IM/IV Cefmetazol 1-2g 4 x dia IM/IV Cefotetano 1-2g 2 x dia IM/IV Cefoxitina (MEFOXIN) 1-3g 4 x dia

IM/IV Cefuroxima (ZINACEF) 1,5-3g 3 x dia

IM/IV

75-150mg/ kg dia 3x Cefuroxima axetil 250g 2 x dia

VO Cefaclor (CECLOR) 250-500mg 3 x dia VO 20mg/ kg/dia em 3x Cefprozil 250 – 500mg 2 x dia VO 20mg/ kg/ dia Loracarbef 200-400mg 2 x dia VO 17. Cefalosporinas de 3o. G Adulto cç Proxetil cefpodoxima 100-400mg 2 x dia VO Ceftizoxima 1-4g 3 x dia IV Cefotaxima (CLAFORAN) 1-2g 4 x dia IV 100-200mg/ kg/ dia 4x Ceftriaxona (ROCEFIN) 1-2g 2 x dia

IM/IV

100-200mg/ kg/ dia 2x Ceftazidina (FORTAZ) 1-3g 2-3x dia

IM/IV Ceftibuteno 400mg 1x dia VO Cefixima 400mg 1-2 x dia VO Cefetamet (GLOBOCEF) 500mg 2 x dia VO 10mg/ kg/ dia em 2x 18. Cefalosporinas de 4o. G Adulto cç

Cefepima (MAXCEF) 0,5 – 2g 2x dia IV

19. Rifocina

Rifocina Spray de uso

tópico 20. Quinolonas Adulto cç Ac. Nalidíxico (WINTONYLON) 1g 4 x dia VO/IV 50mg/ kg /dia em 4x Ac. Oxolínico (URILIN) 750mg 2 x dia Ac. Pipemidico (URITRAT) 400mg 2 x dia 25mg/ kg /dia em 2x 21. Fluorquinolonas Adulto cç Norfloxacina (RESPEXIL) 400mg 2x dia VO Gatifloxacina (TEQUIN) 400mg 1 x dia

VO 7-14 dias/ DST = DU Enoxacina 200-400mg 2 x dia VO Ciprofloxacina (CIPRO) 250-750mg 2 x dia VO ou 200 – 400mg 2 x dia IV Lomefloxacina (MAXAQUIN) 400mg 1 x dia VO Levofloxacina 250-500mg 1 x dia VO/IV Ofloxacina 200-400mg 2 x dia VO/IV Pefloxacina (PEFLAXIN) 400-800mg 2 x dia VO/IV

(7)

Esparfloxacina 400mg 1 x dia VO

22. Sulfonamidas de excreção rápida

Adulto cç

Sulfadiazina 1g 2x dia VO 500mg 1 x dia

23. S. de excreção de média duração

Adulto Cç (5ml = 40mg TMP) Sulfametoxazol + TMP 800mg 2 x dia VO 8mg/ kg/ dia em 2x (TMP) Sulfametrol + TMP 400mg 2x dia VO 24. S. de excreção lenta Adulto cç Sulfametoxipiridazina (LEDERKIN) 0,5 – 1g 1 x dia VO 10mg/ kg/dia

25. S. de excreção muito lenta

Adulto cç Sulfadoxina (FANASULF) 2g 1a. dose + 1g dia por 7 dia 50mg/ kg/dia 1a. dose + 25mg/ kg por 7 dias 26. Diversos Adulto cç Nitrofurantoina 100mg 3-4x dia VO 5-7mg/ dia em 4 x Hipurato de metenamina(SEPURIN) 1g 4 x dia VO Mandelato de metenamina 1g 4 x dia VO Ác. fusínico 500mg 3 x dia VO/IV Antivirais 1. Antiinfluenza A Adulto cç Rimantadina 200mg 1-2 x dia VO Amantadina 100mg 1-2 x dia VO 2. Antiherpéticos Adulto cç Aciclovir 400mg 3x dia VO (herpes) 80mg/kg/dia em 4x 400-800mg 6 x dia VO (H.Zoster) Valaciclovir 1g 3 x dia VO (K. Zoster) 0,5-1g 2 x dia VO (DST) Fanciclovir 125-500mg 2-3x dia VO Ganciclovir CMV/ EBV/ HSV/ VZV A: 5mg/ kg 2 x dia IV M:5mg/kg 1 x dia por 14-21 dias. Ou 1 g 3 x dia VO Vidofovir + A: 5mg IV a cada 7

dias por 2 sem M:5mg/ kg IV de 14/14 dias Probenecida + 1g VO 3hs antes da infusão SF 0,9% 1000ml IV 1-2 hs antes da infusão Foscarnet A: 90mg/ kg 2x dia IV 2 sem. M: 90-120mg/kg/ dia. 40mg/kg 3x dia IV (VZV) 3. Inibidores da proteose Nelfinavir/ NFV (VIRACCEPT) 200mg 6 comp. 3 x dia Ritonavir/ RTV (NORVIR) 100mg 6 cap. 2 x dia Saquinavir/ SQV (INVIRASE) 200mg 3 cap 3 x dia Indinavir/ IDV (CRIXIVAN) 400mg 2 cap. 3 x dia Amprenavir/ APV (VIRACEPT) 250mg 3 comp 3 x dia

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4. Inibidores da Transcriptase reversa análogos aos nucleosídeos Zidovudina/ AZT, ZDV (RETROVIR) 100mg 2 cap. 3 x dia Zalcitabina/ ddC (HIVID) 0,75mg 1 comp. 3 x dia Didanosina/ ddL (VIDEX) 100mg 2 comp 2 x dia Estavudina/ d4T (ZETIRAVIR) 40mg 1 cap. 2 x dia Lamivudina/ 3TC (EPIVIR) 150mg 1 comp 2 x dia AZT (300mg) + 3TC (150mg) (BIOVIR) 1 compr. 2 x dia Abacovir/ ABC (ZIAGENAVIR) 300mg 1 comp. 2 x dia

5. Inibidores da TR não análogos aos nucleosídeos

Efavirenz (STOCRIN) 200mg 3 cap à noite Neviparina (VIRAMUNE) 200mg 1 comp. 2 x dia Delavirdina (RESCRIPTOR) 100mg 4 comp 3 x dia Atendimento Cardiovascular * Ausculta cardíaca

SS - Ejeção (EAo e EP) - Regurgitação (IM e IT) SD (EM, ET, IAo e IP)

B1 B2 B3 B4

EM X X - -

EAo + na fase tardia +

IM X X na HAP + + na fase tardia

IAo X + + na fase tardia

Atendimento de Emergência.

* Edema agudo do pulmão (EAP) :

Geralmente o EAP apresenta como causa uma insuficiência ventricular esquerda (aumento de pressão hidrostática à nível de capilar pulmonar, com consequente extravasamento de líquido para o interstício e alvéolo pulmonar), porém pode apresentar outras causas como intoxicação por substâncias levando a um aumento de permeabilidade dos capilares pulmonares.

O paciente apresenta-se dispnéico (dispnéia intensa e de instalação rápida), sudorese profusa, sensação iminente de morte, com presença de estertores creptantes em bases. Geralmente cursa com hipertensão arterial sistêmica (HAS), porém poderá cursar com hipotensão.

