UM M O V E LO V E L E V A N T A M E N T O VE N E C E S S Í V A V E S VE T R E I N A M E N T O VE E X E C U T I V O S I VISSERTAÇÂ0--SUBMET1VA Ã U N I V E R S I V A V E VEVE R A L VE S A N T A C A T A R I N A COMO R E Q U I S I T O P A R C I A L PARA A OB T E N Ç Ã O VO GRAU VE M E S T R E EM ENGE N H A R I A . C L Á U V I O P ORTO V A ROSA' F L O R I A N Ó P O L I S , M A R Ç O - 7979 _
C L Ã U V I O P ORTO V A R O S A
E&ta d i & ò ertação £o-L j u l g a d a p a r a a o b t e n ç ã o do t Z t u l o dz
N M e & t r e em E n g e n h a r i a - E & p e c i a l i d a d e Engenharia, de P r o dação e a p r o v a d a em a u l c l fiorma fiinal pelo P r o g r a m a de, P Ó & - G r a d u a ç ã o . B a n c a E x a m i n a d o r a P r o f i . L e o n a ^ o E n é ò l i n , Ph.V Coordenador. do C ü r i o c(e PÕò- G r a d u a ç ã o ^ e m E n g e n h a r i a de P r o d u ç ã o JL
Profi. Joihd Roijert M a c k n e ò ò , Ph.V P r e s i d e n t e da B a n c a 1 O) <N 3 ffiI U 10 1L D
Pr c/fi. R a u t V a l e n t i m *da Silva, ^M .Sc
À G . R A J ’E C I H E N T O S
Manifesto meuò 44.nceA.o4 agA.adeclmentoò ciò &egulnte& pe4
&OOL& e Inòtltulçõeò :
- ao
P
a.
oJOHN ROBERT MÂCKNESS, pela. eficiente, e &egu-
A.a oA.lentação dada no tAanò co AAeA. de todo o trabalho;
■
-
à CAPES, pelo auxZllo ^InancelAo;
V
-- ao
colega e amigo fAaAçal Me£o filho, pelo
constante'
z&tZmulo e apoio;
- áo4
companhelAoi da Fundação CataAlnenòe do Ttiabalho,
pela opoAtunldade de debate
a. e&ta& Idelaò;
- ei SAta. ValquZA.la llmmeA, pelo auxZllo na
datllogAa-ilo-i
- a todaò a& peó-òoaò, e&peclalmente executlvoò de empAe
■òai, que contAlbulAam paAa a realização deòte tAabalko;
-
especialmente a minha ^amZlla pelas hoAaò de lazeA que
delxamoò de de&^AutaA.
V-R E S U M O 0 obje.ti.vo d e i t a d i a e r t a ç ã o e a a p r e i e n t a ç ã o de. u m m o d e l o que. p e r m i t a a u m a o r g a n i z a ç ã o i d e n t i f i c a r ai n e c e n i d a d e i d e t r e i n a m e n t o d o 6 i e u i e x e c u t i v o i . ' I n i c i a l m e n t e iã o d e i c r i t o i e. a n a l i i a d o i oi i n i t r u m e n t o i d e te.vantame.nto de n e c e n i d a d e i d e t r e i n a m e n t o m a i i c o n h e c i d o s , c o m a finalidade, de. pn.opotici.onah. u m a v i i ã o g e r a l do q u e j ã foi f e i t o n e i t a ã r e a e de t e i t a r a v a l i d a d e d e a l g u n i d e i t e i m o d e - l o i não i Õ na i u a f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a mai t a m b é m na i u a a p l i c a ç ã o p r á t i c a . • * A i e g u i r é a p r e i e n t a d o o r e i u l t a d o d a p e i q u i i a r e a l i z a d a j u n t o ai 40 m a i o r e i e m p r e i a i de S a n t a C a t a r i n a v i i a n d o c o n h e c e r a e x t e m ã o em q u e i ã o u i a d o i eit e i i m t r u m e n t o i , be m c o m o c o l h e r i u b i Z d i o i p a r a a e l a b o r a ç ã o ' d o m o d e l o p r o p o i t o . £ a p r e i e n t a d o , então, um m o d e l o q u e p r e t e n d e i u p r i r al- g u m a i f a l h a i d e t e c t a d a i na a n ã l i i e d e i m t r u m e n t o i a p r e i e n t a d o i a n t e r i o r m e n t e e e d e i c r i t a u m a a p l i c a ç ã o p r ã t i c a r e a l i z a d a co m o o b j e t i v o de v e r i f i c a r a v i a b i l i d a d e do m o d e l o . S"-\ ■ r
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A B 5 T R A C- T
T h z o b j z c t i v z ofj t h i A dÍAAzn. t a t i o n í a to ptiQ.iQ.nt a mo
d z Z of t k z ptiocz-&A fon. de.tzcti.ng tn.aining n z z d A fon. z x z c u t i v z A . VÁJLòt t h z mo A t u A z d pn.oce.AA fon. d z t z c t i n g tn.ai.ning nzzdA an.z dzActiibzd a n d a n a Z y A z d i n on.dzn. to pn.ovidz a gznzn.aZ v i z w a b o u t vohat h a v z b z z n d o n z i n t h i A an.za, a n d t z A t t h z v a Z i d i t y of t h z m o d z Z A n o t o n Z y i n thzin. pn.aticaZ a p p Z i c a t i o n b u t a Z A o i n thzin. tzon.zticA f u n d a m z n t .
T h z n.zAu.ZtA of a q u z A t i o n n a i n . z A z n t to t h z 40 Zan.gzAt c o m p a n i z A i n S a n t a Catan.ina afiz pn.ZAzntzd. T h z y A h o w itíhat k n o w t z d g z of t u a i n i n g t z c h i n i q u z A z x i A t A a n d hou) t h z t z c h n í q u z A atiz u A zd. T i n a Z Z y a n aZtzn.nativz m o d z Z foh. t h z p A o c z A A of d z t z c - t i n g t A a i n i n g n z z d A í a pfiZAzntzd a n d a pfiacticaZ a p p Z i c a t i o n o f t h z m o d z Z í a dzAcn.ibzd. í
S U M Á R I O . Pág. C A P Í T U L O I 7. I n t r o d u ç ã o ... . ... ... . ... 7 7.7. Importância, do T r a b a l h o ... .. 7 7.2. O b j e t i v o s do T r a b a l h o .... ... . 3 1.3. Me t o d o l o g i a E m p r e g a d a ... . 4 C A P I T U L O II 2. A n a l i s e dos I n s t r u m e n t o s de. L e v a n t a m e n t o de. N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o de E x e c u t i v o * Mais C o n h e c i d o s ... ... 5 ‘ 2.1. A n á l i s e e S o l u ç ã o de P r o b l e m a s de d e s e m p e n h o na E m p r e s a ... ... ... 6 2.1.1. O b j e t i v o s ... ... ... ... . 7 2.1.2. M e t o d o l o g i a ... ... ... 7 2.2. 0 M é t o d o dai Três Fases ... ... 9 2.2.1. O b j e t i v o s ... ... ... 9 2.2.2. M e t o d o l o g i a ... . . ... 9 2.3. A u t o - A v a l i a ç ã o A n a l í t i c a ... ..., ... 7 7 2.3.7. O b j e t i v o s ... ... ... ... 7 7 2.3.2. M e t o d o l o g i a ... 7 7 2.4. A n á l i s e e S o l u ç ã o de Prob l e m a s Glob a i s da E m p r e s a . .. 12 2.4.1. O b j e t i v o s ... ... ... 7 2 2.4.2. M e t o d o l o g i a ... 72 2.5. D i a g n ó s t i c o I n t e g r a d o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n to ... . ... . ... 14 2.5.7,. O bje t i v o s ... ... 14 2.5.2. Meto'd'ologia de C o l e t a de I nfiormações ... 14 2.5.3. M e t o d o l o g i a de A n a l i s e e D i a g n o s t i c o ... 7 7 2.5 .4. R e s u l t a d o s da A p l i c a ç ã o : ... . . . ... . . . 7 9 • 2.5.5. C o n s i d e r a ç õ e s finais s o b r e as Aplicações. ... . 25
r 2 . 6 . L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o A t r a vés da Auto - A v a l l a ç ã o G l o b a l ... ... ...26 2.6.1. O b j e t i v o s ... ... ... 26 2.6.2. M e t o d o l o g i a de C o l e t a de I n f o r m a ç õ e s ... 26 2.6.3. R e s u l t a d o s da A p l i c a ç ã o ... ... ... 26 C A P I T U L O III 3. E x p e c t a t i v a s da C o m u n i d a d e G e r e n c i a l ... .29 3.J. Ob j e t i v o s da P e s q u i s a ... ... 29 3.2. M é todo de C o l e t a de V a d o s ... ... ... 29 \ -3.3. Un i v e r s o P e s q u i s a d o ... . . ... . 30 3.4. R e s u l t a d o s da P e s q u i s a ... . 31 3.5. R e s u m o dos R e s u l t a d o s ... ... . 35 C A P I T U L O 11/ 4. C o n c l u s ã o da A n a l i s e ... ... ... 3 7 4.1. Pontos de R e f e r e n c i a p a r a a A n a l i s e .... 38
