• Nenhum resultado encontrado

2019-25-RESUMO-ALGLIN

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "2019-25-RESUMO-ALGLIN"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Autovalores e Autovetores

´ Algebra Linear MCTB001-17 UFABC Novembro, 2019 ´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 1 / 21

Primeira Aula

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 2 / 21

Autovalores e Autovetores

Pergunta

Seja T : V → V um operador linear

Quais vetores v ∈ V s˜ao levados por T num m´ultiplo escalar de v ? Ou seja, quais vetores v s˜ao tais que

T (v ) = λv para λ um escalar ?

Observa¸c˜

ao

1 Como T (0V) = 0V, ent˜ao T (0V) = λ · 0V, onde λ ´e um escalar.

2 Estamos interessados em determinar vetores v n˜ao-nulos tais que

(2)

Autovalores e Autovetores

Defini¸c˜ao

T : V → V operador linear

Dizemos que o escalar λ ´e umautovalor de T se existe um vetor v ∈ V n˜ao-nulo tal que

T (v ) = λv

O vetor n˜ao-nulo v ´e chamadoautovetorde T associado a λ.

O conjunto dos autovetores de T associados a λ, acrescidos do vetor nulo, ou seja

Eλ= { v ∈ V : T (v ) = λv }

´

e chamado autoespa¸co de λ.

Observa¸c˜ao: Eλ ´e um subespa¸co vetorial de V .

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 5 / 21

Exemplo

Seja T : R2 → R2 um operador linear definido por T (x , y ) = (x + 2y , 4x + 3y ) e seja o vetor v = (1, 2). Como T (v ) = T (1, 2) = (5, 10) = 5(1, 2) = 5v , ou seja, T (v ) = 5v

ent˜ao v = (1, 2) ´e um autovetor de T associado ao autovalor λ = 5.

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 6 / 21

Observa¸c˜

oes

1 O autovetor v associado ao autovalor λ n˜ao ´e ´unico

2 Qualquer m´ultiplo escalar de um autovetor, tamb´em ´e um autovetor. 3 Os autovalores e autovetores nos d˜ao informa¸c˜oes importantes sobre a

natureza do operador T .

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 7 / 21

Autovalores e Autovetores de uma Matriz

Seja A ∈ Mn(R). Sabemos que a aplica¸c˜ao matricial TA: Rn → Rn

definida por

TA(v ) = A · v ´

e uma transforma¸c˜ao linear.

Se λ ´e um autovalor de TA, ent˜ao existe um vetor v ∈ Rn n˜ao-nulo tal que

TA(v ) = λ v ,

ou seja,

A · v = λ · v

Dizemos ent˜ao, que λ ´e um autovalor da matriz A, e que o vetor coluna n˜ao-nulo v ´e o autovetor de A associado a λ.

Assim, encontrando os autovalores e os autovetores da matriz A, encontramos os autovalores e os autovetores da transforma¸c˜ao TA. ´

(3)

Encontrando autovalores e autovetores da matriz A

De

A · v = λ · v temos que

(A − λ I ) · v = 0, (1)

onde I ´e a matriz identidade e 0 ´e o vetor coluna nulo. I Se det (A − λ I ) 6= 0, o sistema (1) s´o tem a solu¸c˜ao trivial.

I Se det (A − λ I ) = 0, o sistema (1) tem infinitas solu¸c˜oes.

Observemos que quando desenvolvemos det(A − λI ) obtemos um polinˆomio na vari´avel λ, ou seja,

p(λ) = det(A − λ I )

Este polinˆomio ´e chamadopolinˆomio caracter´ıstico da matriz A.

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 9 / 21

Encontrando as ra´ızes de p(λ)encontramos os autovalores de A.

Resolvendo (1) para cada λ encontrado, determinamos o autoespa¸co

Eλ, formado pelos vetores n˜ao-nulos que s˜ao autovetores de A associados a λ.

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 10 / 21

Usando o wolframalpha

1

Podemos usar o wolframalpha para encontrar autovalores e autovetores de uma matriz A.

Use o comando eigenvaluese descreva a matriz por linhas separando

cada entrada da linha da matriz por v´ırgula, como nos seguintes exemplos: A =  −3 4 −1 2  eigenvalues {{−3, 4}, {−1, 2}} A =   4 0 1 2 3 2 1 0 4   eigenvalues {{4, 0, 1}, {2, 3, 2}, {1, 0, 4}} 1 www.wolframalpha.com

Exemplos

Encontre os autovalores e autovetores associadas das seguintes matrizes: (1) A =  −3 4 −1 2  Autovalores: A − λ I =  −3 4 −1 2  − λ  1 0 0 1  =  −3 − λ 4 −1 2 − λ 

polinˆomio caracter´ıstico:

p(λ) = det(A − λI ) = λ2+ λ − 2

ra´ızes de p(λ):

(4)

Autovetores: Resolvemos o sistema  −3 − λ 4 −1 2 − λ   x y  =  0 0  (2) com λ = 1 e λ = −2 Caso λ = 1. E1 =  x y   −4 4 −1 1   x y  =  0 0   =  x y  x − y = 0  =  α  1 1   Ent˜ao E1 = ger  1 1 

Observa¸c˜ao: Um autovetor correspondente `a λ = 1 ´e v = (1, 1)

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 13 / 21

Caso λ = −2 E−2 =  x y   −1 4 −1 4   x y  =  0 0   =  x y  x − 4y = 0  =  α  4 1   Ent˜ao E−2= ger  4 1 