A primeira medida a ser tomada é colocar o pct sentado na cadeira de EAP, numa posição tal que sua perna fique pendurada e fornecer ao mesmo um aporte de oxigênio (5-6 litros/ min). A droga de escolha é a furosemida (Lasix) podendo-se fazer 1mg / kg, geralmente começo com 02 ampolas + 02 ampolas de AD I.V. Deve-se verificar a tensão arterial (TA), se elevada a droga de escolha é o IECA (Captopril – Capoten – 25mg V.O ou Enalapril – Renitec, Vasopril – 10mg V.O). Os pcts que fazem EAP geralmente tem ICC e fazem uso de digoxina , devendo-se perguntar a quanto tempo não toma a droga, caso ele não venha fazendo uso da mesma nos últimos dias fazer ½ a 1 ampola de Cedilanide + 01 ampola de AD I.V (lanatosídeo C – 0,2 a 0,4mg/kg), não adianta fazer Digoxina V.O, pois a mesma só terá uma concentração boa ao cabo de 4 a 6 horas. Se o pct estiver muito agitado, fazer benzodiazepínico (Diazepan – Valium – 5 ou 10mg V.O ou 1 ampola I.M).

Obs: Caso a P.A.S esteja abaixo de 90 mmHg devemos atuar da seguinte maneira:

1.Se PAS for menor que 70 mmHg entrar com Dopamina (Revivan) em bomba de infusão com dose beta a alfa adrenérgica.

2.Se PAS estiver entre 70 e 90 mmHg e o pct apresentar sinais e sintomas de choque , entrar em bomba de infusão com Dopamina e Dobutamina (Dobutrex).

3.Se PAS estiver entre 70 e 90 mmHg , sem sinais e sintomas de choque , entrar apenas com Dobutrex em bomba de infusão.

Obs: A utilização de torniquetes para garroteamento dos membros é considerada uma conduta proscrita, não devendo ser realizada.

(9)

Evolua bem seu paciente realizando outras medidas que o mesmo venha a precisar.

* Síndromes isquêmicas agudas (SIA).

As SIA compreendem a angina instável, o infarto agudo do miocárdio (IAM) com onda Q e IAM sem onda Q. Apresenta como etiologia principal a Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC), cuja fisiopatologia é o rompimento de uma placa aterosclerótica instável com posterior formação de trombo e obstrução do lúmem da artéria coronária, que pode ser temporária (angina instável) ou permanente (IAM).

O pct chega com uma dor precordial de forte intensidade, de caráter em aperto ou opressão (descrita pelo pct com uma mão cerrada sobre o peito), irradiando-se para os membros superiores, principalmente o esquerdo ou para base do pescoço e região mandibular. Essa dor não piora com a respiração, ao toque ou a movimentação, não encontrando o pct uma posição antialgica. Apresenta-se agitado e com sudoreApresenta-se profusa. Geralmente estes pcts apresentam HAS, Dislipidemia, Diabetes Melitos, Obesidade, Sedentarismo e Tabagismo como fatores de risco. Você deve de confirmar sua HD com a realização de um ECG e enzimas cardíacas.

Obs: Uma dor que se apresenta do umbigo para cima pode ser uma SIA. Cuidado com pacientes idosos principalmente diabéticos, pois os mesmos podem não referir uma dor típica como a descrita acima, só apresentando, por exemplo, mal estar e sudorese.

Suspeitando-se de uma SIA deve-se fazer 02 comprimidos de AAS (macerados) VO, a oxigenoterapia deve ser fornecida (2 a 4 litros/min), Nitrato (Dinitrato de isossorbida – Isordil – 5 ou 10mg SL), se PA estiver elevada fazer capoten (captopril) 25mg VO. Caso o pct esteja com uma frequência cardíaca elevada (maior que 100 bpm) pode-se fazer metoprolol 50mg I.V., ou propranolol 40mg VO. A dor provocada pela necrose miocárdica é intensa e precisa-se de um analgésico potente como a Dolantina (meperidina) 0,5 a 1mg/ kg IV, dilui-se 01 ampola de Dolantina em 01 ampola de AD e faz-se de 3 a 4ml da solução. O tratamento ideal das SI é a abertura da artéria coronária obstruída através de agentes trombolíticos como a Estreptoquinase e o RTPA, pode-se lançar mão de uma intervenção por cateterismo cardíaco (angioplastia ou angioplastia + stent). Em última ocasião temos a cirurgia de revascularização miocárdica.

* Insuficiência cardíaca descompensada (ICC) Geralmente os pcts que procuram a emergência com ICC descompensada, pertencem a classe III ou IV da classificação de Nova York. São pcts que na maioria das vezes por motivos econômicos deixam de fazer as medicações necessárias para o seu tratamento.

Apresentam-se dispnéicos, com congestão pulmonar em bases pulmonares à ausculta, edema de membros inferiores importantes, turgência jugular, cianose de extremidades, hipocratismo digital.

Deve-se fornecer um tratamento que melhore o desempenho do músculo cardíaco, caso o pct não venha fazendo uso da digoxina nos últimos dias, prescreve-se então Cedilanide ½ a 01 ampola + 01 ampola de AD IV. Temos também como objetivo a diminuição do gasto de energia (diminuição da pré-carga e da pós-pré-carga), dá-se preferência aos IECAS (Capoten 25mg de 8/8 horas ou Enalapril – Renitec, Vasopril – 10mg de 12/12 horas, pois os IECAS atuam diminuindo a pós-carga). Os diuréticos, principalmente a Furosemida (Lasix) devem ser usados, principalmente naqueles pcts que apresentem congestão pulmonar ou edema de membros inferiores, faz-se 01 a 02 ampolas de Lasix + 01 ou 02 ampolas de AD IV de 12/12 ou de 8/8 horas, dependendo da necessidade do pct, seu mecanismo de ação se dá pela diminuição da pré-carga e ação diurética. Estes pcts quando estabilizados e dependendo da classe funcional começam a fazer uso de beta bloqueadores, principalmente o Carvedilol (Coreg, começando o tratamento com 6,25mg). Existem outros tipos de tratamento como a utilização de marca-passos cardíacos e cirurgia de miocardioplastia e ventriculectomia redutora (cirurgia de Batista). Estes pcts devem ficar em repouso no leito e se a dispnéia for importante, a utilização de oxigênio entra como medida complementar (4 a 6 litros/ min).

* Urgências hipertensivas (UH) e Emergências hipertensivas (EH)

Na UH, a elevação da pressão arterial não se acompanha de comprometimento de orgão-alvo, enquanto que na EH já existe comprometimento de orgão-alvo. As principais emergências hipertensivas são: Cerebrovasculares (encefalopatia hipertensiva, hipertensão maligna, hemorragia intracerebral, hemorragia subaracnóida), Cardíacas (aneurisma dissecante de aorta, insuficiência coronariana aguda, edema agudo de pulmão), outras (Feocromocitoma, trauma cranioencefálico, eclâmpsia). A maioria das urgências hipertensivas decorrem do tratamento clínico inadequado.

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As EH necessitam de rápida redução dos níveis pressóricos e, em geral, este objetivo é alcançado mediante o emprego de medicação anti-hipertensiva parenteral, como o nitroprussiato de sódio (Nipride) através de bomba de infusão e com proteção luminosa, já a UH pode ser tratada com drogas hipotensoras por via oral, pois a redução da PA pode ser processada mais lentamente.

Para o tratamento das UH damos preferência aos IECAS como o Capoten (captopril – 25mg VO ou SL) ou Renitec, Vasopril (maleato de enalapril – 10mg VO). Caso o pct apresente além da hipertensão edema ou congestão pulmonar, podemos associar os diuréticos como o Lasix 01 ou 02 ampolas (20 e 40mg respectivamente) IV. Os betabloqueadores serão utilizados em caso de uma frequência cardíaca elevada, Propranolol 40mg VO (tomar cuidado em suas contraindicações como DPOC e asma). Se você não dispõe de IECA e trata-se de um pct não idoso e que não apresente uma cardiopatia isquêmica pode-se lançar mão do Adalat (nifedipina 10mg SL). Os inibidores adrenérgicos de ação central ficam restritos para as gestantes (Aldomet – Alfametidopa – 500 a 1000mg VO), os IECAS são formalmente contra-indicados na gestação por serem teratogênicos. Obs: Cuidado para não fazer nifedipina em pacientes em SIA, pois promovem uma vasodilatação periférica acentuada, levando a um aumento da frequência cardíaca para manter o débito cardíaco, aumentando deste modo, a área cardíaca comprometida pelo evento isquêmico.