4.2. A n ã l l s e dos I n s t r u m e n t o s Mais Usad o s A p o i a d a nos Pontos de R e f e r ê n c i a s L e v a n t a d o s . . . ... . 41 4.2.1. V l a g n Õ s t l c o I n t e g r a d o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o .... . . ... 42 4.2.2. L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n to A t r a v é s da A u t o - A v a l i a ç ã o G l o b a l ... 43 4.3. V e f l n l ç ã ó de P r e s s u p o s t o s p a r a a F o r m u l a ç ã o de um M o d e l o A l t e r n a t i v o ."... 44 C A P Í T U L O V 0 5. I n s t r u m e n t o Prop o s t o ... ... ... 46 5.J. Visão G l o b a l do I n s t r u m e n t o P r o p o s t o ... ... 47 5.2. Vetalhamento^ do I n s t r u m e n t o P r o p o s t o ... .... 4 8 5.2.1. I d e n t i f i c a ç ã o de P r o b l e m a s ... . .. 4 9 5.2.2. A n a l i s e dó P r o b l e m a .... ...'v.. 50 ■ z "7- " . + 5.2.3. I d e n t l f l c a ç a o das N e c e s s i d a d e s de T r e l n a -' _ . m é n t o *... 54 \ ^ ~ 1 -■ ; ■" > - * ---- " ‘ V ■ í ' ' ., \
6. A p l i c a ç ã o P r a t i c a ... ... . . . ... 59 6.1. 0 S z g m z n t o O r g a n i z a c i o n a l ... ... ... 59 6.2. I d z n t í f i c a ç ã o dz P r o b l z m a ò ... 60 6.3. A n ã t i & z do P r o b l e m a ... 60 6.4. I d z n t i f i c a ç ã o daò Uzczòt>idadzt> dz T r z i n a m z n t o ... 61 \ - C A P Í T U L O VII 7. C o n c l u ó ã o .... ... ... 6 9 7.1. C o n c l u Á õ z i do Eòtudo ... 69 7.2. Limi t a ç õ z ò do I n & t r m m z n t o P r o p o ò t o ... 70 7.3. Sixgz&tõzò p a r a No v o a E òtudo& ... ... . 70 R E F E R E N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S 71
Q U A D R O S
Q U A V R O 1 - Uóo de. In4tn.ume.nt00 de. LNT pe.Za4 Empn.e.òa.6
Catan.1-( mnòe.4 ... . ... ... ... . 31
Q U A V R O 2 - S a t í ò f a ç ã o com o Jn6tn.ume.nto A d o t a d o ... 32 Q U A V R O 3 - Inte.n.z6òe. e.m Adqu-in.Á.n. ou Ve.òcnvoZve.n. No v o a InAtn.u
' ”m z n t o ò de. LHT ... ... 33 Q U A V R O 4 - Vlòão G Z o b a Z do ln&tn.ume.nto ... . 4S Q U AVRO 5 - E ò p c c Á f l c a ç ã o do Vn.obZe.ma . . ... ... 61
\
Q U AVRO 6 - Cuito do Vn.obZe.ma ... ... . 62 Q.UAVRO 7 - V l ò t í n ç ã o Entn.e. o £ e. o HÃO £ ... 64 %
/ Af4EK0S
C A P I T U L O I
IN T K O V U Ç A O
1.1. I m p o r t â n c i a do T r a b a l h o
A p a r t i r da d é c a d a de 60, pes quis a d ores que. s e d e d i c a m ao e s t u d o de. a d m i n i s t r a ç ã o de. ■ e m p r e s a s , vêm e n f a t i z a n do q u e o r e c u r s o mais i m p o r t a n t e e. p r o d u t i v o q u e as or g a n i z a ç õ e s p o s s u e m ê o humano. Um p r o f i s s i o n a l , q u ando a s s u m e um cargo, i n c o r p o r a - s e a e m p r e s a cm c a r á t e r que. se. e s p e r a s e j a p e r m a n e n t e e, t a n t o no i n t e r e s s e da empresa, como no s e u p r ó p r i o e no da c o l e t i v i d a d e , deve des e n v o l v e r ao m á x i m o suas a^_ X i d õ e s p a r a o t r a b a l h o . Quanto mais alto o. n Z v e l de t r e i n a m e n t o do empregado, t a n t o m a i o r e s as p o s s i b i l i d a des que a e m p r e s a t e m . d e a p e r f e i ç o a r s e u s s e r v i ç o s , de l a n ç a r - s e a e m p r e e n d i m e n t o s que r e c l a m e m uma t é c n i c a . mais a vançada, de m e l h o r a r os p a d r õ e s de s u a p r o d u ç ã o ,
de o c u p a r uma p o s i ç ã o mais v a n t a j o s a em r e l a ç ã o a seus c o m p e t i d o r e s . Por s u a vez, o empregado, ã p r o p o r ç ã o que e l e v a suas h a b i l i t a ç õ e s p r o f i s s i o n a i s , a m p l i a s u a e f i c i ê n c i a e q u a l i f i c a - s e p a r a o a c e s s o a p o s t o s mais i m p o r t a n t e s e mais bem r e m u n e r a d o s . Com tudo i s s o l u cra t a m b é m a c o l e t i v i d a d e , não sÓ p o r q u e p o d e d i s p o r de m e l h o r e s p r o d u t o s e m e l h o r e s s e r v i ç o s , como t a m b é m p o r q u e vê a t e n d i d o s e u i n t e r e s s e p e l a m e l h o r i a do p a drão de vida dos g r u p o s que a compõem.
T a m b é m já está d e f i n i t i v a m e n t e a c e i t o que p o u c a s p e s soas já i n g r e s s a m nas empresas com t o d a a s u a p o t ê n c i a 'lidade d e s e n v o l v i d a e p o r t a n t o não n e c e s s i t a n d o de
ne-n h u m a ação ne-no s e ne-n t i d o de m e l h o r a r o s e u desempene-nho. P o r este motivo, as o r g a n i z a ç õ e s estão c a d a vez mais I n c l i n a d a s a não p o u p a r esfo r ç o s no s e n t i d o d e - d e s e n v o l v e r e m ao m ã x l m o a c a p a c i d a d e p r o d u t i v a d e stes r e c u r a o s . S e n d o o t r e i n a m e n t o pois, um p r o c e s s o s o c i a l p o s i t i v o , c a b e - l h e atender, com I g u a l d i l i g e n c i a , ãs a s p i r a ç õ e s da empresa, ãs dos e m p r e g a d o s e ãs da c o l e t i v i d a d e , pa ra que não se c o n v e r t a n u m a p r ã t l c a a c a d ê m i c a e o n ero- sa, num encargo s e m a t r a t i v o s p a r a o e m p r e g a d o , ou n u m a a t i v i d a d e d e s p r o v i d a de s e n t i d o s o c i a l . Q u ando não s e t r a d u z em b e n e f i c i o efetivo p a r a a empresa, esta pas_ S a a c o n s l d e r ã - l o uma f onte de d e s p e s a s I m p r o d u t i v a s ; q u a n d o não t r a z . v a n t a g e m r e a l p a r a os e m p r e g a d o s ,estes p o r ele s e d e s i n t e r e s s a m ; e q u a n d o não s e r v e ã c o l e t i vidade, d e i x a de c u m p r i r a d e s t l n a ç ã o s o c i a l que l h e c o r r e s p o n d e .
E n t r e t a n t o este e s f o r ç o tem, via de regra, s i d o d i f i c u l t a d o por b a r r e i r a s dlfZ c e l s de s e r e m u l t r a p a s s a d a s no esta g i o a t u a l do c o n h e c i m e n t o .
U m a destas b a r r e i r a s ê a I d e n t i f i c a ç ã o das n e c e s s i d a des de t r e i n a m e n t o dos recurs-os humanos, t a m b é m c h a m a da L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o - L N T. E s t e l e v a n t a m e n t o estã no p r i n c i p i o de todo o p r o c e s s o de m e l h o r a r a form a ç ã o dos r e c u r s o s humanos da o r g a n i zação . A q u e stão b ã s l c a c o n s i s t e em o b t e r - s e r e s p o s t a a duas p e r g u n t a s , a quem t r e i n a r e em que t r e i n a r .
S e o l e v a n t a m e n t o for m a l e x e c u t a d o , Isto ê, s e as c a r ê n c i a s dos r e c u r s o s humanos não forem c o r r e t a m e n t e I d e n t i f i c a d a s , todo o t r a b a l h o p o s t e r i o r de p l a n e j a m e n to e ação e s t a r á p r e j u d i c a d o . N e s t e caso s o m a r - s e - lam dois p r e j u í z o s ã o r g a n i z a ç ã o , o p r i m e i r o e p r o v a v e l m e n t e m e n o r dos p r e j u í z o s s e r i a m os r e c u r s o s d l s p e n d l d o s
i n u t i l m e n t e e o segundo, que em a l g u n s casos p o d e l e v ar u m a o r g a n i z a ç ã o a t é a falência, diz r e s p e i t o a d e c i s õ e s ou a t i v i d a d e s que d e v e r i a m s e r e x e c u t a d a s de de t e r m i n a d a m a n e i r a mas que, p o r d e f i c i ê n c i a s de seus r e cursos h u m a n o s , s e r ã o e x e c u t a d a s de outra.