Observa¸c˜ao: Um autovetor correspondente `a λ = −2 ´e v = (4, 1)

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 14 / 21

(2) A =   4 0 1 2 3 2 1 0 4   Autovalores: A − λ I =   4 0 1 2 3 2 1 0 4  − λ   1 0 0 0 1 0 0 0 1  =   4 − λ 0 1 2 3 − λ 2 1 0 4 − λ  

polinˆomio caracter´ıstico:

det(A − λI ) = −(λ − 3)2(λ − 5) ra´ızes de p(λ) :

λ = 3 e λ = 5

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 15 / 21

Autovetores: Resolvemos o sistema   4 − λ 0 1 2 3 − λ 2 1 0 4 − λ     x y z  =   0 0 0   (3) com λ = 3 e λ = 5 Caso λ = 3 E3 =      x y z     1 0 1 2 0 2 1 0 1     x y z  =   0 0 0      =      x y z   x + z = 0    =      −β α β      =    α   0 1 0  + β   −1 0 1      ´

(5)

Ent˜ao E3 = ger     0 1 0  ,   −1 0 1    

Observa¸c˜ao: Os autovetores correspondentes `a λ = 3 s˜ao v1 = (0, 1, 0) e v2 = (−1, 0, 1)

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 17 / 21

Caso λ = 5 E5 =      x y z     −1 0 1 2 −2 2 1 0 −1     x y z  =   0 0 0      =      x y z   x − z = 0 y − 2z = 0    =      α 2α α      =    α   1 2 1      ´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 18 / 21

Ent˜ao E5 = ger   1 2 1  

Observa¸c˜ao 1: Um autovetor correspondente `a λ = 5 ´e v3 = (1, 2, 1)

Observa¸c˜

oes ao Exemplo 2

1 Como p(λ) = −(λ − 3)2(λ − 5) dizemos que

I λ = 3 tem multiplicidade alg´ebrica 2.

I λ = 5 tem multiplicidade alg´ebrica 1.

2 Como dim E3= 2 e dim E5 = 1, dizemos que

I λ = 3 tem multiplicidade geom´etrica 2

(6)

Observa¸c˜

oes

A = (aij) ∈ Mn(R).

1 Se A ´e uma matriz triangular (inferior, superior ou diagonal), ent˜ao os autovalores de A s˜ao as entradas da sua diagonal principal.

De fato, como det(A − λ I ) = (a11− λ) · · · (ann− λ) ent˜ao os

autovalores s˜ao

λ1= a11, λ2= a22, · · · , λn= ann.

2 Se λ ´e um autovalor de A com autovetor associado v , ent˜ao λk ´e um autovalor de Ak (k inteiro > 0) com autovetor associado v

De fato, como Av = λ v , multiplicando por A temos que A2(v ) = A(Av ) = A(λ v ) = λ Av = λ(λ v ) = λ2v .

Assim, usando indu¸c˜ao conclu´ımos a afirma¸c˜ao.

3 Sejam λ1, λ2, · · · , λn os autovalores de A (alguns possivelmente repetidos). Ent˜ao

(i) det(A) = λ1λ2· · · λn (ii) tr (A) = λ1+ λ2+ · · · + λn

´

Algebra Linear MCTB001-17 (UFABC) Autovalores e Autovetores Novembro, 2019 21 / 21

Exerc´ıcios

1 Seja T : R2 → R2 definida por T (x , y ) = (2x + 2y , x + 3y )

(i) Encontre a matriz canˆonica de T , ou seja, [T ].

(ii) Econtre os autovalores e os autoespa¸cos correspondentes de [T ].

2 Para o Exemplo 1, encontre os autovalores de A2. Quais os autovalores de A10 ?

3 Seja T : R3 → R3 definida por T (x , y , z) = (x + z, y + z, x + y )

(i) Encontre a matriz canˆonica de T , ou seja, [T ].

(ii) Econtre os autovalores e os autoespa¸cos correspondentes de [T ].

4 Sem fazer contas, encontre os autovalores da matriz

A =     2 0 0 0 −1 −1 0 0 3 0 3 0 5 7 5 −2     ´

Referências

Documentos relacionados

11 — Corno um exercício de caráter prático., a leitura de cima para baixo, desenvolve o hábito de mover os olhos e dar- lhes fixação central. Segure o livro de

O seguro é válido desde que aceito pela seguradora pelo período contratado, a partir das 24 horas da data indicada na Apólice/Demonstrativo de Coberturas como início de

difficile-associated diarrhea (CDAD), including cell culture assay to detect the pres- ence of cytotoxin, anaerobic culture of stool specimens for the organism followed by tests of

do Estado de São Paulo; Monoespecíficos: número de gêneros que apresentam apenas uma espécie de hábito trepador que ocorrem no cerrado l.s. do Estado de

# POSIÇÃO PROGRAMA/PROJETO COORDENADOR(A) PONTUAÇÃO BOLSA 51 7 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM PRIMEIROS SOCORROS COM ALUNOS DA REDE.. PÚBLICA DE ENSINO DE

os céticos, por fim, são aqueles que, acos- tumados com o centralismo no campo educa- cional e administrativo, ao invés de tomar a autonomia como a capacidade de se autodirigir, e

Após a divulgação dos resultados da Prova de Defesa de Projeto em mural do Departamento ou do Instituto ou da Unidade de Ensino que esteja realizando o

Frente às teorias narrativistas que aproximaram o historiador do lite- rato, Martins (2010, p. 10) demarca sua posição ao sentenciar que crônicas, fábulas, contos, tradições