* Arritimias cardíacas

As arritmias podem ser de vários tipos, existindo arritmias que são passageiras, não evoluindo com complicações ou danos ao paciente como a taquicardia sinusal, porém existem algumas arritmias que se não tratadas adequadamente em um curto intervalo de tempo podem levar o paciente à morte como a fibrilação ventricular ou a taquicardia ventricular sustentada.

As arritmias cardíacas resultam de três mecanismos: Distúrbios do automatismo, distúrbios da condução (mecanismo de reentrada) e as combinações de distúrbios de automatismo e condução.

Para a identificação precisa das diversas arritmias precisamos do eletrocardiograma (ECG). Todos os componentes do ECG são de fundamental importância por parte do observador. Devemos começar a responder algumas perguntas como: O ritmo é regular? Se regular ele é proveniente do nó sinusal (observe pela conformação das ondas P)? Como está o formato do complexo QRS (está alargado? Bizarro?

Existem variações de amplitude?)? Os intervalos e segmentos têm uma duração normal? Existe alguma relação entre as ondas P e os complexos QRS? Estas são algumas das perguntas que devem ser respondidas diante de um ECG com arritmia. Vamos, agora, as principais características (ao exame físico e alterações eletrocardiográficas) das principais arritmias cardíacas e seus respectivos tratamentos.

Fibrilação Atrial (FA): O pct apresenta um ritmo irregular a ausculta cardíaca e pulso irregular. As principais alterações no ECG são: Ausência de ondas P, ritmo ventricular completamente irregular, podemos observar flutuações na linha de base chamadas de ondas F, vê-se melhor em V1 (ondas F nem sempre são vistas, particularmente se a FA for crônica). As causas de FA incluem: Valvulopatia mitral, coronariopatia, hipertensão, tireotoxicose, álcool, comunicação interatrial entre outras.

Tratamento – O controle da freqüência cardíaca é o objetivo do tto inicial, utilizando agentes como: Diltiazem, Verapamil, Beta bloqueadores, Digoxina ou Amiodarona (Ancoron). Fazer uma ampola de diltiazem, verapamil ou amiodarona em 200ml de SF 0,9 % IV em ½ hora.

Taquicardia Paroxística Supraventricular (TPSV): O pct apresenta tontura, refere mal estar com sensação de desmaio. O ritmo cardíaco é regular, com freqüência elevada à ausculta cardíaca. Apresenta um início abrupto podendo durar de alguns segundos a muitas horas. Tais taquicardias, geralmente, são circuitos reentrantes envolvendo vias acessórias ou reentrada no próprio nó AV, pode ser vista ativação atrial retrógrada (onda P invertida), o ritmo é regular sendo o intervalo RR permanente.

Tratamento: A droga de escolha para a TPSV é o Adenocard (Adenosina). Também é responsiva à manobra vagal, Verapamil ou Beta bloqueadores. Faz-se 02 ampolas (06mg) de Adenosina + AD IV rápido, observando-se resposta com o ECG ligado em DII. Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT): O pct apresenta episódio de síncope recente, relatando queda da própria altura, observando-se ao exame escoriações em região da face ou “galos’’ na cabeça. No ECG observa-se: Freqüência atrial e ventricular independentes, não havendo relação entre os complexos atriais e ventriculares. O QRS, geralmente, é normal, quando o bloqueio ocorre no nó AV ou no feixe de His. Quando o bloqueio ocorre a nível dos ramos, o complexo QRS será alargado. A freqüência ventricular será menor que a atrial, encontrando-se a primeira abaixo de 60 bpm .

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A seguir, observe atentamente os algorítimos preconizados pelo Suporte Avançado de Vida em Cardiologia para o manuseio de pcts com bradicardia e taquicardia.

Atendimento Ambulatorial

* Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

A HAS é um assunto de fundamental importância dentro da Cardiologia como da ciência médica , pois é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como um todo, apresentando um elevado índice de morbimortalidade, caso não controlada. Deve-se levar em conta para o diagnóstico de HAS diversos pontos ou fatores como o fator genético (familiar), a idade do pct (fazer diagnostico diferencial entre HAS primária e secundária, principalmente em pcts jovens), sexo, raça, hábitos alimentares e de vida do pct. Não devemos levar em conta apenas os níveis tencionais e sim o doente como um todo, procurando identificar lesões em órgãos-alvo (cérebro, coração, rins e retinas), pois em cima desses fatores tomaremos nossa conduta.

Fatores de riscos maiores: Tabagismo, dislipidemia, diabete melito, idade acima de 60 anos, sexo : sexo masculino ou mulheres pós-menopausa, história familiar de doença cardiovascular em mulheres com menos de 65 anos de idade e homens com menos de 55.

Lesões em órgão-alvo ou doenças cardiovasculares: Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), angina ou infarto prévio do miocárdio, revascularização miocárdica prévia, insuficiência cardíaca , episódio isquêmico ou acidente vascular encefálico, nefropatia, doença vascular periférica, retinopatia hipertensiva.

Classificação da HAS: Classificamos em três grupos na seguinte ordem:

Grupo A: Sem fatores de risco e sem lesões em órgãos-alvo.

Grupo B: Presença de fatores de risco (não envolvendo diabete melito) e sem lesões em órgão-alvo.

Grupo C: Presença de lesões em órgãos-alvo, doença cardiovascular clinicamente identificável e/ou diabete melito.

Tratamento não medicamentoso: as medidas que apresentam maior eficácia anti-hipertensivas são: mudanças no estilo de vida (alimentação e prática de exercícios físicos regulares), redução do peso corporal, redução da ingesta de sódio, maior ingestão de alimentos ricos em potássio, redução do consumo de bebidas alcoólicas. Como medidas associadas

temos: abandono do tabagismo, controle das dislipidemias, controle do diabete melito, evitar drogas que potencializam ou aumentam a pressão arterial (AINES, corticosteróides, anticoncepcionais orais, vasoconstrictores nasais). O tratamento não medicamentoso deve ser instituído para todos os pacientes hipertensos independente de fazerem medicações ou não.

Tratamento medicamentoso: Deve-se iniciar monoterapia com as seguintes drogas : diuréticos, beta bloqueadores, antagonistas do canal de cálcio (ACC), IECA e antagonistas do receptor da angiotênsina II . As drogas anti-hipertensivas que realmente mostraram diminuição na morbimortalidade cardiovascular foram os diuréticos os beta bloqueadores e os IECA. Abordaremos aqui o tratamento de acordo com grupos especiais.

Negros: São indicados diuréticos, pois sua hipertensão é por hipervolemia. Pode-se usar também ACC ou beta bloqueadores. Os alfa bloqueadores e os IECA não apresentam uma resposta muito satisfatória. Diuréticos:

Hidroclorotiazida (Clorana) – tomar um comprimido de 50mg pela manhã ao dia.

Clortalidona (Higroton) – tomar 01 comprimido de 50mg pela manhã ao dia.

Tenadrem (Propranolol 40mg + HCTZ) – tomar 01 comprimido pela manhã ao dia ou 01 comprimido de 12 / 12 horas.

Moduretic (HCTZ+) – tomar 01 comprimido ao dia pela manhã.

Adalat Retard (Nifedipina) – tomar 01 comprimido de 20mg ao dia pela manhã.

Idosos: Geralmente possuem hipertensão sistólica isolada, por diminuição da elasticidade vascular. Nesses casos são indicados : diuréticos, beta bloqueadores, IECA e ACC. Devem ser evitados inibidores centrais (instabilidade vasomotora), alfa bloqueadores e diuréticos em altas doses. Deve-se iniciar o tratamento com doses menores e ir aumentando aos poucos, até ser alcançada a dose ideal.