O b s e r v e - s e q u e n e s t e t r a b a l h o não s e d i s t i n g u e t r e i n a m e n t o de f o r m a ç ã o , d e s e n v o l v i m e n t o , ou q u a l q u e r outro t e r m o usado. A t e r m i n o l o g i a l e v a n t a m e n t o de n e c e s s i d a des de t r e i n a m e n t o foi u s a d a u n i c a m e n t e pelo fato de N s e r mais c o nhecida, mas tem o m e s m o s e n t i d o , n e s t e tra . b a l h o , de outras como i d e n t i f i c a ç ã o de c a r ê n c i a s ou
d i a g n ó s t i c o de n e c e s s i d a d e s de d e s e n v o l v i m e n t o , etc. E m b o r a m u itas d e f i n i ç õ e s p o s s a m s e r dadas ao t e rmo "Exe c u t i v o " , n e s t e t r a b a l h o c o n s i d e r a m o s como t a l todos os r e c u r s o s humanos que o c u p e m p o s i ç ã o de g e r ê n c i a , a l t a a d m i n i s t r a ç ã o ou equ i v a l e n t e , i m p l i c a n d o em d i r i g i r p e s s o a s e/óu t o m a r deci s õ e s s o b r e á reas e s t r a t é g i c a s da e m p r e s a . 1.2. O b j è t j v o s do T r a b a l h o E s t e t r a b a l h o t e m p o r o b j e t i v o s : . a p r e s e n t a r e a n a l i s a r os m o d e l o s de l e v a n t a m e n t o de n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o de e x e c u t i v o s mais c o n h e e i d o s ; . l e v a n t a r as e x p e r i ê n c i a s dos g e r e n t e s de r e c u r s o s hu m anos das m a i o r e s empresas c a t a r i n e n s e s a r e s p e i t o
do assunto; e
. p r o p o r um novo m o d e l o de l e v a n t a m e n t o de n e c e s s i d a des de t r e i n a m e n t o de executivos.
1.3. M e t o d o l o g i a E m p r e g a d a A m e t o d o l o g i a u t i l i z a d a p a r a a e l a b o r a ç ã o d e i t e t r a b a lho p o d e s e r s u b d i v i d i d a em 5 etapas. P r i m e i r a m e n t e s e b u s c o u c o n h e c e r os m é t o d o s de l e v a n t a m e n t o de n e c e s s i dades de t r e i n a m e n t o de e x e c u t i v o s a p r e s e n t a d o s na l i t e r a t u r a b r a s i l e i r a s o b r e d e s e n v o l v i m e n t o de r e c u r s o s humanos. Numa s e g u n d a e t a p a f oram a n a l i s a d o s os i n s t r u m e n t o s de L N T mais e m p r e g a d o s pelas e m p r e s a s c a t a r i nenses a p a r t i r de a p l i c a ç õ e s e x e c u t a d a s . Na t e r c e i r a N e t a p a r e a l i z o u - s e p e s q u i s a de campo v i s a n d o c o n h e c e r a o p i n i ã o dos p r o f i s s i o n a i s c a t a r i n e n s e s que a t u a m n e s t a á r e a a r e s p e i t o do e m p r e g o destes m é t o d o s e de s u a efi cãcia. Numa q u a r t a etapa, a p a r t i r dos dados c o l h i d o s , são i d e n t i f i c a d o s os p o ntos c o n s i d e r a d o s mais fortes . e mais fracos dos i n s t r u m e n t o s a n a l i s a d o s e d e s e n v o l v i das a l g u m a s i d é i a s s o b r e a s p e c t o s r e l e v a n t e s na a n á l i s e de q u a l q u e r m o d e l o de L N T. F i n a l m e n t e d e s e n v o l v e u s e um novo m o d e l o de L N T b a s e a d o nas i d é i a s a p r e s e n t a d a s na e tapa a n t e r i o r e f t z - s e u m a a p l i c a ç ã o d e s t e modelo.
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C Á P Í T U L O II
A N Á L I S E VOS I N S T R U M E N T O S VE L E V A N T A M E N T O VE N E C E S S I V A V E S VE T R E I N A M E N T O VE E X E C U T I V O S M A I S C O N H E C I V O S
As formas s i s t z m a t i z a d a s dz zx.zcuta.fi o L N T t z m sido d i v i didas zm dois g r u p o s :
a) L N T p a r a p z s s o a l dz n Z v z l o p z r a c i o n a l z b) L N T p a r a g z r z n t z s z zxzcutivos.
0 p r i m z i r o caso, L N T p a r a p z s s o a l dz n Z v z l o p z r a c i o n a l , t z m m z r z c i d o m a i o r a t z n ç ã o dos z s t u d i o s o s do quz o szgu n d u . V z s d z o comzço do szculo, com o a d v z n t o da a d m i n i s t r a ç ã o co_ mo i n s i p i z n t z cizncia, os a d m i n i s t r a d o r e s p a s s a r a m a s e prz o c u p a r zm a u m z n t a r a p r o d u t i v i d a d z do o p z r ã r i o , dz forma sis_ t z m ã t i c a . Na obra dz Taylor, o c i z n t i s t a mais c o n h z c i d o dzs_ 4z z s t ãgio da a d m i n i s t r a ç ã o , t odos os zstudos s o b r z o t r a b a lho f oram d z s z n v o l v i d o s a p a r t i r do o p z r ã r i o fabr i l z, a i n da hoje, m u itas zmprzsas p r z o c u p a m - s z s o m z n t z zm a p z r f z i - ç o a r os r z c u r s o s humanos s i t u a d o s na f aixa mais b a i x a da zs_ cal.a hiz r ã r q u i c a . Logo, z n a t u r a l quz a g r a n d z m a i o r i a dos z studos quz a t i n g i r a m c o n d i ç õ z s dz o p z r a c i o n a l i d a d z s i t u a r am- sz- n z s t a faixa.
No caso dz L N T p a r a z x z c u t i v o s , a s s u n t o do qual t r a t a zs-t z zs-t r a b a l h o , pouco sz zs-t z m fzizs-to ou zscrizs-to no Brasil. A bi
0
b l i o g r a f i a z x i s t z n t z s z l i m i t a a d z f i n i r o quz z L N T, rzs s a l t a r a s u a i m p o r t â n c i a como forma dz v i a b i l i z a r a corrz- ção dz dis funçõzs p o r i n t z r m z d i o do t r z i n a m z n t o z a p r o p o r c i o n a r l i n h a s g z r a i s a s z r z m s z g u i d a s . Poucos m z t o d o s a t i n g i r a m c o ndiçõzs dz o p z r a c i o n a l i d a d z z s o m z n t z o mais sim- plzs dzlzs tzm uso r a z o a v z l m z n t z g z n z r a l i z a d o .
vos mais c o n h e c i d o s .
Qjiatro destes m é t o d o s saio a p r e s e n t a d o s s o m e n t e em t e r m o s de o b j e t i v o s e m e t o d o l o g i a , p o r q u e não foi p o s s Z v e l i d e n t i f i c a r o r g a n i z a ç õ e s em que foram a p l i c a d o s . Estes m é t o d o s são: , a) A n a l i s e e S o l u ç ã o de P r o b l e m a s de. Ves empe n h o na Empresa;
b) 0 M é t o d o das Três Fases; __ c.) L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o A t r a v é s da ’ A n a l i s e e S o l u ç ã o de Prob l e m a s G l o b a i s da Empresa; d) L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s d e . T r e i n a m e n t o A t r a v é s da A u t o - A v a l i a ç ã o A n a l Z t i c a . ' . \ .
Os outros dois m é t o d o s são a p r e s e n t a d o s c o n f i g u r a n d o seus o b j e t i v o s , a m e t o d o l o g i a de c o l e t a de dados, a m e t o d o l o g i a de a n á l i s e e d i a g n o s t i c o e os r e s u l t a d o s das a p l i c a ç õ e s dos m é t o d o s . São d e n o m i n a d o s : a) V i a g n Õ s t i c o Inte g r a d o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o ; b) L e v a n t a m e n t o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o Através da A u t o - A v a l i a ç ã o Global.
2.1. A n á l i s e e S o l u ç ã o d e / Prob l e m a s de Ves empenho na E m p r e s a
E ste m é t o d o foi d e s e n v o l v i d o por M arco Antô n i o G. de O l i v e i r a ^ ^ sendo a q u i a p r e s e n t a d o através de seus o b jetivos e de s u a m e t o d o l o g i a .
(J) OLIVEIRA, Marco A. G. A n á l i s e e s o l u ç ã o de p r o b l e m a s de d e s e m p e n h o na e m p r e s a ; o m é t o d o aspd. São P a u l o , Atlas,
2 .1.1. Objetivo.S ’
Este m z t o d o t e m p o r ob je.tj.voò :
- a i d e n t i f i c a ç ã o de p r o b l e m a s de des e m p e n h o de f i c i e n t e no t r a b a l h o ;
- a v e r i f i c a ç ã o dos castos o c a s i o n a d o s p o r tais p r o b l e m a s ; - a d e t e r m i n a ç ã o das causas do d e s e m p e n h o d e f i c i e n t e no trab a l h o ; - 0 p l a n e j a m e n t o de m e d i d a s p a r a e l i m i n a r 0 pro_ blema; - 0 e s t a b e l e c i m e n t o de m e d i d a s de c o n t r o l e dos r e s u l t a d o s . 2.1.2. M e t o d o l o g i a 0 m é t o d o c o m p r e e n d e seis etapas a s e r e m s e g u i das pelo a n a l i s t a . Estas etapas são a p r e s e n t a das a s e g u i r :
a) i d e n t i f i c a ç ã o de P r o b l e m a s de R e s u l t a d o s na E m p r e s a
N e s t a etapa, após s e l e c i o n a r uma á r e a p a r a estudo, 0 a n a l i s t a deve c o m p a r a r os r e s u l t a dos r e ais do s e t o r com os r e s u l t a d o s e s p e r a dos. S é a d i f e r e n ç a for s i g n i f i c a t i v a t e m - s e um p r o b l e m a de r e s u l t a d o s . b) i d e n t i f i c a ç ã o de P r o b l e m a s de Ves empe n h o no T r a b a l h o N e s t a etapa, apÕs i d e n t i f i c a d o um p r o b l e m a I
com o d e s e m p e n h o real. S e h o u v e r d i f e r e n ç a s i g n i f i c a t i v a e n t r e os dois, d i a g n o s t i c o u - s e um p r o b l e m a de d e s e m p e n h o no t r a b a l h o . c) D e f i n i ç ã o de duais P r o b l e m a s de D e s e m p e n h o Vale a P e n a A t a c a r N e s t a e t a p a o a n a l i s t a c a l c u l a o custo do p r o b l e m a p a r a c o m p a r a - lo com o p r o v á v e l c u s to da m e d i d a a s e r tomada. São l e v a d o s êm con . s i d e r a ç ã o t a m b é m fatores s u b j e t i v o s tais c o
mo u r gência, g r a v i d a d e , etc.
d) i d e n t i f i c a ç ã o das Causas dò Des empe n h o D e f i c i e n t e
E s t a e t a p a o b j e t i v a i d e n t i f i c a r p r e c i s a m e n t e a c a u s a ou causas do p r o b l e m a de d e s e m p e n h o . 0 anal i s t a , s e n d o o r i g i n á r i o da á r e a de t r e i namento, t e n d e a ver falta de t r e i n a m e n t o co_ mo r a Z z de todos os p r o b l e m a s . A s s i m sendo, esta e t a p a deve s e r c u m p r i d a r i g o r o s a m e n t e . e) P l a n e j a m e n t o e I m p l a n t a ç ã o de M e d i d a s C o r r e t ivas • Não há um c a m i n h o p r e - d e t e r m i n a d o p a r a esta etapa. C o n f o r m e a c ausa i d e n t i f i c a d a d e v e - s e p l a n e j a r e i m p l a n t a r m e d i d a s c o r r e t i v a s , ava l i a n d o - a s em r e l a ç ã o ao custo do p r o b l e m a .
f) C o n t r o l e dos R e s u l t a d o s
0 controle, e. exer c i d o a t r a v é s de. duas v a r i á veis e s p e c i f i c a s : os re.sulta.dos e. o d e s e m p e - n h o . P r i m e i r a m e n t e v e r i f i c a - s e s e o d e s e m p e nho r e a l c o r r e s p o n d e ao e s p e r a d o e a s e g u i r c o m p a r a - s e os r e s u l t a d o s r eais com os d e s e j a d o s . • 2.2^ 0 M é t o d o das Três fases
Este m é t o d o foi cria d o pelos n o r t e - a m e r i c a n o s W i l l i a m
(2 ] , ^ ^ McGehee. e Paul T h a y e r no i n i c i o da d é c a d a de 60. E a q u i a p r e s e n t a d o d e s t a c a n d o - s e seus o b j e t i v o s e a meto_ d ologia. 2 .2.1. õ b j e t i v o s 0 o b j e t i v o do m é t o d o é o de l e v a n t a r as n e c e s s i dades de t r e i n a m e n t o a t r a v é s de um amplo d i a g nostico o r g a n i z a c i o n a l . 2.2.2. M e t o d o l o g i a 0 l e v a n t a m e n t o de n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o é r e a l i z a d o em três fases i n t i m a m e n t e r e l a c i o n a das: a n á l i s e da o r g a n i z a ç ã o , a n á l i s e o p e r a c i o nal e a n á l i s e i n d i v i d u a l .
M CGEHEE, William' & THAYER, Paul. T r a i n i n g : a d i e s t r a m i e n t o y- f o r m a c i Õ n prof esional. Madrid, River, 1962.
j zti v o ò . N z ò t a fa&z ò z r ã o a n a l i & a d a ò a z ò t r u t u - ra, aò p o l Z t i c a ò z a c u l t u r a o r g a n i z a d o n a l . Não z x i & t z u m a f o r m a padrão dz como f a z z r z ò t a a n ã - l i ò z o r g a n i z a c i o n a l , ficando a c r i t é r i o do a n a l i s t a o i n s t r u m e n t o a * z r u ò a d o . A a n ã l i ò z da& o p z r a ç õ z ò vi&a i d z n t i f i c a r o c o n junto de t a r e f a ò a t r i b u i d a ò ao o c u p a n t e dz u m a f u n ç ã o . V z v z - ò z i n v z & t i g a r , o r d z n a d a z ò i ò t z m a t i c a m z n t e , o c o n t z ú d o do cargo, d z ò d o b r a d o em òua* divzr- òa* tarzfa&, p a r a d z t z r m i n a r a q u i l o quz dzvz a p r z n d z r a z u o c u p a n t z a fim dz d z & z m p z n h ã - l o dz
f o r m a quz maiò c o n t r i b u a p a r a o a t i n g i m z n t o d o 6 o b j z t i v o ò da o r g a n i z a ç ã o . T a m b z m a q u i não z x í a-
t z u m a m z l h o r forma dz r z a l i z a r z&ta fa6z. S z a zmprzt,a c o n t a r com d z ò c r i ç õ z * dz cargo* objz- tivaò z&t&* d z v z m & z r u ò a d a ò . Ca&o c o n t r ã r i o a z ò c o l h a r z c a i r ã ò o b r z o b & z r v a ç õ z& ou z n t r z v i ò -
t a & . '
Nà a n ã l i à z i n d i v i d u a l intznta-iz d z t z r m i n a r o mo_ do como o f u n c i o n á r i o zòtã ò z d z ò i n c u m b i n d o dz
& u a função z quz c o n h z c i m z n t o ò , h a b i l i d a d e ò z a t i t u d z ò d z v z r ã o ò z r dz&znvolvidat>, no * z u ca&o par t i c u l a r , p a r a m e l h o r a r ò z u d z i z m p z n h o . Eòta a n ã l i ò z i n d i v i d u a l , n o r m a l m z n t z r z a l i z a d a pzlo ó u p z r i o r do f u n c i o n á r i o a n a l i & a d o , p o d z baòz a r - òz zm r z g i ò t r o ò dz d z ò z m p z n h o ou zm obòzrvaçõzò.
lde.ntifi.cah. n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o de e x e cutivos . 2.3.2. M e t o d o l o g i a • E ste m é t o d o c o n s i s t e na a u t o - a v a l i a ç ã o dos e x e c utivos , s e g u n d o c r i t é r i o s de "e f i c á c i a g e r e n cial" e s t a b e l e c i d o s p e l a p r ó p r i a o r g a n i z a ç ã o . A o r g a n i z a ç ã o dos c r i t é r i o s de A u t o - A v a l i a ç ã o A n a l Z t i c a s e g u e as seguintes, etapas:
a) Criação de um grupo de e x e c u t i v o s , com c e r c a de 10 p e s soas que, s o b a o r i e n t a ç ã o de um es_ p e c i a l i s t a em t r e i n a m e n t o de e x e c u t i v o s , d e t e r m i n a r á os c r i t é r i o s de " e f i c á c i a g e r e n c i a l ". b) E l a b o r a ç ã o de q u e s t i o n á r i o s de a u t o - a v a l i a - ç ã o , base a d o s nos c r i t é r i o s e s t a b e l e c i d o s . c) U t i l i z a ç ã o dos q u e s t i o n á r i o s por um g r u p o pi loto. d) E l a b o r a ç ã o d e f i n i t i v a do q u e s t i o n á r i o . e) U t i l i z a ç ã o g e n e r a l i z a d a . f) D e t e r m i n a ç ã o das n e c e s s i d a d e s de treinamento. E m b o r a s e t r a t e de um s i s t e m a de a u t o - a v a l i a ç ã o , na p r i m e i r a u t i l i z a ç ã o do q u e s t i o n á r i o , os e x e c u t i v o s c o n t a m com a a s s i s t ê n c i a de um e s p e c i a l i s t a em d e s e n v o l v i m e n t o de e x e c u t i v o s , que os a j u d a r á a s i t u a r s e u d e s e m p e n h o em r e l a ç ã o aos c r itérios de e f i c á c i a e s t a b e l e c i d o s .