IECA:

Captopril (Capoten, Captoprol): começar com 01 comprimido de 12,5mg de 12 / 12 horas e vai-se aumentando a dose até o ideal (geralmente 01 comprimido de 25mg de 12 / 12 horas).

Enalapril (Renitec, Vasopril, Glioten): Começar com 01 comprimido de 5mg de 12 / 12 horas ou 10mg ao dia pela manhã.

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Mulheres: Evitar IECA e inibidores do receptor da angiotênsina II em idade fértil por risco de malformação fetal.

Gravidez: HAS crônica – usar preferencialmente alfa metildopa (Aldomet) 01 comprimido de 500mg ao dia.

Pode-se usar também ACC.

Pré – eclâmpsia: deve-se internar a pct. Caso haja maturidade fetal interrompe-se a gravidez; caso imaturo deve-se tentar prolongar a gravidez utilizando-se Hidralazina IV ou nifedipina para controlar os níveis pressóricos.

DPOC: Não pode usar beta bloqueador em pcts com DPOC, asma ou doença vascular periférica. Todos os demais hipotensores podem ser usados. Obesidade: Deve-se tentar perder peso, restringir sódio, estimular exercícios regulares e usar IECA (aumentam sensibilidade a insulina). ACC também podem ser utilizados, enquanto que beta bloqueadores e diuréticos merecem cautela, pois mexem com glicose, triglicerídeos, colesterol e ácido úrico.

Diabetes: Dar preferencia ao IECA. Os diuréticos e os beta bloqueadores interferem com o metabolismo da glicose.

Dislipidemia: Os beta bloqueadores aumentam temporariamente os níveis de triglicerídeos e reduzem o HDL – colesterol .

Doença vascular encefálica: Indica-se IECA, ACC e diuréticos. Evitar clonidina e alfa metildopa por apresentarem ação central.

Cardiopatia Isquêmica: Utilizar beta bloqueadrores, evitando hipotensores que aumentem a FC como vasodilatadores periféricos (Nifedipina S.L).

Insuficiência cardíaca: IECA

Hipertrofia Ventricular Esquerda: todas as drogas reduzem a HVE, exceto os vasodilatadores diretos.

Nefropatias: Os IECA são utilizados para pcts com creatinina inferior a 3mg/dl, particularmente na vigência de proteinúria e/ou Diebetes. Em pcts com creatinina acima de 3mg/dl o uso de IECA exige cautela.

* Doença coronariana crônica (DCC)

A doença coronariana crônica (DCC) nada mais é do que a quebra da relação oferta / consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco, tendo-se uma oferta diminuída ou um consumo aumentado de oxigênio. A principal causa da DCC é a insuficiência coronariana obstrutiva crônica (aterosclerose), temos ainda : valvopatias (estenose aórtica), miocardiopatia hipertrófica, doenças da microcirculação (diabetes melito, síndrome plurimetabólica) entre outras.

A aterosclerose é um processo crônico, progressivo e sistêmico, caracterizado por resposta inflamatória e fibroproliferativa da parede arterial.

Reserva coronária, lesão obstrutiva e isquemia: Quando a reserva vasodilatadora arteriolar estiver exaurida, a perfusão miocárdica é linearmente dependente da pressão de perfusão. Nestas condições diminuição da pressão arterial pode induzir isquemia. O esgotamento da reserva coronária inicia-se a partir de lesões que ocupam pelo menos 70% do diâmetro do vaso. A limitação da reserva coronária é progressiva: inicialmente a isquemia ocorre em situações de demanda intensa de O2, depois em menores demanda até haver comprometimento total da reserva coronária, quando a lesão atinge 90% do diâmetro do vaso.

Circulação colateral (CC): A CC pode ser adequada em repouso e insuficiente durante exercício intenso, principalmente quando a área irrigada pela artéria ocluída for de grande extensão. Logo após infarto pode haver aparecimento de CC, contudo só tardiamente esta terá influencia na função mecânica ventricular.

Fatores de Risco (FR): Idade avançada, história familiar de doença aterosclerótica coronariana (DAC), sexo masculino, HAS, diabete melito (aterosclerose difusa e acentuada), tabagismo, dislipidemia, triglicerídeos (> 100mg/dl), sedentarismo, obesidade e estresse emocional.

* Síndromes clínicas na Insuficiência Coronariana Crônica (ICC):

1.Angina estável: Caracteriza-se por ataques anginosos repetidos, que são aliviados com o repouso ou uso de vasodilatadores (nitatos). A isquemia é provocada por aumento do consumo cardíaco de oxigênio, classicamente devido à esforço físico ou emoções. Quando a função ventricular é normal é compatível com qualidade de vida aceitável.

2.Insuficiência Cardíaca: Deve-se a duas condições : miocardiopatia isquêmica e acinesia / discinesia (aneurisma) do VE . Na miocardiopatia isquêmica temos uma hipocontratilidade difusa e dilatação de origem isquêmica, sendo importante nestes casos o estudo de viabilidade miocárdica com cintilografia (miocárdio hibernante). Já na cinesia ou aneurisma de VE temos uma disfunção mecânica segmentar do ventrículo secundário à um infarto. 3.Isquemia silenciosa: Episódios de isquemia sem dor. Pode ser diagnosticada pelo teste ergométrico. É grave porque os pcts não apresentam dor, sendo causa de morte súbita em muitos casos.

4.Insuficiência coronariana aguda: compreende a angina instável , infarto não Q e infarto com onda Q.

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Ocorre devido a rotura da placa aterosclerótica e consequente formação de trombo, obstruindo a artéria coronária. Mais informações ver síndromes isquêmicas agudas no módulo emergencial.

5.Morte súbita: Responsável por 1/3 das mortes por DAC. Pode ser devida a arritmias malignas primárias.

Prognóstico:

Fração de Ejeção (FE) do VE: FE > ou = 50% - 92% de sobrevida; FE entre 35 e 49% - 83% de sobrevida; FE < 35% - 57% de sobrevida.

Anatomia coronária: Em geral, quanto maior o número de artérias com lesões críticas, pior o prognóstico a longo prazo. A anatomia coronária é fundamental para a eleição da forma mais adequada de tratamento clínico ou revascularização por angioplastia ou cirurgia.

Área de risco: é a área do miocárdio a ser atingida pela isquemia no caso de oclusão coronária. Áreas de risco maiores implicam em pior prognóstico.

Estado eletrofisiológico: Está relacionado a presença de arritmias.

Idade: No IAM a idade avançada é fator de mau prognóstico. Em jovens é discutível: apresentam uma maior sobrevida em sete anos (estudo CASS), no entanto a doença é mais grave e apresenta pior prognóstico em jovens, talvez devido a alta prevalência de 2 fatores de risco – tabagismo e história familiar de DAC.

Diagnóstico:

História clínica – queixas de dores anginosas, dispnéia, fadiga e palpitações são as mais comuns. Verificar: fatores desencadeantes; fatores de alívio; duração, localização e irradiação da dor; história familiar e hábitos de vida.

Exames não invasivos:

ECG de repouso: Presença de áreas inativas (sugerem infarto antigo), ondas T invertidas, infradesnivelamento do segmento ST e sobrecarga ventricular esquerda. Presença de extra-sístoles de origem ventricular e distúrbios da condução (são mais inespecíficos).

Teste Ergométrico (TE): Apresenta baixo custo, simplicidade, sensibilidade, especificidade e valor prognóstico. Exame de grande utilidade no rastreamento e estratificação da DAC. Está indicado no rastreamento da DAC e como método de triagem para pcts com fatores de risco. Prenuncia mau prognóstico quando positivo em cargas baixas, quando a pressão arterial sistólica não se elevar

adequadamente e a tolerância ao esforço for < que 6 minutos.