2 . 4 . A n a l i s e e S o l u ç ã o de Prob l e m a s G l o b a i s da E m p r e s a 2 .4.1. O b j e t i v o s * J I d e n t i f i c a r n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o a t r a v é s de l e v a n t a m e n t o de p r o b l e m a s glob a i s da e m p r e s a . 2.4.2. M e t o d o l o g i a
Este I n s t r u m e n t o p r o p õ e que, com d e m a s i a d a fre- N quêncla, s e c o n f u n d e c a u s a e e f eito na s o l u ç ã o * de p r o b l e m a s . Que a t e n d ê n c i a g e r a l ê t r a t a r do último, e por Isso não s o l u c i o n a r d e f l n l t l v a m e n te ó p roblema.
S a b e - s e I g u a l m e n t e , que m u ltas vezes um p r o b l e m a t e m mais de u m a causa, p o d e n d o ainda, esta c a u s a s e r efeito de o u t r a c a u s a z a s s i m por dlan te.
P a r t i n d o destes p r e s s u p o s t o s 0 I n s t r u m e n t o a n a l i s a efeitos p r o c u r a n d o I d e n t i f i c a r as causas a t r a v é s de um r o t e i r o p a d r o n i z a d o , que p o d e s e r a d a p t a d o ã e m p r e s a que 0 usar.
As causas gerais que dão o r i g e m a p r o blemas na e m p r e s a são a g r u p a d a s em 3 g ran d e s g r u pos:
- causas técnicas
- causas o r g a n i z a c i o n a i s
- causas r & l a t l v a s ã p o l Z t l c a de pessoal.
Ventro destes grupos, as causas são as s e g u l n r tes :
. Causas t é c n i c a s
- Processo de t r a b a l h o (t e c n o l o g i a ) - Q u a n t i d a d e de m a t e r i a l
- M a n u t e n ç ã o do e q u i p a m e n t o - C o n t r o l e de p r o d u ç ã o . . Causas o r g a n i z a c i o n a i s - Normas e p r o c e d i m e n t o s - P l a n i f i c a ç ã o do t r a b a l h o - R e p a r t i ç ã o do t r a b a l h o - O r g a n i z a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a - D e t e r m i n a ç ã o dos custos - f o r n e c i m e n t o dó m a t e r i a l u t i l i z a d o - V a l o r da i n f o r m a ç ã o - C i r c u l a ç ã o da i n f o r m a ç ã o - N o rmas de s e g u r a n ç a . . P o l Z t i c a de P e s s o a l - R e c r u t a m e n t o e s e l e ç ã o - I n t e g r a ç ã o - T r e i n a m e n t o - A p e r f e i ç o a m e n t o - A v a l i a ç ã o - P r o m o ç ã o - R e m u n e r a ç ã o - Lide r a n ç a . 0 i n s t r u m e n t o u t i l i z a um f o r m u l á r i o em f o r m a de m atriz, o n d e nas colunas são c o l o c a d o s os p r o blemas (efeitos r e g i s t r a d o s ) e nas l i n h a s as cau sas p a d r o n i z a d a s .
A p a r t i r da c o l o c a ç ã o do p r o b l e m a e, i n s p i r a n d o - s e na l i s t a das causas, c r i - s e s e r p o s s Z v e l e s t u d a r todas as r e l a ç õ e s causas e efeitos su- c e p t Z v e i s de existir.
E s t a i d e n t i f i c a ç ã o p o d e então s e r f eita m e d i a n te um t r a b a l h o de e q u i p e em c o n j u n t o com os res_ p o n s ã v e i s pelos dive r s o s s i s t e m a s da e m p r e s a in t e r e s s a d a .
i d e n t i f i c a d a s todas as causas que. c o n c o r r e m p a r a aquele, p r o b l e m a [efeito] d e v e - s e I n v e n t a r i a r t o d a s as s o l u ç õ e s p o s s í v e i s s e m s e p r e o c u p a r , a p r l n c Z p l o , com suas p o s s Z v e l s d i f i c u l d a d e s de a p l i c a ç ã o .
Depois, u t i l i z a n d o a l ó g i c a e o bom s e n s o , e pre ciso e s t a b e l e c e r uma h i e r a r q u i a das s o l u ções p a s s i v e s e d e c i d i r as que s e r ã o a p l i c a d a s . 2 . 5 V D i a g n ó s t i c o I n t e g r a d o de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o A d e s c r i ç ã o d e s t e I n s t r u m e n t o e r e a l i z a d a a p a r t i r do c o n h e c i m e n t o de seus o b j e t l v o s , m e t o d o l o g l a de c o l e t a de dados, m e t o d o l o g i a de a n ã l l s e e d i a g n o s t i c o e r e s u l t a d o s da a p l i c a ç ã o . 2.5.1 . O b j e t i v o s E ste I n s t r u m e n t o o b j e t i v a e l a b o r a r um d i a g n o s tico da e m p r e s a voltado p a r a a d e t e c t a ç ã o de d i s f u n ç õ e s , f u n d a m e n t a d o na pro pria r e a l i d a d e da e m p r e s a p e s q u i s a d a , a fim de d e t e c t a r n e c e s s l d a d e s , de t r e i n a m e n t o . 2.5.2. M e t o d o l o g i a de C o l e t a de 1 nfo r m a ç õ e s N e s t e I n s t r u m e n t o a c o l e t a de I n f o r m a ç õ e s e s t ã e s t r u t u r a d a na f o r m a de q u e s t i o n á r i o . D u r a n t e dois dias s e g u i d o s , 16 horas, as chef i a s I n t e r m e d i á r i a s ou s u p e r v i s o r e s da o r g a n i z a ç ã o p e s q u l S a d a r e s p o n d e m a um c o n j u n t o de 15 f o r m u l á r i o s . A e s c o l h a das chefias como fonte de I n f o r m a ç õ e s é b a s e a d a na s u p o s i ç ã o de que estas p e s s o a s pos_
S u e m visão g l o b a l dos a s p e c t o s niais r e l e v a n t e s da o r g a n i z a ç ã o . A l i s t a g e m s e g u i n t e a p r e s e n t a os cita d o s f o r m u l á r i o s com u m a s u s c i n t a e x p l i c a ç ã o s o b r e as i n f o r m a ç õ e s que c a d a um b u s c a l e v a n t a r : a) i d e n t i f i c a ç ã o do I n f o r m a n t e E ste f o r m u l á r i o p r e t e n d e c o n h e c e r dados do i n f o r m a n t e em r e l a ç ã o a s u a e x p e r i ê n c i a a n t e rior, form a ç ã o e d u c a c i o n a l e e s p e c i f i c a ç õ e s do cargo ocupado. b ) ? es quis a de P r o b l e m a s da O r g a n i z a ç ã o .... São dois os f o r m u l á r i o s de p e s q u i s a de p r o blemas, s e n d o o p r i m e i r o p r e e n c h i d o i n d i v i d u a l m e n t e e o s e g u n d o em grupo. Os i n f o r m a n tes d e v e m l i s t a r os p r o b l e m a s e x i s t e n t e s cu ja e l i m i n a ç ã o ou a b r a n d a m e n t o c o n s i d e r e m mais i m p o r t a n t e s . c) S u g e s t õ e s de T r e i n a m e n t o s
São t a m b é m dois os f o r m u l á r i o s em que os i n f ormantes s u g e r e m t r e i n a m e n t o , s e n d o um p r e enchido i n d i v i d u a l m e n t e e outro em g r u p o . P a r t i n d o de p r o b l e m a s l e v a n t a d o s no passo an t e r i o r são s u g e r i d o s cont e ú d o s de t r e i n a m e n tos , quem d e v e s e r t r e i n a d o e r e s u l t a d o s es_
perados . '
d) R e v i s ã o das S u g e s t õ e s