Ecocardiograma no repouso e no estresse físico e farmacológico.

Eco em repouso: Permite detectar alterações segmentares de espessura e motilidade que são características da DAC, além de permitir avaliar o volume e a massa ventricular, e ainda a fração de ejeção (valor prognóstico).

Eco com estresse farmacológico: Utiliza-se Dobutamina em doses crescentes, observando-se três respostas: 1o – melhora progressiva da contração, 2o – melhora inicial, seguida de piora, 3o – piora progressiva. A 2o resposta que se considera típica em isquemia com viabilidade presente.

Cintilografia miocárdica (utilização de radioisótopos): utilizado para detecção de isquemia, fibrose e avaliação da função mecânica do ventrículo esquerdo. É realizada com o Talium-201 ou SESTAMIBI – Tc 99m. É considerado exame fundamental para afastar presença de doença coronariana; permite avaliar a extensão da área de risco. Apresenta grande importância para avaliar a presença de miocárdio hibernante (miocárdio viável), quando realizada com Talium-201 ou glicose marcada com Tc 99m.

Exames Invasivos:

Cinecoronariografia: Exame definitivo para estabelecer o diagnóstico de aterosclerose obstrutiva da coronária; permite avaliar a função ventricular. Deve ser indicada nos seguintes casos: Razoável suspeita de DAC, esclarecimento de dores precordiais de possível origem isquêmica, estabelecer o prognóstico, para determinar intervenção por cateterismo ou cirurgia. Pode ser visto o grau de estenose e classificar as lesões.

Tratamento:

Clínico/medicamentoso, revascularização por angioplastia ou cirurgia.

O tratamento clínico é sempre aplicado, visto que nem a angioplastia nem a cirurgia interferem no processo metabólico da doença.

Tto clínico:

Nitratos: Redistribuem o fluxo coronário preferencialmente para as zonas miocárdicas hipoperfundidas; combatem vasoespasmo; diminuem retorno venoso, pré-carga, tensão na parede ventricular e consumo de oxigênio; agem também como antiagregante plaquetário. São excelentes para o tto da angina estável e instável, isquemia silenciosa, miocardiopatia isquêmica e angina pós-infarto agudo

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do miocárdio. Não foi demonstrada redução de mortalidade com o uso de nitratos. Isordil e Sustrate (Dinitrato de isossorbida) – 5 ou 10mg 3 vezes ao dia. Monocordil (mononitrato de isossorbida) – ½ a 01 comp. de 20mg 2 a 3 vezes ao dia , Retard – 01 comp. ao dia .

Beta bloqueadores: São eficientes para o tto de angina, essencialmente porque reduzem consumo de oxigênio, devido a diminuição da freqüência cardíaca (FC) . Aumenta o período diastólico, aumentando o período de perfusão coronária. Diminui morte súbita e reinfarto pós-IAM, também reduzem aumentos da pressão e da FC durante o esforço, sendo úteis em angina de esforço. O propranolol pode aumentar triglicerídeos e diminuir HDL, devendo-se considerar quando do tto de pcts com DAC e dislipidemias. Propranolol – 40mg de 12/12 h , Atenolol – 50mg de 12/12 h .

Antagonistas dos canais de cálcio (ACC): Nifedipina (Adalat, 01 comp. de 10mg de 12/12 h) – diminuem principalmente pressão arterial sistólica , portanto diminui pós-carga e aumenta o fluxo coronário. Verapamil (Dilacoron - 01 drágea de 120mg de 12/12 h) – diminui FC e contratilidade miocárdica. É contraindicado em doenças do nó sinoatrial. Diltiazem (Diltizem AP – 02 comp. de 90mg /dia pela manhã) – produz vasodilatação coronária e sistêmica, aumentando a oferta de O2 ao miocárdio e diminuindo o consumo de O2 por redução da resistência periférica e do estresse sistólico.

Inibidores da ECA (IECA): Revelou seus benefícios na fase aguda de infartos extensos, pois previnem a dilatação ventricular e diminuem a mortalidade tanto por insuficiência cardíaca ou por morte súbita. Tem influência benéfica sobre as lesões, pois diminuindo a formação de angiotensina II, diminui o remodelamento ventricular. Assim, seu emprego é útil em casos de angina com insuficiência cardíaca ou hipertensão arterial. Captopril (Capoten, Captoprol – 01 comp. de 12,5mg de 8/8 h passando-se para 01 comp. de 25mg de 8/8 h, 1 hora antes de cada refeição).

Ácido Acetilsalicílico (AAS): Antiagregante plaquetário (Aspirina – 01 a 02 comp. de 100mg ao dia após o almoço).

Bloqueadores da glicoproteína IIb / IIIa: Atua na via final comum na formação do trombo .

Tto da doença de base: Controle dos fatores de risco, exercícios físicos moderados e contínuos, dieta. Estatinas: redução da hipercolesterolemia pela inibição da HMG Coa – redutase. Reduz: eventos coronários, mortalidade coronária, mortalidade global,

acidentes vasculares cerebrais, hospitalização e necessidade de angioplastia ou cirurgia de revascularização.

Benzofibratos: utilizados nos pacientes em que a hipertrigliceridemia é a alteração principal, acompanhado ou não de hipercolesterolemia ou de baixos níveis de HDL. Reduzem TG, aumentam HDL e reduzem colesterolemia.

Angioplastia Coronária por cateter: demonstrou eficiência semelhante á cirurgia e ao tto clínico quanto a incidência de morte ou reinfarto. Teve um avanço importante com o uso de próteses expansíveis, os Stents, que diminuem a incidência de reestenose. Cirurgia de revascularização miocárdica: tem comprovada redução dos sintomas e aumento das taxas de sobrevida em certos grupos. Procedimentos associados, cardíacos ou não, reoperações, insuficiência renal e idade > 75 anos aumentam a morbi-mortalidade.

* Insuficiência Cardíaca

Tratamento:

Objetivos: Determinar a etiologia e remover a causa; eliminar ou corrigir fatores precipitantes; medidas não farmacológicas e modificações do hábito de vida; IECA; digital; diuréticos; Beta-bloqueadores; vasodilatadores (venosos, arteriais e mistos); antiarrítmicos; anticoagulantes; medidas especiais (marcapasso, desfibrilador implantável, circulação assistida, ventriculectomia parcial, cardiomioplastia, transplante).

Condições cardíacas e extracardíacas que precipitam ou agravam a insuficiência cardíaca: Atividade reumática, endocardite infecciosa, embolismo pulmonar, arritmias cardíacas, anemia, infecções, tireotoxicose, gestação, administração excessiva de sal e fluidos, drogas com atividade inotrópica negativa (antagonistas do canal de cálcio, antidepressivos tricíclicos, antiarritmicos), drogas que deprimem a função cardíaca (álcool, cocaína).

Dieta: perda de peso, diminuição da ingesta de sal (vai depender do grau de ICC), ingestão de líquidos (deve ser evitado o excesso ou a escassez), ingestão de álcool (diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas – o álcool deprime a contratilidade miocárdica e pode precipitar arritmias).

Tratamento farmacológico:

IECA: Ação hemodinâmica (reduz a pré-carga e a pós-carga, diminui pressão intraglomerular); ação neuro-hormonal (redução da angiotensina II, aumento da bradicinina, redução da atividade simpática , redução da vasopressina , redução da aldosterona , redução da endotelina); ação trófica (redução da

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remodelagem ventricular e vascular); controle da sede.

Captopril (Capoten, captoprol): dose inicial – 6,25mg 12/12 h; dose alvo – 50mg de 8/8 h. Enalapril (Renitec, Vasopril): dose inicial – 2,5mg de 12/12 h; dose alvo – 10mg 12/12 h.

Reações adversas: hipotensão arterial sintomática; tosse seca, irritativa; Hiperpotassemia (principalmente pcts com insuficiência renal, idosos e diabéticos). São contra-indicados na gravidez.

Digitálicos: modulam a ativação neuro-hormonal, reduzem a atividade simpática e estimulam a ação vagal, diminuindo a freqüência cardíaca. Recomenda-se o emprego dos digitálicos em todos os pcts sintomáticos com IC predominantemente sistólica, devem ser utilizados nos pcts com FA e freqüência ventricular elevada , mesmo assintomáticos. A dose média preconizada da digoxina em adultos é 0,25mg/dia. Nos pcts com disfunção renal significativa, é necessário diminuir a dose da digoxina ou substituí-la pela digitoxina. Usar com cautela em pcts que apresentem: arritmia ventricular complexa, bloqueio atrioventricular, bradiarritmias, idosos, pcts hipoxêmicos ou com infarto do miocárdio.

Diuréticos: Aumentam a natriurese e a diurese, reduzem o volume intravascular, o volume ventricular, a pré-carga, a congestào visceral e os conseqüentes sintomas da IC. a redução do conteúdo de sódio da parede arteriolar leva a vasodilatação, queda da resistência vascular sistêmica e da pós-carga . Hidroclorotiazida (Clorana) – 25 a 100mg /dia; Furosemida (lasix) – 20 a 160mg/dia ; Espironolactona – 25 a 200mg/dia. A diurese crônica e excessiva pode acarretar hiponatremia, hipovolemia e hipotensão. Os diuréticos de alça (furosemida) podem levar a hipopotassemia, hiponatremia e hipomagnesemia.

Beta-bloqueadores: pode-se observar uma piora do quadro no início, devido à supressão abrupta da proteção homeostática adrenérgica conferida pelo SNS. Melhoram os sintomas, e afunção ventricular esquerda e aumentam a capacidade funcional (o aumento da fração de ejeção após beta-bloqueio a longo prazo é significante). A terapêutica com beta-bloqueadores na IC deve ser iniciada com doses muito baixas. Carvedilol: dose inicial – 3,125mg de 12/12 h, vai-se aumentando até uma dose máxima de 25mg de 12/12 h. O fármaco não deve ser utilizado em pcts com BAV de 20 e 30 graus, hipotensão arterial, bradicardia significante, antecedentes de broncoespasmo ou DPOC e disfunção hepática. Cuidados especiais devem ser tomados, ao prescrever-se beta-bolqueadores a pcts em CF IV. Em pcts com

IC e doença de Chagas, não há evidência de benefício com o uso de beta-bloqueadores.

Vasodilatadores diretos: Tendem a melhorar o desempenho cardíaco, seja por diminuição da resistência vascular periférica (pós-carga), seja por redução da pré-carga, ou ambas. Hidralazina: reduz a resistência vascular sistêmica e aumenta o débito cardíaco. Os efeitos mais benéficos são observados em presença de cardiomegalia e resistência vascular sistêmica elevada. A dose habitual é de 25mg 3 a 4 vezes ao dia .

Nitratos: São vasodilatadores com efeitos predominantes no leito venoso. Em pcts com IC, pressões de enchimento e pressão capilar pulmonar elevadas, os nitratos reduzem as pressões atriais e aliviam os sintomas congestivos. Em pcts que permanecem dispnéicos, a despeito do emprego dos IECA, os nitratos constituem importante opção terapêutica. Dinitrato de isossorbida (Isordil, Sustate) 10mg às 7-12-17-22 horas; Mononitrato de isossorbida (Monocordil): 20mg às 8 e 17 horas. Antagonistas dos receptores da Angiotensina II: provocam redução da resistência arterial periférica, redução da pressão diastólica final do VE e aumentam o débito cardíaco. Modulam a estimulação neuro-hormonal e interferem na remodelação ventricular, reduzindo a dilatação ventricular pós-infarto do miocárdio. Losartam: dose inicial – 12,5mg/dia, dose alvo – 50mg/dia; Valsartan: dose inicial –20mg/dia, dose alvo – 40 a 80mg/dia; Irbersatam (Aprovel): dose inicial – 75mg/dia, dose alvo – 150 a 300mg/dia. Antiarritmicos: Uma arritmia que pôr sua elevada proporçào na IC (cerca de 30%) merece destauqe é a FA. A reversão ao ritmo sinusal, ou o controle da FC na FA, beneficia claramente o pct com IC. A Amiodarona (Ancoron) tem se mostrado como a droga mais eficaz para restauração do ritmo sinusal, em pcts com IC, 100 a 200mg/dia. É útil lembrar que o digital somente converte o ritmo sinusal (ou controla a FC), nos pcts em que a FA acompanha o aparecimento da IC. O digital não impede a elevação da FC com o esforço. Se a FA tornar-se permanente, o controle da FC pode ser feito pelo uso do digital ou, principalmente, pela associação digital – amiodarona (a amiodarona aumenta o nível sérico do digital). A utilização de drogas como o Verapamil e beta-bloqueadores, para esse fim, deve ser feita com cautela.

Anticoagulantes: os anticoagulantes orais (cumarínicos – Marevan) estão indicados em pcts com IC que apresentem uma ou mais das seguintes condições: FA, presença de trombo intraventricular visibilizado à ecocardiografiae/ou a ventriculografia,

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antecedentes de tromboembolismo e grandes áreas acinéticas. IE C A A R A I I T ia z íd ic o s D iu ré ti c o s d e a lç a D .P o u p a d o re s d e p o tá ss io In ib id o re s d e aç ã o c e n tr a l A lf a -b lo q u ea d o re s B e ta -b lo q u ea d o re s V a so d il a ta d o re s A n t. d o s ca n a is d e C a + + Negros e mestiços * * X * * Idosos X * * X * X Crianças e adolescentes * * X X Mulheres X X X X X

HAS crônica na gestação C.Ind. * X X

Pré-eclâmpsia * *

DPOC C. Ind.

Depressão X X

Obesidade * X X X X *

DM * X C.Ind. C.Ind. C.Ind. X X

Dislipidemias C.Ind. C.Ind. C.Ind. X C. Ind.

D. vascular cefálica X X X X X Cardiopatia isquêmica X X IAM X X Hipertrofia de VE X X X X X X X X X Nefropatia * X X X C.Ind. X X X X X H. renovascular X X DAVP X C. Ind. X X ICC X X Avitaminoses

* Vitamina B1,tiamina (Benerva) – 300 a 1200mg/dia VO para alcoolismo. 100 a 300mg/dia IM para doenças do sistema nervoso e aparelho cardiovascular (1amp.= 100 mg). * Vitamina B3, niacina – complexo B

* Vitamina B6, piridoxina (Adernina)– 30mg/dia.

* Vitamina B12, cobalamina– 200ug/dia (ver anemia)

* Ácido fólico (Leuvorin) – 15mg comp.(ver anemia)

* Vitamina C, ácido ascórbico – 300 a 1000mg/dia. Criança: 100-200mg dia, max=500mg dia.

* Vitamina A, retinol (Arovit) – inicial 5000ui/dia durante 1 semana.

Obs: Em caso de Sarampo fazer para crianças de 6-12m 100000ui VO aerossol DU, crianças > 1 ano 200000ui VO cap ou aerossol DU.

Se hipovitaminose sem Sarampo, fazer dose de ataque, repetir no segundo dia e com 4 semanas. Gestantes não devem tomar.

* Vitamina D, Aderogil D3 (vit A + vit D) – 2000 a 5000ui/dia VO + 1 a 2g de Cálcio /dia . * Vitamina E (Ephynol) – 400 mg VO.

* Vitamina K (Kanakion) – Adulto: 20mg IM por no máximo 3 dias. RN: 1mg IV.

Ascite

* Repouso; Restrição sódica < 2g; Restrição hídrica: 1000ml/dia.