s u g e s t õ e s p r o p o s t a s pelos dema i s g r u p o s no f o r m u l á r i o ante r i o r , p r o p o n d o m o d i f i c a ç õ e s , s e for o c a s o . e) I d e n t i f i c a ç ã o do P e r f i l de C a r a c t e r í s t i c a s O r g a n i z a c i o n a i s Este formulário, a d a p t a d o do i n s t r u m e n t o d e s e n v o l v i d o por Rensis Likert, c o l h e a o p i nião dos i n f o r m a n t e s s o b r e seis v a r i á v e i s or g a n i z a c i o n a i s : l i d e r a n ç a , m o t i v a ç ã o , c o m u n i cação, p r o c e s s o deci s ó r i o , o b j e t i v o s e c o n t r o l e „ T a m b é m a q u i são dois os f o r m u l á r i o s , um p r e e n c h i d o i n d i v i d u a l m e n t e e o o utro em g r u p o . f) A f e r i a ç ã o da A t i v i d a d e G r u p a i A q u i os i n f o r m a n t e s são l e v a d o s a a n a l i s a r o p r o c e s s o i n t e r a t i v o do p r ó p r i o grupo no p r e e n c h i m e n t o do f o r m u l á r i o a n t e r i o r e a s e g u i r d e v e m 'e x t r a p o l a r esta a n á l i s e para suas a t i v idades diárias na o r g a n i z a ç ã o . g) A u t o - A v a l i a ç ã o da Função do I n f o r m a n t e Este form u l á r i o o b j e t i v a c o n h e c e r a p e r c e p ção do i n f o r m a n t e a r e s p e i t o de s u a função na o r g a n i z a ç ã o . h) A u t o - A v a l i a ç ã o do Estilo de L i d e r a n ç a
Este f o r m u l á r i o b usca i d e n t i f i c a r os estilos de l i d e r a n ç a dos i n f o r m a n t e s , a p a r t i r do i n s t r u m e n t o d e s e n v o l v i d o pela "Ohio U n i v e r s i
t y n no i z u " C z n t z r For L z a d z r * h Z p S t u d Z z ó " . M e d e t a m b z m a v z r * a t Z Z Z d a d z dz c o m a n d o do £ n fiormantz, quz z ZdzntZfiZcada p z l a c a p a c Z d a d z dz mudar, dz zitZZo confiormz a ò Z t u a ç ã o o ex-c /*•
Z) ? z & q u Z ò a dz OpZnZ õ z *
E&tzò do-í.4 fiormuZárZo*, a m b o 4 pn.zznch.Zdo4 Zn . d Z v Z d u a Z m z n t z , b u ò c a m Znfion.maq.5z4 4 o b r z poZZ t Z c a * , n o r m a 4, c o n d Z ç õ z 4 e c o n t z ã d o do t r a b a Z h o , c o m p z t z n c Z a do* a u x Z Z Z a r z ò z ãrza* dz a t r Z t o na o r g a n Z z a ç ã o . j) F o Z h a 4 de P r Z o r Z t a ç ã o Eòtz m a t z r Z a Z o b j z i Z v a d z ò z n v o Z v z r p r Z m z Z r a - m z n t z um r z ò u m o da* c o n c Z u ò õ z 4 a t Z n g Z d a 4 e a 4egiu.A. a m a a v a Z Z a ç ã o d z todo o t r a b a Z h o dz- ò z n v o Z v Z d o . T a m b z m z p r z z n c h Z d o Z n d Z v Z d u a Z - m z n t z z zm grupo. 2.5.3. tAztodoZogZa dz K n ã Z Z * z z V Z a g n õ * t Z c o A m z t o d o Z o g Z a dz a n ã Z Z ò z e d Z a g n o * tZco z aprz- ò z n t a d a na fiorma dz m a n u a Z z t z m por o b j z t Z v o a j u d a r o u * u ã r Z o da m z t o d o Z o g Z a na ZdzntZfiZca- ção da4 n z c z * * Z d a d z 4 de -t^ie-cnamenío a partir da4 >tn({oA.maçõe4 c o Z h Z d a 4 no4 fiormuZãrZo* .
E c omp o ò t o da4 ò z g u Z n t z 4 p a r t z 4:
a) V z t a Z h a m z n t o T z c n Z c o
E x p Z Z c a 04 ob j ztZvo* dz cada um d o4 fiórmuZã- rZoò, bzm como quz tZpo dz Znfiormação p o d z m
b) A p u A a ç ã ò dos D ados Wz s t a p a A t z z z x p l l c a d o c o m o s z t a b u l a m os d a d o s zm f o A m a dz t a b z l a s z l l s t a g z n s , z t a m - b z m c o m o s ã o c a l c u l a d a s as m z d l a s z as p z A c z n t a g z n s. c) Ex p o s i ç ã o dos Dados
C o m p õ z a p a A t z dz aptizs zntação dos dados.
d ) A n ã l l s z Q u a l i t a t i v a dos Dados A p A Z S z n t a , dz f o A m a z x p l l c a t l v a , q u z t i p o dz I n f o A m a ç ã o c a d a t a b z l a o u f o n m u l ã n l o f o n n z c z . z) D i a g n o s t i c o A q u i a p A z s z n t a m - s z os t i p o s d z c o m p o s i ç ã o d z t a b z l a s q u z d z v z m sz>i f z l t a s , b z m c o m o a c o m p a r a ç ã o znt/iz zlas p a A a ckzcan. a co z A z n c l a dos d a d o s . T a m b z m s u g Z A Z u m a f o A m a dz m o n t a g z m dos pA.ogn.amas dz t A z l n a m z n t o a s z A z m z x z c u t a - d o s. <{) An z x o s £ o m a t Z A l a l a u x l l l a n u s a d o na T a b u l a ç ã o dos D a d o s . g) R z l a t Õ A l o s P A o d u z l d o s D z s t a foAma, s z g u l n d o . o m a n u a l , o a n a l i s t a dz v z p A o d u z l A um A z l a t Ó A l o c o m as s z g u l n t z s ln - f o A m a ç õ z s a A z s p z l t o d a z m p A z s a :
- ó z u ó p r i n c i p a i s p r o b Z z m a ò ;
- Z Á t i Z o ò dz t4.dzfia.nq.0L m a i ò u & a d o & p z Z o ò zxz- c u t i v o ò ; - m z t o d o ò z m p r z g a d o ò p a r a a m o t i v a ç ã o doò f u n c i o n a r i o ò ; - i i t u a ç ã o d a c o m u n i c a ç ã o ; - pfioczA-òo de t o m a d a de d z c i ò ã o ; - forma de d e t e r m i n a ç ã o do6 o b j z t i v o ò ; - m z t o d o * de c o n t r o Z z ; - f o r m a de r z Z a c i o n a m z n t o i n t z r p z & ò o a Z ; - pzficzpçõzò doò z x z c u t i v o ò a r z ò p z i t o de ò u o a f u n ç õ z ò ; - p o Z Z t i c a A e norma-i da o r g a n i z a ç ã o ; - condiçõz-6 z c o n t z ú d o ò do t r a b a Z h o ; z - quzm d z v z ò z r t r z i n a d o z zm quz d z v z ò z r t r z i n a d o . 2 . 5.4. R z A u Z t a d o ò da A p Z i c a ç ã o A a n ã Z i ò z r z p o r t a - A z a duaò a p Z i c a ç õ z & do i n ò t r u m z n t o , rzaZizada-ò zm duaò z m p r z ò a ò c a t a r i n z n ò z ó , a q u i d z n o m i n a d a ò A p Z i c a ç ã o I e A p Z i c a ç ã o 2 . A P L J C A Ç Á O 1 a) A Emprz-&a A p r i m z i r a a p Z i c a ç ã o foi r z a Z i z a d a zm u m a zm- p r z & a do ò z t o r m z t a Z - m z c â n i c o com apro ximada- m z n t e 1.750 func i o n ã r i o i . A z ò t r u t u r a da zm- p r z ò a z s u b d i v i d i d a zm 5 nZvziò h i z r ã r q u i c o 6: dirztoria, gzrzntzi, dz d i v i & ã o , chzfzs dz dz- p a r t a m z n t o , chzfzò dz 6 z ção z c o Z a b o r a d o r z ò .
b ) Os In f o r m a n t e s '
Esta. a p l i c a ç ã o c o m p r e e n d e u dois g r upos de i n f ormantes, cada um com do zz p a r t i c i p a n t e s . 0 p r i m e i r o foi c o m p o s t o , zm s u a maio r i a , dz che fes dz d e p a r t a m e n t o . Os z l z m z n t o s d e s t e grupo quz não são chefes dz d e p a r t a m e n t o p a r t i c i p a r a m do p r o c e s s o zm s u b s t i t u i ç ã o a chefes dz d e p a r t a m e n t o a u s e n t e s ou r e s p o n d e n d o pelo car go p r o v i s o r i a m e n t e ,
0 s z g u n d o g rupo foi c o m p o s t o , zm S u a q u a s e to_ t a l i d a d e , p o r g e r e n t e s de divisão. As exce- ções t i v e r a m as mesmas causas do g r u p o a n t e rior.
c )' D e s c r i ç ã o da A p l i c a ç ã o
0 p r i m e i r o grupo a panticípati do p r o c e s s o foi o de chefes de d e p a r t a m e n t o e, a p r o x i m a d a m e n t e 2 m eses apos, o m e smo p r o c e s s o foi d e s e n
volvido com os g e r e n t e s dz divisão.
As duas a p l i c a ç õ e s o c o r r z r a m dzntro do c e ntro de treinamento, da empresa. Os i n f o r m a n t e s fo_ r a m a f a s t a d o s de suas funções r e g u l a r e s p o r 14 horas, s e ndo S horas no p r i m e i r o dia z 6 no szgu n d o .
A a p l i c a ç ã o do i n s t r u m z n t o nas duas o c a s i õ z s foi c o n d u z i d a pzlo G e r e n t e de Relaç õ e s i n d u s t r i a i s da empresa.
d) T a b u l a ç ã o dos Vados e V i a g n õ s t i c o
F o ram n e c e s s á r i a s SO horas de t r a b a l h o ..para a t a b u l a ç ã o e d i a g n o s t i c o . Estas a t i v i d a d z s
fo-r a m de.*envolvida* pelo Ge.sie.nte. de. Relaçõe.* In d u * t r i a i * e. pelo Che.fe do Ve.pa.ritame.nto de. Ta.d
n a m & n t o .
e) R e * u I t a d o * A l c a n ç a d o *
0 r z * u l t a d o d e * t a a p l i c a ç ã o e.*tá c o n * u b * t a n - ciado num r e l a t ó r i o c o m p o * t o de trê* parte.*: - A t a b u l a ç ã o do* dado*, o n d e *ão a p r e * e n t a -
do* 24 t a b & l a * e. 2 g r á f i c o * r e f e r e n t e * ao* dado* t a b u l ã v e i * o r i u n d o * do* f o r m u l á r i o *. - A l i * t a g e m de d e p o i m e n t o * , c o m p r e e n d e n d o t a
do* o* d e p o i m e n t o * o b t i d o * .
- A a n ã l i * e do* dado*, * u b d i v i d i d a e m * e i * par te.*:
. Ob*e.rvaçõ e.* i n i c i a i * : refe.re-*e a a b r a n g ê n c i a do t r a b a l h o r e a l i z a d o e a* r e * t r i çõc* do m é t o d o ;
. Vi*ão do p o t e n c i a l da* chzfia* •' apre*e.nta um quadro r e * u m o do p o t e n c i a l do* che.fe* e.m t e r m o * de r e l a ç ã o idade./tempo na e.mpre *a, e x p e r i ê n c i a ante r i o r , e * c o l a r i d a d e e
e x e r d c i o do cargo;
. Á n á l i * e i n d i v i d u a l da* t a b e l a *: a q u i *ão anali*'ada*, uma a uma, t o d a * a* t a b e l a * a p r e * e n t a d a * na p a r t e ”t a b u l a ç ã o do* d a do*";
. C o n c l u * ã o : a p r e * e n t a ç ã o de c o n c l u * õ e * , a n Z v e l geral, do* c onhecimento* da* che.fia*, * e u c o m p o r t a m e n t o f u n c i o n a l e q u a l i f i c a
ção do* r e c u r * o * humano*, t a m b é m a n Z v e l de. chefia;
. I n d i c a ç õ e * p a r a t r e i n a m e n t o : *ão a p r e * e n - tada* 14 p r o p o * t a * de t r e i n a m e n t o ,
algu-n a m e algu-n t o , mas a t r a v é s de ações a d m i algu-n i s t r a tivas, estes p r o b l e m a s são l i s t a d o s .
D i f i c u l d a d e s E n c o n t r a d a s Estas foram as d i f i c u l d a d e s a p r e s e n t a d a s p e los a p l i c a d o r e s da m e t o d o l o g i a : N a a p l i c a ç ã o : --- D i f i c u l d a d e s em m a n t e r o g r u p o m o t i v a d o d u r a n t e as 14 horas (o p r o c e s s o é- c a n s a t i v o ); - Os i n f o r m a n t e s t e m m u i t a d i f i c u l d a d e em di v i d i r os p r o b l e m a s em p r o b l e m a s de chefia, p r o b l e m a s a d m i n i s t r a t i v o s e p r o b l e m a s o p e r a cionais, c o n f o r m e ê s o l i c i t a d o nos f o r m u l a rios de p e s q u i s a de p r o b l e m a s . No d i a g n o s t i c o :
- A m e t o d o l o g i a não a p r e s e n t a , passo a passo, - de m a n e i r a est r u t u r a d a , o caminho a s e r s e
guido do l e v a n t a m e n t o de dados ãs n e c e s s i d a des de t r e i n a m e n t o ;
- A f o rma de a p r e s e n t a ç ã o dos p r o b l e m a s no f o r m u l á r i o de p e s q u i s a de p r o b l e m a s em g e ral é m u i t o s u s c i n t a e pouco clara, o .que d i f i c u l t a o d i a g n o s t i c o e a p r o p o s i ç ã o de c o r reções;
- 0 fato do p r o c e s s o s e r a n ó n i m o d i f i c u l t a a i d e n t i f i c a ç ã o e x a t a da á r e a de o c o r r ê n c i a dos p r o b l e m a s ;
- As p r o p o s i ç õ e s d e t r e i n a m e n t o dos i n f o r m a n - t e i p o u c o a j u d a m p a r a i d e n t i f i c a r o u p r o p o r s o l u ç õ e s aos pn.oble.maA} e. - 0 c l i m a . d e a b e r t u r a c r i a d o e. m u i t o p e q u e n o p a r a q u e s e p o s s a t e r c o n f i a n ç a de q u e o l e v a n t a m e n t o s e r v e p a r a a t i n g i r p r i n c i p a l m e n t e o b j e t i v o s d a e m p r e A a e não o b j e t i v o s pes_ s o a i s . A P L I C A Ç Ã O 1 a) A E m p r e A a .. — A s e g u n d a a p l i c a ç ã o f o i r e a l i z a d a n u m a e m p r e A a t ê x t i l c o m a p r o x i m a d a m e n t e 850 f u n c i o n ã r i o A e s t r u t u r a d o s em A e i A n Z v e i s h i e r á r q u i c o a , a A a b e n d i r e t o r i a , g e r ê n c i a s de d e p a r t a m e n t o , c h e f i a A d e d i v i s ã o , e n c a r r e g a d o a de A e t o r , en c a r r e g a d o s de s e ç ã o e o p e r á r i o s . b ) . Os I n f o r m a n t e s P a r t i c i p a r a m c o m o i n f o r m a n t e A n e A t a a p l i c a ç ã o .•7 5 p e A A o a A , do n Z v e l de g e r e n t e s de d e p a r t a m e n t o , c h & f e A de d i v i A ã o e e n c a r r e g a d o s d e A e t or. c) V e A c r i ç ã o d a A p l i c a ç ã o 0 l o c a l de a p l i c a ç ã o do i n A t r u m e n t o fo i a s a l a de t r e i n a m e n t o d a e m p r e s a . 0 p r o c e s s o A e d e s e n v o l v e u em d o i s d i a s s e g u i d o s c o m a p r o x i m a d a m e n t e q u a t o r z e h o r a s d e d u r a ç ã o ,s e n d o c o n d u z i d o p e l o G e r e n t e de R e l a ç õ e s I n d u s t r i a i s .
d) T a b u l a ç ã o dos D a d o s e D i a g n o s t i c o
A t a b u l a ç ã o dos dados e o d i a g n ó s t i c o s o m a r a m v i n t e e quatro horas de t r a b a l h o , s e n d o d e s e n volvidos pelo e n c a r r e g a d o de t r e i n a m e n t o , com a a s s e s s o r i a do G e r e n t e de R e l a ç õ e s i n d u s triares • e) R e s u l t a d o da A p l i c a ç ã o 0 r e s u l t a d o d e s t a a p l i c a ç ã o é c o m p o s t o de dois r e l a t ó r i o s . 0 p r i m e i r o e u m a t r a n s c r i ç ã o fiel dos f o r m u l á r i o s de s u g e s t õ e s de t r e i n a m e n t o , i n d i v i d u a i s e g r u p a i s . 0 s e g u n d o ê d i v i d i d o em três part e s : - P r o b l e m a s r e f e r e n t e s a c a d a s e t o r da e m p r e sa: a p r e s e n t a o c o n j u n t o de p r o b l e m a s l e v a n t a dos nos f o r m u l á r i o s de p e s q u i s a de p r o b l e mas i n d i v i d u a i s e g r u p a i s d i v i d i d o s p o r s e t o r da empresa; - P r o b l e m a s gerais da empr e s a : ê u m a l i s t a g e m dos p r o b l e m a s r e f e r e n t e s a e m p r e s a em geral; - P r i o r i t a ç ã o de p r o b l e m a s da empresa: e u m a l i s t a g e m dos p r o b l e m a s a p r e s e n t a d o s nas f o lhas de p r i o r i t a ç ã o i n d i v i d u a i s e g r u p a i s . Os demais dados l e v a n t a d o s não foram t a b u l a dos .
<{) D i f i c u l d a d e s E n c o n t r a d a s
Quanto ã a p l i c a ç ã o não foram e n c o n t r a d a s d i f i c u l d a d e s . E n t r etanto, foi r e s s a l t a d o pelo G e r e n t e de R e l a ç õ e s I n d u s t r i a i s que o i n s t r u m e n to não a p o n t a um cami n h o l ó g i c o p a r a a a n á l i s e e o d i a g n o s t i c o .