* Espironolactona: 100mg + Furosemide: 40mg DM: 400mg e 160mg.

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* Espironolactona: 100mg inicial até 400mg a cada 3 - 5 dias + Furosemida S/N.

# Obs.1: Ascite Refratária:

* Paracentese de alívio (VR > 4l, repor com 6 a 8g de alb por litro retirado).

# Obs.2: P.B.E.; Bacterascite (sintomáticos); Ascite Neutrocítica:

* Cefotaxima - 2g 2x/dia por 5 dias. * Ofloxacina: 400mg 2x/dia por 5 dias. * Amoxacilina + Ac. clavulânico - 1,5g 3x/dia # Obs.3: Profilaxia: Cancro mole Azitromicina - 1g VO DU. SMT-TM - 800+160mg VO 2x ao dia por 10 dias. Tiafenicol -5g VO DU.

Eritromicina - 500mg VO 4x ao dia por 10 dias.

Tetraciclina - 500mg VO 4x ao dia por 10 dias.

Caspa

* Soapex Xampu (octopirox a 0,8%) - Usar em dias alternados.

Cefaléia

* Dipirona - 1amp. + 1amp.(AD) IV. * Tartarato de Ergotamina: 1 a 2mg VO (max=6mg dia)+ Plasil: 10mg VO.(Tto abortivo).

* Sumax (Sumatriptano) - 50 a 100mg VO.Repetir após 2h S/N (max=300mg dia). Profilaxia: Nortec (Fluoxetina) - Cx. c/ 14 comp.(10mg): 1comp./dia.

* Diazepam - 1comp.(10mg) VO. * Cefalium

(Ergo+paracetamol+cafeína+metoclorprami da) - 1comp. VO dia.

* Cefaliv (Ergo+dipirona+cafeína) – Tomar 1 comp VO dia.

Celulite

* Higienização c/ SF a 0,9% + Repouso + Elevação do Membro.

* Compressas mornas de Permanganato de potássio (1:10.000).

* Penicilina G Procaína (1ª escolha): 400.000UI IM de 12/12h por 10 dias. * Dicloxacilina: 500mg VO de 6/6h por 10 dias.

* Cefalosporina de 1ª ger.: Cefalexina - 500mg VO de 6/6h por 10 dias.

Cefadroxil - 500mg VO de 12/12h por 10 dias.

* Oxacilina: 2g IV de 4/4h por 10 dias. * Vancomicina: 1g IV de 12/12h por 10 dias. Cerume (remoção)

* Aceratum (hiperol)-3gts 5x ao dia por 10dias. * Oto-cer (borato de 8-hidroxiquinolina)- 3gts 5x ao dia por 10 dias.

Cetoacidose diabética * Sonda vesical (evitada). * SNG (comatosos).

* Insulina regular - 0,1U/Kg in bolus IV. Após, 0,1U/Kg/h IM ou

continuamente até zerar a cetonemia.

# Obs.1: Se a Glicemia não ↓ 10% na 1ªh, repetir a dose em bolus.

# Obs.2: Glic. ≤ 250mg/dl, iniciar SG a 5%. Manter a Glic.= 200 - 300mg/dl nas primeiras 24h. * SF a 0,9% - 1000ml (infusão rápida) + 1000ml (1h) + 1000ml (2h) + 1000ml (4h) + 1000ml (8h) Total: 5000ml em ± 15 horas. # Obs.3: Crianças: SF a 0,9% - 20 a 25ml/Kg na 1ªh e 7,5 a 10ml/Kg/h nas 3 - 6h seguintes.

* Bicarbonato de Na : 1 a 2 amp. (44mEq/50ml) se pH ≤ 7,0 ou

Bic.< 9mEq/L. Não infundir c/ pH ≥ 7,1. (alcalose rebote)

* KCl: 20 a 30mEq/h nas primeiras 2 - 3h do Tto. * Fazer Fosfato: 40 a 50mmol a 3mmol/h, quando < 1mg/dl.

* Antibióticos S/N.(atentar para Temp. N ou ↑). Cisto sebáceo

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Classificação de Child

Pontuação 1 2 3

Bilirrubina total <2 2-3 >3 Albumina >3,5 2,8-3,5 <2,8 Tempo de protrombina 1-3 4-6 >6

Ascite Não Leve Moderada

EPS Não 1-2 3-4

Child A (5-6) Child B (7-9) Child C (10-15) Cólera

A) S/ desidratação: Soro Oral -

200ml/evacuação e conforme aceitação. B) Desidratação Leve: Soro Oral - 200ml 15/15min.

C) Desidratação Moderada: Soro Oral - 300ml 15/15min.

# Obs.1: Alta após 4h c/ SO + ATB. D) Des. Moderada c/ Intensificação (vômitos; náuseas): 1) SPE*(40ml/Kg) - 3000ml IV 4h. 2) SO - 50ml 15/15min. inicialmente c/ aumento gradual. * SPE: SG a 5% - 250ml; SF a 0,9% - 250ml; Bic. de Na+ a 8,4% - 15ml; KCl a 19,1% - 10ml. E) Desidratação Grave/Choque: 1) SF a 0,9% (30ml/Kg) até 2000ml em 30min. 2) SPE*(60ml/Kg) - 4000ml em 3h. # Obs.2: Após, repetir a 1ª fase S/N ou passar para o item D.

* Tetraciclina: 500mg VO 6/6h por 3 dias. Após 4 - 6h do Tto inicial.

* Crianças < 8 anos: SMZ - TM: 40mg/Kg/dia de 12/12h por 3 dias. > 8 anos: Tetraciclina: 50mg/Kg/dia de 6/6h por 3 dias.

* Furazolidona: 100mg VO 6/6h por 3 dias. * Ampicilina (Gestantes): 500mg VO 6/6h por 3 dias.

* Ciprofloxacina: 1g VO DU.

Cólicas

* Buscopan Composto (escopolamina + dipirona) - Cx. c/ 10/20comp.;

Frasco c/ 20ml; 1amp.(5ml).

Adulto: 1comp. ou 20 a 40gts VO 3 - 4x/dia.

1amp. IV lento em 5 min. ou IM 2 a 3x/dia.

Criança: Escolar: 10 a 20gts VO 3 - 4x/dia. 1 < 6 anos: 5 a 10gts VO 3 - 4x/dia. Ou faz-se 2gts/3kg/dose até 3x ao dia.

* Buscopan (escop.) - Cx. c/ 20comp.; Frasco c/ 20ml; 1amp.(1ml).

> 6 anos: 1 a 2comp.; 20 a 40gts VO 3x/dia; 1 a 2amp.IV/IM até 5x/dia. 1 < 6 anos: 10 a 20gts VO 3x/dia; ¼ amp. 3x/dia.

Lactentes: 10gts VO 3x/dia; ¼ amp. 3x/dia. * Hioscina 1amp. + dipirona 1amp. IV. * Tylenol (parac.) - Cx c/ 20 comp.(750mg); Frasco c/ 20ml.(200mg/1ml).

> 12 anos: 1comp. de 6/6h ou 35 a 55gts VO de 6/6h.

< 12 anos: 1gt/Kg até 35gts de 6/6h. * Baralgin – tomar 25 gotas 4x ao dia. * Atroveran – tomar 1 colher 4x ao dia. * Dramin B6 (piridoxina + dimenidrinato) – tomar 1 comp 3x ao dia.

* Strugeron – tomar 1 comp (25mg) 1-3x ao dia. Colite Ulcerativa/Doença de Crohn

A) Doença ativa:

- Dieta balanceada, rica em fibras, sem resíduos, reduzida em gorduras;

- Evitar derivados lácteos; - Ferro suplementar; - Vit. B12 parenteral: 100mg IM por mês S/N; - Dieta enteral ou NPT após 5 dias sem

alimentação oral. 1) Diarréia Secretória:

- Colestiramina: 2 a 4g VO 2 - 3x/dia ou - Colestipol: 5g VO 2 - 3x/dia.