2.5.5. C o n s i d e r a ç õ e s Finais s o b r e as A p l i c a ç õ e s
As duas a p l l c a ç õ e s d e s t e I n s t r u m e n t o s e g u i r a m os m e s m o s passos no l e v a n t a m e n t o de I n f o r m a ç õ e s . ls_ to ê expl-icãvel pelo fato de o l e v a n t a m e n t o de dados c o n f l g u r a r - s e , n e s t a m e t o d o l o gla, r i g i d a m e n t e e s t r u t u r a d o n u m a s e q ü ê n c i a de f o r m u l á r i o s . J á no caso do d i a g n ó s t i c o , s o m e n t e a e m p r e s a o b jeto da A p l i c a ç ã o 1 c o n c l u i u o t r a b a l h o . A o r g a n iza ç ã o t ê x t i l (A p l i c a ç ã o 2), j u s t i f i c a n d o que o I n s t r u m e n t o não a p o n t a um c a m i n h o l ó g i c o p a r a a a n á l i s e é o d i a g n o s t i c o das n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o [letra £: V l f l c u l d a d e s E n c o n t r a d a s } l l m l t o u - s e a t a b u l a r os dados s e m c o n c l u i r o dla£_ nõ s t l c o . Na A p l i c a ç ã o 1, e m b o r a s e c o n c l u í s s e o d i a g n o s t i co, as d i f i c u l d a d e s e n c o n t r a d a s pelos a n a l i s t a s p a r a tanto, p õ e m em d u v i d a a f l d e d l g n l d a d e dos d a d o s . Vale r e s s a l t a r a q u i que a f u n d a ç ã o C a t a r i n e n s e do T r a b a l h o r e p a s s o u , a t r a v é s de t r e i n a m e n t o s r e a l i z a d o s em 1 976, este I n s t r u m e n t o p a r a analls_ tas de 27 empr e s a s c a t a r i n e n s e s e, até esta data, s o m e n t e três empre s a s o apli c a r a m . E m b o r a t odas
estas 24 empr e s a s que não a p l i c a r a m o I n s t r u m e n to r e c o n h e ç a m a n e c e s s i d a d e de r e a l i z a r l e v a n t a m e n t o s das n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o , já d e c i diram, a prlorl, não u s a r este I n s t r u m e n t o , mes_ mo não d i s p o n d o de o utro mais eficaz.
2 . 6 „ LtvcLnta.me.nto de N e c e s s i d a d e s de T r e i n a m e n t o A t r a v é s da A u t o - A v a l i a ç ã o G l o b a l Este i n s t r u m e n t o ê a p r e s e n t a d o d e s t a c a n d o - s e seus o b j e tivos, m e t o d o l o g i a e r e s u l t a d o s da a p l i c a ç ã o . 2.6.1. O b j e t i v o s I d e n t i f i c a r n e c e s s i d a d e s de t r e i n a m e n t o de e x e c u t i v o s a t r avés da a u t o - a v a l i a ç ã o . \ 2.6.2. M e t o d o l o g i a de C o l e t a de I n f o r m a ç õ e s C o n s i s t e em d e i x a r ao e x e c u t i v o t o d a a l i b e r d a d e de e s c o l h a no que s e r e f e r e ao s e u a p e r f e i ç o a m e n to e a s u a e s p e c i a l i z a ç ã o . 0 ex.ecutivo i n f o r m a - s e , p o r s u a p r ó p r i a i n i c i a t i va, s o b r e os cursos e s e m i n á r i o s o r g a n i z a d o s p e las d i f e r e n t e s A g ê n c i a s de T r e i n a m e n t o . Pode, i g u a l m e n t e , r e c e b e r r e g u l a r m e n t e do s e t o r de t r e i n a m e n t o de s u a e m p r e s a u m a l i s t a de c u r s o s e s e m i n á r i o s s u s c e t Z v e i s dz i n t z r e s s ã - l o . 0 e x e c u t i v o , a v a l i a n d o p o r s i m esmo e de u m a m a n eira g l o b a l suas n e c e s s i d a d e s , i n d i c a ao s e t o r de t r e i n a m e n t o quais os cursos e s e m i n á r i o s em que d e s e j a s e r i n s c r i t o .
Cabe a este s e t o r então e s t a b e l e c e r prioridades, a fim de s atis f azer o m a i o r numero p o s s í v e l de executivos, em função do o r ç a m e n t o d i s p o n Z v e l .
2.6.3. R e s u l t a d o s da A p l i c a ç ã o
Este i n s t r u m e n t o ê bem mais s i m p l e s do que o a n t e r i o r m e n t e a n a l i s a d o . Exige m e n o r c a p a c i t a ç ã o
t z c n Z c a p a r a a execução, e ê s u s c e p t í v e l de s e r mais r a p i d a m e n t e a p l i c a d o . th f e l i z m e n t e , a falta de e s t r u t u r a do i n s t r u m e n t o p r o p o r c i o n a a p e n a s r e s u l t a d o s a p r o x i m a d o s na m e l h o r das h i p ó t e s e s e m u i t o d i s t o r c i d o s na p i o r das h i p ó t e s e s .
E n t r e t a n t o e o i n s t r u m e n t o mais u sado petas e m p r esas c a t a r i n e n s e s e e n c o n t r a - s e r d z õ e s paratan to. P o d e - s e d e s t a c a r e n t r e outras:
- a s i m p l i c i d a d e já a n o t a d a ;
- o fato de o p r ó p r i o e x e c u t i v o s e aval i a r , e v i t a n d o uma a v a l i a ç ã o externa- que p o d e r i a f a z e r aparecerem muito c l a r a m e n t e a l g u m a s d e f i c i ê n c i a s p a r a o c a r g o , fato que o c o l o c a r i a em p o s i ç ã o d e l i c a d a p e r a n t e a empresa; ' ~ .. - m u i t o s e x e c u t i v o s c o n s i d e r a m u m a f r a q u e z a d i
zer que n e c e s s i t a m t r e i n a m e n t o e este m é t o d o p e r m i t e que ele d i g a que não n e c e s s i t a t r e i n a mento; e
- g e r a l m e n t e o r e s p o n s á v e l p o r l e v a n t a m e n t o s e x t e r n o s de N e c e s s i d a d e de T r e i n a m e n t o (aqueles que não são e x e c u t a d o s pelo p r ó p r i o e x e c u t i v o , como esta a u t o - a v a l i a ç ã o ) ê o G e r e n t e de R e l a ções 1 n d u s t r i a i s ou a l g u m A s s e s s o r p a r a R e c u r sos Humanos, p e s s o a na q u a l os d i r e t o r e s e de mais g e r e n t e s não r e c o n h e c e m c o m p e t ê n c i a e au t o r i d a d e p a r a c o o r d e n a r um proce s s o de a v a l i a ção (L N T 1 de seus d e s e m p e n h o s .
0 que se nota, toda v i a , e que c o n f o r m e as o r g a n i zações vão c r e s c e n d o , m o n t a n d o e s t r u t u r a s mais so f i s t i c a d a s de d e s e n v o l v i m e n t o de r e c u r s o s huma nos, t e n d e m a i r g r a d a t i v a m e n t e a b a n d o n a n d o o uso d e s t e i n s t r u m e n t o em d e t r i m e n t o de outros com me l h o r s u p o r t e t e ó r i c o . C o n c l u i n d o , e m b o r a s e j a o de uso mais d i f u n d i d o , t
não ò e c o n h e c e n e n h u m a o r g a n i z a ç ã o que d e c l a r e e & t a r & a t l ò f e i t a com o ò r e ò u l t a d o ò obtldoò.
C A P Í T U L O III
3. E X P E C T A T I V A S VA C O M U N I V A V E G E R E N C I A L
C o n s i d e r a n d o que toda. a experiência, e c o n h e c i m e n t o d i s p o n Z - veZ a r e s p e i t o do p r o b Z e m a t -n.eZeva.nte, r e a Z i z o u - s e p e s q u i s a junto a c o m u n i d a d e g e r e n c i a Z c a t a r i n e n s e que a t u a na á r e a de r e c u r s o s humanos. \ 3.1. O b j e t i v o s da P e s q u i s a E s t a p e s q u i s a de campo t e v e p o r o b j e t i v o s : a) C o Z h e r s u b s Z d i o s p a r a a a n ã Z i s e dos i n s t r u m e n t o s de LNT a p Z i c a d o s p eZas e m p r e s a s ; b) L e v a n t a r as e x p e c t a t i v a s da c o m u n i d a d e g e r e n c i a Z c a t a r i n e n s e s o b r e c a r a c t e r Z s t i c a s de um i n s t r u m e n t o i d e a Z , ' 3.2. M é t o d o de C o Z e t a de V ados
A c o Z e t a dt dados foi e x e c u t a d a a t r avés de 2 q u e s t i o n á rios enviados peZo c o r r e i o .
No q u e s t i o n á r i o nÇ 1 as p e r g u n t a s r e f e r e n t e s ao o b j e t i vo (b_) não foram e n t e n d i d a s com c Z a r e z a peZos i n f o r m a n tes , o que t o r n o u n e c e s s á r i o a e l a b o r a ç ã o do q u e s t i o n á rio nÇ 2, c Z a r i f i c a n d o as q uestões. Estes q u e s t i o n á r i o s são a p r e s e n t a d o s no anexo 1.