- Antidiarréicos - Loperamida: 2 a 4mg até 4x/dia.

Obs.1: Usar em estados crônicos leves. Risco de Megacólon tóxico.

2) Doença Perianal: - Banhos de assento.

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3) Proctite/Sigmoidite:

- Hidrocortisona supositório: 100mg/dia ou Mesalamina: 500mg 2x/dia.

- Enema de hidrocortisona: 100mg/dia ou Mesalamina: 4g/dia.

4) Colite leve a Moderada:: - CH, se perda > 30% da volemia.

- Sulfassalazina: 500mg 2x/dia. Aumentar em 1 - 2 sem. até 3 a 4g/dia.

Obs.2: Sem resposta após 2 - 4 sem., adicionar: - Prednisona: 40 a 60mg/dia Após 2 - 3 semanas, reduz-se 5mg/semana

até alcançar 20mg/dia. A seguir, reduz-se 2,5mg/semana.

5) Colite Grave:

- Metilprednisolona: 48 a 80mg fracionados em 4x/dia

B) Manutenção: Terapia crônica; Sem resposta; Fístulas sintomáticas.

- Parar de fumar. (D. de Crohn) - Sulfassalazina: 1 a 1,5g 2x/dia. - Asacol (mesalamina): 800mg 3x/dia - Azatioprina: 1 a 2mg/Kg/dia.

Obs.2: Hemograma semanal no 1ºmês e, a seguir, mensalmente.

Manter L > 3.000/µL Se houver pancreatite, suspender.

Cólon irritável

* Dicetel (pinaverio=antiespasmódico)-1 comp. 3x ao dia.

* Enterotonus (fisiostigmina + atropina)-1 comp. 3x ao dia.

* Difenoxilato (antidiarreico)- 2,5 a 5mg 4x ao dia.

* Sintomáticos.

Conjuntivite alérgica / Química.

* Colírio de sulfato de zinco + Nafazolina – frasco . De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Decadron, fernidex, dexametazona. De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Lerin (fenolsulfato + nafazolina). De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

Criança: SF 0,9% 4 a 6x/dia ou cromoglicato de sódio a 4% uma gota em cada olho 4x ao dia por 5 dias.

#Obs: Não utilizar nafazolina e vasoconstrictores em crianças.

Coma mixematoso

* UTI + respiração assistida * LT4 -25ug 4x ao dia.

* Hidrocortisona –50 a 100mg IV 3x ao dia. * Antibióticos SN.

Conjuntivites bacterianas

* Lerin (vide conjuntivite alérgica)

* Albassol (nafazolina + benzalcônio). De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Dinill (benzalcônio + ácido bórico). De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Colírio de clorofenicol. De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Colírio de gentamicina. De 1 a 3gts em cada olho 6x /dia.

* Terramicina com polimixina (pomada) - 4 a 6x ao dia.

Criança: Tobrex (pediátrico).1 gota em cada olho 6x/dia por 5 dias + SF 0,9%.

(vide conjuntivite alérgica). Constipação

* Farelo de trigo- colocar nos alimentos 3x ao dia.

* Alimentação rica em frutas, verduras e líquidos. * Angiofibra- dissolver em água e beber sem mastigar.

* Angiolax- 1colher 3x ao dia.

* Óleo mineral- 1 colher à noite. Criança: tomar 15ml VO 1-3x ao dia .

* Lavagem intestinal com solução de glicerina- 250ml VR ou fleet enema 1 tubo VR. Criança: 1/2 tubo VR.

* Tamarine- 1 comp à noite. * Lactopurga- 1 comp à noite. * Agarol- 1 comp à noite.

Criança- Minilax uma bisnaga VR. * Dulcolax (bisacodil) - Cx. c/ 20 comp./6 supositórios.

Adulto: 2 comp./1 suposit. ao deitar. Criança: > 4 anos: 1 comp. ao deitar.

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* Posternor 2 – Tomar 1 comp. até 72 após a concepção e outro comp. 12 horas após o primeiro.

* Anacyclin (linastenor + estradiol) – 22 comp. vermelhos.

(Placebo) – 6 comp. brancos.

Tomar no início do ciclo as cápsulas vermelhas e em seqüência as brancas.

Coréia de Sydenham

* Haldol – 2-6mg/dia. Criança de até 25 kg usar 0,5mg 2x ao dia por 10-15 dias, reduzindo gradualmente em 8-12 semanas. Crise Asmática # Broncodilatadores de alívio NBZ (até 6x ao dia) Adulto Criança Berotec (fenoterol) 10gts 1gt/3kg Atrovent (B. de Ipratropio) 20gts 2gts/3kg SF 0,9% 3ml 3ml O2 - 6l/min

* Aerolin (salbutamol) – 2mg ou 5ml 4x ao dia. Criança : > 2 anos 1-2mg 3-4x ao dia.

* Bricanyl (Terbutalina) – 1 comp (2,5mg) 2-3x ao dia. Ou 5-10ml do xpe 3x ao dia. Ou 4-10gts + 5ml SF 0,9% 6x ao dia.

* Associações:

* Duovent (Fenoterol + Ipratropio) – 1-2 puffs 4x ao dia

* Combivent (Salbutamol + Ipratropio) – 1-2 puffs 4x ao dia.

Crise epiléptica

* Diazepam: 10mg IM/IV

Criança:0,3- 0,5mg/kg retal ou IV.

* Gardenal - 1comp.(100mg) à noite.Criança: 3-6mg/kg.

* Hidantal (fenitoina)-1amp(250mg).Manutenção :10mg/kg dia / Criança : 20mg/kg.

Manutenção:5mg/kg dia.

#Obs: Estado de mal convulsivo na criança: * O2 contínuo + vias aéreas permeáveis + SG 50% com SG 5% (1:1) infundir 3-5ml/kg + gluconato de cálcio a 10% com AD (1:1) infundir

4ml/kg IV com controle da freqüência cardíaca + sulfato de magnésio a 10% com AD (1:4) infundir 1-2ml/kg.

* Depakene (Ácido Valpróico) – 500mg 2x ao dia, ou 15-60mg/kg/dia.

* Tegretol (Carbamazepina) – tomar 15-20mg/kg.

Dengue

* Dipirona - 35gts VO / Criança : 1gt para cada 2 Kg ou 10-15mg/kg IM ou IV (1ml=500mg). * Paracetamol - 750 mg 4x ao dia. / Criança: 1gt por Kg.

Obs: Não intercalar as drogas e não repetir a mesma antes de um intervalo de 4 horas.

Dermatite atópica - Tto sistêmico:

* Dimentidene/ Hidroxizina/ Cetotifen * Cetirizina – 0,25mg/kg 2x ao dia * Eritromicina em caso de impetigo. - Tto local:

* Cremes a base de uréia + óleos hidratantes. * Corticóides tópicos.

Dermatite Seborréica A) Facial/Áreas não pilosas - Sabonete suave (Dove)

- Hidrocortisona a 1% - Aplicar em dias alternados longe dos olhos.

- Obs.: Cetoconazol a 2% 2x/dia se não houver resposta.

B) Áreas intertriginosas

- Hidrocortisona a 1% 2x/dia por 5 - 7 dias. Após, 1-2x/semana.

Dermatite de contato

* Fenergan – 1 amp IM + diclofenaco 1 amp. IM + drenison (pomada) 2x ao dia.

Dermatite infecciosa

* Dexacort (dexametazona + neomicina) – pomada.

* Elocort (fluoquinolona + neomicina + nitrofurazona) – pomada.

* Fibrase com clorofenicol (fibrolisina + ribonuclease + clorofenicol) – pomada.

* Terramicina com polimixina – pomada. Diabetes insípidos central

Referências

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